Incêndio do Teatro Baquet
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Incêndio do Teatro Baquet
Caros confrades
Está prestes a sair um trabalho que incide parcialmente sobre o tristemente célebre incêndio do Teatro Baquet, no Porto, em 1888.
Desse modo, venho solicitar a colaboração ou permuta de dados sobre dois tópicos:
1. O fundador do teatro, António Pereira Baquet, tem sido biografado de forma lacónica ora como sendo espanhol, ora como sendo português emigrado em Espanha. De facto, ele casou com uma senhora chamada Inácia Lopes de La Ricca, que pelo apelido deve ser espanhola, mas isso nada esclarece quanto à naturalidade de António Pereira Baquet. Alguém poderá esclarecer esta dúvida em definitivo?
2. Os corpos dos que faleceram no incêndio do teatro ficaram irreconhecíveis e por isso foram todos sepultados no mesmo local, indistintamente, onde hoje apenas se lê uma lápide dedicada a um jovem chamado Luciano Gomes de Barros. Quanto aos outros nomes, não encontrei ainda uma relação completa dos mesmos, embora se saiba que Ciríaco Cardoso perdeu ali família, assim como actor Firmino. Por isso, se alguém viu alguma lista de nomes de falecidos ou se alguém tem na sua base de dados ou na tradição oral familiar algum antepassado que morreu nesse incêndio, não deixe por favor de me contactar, de modo a ser possível resgatar essas pessoas do anonimato forçado e incluir os seus nomes (e eventuais retratos) na referida publicação.
Grato.
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco,
Já consultou a Gazeta da época?
Cumpts.
Maria
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco Queiroz,
A Drª Maria Fernanda de Brito, antiga directora da BPMP, publicou um pequeno livro sobre esta tragédia.
Acho que é uma edição da própria biblioteca
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco:
Por José Manuel Lopes Cordeiro, O teatro do alfaiate Baquet, in: "Público", 14/04/2002, p. 56:
O mês de Março, que há pouco findou, encontra-se associado a alguns dos episódios mais trágicos que ao longo dos tempos marcaram a cidade do Porto. Já aqui referimos, na semana passada, o naufrágio do vapor "Porto", ocorrido há 150 anos, no dia 29 de Março de 1852, provocando a morte dos seus 66 passageiros e tripulantes. Anteriormente, também num dia 29 de Março, mas de 1809, centenas de pessoas tinham morrido afogadas nas águas do Douro, aquando da tragédia da Ponte das Barcas, ao fugirem apressadamente das tropas de Soult que então entravam na cidade. Ainda no mês de Março, mas em 1888, na noite de 20 para 21, registou-se a terceira catástrofe que marcou a cidade do Porto no século XIX, o incêndio do Teatro Baquet, onde terão perecido pelo menos 120 pessoas.
O Teatro Baquet, localizado na Rua de Santo António (actualmente de 31 de Janeiro) precisamente onde hoje se encontra o edifício da Caixa Geral de Depósitos, tinha sido mandado construir por António Pereira, um alfaiate portuense que, muito novo, emigrara para Espanha. Quando regressou do país vizinho, trazia um pecúlio considerável — que lhe permitiu lançar-se na construção de um teatro —, uma mulher, e um enigmático sobrenome de origem francesa, precisamente "Baquet".
As obras de construção do teatro decorreram com apreciável rapidez. Iniciadas em 21 de Fevereiro de 1858, ficaram concluídas menos de um ano depois, tendo o teatro sido inaugurado, com um baile de Carnaval, em 13 de Fevereiro de 1859.
A inauguração oficial decorreu em 16 de Julho, mas o falecimento da rainha D. Estefânia, no dia seguinte, e o luto nacional por oito dias que se seguiu obrigaram a que a segunda representação apenas ocorresse em 25 de Julho. Um infausto acontecimento que, segundo algumas vozes mais supersticiosas, teria marcado o próprio destino do Teatro Baquet.
