Fortes - e Clemente Vaz Mestre
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Cara Maria Elisa
Não era para abrir novo tópico, mas só agora acedi ao Fórum e a hora é tardia, para procurar o tópico que não me lembro, onde tinha msg. sua ,mas sobre os -Fortes- vou enviar-lhe esta tarde, pois saio de manhã o que sei sobre o F.S.O Clemente Vaz Mestre , de São Martiunho das Amoreiras-Odemira, ligado a Fortes e a uma tia-avó minha através do apelido -Tagaste.
rAFAEL
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Cara Maria Elisa
CLEMENTE VAZ MESTRE, F.S.O. , lavrador. Filho de António Vaz , nat. e mor. no Monte do Azinhal, freg. de Santa Clara-a-Velha, termo da vila de Ourique ( nesse tempo, claro, a obs.obv. que é minha).
O apontamento segue como o tenho: Por via de seu avô materno João Miz, tem padecido alguma infamia de X.N e examinando a origem desta fama, não foi possível descobri-la em cinquenta e uma pessoas sendo pessoas de sobre (?) oitenta anos de idade e disse o mesmo Comissário que talvez o ser malquisto por génio de um seu irmão do dito avô e seus parentes , uns fulanos- Tagastes- ( de facto, tudo leva a crer que eram X-Ns)- daria ocasião a se lhe impor tal defeito que nunca se provou nem consta que o suplicante ou alguns dos seus fosse preso , penitenciado ou incorressem em pena vil, ou infamia publica e sempre viveram de sua agencia e o sup.te tem bastantes cabedaes com que se trata decentemente .
Declara o supl.te ser seu procurador nesta cidade de Lisboa o Desembargador António Martins dos Reis , deputado da Mesa da Consciencia e Ordens.
Clemente Vaz Mestre n. 19.1.1733, Santa Clara-a-Velha , filho de António Vaz n. 19.1.1703, sANTA cLARA E DE cATARINA mESTRA, tb. daí n. 8.12.1700 .
continua, mais logo.
Rafael Carvalho
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
neto paterno de Manuel Vaz , nat. de São Martinho das Amoreiras e de Maria( Catarina) Mestra ,da freg. de Santa Cruz, concelho de Almodôvar cas. a 4.4.1688 e neto materno de João Martins Tagaste , nat. da freg. de Santana da Serra ,termo de Ourique e de Ignez Figueira, da freg. de Santana da Serra, como de pois se confirma cas. 4.2.1680 em Santana da Serra. Ela tinha 12 anos foi tomada a furto. Esta senhora era irmã de minha 7. ª avó Bárbara Figueira c.c o meu avô José de Goes. Teve vínculos de Capela ( Desembargo do Paço-Alentejo e Algarve). Estes dados aqui resumidos constam de trabalho a publicar, mas que não é de minha autoria.
Catarina Mestra era irmã de Inácio Martins Tagaste. De referir que o apelido Tagaste, deve referir-se à cidade de Tagaste ( norte de África), onde nasceu Santo Agostinho.
Continua
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael
Encontro alguns Fortes de S. Martinho e Relíquias que se fixaram em Panoyas. Entre eles destaco o Reverendo Alexandre Loução Fortes que foi Provedor da Santa Casa, D. Margarida Loução Fortes que casou em 3ª núpcias com o Capitão José Caetano da Costa, filha do cap. José da Silva (Fortes) e Grácia Loução ambos de Relíquias e ainda Domingos Vaz Fortes cc. Maria Rodrigues, Gaspar de Brito Fortes, Reverendo Marcos Guerreiro Fortes e Maria Fortes de S. Martinho que casou com o Cap. João Roiz Gattão e depois de viúva casou com Francisco Soveral Serrão ( dos Serrões de S. Bartolomeu da Serra ) ainda da família de Leonor Serrão Brito Lobo de Beja mulher de Diogo Brito e Castanheda.
Tenho ainda muitos mais deste apelido Fortes, oriundos daquelas freguesias mas que de momento não os tenho ainda compilados, encontro-os ligados à família Martins Cavaco( agora já na sua terceira geração) em S. Martinho e Amoreiras.
Um abraço amigo, do
Zé Maria
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Coloquei dia 20/5 a msg que retransmito e a qual penso que não viu.
Cumprimentos,
:)
Anna
__________________________________
Caro Rafael Carvalho,
Junto envio os elementos de que disponho, sobre família Forte:
Alvaiázere
7/5/1586
Maria Thomaz, mulher de Manuel Gomes Forte é madrinha, num assento de baptismo
8/1/1587
Mel Manuel Gomes e Mª Thomaz
Baptizam seu filho Manuel
Madrinha: Branca Thomaz, sogra de Manuel Gomes Forte
21/3/1588
António Castelão cc Maria Fradessa
Padrinhos: António Carvalho e Isabel Thomaz, mulher de Dos. Thomaz, de Alvaiázere
12/9/1588
António Gomes Forte e sua mulher Francisca de Medeiros
Baptizam sua filha Joana
16/1/1589
João Luís (da Guarda) – morador em Pelmá
Cc Catarina Gomes Forte, filha da Gaspar (penso ser Almeida, mas não se percebe bem…) e de Felipa Gomes Forte
19/5/1591:
Bartolomeu Fortes, filho de Afonso Anes e Isabel Fradessa (FRADE)
Com
Maria Fernandes, filha de Simão FRADE e Maria Fernandes
14/7/1594
Manuel Gomes Forte (natural desta vila)
Cc Vicência Botelho, moradora e natural da cidade de Lisboa
(não sei se é o mesmo Manuel Gomes Forte acima, que casa, já viúvo de Maria Thomaz); no assento de casamento não refere que é viúvo;
/-/1649
Gaspar de Bouça cc Maria Gomes
Test: Simão de Bouça
Manuel Castelão, seu padrasto
Vitória Vaz
Gaspar d’Almeida
Os meus cumprimentos,
:)
Anna
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Coloquei dia 20/5 a msg que retransmito e a qual penso que não viu.
Cumprimentos,
:)
Anna
__________________________________
Caro Rafael Carvalho,
Junto envio os elementos de que disponho, sobre família Forte:
Alvaiázere
7/5/1586
Maria Thomaz, mulher de Manuel Gomes Forte é madrinha, num assento de baptismo
8/1/1587
Mel Manuel Gomes e Mª Thomaz
Baptizam seu filho Manuel
Madrinha: Branca Thomaz, sogra de Manuel Gomes Forte
21/3/1588
António Castelão cc Maria Fradessa
Padrinhos: António Carvalho e Isabel Thomaz, mulher de Dos. Thomaz, de Alvaiázere
12/9/1588
António Gomes Forte e sua mulher Francisca de Medeiros
Baptizam sua filha Joana
16/1/1589
João Luís (da Guarda) – morador em Pelmá
Cc Catarina Gomes Forte, filha da Gaspar (penso ser Almeida, mas não se percebe bem…) e de Felipa Gomes Forte
19/5/1591:
Bartolomeu Fortes, filho de Afonso Anes e Isabel Fradessa (FRADE)
Com
Maria Fernandes, filha de Simão FRADE e Maria Fernandes
14/7/1594
Manuel Gomes Forte (natural desta vila)
Cc Vicência Botelho, moradora e natural da cidade de Lisboa
(não sei se é o mesmo Manuel Gomes Forte acima, que casa, já viúvo de Maria Thomaz); no assento de casamento não refere que é viúvo;
/-/1649
Gaspar de Bouça cc Maria Gomes
Test: Simão de Bouça
Manuel Castelão, seu padrasto
Vitória Vaz
Gaspar d’Almeida
Os meus cumprimentos,
:)
Anna
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
Tenho um valioso estudo sobre os LOUÇÃO FORTES, da ex-comarca de Ourique, família que por lá aparece com importância no séc. XIII. Na minha aldeia e freg. tb. os houve.
O trabalho valioso que referi não é meu e obv. não posso disponibilizar nada sem autorização do autor, e da pessoa a quem foi dedicado, a cuja família pertence um confrade ,que raramente aqui aparece, devido ao trabalho e responsabilidade das suas altas funções.
Talvez fosse indelicadeza referi-lo ,sem autorização do próprio, não o nomeio. Sou muito rigoroso nisto, pois só e apenas tomo tais liberdades e outras, quando conheço o suficiente a pessoa cuja amizade e confiança o permitem.
