Últimos descendentes de Duarte Sodré
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caros confrades
Termino a divulgação das minhas investigações sobre uma linha de descendentes de DUARTE SODRÉ, falecido a 25 de Agosto de 1500.
FRANCISCO DE PAULA SODRÉ PEREIRA DE LEMOS RANGEL nasceu a 22 de Dezembro de 1806, em Lisboa. Foi Proprietário. A 12 de Junho de 1824, assenta praça como soldado no regimento de cavalaria 1. Em 1827, como cabo, é porta-estandarte do regimento de cavalaria 10. A 06 de Setembro de 1833, durante a Guerra Civil, apresentou-se no Porto com três soldados armados e montados, desertando para o lado liberal. Foi condecorado com a medalha de D. Maria e D. Pedro, algarismo 4. Em 1862, é 3º Oficial da Alfândega de Lisboa. A 07 de Junho de 1870, suplica o hábito da Torre e Espada. Viúvo, casou com Maria Libânia da Conceição, a 22 de Outubro de 1842.
Deste casamento nasceu:
MARIA PAULA SODRÉ PEREIRA DE LEMOS RANGEL, nascida a 18 de Janeiro de 1846, na freguesia de São Quintino, Sobral de Monte Agraço. Irmã de FRANCISCO SODRÉ PEREIRA CORDEIRO CAMELO DE LEMOS RANGEL, nascido a 28 de Julho de 1850, que teve o foro de Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real do Rei D. Carlos, a 23 de Dezembro de 1905.
Casou com Lucas Ventura da Costa Freire, nascido a 09 de Janeiro de 1844, em Lisboa.
Deste casamento nasceu:
JOSÉ SODRÉ DA COSTA FREIRE, nascido na freguesia de São Mamede, em Lisboa, a 28 de Maio de 1874. Chefe de Repartição da Companhia dos Tabacos, fez várias comissões em Lourenço Marques após a Grande Guerra. Faleceu a 26 de Junho de 1961.
Divorciado, casou civilmente com Caetana do Carmo Gomes, falecida a 18 de Março de 1984.
Deste casamento nasceu:
MARIA LUISA GOMES DA COSTA FREIRE, nascida a 29 de Outubro de 1935, na freguesia da Pena, em Lisboa. Filha única daquele casamento. Casou com Fábio de Castro Graça, a 07 de Outubro de 1954, Capitão-de-mar-e-guerra da Armada, Engenheiro Electrónico pela Universidade de Monterrey (Califórnia-E.U.A.), nascido na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, a 15 de Agosto de 1932. Foi Imediato no submarino "Neptuno" e na fragata "Pereira D'Eça", na qual serviu durante o bloqueio do porto da Beira, em Moçambique, pela esquadra inglesa aquando da rebelião da Rodésia.
Deste casamento nasceu:
SÉRGIO PAULO SODRÉ DE CASTRO GRAÇA, nascido a 08 de Dezembro de 1955, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Aluno do Colégio Militar e do Liceu Camões. Licenciou-se em Ciências Históricas pela Universidade Livre, a 09 de Junho de 1983, onde foi Assistente estagiário de 1983 a 1986. Técnico Superior no Minsitério da Administração Interna. Pós-graduação em Sociologia das Religiões, pela Universidade Nova, a 27 de Janeiro de 1996. Sócio agregado do Instituto Português de Heráldica.
A 10 de Fevereiro de 1985, teve alvará do Conselho de Nobreza reconhecendo-lhe o direito ao uso do seguinte brasão de armas: esquartelado, I-Sodré, II-Pereira, III-Pereira, IV-Camelo.
Casou com Maria do Rosário Aparício Henriques, nascida a 15 de Junho de 1957, na freguesia de Arroios, lisboa, licenciada em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa.
Deste casamento teve:
HUGO HENRIQUES SODRÉ DE CASTRO, nascido a 09 de Outubro de 1986, na freguesia de Santa Maria de Belém, em Lisboa, e DUARTE HENRIQUES SODRÉ DE CASTRO, nascido a 18 de Novembro de 1993, em Lisboa, mas registado como natural da freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, em Oeiras.
