Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
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Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Confrades, ao verificar muito bem a fotocopia do obito de um dos meus trisavos, reparei que na parte de cima tinha em opoucas linhas a de uma crianca, que passarei a transcrevr por achar tao bizarro. ----Ano 1870--
-------Faleceu um indevido do sexo femino da idade de meio ano por nome Victoriana, Exposta da Santa Casa da Misericordia de Lisboa com numero no Colar mil e dozentos e trinta e quatro a qual estava a cargo da ama C.M viuva natural deste lugar, Freguesia de figueiros. Foi seoultada, etc.
Alguem me poderia explicar a parte sobre o Colar com numero? Foi a primeira vez que deparei em tal. Quando uma crianaca era abandonada que acontecia?
Ficavam todos com "Colar?" Deveria ser uma identificacao claro, mas se ja tinha alguem que a cuidava porque manter tal "colar"? maria da Conceicao
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RE: Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Cara Confrade Conceição
Tenho um Bisavô que veio da roda. Das pesquisas que então efectuei na Santa Casa da Misericórdia em Lisboa, verifiquei que não só tinha o colar com a numeração, como tinha também um livrete. O número constante no colar correspondia ao número atribuido a cada exposto e servia igualmente para referenciar as crianças e as amas, quando estas se apresentavam ao Inspector da Santa Casa da Misericórdia.
No Livrete eram registadas mudanças de residência, data da apresentação ao Pároco se for residente fora de Lisboa ou ao Regedor se morar em Lisboa e outros registos de interesse enquanto a criança fosse menor, independentemente de mudar de ama o que era frequente. Portanto, o selo ( colar ) e o livrete faziam parte do regulamento.
Com os melhores cumprimentos
Manuel Rufino
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RE: Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
caro Sr. Manuel Rufino, agradeco a rapidez com que me respondeu. Eu nunca tinha visto nada que mencionasse "Colar" nem livrete. Mas este obito, escrito na mesma folha do meu trisavo, chamou-me a atencao. Entao essas criancas tinham inspeccao e udavam de ama. E interessante porque e o que se faz hoje segundo me consta, a criancas abandonadas, ou que os pais nao podem ter, devido a drogas, etc.
Ja agora eu tambem tive um bisavo que foi abandonado, como foi criado por a familia a porta de onde o deixaram, nao sei como funcionou com ele. Por acaso sabe se estas amas eram pagas? A uma crianca abandonada, que acontecia?
Por exemplo, no caso do meu bisavo, diz na certidao de obito, que era filho de tal e tal, sendo essas pessoas, as pessoas que su sei o terem criado ate uma certa data. No entanto no registo de casamento, diz que e filho e neto de pais incognitos. Eu sei que as pessoas dadas no obito, o criaram, mas sei tambem que nao eram os seus pais, embora claro eu o nao ter conhecido, pois faleceu quando meu pai tinha seis anos. caro Sr, talvez me saiba explicar, como teria sido no caso do meu bisavo? Alias nas circunstancias do meu bisavo. E sempre triste sabermos que alguem foi abandonado, mas nada ha a fazer. So teremos de ter pena das criancas que ainda hoje sofrem das consequencias dos erros dos adultos. Agradecia se me poder informar. Conceicao
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RE: Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
caro Sr. Manuel Rufino, agradeco a rapidez com que me respondeu. Eu nunca tinha visto nada que mencionasse "Colar" nem livrete. Mas este obito, escrito na mesma folha do meu trisavo, chamou-me a atencao. Entao essas criancas tinham inspeccao e udavam de ama. E interessante porque e o que se faz hoje segundo me consta, a criancas abandonadas, ou que os pais nao podem ter, devido a drogas, etc.
Ja agora eu tambem tive um bisavo que foi abandonado, como foi criado por a familia a porta de onde o deixaram, nao sei como funcionou com ele. Por acaso sabe se estas amas eram pagas? A uma crianca abandonada, que acontecia?
