Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
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Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Amigos Genealogistas
Criamos um Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética na Family Tree DNA.
A genealogia e a genética brasileira são das mais diversificadas no mundo, caracterizadas pela pluralidade e heterogeneidade nas suas origens e misturas. O Brasil ocupa metade da América do Sul e apresenta extensa riqueza Ameríndia, compatível com o seu território, espalhada desde grupos ainda não contatados ou miscigenada em todas as localidades e esferas sociais, desde os Tibiriçás, Caramurus e Arcoverdes. Os estudos genealógicos apresentam uma riqueza documental muito grande e um imenso acervo sobre a colonização e o povoamento do Brasil. A Genealogia Paulistana, o Catálogo Genealógico da Bahia, a Nobiliarquia Pernambucana, as Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, a Genealogia Mineira, A Genealogia Paranaense, a Genealogia Riograndense e muitas outras obras e pesquisas regionais formam impressionante manancial demográfico e genealógico. Colonos do Minho, dos Açores, das mais diferentes regiões portuguesas e dos mais diferentes setores sociais multiplicaram-se ao longo da história no país. Colonos de todos os segmentos sociais e religiosos formaram o Brasil, da "alta nobreza" aos "cristãos novos", de burocratas aos ciganos, toda a sociedade portuguesa ibérica se fez representar na sua variedade na construção da sociedade brasileira. O Brasil foi a sociedade americana que mais recebeu africanos ao longo de vários séculos, fundamentais, presentes e miscigenados em todos os grupos sociais e regiões do país. A partir do século XIX o Brasil recebe importantes contingentes de imigrantes Europeus e Asiáticos, a complementar o rico mosaico populacional brasileiro. Obras sobre a importante imigração suíça, alemã, italiana, espanhola, polonesa, ucraniana, judaica, sírio-libanesa, japonesa e muitas outras enriquecem a genealogia e genética do Brasil. Agora a demografia e a genealogia tem mais uma técnica de pesquisa fundamental - a genética. A análise dos cromossomos oferece um novíssimo instrumental de investigação à reconstituir os itinerários do passado e mostrar a verdadeira face genética do povo brasileiro ao longo de séculos de encontros e misturas entre todos os componentes da história nacional. O Projeto Brasil é uma janela para esse mundo da genealogia genética brasileira e contamos com a sua participação para revelarmos a nossa gente brasileira em suas caras e raízes.
Entre na página da Family Tree DNA e digite Brasil
Eu, Ricardo Costa de Oliveira, sou o Administrador do Grupo. Coordeno voluntariamente o grupo.
Apareçam, responderei qualquer questão por lá !
New Brazil DNA Project - Projeto BRASIL was created !
Half of South America !
The biggest Tropical Native American diversity ! 60 Indians groups still "uncontacted" in the Amazon !
The biggest number of Africans brought to the New World !
The biggest number of Y-DNAs of Portuguese origin in the world, perhaps the biggest number of Y-DNAs of Iberian origin in modern days (in quantity) !
All social and religious groups, Old Christians, New Christians, Moors, Roms, Labourers, Soldiers, Farmers, Adventurers, Bandits, Bureaucrats, Priests, Warriors becoming Bandeirantes !
The most Aristocratic society in the New World with an old European Ancien Régime Top Nobility !
European (Swiss, German, Italian, Polish, Ukrainian), Asiatic (Lebanese, Syrian, Japanese) Immigration !
Diversity and Integration
This is Brazil ! Land of contrasts !
We are starting !
Abraços
Ricardo
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Classificação dos Haplogrupos Masculinos do cromossomo Y-ADN/DNA
Haplogrupo A - África Oriental e Meridional. Espalhado entre antigos povos caçadores e coletadores. Bosquímanos, Hotentotes, povos de língua Khoisan no Kalahari e Namíbia, incluindo alguns grupos antigamente denominados de Pigmeus. É a mais antiga linhagem masculina, precedendo a saída da África e as mutações posteriores para fora deste Continente. Uma das mais elevadas diversidades genéticas mitocondriais também é encontrada nos povos khoisan.
