Bravos do Mindelo
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Bravos do Mindelo
Carissimos
Pode alguem dar-me indicação onde posso encontrar uma relação com os nomes dos Bravos do Mindelo (cerca de 7.500) ?
Cumprimentos
Fernando Figueirinhas
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RE: Bravos do Mindelo
Se escrever no motor de busca do Sapo Bravos do Mindelo vai encontrando alguns nomes.Eu posso indicar :
Dr.Libânio Constantino Alves do Vale, cirurgião
Miguel Coelho, Tenente
Ambos condecorados com a Torre e Espada
Cumprimentos
Maria
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RE: Bravos do Mindelo
Além dos dois que indiquei encontrei:
D.Pedro IV
Francisco josé da Silva, do lugar do Paiço
George Sartorius,almirante
Fernando de Quental
Mouzinho da Silveira
Alexandre Herculano
Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque
Conde Baltazar
José Parada Leitão, da Serã
Joaquim António de Aguiar
os homens da revolução de 1820
Sesinando Ribeiro Artur, general de brigada
José Maria Ferreira do Amral, oficial de marinha
..Enes
Simão de Noronha
Julgo que não há uma lista.
Quando encontra mais preto-lhes homenagem colocando os seus nomes neste Forum
Cumprimentos
Maria
usei o motor de busca do Sapo
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RE: Bravos do Mindelo
Muito agradeço a informação e que podemos acrescentar os seguintes nomes:
Luis da Silva Mouzinho de Albuquerque;
José Diogo de Mascarenhas Netto;
João Eduardo de Brito e Cunha (participou na Revolução de 1820);
Teotónio Simão de Ornellas Bruges Paim da Camara de Avila Noronha Ponce de Leão (futuro Visconde de Bruges e Conde da Praia da Vitória).
Mas há, naturalmente, muitos mais.
Será que se poderá fazer uma pesquisa através da lista dos homens que participaram na Revolução de 1820 ?? Existe tal lista ??
Cumprimentos
FF
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RE: Bravos do Mindelo
Há algum tempo atrás apareceram por aqui (forum) uns confrades que nos forneciam informações sobre familiares que tinham sido militares. Talvez eles nos possam de novo ajudar.
Eles confirmaram-me por exemplo um avô que sabia ter estado no desembarque do Mindelo e que foi condecorado posteriormente.
Sendo militar de carreira reformou-se no posto de Major sendo então Governador da Praça de Vila Nova de Portimão - João Correa, natural do Funchal.
Rui Correia
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RE: Bravos do Mindelo
Dos homens que participaram na Revolução de 1820, só encontrei os dois irmãos Manuel da Silva Passos =Passos Manuel
José da Silva Passos
Mas os Historiadores, é que poderão decerto saber e costumam frequentar este Forum, Sodré por exemplo.
Cumprimentos
Maria
PS Na mensagem anterior comi várias letras, peço desculpa mas a minha dislexia não perdoa.
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RE: Bravos do Mindelo
Também se juntaram ao corpo expedicionário dos Açores que desembarcou no Mindelo:
- Clemente José do Carvalhal da Silveira Teles Bettencourt, nasceu no Vidago a 9.6.1805. Foi em 1827 para a Galiza e daqui para Inglaterra, donde passou à guarnição da Terceira. Desembarcou no Mindelo integrado nos 7.500, participou no cerco do Porto, na batalha da Asseiceira, combatendo até à Convenção de Évora Monte. Depois esteve em Espanha, incorporado na Divisão Auxiliar.
e dois de seus primos:
- Alexandre do Carvalhal da Silveira Teles Bettencourt, nasceu em Veiga de Lila em 1808.
e seu irmão:
- Júlio do Carvalhal de Sousa Silveira Teles. (Nas "Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança" o Abade de Baçal escreve: "em cuja campa se lê este epitáfio: “Aqui jaz um dos bravos do Mindello, Júlio do Carvalhal de Sousa Telles: nasceu em 10 de Março de 1810 e morreu no dia 9 de Junho de 1872.")