Por exemplo, no caso do meu bisavo, diz na certidao de obito, que era filho de tal e tal, sendo essas pessoas, as pessoas que su sei o terem criado ate uma certa data. No entanto no registo de casamento, diz que e filho e neto de pais incognitos. Eu sei que as pessoas dadas no obito, o criaram, mas sei tambem que nao eram os seus pais, embora claro eu o nao ter conhecido, pois faleceu quando meu pai tinha seis anos. caro Sr, talvez me saiba explicar, como teria sido no caso do meu bisavo? Alias nas circunstancias do meu bisavo. E sempre triste sabermos que alguem foi abandonado, mas nada ha a fazer. So teremos de ter pena das criancas que ainda hoje sofrem das consequencias dos erros dos adultos. Agradecia se me poder informar. Conceicao
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RE: Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Nao sei porque e que a minha mensagem duplicou. Mas, esqueci me de mencionar que o meu bisavo nao foi abandonado na area de Lisboa, mas sim do Fundao. Tera alguma diferenca, ou as leis eram comuns? Tambem, para procurar documentacao sobre o seu nascimento ou registo, onde terei de procurarar?
Mais uma vez os meus agradecimentos. Conceicao e espero que esta mensagem nao fique ao quadrado!
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RE: Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Cara Confrade Conceição
Felizmente que seu bisavô teve sorte ao ser abandonado à porta de alguém que tinha um grande coração. Pois o Senhor não só o registou como o criou. Foi bonito.
- Na Provincia, desconheço se as amas tinham retribuição. ( Poderá saber junto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi lá que eu obtive a informação ácerca do meu bisavô ).
- Em Lisboa, tinham retribuição.
Li no processo do meu bisavô, que a ama recebia 1$600 ( Mil e seiscentos réis )
mensais e 2$000 ( Dois mil réis ) anuais.
Quanto ao facto de constar como filho e neto de incógnitos - tal como o meu bisavô -, nada podemos fazer, pois os pais eram desconhecidos e com muita pena minha também, a linha acaba acabou. De qualquer modo estou feliz pelo meu bisavô pois ele casou aos 31 anos ainda na casa da ama ( não tenho dúvida foi uma grande mãe) e teve uma grande família.
Com os melhores cumprimentos
Manuel Rufino
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RE: Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Caro Confrade Manuel, sim, realmente foi o que interessou. Somente no meu caso, ha sempre a pergunta, porque pedir que lhe dessem um nome especifico?
Sei no entanto, de donde veio, da familia do Pai. A mae nunca soubemos, coitado, ficou perdida no tempo. Se a familia que o recebeu o registou, ate hoje ainda nao consegui encontrar o seu registo. Creio que ouvi dizer que sim, que estas pessoas recebiam mensalidade para a crianca, mas deveria ser insignificante. Sei que estas pessoas no caso do meu bisavo, tiveram no periodo de tempo em que meu bisavo devera ter nascido, dois filhos a quem chamaram Jose, mas faleceram.
Talvez essa a causa de lhe porem um bebe nas escadas. Teria leite para amamentar outra crianca. Procurarei no Fundao quando tiver oportunidade, visto residir no estrangeiro. Bem Haja. Conceicao
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Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Também me deparei com uma certidão do meu bisavô em que dizia que era Exposto da Roda da Santa Casa de Lisboa no ano de 1845 mas já com a idade de 1 mês .Que sensação estranha ao saber desta noticia quem seriam os Pais e porquê o abandono
Maria da Conceição Rodrigues Teixeira
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Muito boa tarde, meus caros
A minha esposa tem um trisavô que foi exposto na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas como sou de Guimarães não me consigo deslocar com facilidade até lá para consultar os registos em papel.
Alguém vai até lá nos próximos dias?
Se alguém puder, envie-me o que estiver escrito de "Cipriano dos Santos", nascido em 1870.
Um abraço,
Tiago M. Freitas Leite Domingues Souto
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Expostos-Santa Casa da Misericordia de Lisboa
Boa Noite, eu não sou da zona de Lisboa, mas tenho um trisavô acolhido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, gostaria de saber se seria possível alguém fazer o favor de pesquisar por Polydoro António que nasceu a 29/12/1870, nº446 na página de registo 552.
Agradecia imenso :)
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Agradeço que explique com mais exatidão o que pretende. Os números 446 e 552 dizem respeito a quê???
Pretende o assento de batismo dele????
Ajude com melhor informação
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Também ando há procura de uma exposta de nome Honorata de Jesus, muito provavelmente nascida em 1861, se agluém for lá e puder ajudar agradecia.
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