Mas creio não fazer inconfidência dizer o nome do autor, ilustre genealogista alentejano nosso conhecido e considerado: Dr. António Assis.
A quem apresento ,aqui, o testemunho da minha grande consideração e reconhecido estou pelas atenções que teve para comigo.
Um abraço amigo,do
Rafael
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Loução da Frguesia de Santa Ana
Caro Rafael,se me permite,gostava de saber se os Loução que refere,são parentes dos que moravam na Freguesia de Santa Ana.Cumprimentos. Helena Cabrita Mendes
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Cara Ana
Tem conhecimento de alguém que estude famílias da antiga freguesia de São Domingos da Castanheira , concelho de Pedrógão Grande ( hoje, cidade de Castanheira de Pera ) e também das freg. da Portela e de Alvares, do concelho de Góis ? É curioso que tenho o apelido -Goes, e Goyos como aperece nos mais antigos. A minha avó paterna ainda o usou. E quis o destino que o meu avô paterno que nasceu em o Vermelho , arredores de Castanheira de Pera veio a casar com uma -Goes- nome de concelho limítrofe.Claro, que o apelido nada tem a ver com a cidade de -Góis, apenas uma coincidência de nome.
Mas voltando atrás, gostaria de saber quem estuda famílias das regiões mencionadas, porque tenho interesse em famílias de apelidos ( actualizei a ortografia): Queiirós , Juzarte, Rodrigues Aleixo, Simões Tomás ,Marques, Henriques, João,Martins, Coelho, Bernardo, Antão,Pardinho, Dinis, Pereira, Carvalho, Alvares ( vai um rol de apelidos :-) de antepassados do meu avô paterno Manuel Carvalho
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=35412
Os melhores cumprimentos.
Rafael
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RE: Loução da Frguesia de Santa Ana
Cara Helena, sem fugir à boa deontologia genealógica, logo verei o que me pede e não me afastar do príncipio atrás enunciado.
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
Vou ver se entro em contacto, ainda hoje, com a sua irmã. Além da falta de vagar, amanhã vou para Lisboa, mas ao dentista e não terei tempo de ir um pouco à T.T. e respeitar outros compromissos.
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
Como tenho alguma coisa ( pouca ) da minha lavra terei gosto em disponibilizá-la."O pouco "vale sempre muito quando tem qualidade.Posso é demorar.
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
Conhece alguém de apelido Martins Cabrita ( séc.XVIII ) nat. de/da freg. de São Martinho das Amoreiras ?
Estou tb. interessado nos-Guerreiro Fortes e curioso nos Fortes com ligação aos Martins Cavaco , porque me lembrei dos meus antep. de Benafim e Alte. E daqui eram os Cavacos que residiram na minha aldeia, cuja fortuna arruinaram. Eu era muito jovem nessa altura para os "entrevistar " ou interesse por isso.
Na estação de Ourique havia uma família -Loução Vaz-uma colega minha casada com outro colega nosso, mas que depois veio a ser reitor aqui do Liceu de Setúbal, tenho ideia de me ter dito que era dessa família.
Os melhores cumprimentos, do Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Neste fórum existem muitos especialistas da zona centro (que eu conheça, pelo menos 2 ou 3, não sei é se será correcto ser eu a nomeá-los aqui…).
Pelo que conheço dessas pessoas, se virem esta mensagem, deverão intervir com toda a certeza e ajudá-lo. Agora, concretamente, no que respeita a essa freguesia, realmente não disponho de informações.
Também o livro de Cândido Teixeira sobre a Sertã, terá muita informação que lhe deve interessar.
Estive a ver um bocadinho da sua genealogia e vi um apelido Guerreiro.
Não sei onde foi que vi referência a um morgadio e ao seu “Morgado do Guerreiro”; por acaso até procurei aqui na base de dados e não havia informação. Não sei porquê, fiquei agora com a ideia que isto deve ter a ver consigo. Quando encontrar, porei aqui a informação.
Nota: sabe com toda a certeza, tão bem quanto eu, que “goyos” era a forma como os judeus designavam os não judeus.
Os meus cumprimenros,
:)
Anna
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Da parte de Manuel Vaz tinham servido na Respublica. Um irmão de João Miz Tagaste dissera missa e fora vigário em Odemira :::"mas a folha do tombo de sua capela foi arrancada do tombo da igreja de Santana da Serra " Os Tagastes eram pessoas muito orgulhosas e não permitiam ofensas . Os Figueiras eram "pessoas qualificadas no sangue ".MARCOS gUERREIRO TIO DE cLEMENTE vAZ mESTRE foi padre..
João Martins Tagaste ( era já viúvo de Ana Afonço, quando raptou Ignes Figueira )ele era filho de Tomé Rodrigues ( mas outros chamam-lhe António ou Luís Martins, do Albricoque) , morador no Albricoque, herdade que lhe pertencia, sita na freg. de Santana da Serra e que fez parte com outras de vínculos de capela.
Ignez Figueira era filha de Manuel Mestre ,do M.te das Azinheiras e de Bárbara Dias Martello, da freg. de Santana da Serra ( gente da principal ).
O avô Manuel Vaz ( do suplicante ) era das principais famílias da freg. de São Martinho das Amoreiras ," em cujas casas andam sempre os empregos mais honrosos que se ocupam na freguesia e das mesmas têm.......pessoas eclesiásticas e habilitadas pelo Juizo Geral das Ordens Militares e também um capitão Miguel Esteves FORTES -F.S.O. -morador no Pelicão, freg. de Ourique e a avó paterna Maria Mestra a que alguns por equívoco chamam Catarina Mestra e são todos das mais distintas famílias da freg. de São Martinho, termo de Ourique.
Clemente Vaz Mestre c.c Joaquina Teresa Varella ( O PROC.º DO sANTO oFÍCIO que o habilitou é completo). Joaquina Teresa Varella é dos Nunes, e Gamitos, da freg. de Santana da Serra e ainda há uma herdade com este último nome e desta família há um padre ilustre que figura na Biblioteca LusiTANA DE dIOGO bARBOSA mACHADO, mas não me ocorre agora o nome, pois nasceu na freg. de Santana da Serra e me parece ter sido neto de Luís Nunes e de Bárbara Gamita pais que foram de Gregório Nunes , todos da ref. freguesia, do termo de Ourique.
Gregório Nunes, dos Fitos, freg. de Santana da Serra c.c Margarida Martins ,em Santana da Serra a 15.9.1697,filho de Luís Nunes e de Bárbara Gamita e ela filha de João de Goes, já defunto e de Maria Martins, todos nat. e mords na freg. de Santana da Serra e tb. da minha família.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Aparecem com a forma " de Goyos, de Goyas, de Goes, mais tarde; e também de Góis. E sempre com o "de" cuja prep. parecendo proveniência (?) ou outra razão, mas gostaria de saber de onde os meus -Goes- da freg. de Santana da Serra, da freg. de São Sebastião de Gomes Aires, vieram, porque os encontro desde os princípios do séc. XVII.
Porém, houve famílias da nobreza portuguesa cujo apelido foi Goes e Goios, de armas diferentes, que terei muito gosto em transcrever, embora eu goste das mais antigas e descritas pelo fal. senhor D. Luís de Lancastre e Távora, Marquês de Abrantes e de Fontes, no valioso trabalho "O ESTUDO DA SIGILOGRAFIA MEDIEVAL PORTUGUESA e numas separatas publicadas (?) pelo I.P.H. cujo nome de momento não me ocorre.
Os meus cumprimentos.
Rafael Carvalho
Acerca de " goios" significar não judeus , parece que na família referida talvez fosse para "esconjurar" tal origem :-) aparecendo também como FRZ ( Fernandes )e destes os do Rio Torto, freg- de Santana da Serra, além de grandes lavradores, um deles foi da governança de Ourique.
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Cara Ana
Desculpe não ter endereçado a msg. anterior que é para si.
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Se me permite uma sugestão, consulte, por favor o livro "Cartas de Brasão I" e veja os Goes que nele constam.
Tenho a certeza de que obterá aí informações que lhe interessarão....
