Criancas expostas na Roda
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Criancas expostas na Roda
Alguem por acaso me pode explicar como e que tal era processado, acontecia, desenvolvia? O que acontecia a crianca? Como era registada? Baptizada? Seria interessante ler algo descritivo sobre o processo. Bem hajam Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Conceição,
Em muitos arquivos municipais e das misericórdias existem diversos livros de registos de expostos nos quais pode surgir todo o tipo de informações.
Assim, desde registos de crianças expostas onde apenas se encontra o nome atribuído e uma descrição sumária dos trapinhos que as envolviam até longas descrições que incluiam nalgus casos o nome dos pais, passando por anotações em rodapé do estilo "é filho de Maria Fulana do lugar de tal que o há-de vir buscar..." tudo aparece.
Deve ter em conta que as probabilidades de obter a ascendência de um exposto são diminutas mas ainda assim há que tentar. Por outro lado se a criança tiver sido exposta há menos de 150 anos não deixe de questionar as pessoas da localidade onde viveu e os familiares próximos pois muitas vezes alguém sabe ou "ouviu dizer" alguma coisa e ainda que essas informações não constituam certezas podem estar na origem de uma investigação mais profunda sendo hoje possível recorrer ao estudo do ADN para efeitos de investigação genealógica.
Numa fase posterior a criança era baptizada e entregue a uma ama de aleitamento. No respectivo assento de baptismo surge habitualmente a identificação da roda onde foi exposta o que voltará a surgir no casamento e no óbito salvo se entretanto os pais surgirem.
Nunca entendi muito bem porque razão mas já por diversas vezes encontrei casos de casais, alguns deles nobres, que entregavam as crianças nas rodas como expostas e mais tarde as recuperavam. Também surgem amíude diversos baptismos de expostos "sub conditionem" por junto com os bebés virem bilhetes a dizer que eram baptizados.
Despeço-me com os melhores cumprimentos,
Paulo Alcobia Neves
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Criancas expostas
Cara Conceição,
Cá nos encontramos em outra esquina deste Forum.
Nem sempre as descrições são muito claras quanto às circunstâncias do achado das crianças. E em futuras referências, como diz o nosso confrade Paulo, no casamente por exemplo, nem sempre se discorre muito sobre o facto ... para além do inevitável 'rótulo' de 'enjeytado' ...
Aqui vão as transcrições de quatro assentos (baptismo e casamento) de dois ancestrais meus. Foram transcritas a partir de documentos digitalizados, a que falta uma vista de olhos 'in loco' no ADViseu, que o tempo disponível ainda não permitiu. As minhas desculpas pela transcrição não integral, mas o que falta não são frases, senão palavras.
José Maria
Exposto
Em os dezoito dias do mes de Janeiro de mil setecentos e dez baptizei epus os Santos óleos solemnemente a José Maria Enjeitado nesta freguesia de Vilar Seco ... (ilegível) ...não trazia (“cedulho”? Edulho? Adulho?) Foram Padrinhos ... (Maria ?) Loureiro e Miguel solteiro desta Villa (ilegível)
Casal Sandinho
Francisco
Ingeytado
Aos nove (dias de) Fevereiro (do ano de) mil setecentos e sete (?) baptizey a Francisco ingeytado (...) exposto no luguar de Cazal Sandinho (...) freguesia de S. Vicente de Al(cafache ...) à porta de Antonio Ferreyra (...) e foy entregue a Monica da Cunha (molher) de João Ferreyra do dito luguar para o crear. Forão padrinhos Alexandre José Carneiro filho de Pedro José Carneiro da Cidade de Vizeu e madrinha a dita ama Monica da Cunha, de que fiz este termo (...) dia mes era ut supra. O cura coadjutor José de Albuquerque (...)
Casal Mendo
Francisco José e Luisa da Costa
Aos nove dias do mes de Fevereiro demil sette centos enoventa etrez, nesta paroquial Igreja de S. Vicente de Alcafache, na forma do Concilio Tridentino e constituição deste Bispado naminha presença das testemunhas abaixo nomiadas se receberão por marido e mulher por palavras de(presante?), Francisco José Ingeitado batizado que foi nesta nossa Igreja e criado em casa de João Ferreira do lugar do Casal Sandinho desta mesma Freguesia, e Luiza da Costa natural do lugar de Casal Mendo desta Freguesia, filha de José Monteiro do dito lugar, e de sua molher Josefa da Costa natural do lugar de Ansada Freguesia de S. Julião de Mangualde, forão testemunhas Antonio dos Santos do lugar de Casal Mendo e João Ferreira, António Ferreyra e Jose Ferreira todos do lugar de Casal Sandinho todos / todos(sic) desta Freguesia de S.Vicente de Alcafache deste Bispado de Vizeu e para que conste fiz este asento que (...?) as testemunhas nominadas. O padre Gregório Soares da Sylva(eira?) (e assinam as testemunhas Antonio dos Santos, Joam Ferreyra, Antonio Ferreira e Jose Frre (sic).
