Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
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Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caros Confrades
Nas minhas inocentes “genealogias de salão” topei com um personagem bracarense cuja biografia tem o maior interesse. Foi realmente um homem notável ao longo dos seus cerca de setenta anos de vida.
Deixou larga descendência (embora não saiba de quem) até aos nossos dias. Mas não são esses q. vem agora ao caso. Tomando minhas as sábias palavras de um Mestre nestas lides (não profissional …) – “quase se perde o gosto de investigar antepassados quando se conhece a ruindade dos descendentes…”
Por acaso neste, não será o assim, tanto quanto sei deixou “óptima rapaziada”, mas deixemos isso.
Sabendo o ano do nascimento, não sei o do baptizado, que seguramente foi, pois na época ainda não havia “aspirantes a kamaradas comunistas e socialistas” a beberricar Whisky velho… mas deixemos isso.
Pois efectivamente não encontro os pais deste meu herói (q. não da Campanhas de África…) em parte alguma. Corri já a vasta bibliografia citado por Lita Scarlatti, senão toda, uma grande parte, na inglória procura da paternidade do Dr. Fernando Affonso. Um tanto na diagonal, confesso… já não tenho pachorra para ratito devorador de doc.s a “cento e duzentos há hora”! Mas deixemos isso.
Pois teria o maior gosto em conhecer e apresentar nos meus vetustos salões (AB, VB, NB e outros, sff cascalhem com modos! Não é precisa tanta da sonoridade q. já oiço aqui!) os pais do Dr. Fernando Affonso, aquele que seguramente também pagaram chorudas mesadas para q. este se formasse em Coimbra, o melhor investimento para os seus muitos e bem sucedidos anos, em todos os campos.
Atingiria (suprema vitória) o ordenador 7328 na árvore de costados q. me propus a coligir, de "borla" claro!
Por lapso ordenei mal estas minhas linhas, e lá terei de identificar a personalidade no fim quando deveria ter sido por riba. Afinal não foi um ganapo qualquer, eterno mancebo (outra vez, NB!!!) a cheirar a cueiros!
Bolas! Deixemos isso também.
Fernando Affonso de Bouro, n. 1405, Escudeiro do Regente Dom Pedro. Juiz do Cível de Braga (23.2.1445). Coudel de Tibães e Vimieiro (19.3.1445). Escrivão dos Feitos das Sisas (5.5.1445). Promotor de Justiça de Lisboa e seu termo (11.6.1446). Escrivão das Sisas e das Obras Reais em Braga (Março 1453). «home de alfarroveira dos fazedores da conchordia e dos q. foi perdouado»
Muitos cumprimento,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caro Manel.
É teu Ancestral? Onde está tumulado? Em Tibães? Então vou lá espreitar porque é perto da minha casa. Gostaria de saber mais pormenores
Um abraço
Vasco de Gondizalves
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RE: Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caro Vasco de Gondizalves
Pois é... gente tua da «Braccara Augusta» com Primazia nas Hespanhas!
Esta interessante ancestralidade será hoje representada pelos meus queridos primos Sousa Pinto, ou mais ainda, pelos Cunha Lima.
A mim caem-me uns pinguitos deste sangue, por várias vias femininas.
A data q. puz em cima e erradamente pressupõe a morte, é um lapso. Na verdade não sei quando tal aconteceu e onde está sepultado.
Em 1463 firma um rol de sisas em Braga, juntamente com o Vicairo Geral e Arcipreste da Arquidiocese.
O ano do nascimento creio ter sido extraído dum assento de baptismo do neto, Luís de Bouro, de Vila Real, onde foi Ouvidor do Marquez, filho de Álvaro de Bouro, 1435/1501, nat. de Braga, Procurador do Número da Correição, no Entre Douro e Minho, no qual assento é referida a idade do Dr. Fernando Affonso, 69 anos; já viúvo, mas não dizendo de quem.
Tibães é uma óptima hipótese! Serás capaz de fazer uma busca por mim?
Outro abraço
Manel
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RE: Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caroa Manel.
Ah! Tibães da minha infância onde corri pelos corredores da velha residencia beneditina , mas naquela época propriedade da D. Amália Marques, amiga da minha Avó, que por sinal tinha em frente uma outra amiga, D. Cândida Vieira de Melo, dona dos latifúndios beneditinos, que lhe advinham por herança do Dr. António Vieira Araújo,que entrou na posse deles após a praça de 1841. Coisa muito complicada com diz A. Ferreira Santos no seu estudo " Mosteiro de Tibães (1834-1864)- Trinta anos para perder o rasto a uma memória de séculos ", Braga 1987.
Lá já não há documentação para ver , só por consulta no ADB do que restou do incêndio do edificio do Govrerno Civil de Braga em 1866, ou na BPM do Porto uns livrecos que um Senhor A. Herculano decidiu ali decidiu depositar.
Curiosamente o Autor que citei diz neste estudo que os Liv+Docs no Porto estão referenciados como Fundos vindo de Tibães, mas em Braga não notas identificando como Fundos de Tibães.
Assim sendo talvez a consulta esteja mais perto de nós do que julgamos~.
A ver vamos
Renovado abraço
Vasco de Gondizalves
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RE: Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caro Manel
Acrescento que um destes Vieira Araujo foi casado em 1ºs núpcias com uma irmã da minha bisavó Laura, D. Emilia da Ascenção Pereira de Lima Briteiros ( 12.5.1836-28.2.1861), mas não tiveram geração.
De qq modo a senhora minha Tia deve ter levado dote que o viuvo não devolveu! E agora faz-me falta.
Rnovadíssimo abraço (onde já ouvi isto?)
Vasco de Gondizalves
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RE: Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caro Vasco Gonçalves, perdão, Gondizalves,
Esse tal A. Herculano era Araújo, não era? Creio que lhe ficámos a dever um bom trabalho no que respeita à reabilitação dos estudos genealógicos. Já a sua obra literária, se é quem eu penso, era espessa e difícil de digerir, mas enfim, não se pode ter tudo.
Abraço
Alexandre
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RE: Dr. Fernando Affonso de Bouro, 1405/1463
Caro Alexandre.
Realmente parece que foi esse, mas não posso passar certidão
Renovado abraço para não esquecer.
Vasco de Gondizalves
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