Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
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Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
O pesquisador alemão Robert Czoelner está realizando uma pesquisa minuciosa para descobrir as origens de Gaspar van der Ley, o capitão de cavalaria das tropas do Conde Mauricio de Nassau que preferiu ficar em Pernambuco, quando da expulsão dos holandeses, e aqui se radicou dando origem à imensa família Wanderley, hoje espalhada por quase todos os estados brasileiros. Os textos da pesquisa estão postados no tópico "A PROCURA POR GASPAR" da comunidade Família Wanderley do Orkut.
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RE: Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
Caro colega
O que procura esta aqui no forum. Veja o tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=60524
Cumprimentos
Alberto Tavares
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RE: Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
Caro Alberto,
Eu já tinha conhecimento da mensagem de Francisco Dória, todavia, não creio que o Caspar do ramo Koverstein da família v. Neuhoff gen. v. der Ley da Curlândia, por ele identificado, seja o Gaspar van der Ley ancestral da família Wanderley no Brasil.
Sds,
Ivo Ricardo Wanderley
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RE: Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
A pesquisa sobre as origens de Gaspar van der Ley já encontrou um Caspar v. Neuhof van der Ley muito promissor em função dos seus relacionamentos familiares com personalidades que tiveram participação nos eventos do período histórico do domínio holandes no Brasil. O estágio atual é aprofundar a pesquisa em torno do Caspar van der Ley identificado, para encontrar provas documentais da sua presença no Brasil. A seguir é apresentada a versão para o português da primeira parte de um resumo preparado por Robert Czoelner, que mostra os primeiros resultados alcançados na pesquisa das origens de Gaspar van der Ley, o ancestral da grande família brasileira dos Wanderleys.
ABRE ASPAS
Caspar v. Neuhof van der Ley nasceu por volta de 1595 em Eibach próximo a Gimborn ou talvez Dusseldorf, onde o seu pai Wilhelm era Marechal da corte do Duque de Cleves. Wilhelm era um homem muito influente e poderoso. Com sua mulher Anna Rump, filha de Volmar Rump e Anna v. Nagel, ele teve, além de Caspar, uma filha Stephana e dois outros filhos Stephan e Wilhelm Bertram. O ramo dos v. Neuhof van der Ley de Wilhelm descendia de Adolf v. Neuhof van der Ley e Sibylla v. Bicken. Eles compraram, em 4 de setembro de 1482, do seu parente Johann v. Selbach e sua esposa Agne, todas as propriedades na paróquia de Lieberhausen próxima a Gummersbach. Com o seu dinheiro, Wilhelm possibilitou que seu filho Caspar tivesse uma fina educação e permitiu que ele - junto com seu irmão Stephan - viajassem por toda a Europa, principalmente na França. Com as visitas aos seus parentes frísios, os Manningas e a família v. Innhausen e Knyphausen, ele pode ter desenvolvido uma atração pelo mar. Mas o seu pai - muito provavelmente - planejava uma carreira militar para ele, como era usual à época para os descendentes homens das famílias nobres. Para onde deveria ele enviá-lo para receber a melhor educação militar? Por volta de 1610, toda a Europa estava maravilhada com as grandes realizações militares de Maurício de Nassau. Sua eficácia foi demonstrada durante as lutas dos Estados Gerais contra os espanhóis, e muitos filhos de famílias nobres queriam aprender com ele. Além do mais, Dodo v. Innhausen e Knyphausen, um parente próximo de Caspar pelo lado de sua mãe, era um amigo próximo de Maurício e antes de 1607 um general da artilharia holandesa. A tia de Caspar, Ludgard v. Neuhof van der Ley, era casada com Heinrich Georg von der Heese, administrador dos Condes de Nassau em Siegen. Assim, Caspar foi - muito provavelmente - enviado para servir com Maurício de Nassau e pode ter encontrado lá o seu parente Johann v. Hillesheim, filho de Anton e Anna v. Neuhof van der Ley. Por volta de 1614, Hillesheim se tornou conhecido de Joost Schouten, um oficial holandês a serviço da VOC. Ele o informou sobre o projeto de Lemaire e Wilhelm Schouten de encontrar uma nova passagem para as Índias Orientais em torno do ponto mais remoto ao sul da América do Sul. Este plano parecia mais atraente para ambos do que o estúpido treinamento militar e, assim, Hillesheim - e talvez Caspar também - decidiu segui-lo para as Índias Orientais. O problema terá sido como ambos conseguiram explicar este tipo de aventura a seus pais. Mas Caspar tinha uma razão especial para odiar seu pai Wilhelm, porque sua mãe Anna Rump havia morrido, e ele se ressentia profundamente - tal como os seus irmãos Stephan e Wilhelm Bertran - do segundo casamento do seu pai com Elisabeth, filha de Gotthard v. Schenking de Bevern e Anna Valcke de Rocholl. Assim o seu primeiro impulso foi - talvez - afastar-se deles e de casa. O alvo dessa expedição foi mantido em segredo, mas pode ter sido revelado antecipadamente a Johann v. Hillesheim e Caspar v. Neuhof van der Ley. Mas é bastante incerto se eles contaram a seus pais onde os barcos os pegariam. Assim, eles subiram a bordo em 1615 para iniciar a viagem que custaria a eles dois anos e dezoito dias para circunavegar o globo. Mais a seguir.