Moreira diSima e de Pizão (?)
José Maria de Loureiro e Ana Maria
Aos seis dias do mez de Fevereiro do anno de mil oitocentos etrinta etrez nesta Parochial Igreja de São Pedro de Santar se receberao na minha prezença e das testemunhas abaixo nomeadas e na forma do Sagrado Concílio Tridentino e constituições deste bispado José Maria do Loureiro morador no lugar de Moreira desima onde foi creado por Josefa Maria da Conceição mulher de João Paes d’Abrantes cego, do dito lugar de Moreira e que foi batizado na Igreja a villa de Villar Seco deste Bispado de Vizeu: e Anna Maria moradora enatural digo moradora no lugar do Pizão desta Freguezia de São Pedro de Santar e natural do lugar da Pedra Cavaleira Freguesia de Silgueiros, aquelle filho digo exposto no lugar e Freguesia asima dita e esta filha legítima de Francisco Ferreira natural da Póvoa da Barbeira, freguesia de São Pedro do Seixo, Bispado de Coimbra, e de sua mulher Feliciana Maria natural do dito lugar da Pedra Cavaleira. Forão Padrinhos Antonio Ferreira irmão da esposa e Feliciana Maria dita mãe da mesma Luisa todos moradores do dito lugar do Pizão da dita Freguesia. Testemunhas (...) Adrião (Maria) de Miranda da cidade de Coimbra aqui residente e Manoel Rodrigues da Fonseca deste lugar de Santar (ambos assinam). (...) termo dia mes era ut supra. O Abade Joaquim (...) da Slveira (...)
VF
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RE: Criancas expostas na Roda
Caros;
as crianças, no caso de virem a ser baptizadas por quem as recolhia na roda, tomavam o apelido de dos Santos, dos Anjos e por aí adiante (jesus e assim)
Viva o Rei!
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RE: Criancas expostas na Roda
Referia-me à alma de sua Alteza , o rei D.Manuel II ,ultimo rei de Portugal.
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???!!!
Viva, mas ... homessa!, francamente não fazia ideia de que ele tivesse sido recolhido na roda ... e logo por quem ... rapaz de sorte ...
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RE: ???!!!
Caro Victor Ferreira
Fez-me, uma vez mais, dar uma boa gargalhada! Bem haja pela sua boa disposição e acutilância de comentários, para além de todas as outras benesses com que foi fadado.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Criancas expostas na Roda
Eu tenho um dado de LUIZ MILHEIRO..."exposto na Roda do Porto" e casou em Vila Nova de Gaia em 1855. Desconhezo o poque leva o apelido Milheiro.
Cumprimentos
Celso Milleiro, de Pontevedra (Galiza)
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RE: Criancas expostas
Caro Vitor Ferreira,
Tem inteira razão. Nos casamentos e óbitos por vezes são omitidos elementos tais como a localização da roda onde a criança foi entregue e o termo enjeitado é igualmente utilizado para identificar os expostos. Esqueci-me na minha mensagem anterior de referir a existência nalguns dos citados arquivos de livros de registo de amas onde se fazem referências á data de entrega da criança, aos pagamentos efectuados ás mesmas e à cessação de funções das amas e os respectivos motivos.
Cumprimentos,
Paulo
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RE: Criancas expostas na Roda
'Milheiro' estava no registo de baptismo?
Provavelmente não.
Não nos esqueçamos que essa gente não é 'anónima' ou desprovida de reconhecimento pelos com quem convivia. É gente que cresce, casa, usa e toma apelidos de diversa origem: da família que o criou, de um padrinho, de uma profissão que entretanto aprende ou que seja a do pai adoptivo, da sempre citada 'alcunha', própria ou de algum dos anteriores, ou mesmo do (ou dos) pais que entretanto aparecem ou sabe-se quem é (são).
O 'Milheiro' pode vir de uma dessas origens.
(é claro que você também sabe isto ... desculpe a revelção do óbvio)
Seria interessante tentar descobrir mais da sua vida: onde era morador, o que fazia, quem o criou (veja as intervenções do confrade Pombo neste tópico, em particular a referência aos 'livros de amas').
