Santa Casa da Misericórdia do Porto
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Santa Casa da Misericórdia do Porto
Para quem gosta de "coisas" antigas do Porto
Os primeiros Provedores da Santa Casa da Misericórdia do Porto
1514-1515 – Pêro Gomes, Escudeiro
1516-1517 – António de Coiros, Cidadão
1518-1519 - Egas Vas
1519-1520 - Diogo Leite, Cidadão
1521-1522 – Diogo Pinto Pereira, Cidadão e Fidalgo da Casa do Duque de Bragança
1522-1523 - Diogo Leite, Cidadão e Cavaleiro
1524-1525 – Fernão Soares, Cidadão
1525-1526 - Gomes Pais, Cidadão
1526-1527 – Diogo Pinto Pereira, Cidadão e Fidalgo da Casa do Duque de Bragança e
na sua ausência o Dr. João Ferreira
1527-1528 – João Alvares o Preto, Cidadão, Cavaleiro e Comendador da Ordem de
Cristo
1528- 1529 – Gomes Pais, Cidadão
1529-1530 – Francisco de Sousa (Alcoforado?) e na sua ausência e Escrivão Luís
Gomes, Escudeiro
1530-1531 – Francisco de Sousa Alcoforado, Fidalgo da Casa Real
1531- 1532 – Gaspar Ferraz, Cavaleiro-Fidalgo da Casa do Duque de Bragança
1532-1533 – João Caminha, Cidadão e Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real
1533-1534 – João Álvares o Preto, Cavaleiro da Ordem de Cristo
1534-1535 – o mesmo
1535-1536 – o mesmo
1636-1537 – o mesmo
1538-1539 – Diogo Brandão, Fidalgo da Casa Real
1539-1540 – o mesmo
1540-1541 – Francisco de Sousa Alcoforado, Fidalgo da Casa Real
1542-1543 – António Carneiro, Fidalgo da Casa Real
1543-1544 – Rui Brandão, Fidalgo da Casa Real
1544-1545 – Diogo Brandão, Fidalgo da Casa Real
1550-1551 – António Carneiro, Fidalgo da Casa Real
1554-1555 – António Madureira
1555-1556 – João Rodrigues de Sá de Menezes
1556-1557 – Luís Álvaro de Madureira
1557-1558 – Rui Brandão
1558-1559 – João Rodrigues de Sá
1559-1560 – Diogo Brandão Pereira
1560-1561 – Gaspar Nunes Barreto
1561-1562 – Francisco Pereira de Miranda
1562-1563 – João Rodrigues de Sá, Vedor da Fazenda
1563-1564 – Manuel de Moura
1564-1565 – António de Sá ou António de Sá de Menezes
1565-1566 – João Rodrigues de Sá, Vedor da Fazenda e na sua ausência Francisco
Pereira de Miranda
1566-1567 – Gaspar Pamplona
1567-1568 – Rui Brandão
1568-1569 – Afonso Brandão
1569-1570 – Vicente Novais
1570-1571 – Afonso Brandão
1571-1572 – Francisco de Sá de Menezes do Conselho da Casa de El-Rei e na sua
ausência Rui Brandão e Fernão de Azevedo, Cavaleiro-Fidalgo
1572-1573 – João Rodrigues de Sá
1573-1574 – Gaspar Nunes Barreto
1574-1575 – Afonso Brandão
1575-1576 – Vicente Novais
1576-1577 – Sebastião Pereira
1577-1578 – O Bispo do Porto D. Aires da Silva e na sua ausência Rui Brandão
1578-1579 – Fernão Nunes Barreto e na sua ausência Fernão de Azevedo
1579-1580 – “George” de Vabo Ribeiro
1580-1581 – João Rodrigues de Sá e na sua ausência Diogo Leite de Azevedo;
Francisco Pereira de Miranda e na sua ausência o Licenciado Manuel
Álvares
1581-1582 – Baltazar Delgado
1582-1583 – Diogo Leite de Azevedo e na sua ausência Fernão de Azevedo
1583-1584 – Afonso Ferraz
cumprimentos
José António Reis
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RE: Santa Casa da Misericórdia do Porto
Amigo Jose antonio reis
embora sabendo que nao é o local proprio para a questao mas... tenho enviado mail para o senhor sem obter resposta. gostaria de saber se tem algo de pesquisas para mim.
obrigado e mais uma vez desculpe a intromissao no local e tema.
jose pereira
lousa/coimbra
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RE: Santa Casa da Misericórdia do Porto
Caro José António
É possível dar-me a referência da publicação onde consta a listagem dos provedores?
Em 1997 o Arq. Hist. Militar do Porto editou um estudo muito interessante sobre as famílias dominantes do Porto relativo ao período de 1500-1580. Chama-se "Patriciado Urbano Quinhentista"e é seu autor Pedro de Brito.Para quem gosta das coisas velhas do Porto vale a pena uma leitura atenta e demorada.
Um abraço
Miguel
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RE: Cargos da Cidade do Porto
Caro Confrade:
Provavelmente conhece, mas deixo aqui mais uma referência, que pode interessar a outros participantes.
