Ribeiro Artur
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Ribeiro Artur
Estou a procura da ascendência de minha avó paterna, Berta Ribeiro Artur (ou Arthur), esposa do falecido Presidente da República, Francisco Higino Craveiro Lopes. O último ascendente que encontrei foram os seus bisavós, Sezinando Ribeiro Artur e Cândida Lopes de quem não tenho outros dados.
Agradecia a v. ajuda
Um abraço,
Nuno Craveiro Lopes
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RE: Ribeiro Artur
Caro Nuno Craveiro Lopes,
Procurando pelo talentoso pintor coronel Ribeiro Artur (o membro da familia que eu conheço) vejo os seguintes dados no site Portugal - Dicionàrio Historico (com a devida venia), jà que pelo visto a familia é a mesma.
Contem algumas pistas, nào sei se conhecidas.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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Bartolomeu Sezinando Ribeiro Artur
n. 11 de Agosto de 1851.
Terente-coronel de infantaria, escritor e artista contemporâneo.
Nasceu em Lisboa a 11 de Agosto de 1851; é filho do general de brigada Sesinando Ribeiro Artur e de D. Cândida Lopes Ribeiro Artur.
Seu pai foi um dos 7.500 bravos que desembarcaram nas praias do Mindelo e fez toda a campanha contra a usurpação (1826‑1834), tomando parte na divisão auxiliar a Espanha (1835). Descende duma família ilustre ‑ Ribeiro Freire - sendo parente do ministro de D. João VI, Ribeiro Freire, que teve a seu cargo o Erário, e do general de divisão Manuel Cipriano da Costa Ribeiro, há pouco falecido. Ribeiro Artur foi aluno do Real Colégio Militar, na Luz. Assentou praça, como voluntário, no regimento de infantaria 17 a 10 de Setembro de 1867, onde seu pai era então coronel. Frequentou a Escola do Exército, e em 1873 foi promovido a alferes para o regimento de infantaria 16. Cursou então, a Escola Politécnica, e, em 23 de Janeiro de 1878, foi promovido a tenente para o regimento de infantaria 8. Em seguida foi chamado a exercer as funções de ajudante da Praça de Peniche, sob o governo do coronel de engenharia António Ferreira da Rocha Gandra. Por decreto de 4 de Julho de 1874 foi nomeado para, em comissão, servir na artilharia, sendo colocado no regimento de artilharia 2. Promovido a capitão passou para o regimento de caçadores 5 em 31 de Outubro de 1884.
Em 1885 foi nomeado para fazer parte da comissão de limites das fronteiras entre Portugal e Espanha, lugar que exerceu até 1893, sendo comissário o general Sebastião Lopes de Calheiros e Menezes. Acompanhou o comissário espanhol, então coronel, D. Maximo Ramos y Orcajo, na execução da triangulação dos terrenos em litígio, denominados da Defesa da Contenda de Moura, e auxiliou o comissário português na elaboração sua memória sobre a mesma Contenda, publicada em 1889.
Em 20 de Janeiro de 1894 teve a nomeação de ajudante de campo do general Costa Ribeiro, inspector geral de infantaria. Em Fevereiro de 1895 foi nomeado major da 10.ª brigada de infantaria. Sendo promovido a major, passou para infantaria 20, em 3 de Agosto de 1895, indo comandar o 2.º batalhão deste regimento que estava aquartelado em Barcelos. Em 11 de Janeiro de 1896 foi transferido para o regimento de caçadores da Rainha e a 10 de Maio de 1899 promovido a tenente‑coronel, sendo colocado, em infantaria 5. O Sr. Ribeiro Artur é condecorado com as medalhas de prata de comportamento exemplar e bons serviços, sendo esta ultima alcançada por ser elogiado em Ordem do Exército. É oficial da Real Ordem de S. Bento de Avis, e cavaleiro da mesma ordem; cavaleiro da ordem militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, da ordem militar de S. Tiago e da de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. É comendador da Real Ordem espanhola de Isabel a Católica, tem a medalha da Cruz Vermelha de Espanha, Cruz de 2.ª classe de mérito militar, e a Cruz de Carlos III. É também oficial da Legião de Honra e tem o grande oficialato de instrução pública de Franca.
