Questões (im)pertinentes?
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Questões (im)pertinentes?
Caro(s) Conforense(s):
Alguém me faria o favor de informar:
1 - Como se obtem, na actualidade um brasão/armas com as "diferenças" heráldicas em Portugal? Se o C.N, ainda não existe, há outra entidade que legitimanente o substitua? Trata-se de uma questãoão teórica de alguém que voindo de antigas linhagens qereria saber esta informação, demais a mais ele não sabe os custos envolvidos que tal estudo heráldico implica o que aiiás também gostaria de saber. Pois que é oneroso não é assim?
2 - No caso de aneis de sinte/brasão/armas, independentemnente da opinião que qualquer um tenha sobre o seu uso (NOTA) , que metal é o mais indicado, (e se a pedra ónix já não é de bom tom, se é que alguma vez foi?)? O aço é difícil de gravar e as gravações mais onerosos, talvez o ouro branco mais se assemelhe a este e com a vantagem de ser mais dúctil?
3 - No caso de se derivar de/ter Casa antiga, (Solar rural ou Palácio urbano) que seja senhorio ligado a certo apelido herdado e pertencente a ascendentes do mesmo nome e família há 3 gerações (talvez, 10 ou mais) se quiser "redecorar" a frontaria, coloca-se o nosso com as "diferenças", como já foi sugerido pelo estimado Conforense J C Canelas? No caso dos Pereira, (inúmeros) podem estes usar as armas em pleno?
Bem sei que a questão poderá ser bizantina. Quem, vai agora põr uma nova pedra de armas na Casa, e muito menos "partir" a antiga! No mínimo seria um atentado à arte, ao património cultural e em caso de este estar classificado, seria mesmo um delito. Além se ser acto, quiçá despropositado e tido por "lunático", com todo o repeito pelos que pensam diferente
4 - Diz-se "de juro e herdade" ou de "jure e herdade"
5 - Quando possível possível indicar as fontes que sustentam as respostas supra, senão também está bem.
NOTA - a cada qual o seu gosto e estilo. E não é questão de se ser "Senhor dos Aneis" ou dos "Azeites", mas fora de moda e desuso. Também é fora de uso relógio de bolso e há quem o use...e bengala...e laço...serão todos uns pirosos/possidónios aos olhos dos "snobs", decerto, auto eleitos árbitreos da elegância alheia. E pode ser-se "snob", embora nobre o que parece uma contradição de termos mas não é, o "sine nobilitas" é um mal comum entre os incomuns. O que será mais piroso: a grosseria de corrigir os outros ou o pseudo mau gosto dos que não são grosseiros no modo de falar, dizer, ferir, acoimar...dá que pensar?)
agradecimentos pelos esclarecimentos,
N A Pereira
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RE: Questões (im)pertinentes?
Caro confrade
Diz-se de juro e herdade (Anuário da Nobreza; Tratado Jurídico das Pessoas Honradas, etc...).
Ainda hoje há quem coloque pedra-de-armas em casas (conheço dois casos recentes), há poucos anos havia quem fizesse esse trabalho (vi na feiro do artesanato do Estoril).
O ouro branco é excelente para gravação, mas também há aço mole.
Pessoalmente, acho que hoje as diferenças devem constar nos alvarás, mas não se justifica o seu uso em anéis ou noutras representações heráldicas familiares, mas é uma opinião meramente pessoal.
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Questões (im)pertinentes?
Caro Sérgio Sodré:
Bem haja pela informação honesta, cortês e leal que prestou.
Mais, julgo que a sua opinião é válida, deixando-se a cada um o seu gosto, como referi, embora a comparação não seja inteiramwennte feliz, e acrescento: laço, abotoaduras, bengala, relógio de bolso, alfinete de gravata, pin de clube, pin da "Cauza", óculos redondos à Séc XIX e ínicios do XX (trotsky), o vasinho de cristal ou prata para trazer a flor no bolso da lapela, os descansos de talheres, a capa e batina ou outro similar trajo académico, a forma de vestir mais exótica, "aceitaével" e "perdoada" nos alunos de belas artes (não convem atacar as vanguardas da arte e da cultura nem censurar-lhes a criação...), anel de curso ou de brasão (estes cada vez mais adreços ou acessórios de moda, pois poucos são sabem o que significam).
Todavia, coisa curiosa se um marquêss fidalgo, advogado ou médico, de meia idade ou idoso, usar o anel de armas ou de curso (mesmo que descomunal...), ninguêm faz comentários, parece aceitar-se. Se calhar o mesmo se passará, quando e se, tivermos essa idade. Parece "natural". Julga-se era assim, e continuou. Ou seja a força do hábito, e o tempo como que legitima o hábito do uso. O peso das usanças e do preconceito são verdadeiros (arte)factos da moda, como um todo (há ensaios sobre isso, julgo que tenho pelo menos 1 ou 2, nos meus papeis)
Na juventude é que tal é tido como mais "censurável" (está "out"). Dá que pensar - a cada objecto ou uso a sua idade.
E depois surgem os revivalismos e o voltar ao antigo. O Objecto piroso do séc XIX, vendido nas feiras e mercados é agora negociado como coisa mimosa, e objecto de arte.
Resumindo todo mundo é composto de mudança tomando sempre novas qualidades. E a mudança tem sempre a mudança
Resumindo, muitas vezes, certos "usos" é uma questão de exuberãncia pessoal, com algo de provocação e de diferença: um grito contra o "sistema", contra os "snobs" e pseudo "snobs" (espécie de pisa flores do tempo do D. João V) ou simples "epter le bourgeois" reutilizando o tradicional o ultrapassado até "kitsch"), quando contraria a moda, o seguidismo carneiral,e os modos de pensar e estar "correctos".
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, para de novo recomeçar...
Opina, cumprimenta e agradece,
N A Pereira
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RE: Questões (im)pertinentes?
Caro confrade
Alguns aneis de brazão têm as armas gravadas em Jade.
Cumprimentos,
J C Canelas
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