Boa semana.
VF
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RE: Criancas expostas na Roda
Perdão: do confrade Paulo (Alcobia Neves).
O seu a seu dono.
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RE: Criancas expostas na Roda
Tem que ser essa a explicação.
Também tenho o dado do contra-almirante da armada portuguessa: JÚLIO MILHEIRO, nascido em Lisboa em 1868, mas educado na CASA PIA DE LISBOA. Não tenho informação dos pais.
Obrigadinho pela sua mensagem.
Abraços desde Galiza
Celso
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RE: Criancas expostas
Caro Victor Ferreia, tenho um Bisavo, desta vez da familia de meu falecido Pai, das Beiras, que foi deixado a porta de uma sra ( que aparentemente tinha perdido bebe), numa alcofa de roupa fina, rendas e bordados, um envelope com dinheiro, (nao sei quanto) e uma nota que dizia, o seu nome e Jose Victor, tratem-no bem mais dinheiro sera enviado, ou coisa parecida, como calcula ja nao e do meu tempo, pois ele faleceu quando meu pai tinha 6 anos. Na tal aldeia onde tal menino foi deixado, dizia-se ser filho do conde de tal e tal e de uma senhora?. Foi levado para ali, por uma criada da terra que aparentemente trabalhava numa das casas dos familiares da crianca. Devo dizer, que a minha familia nunca se interessou pelo assunto, pois achava vergonhoso a situacao do Pai. Uma tia avo, confirmou-me a situacao, mas nao adiantou mais que o que eu ja tinha ouvido.
Um dia, nao ha muitos anos, resolvi ir visitar a terra, onde tal conde "tinha" palacete. Tirei fotos ao brasao, irei fotos a estatua que estava num local da vila, e fiquei furiosa, pois logo me apercebi, que o meu bisavo deveria ser realmente filho de tao nobre pessoa em lineagem. Os rostos sao os mesmos. Fui a uma biblioteca na freguesia, e peruntei sobre tal familia, perguntaram-me se vinha ao funeral do conde, pedi informacoes, fiz fotocopias de um livrinho escrito sobre a familia, por um antigo filho de um criado, e quase cai, ao desfolhar e olhar para uma fotografia. Meu Pai tinha falecido ainda havia pouco tempo, e ao olhar para a foto e pensar que estava a olhar para ele, foi demasiado choque para mim. Ate hoje nao toquei mais no assunto. Como nao tenho tido sorte tambem, nas minhas outras pesquisas, fiz entao a pergunta sobre como esses casos de abandono se fariam, e como se poderia obter certificado de nascimento se e que exista?
Agradeco a todos que me responderam, e agradecia saber tambem, se criancas levadas de uma terra para outra seriam registadas, noutros sitios, ou talvez para onde fosse levado, concelho, onde nasceu? Ate hoje nao encontrei a certidao de nascimento do meu bisavo, do qual uso ainda o nome. Tenho do casamento e falecimento. No casamento nao ha anotacoes, e a idade e a dita pelo noivo. Nao divulgarei como e obvio e sensato nomes, so desejo encontrar a certidao de nascimento. Os costados ja os tenho atravez do Anuario Da Nobreza De Portugal.
Devo dizer tambem, que no computador da Genea. a informacao dessa familia nao esta em dia.
Amistosos cumprimentos e bem haja. Conceicao
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RE: Criancas expostas
Cara Conceição,
Simpático de sua parte partilhar esse episódio familiar.
Um amigo meu também tem uma história semelhante com um bisavô, desta vez com uma 'cabeça coroada' da nossa terra.
'... nas Beiras ...'; quais? Se for na área de Viseu ficaria honrado por poder ajudar a descobrir esse registo de baptismo.
Se me quiser revelar em privado pode pedir ao Genea o meu endereço de e-mail.
Melhores cumprimentos.
VF
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RE: Criancas expostas
Cara Conceição,
As crianças expostas eram também baptizadas, evidentemente. Em geral, no sítio em que eram expostas. Porque a proveniência era desconhecida.
Em genealogia, se não há um documento escrito que mencione a paternidade, apenas se podem fazer especulações. É curioso o nome já vir mencionado no momento do abandono. O que parece indicar que já estaria baptizado.
Em qualquer caso, a pesquisa deve iniciar-se na freguesia aonde foi abandonado, para ver se no baptismo se confirma alguma parte da tradição familiar.
