Barão de Basto
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Barão de Basto
Procuro informações genealógicas sobre a família do Barão de Basto, Júlio José Fernandes Basto.
Aqui em:
http://genealogia.sapo.pt/titulos/tit_show.php?id=210
encontra-se como referência bibliográfica a “Raízes & Memórias”, Nº 19, pg. 4. Será que alguém que tenha este exemplar me pode verificar o que é que é lá dito?
Sei que o Barão tinha um filho, Frederico Ferreira Fernandes Basto c.c. D. Isabel de Azeredo, filha de Francisco de Azeredo Teixeira de Aguilar, 2º conde de Samodães (“Livro de Oiro”, Tomo III, pg. 195) e uma sobrinha, Zulmira Augusta Machado c. c. Franklim Alberto de Oliveira Vaz. Aliás, é este ramo que me interessa mais, além da ascendência desta gente.
Obrigado pela atenção,
Vasco Jácome
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RE: Barão de Basto
Caro Vasco Jácome
"R&M", 19, pg. 4 refere o Barão de Basto, Júlio José Fernandes Basto, cuja mercê foi feita em 14.6.1888, Carta de 8.5.1888. Em nota de roda-pé acrescenta: ANTT - Mercês de D. Luís. Livro 56, fl.62v. # Faria, Antº Machado de - op. cit., 2ç, p.405
Se a memória me não falha, já ouvi q.q. coisa mais ou menos divertida deste figurão, ou sobre o filho Frederico, não estou certo. Vou tentar averiguar com o "pessoal de Basto", retransmitindo logo que possível via e-mail
Abraço,
MM
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RE: Barão de Basto
Caro Vasco Jácome
Correcção a um pequeno “lápis”… esta D. Isabel de Azeredo c.c. Frederico F.F. Basto, é neta do 2º Conde de Samodães e não filha. Na BD/GP a informação dada é perfeita e se não estão actualizados os netos dos 2ºs C. de Samodães será por minha culpa, pois faz anos espero a publicação das genealogias do Emb. J.A. Moya Ribera, sobre estas gentes, mais propriamente sobre os “Magalhaens de Canavezes”, onde esta família entra, actualizada que foi (e com muitos dissabores…), pelo Emb. Artur de Magalhães.
Como bem se vê nesta BD o 3º Conde era neto do 2ª, pois o filho mais velho deste, um distinto Coronel do Real Corpo de Engenheiros, Professor Catedrático da FCUP, etc., (num percurso algo semelhante ao do seu pai), nunca se encartou como Conde de S. e, creio, sequer como FCCR…
Foi senhor da bela Casa e quinta da Quintã, na Livração (Douro), comprada (não sei a quem), pela sua bisavó Maria das Neves, 1ª Viscondessa de Alpendurada, justamente para dote nupcial da sua filha Henriqueta, a tal “expert” em chás de todos os tipos (dos quais sou acérrimo defensor…), que muito terão contribuído para que o seu débil marido tivesse vivido quase 100 anos!
Consta que Frederico Fernandes (não sei se foi o primogénito do Barão de Basto), era muito dado à ciência, aos modernismos. Foi quem entusiasmou o Conde de Ariz (primo da sua mulher), a substituir o gaz iluminante (dos gazómetros…), da Casa Grande de Ariz, por electricidade, essa produzida por um gerador alimentado por um velho motor “Daimler-Benz”. Aconteceu que uma qualquer falha provocou um princípio de incêndio sem consequências de maior. Conhecedor desses sucessos, o Coronel Engº Francisco Azeredo, ficou com sérias dúvidas dos conhecimentos eléctricos do genro Frederico, jamais lhe permitindo a instalação das electricidades na Quinta…
Resumida, será esta a historieta, contada e recontada com mais brilho, exclamações e algum picante exagero… quem as conhecia e as contava com imensa graça e muitos erres, era o Conde de Alpedrinha (igualmente neto do 2º Conde de S.), cuja encantadora memória e finíssimo trato parecem imortais, aqui no Porto, na Foz e na Granja!