Fim.
Cumprimentos a todos
Sérgio Sodré
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Dados complementares
O bloqueio do porto da Beira, em Moçambique, por uma esquadra britânica, ocorreu em 1966 na sequência da imposição de sanções económicas pela ONU ao governo de Ian Smith, que declarara unilateralmente a indepêncdência da Rodésia do Sul no ano anterior. A esquadra portuguesa de interposição comportava seis fragatas.
Apresentarei as referências documentais para o conjunto da investigação mais tarde.
Cumprimentos a todos
Sérgio Sodré
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Dados complementares
Relativamente a FRANCISCO DE PAULA SODRÉ PEREIRA DE LEMOS RANGEL, a obra "Meninos da Luz - Quem é Quem", de 2006, revela que foi aluno do Colégio Militar, de 1819 a 1820, com o nº 151.
Cumprimentos a todos
Sérgio Sodré
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Esqueceu-se de mencionar o primeiro casamento de seu avô José Sodré da Costa
Freire que casou com Maria da Conceição da Costa Freire e que tiveram três filhos,
José Maria, Fernardo Alberto e Mário Augusto, todos estes filhos tiveram descendência e são igualmente descendentes de Duarte Sodré, simplesmente não renegaram o nome de seu pai, avô, bisavô e trisavô Costa Freire.
Pelo que se prova que os seus filhos não são os únicos descendentes de Duarte Sodré.
Fernando António da Silveira e Lorena da Costa Freire
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Claro que existirão hoje inúmeros descendentes de Duarte Sodré (morreu há mais de quinhentos anos) pelas mais diversas linhas que se foram separando ao longo dos séculos. Eu apenas fiz a investigação da minha e era-me praticamente impossível fazer mais porque não tenho acesso directo às linhas laterais, nem sequer aos ramos mais próximos de mim como será o seu. Reconheço que sabia algo vagamente que o meu avô José da Costa Freire teria tido mais três filhos, meio-irmãos de minha mãe. Mas eu desconhecia como se chamavam e se casaram e tiveram descendência (como poderia saber?).
Ainda assim, quando era muito novo e estava no Colégio Militar, lembro-me de ter tido um colega no 1º ano que era Costa Freire e ambos ficamos com a ideia de que eramos primos muito próximos, mas julgo que saiu do CM pouco depois. Conversavamos bastante porque ambos gostavamos muito de Xadrez e praticavamos um com o outro (eu ficaria em 1º no campeonato da 1ª Companhia e ele em 2º).
Quanto a renegar-se, ou não, o apelido Costa Freire do avô José, isso não aconteceu connosco. A minha mãe chama-se Costa Freire e não tem o apelido Sodré no bilhete de identidade da República. Acontece que no meu tempo apenas eram permitidos 3 apelidos e para que eu e os meus irmãos tivessemos o apelido Castro Graça do meu pai só havia lugar para mais um único apelido pelo lado do avô José. Foi este quem preconizou que o Costa Freire não fosse dividido (ele achava que devia ser visto como um só apelido composto) e portanto que se optasse pelo Sodré. E foi assim que conservamos o apelido "histórico" e não por qualquer outra razão. Foi apenas quando nasceu a minha irmã mais nova que a lei passou aceitar o uso de 4 apelidos (que ela aliás tem...).
Sérgio Paulo Sodré de Castro Graça
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Considero muito estranho que sua mãe nunca tenha falado aos filhos nos seus meios irmãos a quem ela reconheceu inclusivamente pedindo para estar presente no funeral de meu pai, Fernando Alberto Sodré da Costa Freire.
Todos os filhos varões e descendentes, de José Sodré da Costa Freire, continuam a usar o nome Costa Freire.
Considero-me muito honrado em ser descendente de Duarte Sodré, mas por motivos óbvios não uso esse nome.
É lamentável que ao falar nos "Últimos descendentes de Duarte Sodré" tenha omitido os descendentes do primeiro casamento do seu avô,
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Quando escrevo os "últimos descendentes de Duarte Sodré" é estritamente da linha que estudei e nada mais.