Também :
- Simão da Costa Pessoa, nasceu em Vinhais a 15.9.1789
e seu irmão:
- Manuel da Costa Pessoa, nasceu em Vinhais a 12.4.1795
Cumprimentos
Paula
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RE: Bravos do Mindelo
Pode acrescentar ( no caso de estar interessado) João António de Moura. Alistou-se em 1828 no Batalhão Académico. Passou à Galiza e embarcou no Ferrol para Plymouth onde foi incorporado no Batalhão da Senhora D. Maria Segunda como médico cirurgião. Desembarcou no Mindelo e esteve no cerco do Porto, na Lixa e na Asseiceira. Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Torre e Espada, foi médico da Casa Real.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Bravos do Mindelo
Caro/s confrade/s
De momento posso dar esta achega com duas publicações que consultei em tempos e que existem na Biblioteca Nacional:
"Lista geral dos Officiaes do Exercito Libertador "/ [org. Luís Travassos Valdês]. - Lisboa : na Typ. de A.J.C. da Cruz, 1835.(BNL: HG 10350)
"Memorias para servirem à Historia dos Factos de Patriotismo e valor praticados pelo distincto e bravo Corpo Academico que fez parte do Exercito Libertador por J.P.S. Luna, commandante que teve a honra de ser do dito Distincto Corpo Academico".Lisboa: Na Typographia Lisbonense,Largo de S. Roque nº 12, 1837.(BNL: HG 6722/2 V ou S.C. 22801 P)
Cumprimentos
Maria José Borges
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RE: Bravos do Mindelo
Há ainda mais 3 (ou 4?): Os Ficalhos.
Francisco de Mello Breyner (2º Conde de Mafra), que foi meu trisavô, desembarcou no Mindelo, depois de ter ido ter com D. Pedro à Terceira. Recebeu a Torre Espada da mão do Próprio Rei, por feitos heroicos em combate.
Com ele, foram os seus irmãos, por instancia de sua Mãe, a Duquesa de Ficalho, D. Eugénia de Almeida (Lavradio). E ainda um tio: Pedro de Mello Breyner, que está representado no monumento aos Heróis do Mindelo, no Porto, recebendo de D. Pedro a Bandeira que irá enterrar no chão. Foi também agraciado com a Torre Espada.
Fonte: Thomaz de Mello Breyner, 4º Conde de Mafra. "Memórias". 1º Volume.
Isabel Pereira Coutinho
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RE: Bravos do Mindelo
Caros
Curiosamente já tinha sugerido, noutro grupo, a tentativa de "reunir" descendentes dos Bravos do Mindelo. Os que eu conheço, são, no geral, bastante interessados em preservar a sua memória.
Posso referir um nome que não notei na lista: Barão de Palme (militar e cujo descendente mais directo é fácilmente localizável pois foi deputado pelo PPM durante uns tempo, chama-se António Cardoso Moniz, e pode, igualmente, ser a referÊncia para o Visconde da Luz, também envolvido)
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RE: Bravos do Mindelo
Já agora a título de curiosidade, foi seu trisavô gravemente ferido," varado em pelno peito", julgo que na Rua da Bandeirinha, Porto, e foi o meu trisavô Libânio Constantino Alves do Valle que o operou e extraiu uma bala alojada perto do coração.in Diário ilustrado nº189-29.7.1896, Homenagem a Libânio Constantino Alves do Valle.no Hospital Militar Principal.
Melhores cumprimentos
Maria Oom Oliveira Martins
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RE: Bravos do Mindelo
"...Já agora a título de curiosidade, foi seu trisavô gravemente ferido," varado em pelno peito", julgo que na Rua da Bandeirinha, Porto, e foi o meu trisavô Libânio Constantino Alves do Valle que o operou e extraiu uma bala alojada perto do coração.in Diário ilustrado nº189-29.7.1896, Homenagem a Libânio Constantino Alves do Valle.no Hospital Militar Principal.
Melhores cumprimentos
Maria Oom Oliveira Martins..."
Cara Maria
Abençoado seja o seu Trisavô, pois se não fosse ele e a sua pericia, eu não existia.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Bravos do Mindelo
Caro Zé Tomaz,
Já agora outra curiosidade, dado o estado extremamente grave do varado em pleno, (saiu pelno, o que peço desculpa) peito, o meu trisavô que tinha grande senso de humor, dizia : "foi preciso quase matá-lo para depois o ressuscitar".Estórias que me contaram.