:)
Os meus cumprimentos,
Anna
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael
Estes seus ascendentes Goyos que referente poderão não ter nada a ver com os de apelido Goes. Poderá ser um apelido com origem toponímica na localidade de Goios (antigamente escrevia-se Goyos) situada no concelho de Barcelos, perto da Pedra Furada e Carvalho. Como muito bem sabe no final do séc. XVI, início do século XVII, são referenciadas várias famílias oriundas do Minho, que imigraram para o Alentejo, entre elas estão os de Barbuda, os de Aboim, os da Costa, os de Moreira, os de Baião ou os DeNiz.
A região de Barcelos era aquela que mais fornecia mão-de-obra para a nossa região transtagana, os Galegos como então ainda eram conhecidos eram muito trabalhadores e algumas destas famílias vingaram no Alentejo e afirmaram-se mesmo a nível nacional. Em todas estas famílias oriundas do Minho, o seu núcleo era formado essencialmente por LAVRADORES, CLÉRIGOS E MILITARES, denominador comum que sempre preservaram ou tentaram preservar no seio familiar.
Serão também os seus GOYOS, minhotos ou as GOYAS galegas?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Gostaria de dar mais umas informações que tenho, embora tenha algum receio de as colocar aqui no Fórum, porque vai dar polémica e eu não tenho muito tempo para essas questões. Algumas vezes também acho que seria bom as pessoas unirem esforços para tentar encontrar a verdade, em vez de cada um ficar fechado na sua “concha” pensando que tem razão, mas enfim….
Os Goes que mencionei – nas Cartas de Brasão I - são de Soure e em Soure havia uma família Carvalho muito conhecida, que por acaso se cruzou com Ataídes…..
Convém ainda dizer-lhe que os mesmos (uns e outros) se espalharam pela zona centro……..
Já agora, o tal Sr. Carvalho que escreveu o D. Tivisco e que há alguns séculos é rotulado de “aldrabão” e de ter "composto" genealogias para herdar bens de pessoas sem herdeiros, escreveu tantas verdades, que já encontrei provas disso…..
Cumprimentos,
:)
Anna
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Claro que o D. Tivisco não era o nome do livro (mas sim- Teatro genealógico); o que dão as pressas.........
D. Tivisco era pesudónimo....
:)
Anna Cruz
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro José Maria
Encontro na minha família -GOES-da freguesia de Santana da Serra e na de São Sebasrião de Gomes Aires e São Barnabé e obviamente ao serem precedidos do " de "prov. por ter origem toponímica tal apelido, sempre o tenho dito quando vem a propósito. Os meus mais antigos desta gente usavam a forma GOYOS e GOYAS para as senhoras e mais tarde a forma -GOES e também -GOIS-menos vezes. No caso de minha família estes Goyos,Goyas,Goes e Gois, são todos parentes uns dos outros, embora o apelido tenha caído em desuso.
MAS há várias famílias nobres armigeradas , com brasão, de apelido Goios e Gois e tb. as armas de Damião de Goes, além das armas que o Senhor Marquês de Abrantes considerava as primitivas de Goes, se não estou em erro as de D.Inês de Goios , segundo descrição na Pedatura Lusitana . Não tenho agora aqui os elementos para falar nos Lemos, senhores da Trofa e dos morgados de Gois e as do túmulo que se encontra na igreja do castelo de Palmela. Há outras armas de Goes e variantes nos timbres sendo as dos Goios parecidas com as dos GAios. A Heráldica além da beleza que apresenta é uma valiosa auxiliar da Genealogia.
Mas ainda sobre -Goes-cidade e Goes família nobre, lembro-me de ter assistido há anos ,em Lisboa , a uma conferência sobre Góis vila e os Goes família e recordo-me de ter sido um dos conferencistas um membro da família-Goes du Bocage, de Alenquer e estava presente como convidado de honra, o que era nessa altura Embaixador do Brasil, em Portugal, e ilustre diplomata de apelido-Goes.
A razão de tal convite que me foi dirigido prende-se ,penso eu, sobretudo à existência de-GOES-na freg. de Santana da Serra, porque pertenço a esta família e um ramo dela originou famílias de algum destaque regional e outras de âmbito naciona: os Amaros Guerreiro ( Guerreiros de Goes ), de Santana da Serra; os Guerreiro Carvalho, de Santana da Serra; os Amaros Figueira , de São Teotónio e Odemira; os Amaros Duarte de Sant. da Serra e Odemira, e os Amaros da Costa, de São Martinho das Amoreiras e Lisboa, descendentes todos eles dos Guerreiro de Goes.
Mas voltando ainda aos -GOES-e a GÓIS-refiro o livro " NOS CAMINHOS DOS GÓIS, do Eng.º João Barreto Nogueira Ramos e com a devida vénia transcrevo parte da DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL GOISIANA:
"Estima-se um total de 2200 a 2700 goisianos residentes em Portugal, dos quais cerca de 7 a 9% serão Goes e os restantes Góis
1.º grupo ( mais de 200 pesoas ) , distrito s de Lisboa, Beja, Madeira e Coimbra.
2.ºgrupo ( 100 a 150 ),dist. de Leiria, Porto e Setúbal.
3.ºgrupo ( 50 a 100 ) dist. de Santar´em, évora, Braga e Faro.
4.ºgrupo ( de 20 a 50 )Açores,Aveiro e Portalegre.
5.ºgrupo ( 5 a 20 )Viana do Castelo e Guarda
Os núcleos mais significativos são os de ( ver mapa anexo) são:
concelhos de Lisboa e limítrofes
concelhos de Vidigueira e Beja
parte leste da ilha da Madeira
concelhos de Coimbra,Montemor-o-Velho, Soure e Condeixa-A-Nova
concelho de Leiria
Zona de SANTANA da SERRA, concelho de Ourique
concelhos do Porto e limítrofes
norte da península de Setúbal
O apelido Góios praticamente concentrado em Caminha e arredores.
Este universo refere-se a indivíduos que usam este s apelidos Góis e Goes seja de origem familiar, ou por apadrinhamento ou alcunha.
No distrito de Braga , concelho de Barcelos encontramos duas povoações muito antigas, a freg. de Góios e ouitra na freg. de Marinhas-Esposende.
Em Castro-Verde- encontra-se a povoação Goi, Goio, no município de Orol, Goios, na fronteira com as Astúrias.
eM 1297, gONÇALO vASQUES DE gOES TOMA POSSE DO SENHORIO DE gÓIS,desde essa época o Alentejo transforma-se num alfobre de goisianos. Para ali muitos se irão fixar, estabelecendo núcleos significativos, criando raízes, alguns migrando depois para outras regiõesd . Fixam-se sobretudo no sudeste do Alto Alentejo e centro do Baixo Alentejo..Mais tarde, já fora do âmbito temporal deste livro, surgirá outro núcleo importante, ao redor de Sanrtana da Serra , onde actualmente reside um grande número de goisianos . Na região do Algarve muito poucos, a sua maioria veio de migrações recentes do Alentejo me do arquipélago da Madeira."(da obra Nos Caminhos dos Góis )
Ainda não me deitei, mas espero que não tenha cometido alguma gralha.
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Como ontem, quando lhe escrevi, não tinha o livro que mencionei à mão (Cartas de Brasão I), gostaria apenas de lhe dizer que:
Referia-me ao nº 442 (Gonçalo de Carvalho) – carta passada em 1684
Estes Carvalho têm ligação aos de Soure (como mencionei)
Os de Soure aos de F. Zêzere e os de F.Z. e Alvaiázere às famílias de Portalegre (e não só…)
Por sua vez, os Gaio como menciona, com brasão parecido com os dos Gois (ver ascendência de Juliana de Faria (pai Duarte FRADE de Faria) –aqui no Genea – têm ascendência Gaio).
E os FRADE cc Pacheco, Fortes, etc.
Também os nos. 97 e 361 do mesmo livro – Esteves Goes (de Tancos):
Desta família vêm casar ao Beco (F. Zêzere) com …… Mendes de Vasconcelos (não tenho aqui à mão os dados, mas pô-los-ei aqui, talvez numa msg sobre Ferreira Zêzere)
Estes, por sua vez têm ligação a Carvalho.
Que por sua vez têm ligação a Sás
Que por sua vez são Mendonça
Que por sua vez são Da Vide
Etc, etc. (seria uma infinidade de etc....)