Apenas comecei a interessar-me por estudos genealógicos quando já tinha saído de casa e praticamente nada devo a informações de familiares mas apenas ao que logrei obter por esforço próprio. Como disse, sabia que existiram três meios-irmãos, mas nunca me passou pela cabeça solicitar e registar os seus nomes numa época em que era novo e ainda não me interessava por genealogia...
O meu interesse começou com uma cópia da carta de brasão de armas de Francisco Sodré Pereira de Lemos Rangel (que já estudei e publiquei as minhas conclusões) que andava lá por casa quando eu era miúdo... E já ninguém me sabia dizer quem ele fora nem se realmente era antepassado da família! O que eu fiz (o bom e o mau) resulta só de esforço pessoal e não do era ou não falado em casa...
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
A melhor demonstração de que não houve a menor intenção de neste pequeno trabalho de "esquecer" o seu pai e tios é a de que em "Últimos descendentes de Duarte Sodré" nem coloquei os nomes do meu irmão e da minha irmã nem os filhos desta!!!!
Este estudo apenas foca a minha linha directa, não pretende incluir os ramos laterais nem sequer os que me estão mais próximos. Isso seria um outro trabalho bem mais vasto...
Julgo que o que acabei de dizer prova definitivamente que não tem razão para se sentir "ofendido".
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Sem querer alimentar polémicas
Não me sinto "ofendido".
Considero que quem publica estudos deste tipo deve ser isento rigoroso e objectivo.
Este forum, julgo eu, destina-se ao público em geral.
Ao informar sobre a sua pessoa e os seus descendentes no tópico "Últimos descendentes de Duarte Sodré" não está a ser rigoroso, porque quem lê é induzido em erro pelas razões já expostas anteriormente.
Pode falar da sua pessoa e da sua familia à vontade, só que não deve dizer que são os últimos. Os seus descendentes não são os únicos nem os últimos.
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Eu não teria qualquer dúvida em dar-lhe toda a razão. Só que repare que eu escrevi no cimo do texto que redigi em 2004:
"Termino a divulgação das minhas investigações sobre uma linha de descendentes de DUARTE SODRÉ, falecido a 25 de Agosto de 1500."
Digo claramente que é apenas sobre "uma linha de descendentes" e nunca que é a única ou a mais representativa ou qualquer outra pretensão pueril... assim julgo que ninguém pode queixar-se de que foi induzido em erro.
O fórum é um espaço público de debate. Quando aqui coloco alguns trabalhos é precisamente para serem criticados, debatidos, melhorados e corrigidos pelos participantes. É mesmo para gerarem e alimentarem polémicas, senão não os poria neste espaço. É também para prestar informação útil a outros investigadores ou a membros de famílias que entroncam naqueles que eu vou apresentando e, neste aspecto, espero ter-lhe sido útil também a si e aos seus.
Fora deste espaço tenho publicado em revistas da especialidade.
Assim, obviamente, está ao seu dispor acrescentar o que entender por bem, corrigir dados, por si conhecidos, em que eu me terei enganado, contribuir com outros elementos. Enfim este fórum é de todos e visa a melhoria da informação genealógica em Portugal e até no espaço lusófono.
Só por curiosidade, no Verão passado, mantive correspondência com um investigador brasileiro, Gilberto de Abreu Sodré, também descendente de Duarte Sodré, e que inclusive publicou um pequeno livro sobre a Inquisição no Rio de Janeiro onde incluiu a sua ascendência Sodré. Os Sodré Pereira do Rio de Janeiro e os de Salvador da Baía são todos descendentes de Duarte Sodré e há, hoje, imensos descendentes.
Curiosamente, em Portugal, tanto quanto julgo saber, a maioria das poucas pessoas a usar o apelido Sodré não derivam de Duarte Sodré mas, quase sempre, do seu contemporâneo e decerto primo Vasco Gil Sodré, um dos primeiros povoadores da ilha da Graciosa, que aí levou à proliferação deste apelido.