Um abraço
Maria
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RE: Bravos do Mindelo
Cara Maria,
Junto os meus agradecimentos ao seu Trisavô, aos do meu primo Zé Thomaz.
Já agora, outra curiosidade: lembro muito bem dum retrato a óleo desse meu Trisavô, que estava em casa do Meu Avô. Esse retrato foi furado, em pleno peito por uma bala perdida durante os "barulhos" da 1ª República.
Costumava dizer o meu Avô: " Se não o conseguiram matar os monarquicos, tentaram-no agora os republicanos !"
Esse retrato (já restaurado) está agora em casa do meu primo Francisco de Mello Breyner, actual Conde de Mafra.
Não há nada mais divertido que histórias da História !
Um abraço.
Isabel Pereira Coutinho
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RE: Bravos do Mindelo
Caros Confrades,
Acrescento mais dois nomes a esta lista:
MANUEL FERREIRA DE NOVAES - General do Exército, agraciado com a Hábito de Cristo, medalhas de ouro de D.Pedro IV e D.Maria II, etc... (meu Trisavô)
JOSÉ ANTÓNIO LUIZ DE SEQUEIRA - (cunhado do anterior) Marechal-de-Campo.
Cumprimentos
JMSA
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RE: Bravos do Mindelo
Caros Cinfrade
Acrescento outro:
JOAQUIM TRIGUEIROS MARTEL (1801-1873), 1.º Visconde de São Tiago por Decreto de 20-X-1862, 1.º Conde de Castelo Branco por Decreto de 24-V-1870 e carta de 3-VI-1870, filho de D. Maria Antónia Trigueiros Martel Rebelo Leite (n. 1770), e de João José Martins Pereira do Rego Goulão (n. 1758). Nasceu a 22-X-1801 em Idanha-a-Nova, onde foi baptizado a 29-X-1801 tendo por padrinhos Joaquim José Goulão, capitão-mor de Ordenanças, e D. Leonor Doroteia. Faleceu a 17-VIII-1873 na sua casa da Rua do Poço das Covas em Castelo Branco, estando em uso da licença militar como general comandante da 1.ª Divisão Militar.
Foi general da Arma de Cavalaria (1866), Par do Reino por carta de 28-XII-1871, e pertenceu ao Conselho de D. Pedro V, e de D. Luís I, do qual foi ajudante de campo honorário.
Pelas suas convicções liberais foi forçado a emigrar para Inglaterra, pela Galiza, e depois na Ilha Terceira, onde era então o acampamento do exército liberal, incorporou-se nas forças militares de D. Pedro.
Como militar foi um dos heróis da Causa Liberal, tendo desembarcado com o exército libertador em Pampelino, próximo da Praia do Mindelo. Distinguiu-se pela sua bravura militar em diversas recontros, nomeadamente na batalha de Almoster a 18-II-1833; assim como na batalha de Asseiceira a 18-V-1833, na qual, após uma carga que efectuou sobre três esquadrões de cavalaria inimiga, aprisionou por esse golpe toda a artilharia das forças contrárias; e na Acção de Pernes a 30-I-1834, em que carregou vitoriosamente com o esquadrão do seu comando sobre o quadrado de infantaria das forças contrárias. Em 1837, durante a Revolta dos Marechais – contra o governo saído da Revolução de Setembro que substitui a Carta Constitucional de 1826 pela Constituição de 1822 – seguiu o partido destes e foi separado do serviço em virtude da Convenção de Chaves. Com as mudanças subsequentes regressou ao serviço, retomando a carreira militar.
Comandou as divisões militares de Lisboa, Estremoz e Castelo Branco. Em 1849 comandava o Regimento de Cavalaria n.º 8 em Castelo Branco e, em 1872 deixou por doença o comando da 1.ª Divisão Militar.
Possuía várias condecorações: era gran-cruz da Ordem Militar de São Bento de Avis; comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa; oficial da Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito; medalha das Campanhas da Liberdade, n.º 9; medalhas de ouro, de Valor Militar, Bons Serviços, Comportamento Exemplar. Tinha ainda as condecorações espanholas de gran-cruz da Ordem de Carlos III, e comendador da Real Ordem de Isabel a Católica.