Em Lisboa, ao que vejo, leio e sinto, ainda uma pessoa não está bem morta e enterrada e já lhe estão a cuspir em cima…
Abraço,
MM
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RE: Barão de Basto
Caríssimo Manuel Maria
Muito obrigado pela informação!
Realmente sei que o Barão (ou parente próximo?) era dono do Mosteiro de Refojos, donde só saía uma vez por ano para ver parentes que viviam no outro lado da praça… É uma estorieta que ouço ao meu sogro descendente da tal sobrinha Zulmira.
Cumprimentos,
Vasco
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Barão de Basto – Ordem de Vila Viçosa
Volto a este tópico para colocar uma questão que tem a ver com a hipótese de alguns dos membros desta família terem tido comendas de Vila Viçosa.
Belard da Fonseca anuncia na pg. 97, a comenda atribuída ao Barão de Bastos, a 1891-09-02. Só que, na “Nobreza de Portugal e do Brasil” diz-se que este Barão morreu a 2-IX-1881. Até podia ser gralha, mas o nome deste titular, Francisco de Paula Bastos, figura em Belard da Fonseca na pg. 38 a obter a comenda a 26-04-1842. Assim, será que não é gralha da pg. 97 e na realidade devia ser Barão de Basto (no singular)?
Não há nenhum arquivo destas mercês onde se possa ver, pelo menos, a filiação dos agraciados?
Na obra aparecem também:
1873-02-20 Alexandre José Fernandes Basto pág. 64
1882-06-07 Bernardino José Fernandes Bastos pág. 79
Mas sem mais elementos, é prematuro considerá-los como membros desta família só porque têm apelidos iguais, ou quase, ao do Barão.
Agradecendo desde já qualquer esclarecimento,
Vasco Jácome
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RE: Barão de Basto – Ordem de Vila Viçosa
Exmo. Sr.
Ao consultar jornais antigos de Cabeceiras de Basto, encontrei várias referências à família do Barão de Basto.
Foi o primeiro proprietário do Mosteiro de São Miguel de Refojos, que ficou conhecido como Casa do Mosteiro, João António Fernandes Basto, que o comprou em 1834, após a extinção das ordens religiosas. A 24 Agosto de 1873 morre João António Fernandes Basto, herdando a Casa do Mosteiro o seu sobrinho Alexandre Augusto Fernandes Basto (ou Alexandre José Fernandes Basto - como consta do monograma AJFB existente no portal do actual colégio existente no mosteiro e que era a antiga Casa do Mosteiro).
Alexandre Basto tinha mais três irmãos:
- Júlio José Fernandes Basto (Barão de Basto, proprietário da Casa do Barão de Basto, na Praça da República, antigo Tribunal do Couto de Refojos de Basto e actual Casa da Cultura da Câmara Municipal);
- Cândido José Fernandes Basto (casado com D. Emília Augusta da Silva, natural de Belém do Pará, nascida em 1854 e falecida em Lisboa a 15 Maio de 1914) - tiveram dois filhos, Alexandre Bastos e Carlos Bastos;
- Bernardino José Fernandes Basto
Alexandre Augusto Fernandes Basto teve um filho chamado Nuno Fernandes Basto que morre em 1942. Neste ano herda a Casa do Mosteiro a sua filha D. Ilídia Isabel Fernanda Alexandra Cavalcante de Albuquerque de Basto Álvares Pereira de Sousa do Vale e Vasconcelos, e o seu marido Augusto Serafim de Carvalho do Vale e Vasconcelos. Em 1944 a Casa do Mosteiro é vendida pelos herdeiros, a José Gonçalves Ferreira, para instalação de um colégio.
Poderá encontrar algumas destas informações nas fichas de inventário da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, relativas ao Mosteiro de São Miguel de Refojos e à Casa do Barão de Basto em www.monumentos.pt
Com os melhores cumprimentos
Jmanuel Gonçalves
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RE: Barão de Basto – Ordem de Vila Viçosa
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