Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
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Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caros Confrades:
Relendo as reflexões do Prof. Luís de Mello Vaz de São Payo acerca da (muito platónica) representação genealógica dos diversos Reis de Portugal (§§ 574 a 576 do profundo e belo trabalho “Subsídios para uma biografia de Pedro Álvares Cabral”, Coimbra, 1971, separata da Revista da Universidade de Coimbra, Vol. XXIV) e confrontando com a BD do GP defrontei-me com algumas discrepâncias que gostaria de ver esclarecidas.
A questão prende-se com a representação por primogenitura legítima de D. Afonso Henriques; admitindo a legitimidade dos filhos de D. Inês de Castro a questão complica-se devido à atribulada vida amorosa e matrimonial da sua descendência masculina próxima, levantando problemas provavelmente insolúveis na actualidade. Se a representação passar pelos Eças, admitindo a legitimidade de D. Fernando de Eça, filho do Infante D. João, o problema deverá ficar em aberto pois não é provável que se consiga determinar com alguma segurança quais foram os seus filhos legítimos (de entre as dezenas oriundos de meia-dúzia de casamentos, alguns simultâneos, e de não se sabe quantas mais mulheres que se lhe atribuem) e quem representa alguns deles...; caso passe pela filha primogénita do referido Infante D. João (admitindo a bastardia de D. Fernando) caímos no espanhol 29º Duque de Nájera, com se pode seguir zigzagueando aqui no GP, que, neste ponto, está plenamente conforme com a supra-citada obra.
Mas as discrepâncias que referi têm antes que ver com as linhas alternativas que se devem considerar se se excluir a historicidade do casamento de Inês de Castro. Nesse caso deve recuar-se até à primogénita das Infantas de Portugal da 1ª dinastia que deixaram descendência legítima até aos nossos dias; mais uma vez somos confrontados com uma insegurança na legitimidade de uma filiação, nomeadamente da filha de Pedro I de Castela, filho da Infanta D. Maria (irmã do nosso D. Pedro I) por quem passaria a representação na ausência de descendência legítima do nosso D. Pedro. Ora é muito contestável que D. Pedro de Castela tenha de facto casado com Maria de Padilla, única mulher de quem teve descendência não extinta com alguma possibilidade de ser considerada legítima; a primogenitura dessa descendência acabou por se confundir, por casamento, com a da Casa Real de Castela, linha que também pode ser seguida aqui no GP e conduz, naturalmente, à Casa de Áustria e daí aos Bourbons, cuja primogenitura recaíu na descendência legítima de Carlos X de França, ainda existente e oficialmente representada pelo Duque de Parma, ainda que a essa teoria se possa contrapor o eventual 1º casamento do Duque de Berry, como já foi equacionado aqui noutro tópico.
Chegamos finalmente à linha que sobra se afastarmos a descendência de Pedro I de Castela (no caso de também não acreditarmos que tivesse casado com Maria de Padilla); teremos de recuar até à irmã do nosso D. Afonso IV, D. Constança, também casada com um Rei de Castela, Fernando IV, e é aí que encontro a divergência entre o GP e a obra acima referida; nesta, refere-se que, excluída a linha de Pedro I, recaímos na neta de D. Constança e Fernando IV que teria sido Rainha de Maiorca e dado origem por primogenitura legítima, sucessivamente, a uma Marquesa de Monferrato, a Duques de Mântua, Duques de Lorena e finalmente aos Imperadores da Áustria até Francisco José de onde se deve passar pela linha do seu primogénito Rodolfo que “desaguou” nos Príncipes de Windisch-Graetz onde por enquanto se situa. Ora, na BD do GP, dá-se a Rainha de Maiorca, Constança de Aragão, por filha do 1º casamento de seu Pai (Afonso IV de Aragão) com uma condessa de Urgel, e não do segundo, com a Infanta D. Leonor de Castela (filha de D. Constança de Portugal); de D. Leonor ter-se-ia extinguido a geração, o que nos obrigaria a procurar noutra linha a representação de D. Afonso Henriques (feitas as diversas hipóteses atrás consideradas).
No “ponto crítico” da divergência o Prof. Luís de São Payo cita como referência a “História Genealógica da Casa Real Portuguesa” e o GP cita “Heraldry of the Royal Families of Europe” e “Les Comtes Palatins de Bourgogne”; alguém saberá dirimir esta questão?