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RE: Bravos do Mindelo
Acrescento mais um nome que encontrei à lista:
Do assento de óbito em Maureles, Marco de Canaveses:
Aos 8 de Janeiro de 1860, ás 8 da noite no lugar d'Amoreira, desta freguesia de Santa Maria de Maureles, Marco de Canaveses, distrito Eclesiástico de Penafiel, Bispado do Porto; faleceu com todos os Sacramentos do tempo da morte, NICOLAU JOSÉ DE CARVALHO, Alferes do exercito Português, um dos emigrados de 1828, e um dos 7500 bravos que desembarcaram no Mindelo em 1832; Companheiro do Duque de Palmela, e portador do Brasão das Armas da Nação quando aquele levou ás estrangeiras o Manifesto para o reconhecimento da Rainha, a Senhora Dona Maria II; Cavaleiro das Ordens Militares de Torre e Espada e de Cristo por serviços prestados nas batalhas da defesa de Lisboa e de Asseiceira; e Chefe que foi do governo de Angola no distrito de Galungoalto(?); de idade de 55 anos e 4 meses; casado com Dona Mariana Joaquina de Barros, paroquiano e benfeitor desta freguesia e sua Igreja; filho legitimo de Manuel Carvalho Nunes e de Josefa Maria Soares da freguesia de S.Martinho de Recesinhos, neto paterno de Bartolo de Carvalho e de Josefa Maria Nunes da freguesia de Cabido de Rei, Arcebispado de Braga; e materno de Lucas Taveira Pinto e de Ana Maria Justa da dita freguesia de S. Martinho de Recesinhos; fez testamento e deixou filhos; e foi sepultado no jazigo da sua família mandado fazer por sua mulher sob a torre paroquial.
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RE: Bravos do Mindelo
Caro Confrade
Mais um Bravo do Mindelo a acrescentar a esta relação:
Firmino José Pereira Rangel. Sendo Capitão de Caçadores 6, companhou este Corpo na emigração pela Galiza e dali para Inglaterra. Desembarcou no Mindelo incorporado no Batalhão de Oficiais. Em 12-6-1832 passou a comandar a 6ª Companhia do 1º Batalhão Móvel do Porto. Major graduado em 6-8-1832. Passou a Major efectivo em 11-2-1833, por distinção na acção de 24 de Janeiro do mesmo ano ("...pela boa direcção e ordem com que conduziu as duas Companhias daquele Batalhão, que comandou no reconhecimento feito ao Castelo do Queijo, sofrendo para isso um vivíssimo fogo do inimigo e sustentando-se na posição que havia ocupado, até que recebeu ordem de retirada...). Passou a comandar o 1º Batalhão Móvel, dentro e fora das linhas do Porto, sendo aí nomeado Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Em 1834 passa a comandar o Batalhão Provisório de Santa Catarina (Porto), até à sua dissolução na Guarda Nacional em 1836. Nada mais posso adiantar deste meu antepassado, a não ser que era Tenente-Coronel em 1837 e Coronel em 1847, Comendador da Ordem de S.Bento de Aviz, condecorado com a Cruz dos 3 anos da Guerra Peninsular e com as medalhas espanholas das batalhas de Albuera (1811) e Victória (1813). Vim a encontrar o seu túmulo no Cemitério do Alto de S. João (Lisboa), onde se encontra gravado que faleceu em 1859 sendo Marechal-de-Campo.
Contudo o seu historial militar começou em 1808 no RI 16, passando ainda pelo BCaç 9 e 10 (tendo aí sido desligado do serviço por não ser afecto ao governo absoluto e não ter tomado parte na revolução de 1823; em 1826 foi reintegrado no seu posto). Fez a Campanha da Guerra Peninsular, tendo assistido à restauração do Porto em 1809, tomado parte na batalhas do Bussaco, Albuera,Victória e Toulouse (onde foi graduado por distinção no posto de Tenente). Na mesma campanha e acção de Roncesvalles (1813) sofreu grave ferimento de bala.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Faria de Sousa
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RE: Bravos do Mindelo
Caros confrades.
Já agora gostaria de saber se por acaso não consta nenhum homem que veio da terceira para o mindelo é meu antepassado e sei que mais tarde se instalou no Porto e que o seus descendentes se instalaram na Praia da Granja.
