O tratamento de Dom no Brasil monárquico.
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O tratamento de Dom no Brasil monárquico.
Sei que isso dá briga...
Usando-se o critério do tratamento (ou título) de
Dom haver sido usado em documento oficial para um
ancestral do qual são descendentes varonis, ou
representantes da varonia, membros atuais da família -
e excetuando-se as famílias que sempre tiveram tal
tratamento em Portugal, como Saldanha da Gama, Assis Mascarenhas,
Baltazar da Silveira, Lossio e Seiblitz, Cunha e
Meneses, ou da Costa de Sousa de Macedo - eis aqui
algumas das que encontrei, com a fonte documental:
- Castelos Brancos do Piauí (vários membros citados em
docs. do período colonial pela autoridade portuguesa,
com o Dom: D. Francisco da Cunha de Castelo Branco, o
neto; um irmão, D. Manuel, etc.)
- Bittencourts e Sás da Bahia (assim citados, com o Dom, num doc.
na Col. Wanderley Pinho, pelo vice-rei). Sua
representacão está na família Mariani Bittencourt.
- Uzeda e Luna (tratamento de Dom consuetudinário; docs. do
tempo do império).
- Toledo e Piza (carta de brasão d'armas, passada em
nome de D. Maria I, em 1797, a José Arouche de Toledo
Rendon, em facsímile na _Rev. Gen. Bras._, I, chama ao ancestral,
D. Simão de Toledo Piza). Há
descendentes, de nome Toledo Piza, com uma quebra da
varonia, nos dias de hoje, representantes da varonia.
- Taques de Almeida (a mesma carta fala em D. Pedro
Taques de Almeida).
Tem outros.
Gdes abcs, fa
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RE: O tratamento de Dom no Brasil monárquico.
Senhor Francisco, saudações. Pergunto-lhe: a simples menção de um ancestral usando-se o tratamento Dom será condição "legal" para que um descendente seu também use o mesmo tratamento? Há diferenças entre o Dom português e o Don espanhol? Peço desculpas pela intromissão mas agradeceria se pudesse esclarecer minhas dúvidas.
Cordialmente, Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: O tratamento de Dom no Brasil monárquico.
O Don espanhol é, desde o século XVIII, ao final, apenas tratamento de cortesia. Sobre a legislacão portuguesa, que tenho aqui, preferiria ouvir um especialista.
Nestes exemplos que dei, boa parte das famílias usaram do Dom para homens e mulheres através de várias gerações: caso dos Uzeda e Luna e Bittencourt Sá, até o século XIX, ou dos Toledo Piza, começos do XVIII, como os Castelo Branco do Piauí - nestes, o uso alcança boa parte do XVIII.
Citei apenas documentos onde a autoridade colonial (ou imperial) reconhece incidentalmente o uso do título/tratamento a um antepassado na família. Ou seja, sanciona o costume.
fa
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RE: O tratamento de Dom no Brasil monárquico.
Agradeço as informações.
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: O tratamento de Dom no Brasil monárquico.
Com a devida lincença, venho por meio deste forum pedir-lhe algumas informações sobre os "Lima Accioly". Tive a felicidade de há um mês atrás (mais ou menos) conhecer a sua obra sobre os Accioly (Acciaioli, que seja).
Portanto, gostaria de saber se o senhor teria algo mais a crescentar sobre esta ramificação da ilustre família florentina que não esteja descrita no seu nobre estudo.
Desde já agradecido.
Seu humilde colega genealosgista
RAFAEL HENRIQUES PIMENTEL DE PAULA
Ps: meu e-mail é o rafaelhppaula@hotmail.com
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