Curiosamente, note-se que, a ser correcta a versão do Genea, parece que a representação de D. Afonso Henriques (excluídas que sejam, por eventual ilegitimidade, as linhas dos filhos de D. Inês de Castro e dos filhos de D. Pedro I de Castela) recairia na descendência de uma das Infantas casadas com Reis da Dinamarca; segundo o Genea, na de D. Berengária (filha de D. Sancho I) casada com Valdemar II, mas há um casamento de D. Isabel (filha de D. Afonso II) com Valdemar III que aparece sem descendência na respectiva página mas “cs” na de D. Afonso II (talvez por gralha, já que aí se chama Valdemar II ao marido). Procurar a eventual representação daquela Infanta aqui no Genea torna-se difícil, dada a insegurança nas datas de nascimento das suas descendentes.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caros amigos da equipa do GP e restantes confrades:
Desculpem a insistência, mas alguém terá a História Genealógica da Casa Real Portuguesa e poderá verificar o que lá vem acerca da questão acima (descendência de D. Leonor de Castela, filha de D. Constança de Portugal e eventual divergência com a informação da BD do GP)?
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Meu caro Mestre Mathematyco-Genealogyco!
No Vol.I, Cap. II, pág. 175, mostrando uma belíssima lisonja, com as armas de Léon y Castilla, à sinistra e as armas de Portugal na dextra, encimadas pela antiga coroa real.
O nem sempre "distraído" Rvdº D. António Caetano de Sousa, citando a "Monarchia Lusitana" – Tomo 5, liv.17. cap.63, e tomo 6, liv. 18, cap. 47, e ainda Zurita, tomo a. liv. 7, cap.7fol. ga. vers., bem como Garibay tom 3. Liv.32, cap. 12. Abarca a. part. fol. 88.
Diz:
"A Infanta D. Constança, Rainha de Castela, mulher del'Rey D. Fernando IV.
Nasceu primogénita a Infanta D. Constança, a 3 de Janeiro do anno 1290, e sendo educada pela Rainha Santa Isabel sua mãy, foi destinada para o Throno de Castella. Casou no anno de 1302, com D. Fernando IV, Rey de Castella e Leão, que nascera a 6 de Dezembro de 1285, filho del’Rey D. Sancho IV, como fica escrito no Cap. III do Livro I, o qual morreo a 7 de Setembro de 1312, e a Rainha sua mulher no anno seguinte, a 18 de Novembro de 1313, venturosa por merecer as orações da Santa Rainha sua mãy, e os suffragios com que a livrou do Purgatório, para passar à immortalidde da gloria. Deste Real consorcio nasceraõ dous filhos.
• 8 ElRey D, Affonso XI, de Castella, adiante
• 8 A Infanta D. Leonor, que nasceo no anno 1307 e foy Rainha de Aragaõ, segunda mulher de D. Affonso IV, Rey de Aragaõ, a quem chamaraõ o Piedoso, com quem casou em Fevereiro de 1329, que morreu em Barcelona, a 24 de Janeiro do anno 1336, e deste matrimónio tiveraõ.
• 9 O Infante D. Fernando, Marquez de Tortosa, que nasceo e, 1332 e casou com a Infanta D. Maria, filha del’Rey D. Pedro I de Portugal, como se verá no Cap. VII deste livro.
• 9 O Infante D. Joaõ, que sendo creado com seu primo com irmaõ D. Affonso XI Rey de Castella, lá foy morto.
• 9. A Infanta D. Constança, casou no anno de 1325 com D. Jayme, ultimo Rey de Malhorca, II do nome, que foy morto a 25 de Outubro do anno 1349, em huma batalha em malhorca, pela gente delRey D. Pedro IV de Aragaõ, seu cunhado, de quem teve D. Jayme III que foy prizioneiro ma mesma batalha com seu pay, e moreo no anno de 1375 havendo casado no de 1362 com Joanna I Rainha de Nápoles, de quem foy terceiro marido, e deste matrinonio nasceo a Princesa Isabel, que casou com Joaõ Paliologo III, Marquez de Monferrato, com geraçaõ, de que procedem as Casas de Saboya e Mantua.