Cumprimentos
Miguel Rodrigues
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RE: Bravos do Mindelo - Madeirenses
ELUCIDÁRIO MADEIRENSE - VOLUME I
"Bravos do Mindelo.
Numerosos foram os madeirenses que se bateram pela causa da liberdade na
longa e cruenta guerra civil que terminou com a convenção de Evora Monte, assinada a 26 de Maio de 1834, mas desses beneméritos, muitos dos quais fizeram parte da expedição de 7:500 homens com que D. Pedro
desembarcou nas praias do Mindelo no dia 8 de Julho de 1832, apenas chegaram até nós os nomes dos seguintes:
D. Jorge da Câmara Leme (V. este nome). Alcançou o posto de tenente e faleceu no Funchal a 8 de Julho de 1889.
Henrique João Fernandes. Era natural de Machico e morreu na acção de 25 de Julho de 1833, nas linhas do Porto, em campanha.
Cristovão Lomelino de Carvalho. Era natural de Machico e morreu na acção de 5 de Setembro de 1833, nas linhas de Lisboa.
José Antonio de Almada (V. este nome). Foi condecorado com o grau de cavaleiro da Torre e Espada por se haver distinguido na batalha da Asseiceira, em que foi ferido. Era natural de Machico e faleceu no Funchal a 2 de Maio de 1885.
Cândido de Freitas Cabeça. Distinguiu se em muitos combates e morreu no Funchal, donde era natural, em idade pouco avançada.
Francisco de Freitas Broegas. Notabilizou se pela sua bravura em muitos combates, mas morreu pobre na cidade do Funchal, onde exerceu o mister de oficial de diligências.
Januario dos Ramos. Depois de voltar de Portugal, foi guarda da Alfândega e empregado do Matadouro Municipal. Faleceu por 1888.
Tertuliano Toribio de Freitas. Foi condenado pela alçada que veio à Madeira em 1823 e prestou mais tarde bons serviços nas campanhas da liberdade, vindo porém a morrer pobre, vitima de ingratissimo abandono.
Manuel (?) Camacho. Parece que era natural de Santo Antonio, e morreu naquela freguesia por 1880.
Luiz Vicente da Silva. Foi guarda da Alfândega e morreu por 1880.
Atanasio Herculano Nunes. Foi empregado da Alfândega do Funchal e morreu em Santa Cruz em Setembro
de 1887.
Antonio Xavier da Costa. Foi também empregado da Alfândega, e faleceu por 1879.
Nicolau Anastacio de Bettencourt (V. este nome). Foi governador civil em Angra, Ponta Delgada, Portalegre e Aveiro, e faleceu em Angra, onde residiu a maior parte da sua vida, a 7 de Março de 1874.
Jacinto Augusto Camacho (V. este nome) Alcançou o posto de general de brigada e foi, enquanto coronel, comandante interino da divisão militar da Madeira. Faleceu no Porto a 7 de Junho de 1885.
José Camacho. Morreu nas linhas de Lisboa.
Roberto Joaquim Cuibém. Fugiu para Inglaterra, passando dali aos Açores. Alcançou o mais elevado posto do exército, e faleceu no Funchal por 1870.
Luiz Albino Gonçalves. Atingiu o posto de coronel medico do exército, sem ter nenhuns estudos regulares de medicina e prestou bons serviços por ocasião da epidemia colérica em 1856. Faleceu no Funchal, em Março de 1882.
Joaquim Antonio de Carvalho. Comandou o corpo de artilheiros auxiliares da Madeira.
Joaquim Pedro Castelo Branco. Foi mais tarde capitão do porto do Funchal, tendo atingido o posto de contra almirante. Faleceu a 17 de Junho de 1884 e cremos que só prestou serviços à causa de liberdade, como oficial de marinha.
João Correia. Foi mais tarde alferes de infantaria 5. [nota pessoal RCC- Chegou ao posto de Major de Infantaria e faleceu como Governador da Praça de Guerra de 2ª de V, N. Portimão. Medalha das Campanhas (3 anos) e Cavaleiro da Real Ordem de S. Bento de Aviz]
José Bettencourt de Abreu. Alcançou o posto de alferes no exército libertador.