FECHA ASPAS
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RE: Resumo dos Resultados da Pesquisa - Parte II
A seguir é apresentada a segunda parte do resumo dos primeiros resultados da pesquisa que Robert Czoelner vem desenvolvendo no sentido de desvendar as origens de Gaspar v. Neuhof van der Ley, o ancestral da família Wanderley do Brasil.
ABRE ASPAS
Então, eles deixaram Texel, em 14 de junho de 1615, com dois navios, o Unity (Eendracht) de 360 toneladas e carregando dezenove canhões, e um barco menor, o Horn, de 110 toneladas e oito canhões. Eram Mestre e pilotos dos navios Willem Corneliszon Schouten e Jan Corneliszon Schouten. A tripulação do Unity era constituída por sessenta e cinco homens e a do Horn por vinte e dois, apenas. Em dezembro de 1615 eles perderam o Horn por acidente. O barco foi levado à costa para a limpeza do casco e incendiou-se. No dia seguinte, todos os artefatos de metal, âncoras, canhões e tudo o mais que eles conseguiram salvar foi carregado a bordo do Unity. Em 29 de janeiro de 1616 eles alcançaram com o Unity o ponto mais remoto ao sul da América do Sul, ao qual eles batizaram de Cabo Horn. Depois de uma longa viagem no Pacífico, o navio chegou, em 29 de outubro de 1616, a Jacatra (Batavia) onde as âncoras foram lançadas. Jan Peterson Koen, presidente da Companhia das Índias Orientais em Bantam, seqüestrou o Unity e a sua carga como indenização à VOC por navegar ilegalmente dentro dos limites das suas possessões. Em conseqüência, muitos dos homens da tripulação do Unity embarcaram em dezembro de 1616, em Bantam, no Amsterdam e Zeeland, nos quais eles velejaram para a Holanda. O Amsterdam chegou em Zealand no dia 1 de julho de 1617. No meio tempo, Wilhelm v. Neuhof van der Ley, lorde de Eibach, sentiu que o seu fim estava próximo. Assim, ele sentou-se, em 30 de novembro de 1617, para formalizar a sua última vontade e testamento. Provavelmente, sem saber que o seu "desobediente" filho Caspar havia retornado são e salvo da sua jornada, ele não deixou nada especial para ele e deu tudo para os irmãos e irmãs de Caspar. Logo depois, em 1618, Wilhelm morreu. Quando Caspar tomou conhecimento da morte de seu pai e soube que não tinha muito a esperar de seus irmãos, ele deve - naturalmente - ter buscado a ajuda de sua madastra Anna Schenking. Os pais de Anna eram Gödeke v. Schenking de Bevern, próximo a Münster, na Westphalia, e Anna v. Valke de Venhaus, na paróquia de Senden. Por volta de 1609, seu irmão Johann v. Schenking casou-se com Elisabeth v. Neuhof, filha de Stephan, lorde de Neuhof, próximo a Lüdenscheid, e Margarethe v. Kanstein. Sua irmã Anna Elisabeth v. Schenking tornou-se, em 1607, esposa de Leopold v. Neuhof, conselheiro do Eleitor de Brandenburg. Pelo lado de sua madastra, Anna v. Schenking, Caspar era parente de Zeno van Dorth, marido de Maria Droste de Senden, próximo a Münster. Do casamento de Zeno com Maria Droste nasceu o filho Jan que se tornou, mais tarde, oficial do exército holandês e governador da Bahia (Salvador) no Brasil. O filho de Jan, Johann Jobst, casou com Marie v. Neuhof de Elbruch, próximo a Dusseldorf, filha de Georg. E este Georg v. Neuhof era irmão do acima mencionado Stephan v. Neuhof, cuja filha Elisabeth casou com Johann v. Schenking. Mas existiam relacionamentos adicionais através da família Valke. Para se sustentar, Caspar - muito provavelmente - reassumiu a sua ocupação anterior no exército dos Estados Gerais Holandeses sob o comando de do seu parente Jan van Dorth.