Haplgrupo B - Encontrado esparsamente na África Subsaariana, tal como o haplogrupo A. É o segundo grupo mais antigo, com grande frequência em grupos como os Pigmeus Baka, Mbuti, da África Central e Hadzabe de Tanzânia.
Haplogrupo C - Apresenta a mutação M168, encontrada em todas as populações fora da África. Surgiu há cerca de 60.000 anos atrás. O itinerário deste grupo mostra a imigração litorânea pelo sul da Ásia. As suas frequências são encontradas hoje em dia na Mongólia, Sibéria Oriental, Polinésia e nos Aborígenes Australianos. O haplogrupo C também é encontrado no Continente Americano, no Noroeste do Pacífico em povos de língua Ná-Dené.
C1 - Encontrado raramente no Japão
C2 - Polinésia
C3b - Ná-Dené da América
C4 - Aborígenes Australianos
C5 - Sul da Ásia, Índia
Gengis Khan - C3
Haplogrupo D - Surgido na África há cerca de 50.000 anos atrás. Apresenta o Polimorfismo YAP, além do M168. Também participou da Grande Migração Costeira da Arábia até o sul da Ásia. É encontrado em populações do Tibete, Japão, Ilhas Andaman.
D1 - Andaman
D2 - Ainu, Ilha de Ryukyu, Japão
D3 - Ásia Central, Tadjiquistão
Haplogrupo E - Surgiu há cerca de 50.000 anos atrás ou no Nordeste da África ou no Oriente Médio. YAP, M96.
E1 - Presente principalmente na região de Mali
E2 - África Ocidental e Oriental
E3 - Dividido há cerca de 25.000 anos atrás na linha E3a, muito frequente nas populações Africanas dos Bantus, introdutores da agricultura na África Subsaariana.
A linha E3b é frequente no Mediterrâneo e através da Europa, identificada com a mudança do Neolítico na Europa. E3b1b é bastante encontrada nos Berberes da África do Norte. Outros ramos de E3b1 ocupam significativa proporção nos gregos, na população do Sul da Itália, nos albaneses, e em outros povos dos Balcãs.
Haplogrupo F - Surgiu há cerca de 45.000 anos entre África do Norte e a Índia. O haplogrupo F* é raramente encontrado, com pequenas incidências na Coréia e na Índia. Do F surgiram os haplogrupos G, H, I, J, K.
Haplogrupo G - Surgido entre o Oriente Médio eos Himalaias. Distribuído em pequenas freqências da Eurásia até a Oceania. Algumas presenças mais significantes no Cáucaso. Concentrações na atual Ossétia, Cáucaso Norte, poderia relacionar frequências deste haplogrupo com os antigos Sarmatas.
Haplogrupo H - Concentrado nas populações do Subcontinente Indiano e nos ciganos (Rom).
Haplogrupo IJ (S2, S22)
Haplogrupo I - É um haplogrupo concentrado na Europa. Na Sardenha, nos Balcãs,, na Europa Central, na Escandinávia.
I1a - Frequente na Escandinávia
I1b1* Bósnia, Croácia.
I1b1b - Frequente na Sardenha
I1b2 - Frequente na Saxônia, Moldávia
Haplogrupo J - Originário do Oriente Médio e encontrado também na Grécia (22%), Itália (20-30%), Ibéria e Europa Ocidental (>10%), Norte da Índia (castas superiores).
J1 - Frequente em populações do Levante. Altas frequências nos beduínos, palestinos, judeus, no Iraque. O haplotipo modal Cohanim, de sacerdotes judeus está nesse haplogrupo. Na Europa está associado com a vinda da agricultura, atingindo sistematicamente a orla do Mediterrâneo e declinando do Oriente Médio até a orla Atlântica Européia, com menos de 5%. J1 com DYS superior ou igual a 17 é um marcador associado à expansão Árabe.