Cumprimentos,
:)
Anna
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RE: Carvalhos, da freg. de São Domingos da Castanh
Cara Ana
Muito obrigado pela sua boa vontade em ajudar-me e nunca é demais por muito que saibamos ( ou julguemos que sim ) sobre determinadas famílias.
Mas, os meus -CARVALHOS- por via de meu avô paterno Manuel Carvalho são naturais de Vermelho, arredores de (hoje cidade) Castanheira de Pera.
O meu avô Carvalho mais antigo c.c. a minha avó Domingas de Queirós ( esta n. a 6.10.1627) são ambos da freg. de São Domingos da Castanheira, ao tempo concelho de Pedrógão Grande. Destes meus avós houve António Carvalho c.c. Isabel João ( ou DA VIDE ? ) que são meus 7.ºs avós e até ao meu neto Francisco são antepassados dele sempre, até hoje, por linha masculina ( uma curiosidade genealógica e somente isso,que já salientei noutro tópico).
Mas como ia dizendo: o meu avô Manuel Carvalho era dos irmãos mais novos ou o mais novo de uma grande prole e o pai, o meu bisavô Joaquim Carvalho que fora lavrador abastado pela herança recebida casou 2.ª vez com a minha bisavó Maria Denis, sua prima em 4.º grau de consanguinidade, mas certamente empobreceu com tantos filhos que tiveram ou outras causas, porque o encontro referido no baptismo dos seus últimos filhos como "trabalhador " e até como "operário. Este meu bisavô fora educado na casa de seu tio direito, muito austero,que se malquistou com o sobrinho devido ao casamento deste (! ?).
Vivia em Elvas e mereceu a consideração pessoal e oficial de Suas Majestades EL-Rei D. Pedro V e de El-Rei D. Luís ( como já tenho referido noutros tópicos, sempre esperançado de alguém me dar alguma dica ou informação que me preste ) este meu tio-trisavô F.C.R., tradição familiar, que não consegui ainda documentar, embora não tivesse consultado com a devida atenção OS rEGISTOS gERAIS DE mERCÊS, dos mencionados Soberanos, ou não saiba onde devo procurar. Apenas sei e é importante, isso sim: que pode ser o meu tio-trisavô António José de Carvalho , grande proprietário que casou em Estremoz- Veiros com D. Guiomar Liberata de Sousa Zuzarte Maldonado, n. de Estremoz -Veiros - Senhora de ilustres famílias fidalgas, portanto com estatuto social elevado, e que pela pela família da mulher tivesse alcançado tais mercês e amizade pessoal dos referidos Monarcas, pois tb. é tradição ter recebido Sua Majestade na sua casa. Em mail que recebi a 17.3.2000, de Pedro Amaral de Carvalho´, que pertence a famílias ilustres alentejanas ele me referia alguima coisa sobre o estudo dos morgados da Graça do Divor (Arraiolos) e me dizia que tinha reparado na gralha existente na Arv. de Costados n.º 91 , em " Costados Alentejanos "acerca dos pais do referido meu tio-trisavô; aliàs, tb. tinha consultado os resp.ºs paroquiais de Castanheira de Pera.
Sempre me admirei daquele meu tio-trisavô ter casado com Senhora de tantos pergaminhos e grande riqueza, tanto mais que ele é da Beira e a Esposa do Alto Alentejo, como teria sido tal conhecimento ?, porque nesse tempo era dificílimo , quase impossível, sobretudo uma Senhora de distinta e qualificada fidalguia se permitir ou permitirem-lhe casar com cavalheiro se fosse de estrato social inferior. Mistério, que talvez nunca benha a desvendar, a não ser que bata certo o que ouvi, há anos, em Setúbal a um senhor, já falecido , o Senhor Capelo, grande comerciante da região dos meus avós que ao falar no meu avô que era paneiro , por conta própria ,me disse admirado"...mas essa gente era " fidalga...."a que achei interessante, naturalmente e fiquei satisfeito, tendo num ápice associado ao que ouvira a minha tia paterna Maria Guerreiro de Carvalho ( tia Marquinhas).
Obviamente que é útil para pesquisa genealógica termos antepassados da principalidade, e se forem nobres ou fidalgos, alto clero ou militares de vulto teremos mais probabilidades de avançarmos na investigação, porque deixaram documentação ou notícia passada à posteridade nos registos oficiais ou na imprensa da época, tradição oral ou escrita, etc. ao invés dos mais humildes ou do povo, que pouco ou quase ou nada deixaram para os investigarmos, embora sejam nossos avós e nos mereçam toda a consideração e seria indigno ( para não empregar aqui a palavra dura, mas adequada) de mim esconder a minha origem mais humilde , em estatatuto social ( não faço juizos de valor );mas, claro, que dou importância relativa para estes estudos à aristocracia do sangue ou de cargo (nobiliarquia) ou à aristocracia do clero , ordens militares, militares de vulto ,políticos de renome,titulares, os das artes e ciências, etc. porque, ao menos poderia investigar com mais facilidade e assim não, por muito que me custe em termos genealógicos e não por vaidade ou outro complexo, acho que é evidente.
Cara Ana, voltando aos meus- Carvalhos-o referido meu avô paterno nas suas andanças pelo Alentejo,pelas feiras como paneiro com um empregado e às vezes um sobrinho, para ganhar a vida neste negócio e tb. com outros comerciantes veio a conhecer a minha avó Maria Guerreiro de GOES, cujo pai riquísimo proprietário rural, tb. lavrador e grande comerciante simpatizou com ele permitindo o casamento; ainda bem ,pois cá estou eu :-) que me orgulho muito das minhas raízes das faldas da serra da Lousã . De tal modo, que "semeei" umas castanhas no meu quintal, tendo nascido um um lindo castanheiro e outro mais pequeno. O maior, já deu ouriços e algumas castanhas. Se sou alentejano por nascimento e família, algarvio em grande percentagem, não me esqueço das minhas origens da Beira que estimo muito.Os bairrismos são convenientes e estimulantes, mas quais de nós colaboradores, aqui no Fórum, poderá dizer que é 100% alentejano, algarvio ou beirão ?. O meu neto é transmontano, província que gosto muito. Portanto -Viva Portugal!
Os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
Espero a informação que prometeu, mas não me admiro se demorar. Eu muitas vezes faço o mesmo. Vem a propósito referir que não me esqueci de uma confrade que estimo e considero muito tb.,e do mail engraçado que me enviou. Não me esqueci, pelo contrário, apenas tenho adiado e não por desconsideração ou menos amizade.
RC.
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RE: Carvalhos, da freg. de São Domingos da Castanh
Caro rafael Carvalho,
Aqui vai a informação que já coloquei num novo tópico, sobre F. Zêzere:
Cartas de Brasão I – nºs 97 e 361 (GOES) - Tancos
Beco – Ferreira do Zêzere
9/10/1668
Manuel Esteves de Goes (filho de João Esteves de Goes, já defunto)
E de sm Maria Machado, moradores em Tancos
Cc Catarina de Sousa e Vasconcelos, filha de
Luís Mendes de Vasconcelos e de sm Marianna de Sousa
O Contraente já tinha sido casado com Isabel Coelho
Filha de Theodoro Lourenço e sm Isabel Coelho, de Tancos
____________________________________________________
Quanto aos seus Carvalho, desculpe a insistência, mas Castanheira de Pêra é ali mesmo ao lado e depois das coisas que já vi, não me admiro que seja um ramo daqueles que mencionei.
Quando comecei as minhas buscas genealógicas, às vezes não queria acreditar nos antepassados que ia encontrando.... e ia ficando cada vez mais admirada.... (agora, se me é permitida a "presunção", já não me admiro de nada); o que não gosto é de ver genealogias que não estão correctas (informações que seguiram alguns nobiliários e às vezes existe informação e não rectificam); ainda há pouco tempo encontrei uns dados sobre um "colunável" do séc. XVII que não é filho da pessoa que está mencionada no Genea. E faço o quê? Os descendentes, vão dizer que não.....; mas existe o doc. escrito.....
:)
Bem, mas adiante, quanto à Certã, Louzã e afins, toda aquela gente do livro "Certã Enobrecida" é prima uns dos outros! E várias vezes!!!!!!!!!!! E diga-se, de passagem, foi a minha tábua de salvação, para compreender muita coisa.