Trata-se de " O Porto e o seu Termo (1580-1640)- Os Homens, as Instituições e o Poder", da autoria de Francisco Ribeiro da Silva, numa edição de 1988 do Arquivo Histórico da C.M. do Porto.
No volume II, listam-se, nomeadamente:
- Vereadores da C. M. Porto;
- Procuradores da Cidade;
- Escrivães da Câmara;
- Tesoureiros da Câmara;
- Procuradores do Povo;
- Almotacés do Porto;
- Guardas-Mores de Saúde;
- Alcaides Pequenos;
- Corregedores e Provedores da Comarca;
- Juízes de Fora;
- Juízes de Fora dos Órfãos;
- Intérpretes Estrangeiros;
- Homens de Negócio obrigados a emprestar dinheiro para o soldo dos militares (1584);
- Marseiros obrigados a possuir pólvora /1625);
- Mercadores encarregados do financiamento das armas (1625) e,
- Marseiros obrigados a possuír pólvora e chumbo (1639).
Excepto nos casos assinalados, todos os outros se referem ao período indicado no título da obra.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Santa Casa da Misericórdia do Porto
Caros Confrades
A Santa Casa da Misericórdia do Porto tem vindo a ser estudada por alguns dos melhores e mais conceituados historiógrafos das «coisas velhas» do Porto:
- BASTO, Dr. Artur de Magalhães Basto - «História da Santa Casa da Misericórdia do Porto» (2 Vols, 1.ª ed. 1934-1964; 2.ª ed. 1997);
- FREITAS, Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e - «História da Santa Casa da Misericórdia do Porto» (1995);
- MORAIS, Maria Antonieta Lopes Vilão Vaz - «Pintura nos séculos XVIII e XIX na galeria de retratos dos benfeitores da Santa Casa da Misericórdia do Porto» (dissertação de mestrado em História da Arte, defendida em 2001, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto);
- PEIXOTO, Dr.ª Ana Sílvia Albuquerque de Oliveira Nunes de Lemos - «Grandes beneméritos da Santa Casa da Misericórdia do Porto: testamentos» (1997);
- SAMAGAIO, Estêvão Zulmiro Braga (Coord.) - «Manuscritos, pintura e escultura da Misericórdia do Porto» (1999);
- SAMAGAIO, Estêvão Zulmiro Braga; AZEVEDO, Maria Alice Fernandes; SANTOS, Regina Maria Andrade Pereira dos - «Mais alguns exemplos, séculos XVI a XX»;
- SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e - «Irmãos da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1799-1856)», publicado em «Genealogia & Heráldica», n.ºs 1 e 2;
- SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e (Coord.) - «Ourivesaria e paramentaria da Misericórdia do Porto» (direcção de Gonçalo de Vasconcelos e Sousa e textos de autores vários – 1998).
Quanto ao referido trabalho do Dr. Pedro Brito, permita-me o Senhor Miguel B. P. que sublinhe as suas impressões, mas que corrija o editor para Arquivo Histórico Municipal do Porto.
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Cargos da Cidade do Porto
Caro confrade
Muito obrigado pela informação.Não conheço a obra e vou tratar de a arranjar.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Santa Casa da Misericórdia do Porto
Caro confrade
Agradeço-lhe a rectificação.De facto o editor da obra não foi o Arquivo Histórico Militar do Porto (que nem existe), mas sim o Arquivo Histórico Municipal do Porto.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Santa Casa da Misericórdia do Porto
Meu caro Miguel,
A listagem dos provedores vem na obra de A. de Magalhães Basto " História da Santa Casa da Misericórdia do Porto,edição da mesma de 1934, no Volume I a fls.416 e seguintes.
Se não a encontrar, faculto-lhe a leitura quando o Miguel entender, assim como o 2º volume que é mais pequeno.
No entanto e para mim a obra que me interessou mais pois é aí que "tudo" começa é " Linhagens medievais Portuguesas" genealogias e estratégias (1279-1325) de José Augusto Pizarro, onde se começa a "ver" como se estruturaram as familias, grande obra!
Fico ao seu dispor
Um grande abraço
José António Reis
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RE: Santa Casa da Misericórdia do Porto
Caro José António Reis
Antes de mais, desculpe-me meter-me na conversa, mas é para afirmar a minha plena concordância consigo, quando afirma o livro do José Augusto Pizarro uma «grande obra!». É, de facto, quer em conteúdo e quer em dimensões.
Conheço bem o Prof. José Augusto Pizarro dos meus tempos de faculdade. Acompanhei, muito de longe, a fase final da preparação deste seu livro, apresentado como tese de doutoramento. Conheço bem a qualidade do seu trabalho, através de variados artigos, imprescindíveis para quem investiga a Baixa Idade Média Portuguesa.
Quanto a esta obra, lembro-me que a Arguente - creio que professora de Coimbra - foi dizendo ser este livro um verdadeiro «nobiliário» dionisino.
Mas, não menos bom é o seu trabalho de mestrado, sobre os fundadores e descedendentes do Mosteiro de Grijó, com as suas relações, estratégias e estruturas familiares, publicado pelas Edições Carvalhos de Basto.
Um abraço
Manuel Azevedo Graça
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