J2. Provavelmente surgido ao Norte do Crescente Fértil. Presente na Turquia, Cáucaso, Itália Central, Norte da Índia. Também está associado com a revolução neolítica na Europa, onde é encontrado em pequenas frequências em quase toda Europa. De acordo com algumas interpretações J2a pode estar também relacionado com a distribuição das línguas indo-européias.
Haplogrupo K - Apareceu há cerca de 40.000 anos entre o atual Irã e a Ásia Central. Distribui-se em pequenas frequências pela Eurásia e Oceania.
K1 - Melanésia
K2 - Iraque
K3
K4
K5 - Montanheses da Nova Guiné
K6
K7
Thomas Jefferson - K2
Do haplogrupo K evoluíram os haplogrupos L, M e P
Haplogrupo L - Associado com o Sul da Ásia, mas também encontrado nas adjacências do Mediterrâneo. Presente na população Dravídica da Índia.
L - Frequente no Paquistão
L1 - Índia, Sri Lanka
L2 - Pequena frequência na Europa
L3 - Paquistão
Haplogrupo M - Presente no Sudeste da Ásia, Polinésia, Micronésia, Papua Nova Guiné e Indonésia.
Haplogrupo N - Origens na Ásia. Encontrado na Europa Oriental, no Báltico e nas regiões Boreais Eurasiáticas. Certas frequências da Finlândia até o Vietnã.
N1
N2
N3
Haplogrupo O - representa mais de 80 % dos homens da Ásia Oriental.
O
O1 - Frequente em Chineses Han
O2 - O2a, O2b - Coreanos,
O3 - China, Ásia Central, Indochina, Oceania O3a Hmong, O3a5 Sino-Tibetanos
Haplogrupo P - Ramo do haplogrupo K. Os descendentes de P, o Q e R formaram populações da Europa e da América. A origem do Haplogrupo P está localizada na Ásia Central, Hindu Kush, Altai e imediações. P* está presente em pequenas frequência da Europa até a Sibéria Oriental.
Haplogrupo Q - Surgiu na Ásia Central e encontra-se nas Américas e no Norte da Eurásia.
Q- Baixas frequências na Europa do Norte
Q1 - Baixas frequências entre Chineses, Coreanos
Q2 - Baixa a média frequência na Ásia Central
Q3 - Ameríndios
Q4 -
Q5
Q6 - Baixas frequência na Índia e Paquistão.
Haplogrupo R . Surgiu na Ásia Norte-Ocidental, nas estepes Eurasiáticas.
R1a - Haplogrupo mais frequente na Europa Oriental, tende a ser associado à cultura Kurgan. Diminui a sua frequência de leste para oeste. Maiores concentrações em algumas populações eslavas. Distribuídos também pela Ásia Central e no Norte da Índia. Há a mesma linhagem R1a1 nos Checos e nos Khoton da Mongólia, com variações históricas de cerca de 1.500 anos. R1a1 pode ter sido distribuído em ponto na Europa Ocidental pelos Vikings.
R1b - Haplogrupo mais frequente na orla Atlântica da Europa Ocidental. Grandes concentrações na Península Ibérica e nas Ilhas Britânicas, com regiões com até 90% de R1b na sua população masculina. Diminui a sua proporção de oeste para leste. Teria passado a última glaciação em um refúgio na Península Ibérica.
R2 - frequências na Ásia Central, Irã, Cáucaso, Índia.
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1 - Todos os grupos étnicos históricos tendem a ser misturados em termos de haplogrupos Y !
2 - Há mais proximidade genética no Y entre Escandinavos e Alemães ( que tenham o I) com Árabes e Judeus (que tenham o J) do que com Britânicos e Ibéricos (que tenham o R1b) !
3 - A masculinidade da orla Atlântica da Europa Ocidental (que tenham R1b) é geneticamente mais próxima dos Ameríndios (Q3) do que dos outros grupos europeus (I,J) ! Vieram das estepes Asiáticas para a Europa na pré-história !
4 - Somos uma espécie em constante movimento !