O Sr. Ribeiro Artur tem publicado as seguintes obras militares: Pequeno manual para uso do soldado de infantaria (1896); A legião portugueza ao serviço de Napoleão (1808‑1813), 1901; Theorias nas casernas - Educação militar do soldado, 1902; Os caçadores portuguezes na guerra Peninsular, 1899. Além destes livros tem mais três volumes de crítica de arte, bem apreciados: Arte e artistas contemporaneos ; O 1.º em 1896, o 2.º em 1898 e o 3.º em 1903.
O Sr. Ribeiro Artur dedica-se muito à pintura a aguarela, estudando os costumes militares, expondo em todas as exposições do Grémio Artístico e da Sociedade Nacional de Belas Artes, onde alcançou uma menção honrosa. Também expôs na exposição universal de Paris de 1900.
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RE: Ribeiro Artur
Caros colegas:
Ao consultar este tópico verifiquei ter sido aqui referido o general de divisão Manuel Cipriano da Costa Ribeiro. Tenho conhecimento da existência de um militar com este nome, e gostaria de saber se se trata da mesma pessoa.
Manuel Cipriano da Costa Ribeiro, filho de Filipe Tomás Ribeiro e de D. Antónia Damásia da Costa Fonseca, nasceu cerca de 1829 em Lisboa (Santa Isabel) e casou em 1862 em Tavira com D. Mariana Rosa Travassos Neves de Aragão. À data do seu casamento era Tenente do Exército.
Este casal foi recentemente referido no tópico "Procura da família Neves em Portugal":
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=54306&fview=c
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro Artur
Caro Nuno Craveiro Lopes,
Sugiro-lhe que contacte seu parente o Senhor Victor Sezinando Ribeiro Artur, sobrinho de sua Avó, cujo contacto encontrará no118 da internet, pois talvez tenha os elementos que pretende. Cumprimentos.
Rui Portugal
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RE: Ribeiro Artur
Caro Rui,
Agradeço as suas informações, e gostaria de acrescentar que de facto, após alguma pesquisa aprece-me que se trata da mesma pessoa, no entanto os nomes dos pais que encontrei são Filipe Tomás Ribeiro
da Fonseca e Antónia Damásia Freire da Costa (nome de Solteira.
Cumprimentos
Nuno Craveiro LOpes
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RE: Ribeiro Artur
Caro Nuno Cravaeiro Lopes,
Filipe Tomás Ribeiro da Fonseca, n. em Setúbal, S. Sebastião, a 7-3-1763, filho de José Gomes Ribeiro e Sousa e de s.m. D. Maria Margarida da assunção da Fonseca Botelho. C. 1ª vez com D. Maria José da Mota, c.g.(informação do processo no Arq. Hist. Militar), e a 2ª em Lisboa, S. Nicolau, no Oratório do Pai da noiva, a 27-7-1822 com D. Antónia Tomásia Freire da Costa, de quem teve o referido Manuel Ciprinano, que chegou a General de Brigada (1893) e D. Maria João da Costa Freire Ribeiro c. com João Sebastião Serrão, c.g..
Os Ribeiro Artur poderão descender do 1º casamento de Filipe, também militar tendo combatido na guerra peninsular e chegado a Tenente Coronel (1820).
D. Antónia Tomásia era irmã do meu 5º avô Ceslau do Espirito Santo da Costa Freire, sendo ambos filhos de Manuel Cipriano da Costa e de sua 1ª mulher e prima D. Ana Timotea Cipriana Freire Coelho de Paiva. Toda esta esta gente vem no meu trabalho sobre Costa Freire publicado no n.º 2 da revista "Genealogia e Heráldica" da Univ. Moderna do Porto.
Os dados relativos à descendência de Filipe e Antónia só foram descobertos posteriormente. Descobri também, depois de publicado o referido artigo, que existe na Torre do Tombo uma dispensa de casamento destes por serem parentes, mas penso que não cheguei a consultá-la.