FECHA ASPAS
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Resumo dos Resultados da Pesquisa - Parte III
A seguir é apresentada a terceira parte do resumo dos primeiros resultados da pesquisa que Robert Czoelner vem desenvolvendo no sentido de desvendar as origens de Gaspar v. Neuhof van der Ley, o ancestral da família Wanderley do Brasil.
ABRE ASPAS
Quando a trégua entre a Espanha e a Holanda terminou em 1621, existia o perigo iminente de que o império mundial espanhol pudesse dominar os holandeses. Assim, seria uma conseqüência natural que os holandeses tentassem quebrar as relações comerciais com a Espanha. Um passo nesta direção foi a fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (WIC). Esta companhia foi construída com base na experiência anterior da Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC) e na sua luta com os espanhóis e portugueses na Ásia. Jacobus Willekens de Breda, um oficial a serviço da VOC, tinha (antes de 1620) apresentado um memorando a John Usseling, presidente da diretoria, recomendando um ataque combinado às possessões espanholas nas costas do Atlântico e do Pacífico. Este plano foi certamente influenciado pela expedição de Lemaire e Schouten ao Pacífico e em torno do Cabo Horn, em 1616. O barco de Lemaire, o Eendracht, foi confiscado pela VOC, mas ele acionou com sucesso a companhia pelos danos e publicou um livro da sua viagem o que fez Schouten e ele conhecidos em muitos países da Europa. É geralmente reconhecido que ele descobriu uma nova passagem para o Pacífico, batizada em sua homenagem, o antigo acionista da VOC, o Estreito de Le Maire. Quando a WIC recebeu o seu título de monopólio de comércio, em junho de 1621, o Estreito de Le Maire já era mencionado nesse documento. Assim, em 1623, foi decidido atacar Salvador, no Brasil, porque parecia mais fácil negociar com os portugueses do que com os espanhóis, e Salvador era muito importante para o comércio espanhol. Não é de se admirar muito que o Almirante Willekens tenha assumido o comando da expedição. Ele foi acompanhado, também, por William Schouten e seu irmão Allart ou Albert Schouten e - muito provavelmente - por Caspar v. Neuhof van der Ley, cujo parente, o coronel Jan van Dorth, tornou-se o comandante militar. Eles, então, partiram em viagem com 23 navios e 3 iates com destino à Bahia de Todos os Santos, e Salvador foi atacada e ocupada na primavera de 1624. De acordo com as instruções recebidas, eles se confraternizaram com as famílias portuguesas, e William Schouten casou-se com uma mulher portuguesa. Não é improvável que Gaspar tenha, naquele momento, seguido o seu exemplo. Johannes de Laet, um dos acionistas da WIC, descreveu Schouten em seu "Iaerlyck Verhael" como um bêbado e sibarita, que passava o tempo (em Salvador) no bordel. Assim, parece uma conseqüência natural que ele tenha sido deposto pelos seus próprios soldados do seu comando militar, o qual ele tinha assumido após a morte do coronel Van Dorth. Mas eu sou da opinião de que William Schouten era um experiente marinheiro, que conhecia, inclusive, as águas do Pacífico, e que fez contato com muitas pessoas diferentes. O que os seus soldados talvez se ressentissem era por ele se confraternizar com o inimigo, os portugueses. Também é duvidoso se a tentativa de removê-lo da sua posição não teria sido um motim. Qualquer que tenha sido a hipótese, eles tiveram sucesso e a WIC mais tarde apoiou a ação. A situação de Schouten e daqueles que o apoiaram e foram leais a ele estava, agora, muito difícil. Eles não podiam contar com os seus próprios soldados, e a sua única oportunidade de sobrevivência residia na aliança com os habitantes portugueses. Então eles, provavelmente, decidiram dar apoio aos seus inimigos anteriores. E para mostrar que eles estavam ansiosos, não havia melhor maneira que selar o seu compromisso com um casamento. Isto foi o que Caspar v. Neuhof van der Ley muito certamente fez, quando uma frota portuguesa ameaçou os holandeses em Salvador, em 1626. O vice-almirante dessa frota era Don Francisco de Almeida, e Gaspar tomou para esposa Maria de Melo, filha de Manuel Gomes de Melo e Adriana de Almeida. Deve-se perguntar: Quem era Adriana de Almeida e quem eram os seus parentes? Eu entendo que nem a família Melo nem a família de Almeida descendiam de simples camponeses. Eles eram nobres portugueses, e pode supor-se que existia somente uma única família de Ameida nobre em Portugal e além-mar naquela época. Continua.