Sinceramenet, eu gostava de lhe dar "toda a informação" que tenho, mas, como disse uma vez, metade dessa informação está em notas e "tem piada" é colocar a informação toda junta e não dispersa, como tem sido.
Como o Sr. disse, viva Portugal!
Os meus sinceros cumprimentos,
Anna
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael
Como não poderia deixar de ser sempre muito bem documentado sobre o historial de sua família.
A observação que eu fiz deveu-se ao facto de alguns genealogistas defenderem que Góios será uma corruptela do apelido Goes e proviria de um irmão secundogénito de Estevão Vasques de Goes que o transmitiu já deturpado a seus sucessores. Tratando-se o apelido Goes de um apelido com origens toponímicas, tirado da vila e terras de Goes, logo também Góios o poderia ser tirado da localidade de Góios no concelho de Barcelos ou de Góias em Pontevedra. O que eu mais estranho é estas famílias usarem armas diferentes.
Também os Pais ou Paes na região do Baixo Alentejo encontro-os muitas vezes com a grafia Payas, neste caso qual será a forma adulterada? Parece-me que está aqui um bico-de-obra na medida em que na Idade Média já havia uma Herdade na região denominada de Payas.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Popularmente na região ainda são conhecidos por Paias embora já se escreva com as formas Pais ou Paes. A tradição terá aqui alguma força?
ReplyDirect link:
RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael
No ano de 1648 Leonor Vaz do Pelicão, filha de Pedro Vaz e Ana Jorge casou em Ourique com Francisco Gonçalves, viúvo de Maria Afonso, e foram alguns anos moradores na Alcaria Formosa, confinante com a herdade de Ramas.
Este casal de lavradores passado pouco tempo estabeleceram-se no antigo termo de Panoyas, na herdade da Arrábida que já fora dos Tacanhos de Santana da Serra e vínculada então ao Morgadio de Aljustrel, (a mesma herdade onde presentemente está projectado um grande empreendimento turístico com hotéis aparte-hotéis, campos de golfe etc, etc, só que os projectos em Portugal morrem à nascença e nunca chegam à realidade).
Na Arrábida nasceu-lhes uma filha que foi baptizada na Igreja Matriz de S. Pedro de Panoyas, no dia 2 de Agosto de 1679 a quem puseram o nome de PHELLIPA. Os seus padrinhos foram o juíz da vila, Mateus Coutinho Cansado e Brites Guizada filha de António Dias de Almodôvar, homem nobre da governança da Vila de Panoyas. Esta menina foi depois crismada pelo Bispo D. Frei Bernardino, no dia 1 de Junho de 1691, na mesma dita igreja de Panoyas, e mudou o nome para ANNA, tendo assistindo à cerimónia religiosa o Prior Gaspar Guerreiro Cavaleiro.
Leonor Vaz e Francisco Gonçalves, não são só bem sucedidos na filha, também são bem sucedidos como lavradores, depois de trazerem de renda as herdades da Arrábida e da Jordana, compraram a herdade do Sobral. Francisco Gonçalves chega mesmo a ocupar cargos da rés pública e como homem nobre que era casou sua filha com João Dias Penedo, grande lavrador e Alferes da Ordenançada da Vila. O casamento realizou-se no dia 11 de Janeiro de 1699, com grande pompa e circunstância e tiveram como testemunhas o Dr. António Rodrigues Fialho, letrado na vila de Ferreira do Alentejo e clérigo do hábito de S. Pedro e Miguel Dias morador na herdade do Bouzão, também de Ferreira. Assistiu à cerimónia muita gente das vilas de Ferreira e Panoyas e da aldeia de S. João de Negrilhos.
Deste casamento nasceu uma filha a quem baptizaram aos dez dias de do mês de Março de 1700 a quem puseram o nome de MARIA, a cerimónia de baptismo foi realizada pelo Frei José dos Reys, um frade de S. Francisco dos Terceiros da Vila de Almodôvar que então nela era morador, não tendo assistido à solenidade dos Santos Óleos, porque logo que a baptizou se foi para o peditório. tendo a cerimónia dos Santos Óleos sido realizada em 25 de Março daquela mesma era, pelo Prior e Mestre, Gaspar Guerreiro Cavaleiro, comissário do Santo Ofício.
MARIA, tal como a avó foi crismada no dia 2 de Junho de 1704, na Igreja Matriz de S. Pedro de Panoyas, pelo Bispo de Missénia, bispo de Anel de Évora, tendo mudado de nome, passando a chamar-se ANNA.
ANNA casou-se no dia 20 de Junho com António Mira Franco, filho de Manuel Luís Franco e de Maria Fialho, tendo dado origem a famosa descendência das gentes da principalidade não só da vila de Panoyas com de Castro Verde como de todo o Campo de Ourique.
Tudo isto começou no Pelicão!
Um abraço
Zé Maria
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
Amanhã falamos. Há muito de interesse na sua msg que lhe agradeço penhoradamente.
Mas como são 4 da madrugada ! ( lembra-se da canção ? :-) vou ficar por aqui. Atá logo, portanto, ou até à tarde.
Abraço.
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
É uma satisfação receber as suas informações e da maneira como as expõe. Úteis e agradáveis de ler.
Gostaria muito de saber sobre esse ANTÓNIO DIAS, de Almodôvar, porque eu tenho -DIAS- ( DIAS QUEIMADO ) do concelho de Almodôvar e do meu avô 8.º avô BALTAZAR DIAS QUEIMADO, o Velho e de s.mulher CATARINA BENTES (aparece tb. como MENDES ?! )foram filhos : o meu 7.º avô alferes BALTAZAR DIAS QUEIMADO casado com a minha avó BÁRBARA FERNANDES, ele da Respública de Almodôvar e " dos cargos honrosos da igreja "grandes lavradores da freg. de São Barnabé e de Santa Suzana ( aqui sepultados )concelho de Almodôvar
e também filho de Baltazar e de Catarina e por conseguinte irmão do alferes Baltazar o meu 7.º avô ANTÓNIO DIAS QUEIMADO c.c minha avó CATARINA ROIZ PEGAS, nat. de Santa Ana de Cambas-Mértola, sua 3.ªmulher ; mas o MAIS INTERESSANTE é que este meu avô era viúvo de MARGARIDA GUIZADA ,que serão os pais de BRITES GUIZADA que refere na sua mensagem,e assim,como penso,se este ANTONIO DIAS for o meu 7.ºavô dou graças a DEUS porque através do meu amigo me deu notícia muito importante para mim.
De facto os meus antepassados-Dias Queimado-e suas mulheres ,além de serem grandes lavradores foi gente das "Famílias principais" dos concelhos de Almodôvar e do de Ourique, particularmente das freg. de Santana da Serra, São Barnabé e Santa Susana, Santa-Clara-a-Nova e São Sebasrtião de Gomes Aires.
Por referir a herdade do SOBRAL é curioso que herdei de minha mulher uma parcela da herdade deste nome que fica situada na actual freg.ª de Santa-Clara-a-Nova e de São Sebastião e que faz parte da Reserva Turística de Caça de Santa Clara-a-Nova ( mas só tenho feito despesas, mas lucro... só "para encher a boca " .
Tenho de ficar por aqui porque outras actividades chamam-me.
Um grande abraço, do Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
V/ http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=108193
Falta ainda colocar muita gente minha no GENEA, desta linha. Se António Dias, que menciona, for o meu avô -António Dias Queimado ( há outros dois o Gaspar e o Belchior Dias Queimado), é importante sabê-lo homem nobre, para corroborar o que sei desta minha família; aliàs a minha avó Bárbara Frs é da família-Guerreiro de Gusmão e no trabalho em preparação de Luís Soveral Varella isto e o que se pesquisou posteriormente, certamente, virá incluido.
A minha avó referida na msg. anterior é irmã do freire da Ordem de Santiago da EsPADA e pároco que foi em Santa Clara-a-Nova- padreMANUEL dos REIS PEGAS, como assina em muitos termos.
O que souber sobre PEGAS e suas ligações e toda esta gente que refere agradeço que nos dê conhecimento.
O meu obrigado pela atenção.