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caros Costa Freire e Sergio Sodré de Castro
Em nome de Vasco Gil Sodré,(que nem conseguimos entroncar limpidamente) cuja descendência e tão numerosa como as areias do mar, e distribuída ao longo dos séculos e das vicissitudes das respectivas vidas, por quase todos os estamentos sociais, peço respeitosamente um pouco de pacífica sensatez
Certamente que já reflectiram sobre a probabilidade estatistica da descendência actual de uma "linhagem" com cinco séculos.
Quer.me parecer, sem me intrometer em questões familiares a que sou alheio, que o Sérgio não teria a intenção de descriminar selectivamente o SEU ramo.
Mas julgo poder garantir que todos os milhares de milhares de Sodrés que partiram da ilha Graciosa para Orientes e Ocidentes, se sentiriam honrados com uma ligação (que infelizmente não existe, que eu saiba) com Silveira e Lorena ou Costa Freire (da casa dos almoxarifes de Salvaterra de Magos?)
Pax vobiscum
Manuel
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caro Manuel Mendonça
Aproveito a sua intervenção para lhe colocar dúvidas respeitantes a um ou outro pormenor do seu trabalho sobre Resende/Sodré. Notei que nos apontamentos sobre o escudeiro e escrivão Fernão Sodré não há referência à possibilidade de ter acabado com reposteiro-mor de D. Isabel, rainha de Castela, conforme escreveu D. Flamínio de Sousa. Porventura não acederam a esse apontamento, embora citem D. Flamínio? ou houve razões para questionar a respectiva credibilidade? Terá Fernão passado a Castela e por lá ficado?
No vosso artigo dá-se importância ao facto de Duarte Sodré se referir a Sodré como minha alcunha (assim como meu apelido) mas não chegam a concluir que tal significa que Sodré deriva de uma alcunha (como tantos outros apelidos) no sentido actual da palavra (na verdade não era alcunha de Duarte pois já vinha bem detrás). Tendo a aceitar que Duarte soubesse que era (na origem) uma alcunha e estivesse a afirmar isso mesmo no seu testamento. Qual é a sua opinião? O que lhe diz a sua experência por analogia com casos semelhantes? Será de aceitar que há uma maior probabilidade de ser uma alcunha do que deformação de uma apelido estrangeiro? ou é excessivamente especulativo?
Notei que nem tentaram explorar o suposto apelido Soudray adiantado pelo falecido Luís Abrantes aliás sem indicar qualquer documentação (ao menos uma genealogia manuscrita). Houve alguma razão? Por mim parece-me que Soudray é uma pequena localidade em França, mas esteve sempre na zona de controlo do Rei de França durante a Guerra dos Cem Anos. Nada encontrei a mais do que isso...
Como a solicitação já vai longa, aproveito só mais para referi que julgo que o brasão da lousa sepulcral de Duarte Sodré não poderia ostentar uma brica (não foi esquecida pelo escultor), porque este sistema de diferença só terá sido instituído por D. Manuel já depois de 1512, e julgo que antes de 1520, e a laje deve ser de data anterior ou mesmo que não o seja o escultor (ou quem o industriou) saberia que Duarte Sodré não a usava.
Espero não ter sido maçador e agradeço antecipadamente o tempo que possa gastar nestes pormenores para mim interessantes...
Um abraço do
Sérgio Sodré
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caro Sérgio
A Mãe morreu há 3 dias. Hoje foi a vez do meu sogro. Pedia a sua compreensão para um pequeno intervalo. Depois voltarei ao prazer do seu comvívio
M
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caro Manuel
Lamento o ocorrido, queira aceitar os meus sentidos pesâmes.
Sérgio
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
1385
Abstenho-me de comentar o seu arrazoado.
Se tivesse lido com o mínimo de atenção a resposta ao seu amigo teria lido que o avô de Sérgio Sodré e de Fernando António da Silveira e Lorena da Costa Freire é comum, José Sodré da Costa Freire.
A ligação como vê existe e é muito estreita.
O seu amigo é Costa Freire por parte da mãe e saberá com certeza dizer-lhe que não é o ramo de Salvaterra de Magos.
Este assunto não merece mais comentários.
Fernando Costa Freire
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Sinceramente não entendo a forma algo agreste como nos interpela, como se lhe tivessemos feito algum mal por acção ou omissão. Por duas vezes refere Manuel Lamas como sendo "meu amigo"...
