Ajuda?!
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Ajuda?!
Caro Cau Barata,
acompanho este forum há pouco tempo, mas pelo que tenho visto você é a pessoa que talvez possa dar uma ajuda a tirar minhas dúvidas.
Pertenço a uma família do Rio de Janeiro cuja origem é portuguesa, mas não sei de onde. Trata-se dos Coelho da Rocha (acho que no RJ tem até um bairro ou cidade na baixada fluminense com esse nome.)
Sei também que tive alguns antepassados com títulos (acho que Barão de Mambucaba, um outro com o apelido muito sugestivo de Mata Gente).
Agradeço desde já a sua ajuda
Eduardo Rocha de Abreu
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RE: Ajuda?!
Rio de Janeiro, 17.10.2001 - 21:05
(Carlos Eduardo de Almeida Barata)
Caro Eduardo Rocha de Abreu,
Mais uma vez, esta é uma questão que pode, possivelmente, ser resolvida através do Colégio Brasileiro de Genealogia.
Já não sei mais em que tópico, mas fiz uma descrição do acervo do Colégio, que possui fartíssima documentação sobre as famílias do Rio de Janeiro, do séc. XVI ao XIX, e parte do XX.
Rua Augusto Severo, n.º 8, 12.º andar
Lapa - Centro - Rio de Janeiro, RJ
CEP.: 20.021.040
Presidente: Paulo Carneiro da Cunha.
Me parece ser interessante enviar a correspondência em nome de Victorino Chermont de Miranda, uma das pessoas mais ativas dentro do Colégio.
Quanto ao Barão de Mambucaba, pertence à Família Gomes, o que não impede que sua descendência faça aliança com os Coelho da Rocha, no entanto, passa a ser uma família do Estado do Rio de Janeiro, e não da Cidade que tem o mesmo nome.
Neste caso, não desamine, mas as pesquisas que passam para o campo estadual, acabam tornando-se um pouco mais difícil, pela descentralização da documentação e, em muitos casos, pela perda da mesma.
Quanto ao Mata Gente, realmente existiu, e foi integrante de um poderoso grupo familiar do Brasil Imperial - Os GONÇALVES DE MORAIS - grandes escravocratas e produtores rurais do seu tempo.
Seu nome: Comendador Antônio Gonçalves de Moraes [1803, Piraí, RJ - 0609.1876, Rio, RJ]. Conhecido pela alcunha de “Capitão Mata Gente”.
Sua genealogia - o que lhe dá maiores possibilidades na sua pesquisa - também se confude com a do barão de Mambucaba, ou seja, suas informações estão apontando para uma mesma direção.
O Capitão Mata Gente foi casado com uma filha do barão de Mambucaba.
Com duas informações direcionadas para um mesmo ponto, achei que seria interessante ir até a estante, para dar uma olhada, descomrpomissado, na descedência do Mata Gente, e, lá estava, mais um tiro na mosca.
Foste o caçador, e me indicaste o alvo, eu só tive o trabalho de encontrar a presa, e aí vai ela:
Comendador Antônio Gonçalves de Moraes [1803, Piraí, RJ - 0609.1876, Rio, RJ]. Conhecido pela alcunha de “Capitão Mata Gente”. Deixou geração do seu cas. com Rosa Luiza Gomes, nasc. em Pirí, e fal. a 28.10.1879, em Barra do Piraí (que é outra localidade), filha dos barões de Mambucaba (que vão citados, posteriormente, no tópico Títulos de Nobreza no Brasil).
Pais de (entre outros):
I-1. Rosa de Morais, natural de Ipiabas, Estado do Rio de Janeiro, e fal. a 28.10.1874, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, no nordeste brasileiro. Com geração do seu cas. com José Manoel Coelho da Rocha, falecido a 04.02.1892, filho de Manoel José Coelho da Rocha e de Antonia Angelica de Macedo.
Pais de:
II-1. Rosa Morais Coelho da Rocha, que foi casada e deixou geração.
II-2. Dagmar Morais Coelho da Rocha, nasc. a 05.07.1873, no Rio de Janeiro. Com geração do seu cas. com seu primo, o comandante Alberto Frederico da Rocha.
Meus cumprimentos
Cau Barata
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RE: Ajuda?!
Cau,
Muito obrigado, amigo!
Quanto aos antepassados anteriores eu relmente não tinha informação, mas Dagmar Moraes Coelho da Rocha e Alberto Frederico da Rocha já me são nomes familiares(bisavós se não me engano).
Terminei descobrindo que existe uma arvore genealógica da família com uma tia com quem nnão tenho tanto contato.
Mais uma vez muito obrigado
ERAbreu
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RE: Ajuda?!
Rio de Janeiro, 18.10.2001
Caro Eduardo,
Tenho revisto algumas de minhas mensagens, e percebo sempre uma boa quantidade de erros na datilografia e, por vezes, até mesmo na gramática.
No entanto, não estou ligando muito para isso, pois, se houvesse intenção de me candidatar para alguma Academia de Letras, aí sim eu estava frito.
A ansia de responder, com rapidez, é que me faz conseguir responder, sem preocupações maiores com a linguística. Se parar, para escrever com maiores cuidados, vou acabar não respondendo para ninguém.
Porém, o que não posso deixar passar, são erros de digitação em datas ou locais, assim, corrigindo um destes erros:
Rosa Luiza Gomes, nasc. em Piraí, Estado do Rio de Janeiro (e não Pirí, como foi na primeira mensagem).
Mes cumprments
Cau Barata
PS.: tradução: meus cumprimentos, sem erro de digitação.
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