FECHA ASPAS
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RE: Resumo dos Resultados da Pesquisa - Parte III
Caro colega
Isto parece ser um curioso romance histórico. Haveria comprovação documental ou são hipóteses imaginativas ? Há muitos anos venho tentando estabelecer considerações sobre a base documental da genealogia brasileira e separar a ficção da realidade documental.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Resumo dos Resultados da Pesquisa - Parte III
Caro colega,
Se você fizer uma leitura atenta das notas postadas, terá a resposta para a pergunta formulada. De qualquer modo, para ajudá-lo no esclarecimento da sua questão, transcrevo a nota postada no dia 30/05/2005 com o mesmo título do tópico associado:
ABRE ASPAS
A pesquisa sobre as origens de Gaspar van der Ley já encontrou um Caspar v. Neuhof van der Ley muito promissor em função dos seus relacionamentos familiares com personalidades que tiveram participação nos eventos do período histórico do domínio holandes no Brasil. O estágio atual é aprofundar a pesquisa em torno do Caspar van der Ley identificado, para encontrar provas documentais da sua presença no Brasil. A seguir é apresentada a versão para o português da primeira parte de um resumo preparado por Robert Czoelner, que mostra os primeiros resultados alcançados na pesquisa das origens de Gaspar van der Ley, o ancestral da grande família brasileira dos Wanderleys.
FECHA ASPAS
Sds,
Ivo Ricardo Wanderley
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RE: Resumo dos Resultados da Pesquisa - Parte III
Caro Ivo
Entendo que há várias suposições e adivinhações. Se voce quiser posso exemplificá-las, mas basta ler as próprias colocações do texto.
Neste e em todos os outros casos genealógicos devemos nos basear, na minha modesta opinião, no seguinte itinerário :
1 - A linha tridentina e as as fontes primárias gerais. Até que ponto voce estrutura uma genealogia nestes critéiros ? Até qual Wanderley é possível alcançar em uma pesquisa empírica documental ?
2 - Nobiliários e genealogias escritas. Aqui já é uma segunda esfera de informações.
3 - Encontrar homônimos pelo mundo afora para combinar parcialmente com os nomes obtidos nos números 1 e 2.
Eu gosto de fontes e de citações documentais. Acho que suposições e adivinhações não nos levam a separar a "verdade" da "ficção".
Espero poder ajudar na pesquisa genealógica. Tenho certeza que este é o caminho mais produtivo.