Antonio José de Meneses. Alcançou o posto de major de cavalaria.
Antonio Teixeira Doria. Só prestou serviço como oficial de marinha.
Antonio Aluísio Jérvis de Atouguia (V. Atouguia), mais tarde Visconde de Atouguia. Atingiu o posto de brigadeiro graduado de engenharia e faleceu em Lisboa a 17 de Maio de 1861.
Francisco Venancio de Mendonça. Desempenhou o cargo de escrivão da Câmara de Machico e faleceu no Funchal em 1856.
Bertoldo Francisco Gomes. Foi mais tarde tenente de artilharia no Funchal e morreu em Maio de 1855.
Paulo Manuel Ferreira Ferro. Era natural da Fajã da Ovelha e morreu no Funchal em fins de 1894.
Francisco Correia Heredia (V. este nome). Faleceu em Lisboa em 1880.
Francisco Alexandrino da Costa Lira. Alcançou o posto de brigadas e foi mais tarde rico proprietário, vindo a falecer no Funchal a 21 de Janeiro de 1877, com 72 anos de idade.
Julio Berenguer. Faleceu no Funchal depois de 1880.
José de Freitas Teixeira Espinola de Castelo Branco. Alcançou o posto de marechal de campo.
Francisco Antonio Rodrigues da Silva. Esteve na batalha da Asseiceira e em muitos outros combates, tendo sido condecorado com o grau de cavaleiro da Torre e Espada. Desempenhou o logar de oficial de diligências da Administração do Concelho e em 29 de Janeiro de 1839 foi nomeado guarda do cemitério das Angústias.
João de Azevedo. Era natural do Seixal e serviu a bordo do brigue de guerra Vinte e três de Julho, enquanto durou o cerco do Porto, tendo entrado na acção do Cabo de S. Vicente. Foi condecorado com o habito da Torre e Espada, e, depois de obter baixa do serviço militar, desempenhou o cargo de guarda do mercado União e da praça Académica.
Sebastião de Abreu. Foi guarda da alfândega e faleceu a 15 de Setembro de 1855.
Morgado Antonio Francisco da Câmara Leme Homem de Vasconcelos, que partiu da Madeira para Inglaterra e de ali para a ilha Terceira, onde se incorporou na xpedição comandada por D. Pedro. Morreu no Porto em idade pouco avançada e era pai do conde de Canavial.
Dos trinta e quatro liberais cujos nomes ficam mencionados, cremos que só os dezassete ou dezoito primeiros fizeram parte da expedição de 7:500 bravos com que D. Pedro desembarcou nas praias do Mindelo no dia 8 de Julho de 1832. Com relação aos restantes, nenhumas provas temos de que se incorporassem na referida expedição, embora saibamos que foram também soldados devotados da
liberdade, pela qual combateram durante toda a campanha ou grande parte dela. Cerca de cem madeirenses desembarcaram com D. Pedro em Portugal, tendo muitos deles, talvez a maior parte, perdido a vida nos campos de batalha.
A 4 de Abril de 1832 foi a ilha do Porto Santo ocupada por uma força de 60 praças, sob o comando do capitão Bento José de Oliveira, vinda dos Açores no brigue de guerra Conde de Vila Flôr e na escuna Terceira, e no dia 7 aportou á mesma ilha a fragata D. Maria II, trazendo a seu bordo o almirante Sertorio, o general Luiz da Silva Mousinho de Albuquerque, o deão da Sé do Funchal, Januario Vicente Camacho, e outros constitucionais.
A ocupação durou até 25 de Maio, embarcando a referida força nesse dia para os Açores, acompanhada de 104 voluntários que tinham fugido da Madeira para o Porto Santo a fim de se incorporarem nas tropas que D. Pedro estava organizando para combater a rude tirania de D. Miguel.
Sabe-se pelo que dizem os anais do Município de Machico, que entre esses voluntários se achavam José de Almada, Lomelino de Carvalho, Henrique Fernandes e Venancio de Mendonça, mas é de presumir que também fizessem parte do referido grupo de liberais os madeirenses Cândido Cabeça, Broegas, Ramos,
Toribio de Freitas, J. e M. Camacho, Luiz V. da Silva, Atanasio Nunes e Xavier da Costa, embora os jornais e os documentos oficiais que compulsámos nos não,transmitam noticia alguma a tal respeito."