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Há erros de datas, que saltam à vista, na ligação que enviei e que irei corrigir. Talvez ainda hoje..
RC.
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael
Em primeiro lugar quero-lhe pedir desculpa por uma gralha na minha anterior mensagem, quando escrevi António Dias queria escrever Manuel Dias. Em segundo quero-lhe dizer que gosto muito de o ler, esperando sempre ansiosamente pelas suas mensagens cheias de conteúdo e saber genealógico. Foi o caso que agora aconteceu, você com a sua mensagem lançou-me a desbravar campos para mim até aqui inimagináveis.
Bem é melhor começar a situarmo-nos no tempo, ía decorrido o ano de 1618, Pero de Crasto Ferreyra, um nobre da Vila de Panoyas, desafiou a autoridade do Rei espanhol, mas antes de fugir à justiça real, da terra onde era juiz e senhor, tratou de deixar os seus bens em boas mãos para serem administrados por pessoas de sua confiança, para isso passou uma procuração para os seus futuros e legítimos representantes, todos eles moradores na Vila de Almodôvar. Eram eles:
manueel dias, bellechior girreyro e francisquo vaz e francisquo coreja e amtonjo vaz,
todos da principalidade daquela vila, que a partir daquela data ficavam incumbidos para serem procuradores bastantes em tudo e em todos os seus territórios que se estendiam da Vila de Panoyas a Garvão e S. Martinho das Amoreiras. Pedro de Castro passou então a homiziado e durante anos ninguém soube do seu paradeiro, até que em 1627 se arrependeu e pediu perdão ao rei, tendo o rei perdoado a troco de mil reis. No século seguinte ainda os seus sucessores, Dom Miguel Maldonado e Dom Sebastião Maldonado surgem como detentores de grandes extensões de terras que chegavam aos arrabaldes da Vila de Garvão.
Pedro de Castro teria ao que parece o apoio do arcebispo de Évora e do beneficiado da Sé, por coincidência tio do futuro padre Gaspar Guerreiro Cavaleiro. Os Guerreiros de Almodôvar mostravam ter algum poder na esfera política e até religiosa, com as suas pedras em campo, prontas a actuar quando melhor fosse essa oportunidade!
Ora tudo isto vem a respeito das pessoas que Pedro de Castro, escolheu para seus feitores, todas elas pessoas da Vila de Almodôvar que você certamente não será alheio, quer por laços familiares, ou conhecimento genealógico que terá das mesmas.
Este Manuel Dias será certamente da sua família o mesmo que morou no Monte Branco herdade vinculada ao morgadio de Almodôvar, pai de Brites Guizada e que aparece a ocupar cargos nobres na governação da Vila de Panoyas.
Sobre QUEIMADOS tenho conhecimento duma família deste nome natural de Garvão e que foram morar para S. Luís da qual eu descendo através de Ignês Queimada casada Belchior dos Reis Camacho de Barbuda e ainda outra família Queimado de Alte.
Desta família de Alte, destaco um padre que houve em Panoyas chamado João Semedo Queimado, que foi assassinado entre as portas do seu quintal, pelo escrivão da Câmara, Luís da Costa, da família de Luís da Costa Velho de Messejana casado com D. Mécia Joana de Aragão, filha Manuel de Ataíde e Sárrea, Senhor do morgadio de Alte. Tenho as minhas dúvidas se foi assassinado por ciúmes ou por interesses de que ambos tinham em Alte. O prior Gaspar Cavaleiro, ficou tão transtornado com a morte do seu auxiliar que não foi capaz de lhe administrar os sagrados sacramentos nem de o ungir, tal foi o estado em que ficou, tendo sido um padre natural da terra, o Padre Matias Guerreiro, da Ordem de S. Pedro se prestou para lhe administrar os mesmos.
No melhor pano cai a nódoa! Luís da Costa, o homem que na vila se considerava uma das maiores figuras da sua principalidade, quando fazia um baptismo dos seus filhos fazia-o sempre com grande cerimónia convidando as mais ilustres personalidades para padrinhos desde o comendador da Vila, António José de Miranda Henriques até ao ouvidor e procurador da comarca Jorge Freire de Andrade Encerrabodes ou suas digníssimas famílias como D. Antónia de Castro Sottomayor e João Freire de Andrada,
ACABOU POR ASSASSINAR UM POBRE E BONDOSO PADRE NO MEIO DAS PORTAS DO SEU QUINTAL.
Um grande abraço,do
Zé Maria
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
Não tem que pedir desculpa de uma coisa que fez com boa intenção. É evidente! lapsos quem não os tem ? e eu, então...
Quem me dera cometer lapsos do mesmo género oferecendo aos confrades informação interessante como fez.
Gostaria, obviamente, que o referido António Dias fosse o meu avô,mas é assim: não podemos inventar antepassados e mesmos os que conhecemos têm de ser autenticados com documentos, pois de contrário serão uma curiosidade, e sem isso, a nossa certeza não convence ninguém, naturalmente.
Os meus agradecimentos. Acho ( serei já antiquado ou com muito vagar )acusar a recepção. Deixa boa vontade a quem nos envia alguma informação e é gratidão que não fica mal a ninguém ( embora às vezes haja esquecimento ou demora ,sendo desculpável ), reconhecermos o que de boa vontade nos enviam, seja muito, ou pouco quando não temos muito para dar, mas fizemo-lo na convicção de sermos prestáveis. Enfim..., desculpe este arrazoado, deformação profissional de antigo professor do bê-a-bá.
Porém, como não devo deixar de dar a minha colaboração adequada neste tópico, por isso aí vão DIAS e -MATOS, de Panóias.
No proc.ºde Manuel Guerreiro Camacho de Aboim- FSO -filho de André Guerreiro Camacho de Aboim e de Maria Afonso Faleira ( casada em 1ªas núpcias com Gaspar Guerreiro Martello), nat. e mords da freg. de Santana da Serra. O proc.º foi na ermida do glorioso São Brás da freg. da vila de Ourique. Juramento a 6.8.1691.Sua mãe eraMaria Afonso Faleira era filha de Luís Afonso Faleiro, de Castro Verde e de Maria Dias, de PANÓIAS e mords em Castro Verde.Neta pat. de Luis Afonso Faleiro e de Ana Guerreira, mords em Castro Verde e neta mat. de Domingos Afonso e de Maia Afonso , de PANÓIAS.
A mulher de mANUEL gUERREIRO cAMACHO de aBOIM era nat. do termo de Almodôvar e filha de Marcos Guerreiro de Gusmão e de Catarina Ramos mords no Castelo Ventoso, termo de Almodôvar, perto da Corte Zorrinho.Era neta pat. de Luís GUERREIRO DE gUSMÃO nat. e mord. em Almodôvar e de Domingas Ramos e neta materna de Paulo de MATOS, mord. no termo da vila de ANÓIAS e de Mecia Roiz nat. da mesma freg..
Fez a apresentação o Lic.º freire professo da Ordem de Santiago ,prior da matriz de Castro e CSO -dUARTE bARRADAS gUERREIRO- pROC.º m-39-n.º846-25.Abril.1690.
Neste proc. aparece o prior Lázaro Guerreiro para cuja casa foi morar Bárbara guerreira com a mãe irmão de Lázaro Guerrreiro.
Uma boa noite.Um abraço, do
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Baltazar Dias Queimado ( lavrador da Corte Fidalgo, do Serro da Ursa,etc.) cc Catarina Mendes/Bentes ( aparece quase sempre como Mendes ) a 20.1.1638, na igreja de São Barnabé-Almodôvar.Ele faleceu a 5.8.1660 e ela a 25.7.1670. Fizeram test. º e sepultados em Santa Suzana, hoje da freg. de São Barnabé-Almodôvar.
Tiveram uma filha Isabel que foi babt. a 7.2.1640 em Almodôvar, pelo padre Thomaz Frs Ingrês ( tive avós que foram donos do monte com este nome, tb chamado -" do Inglez"( hoje nem sequer restam os alicerces ) e terrenos adjacentes, no termo de São Barnabé-Almodôvar). Foi padrinho foi Diogo Vaz de Aboim,homem nobre de Almodôvar e da governança e Domingas Mestra.