De acordo com Manuela Espírito Santo, que consagrou um pequeno estudo ao Teatro Baquet, aquando do centenário do seu incêndio, António Pereira Baquet era um empresário de vistas largas. Proprietário do primeiro pronto-a-vestir do Porto — o que, em parte, constituía um bom exemplo do seu espírito empresarial — para além de não se ter poupado a despesas na edificação do teatro e no seu embelezamento, também não pediu nenhum subsídio ao Estado para concretizar aquele seu empreendimento, não obstante o considerável investimento que o mesmo representava. Contudo, Pereira Baquet teve apenas uma década para usufruir do seu teatro, tendo falecido em 1869, sem descendência. Ainda segundo Manuela Espírito Santo, "a viúva voltou a casar com Antónío Teixeira Assis, seu contramestre na alfaiataria, que não lhe sobreviveu muito tempo. Passou então o teatro para Ana Vitória da Ascensão, mãe de Assis, dona do edifício à data do incêndio".
Na noite de 20 para 21 de Março de 1888, quando se representava a ópera cómica "Os Dragões de Villars", com a lotação esgotada, perfazendo cerca de seis centenas de espectadores, deflagrou um violento incêndio nos bastidores e, em menos de cinco minutos, o fogo destruiu o teatro por completo. Nesse curto espaço de tempo, os espectadores, em pânico, precipitaram-se para as saídas e, inicialmente, pensou-se que não teria havido vítimas. Ainda segundo o trabalho de Manuela Espírito Santo, o maestro e empresário do Teatro Baquet — Ciríaco Cardoso — teria então afirmado: "Estou perdido, estou arruinado, mas resta-me a consolação de que ninguém morreu!". Estava, infelizmente, equivocado.
Segundo as estatísticas oficiais, pereceram naquela tragédia 88 pessoas, mas, na realidade, terão morrido carbonizadas 120 pessoas.
Guilherme Gomes Fernandes, então comandante dos Bombeiros Voluntários do Porto, que combateram o sinistro, escreveu no relatório ao administrador do Bairro Ocidental: "...sabia que um teatro, desde que o fogo lhe pegasse, ardia depressa e não havia meio de o salvar; mas o que não sabia era que ardesse tão rapidamente; e desta vez ardeu tão rapidamente, porque havia a favorecer a combustão o ter durado o espectáculo mais duas horas que o costume, estar tudo velho e carunchado e a temperatura estar elevadíssima".
Logo a seguir ao incêndio — o maior alguma vez ocorrido numa sala de espectáculos em Portugal —, arrancou na imprensa uma ampla campanha de solidariedade e apoio às vítimas daquela tragédia, dado que muitas famílias se viram numa situação difícil por perda dos seus familiares. Abriram-se inúmeras subscrições públicas, algumas no Brasil, sendo uma delas encabeçada pelo próprio rei D. Luís. Por seu turno, a rainha D. Maria Pia de Sabóia, ao tomar conhecimento da tragédia, deslocou-se ao Porto, acompanhada pelo infante D. Afonso, duque do Porto, para prestar solidariedade às vítimas, visitando pessoalmente alguns dos sobreviventes.
Cumprimentos,
António
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
obrigado, mas já sabia tudo isso. estou numa fase mais complexa que é encontrar e saber quem eram algumas das vítimas, nomeadamente uma de apelido Gomes de Barros.
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
obrigado, mas já vi o que existe publicado na época e mais tarde. estou numa fase mais complexa que é encontrar e saber quem eram algumas das vítimas, nomeadamente uma de apelido Gomes de Barros.
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RE: Incкndio do Teatro Baquet
Caro Francisco
Embora nao saiba com grande garantia ps nomes ao certo sei que um irmão, uma cunhada e uma filha senqdo aquele irmão de minha trisavó materna faleceram nessa tragédia.
Vou tentar saber algo mais mas de qualquer modo o apelido será Menezes Ferreira e eram grandes negociantes no Porto.
Um abraço
Filipe
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RE: Incкndio do Teatro Baquet
Muito obrigado
Gostava muito de saber um pouco mais sobre esses seus antepassados e, se ainda for a tempo, citar os nomes no mencionado trabalho.