(à margem, cita Salazar e Castro, Glor. da Casa Farnese, fol. 582 e Ferreras, part. 7 fol. 174 num. 10)
• 8 ElRey D. Affonso XI de Castela nasceu a 11 de Agosto de 1311. Casou com a Infanta D. Maria, filha del’Rey D. Affonso IV de Portugal, e a fecundidade deste matrimónio se verá no Cap. IV, deste Livro; e para satifação da curiosidade daremos notícia de seus filhos ilegítimos, como netos da Infanta D. Constança, os quais teve ElRey em D. Leonor de Gumaõ, filha de D. Pedro Nunes de Gusmaõ, Rico-homem, e de D. Joanna Ponce de Leon, filha de D. Fernaõ Peres Ponce de Leon, Senhor de Cangas, e de D. Urraca Guterres de Meneses : era D. Pedro irmaõ de D. Affonso Peres de Gusmaõ, el Bueno, Rico-homem, Senhor de S. Lucar, Rota, de Santa Maria, &c. e filhos de D. Pedro de Gusmaõ, Rico-homem, Adiantado mayor de Castela, Senhor de Redunha, &c. e foram
• D. Pedro de Gusmaõ….
• D. Sancho, Senhor de Ledesma
• D. Henrique II, Rey de Castella
• D. Frederico de Castilha, Mestre da Ordem de Santiago
• D. Fernando de Castilha
• D. Tello de Castilha, Senhor de Aguilar del Campo, Paleçuela, Montagudo, Aranda do Douro, Fuentidueña, Miranda del Ebro, Villaba, Portillo, Miral-Rio, e muitas outras Villas
• (NB: dono e senhor da actual CN 122 que eu chamo “estrada dos Tratados” de Bragança/Quintanilha a Zaragoza!)
Se precisar de mais cousas diga, pois hoje estou com muita pachorra para copista!
Grande abraço,
Manuel Maria
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caríssimo Manel Maria:
Muito obrigado pela fiel e esclarecedora transcrição; confirma-se assim que a HGCR transmite a versão adoptada pelo nosso Mestre (esse sim!) e Amigo Luís de São Payo. Mas o mistério continua de pé, uma vez que as datas são “estranhas”; se a Infanta D. Constança (de Aragão) fosse de facto filha de D. Isabel de Castela e portanto neta da nossa D. Constança, segundo a HG teria casado em 1325 com o Rei de Mallorca, apenas 18 anos depois do nascimento da suposta Mãe a quem a HG atribui a data de nascimento de 1307 e, o que parece mais grave, quatro anos antes do casamento desta (Fevereiro de 1329, segundo a HG!). As datas do GP dão D. Constança de Aragão nascida em 1318 e confirmam as datas de 1307 e 1329 dadas na HG para, respectivamente, o nascimento e casamento de D. Leonor de Castela, tornando plausível que D. Constança fosse antes filha do primeiro casamento de Afonso IV de Aragão com a Condessa de Urgel, como quer o GP. A data de casamento dada no GP para D. Constança e o Rei de Maiorca é 1336, mais “favorável” portanto que a da HG (1325), e, porventura, compatível com a filiação por esta proposta para aquela princesa (poderia ter nascido em 1329 ou 30, logo a seguir ao casamento de D. Isabel e ter casado com sete ou oito anos, o que não seria inédito, desde que as datas de nascimento atribuídas aos filhos no GP também estivessem erradas...).
Tudo somado, até nova prova, a versão do GP parece mais coerente que a da HGCR (mais uma “distração” de D. António C. S.?), o que me deixa preocupadíssimo (!), habituado que já estava a ver no Príncipe de Windisch-Graetz o possível representante genealógico de D. Afonso Henriques, pela primeira linha em que não se levantam dúvidas de legitimidade! se se confirmar a versão do GP lá teremos que buscar laboriosamente pelo Reino da Dinamarca, esperando que o “algo” que lá “estava podre” no tempo do Hamlet já tenha sido consertado...
Um abraço,
António
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caro Manel Maria e restantes Confrades:
Parece mentira, mas julgo que é verdade: seguindo a linha de representação de D. Berengária (filha de D. Sancho I e casada com Valdemar II da Dinamarca), de acordo com as datas e restantes dados aqui publicados no GP, e depois de muitas irritantes extinções sucessivas de linhas primogénitas e passando por Reis de diversos países nórdicos e outras famílias aliadas, algumas descendo até à Itália, inacreditavelmente, acabamos por desaguar mais uma vez nos Duques de Lorena e daí inexoravelmente nos Imperadores na Áustria e no Príncipe de Windisch-Graetz! experimentem lá para ver se tenho razão...
Um abraço,
António Bivar
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Meu caro António
Na literatura de apoio que A.Caetano de Sousa, tenho aqui à mão a "Monarchia Lusitana", numa bela edição fac-simile da IN-CM em 1973. As outras poderia consultar em Paço de Sousa, na livraria do J.A. Ribera.