Tiveram também um filho Salvador, mas terei a data errada ( ? ) porque tenho-o como nascido a 29.6.1634 ( antes do cas.º dos pais ), foram padrinhos - Tomé Mendes ( que poderá ser tio, irmão da mãe ) e Margarida Vaz.
Rafael Carvalho
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael
Ora foi mesmo o bisavô da Maria Afonso Faleiro, que deixou fugir o Pedro de Castro! João Afonso era o alcaide da Vila "...lhe dicera o Meirinho do Ouvidor da Comarca que o ditto Ouvidor o mandava chamar ao que elle repondera que de presente não podia mas que eria de que o ditto Merynho dicera que se não fosse logo o havia declarar preso o que logo fizera entregandoo a Joam Affomso, Alcayde que era na ditta Villa, preso do que fizerão termo de entrega o que acontecera na Casa delle e indosse o ditto Meirynho sefora elle para onde lhe parecera e não fora para a Cadea até oje..."
Manuel Dias também foi casado com Maria Afonso e tinha uma filha chamada Maria Dias.
Estes Dias são Dias Penedos de Almodôvar ou Dias Mestre de Castro Marim? É que também aparece cá um Bartolomeu Dias Mestre com ligação a Castro Marim com ligação a Martellos e mais tarde a Pixeiros. Parece o mesmo que está aqui na BD do Genea.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Zé Maria
Eu tenho referenciada como minha 7.ªavó uma Mariana Furtada Martella, que foi moradora no Guilherme, arredores de Santana da Serra ( foi uma grande herdade e da gente principal da freg.ª). Esta minha avó foi moradora tb na Hortinha, freg. de São Sebastião de Gomes Aires e casada com Manuel Gonçalves, 2.º matrimónio deste aos 11.11. 1742 . ELA era filha de um BARTOLOMEU DIAS MESTRE e de AGUEDA ROIZ, esta do Alferce, que tenho como meus 8.ºs avós, mas não pesquisei nada desta gente.Gostaria de facto de saber sobre estes Furtados Martellos e Pixeiros interessam-me mas pelo lado da mãe de meus filhos.
Um abraço, do
Rafael
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RE: Bartolomeu Dias Mestre - Castro Marim
Caro José Maria Ferreira:
Na sua mensagem chamou-me a atenção a referência a um Bartolomeu Dias Mestre com ligações a Castro Marim. Tenho conhecimento de um capitão com esse mesmo nome, que viveu em Cacela (onde nasceu em 1665 e faleceu em 1740) e tinha ascendência no Azinhal, duas localidades próximas de Castro Marim. Existirá alguma ligação com o que indica?
Desde já agredeço qualquer informação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
É o que está no GENEA. Estou a cair de sono e agora fico por aqui.
Um resto de uma noite boa.
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caros Zé Maria e Rui Pereira
CORRIJO: o meu avô BARTOLOMEU DIAS MESTRE cuja filha de apelidos FURTADA MARTELLA, pode não ter nada a ver com o capitão Bartolomeu Dias Mestre referido por Rui Pereira. Mas, aguardo informações,que agradeço, sobre este assunto
Abraços amigos, do
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
cARO zÉ mARIA
Terá conhecimento de outros-DIAS-do concelho de Almodôvar e de Ourique, em particular da freg-ª de São Sebasrtião de Gomes Aires e Santa Clara-a-Nova ?
- porque tenho a minha avó - CATARINA DIAS ( no GENEA), da Corte Zorrrinho,hoje da freg.ª referida, irmã de JOÃO AIRES ( jOÃO aIRES gUERREIRO ) e da família do padre CSO e prior de Grândola, cav.º da Ordem de Santiago -MANUEL GUERREIRO AIRES.
Rafael
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RE: Carvalhos, da freg. de São Domingos da Castanh
Cara Ana
Tudo recebido em boas condições. Agradeço-lhe muito. Penso não demorar a contactá-la por mail.
Cumprimentos amigos e bom fim de semana
Rafael
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RE: Desembargo do Paço -Alentejo/Algarve
Provisão de Extinção de 2 Capelas, a pedido do imediato sucessor. Lisboa, a de 28 de Novembro de 1775
De JOAQUINA TERESA VARELLA viúva de CLEMENTE VAZ MESTRE.
Pela declaração dos louvados consta que a capela instituida por IGNEZ FIGUEIRA ( caro Luís aqui está gente da nossa família ),rende nove mil reis e a de IGNACIO MARTINS TAGASTE ( com fama de CRISTÃO NOVO), que rende vinte e seis mil reis. A IGNEZ foi casada com JOÃO MARTINS TAGASTE , já viúvo de Ana Afonço.
Ourique a 16 de Abril de 1775.
Rafael Carvalho
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RE: Desembargo do Paço -Alentejo/Algarve
Llá foi a msg incompleta.
Diz: JOAQUINA TERESA VARELLA moradora em Santa Clara-a-Nova,viuva de Clemente Vaz Mestre que faleceu no Azinhal da referida freg.ª, termo de Ourique que o dito seu marido era administrador de uma capela instituida por Ignez Figueira e outra por Ignacio Martins Tagaste , mas que lhe ficaram por partilha judicial entre a suplicante e EMERENCIANA ANTONIA irmã do dito defunto e assim que as capelas são insignificantes e se pede a sua extinção .
No livro de tombos fls 19 da ref. freg.º está uma capela tombada que instituiu Ignez Figueira viúva de João Martins Tagaste , do Vale , freg. de Santa Clara , conformne a verba do seu testamento item disse ela testadora que deixa metade da herdade a DOMINGOS JOANES que está partida com os herdeiros de FELZ VAZ , na qual deixa de pensão CEM missas por sua alma e são todas as terras que a ela pertencem da dita herdade que a testadora deixa a seu Filho iGNACIO mARTINS tAGASTE e por morte dele não tendop filho irá a suas irmãsaquela que mais pobre estiver com a mesma pensão de cem missas de entrada ...................
etc. etc..........e que a dita herdade não poderá ser vendida ou alienada com pena de quem der o dinheiro por ela a perder e acabada a vida de seus filhos,netos e bisnetos irá para a confraria da Senhora Santa Clara com pensão de seis missas rezadas enquanto o mundo durar e o prior desta igreja setrá obrigado atombar esta capela e quando se acabarem os herdeiros tomará a dita confraria posse ,etc. ..........JACINTO JOÉ DE SEQUEIRA ,morador no dito Azinhal , fez requerimento fez requerimento sobre a instituição da capela instituida por Ignacio Martins ( Tagaste) que faleceu no Vale . De duas partes que ele tem ha herdade das Cruzes ( ainda existe com este nome ) e herdade do Albricoque, da freg. de Santana da Serra toda redonda e também a quarta parte da herdade do Pontalão na freg. de Santana e duas partes da herdade da Corte de Alva , também da freg. de Santana da Serra , toda redonda , menos onze mil reis e estas propriedades as deixa a suas irmãs de umas para outras.
Caro Luís Soveral Varella pois esta informação interessa-lhe e para evitar esquecimento aí vai a cota de FSO de Belchior de Alvelos de Brito e de sua mulher Simoa Taborda, ele de Almodôvar, mas residente em cASTRO mARIM , como test.ª figura um lUÍS DE aLVELOS aa 25.4.1675 ,de 75 anos parente em 3.º grau e homem nobre , de Almodôvar e também JOÃO AYRES BOIM, lavrador e morador na Corte Zorrinho, Almodôvar, de 70 anos, parente de Belchior de Alvelos e Brito e que penso ser o JOÃO AYRES ( GUERREIRO ) irmão da minha avó CATARINA DIAS, da Corte Zorrinho, no GENEA.
Uma boa noite para si e para o Zé Maria e que isto vos agrade.
Rafael
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RE: Belchior de Alvelos e Brito
Caro Rafael Carvalho:
Na sua mensagem mais recente neste tópico indicou que ia dar a cota de FSO de Belchior de Alvelos e Brito c. c. Simoa Taborda, mas parece-me que afinal a cota não apareceu.
