Meio irmão de D. Lopo de Almeida (I Conde Abrantes

Caros Colegas.
Pesquisando os antecessores de Francisco de Almeida, que ficou preso em Alcácer Quibir com D. João de Almeida, casado D. Estácio de Araújo, encontrei esta sequência genealógica, recorrendo a Genealogias Manuscritas que são como segue:

1 - Fernão Álvares de Almeida, foi filho de Pedro Fernandes de Almeida que serviu Inês de Castro, e neto de Fernão Pires de Almeida.

2 - Diogo Fernandes de Almeida, foi Vedor da Fazenda de D. João I que o legitimou, D. Duarte e D. Afonso V. Casou pelo menos 3 vezes, mas do seu 2º casamento com D. Brites de Goes, filha do Prior do Crato D. Nuno Gonçalves de Goes, teve entre outros, o filho Álvaro que segue. Diogo foi também Alcaide-Mor de Abrantes e Reposteiro-Mor do Rei D. Duarte.

3 - Álvaro Fernandes de Almeida, casou em Abrantes com Isabel Temuda filha de Fernão Roiz Temudo e de Inês Alvares de Almeida.
Álvaro Fernandes de Almeida era, portanto, meio-irmão do D. Lopo 1º Conde de Abrantes, que recebeu o condado em 1476.
Tiveram:

4 - Fernão Alves de Almeida, foi Fidalgo da Casa Real, Chanceler da Casa da Suplicação e Ministro de "grande justiça e respeito". Casou com Catarina Gomes Maracote, de quem teve entre outros o que segue.

5 - Nuno de Almeida, foi Provedor de Elvas e Portalegre, onde morreu. Casou com Catarina Lopes de Segura, "a quem injustamente matou com seus irmãos, levando-a enganada a N. Sra. das Brotas".

6 - D. Joana de Almeida, que se criou no Mosteiro da Graça de Abrantes, de onde saíu para se casar "por amores" com Pedro da Fonseca Ribeiro, vivendo ambos em casa de Francisco Soares Galhardo (irmão do alcaide de Seda), onde criaram os filhos, deduzindo-se que aquele Francisco os não tinha!

Dados retirados da Torre do Tombo: Genealogias Manuscritas, 21.D.29, o título dos de Abrantes começa no fl. 327.

Alguém já estudou estas pessoas e que possa ter a amabilidade de dar dados documentais sobre esta ligação a Diogo Fernandes de Almeida?
Agradeço também algum conselho que me conduza a outra documentação. Isto é, que não se restrinja às Genealogias Manuscritas.

Com os meus agradecimentos,

Fernando Andrade

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