Se preferir, pode contactar-me directamente:
Francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt
Grato
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco Queiroz
Passo a trancrever parcialmente as memórias de Plácido de Sousa Pinto de Abreu:
".... comecei cedo a ir de cadeirinha, com minha avó ao Teatro Baquet, onde tinhamos a propriedade de um camarote. Com efeito, pela escritura do terreno, meu avô tinha reservado o usofruto, em duas vidas, de um camarote de primeira ordem.
Tendo sido o preço de venda do terreno de seis contos de reis (então moeda ouro), seria curioso o valor do usofruto, durante trinta anos, isto é desde a inauguração do teatro, em 1833, salvo erro, até que caducou por falecimento de minha Mâe em 1883. É certo que tal calculo produzirá cifra superior ao preço de venda.
....
Por morte de meu Pai, minha irmã tinha vindo habitar comnosco. Seguindo com grande interesse os espectáculos, deixou, quando faleceu, uma nota, na qual entre outras lembranças, se lia que tinha ouvido a Filha de Madame Angôt oitenta e cinco vezes.
.......
O Teatro Baquet teve épocas de grande prosperidade. Ali vieram companhias Italianase zarzuelas, com excelentes artistas dramáticos e de canto.
As companhias nacionais, em especial a do Teatro D. Maria, fizeram-se por vezes justificadamente aplaudir.
Os elencos formados pelo próprio teatro compunham-se ordináriamente de magníficos actores.
Lucinda Simões ali principiou a sua brilhante carreira. Taborda com ela representava e nas suas cenas cómicas fazia a delicia dos espectadores. Ainda me lembro de ouvir-lhe:
Que coisa é ver uma dama
Isto bráda até ao céu
Pegar num trapo uma fita
Num pedacinho de véu
Pôr tudo aqui no toutiço
E dizer-me que é chapéu
Baixinhas já não as há
Cresceram depois de velhas?
Não, senhor diz-me um ratão,
É que andam empoleiradas
Em tres palmos de tacão.
Uma pequena curiosidade.
Cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Não é "uma pequena curiosidade", mas uma série de dados relevantes, alguns dos quais ainda não sabia.
Muito obrigado.
Tenho, contudo, duas dúvidas:
Quando o autor das memórias diz "pela escritura do terreno, meu avô tinha reservado o usofruto, em duas vidas, de um camarote de primeira ordem" estava a referir-se a quem?
Estas memórias estão publicadas? Se eu quiser citar algum excerto, para onde remeto?
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro confrade
Os elementos referidos pertencem ao arquivo da familia Pinto de Abreu, nunca tendo sido publicados.
No entanto tenho todo o prazer de lhe enviar mais alguns elementos que eventualmente poderão ser uteis para o seu trabalho.
Plácido de Souza Pinto de Abreu nasceu na freguesia da Sé no Porto em 19/03/1863, tendo vivido maior parte da sua vida em Paris onde foi durante cerca de 40 anos secretário da embaixada Portuguesa (julgo que seria membro honorário) tendo abandonado Paris quando da entrada do Alemães na capital Francesa vindo a falecer no Porto no Hotel Boa-Vista na Foz em meados dos anos 40.
Era Filho de António Gomes Pinto de Abreu e de sm.er Emília Eduarda Teixeira de Souza n. 13/10/1817 e fal. 13/11/1883.
Esta última era unica filha de José Joaquim Fernades de Souza natural da Sé, Braga, tendo casado na capela privativa da sua casa na Rua Nova de Santo António nº 49 em 06/04/1812 com Maria Joana da Conceição Teixeira de Souza, n. 21/08/1797 no Porto onde faleceu em 5/12/1844.
Esta última era filha de Plácido Lino dos Santos Teixeira, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo e fundador da velha Fábrida de Lanificios de Lordelo do Ouro, foi este que construiu as casas na Rua Nova de Santo António quando se fez (ou se endireitou) a rua entre 1786 e 1795 ligando a Rua dos Congragados ou a Antiga Porta de Carros à Igreja ou Rua de Santo Ildefonso.