Quer que verifique a coincidência ou não nas datas que aponta? Não é cousa difícil...
Outro abraço
Manuel Maria
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caro Manel Maria:
Se tiver paciência para verificar as fontes, já agora gostava de perceber onde poderá estar a eventual confusão de D. António Caetano de Sousa.
Naqueles meus exercícios com a BD aqui do GP, parece que a coincidência ainda é mais espantosa do que eu dizia na última mensagem. Com efeito parece haver dúvidas quanto à primogenitura das filhas de Eric IV da Dinamarca (filho da nossa D. Berengária); como a BD dá Ingeborg nascida em 1244 e Sofia “c. 1245” segui por Ingeborg e parece que se chega outra vez ao Francisco José e depois ao inevitável Windisch-Graetz, mas a Sofia aparece antes na lista e além disso tem o nome da avó paterna, o que indicia fortemente ser a primogénita. Sigamos pois por Sofia... depois de algumas extinções de linhas, avanços e recuos chegamos a uma Ingeburg de Oldenburg casada com um inaceitável Ockotom Brok, infelizmente “sm” (presumo que seja “sem mais notícia”); se tiver tido descendência legítima até à actualidade estamos “tramados” porque ficamos outra vez na ignorância. Será então no representante daqueles Broks que está a possível representação genealógica de D. Afonso Henriques, com todos os “ses” que se acumularam, é claro. Mas, com sorte, ter-se-ão extinguido estes Broks, pelo menos por via legítima, e então temos de subir mais uma vez para voltar a descer e... voltamos a cair em Cristiano I, Rei da Dinamarca e depois nos Lorenas, Habsburgos-Lorenas e no teimoso Windisch-Graetz! Já era azar se os Broks legítimos tivessem vingado...
Mais um abraço,
António
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Meu caro António
Lamento aumentar o seu desconforto, mas conheço um Elmar Brok, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu. Nasceu em Verl, Alemanha, aos 14-05-1946.
Um abraço
JLiberato
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Meu Caro José Manuel:
Espero que nenhum Brok actual, interessado em genealogia portuguesa e que leia o que escrevi (probabilidade talvez inferior à de algum dia sabermos a ligação entre actuais Broks e o enigmático Ockotom) se ofenda com a minha brincadeira!
Falando mais a sério, como a genealogia nos países germânicos tem às vezes desenvolvimentos surpreendentes, quem sabe se o seu conhecido não saberá muito mais do que se possa supor à primeira vista acerca das medievais linhas de Broks que interessem para esta questão...
Um abraço,
António
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caro António
Não deixarei de o informar se apurar algo. Mas, como diz, o mais provável é tratar-se de coincidência.
Um abraço
JLiberato
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Caro Tó
Como lhe disse há dias, para quem se interessa por estes assuntos interessa conhecer o artigo que o saudoso amigo Embaixador José António Moya Ribera escreveu num livrinho chamado Temas de Genealogia e de História da Família que o Gonçalo Castelo Melhor publicou em 1998 através do Centro de Estudos.Se quizer posso-lhe arranjar fotocópia
Um abraço
RAAL
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RE: Representação (platónica) de D. Afonso Henriques
Meu caro Amigo:
Muito obrigado pela sugestão e desculpe só lhe responder agora, mas estivémos uma semana fora e só agora li a sua mensagem. Afinal eu tenho o livro e já tinha lido o artigo que agora reli, com muito gosto.
Ainda que não venha a propósito deste tópico, é curiosa a referência à Lei sucessória em Espanha em que o nosso saudoso amigo refere a validade (à data do artigo) da Pragmática de Carlos III que afastaria do trono a descendência das Infantas (mas não as próprias, segundo parece por especial autorização do Rei); também refere que uma tentativa de "aligeirar" as exigências dos casamentos "dinásticos" teria parado por se revelar impopular em sondagens. Tudo isto parece hoje ultrapassado, mas seria interessante saber quais os exactos contornos legais desta evolução...
Quanto à representação genealógica de D. Afonso Henriques, convém acentuar que não considero ter nada que ver com a chefia da Casa Real Portuguesa que, para mim, não levanta quaisquer dúvidas, estando, além disso, assegurada a sucessão. Felizmente, se Deus quiser, não será necessário, na prática, levantar as delicadas questões que há alguns anos atrás pareciam prementes, ainda que continuem a ter interesse académico.
Um abaço,
Tó
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