Cumprimentos
JLiberato
Estrasburgo
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RE: Criancas expostas
Caro Victor Ferreira, o meu bisavo foi abandonado na Beira Baixa, mas, talvez a familia seja do distrito da Guarda. Creio que sim. Nos registos de baptismo que estao no distrito de Castelo Branco, para a terra onde foi abandonado, ainda nao encontrei nada sobre ele. Terei de alargar as pesquisas. O meu mail esta em David. dar-lhe ei os locais mas nao os nomes, so o do meu bisavo. Nao acha estranho terem dado tal nome a crianca? Aparentemente, segundo a ama que o criou, o dinheiro foi deixando de vir. Dveo dizer, que nao tenho interesse em saber mais que o que sei sobre a familia que o abandonou, somente de encontrar o certificado d ebaptismo do meu bisavo. Nao a questao algumasobre a familia, visto o tal conde ter tido dois filhos das duas esposas que teve. Bem Haja. Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Caro Paulo, como o meu bisavo trazia bilhetinho a dizer o nome que lhe deviam chamar, nao sei bem a descricao exacta, e como foi levado para uma terra de uma das criadas que levou a alcofa, e deve ter falado, e, como ainda nao encontrei o certificado de nascimento ou baptismo do meu bisavo, na terra onde foi abandonado (palavra que se aplica melhor ao dicionario de hoje, embora dura), nao sei onde deverei mais procurar. Se era filho de um conde, e de uma Shra nobre, quais eram as possiblidades do que seria feito? Porque leve lo numa alcofa que por si falava tanto? Obviamente era o que havia ao dispor.
Porque dar-lhe um nome, ao abandonar lo? Talvez hajam hipotese que eu ainda nao puz, ou tivesse pensado, talvez o Paulo me possa explicar melhor, embora claro, nao haverem explicacoes humanas, seja de quem for, para tal tratamento de um inocente, que afinal nada teve a ver com o que se tera passado senao as nefastas consequencias de ser abandonado? Era decerto um costume pouco elegante, para nao dizer outras coisas, claro. Ainda bem que hoje como seres humanos, ja conseguimos dar uns pes em frente, e ja tentamos cuidar de tais criancas, de modos mais com a epoca, embora ainda nao perfeitos. conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Conceição,
Agora percebi. Ele foi abandonado numa freguesia e levado para fora com uma criada.
Essa criada casou? Conhece o seu nome? Talvez no assento do casamento haja um indício sobre por onde andou.
Já procurou decerto os assentos de baptismo dos expostos na freguesia dos suspeitos pais.
Em qualquer caso, na ausência de documentos, as eventuais suspeitas são impossíveis de confirmar do ponto de vista genealógico.
Quanto à alcofa. Era relativamente normal deixar aos expostos alguns indícios. Talvez para o caso de arrependimento dos pais. Assim seria possível voltar a encontrar o filho. É o caso do nome ou às vezes de um lenço de cor.
Cumprimentos
JLiberato
Estrasburgo
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Conceição,
O facto de não encontrar o registo do baptismo nas freguesias mais óbvias poderá explicar-se pelo facto de, em muitos casos, essas crianças serem baptizadas a uma certa distância dos locais de nascimento precisamente para não despertar atenções.
Conheço cerca de duas dezenas de casos em que filhos naturais ou bastardos de pessoas de Ferreira do Zêzere foram baptizados em Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Tomar etc... Mais tarde porque foram perfilhados encontramos nos dcumentos o local do baptismo que nada tem que ver com a proveniência dos pais, com a localização da Roda onde foram abandonados ou com a área de residência das amas de aleitamento.
Quanto á moralidade deste tipo de situações é á luz dos valores hodiernos inadmissível contudo, infelizmente, estes casos continuam a fazer parte do quotidiano.
Paulo
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Colegas:
Sobre os expostos, há um trabalho interessante da autoria de Nuno Osório Cortes, sobre o caso da Roda de Loulé e relativo ao período de 1820 a 1884.
Este trabalho (julgo que referente a tese de mestrado), foi publicado em 1994 no nº 3 da Revista do Arquivo Histórico Municipal de Loulé (revista al-'ulyã). Contém diversas anotações que fazem a remissão para uma vasta bibliografia existente no País sobre esta matéria, que poderá ser de grande utilidade para quem procura informação bibliográfica.
Cara Conceição:
Na minha opinião e sobre o caso em apreço, a Conceição deveria consultar (se tal for possível) o testamento desse Conde. E ainda os róis de confessados da freguesia onde a criança cresceu, como também os livros de registo (municipais), do Concelho a que pertence essa freguesia. Ainda, o registo das relações dos expostos no concelho; o livro de registo de documentos relativos à entrega dos expostos às amas e todos os fundos dos expostos.