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RE: Bravos do Mindelo
Não sei se será exactamente o que procura:
"Lista geral dos officiaes do exercito libertador referida ao dia 25 de julho de 1833
Publicado por A.J.C. Da Cruz, 1835"
http://books.google.com.br/books?id=6noPAAAAYAAJ&dq
Cumprimentos,
António
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RE: Bravos do Mindelo
Muito agradeço a ajuda. Vou certamente consultar o livro que indicou.
Cumprimentos
Fernando Figueirinhas
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RE: Bravos do Mindelo
Caro Fernando Figueirinhas,
Foi editado novamente esse livro o ano passado e julgo que está à venda aqui no Geneall e chama-se o Exército de D.Pedro, ou um nome parecido com este
Cumprimentos
Maria Oom Oliveira Martins
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RE: Bravos do Mindelo
Um dos meus ascendentes, Vitor (ou Victor) Madaíl de Abreu foi um dos "bravos do Mindelo". Com possuo dados escassos sobre Vitor Madaíl de Abreu (freguesia de nascimento, ascendência, etc.), será que consigo mais informação junto do aqruivo histórioco-militar, ou haverá outra forma de pesquisar? Nem tão pouco sei que posto ocuparia, para onde foi...
Marta V.
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RE: Bravos do Mindelo
O mais certo é o AH Militar.Se houver processo individual sabe muitos dados.
Maria
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RE: Bravos do Mindelo
Se foi oficial do exército português, terá o respectivo processo individual no Arquivo Histórico Militar em Lisboa.
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RE: Bravos do Mindelo
Vítor Madail de Abreu nasceu na freguesia de S. Pedro, Coimbra, cerca de 1811, filho de José Joaquim de Abreu (de Sampaio e Lemos) e de Inácia Ludovina.
Casou na freguesia de S. Julião, Figueira da Foz, em 6 de Novembro de 1838, com Guilhermina Cândida de Vasconcelos, nascida na freguesia do Salvador, Coimbra, cerca de1809, filha de José Cristóvão e Maria Delfina.
Ele foi tabelião e escrivão de Direito, falecendo em Coimbra (17 de Maio de 1868). Ela faleceu em Coimbra (14 de Agosto de 1893).
Fez parte do batalhão dos Voluntários Académicos, que desembarcou no Mindelo (em 7 de Julho de 1832), comandado pelo coronel João Pedro Soares Luna, sendo o soldado n.º 55.
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RE: Bravos do Mindelo
Caro Rui Cascão,
Muito obrigada pelas informações, algumas das quais eu desconhecia, como, a data do casamento com Guilhermina Cândida e a data de nascimento desta e que irão permitir aprofundar as minhas pesquisas. Questiono-o, por isso, acerca das suas fontes.
Renovados agradecimentos,
Marta V.
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RE: Bravos do Mindelo
Cara Marta V.:
Para as datas de nascimento, casamento e óbito, consultar os registos paroquiais existentes no Arquivo da Universidade de Coimbra, que já estão quase todos digitalizados. Guilhermina Cândida de Vasconcelos faleceu na freguesia da Sé Velha (S. Cristóvão). O marido deve ter falecido na mesma freguesia, mas não tenho a informação exacta. Em relação à participação de Vítor Madail de Abreu no batalhão académico, ver João Pedro Soares Luna, Memórias para servirem à história dos factos de patriotismo e valor, praticados pelo distinto e bravo Corpo Académico, que fez parte do Exército Libertador, Lisboa, 1837, pp. 126 e 366. No que respeita à sua carreira profissional, ver a documentação notarial no A. U. C., nomeadamente os índices dos notários. É muito provável que haja notícias necrológicas nos jornais de Coimbra do ano de 1868, isto é, O Conimbricense e O Tribuno Popular.