Francamente e sinceramente lhe digo que nunca tive o prazer de conhecer o investigador Manuel Lamas Mendonça. Apenas começamos a trocar impressões muito recentemente (via internet) e mais devido a divergências entre nós (que tentamos colmatar em nome da demanda da verdade histórica) do que devido a convergências. Neste sentido, se eu tivesse mau feitio, Manuel Mendonça não era um "amigo" mas antes um forte adversário ou mesmo um "inimigo" (salvo seja...).
Insisto, não conheço Manuel Mendonça mas isso não obsta a que tenhamos um tratamento cordial um com o outro e interesse em trocar conhecimento e análises sobre documentação que vamos consultando. E temos divergências, pode crer.
Lamento profundamente que não seja possível trocar informação genealógica. O senhor parte de pressupostos, relativamente a mim, que não sabe se são verdadeiros... Eu não faço a mais pequena ideia se o avô José da Costa Freire ligava ao tal ramo da Salvaterra de Magos ou não...
A minha investigação sobre Costa Freire é muito incipiente (ainda)... quase só me concentrei em Sodré (o mais que pude), Pereira, e Camelo (incompleto), em Castro (muito incompleto) e em Graça (finalizado). Na realidade nem me considero um "genealogista", sempre gostei muito mais da Heráldica e preferia ser um bom heraldista do que um bom genealogista.
Mesmo assim, devo dizer que fiquei muito surpreendido com a sua primeira intervenção, quando escreveu que a geração do seu pai Costa Freira não renegou esse apelido que lhe vinha por pai, avô, bisavô e trisavô. Neste caso o pai seria José da Costa Freire, o avô Lucas Ventura da Costa, o bisavô José Ventura da Costa Freire, mas para o trisavô e para o tetravô já só encontrei Costa e não Freire, mas como digo o meu acervo documental em Costa Freire é ainda muito limitado (mas seguro).
Se o que tenho apresentado sobre Sodré e Pereira lhe tem sido útil, seria possível que me explicasse (caso tenha feito aí alguma investigação) como surjiu o apelido Freire neste ramo de que ambos descendemos? Não seria de pôr de parte os mal-entendidos, ao menos como investigadores? Não sei que lhe diga mais... Pelo meu lado estou pronto a disponibilizar os resultados de investigações que lhe interessem, nomeadamente as referências da documentação que as suporta.
Sergio Sodré Castro Graça
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RE: Últimos descendentes de Duarte Sodré
Sr. Costa Freire
Tem Vexa inteira razão.
O meu lugar não era aqui, nem me assistia o direito de lhe dirigir a palavra.
Apresento desculpas sinceras, agradeçendo o ensejo de de ter contactado um autêntico cavalheiro
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caro Sérgio Sodré Castro Graça,
Descobri-te agora casualmente por estas bandas.
Precisava de falar contigo.
O assunto não é o tema deste tópico nem público.
Não percebo nada do funcionamento destes fóruns.
Se me puderes enviar um contacto teu agradeço.
Um abraço
192/66
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Com os meus cumprimentos permito-me informar que os meus vizinhos e amigos Costa Freire, da casa dos Almoxarifes de Salvaterra de Magos não têm a menor ideia de possuírem qualquer ascendência Sodré. Isto sem embargo de um cunhado ser proprietário de uma courela que pertenceu aos Sodré Pereira
Renovando os cumprimentos
MLM
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Boa tarde, caríssimo Sérgio Sodré,
Por acaso, terá alguma informação sobre os Sodrés, de Tagilde?
O último de que tenho notícia é Estêvão Sodré, casado com Cecília Gonçalves, cuja uma filha - Jerónima Sodré - casou em 1653 naquela freguesia.
Agradeço qualquer informação.
Cordiais cumprimentos,
Paulo Duarte de Almeida
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Sem querer alimentar polémicas
Só hoje li o seu post, mil desculpas.