Julgo que no Arquivo Histórico desse Concelho hão-de existir documentos (por exemplo, troca de correspodência entre a Câmara e o Governo Civil) que possam levar à descoberta dos verdadeiros pais. Veja, também, quem foi o padrinho de casamento e os padrinhos dos filhos desse seu avô. Verifique, ainda, o nome do primeiro filho varão. Veja se consegue descobrir qual foi a primeira profissão desse seu avô, ou onde começou a trabalhar.
Estabeleça, portanto, uma série de relacionamentos ( coincidências) e esteja atenta às mesmas. Este "caminho", se não o fez ainda, deverá fazê-lo.
Consulte no Arquivo Histórico desse Concelho, o Fundo documental referente ao Juiz dos órfãos.
Trata-se de um trabalho moroso, que vai exigir disponibilidade, persistência ( muitos dias inteiros de pesquisa) e sacrifício de alguns dias que hão-de ser subtraídos às suas férias, mas que, estou certo, chegará a "bom porto".
Espero que tenha sorte nesse seu trabalho.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Criancas expostas na Roda
Boa tarde,
Tenho uma bisavó exposta da roda (penso que) em Odemira. Acontece que os registos da Misericórdia de Odemira "desapareceram" no 25 de Abril com a sua ocupação por parte de um partido politico, que fez dela a sua sede! Gostaria que me dessem sugestões de como hei-de encontrar referencias a ela, que documentos devo consultar e onde.
Obrigada.
Cumprimentos,
Cláudia
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RE: Criancas expostas na Roda
Caro Julio de Sousa, estou-lhe muito grata pelas suas ideias e atencao. Farei tal quando me for possivel. Alem de residir no estrangeiro, nao me posso deslocar, mas guardarei a informacao e logo verei, na area do Fundao!
Outra pergunta, como obteria ou poderia ver um testamento dessa pessoa? Pela regiao? Na TT? Tantos mas...Bem Haja Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Conceição:
Os testamentos, em princípio, estão integrados nos fundos notariais. Se o documento tiver menos de 100 anos, estará, à partida, no cartório notarial. Se, pelo contrário, tal documento tiver mais de 100 anos, encontrar-se-á no respectivo Arquivo Distrital. No caso concreto do Fundão, julgo que no Arquivo Distrital de Castelo Branco.
No entanto, as Câmaras Municipais também têm fundos notariais antigos, nos quais podem constar testamentos de particulares. Sei que tal existe nos Arquivos Históricos Municipais de algumas Câmaras. Em concreto, não sei se a Câmara do Fundão (?) tem este arquivo organizado e, em caso afirmativo, se existem ou não os fundos notariais.
Assim, deverá, em primeiro lugar, saber o ano do falecimento do tal Conde. Só após ter conhecimento desta data, valerá a pena "percorrer um caminho" que poderá ser longo, pelo que convém não gastar muitas energias, sem necessidade alguma.
Alerto-a, mais uma vez, que tem de ser persistente porque tal trabalho de pesquisa pode demorar mais tempo do que aquele que à partida julgava.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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Juízes de Órfãos
Caro confrade,
Poderá parecer-lhe 'de palmatória' não saber, ou pelo menos não saber muito bem, mas de facto não sei o que faziam os Juízes de Órfãos.
Saberá dizer-me onde poderei encontrar um texto sobre essas funções, como se acedia a esse estatuto, que 'formação' era necessária, em suma em que consistia o Juizado de Órfãos?
É que encontro uns ancestrais (três gerações) com essas funções em Viseu, dos fins do séc.XVI a fins do XVII. Bem sei que o cargo nessa altura podia ser posse de indivíduos, que a sua concessão no caso de Viseu e nessa época era da competência da Câmara, que a sua passagem era confirmada por chancela real.
Mas o que era isso de Juizado dos Órfãos?
Grato antecipadamente.
VF
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RE: Juízes de Órfãos
Caro Victor Ferreira
Também eu , faz tempo, tive essa dúvida, inteiramente e sapientemente esclarecida pelo confrade João de Castro e Melo Trovisqueira.
Veja o tópico "profissões (lavrador,jornaleiro,seareiro) e mergulhe nas Ordenações Filipinas. Pela manhã, com um bom café e uma torrada não há nada melhor!