Pode confirmar que esse Belchior de Alvelos e Brito foi mesmo FSO? E já agora, se puder dizer a tal cota... :-)
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Belchior de Alvelos e Brito
Caro Rui Pereira
Aí vai. Peço desculpa pelo lapso :-) M-2 Dil. 31 TT
A continuação de uma boa noite. Com os melhores cumprimentos,
Rafael Carvalho
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RE: Belchior de Alvelos e Brito
Ainda bem que tirei a cota, mas apenas o nome de algumas test.ªs. Agora penso que fiz mal em não recolher mais elementos que me podem interessar, em virtude de Belchior de Alvelos de Brito ( há uma herdade chamada Monte dos Arvelos )ser parente de João Aires de Aboim, da Corte Zorrinho;de Diogo Vaz Boim, parente em 4.grau, nobre e da gobvernança de Almodôvar, homónimo ou será o mesmo, que foi padrinho da minha tia-avó Isabel, bapt. em Almodôvar, em 1640; de Francisco Frs Botelho, cap.mór de Padrões- ( Santa Bárbara de Padrões-Castro Verde ) e de Gaspar Miz Guerreiro, nobre e da governança, além de outros.
RC.
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RE: Belchior de Alvelos e Brito
Caro Rafael Carvalho:
Muito obrigado pela informação. Irei consultar esse processo logo que me seja possível.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE:Castro Marim ( acerca de )
Caro Rui Pereira
Hoje tive de ir a Lisboa, e como ainda tive tempo adquiri a obra de Geraldo Pieroni e Thimothy Coates, com o título DE COUTO DO PECADO À VILA DO SAL
CA S T R O M A R I M ( 1550-1850 ). Ediçao da C.M de Castro Marim e Livraria.Ainda não o li, mas deve ser de leitura começada e enquanto não o acabar, não descansarei.
Alguns cap.ºs :Inquisição e degredo; Feiticeiras e curandeiros, Sacramento do matrimónio e bigamia; Pecadores de além-mar degredados para Castro Marim , a população de Castro Marim; Depois o que acontecia aos degredadso, etc, fontes e bibliografia. Isto vai por alto para ter uma ideia.
Com os melhores cumprimentos. Desculpe não enviar mail, mas servirá esta inf. para outros confrades interessados.
Rafael Carvalho
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RE:Castro Marim ( acerca de )
A referida obra tem interesse genealógico, em virtude das pessoas nela referidas, Proc. os do Santo Ofício mencionados, etc.
RC
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RE:Castro Marim ( acerca de )
Caro Rafael Carvalho:
Muito obrigado pela sua indicação. Conheço bem a obra que refere. Estive aliás no lançamento da mesma, em Castro Marim. Por curiosidade posso referir que, tanto quanto sei, nenhuma das pessoas referidas na obra é da minha família.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Bartolomeu Dias Mestre - Castro Marim
Caro José Maria Ferreira:
Peço desculpa por insistir, mas não sei se lhe escapou a minha mensagem do passado dia 8 sobre Bartolomeu Dias Mestre. Tem alguns dados adicionais sobre este tema?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Bartolomeu Dias Mestre - Castro Marim
Caro Rui Pereira
Este Bartolomeu Dias Mestre era filho de Manuel Mestre e Guiomar Mestre e faleceu em Panóias em 27 de Abril de 1630, Daquele casamento tiveram Maria Mestre que casou com Francisco Roiz Sabino. Estes últimos tiveram um filho N a 20 de Fevereiro de 1628.
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Bartolomeu Dias Mestre - Castro Marim
Caro José Maria Ferreira:
Muito obrigado pela sua resposta.
Desculpe a minha dúvida, mas não existia uma ligação a Castro Marim?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Belchior de Alvelos e Brito
Caro Rafael Carvalho:
Renovo os meus agradecimentos pela indicação da cota do processo de Belchior de Alvelos e Brito, que já tive oportunidade de consultar e forneceu elementos muito importantes para a minha investigação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Cara ANNA
Não lhe agradeci a tempo o ficheiro enviado que é deveras valioso; mas, o seu mail ...e para evitar confusão de envio escrevo-lhe aqui, não só para lhe agradecer; mas ( custa-me reconhecer, em público a minha ignorância ) não consigo pôr a folha na vertical :-( e nem sequer imprimir; por consequência, está o ficheiro em standby, ainda se eu pudesse voltar o computador ao contrário ah!ah!ah! Uma como esta ! por mais voltas que dê, daquela posição o ficheiro não sai, até parece alentejano :-)
Os meus melhores cumprimentos
Rafael
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RE: Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Boa noite Rafael,
obrigado mais uma vez pela ajuda de hoje.
Sabe dizer-me o nome da mulher deste Clemente Vaz Mestre?
Tenho um Clemente Vaz, casado com Iria da Palma, que já era morto à data do casamento da filha Antónia da Palma (21.1.1741, Sta. Cruz, Almodôvar).
Um abraço,
V-R.
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Bom dia Caro Rafael, sou descende de Góis, naturais de Ourique, Santana da Serra, o primeiro antepassado meu conhecido a usar este apelido foi Domingos de Góis, casado com Domingas Luís, tiveram com filho Valério de Góis nascido no monte de Pêro Garção em Santana da Serra, Ourique , casado com Maria Afonso, natural de Santana da Serra, Ourique, tiveram como filho Manuel de Góis, natural da Corte Velha, também de Santana da Serra, casado em primeiro matrimonio com Isabel Afonso e em segundo com Francisca Maria, natural também da região, deste segundo matrimónio tiveram José de Góis, nascido na Corte Velha, casado, com Sabina Rodrigues, natural de Mancibancas, tendo como filho José de Góis, natural da Corte Velha e casado com Maria Guerreira, natural da Soalheira, Santana da Serra, tendo com filha Rosa Maria, natural da Soalheira, casada com Manuel Guerreiro, natural da Alagoinha, Santana da Serra, tendo com filho Manuel Guerreiro, natural de Santana da Serra (terminando assim o uso do apelido Góis), casado com Hortênsia Maria minha trisavó natural de Santa Clara-a-Nova, Almodôvar.
Com os melhores cumprimentos
João Felicidade
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Boa noite.
Valério de Góis e Maria Afonso são meus 8ºs avós.
Manuel de Góis e Isabel Afonso, meus 7ºs avós.
Cumprimentos.
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Bom dia,
por acaso não tem mais informações referentes aos pais de Maria Afonso, sei que se chamavam João Afonso e Catarina da Silva, penso que ambos de Santana da Serra.
Em relação a Manuel de Goís, a minha descendência segue pelo o segundo casamento com Francisca Maria, natural do Sítio das Nascedias, de Santana da Serra, na qual tiverem José de Goís, casado com Sabina Rodrigues, natural das Mancibancas, Santana da Serra.
Com os melhores cumprimentos,
João Felicidade
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Caro Rafael Carvalho,
Bárbara Figueira e José de Góis eram meus nonos avós.
Cumprimentos,
Sofia Barros.
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Boa tarde.
Não recebi notificação da sua resposta e só hoje me dei conta dela.
Não tenho o casamento de Valério e Maria pelo nem tinha os nomes dela.
Também não tenho os seus óbitos.
Eu descendo de Manuel de Góis pelo seu casamento com Isabel Afonso.
Grande parte da minha ascendência por parte da minha avó materna provém de Santana da Serra.
Cumprimentos
Sofia Champlon de Barros.
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Fortes - e Clemente Vaz Mestre
Bom dia.
Por acaso não têm nenhuma informação aos pais de Domingos de Góis, casado com Domingas Luís, tiveram com filho Valério de Góis nascido no monte de Pêro Garção em Santana da Serra, Ourique , casado com Maria Afonso, natural de Santana da Serra, Ourique, tiveram como filho Manuel de Góis, natural da Corte Velha, também de Santana da Serra, casado em primeiro matrimonio com Isabel Afonso e em segundo com Francisca Maria, natural também da região, deste segundo matrimónio tiveram José de Góis, nascido na Corte Velha, casado, com Sabina Rodrigues, natural de Mancibancas, tendo como filho José de Góis, natural da Corte Velha e casado com Maria Guerreira, natural da Soalheira, Santana da Serra, tendo com filha Rosa Maria, natural da Soalheira, casada com Manuel Guerreiro, natural da Alagoinha, Santana da Serra, tendo com filho Manuel Guerreiro, natural de Santana da Serra (terminando assim o uso do apelido Góis), casado com Hortênsia Maria minha trisavó natural de Santa Clara-a-Nova, Almodôvar.
Com os melhores cumprimentos
João Felicidade
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