Por contrapartida da expropriação e construção a seu cargo dos passeios, a Junta das Obras Públicas concedeu-lhe o direito à construção de dois tuneis atravessando por baixo do referido arruamento e com saida para a Rua da Madeira (antiga Calçada da Tereza). Actuais nºs 47 a 51 e 68 a 72 da Rua 31 de Janeiro e 182 a 186 da Rua da Madeira.
Refira-se por curiosidade que a fachada virada para a Rua da Madeira è a unica que não apresenta janelas porque à data da construção não era permitida a sua existência virada para o extinto convento de São Bento de Avé Maria, salvaguardando a privacidade das freiras.
Neste edificio existiu a antiga adega do Frutuoso e mais tarde o Restaurante "O Traçadinho" infelizmente encerrado à poucos anos e que constituia o mais antigo espaço ou casa de pasto da cidade do Porto.
Era pois este Plácido Lino dos Santos Teixeira o proprietário do terreno que mais tarde sua filha vendeu para construção do Teatro Baquet, sendo que ainda hoje é possivel virificar na trazeira das casa um caminho que atravessa por trás dos prédios e vai dar perto do Teatro Sá da Bandeira e que constituiria uma saida do antigo teatro?.
O usufruto de Maria Joana da Conceição Teixeira de Souza foi extinto por falecimento da sua unica filha Emília Eduarda Teixeira de Souza em 1883.
Espero que lhe seja útil
Melhores cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Muito obrigado por todos esses dados, muito mais do que poderia esperar. Apreciei bastante a ligação à fábrica de Lordelo. Plácido Lino dos Santos Teixeira tinha alguma relação com os Fontanas?
Quanto a António Gomes Pinto de Abreu, não encontrei esse nome na minha base de dados. Pode estar somente em formato papel. Onde teve jazigo de família António Gomes Pinto de Abreu?
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro cofrade Francisco Queiroz
Não tenho conhecimento de ligações de Plácido Lino dos Santos Teixeira aos Fontanas.
Passo a transcrever apontamentos:
"Á frente de muitos negócios, fundou a Fabrica de Lanificios Lordelo, transferida por sua morte (suponho que em 1821), á actual firma, arrematava impostos,negociava em peles, enviadas por seu primo, Ferreira Borges, ministro de Portugal na Russia, exportava vinhos para Inglaterra, generosamente roubado pelo empregado que lá mandara, o qual levando larga vida, deixou deficit. Foi um dos fundadores do Teatro de São João e empresário; tendo-se establecido, em falta de concorrentes, que as pessoas de situação se revezassem anualmente na exploraçãodo teatro, suportando os prejuízos, então certos, das épocas liricas."
Plácido de Souza Pinto de Abreu esta enterrado no Prado do Repouso no Porto, suponho que seu Pai tambem, poderei ver qual o número do jazigo do qual sou hoje titular. No entanto estes nada tem a ver com o teatro Baquet cujo terreno pertenceu ao lado materno do primeiro. A que base de dados se refere?
Tambem suponho qua a parte do terreno do teatro pertencente à familia seria o logradouro das casas da Rua de Santo António que dariam para a Rua de Sá da Bandeira onde o Teatro tinha outra das suas frentes, ou seja ocuparia um terreno que iria da actual Rua 31 de Janeiro onde se encontra a CGD até a Rua de Sá da Bandeira suponha onde até à pouco tempo se encontrava a seguradora Império?
Cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
A propósito deste tema, informo a quem possa interessar, que existe no Arquivo Episcopal do Porto um livro de registo de óbitos no Teatro Baquet.
João Paz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Citando: "Plácido de Souza Pinto de Abreu esta enterrado no Prado do Repouso no Porto, suponho que seu Pai tambem, poderei ver qual o número do jazigo do qual sou hoje titular. No entanto estes nada tem a ver com o teatro Baquet cujo terreno pertenceu ao lado materno do primeiro. A que base de dados se refere?"