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Criancas expostas na Roda
Caro Julio Sousa, o tal Conde nao e do Fundao, nem faleceu no Fundao, o Fundao e o concelho onde o meu bisavo foi abandonado. Infelizmente, sendo eu a companhia de minha Mae, e ao mesmo tempo, esposa e mae, tenho paciencia para tudo. A minha MAe tratou de mim em crianca, agora chegou a minha vez, e acredite, que foi mesmo para que eu aprendesse paciencia. Portanto, acha que devo seguir as datas de morte desse Conde e aparentemente o sitio? O testamento dele estara por certo arquivado onde faleceu,ou talvez em Lisboa onde tambem residiam? Creia que a mim so me interessa, encontrar a certidao de nascimento ou baptismo do meu Bisavo. Este casou e morreu no concelho do Fundao. Para o tal testamento terei entao de ir para a Guarda. Espero que com toda a minha persistencia o meu bisavo esteja satisfeito comigo. Pois sei que nenhum dos seus filhos, estavam interessados. Que mania esta me havia de dar, fazer genealogia. Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Ola VF,
Chego um pouco tarde para ler a sua mensagem...obrigadinho pela sua opinião.
Um forte abraço desde a Galiza
Celso Milleiro
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RE: Criancas expostas na Roda
Caro Júlio Sousa,
Poderia esclarecer-me algumas dúvidas? É normal um criança que é exposta, trazer roupas com ela? Num registo de um exposto, vinha que a criança trazia duas camisas, 6 panos brancos, um lenço de cabeça e outras peças que não consegui ainda perceber o que é que está lá escrito, dado ser um registo do século XVIII. Em dois registos de entrada de expostos na Roda de Guimarães vem que a criança trazia um papel com o nome da criança: Fortunato. Quer isto dizer que a criança já tinha sido baptizada anteriormente? Ou que seria gosta da família que o abandonou que essa criança assim se chamasse.
Atenciosamente,
Beatriz Machado.
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Beatriz Machado:
Na verdade, às vezes, as crianças que eram "deixadas à porta de alguém" ou abandonadas na Roda, tinham com elas alguma roupa -panos, cueiros, etc..
Noutros casos, na "alcofa" era deixado um manuscrito, no qual os pais (ou a mãe), indicavam o nome que queriam atribuir ao/à seu/sua filho/a.
O nome que deixavam escrito era uma forma de acompanhar, "à distância", a evolução da criança. Em princípio, a criança abandonada, era entregue à Câmara Municipal, a qual, por sua vez, a encaminhava para uma determinada ama (os registos paroquiais poderiam referir assim: ... foi dada a criar a ...).
As amas recebiam uma determinada quantia mensal por cada criança que lhes era entregue.
Poderá consultar esta documentação, entre a Câmara e as amas, em qualquer Arquivo Municipal devidamente organizado.
Mas atenção que, os pais ou a mãe, ao deixarem escrito um nome para a criança, poderiam estar a levantar suspeitas sobre a sua identidade, pois as pessoas que sabiam escrever/ler era um número muito reduzido e toda a gente sabia, designadamente no mundo rural, quem eram as pessoas que sabiam ler e escrever.
Em resumo, a criança que foi abandonada e que tinha consigo um papel com o nome Fortunata, ainda não tinha sido baptizada, pois, se assim fosse, sabia-se quem eram os seus pais, avós e padrinhos. Os pais ou a mãe naturalmente gostariam que fosse esse o nome a atribuir à criança. Em geral, quando este facto está descrito nos registos paroquiais significa que se fez a vontade aos progenitores da criança.
Sobre este assunto, há vários tópicos aqui no GENEA que poderá consultar. Chamo a sua atenção para o link http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?,id=2239#lista, com permissão, antecipada do seu autor.
Melhores cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Criancas expostas na Roda
Caros amigos
Também tinha interesseno assunto, mas infelizmente a mensagem já foi apagada
Céu
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RE: Criancas expostas na Roda
Amigas e amigos,
Para lá do fado dos expostos, a fazer chorar as pedrinhas da calçada, sugiro uma ida ao Arquivo Histórico da Misericórdia de Lisboa, sito na Av. D. Carlos I, nº 126, (esta do D. Carlos não é graça, é a sério!), em Lisboa. É básico para quem se dedica a trabalhos na área. O único problema é o horário de funcionamento, pois fecha à hora de almoço, com as maçadas sabidas.
Quanto à família Milheiro, encontram às dezenas - quase ia dizer milheiros - esse apelido na zona de Proença-a-Nova, Proença-a-Velha.