Talvez felizmente, porque me parece um pouco ácido, e destituído de senso de humor
Não avento hipóteses para o desconhecimento por parte dos Costa Freire de Salvaterra de Magos
Mas tenho todo o prazer em testemunhar que (os que conheço) são perfeitos cavalheiros, coisa mais bem rara do que descender dos Sodré.
passe Vossa Excelência muito bem
1385
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
O mail a que respondi anteriormente não se destinava a Sérgio Sodré de Castro (do qual não sendo amigo, até porque nunca nos encontramos pessoalmente, não sou seguramente inimigo, como ele próprio graceja neste tópico) mas a um Senhor Fernando da Costa Freire que, calhando e se o meu palpite estivesse correcto, e ele fosse filho da Senhora Dona Maria da Silveira e Lorena, terei conhecido em miíudo porque a Senhora Mãe dele era muito amiga da minha avó materna.
Fica assim risonhamente esclarecido sem margem para equívocos
Nem inimigo de um, nem do outro. E com o veloz passar dos anos cada vez me sinto inimigo de menos gente, é verdade.
Cumprimentos civilizados a todos
Manuel Lamas de Mendonça
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Prezado confrade Pedro Duarte de Almeida,
Peço desculpa por me intrometer neste tópico mas continuo às voltas na procura de uma minha ancestral Madalena Sodré, de Rande (Felgueiras) que aí faleceu em 1607. Não lhe encontro os progenitores. Nesse sentido já pesquisei os Sodrés de Guimarães (incluindo Tagilde) e nada encontro.
Sei que Estêvão Sodré filho de Adão Sodré e neto paterno de Antão Sodré casou em 2 de novembro de 1615 com Cecília Gonçalves e que teve como irmãos:
- Ana Sodré batizada em 20 de janeiro de 1598 e que casou em 1623-06-09 com Sebastião Gonçalves
- Gonçalo Sodré que casou em 1622-03-14 com Senhorinha Francisco.
Sabe por acaso se houve irmãos ou tios de Estêvão Sodré que tenham deixado descendência? O nome desta Madalena Sodré sugere-lhe alguma pista?
Antecipadamente grato envio-lhe os meus melhores cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Muito obrigado pela sua resposta e pelas informações dadas.
O nome Madalena Sodré não me diz nada.
De Tagilde, o último Sodré da linha que me interessa de que tenho conhecimento certo é DOMINGOS SODRÉ casado com MARIA VIEIRA, que tiveram três filhos: Domingas, nascida em 1654, Francisco (1657) e Maria (1660).
Sabe alguma coisa sobre este casal? Não encontrei o casamento deles em Tagilde... É possível que a Maria Vieira fosse natural de outra freguesia. Sabe de quem pudesse ser filho o Domingos Sodré? Cronologicamente, penso que possa ser tanto do Estêvão Sodré que refere ou de qualquer um dos seus irmãos.
Cordiais cumprimentos,
Paulo Duarte de Almeida
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Últimos descendentes de Duarte Sodré
Prezado confrade Pedro Duarte de Almeida,
Agradeço a sua resposta. A minha pesquisa em Tagilde centrou-se mais no período anterior a 1650.
Nesse período tenho um Domingos Sodré que poderá ser eventualmente aquele que procura batizado em 1609-01-06, filho de António Sodré e Maria Fernandes casados em 1605-11-26, neto paterno de Francisco Sodré (falecido em 1598-05-16, do Casal de São Romão em Tagilde) e Ana Correia (falecida antes de novembro de 1623), neto materno de Domingos Fernandes e Senhorinha Francisco (ambos falecidos antes de Novembro de 1623).
Foram padrinhos de batismo deste Domingos Sodré:- Francisco Gonçalves e Ana, filha de Simão Gonçalves, de Tagilde.
Este Domingos Sodré teve um irmão André Sodré também legítimo batizado em 1606-12-03.
O casal Francisco Sodré e Ana Correia tiveram também a Lucas Sodré e a Catarina Sodré. Esta casou com Bento Fernandes (filho também dos já referidos Domingos Fernandes e Senhorinha Francisco) em 1623-11-01, pais de Francisco Fernandes que foi batizado em 1626-09-13.
Todos os assentos são de Tagilde. Sobre a Maria Vieira nada tenho.
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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