Peço desculpa por ter confundido os dois Plácidos e obrigado por me chamar a atenção. De facto, gostava de inserir alguns dos seus dados no trabalho sobre o Teatro. Depois disso inserido, enviar-lhe-ia o texto do mesmo, para que possa certificar-se de que ficou tudo correcto antes de ir para publicação (o meu contacto: francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt)
Quanto à base da dados, ela reporta-se às minhas pesquisa relacionadas com túmulos do século XIX (em todo o país). É claro que muita coisa não está informatizada (e tão cedo não estará). Nada encontrei de Sousa Fernandes. Encontrei apenas um Plácido Abreu, que suponho não seja da mesma família: Plácido António Abreu (1 de Novembro de 1795 – 15 de Agosto de 1852), pertenceu à Associação Comercial do Porto.
Grato,
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro confrade João Paz (Dr. João da Paz Carvalho, suponho)
Desconhecia esse livro. Refere-se somente ás vítimas do desastre do teatro? Como poderei consultar?
Gostaria ainda de lhe colocar outra questão relativa ao arquivo diocesano, mas se possível em "off". Pode-me enviar o seu email para francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt ?
Muito Obrigado
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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Incêndio do Teatro Baquet
Caro FRANCISCO,
Por favor, me diga onde se pode ler a lista de vítimas.
Cumprimentos.
FGJ
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco Queiróz,
Para mim o malogrado Baquet sempre esteve associado à nacionalidade Francesa.
Minha tia avó Adelina Barros sepultada em Agramonte, assim nos relatava em cultas e instrutivas sessões de Aulas de Pintura, na sua casa 4º andar de prédio da Rua de Julio Diniz, onde recebia com frequência outros artistas e senhoras distintas da burguesia do Porto (anos 50). A casa ainda lá está e julgo o prédio pertencer à Família Oliveira e Sá.
Grande abraço
Francisco Guedes de Carvalho
f.guedesdecarvalho@gmail.com
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco Guedes de Carvalho,
É quem eu estou a pensar?
A origem/nacionalidade de António Pereira Baquet, para mim, não é ainda assunto totalmente encerrado. Mesmo assim, não me leve a mal: eu preferia que apresentasse provas.
A propósito, transcrevo o que recebi há uns dois anos do genealogista Jean-François BAQUET:
"J'ai trouvé effectivement des BA(C)QUET en Espagne. L'origine du nom y est, je crois "vacher", ils sont assez répandus dans les pyrénées, certains ont émigré en Amérique du Sud. Ils n'ont sans doute pas de relation avec les miens, bien que j'ai trouvé à St-Omer trace d'un BAQUET Jacques né vers 1615 Militaire Espagnol de la Cohorte du seigneur Joannes GOMALEZ (ou GONZALEZ?)"
Quanto à sua tia-avó de apelido Barros, tem algo a ver com os Gomes de Barros que mencionei no início do tópico?
Aproveito para informar os interessados que o trabalho sobre o Teatro Baquet, onde estão vários dados inéditos, será publicado em duas partes, no Boletim da Associação Cultural Amigos do Porto.
A primeira parte saiu no boletim de 2007 e a segunda parte sairá no de 2008, dentro de alguns meses.
Será ainda feita uma versão em separata com todo o trabalho e só nessa versão em separata é que constará a lista de vítimas, a qual foi sinalizada pelo confrade João Paz.
Como desta separata serão feitos muito poucos exemplares (e suponho que nem sequer estarão em venda), creio que seria aceitável e, sobretudo, muito útil que fosse disponibilizada na Internet a lista de vítimas.
É isso que pretendo fazer, mas só quando o processo de publicação finalizar.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
francisco[arroba]queirozportela[ponto]com
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Meu caro
Possuo um livro que faz a seguinte referência ao incêndio do Teatro Baquet:
"...Quando finalmente foi possível retirar os mortos, muitos totalmente calcinados, foram contabilizados 88 cadáveres (constantes duma lista publicada no Tripeiro, III série, 2º ano, p.94), muito embora se pense que deviam ter perecido nesta catástrofe mais de 120 pessoas. Também foram devorados pelo fogo os estabelecimentos da Livraria Léon, do oculista Pinto & Meireles e o Café High Life (de Gernmano Silva, "À Descoberta do Porto", in JN, de 25.08.2002; e Joaquim Portugal, "PrimitivosTeatros da Cidade do Porto, in JN, de 4.9.1999..."