Com os meus sinceros cumprimentos
Rui Cascão
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RE: Bravos do Mindelo
Cara Marta V.:
Para as datas de nascimento, casamento e óbito, consultar os registos paroquiais existentes no Arquivo da Universidade de Coimbra, que já estão quase todos digitalizados. Guilhermina Cândida de Vasconcelos faleceu na freguesia da Sé Velha (S. Cristóvão). O marido deve ter falecido na mesma freguesia, mas não tenho a informação exacta. Em relação à participação de Vítor Madail de Abreu no batalhão académico, ver João Pedro Soares Luna, Memórias para servirem à história dos factos de patriotismo e valor, praticados pelo distinto e bravo Corpo Académico, que fez parte do Exército Libertador, Lisboa, 1837, pp. 126 e 366. No que respeita à sua carreira profissional, ver a documentação notarial no A. U. C., nomeadamente os índices dos notários. É muito provável que haja notícias necrológicas nos jornais de Coimbra do ano de 1868, isto é, O Conimbricense e O Tribuno Popular.
Com os meus sinceros cumprimentos
Rui Cascão
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RE: Bravos do Mindelo
Caro confrade
Relativamente aos elementos que compuseram o Batalhão Académico agradecia, se possivel. informação se existe qualquer referencia a Joaquim José de Queiroz, avô de Eça de Queiroz.
Os meus cumprimentos
Campos Henriques
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RE: Bravos do Mindelo
Caro confrade:
Joaquim José de Queiroz consta da lista de João Pedro Soares Luna, na qualidade de soldado n.º 101.
Com os meus melhores cumprimentos
Rui Cascão
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RE: Bravos do Mindelo
Caro confrade
Muito obrigado pela informação
Campos Henriques
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Bravos do Mindelo
Mais um nome: Tomás Malheiro Correia Brandão, último capitão mor de Ponte do Lima (1775-1843)
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Bravos do Mindelo
Pedro de Aguiar, en el estudio biográfico que se cita abajo, menciona como “bravos de Mindelo” a Jose Vitorino Damasio y su hermano Joaquim Pedro , éste fallecido en la acción de la Serra do Pilar, y aquél, premiado con la Torre e Espada, que alcanzaría el generalato y tendría una notable vida profesional como ingeniero civil.
Pedro de Aguiar: Os generais Jose Vitorino Damasio e Carlos Ribeiro, Separata de A Industria do Norte, boletim da Associaçao Industrial Portuguense, nums. 248 a 252, agosto a dezembro de 1940. Tip. Emprêsa Guedes Lda., Rua Formosa 242, Porto (1941). Advisor
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Boa noite,
Por casualidade encontrei duas notícias biográficas sobre Augusto Cesário de Abreu que também referem o seu pai Victor Madail de Abreu.
Se forem do seu interesse tenho todo o gosto em enviar-lhas.
J Rodrigues
rodrigues.amado arrobas gmail.com
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Perdi no Mindello o tio-trisavô a que faço menção a seguir, que faleceu recém-formado em Medicina por Coimbra Gostaria muito de saber mais a respeito dele. A apresentação de sua pessoa por meio do registro do batismo aparentemente o põe em foco como alguém que morreu lutando contra o seu padrinho ( -- Será que entendi bem?).
José Maria o do Mindello tio trisavô
Almalagues
ou Lisboa
Jose Maria (38 + 39)
Aos catorze de Fevereiro de mil,oito centos ,e sincobaptizei a Jose Maria que nasceu a vinte do preterito Janeiro filho de Antonio Jose Correia Durão,e sua mulher Bernardina de Scena da Cidade de Lisboa e agora assistente neste lugar de Almalagues .Netto Paterno de Lucas Jose Durão , e Josefa Maria da Villa de Mezanfrio da freguesia de Santa Crestina Bispado do Porto, e Materno de Custodio Jose Ribeiro da Freguesia de Riris, e Maria Leite do lugar de Reimão ambos do Bispado, digo,do Arcebispado de Braga: forão Padrinhos Sebastião Jose de Carvalho de Mello de Britto da Costa e Castro, Capitão de Cavallos por que tocou com procuração,O Pe Victorino Jose de Seixas deste lugare Maria Thereza de Moira e Freitas de Coimbra por quem tocou Antonio Bento deste lugarforão testemunhas Jose da Fonceca e o Dtor Antonio Joaqui Nogueira deste lugar.... (assinaturas)
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11 anos depois do seu tópico, mas tenho informações relativa a este seu antepassado (que também é meu), chamava-se Jacinto Augusto Camacho.
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