Cumprimentos,
Lourenço Correia de Matos
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RE: Ribeiro Artur
Lendo a mensagem de Carlos Silva, esclareço que não conheço qualquer parentesco entre os Costa Freire e os Ribeiro Freire e não creio que exista.
LCM
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RE: Ribeiro Artur
Caro Carlos,
Agradeço os dados que me enviou.
Cumprimentos,
Nuno Craveiro Lopes
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RE: Ribeiro Artur
Caro Nuno Craveiro Lopes:
Muito obrigado pela sua informação. Peço desculpa pelo lapso no apelido Fonseca. Fui induzido em erro pelo registo de casamento de Manuel Cipriano da Costa Ribeiro, em que o apelido Fonseca foi omitido no nome do pai (os nomes indicados são Filipe Tomás Ribeiro e D. Antónia Damásia da Costa Fonseca).
Com os melhores cumprimentos, e votos de Feliz Ano Novo,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro Artur
Caro Lourenço:
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
Um abraço e Feliz Ano Novo,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro Artur
Caro Lourenço,
Segundo dados de família, a ascendência dos Ribeiro Arthur teria sido:
Sezinando Ribeiro Arthur, General de Brigada de Infantaria (*1807+1873)c.Cândida de São José Lopes
filho de:
Manuel Sezinando Ribeiro e Sousa,General(*1775+1832)c.Maria de Faria Arthur
filho de:
José Gomes Ribeiro e Sousa,Oficial da Marinha, c.Maria Margarida da Assunção da Silva Botelho.
Assim sendo os Ribeiro Arthur seriam originários não do Filipe Tomás Ribeiro da Fonseca nascido em 1763, como refere mas sim de um seu irmão, o referido
Manuel Sezinando Ribeiro e Sousa, nascido em 1775.
Será possível?
Um abraço
Nuno Craveiro Lopes
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RE: Ribeiro Artur
Caro Nuno,
Como escrevi na outra mensagem, Filipe Tomás Ribeiro da Fonseca era primo de sua 2ª mulher D. Antónia Tomásia da Costa Freire e existe uma dispensa de casamento na Torre do Tombo que não consultei pois só descobri quando o trabalho já estava publicado.
Penso que o parentesco seja através de Gomes, pois D. Tomásia era bisneta de José Gomes Vieira, de Setúbal. Este foi pai, entre muitos outros, de um João c. com uma prima Gomes filha de um Domingos Gomes Ribeiro, Familiar do Santo Ofício em 1729, e de uma irmã de José Gomes Vieira. Não me lembro se este casal, ambos Gomes, seriam primos também, mas estou convencido que o seu José Gomes Ribeiro e Sousa descende destes.
Infelizmente já não tenho seraratas deste meu trabalho que tinha muito preazer em mandar-lhe. Foi publicado na revista "Genealogia e Heráldica" n.º 2 da Univ. Moderna do Porto.
Um abraço
Lourenço
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Quem foram os Craveiro Ferraz
Meu querido, eu procuro informações sobre os Craveiro Ferraz.
Meu bisavô se Chamava Antônio Craveiro Ferraz,ele se erradicou em
Riachão-MA.
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RE: Quem foram os Craveiro Ferraz?
"Erradicou" é forte!
Perdão,eu quiz dizer que ele se estabeleceu em Riaçhão-Ma
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RE: Ribeiro Artur
Estou tentando informações sobre a minha família: Arthur.
Apenas sei que os meus ascendentes saíram, no final do século XIX, da Itália (provavelmente de Vêneto) e vieram para o Brasil, onde resido.
Contudo, não encontro nenhum vestígio de minha família na Itália. Sei que o meu bisavô, de sobrenome Arthur, casou-se com a minha bisavó - sobrenome Guerra - que era portuguesa.
Surpreendi-me ao ler uma mensagem que garante à família Arthur um estabelecimento secular em Portugal. Assim veio-me a pergunta: seria a minha família de origem portuguesa, mas, por algum motivo, teria se estabelecido, na segunda metade do século XIX, na Itália? Alguém tem alguma informação sobre uma tranferência de membros da família Arthur de Portugal para a Itália?
Aguardo alguma luz.
Cordialmente,
Nilton Arthur
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