Gostaria de saber se estas informações lhe são novas e, servindo para obter mais informação, como pretende, me informe.
Cumprimentos
JED
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Viva Francisco,
Efectivamente sou arquitecto e minha mulher Helena Albuquerque é prima em 1º grau da Maria Benedita que me fez descobrir o seu endereço.
De momento estamos a gozar umas curtaas f´´erias pois trabalho na FAUP no Porto (Campo Alegre).
Conhecemo nos em visitas de estudo a alguns dos cemitérios da Cidade, por intermédio da Arnaldina Reinzenberg,aqui à dois ou tres anos.
Sou tambem curioso destes estudos e já recebo a correspondencia do Nucleo de estudos de geneologia do Delfim Bismark.
O meu endereço electrónico é
fgc@arq.up.pt ou
f.guedesdecarvalho@gmail.com
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VITIMAS DO INCENDIO do Teatro Baquet
Caro FILIPE,
Por favor, me diga onde se pode ler a lista de vítimas. Refiro-me a um sítio.
Cumprimentos.
FREDERICO/RIO
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Então bem vindo!
Estou ao dispor para o que quiser perguntar ou comentar, sendo temas que coincidam com as minhas pesquisas, seja em público ou em privado.
Francisco
francisco[arroba]queirozportela[ponto]com
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Para o trabalho em causa não foi tudo visto, nem podia ser. De qualquer modo, como tivemos a preocupação de ir às fontes da época, quase tudo o que foi escrito mais tarde em termos resumidos torna-se redundante.
Ainda assim, agradeço a referência.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco Queirós,
A revista O Tripeiro, de 15 de Março de 1927 - 3.ª série, 2.º ano, n.º 30(150), pp. 94-95, publica na secção 'Correspondência entre leitores' uma lista das vítimas do incêndio do Teatro Baquet onde consta o nome, a idade e a naturalidade de cada um dos falecidos.
Provavelmente esta informação terá interesse para o trabalho que está a fazer.
A Eng.ª Arnaldina Riesenberger disse-me que o Francisco teria localizado um busto do compositor Francisco Eduardo da Costa num tecto duma casa em Leiria. Seria possível confirmar-me esta informação e dar-me mais pormenores (se os tiver) sobre o 'achado'? É que eu estudo a música no Porto no séc. XIX, de modo que o assunto me interessa particularmente. Obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Maria Liberal
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Muito obrigado.
Como já referi na mensagem anterior, foi minha preocupação, como co-autor do trabalho, ir às fontes da época, pelo que essa lista publicada mais tarde torna-se redundante. A nossa lista é certamente mais completa, porque inclui correcções posteriores e observações/conclusões sobre parentesco (isto é, sobre quem frequentava o teatro na época).Quanto ao Francisco Eduardo da Costa, a casa é a da família Charters d'Azevedo no Terreiro de Leiria e foi publicada imagem desse tecto (assim como dos demais tectos da casa) no livro que pode encontrar aqui na livraria do Guarda-mor: http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=965O mesmo tecto existe numa casa do Porto, conforme imagem publicada por Flórido de Vasconcelos em "Estuques do Porto", edição da Câmara Municipal do Porto.Sobre Francisco Eduardo da Costa tem muito para pesquisar na imprensa da época.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
A lista oficial das vítimas encontra-se aqui.
www.queirozportela.com/baquetlista.pdf
Cumprimentos
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caríssimo Dr. Queiroz,
Gostaria de saber onde posso adquirir a Separata do Boletim da Associação Cultural Amigos do Porto que incluiu o seu estudo relativo ao Teatro Baquet, no sentido de enriquecer o acervo do Arquivo da Diocese do Porto.
Com os melhores cumprimentos,
João Paz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Dr. João Paz
Tive oportunidade de oferecer a separata ao Senhor D. Manuel Clemente, aquando da visita pastoral realizada há cerca de um mês à freguesia da Madalena - Gaia; precisamente para que ficasse depositado um exemplar no paço.