5 - Discute-se a origem das línguas proto-indo-européias.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Entrei no Projeto Brasil,mas não consegui colocar meus dados.Talvez possa me ajudar:
Robespierre de Lima Garces,kit:129384
Obrigado!!
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Caro Robespierre
Já atualizei. Você tem um haplótipo raro, apenas uma combinação 12/11 com um açoriano. Você está no caminho certo ao ampliar a sua pesquisa. Precisando falar comigo mande uma mensagem no rco2000(arrouba)uol.com.br
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Prezado Ricardo de Oliveira,
Possuo enorme interesse na genealogia genética, que pode vir a suprir a falta de documentação com que muitos de nós, genealogistas, nos deparamos. No entanto, creio que um problema que necessitamos corrigir, de maneira a facilitar esse tipo de genealogia por DNA, é criar um meio de trocarmos informações acerca dos resultados independentemente da empresa que utilizarmos para os testes. Como criador do projeto Brasil, gostaria de sugerir que tente criar uma maneira de os portugueses que têm se testado através da empresa http://www.dnaroottester.com/ trocarem informações conosco, que realizamos os testes pela www.familytreedna.com . Acredito que a resposta seja através do site http://www.ysearch.org/ . Seria necessário entrar em contato com ambas as empresas e pedir que a DNA Root Tester Portugal divulgue a seus usuários a existência do ysearch.org. Também seria preciso que a familytreedna.com facilitasse a transferência dos dados da DNA Root Tester Portugal para seu site público ysearch.org, como já faz aqui com outras empresas (http://www.ysearch.org/add_start.asp?uid=).
Fica a dica.
Atenciosamente,
Aaron
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Caro Aaron
Obrigado pela indicação do novo endereço. Não conhecia e gostei muito.
Na área da genealogia genética é preciso testar todos os SNPs disponíveis e o maior número possível de marcadores STR, na FTDNA o número de 67 é razoável.
Precisamos conhecer os haplogrupos e os haplótipos da população portuguesa de 1500, pré-colonização do Brasil.
Estamos devagar. Outras populações já apresentam muito mais informações genético-genealógicas. A população Ashkenazi já conhece mais de 90% das suas assinaturas genéticas. Também a população da Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda apresentam muitos resultados na Europa e no Novo Mundo, talvez mais de 70% das assinaturas. A população luso-brasileira ainda não alcançou uns 10%, por isso temos que ir pesquisando e conhecendo mais e melhor o nosso passado
Abraço
Ricardo
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
ola boa noite ricardo fui ao sit que tu se referiu mas so esta em ingles nao tem outro meio que possa ver a minha genealogia?
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RE: Novo Projeto Brasil de Genealogia Genética
Gostei muito Ricardo!
Vou fazer parte também.
Eu comecei a estudar a Genealogia e acabei gostando tanto que vou estudar História e me especializar no assunto.
A cada dia descubro coisas mais interessantes acerca de minha família, histórias e pessoas que marcaram época e que estão presentes até os dias atuais, seja na memória das pessoas, livros e até nomes de ruas.
Pessoas que eu já tinha lido sobre a vida, jamais poderia supor que fosse meu parente e é.
Segundo esse site, GENEALL, um dos ramos de minha família já chega até o ano 700 da Era Cristã.
Eu faço umaa Árvore Genealógica em MY HERITAGE e ela está com 1495 pessoas, sendo apenas 1.395 pessoas da minha família.
Meu nome é EDUARDO JOSÉ JATOBÁ CORRÊA, mas também sou DA CONCEIÇÃO, MACHADO, SILVA, DE ALBUQUERQUE, MELO/MELLO, ARCOVERDE, PEREIRA, VIEIRA, ARAÚJO, PEIXOTO, GOMIDE, PLÁCIDO, DE AGUIAR, BALZANI, GOMES, GOUVEIA e JATOBÁ CORRÊA. E por consideração ao pai adotivo de minha avó... FLORENZANO.
Todos os sobrenomes citados pertencem à minha árvore.
Um abraço a todos!
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