Com amizade, o
António
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RE: Criancas expostas na Roda
Só mais uma achega: sobre Juízes dos Orfãos v.
http://www.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l1p206.htm
Está lá tudo!
Vosso,
António
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Céu:
A mensagem não foi apagada. Possivelmente não deu para entrar devido a uma vírgula colocada na parte final do site, entre phd? e id.
O engano foi meu. Peço desculpa por vos ter induzido em erro.
Agora sim, acho que dá para aceder ao tópico "Expostos" e ler a mensagem do nosso confrade João Cordovil Cardoso.
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=2239#lista
Ainda, para ter uma ideia mais concreta sobre o assunto em questão, poderá digitar "Roda" ou "Expostos" no campo de pesquisa ( por baixo da palavra Formação) e aceder às várias mensagens colocadas nos tópicos em referência.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Criancas expostas na Roda
Obrigado António,
Dos Juízes dos Órfãos á conhecia, mas obrigado à mesma.
E obrigado pela lembrança do arquivo da Misericórdia. Mas tem só coisas da de Lisboa ou tem coisas das outras (nomeadamente das da Beira Alta, que me interessam em perticular) ?
Cumprimentos
VF
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RE: Criancas expostas
Ola Confrade Victor Ferreira, e Bom Ano! No caso do meu bisavo, na certidao de casamento so diz que era filho de pais incognitos. Na certidao de obito, da nomes de Pais, mas eu sei que sao os nomes das pessoas que o criaram. E muito confuso. sei tambem o nome do tal Conde. A sua estatua e a foto do meu bisavo, sao iguais, so as roupas sao diferentes. bem Haja. Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Caros Confrades,
Tenho uma Bisavó Victoria Maria De Aguiar De Sousa que nasceu na freguesia de Sto.Estevão em Lisboa, sabemos que foi recebida na Mesericordia de Lisboa, que seu pai era Leandro de Aguiar e sua mãe Carolina, sei tambem que ao casar recebeu como dote umas salinas em Alhos Vedros, concelho de Moita e que foi herdeira de um edificio na Avenida da Liberdade. Ora aqui começam as minhas duvidas, esta minha avó se era orfã como sabemos o nome dos seus pais? seriam estes os pais biologicos ou alguem que a recebeu? julgo que esteve a estudar num colegio interno até atingir a maioridade, como posso saber de quem herdaria junto com outros herdeiros o tal edificio na Avenida da Liberdade?
atenciosamente;
João
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... perguntinhas difíceis ...
Oh meu caro João,
Aí estão perguntas mais adequadas a um advogado especialista em questões de heranças que a amadores de genealogia (vá lá, alguns, apenas alguns, 'profissionais' - mas esses também não respondem de graça ...).
É o que eu faria: procuraria um advogado amigo, ou ia a um tribunal, ou ligava para a Ordem dos Advogados, expunha o caso e pedia conselho sobre como agir para descobrir o que pretendesse.
Se houve herança, houve o respectivo processo, com habilitação de herdeiros e tudo. Pode haver arquivado num sítio qualquer um vestígio desse processo, quanto mais não seja um registo do dito num tribunal.
Quando quis saber sobre um processo de heranças de que foi protagonista precisamente uma bisavó materna, processo esse essencial para perceber ligações familiares que nunca mais se esclareciam, tive que ir ao A.D. Viseu e pesquisar em livros de registo de vários notários activos na zona de resdência. Mas aí pode ter sido mais fácil: Viseu não era Lisboa. Mas encontrei.
Resumindo: como não tenho formação jurídica, eu entrava em contacto com a Ordem dos Advogados e logo via o que teria para fazer de seguida.
Boas pesquisas. E bom Ano, que ainda vai a tempo.
VF
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RE: Criancas expostas na Roda
Caro João
Na Torre Tombo existem 15 livros da Misericórdia de Lisboa, entre os anos 1863 a 1897. Não sei se ajudará, mas vi muitos assentos em que aparecem nome dos pais, ou apenas os apelidos, que os pais/mãe deixavam escrito num papel junto com a criança quando os deixavam na Misericórdia. Noutros casos, os nomes aparecem à margem quando os pais os voltavam a ir buscar. A parte jurídica terá de ser como diz o nosso amigo Vitor Ferreira.