Aproveito para reiterar os meus agradecimentos pela colaboração que prestou nessa pesquisa.
Cumprimentos;
Francisco Queiroz
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco Queiroz
Este tópico é tão antigo que decerto já terá esclarecido qual a nacionalidade do Baquet. O que posso dizer-lhe é que, na imprensa da época da construção do Teatro (que é muito posterior à data de 1833 que acima acima lhe é atribuída), ele é sempre referido como espanhol.
Outra informação que talvez desconheça: a mulher casou, logo após ter enviuvado, com um oficial da alfaiataria do marido.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Quanto à nacionalidade do Baquet, não estou ainda convencido quanto às várias teses existentes, embora eu também tenha encontrado a referência na imprensa da época de que ele era espanhol. Há quem sustente que era ex emigrante em Espanha e que trouxe esse apelido de lá como alcunha. Porém, encontrei referência a um Augusto Pereira Baquet, na mesma época, no Porto. Será o mesmo? Será outro? Nesse caso, a tese da alcunha não terá fundamento... Enfim, creio que ainda falta provar inequivocamente a naturalidade.
Quanto ao facto da mulher ter casado em segundas, isso consta do trabalho. O segundo marido dela era colaborador do primeiro marido, sim, mas no teatro.
Sim, a data de 1833 é uma gralha. No referido trabalho constam muitos os detalhes sobre a construção e inauguração.
Cumprimentos
FQ
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Miguel Pinto de Abreu,
ao ler as suas mensagens neste tema, queria perguntar-lhe se Serafim Gomes Pinto de Abreu, que foi morador na Rua do Triunfo (actual Rua D. Manuel II) era seu familiar. Faço esta pergunta porque vi a referência a Gomes Pinto de Abreu e a um jazigo no Prado do Repouso. Serafim Gomes Pinto de Abreu foi o 2º marido da minha trisavó Emília Rosa de Jesus Gomes que foi enterrada em 3/04/1897 no jazigo da família do marido no Prado do Repouso.
Cumprimentos
Carla Afonso
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Cara Carla Afonso
Nunca ouvi falar neste Serafim Gomes Pinto de Abreu pelo que tenho quase a certeza que se serão famílias totalmente distintas.
Melhores cumprimentos
Miguel de Abreu
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Miguel,
obrigada pela resposta.
Cumprimentos
Carla Afonso
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Francisco
Apenas a título de curiosidade, uma vez que não é isso que pretende saber, os meus bisavós maternos João Ferreira de Araújo Guimarães e Bernarda Jesuína Martins Rua eram frequentadores assíduos do Baquet, creio mesmo que tinham lá um camarote reservado. Nesse dia do incêndio era suposto lá estarem mas por algum motivo imprevisto não puderam ir, o que foi uma sorte.
Nuno BA
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Curioso, de facto.
Obrigado. Continue a dar as suas preciosas achegas, quando for oportuno.
Francisco
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
caro francisco queiroz
O meu nome é Carlos Marques, sou actor, encenador e estou a realizar um projecto teatral que terá a sua estreia no dia 2 de Fevereiro de 2012 sob o titulo de BAQUET.
toda a minha base de trabalho textual incide sobre "A Grande catástrofe do Teatro Baquet. Narrativa fidedigna do terrível incêndio ocorrido na noite de 20 para 21 de Março 1888," de Jayme Filinto Elísio; e de um excerto do ensaio “Teatro Bacquet: Ruína e Memórias”, de Marcelina das Graças de Almeida.
nesta altura estou a reescrever o texto cénico e como tal gostaria de ter acesso a informações sobre o teatro (ou sobre a noite do incendio) pois já ouvi falar de uma teoria da conspiração como causa do incendio. caso me possa adiantar a sua verão dos acontecimentos ou casos caricatos que tenham acontecido na noite do incendio, agradecia.
deixo-lhe aqui o um link para ver uma outra encenação que fiz a partir do teatro baquet. esta que estou a preparar será a segunda sobre o mesmo tema. é que fascina-me a morte do teatro!
http://carlosmarquescriacoesnarrativa.blogspot.com/
http://teatrobaquet.wordpress.com/
aguardo resposta e já agora pergunto, quando será publicado esse estudo?