Aceite meus cumprimentos
Ricardo
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RE: Resumo dos Resultados da Pesquisa - Parte III
Caro Ricardo,
Darei, agora, a minha opinião pessoal sobre as suas colocações. Em seguida vou encaminhá-las para o Robert para ver se ele deseja se pronunciar sobre as mesmas. Quase quatrocentos anos se passaram e, não obstante um conjunto razoável de trabalhos publicados sobre a família Wanderley, as origens de Gaspar v. Neuhof van der Ley permanecem um mistério. Temos até um trabalho específico sobre o meu ancestral, a monografia do Prof. Dr. Frans Josef Maria Moonen, intitulada "Gaspar van der Ley no Brasil"(...), que, orientado diretamente por José Antônio Gonsalves de Mello, examinou um vasto conjunto de documentos históricos colecionados por José Higino Duarte Pereira mas, infelizmente, não sabemos, até hoje, a ascendência de Gaspar. Durante todo esse tempo, o conhecimento acadêmico e o método estiveram à disposição dos estudiosos do assunto sem lograr produzir qualquer resultado efetivo em relação ao esclarecimento do mistério que envolve Gaspar. Assim, o que temos é, tão somente, o nome Gaspar v. Neuhof van der Ley e sua relação com o período de dominação holandesa. É a partir dessa relação que estamos orientando a pesquisa e acreditamos que teremos sucesso. Fontes e citações documentais são requisitos formais de um trabalho acadêmico que a pesquisa que estamos fazendo não pretende ser, até porque, como disse o Robert ao aceitar desenvolver a pesquisa, nós a estamos conduzindo "just for the fun of it". Todavia, pretendemos apresentar os resultados finais com as devidas fontes e citações documentais. Agora, gostei muito da sua oferta de ajuda. Acredito que fortalecendo a equipe com a contribuição de um especialista nossas chances de sucesso aumentarão.
Um grande abraço,
Ivo
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RE: Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
Os textos da pesquisa que Robert Czoelner está realizando para descobrir as origens de Gaspar v. Neuhof van der Ley, o ancestral da grande família Wanderley do Brasil, podem, agora, ser examinados diretamente na internet a partir de um site criado especificamente para o assunto. O site é apresentado em dois idiomas -português e inglês, respectivamente, nos seguintes endereços:
(...)
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O Brasão dos Wanderleys
A partir da publicação do livro "Família Wanderley" de Walter Wanderley (Wanderley, W., 1966), os Wanderleys passaram a considerar como seu o brasão assim descrito por Geny Dreifus (Brandão, N., 1996): "De azul, com uma meia-água de prata, tendo em chefe uma estrela de seis (6) pontas de vermelho e em ponta um trevo (ou trifólio) de verdes, carregada de uma faixa ondada de azul, encimada por um elmo de prata tendo por timbre um trevo do escudo." Conforme registra Brandão, 1996, o brasão é "enfeixado por um listel de prata com a legenda 'SEYTALTYDT VAN EENDERLEY SIN' - seja sempre um Wanderley, haja, exista, viva sempre, um Wanderley. O Prof. Dr. Frans Josef Maria Moonen em sua monografia "Gaspar van der Ley no Brasil" (Moonen, F.J.M., 1968) esclarece que o citado brasão pertencia ao holandês Jan Hendrick (Jarichs) van der Ley que, embora não sendo nobre, conquistou o direito de usá-lo pelos seus méritos como matemático e escritor de obras marítimas. Moonen acrescenta, ainda, que a tradução correta do lema do brasão é "Sejam sempre de um só parecer". O pesquisador holandês Anne Post, da Frísia, me informou hoje, 03 de julho de 2005, por email, a sua descoberta sobre a razão do lema no brasão. Jan Hendrick escreveu um livro no qual propunha a união de católicos, protestantes e islamitas em torno de uma mesma fé, proposta esta refletida no próprio título do livro: “Wees van eenderley sin” - Tenham sempre e todos juntos a mesma fé. Assim, o citado brasão não é, definitivamente, da família Wanderley. Referências: Wanderley, W., Família Wanderley - História e Genealogia, Editora Pongetti, Rio de Janeiro: 1966; Brandão, N.P.B., Wanderley de Sirinhaém - Coronel Vicente Mendes Wanderley e sua descendência, Edição da Autora, Rio de Janeiro: 1996; Moonen, F.J.M., Gaspar van der Ley no Brasil, Universidade Federal de Pernambuco, Instituto de Ciências do Homem, Imprensa Universitária, Recife: 1968.
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Família Wanderley - O Ancestral Gaspar van der Ley
Sou descendente dessa Fami6 Wanderley. Lá em casa tinha um Livro com a estória da família holandesa deste a chegada deles até o casamento do meu pai com a minha mãe. Atualmente moro no Vale Silício em Mountain View, na Califórnia.
Fico feliz de ler sobre isso. Aos primos que querem ficar em contato, segue o link do meu face https://www.facebook.com/BrasilMagazine
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