Cumprimentos
Maria do Céu
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RE: Criancas expostas na Roda
Boa tarde,
Estou a traduzir dois registos de entradas de crianças na Roda de Guimarães, de finais do século XVIII e estou com algumas dúvidas, se alguém me poder ajudar agradecia. Passo a transcrever mais ou menos como eu percebi: "... trazia um escrito que dizia o seguinte: este menino se responde? o nome Fortunato. Leva um coseado? de boato? azul e três varos? de liga encarnada, duas camisas viadas? seis panos brancos de apertos? e um meio lenço da cabeça assente? será de procurá-lo?".
As interrogações querem dizer que tenho dúvidas na tradução destas palavras.
A leitura é um pouco difícil, porque quem escreveu esta entrada tinha uma escrita muito corrida e as palavras estavam todas juntas.
Agradecida pela vossa atenção,
Beatriz Machado.
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RE: Criancas expostas na Roda
Boa tarde ao Fórum
Ano 1870 ---Hospício do Porto
Questão nº 1
-uma criança que era colocada na roda tinha uma ama de leite..
que critérios eram utilizados para a escolha da ama se é que existiam?
Questão nº 2
- Que motivava um determinado casal a ir procurar uma determinada criança?
Questão nº 3
- Normalmente, em termos legais, como se processava o " levantamento da criança"
Questão nº 4
- Estas crianças eram adoptadas? Se sim , onde se processava essa adopção?
obrigado a todos pela disponibilidade e ajuda
mário carvalho
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RE: Criancas expostas na Roda
Por acaso alguem ja procurou destes documentos na comarca do Fundao?
Informacao sobre estes assuntos no fundao? Agradecia, Maria da Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Sobre os expostos há um livro interessante intitulado precisamente "Os expostos em Castro Verde entre 1887 e 1889" da autoria de Marta Páscoa e edição da Câmara Municipal de Castro Verde em que para além de exemplos concretos aponta também algumas da razões / causas para estas situações, o contexto em que ocorriam à época ...
Cumprimentos
Luís Figueira
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RE: Criancas expostas na Roda
Caro Luis Figueira, agradeco a sugestao, so que me encontro no estrangeiro. Mas anotei a informacao. Sabe que ha muitos Figueira nas zonas do Fundao? Maria da Conceicao
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RE: Criancas expostas na Roda
Maria da Conceição, se estiver interessada na sugestão que lhe apresentei envie-me um email para luis.m.figueira1@sapo.pt que lhe forneço mais elementos sobre a publicação.
Cumprimentos,
Luís Figueira
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RE: Criancas expostas na Roda
Cara Maria da Conceição:
No Arquivo Municipal da Covilhã, existem livros com o registo de expostos.
E-mail: arquivo@cm-covilha.pt
Telefone:275329270
Cumprimentos
Maria
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RE: Criancas expostas na Roda
Maria, mas o Fundao nao pertence a Covilha, embora neste caso, talvez seja bom realmente ver na Covilha. Obrigada e abracos. MariaV
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RE: Criancas expostas na Roda
Boa Tarde!
Talvez possa dizer algo sobre este assunto
O meu bisavô foi abandonado na Roda e com ele foi entregue um bilhete onde constava que se devia chamar de Fortunato
agradecia que entrasse em contacto
Obrigada
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RE: Criancas expostas na Roda
Olá
Necessito de ajuda se uma criança foi deixada na roda como e que a mesma foi regista?
Tenho esse caso da família
Minha Trisavó de Vale Prazeres. De nome Catarina de Jesus mas foi informada que o seu nome é Catarina de Sena Pulquéria,que nos documentos consta que foi exposta na roda da Covilhã como obter esse documento será possível(Tirei o nome Catarina de Sena Pulquéria no respectivo assento de casamento. É o assento nº 3 de 1892 realizado a 9.2.1892 em Vale de Prazeres, assento que se encontra no Arquivo Distrital de Castelo Branco. É nos Arquivos Distritais que estão os assentos com mais de 100 anos) esta informação foi dados e agradeço muito pela mesma pelo António G. Pereira
Obrigada
Carla
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RE: Criancas expostas_Silgueiros, Viseu
Caro Confrade Victor Ferreira,
Encontrei um baptismo em Palhais, Sertã, em 07.10.1821, de José, filho de Bernardo Pereira e de Luísa Maria, em que se refere que o Bernardo Pereira é ... "exposto na roda dos enjeitados e natural de Lajas (Lages) de Santa Maria de Silgueiros, Bispado de Viseu", devendo ter sido baptizado por volta de 1795. O referido Bernardo Pereira é 4º avô da minha esposa.
Se algum dia tiver tempo e disponibilidade para consultar os registos paroquiais de Silgueiros ou outra documentação relacionada com os expostos/órfãos, espero que se lembre deste pedido.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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