abraços e bons trabalhos
--
Carlos Marques
www.bichodecontos.blogspot.com
www.contosdoutrahora.blogspot.com
www.asvezesacontecem.blogspot.com
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Caro Carlos Marques,
Deixo-lhe um pequeno excerto do meu livro "O Botequim do Vago-Mestre" onde conto um pequeno episódio relativo a uma pessoa que, por mero acaso, escapou do incêndio do Baquet. Já agora pode ver aqui ( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1195889) o retrato da pessoa em questão (30 anos antes dos factos a que me refiro).
"Nos seus tempos de lazer José Joaquim da Costa deslocava-se frequentemente ao Porto. Lá expôs, na Exposição de Ourivesaria do Porto de 1883, uma estátua de Nossa Senhora de Oliveira em madeira, num pequeno relicário de filigrana, sendo esta peça uma das mais apreciadas do certame.
Também se deslocaria ao Porto noutras ocasiões para ir assistira a óperas e a teatro. Numa dessas ocasiões, em que se fez acompanhar como era habitual pelo seu neto mais velho e afilhado José Joaquim, planeava ir ao Teatro Baquet assistir à opereta "Dragões de Vilars" e à zarzuela "Gran Via". Tendo ficado no Grande Hotel de Paris, do qual era cliente habitual, por lá terá comido qualquer coisa leve pela hora do jantar pois sentia-se indisposto, o que o levou a alterar os seus planos, desistindo de ir ao teatro. Ter ficado no hotel foi um golpe de sorte para José Joaquim da Costa que, assim, escapou ao terrível incêndio que deflagrou nessa noite de 20 de Março de 1888 no Teatro Baquet e que causou a morte a mais de 100 pessoas. A tragédia do Baquet teria um forte impacto em Guimarães, onde se organizaram diversas subscrições a favor das vítimas, um bando precatório com o mesmo propósito e diversas manifestações de pesar"
Um abraço,
Francisco Brito
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
caro Francisco Brito
agradeço-lhe a informação... nada acontece por acaso.
este tipo de episódios são mais valias para o processo teatral. assim vamos descobrindo traços e figuras que nos influenciam
obrigado
carlos marques
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Bom dia,
Lembro-me de dar uma vista de olhos neste tópico e ter lido que procuravam um censo das vítimas do incêndio do Teatro Baquet. Encontrando-me a fazer a minha tese de doutoramento sobre os Teatros do Porto, encontrei uma estatísticas das vítimas bem interessante, com todos os nomes, profissões, idade, moradas das 88 vítimas do incêndio.
Se continuarem interessados basta contactar-me para o seguinte endereço de email e terei todo o prazer em vos ajudar.
correio.danielrosa@hotmail.com
Bons trabalhos,
Daniel Micaelo Rosa
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Bom dia,
Lembro-me de dar uma vista de olhos neste tópico e ter lido que procuravam um censo das vítimas do incêndio do Teatro Baquet. Encontrando-me a fazer a minha tese de doutoramento sobre os Teatros do Porto, encontrei uma estatísticas das vítimas bem interessante, com todos os nomes, profissões, idade, moradas das 88 vítimas do incêndio.
Se continuarem interessados basta contactar-me para o seguinte endereço de email e terei todo o prazer em vos ajudar.
correio.danielrosa@hotmail.com
Bons trabalhos,
Daniel Micaelo Rosa
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Essa lista já a publiquei aqui:
http://www.queirozportela.com/baquetlista.pdf
Convém, no entanto, ler todo o trabalho que eu e a Marcelina Almeida elaborámos, para se poder ter um contexto mais amplo. A referência completa desse trabalho, com 62 páginas, está no início da lista cuja ligação coloquei acima.
Cumps
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RE: Incêndio do Teatro Baquet
Esse estudo está publicado há 2 anos, conforme digo abaixo.
A referência completa desse trabalho, com 62 páginas, está no início da lista cuja ligação coloco aqui novamente:
http://www.queirozportela.com/baquetlista.pdf
Cumps
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