Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
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Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caros Participantes,
É com muito gosto que vos convido para o lançamento da Oppidum - Revista de Arqueologia, História e Património, que irá decorrer na Biblioteca Municipal de Lousada no próximo dia 29 de Dezembro, pelas 21 horas.
Trata-se de uma revista de divulgação científica que terá como objectivo o fomento da investigação nas áreas da Arqueologia, História e Património, com especial atenção para os estudos de âmbito local e regional.
A Oppidum está aberta a participações exteriores, a todos os que tenham elaborado estudos com interesse para o Concelho ou para a Região e os queiram ver publicados num periódico que terá difusão nacional.
No dia do lançamento haverá um interessante concerto de Música Renascentista pelo grupo Concentus Allavarium. Este grupo de músicos, profissionais e amadores, afirma o seu pioneirismo por interpretar apenas autores portugueses dos séculos XV e XVI.
Artigos publicados no número 1:
- A Casa do Cáscere
- A Torre de Vilar: uma residência senhorial do Vale do Sousa
- Estelas funerárias em Xisto dos cemitérios de Lousada
... entre outros.
Saudações
Cristiano Cardoso
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
Louvo a vossa iniciativa
Agradecia que me indicasse como poderia assinar a referida revista
Cordialmente
Carlos Leal Machado
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Carlos Leal Machado,
Para já a revista não terá uma subscrição. A sua periodicidade é anual, sendo o seu conteúdo composto por artigos da responsabilidade dos técnicos de arqueologia e património da autarquia e de autores externos.
Amanhã, dia 29, a revista estará excepcionalmente à venda a 10 euros, na Biblioteca Municipal a partir das 21h. Posteriormente, o preço será de 12,50 euros.
No entanto, na impossibilidade de estar presente no lançamento, terei todo o gosto em enviar-lhe um exemplar do nº1 por correio. Para isso basta que o solicite através da morada: Câmara Municipal de Lousada, Praça Dr. Francisco de Sá Carneiro, 4624-909. O envio será efectuado à cobrança.
Muito estimo o interesse demonstrado por esta iniciativa e aproveito para o convidar a visitar Lousada e, no caso de ser investigador, a trabalhar sobre Lousada.
Cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
Obrigado pela pronta resposta.
Passei parte da minha infância em Paços de Ferreira e conheço Lousada só de passagem. Actualmente estou radicado em Odivelas
Dedico-me mais à genealogia e os meus ancestrais embora sejam principalmente de Paços de Ferreira e Paredes tenho alguns ramos originários de Lousada (Figueiras, Barrosas, Sousela e Lustosa). O meu apelido Leal vem do casamento de um Belchior de Beça nascido antes de 1565 em Figueiras com uma Briolanja Leal de Arrifana de Sousa. Aliás penso que foi esta uma das principais vias do aparecimento do apelido Leal na zona de Paços de Ferreira
Cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso,
A propósito da sua mensagem de ontem sobre o tópico em epígrafe, e uma vez que fala em Sousela, venho contactá-lo pelo seguinte motivo.
Nos meus tempos livres dedico-me também à genealogia, e tenho presentemente em mãos o estudo que vou elaborando sobre a famíla dos Coelhos Pereira de Magalhães, da Casa de Valteiro, em Sousela, de que era senhor Joaquim Coelho Pereira de Magalhães, bisavô de minha mulher.
Será que o meu caro confrade tem ou conhece algumas ligações sobre esta família? Os apelidos Leal e Beça já me apareceram várias vezes nas minhas investigações em freguesias de Lousada. Agradeço antecipadamente a sua resposta, incluindo também os Coelhos, Barbosas, Rochas e Silvas, de Paredes, onde têm pedra de armas na chamada Casa da Igreja. Estas armas estão fielmente reproduzidas em pintura num tecto da referida Casa de Valteiro, mas ainda não cheguei ao porquê do facto.
Também vou pedir a Revista Oppidum. Além do mais, estas iniciativas merecem o nosso apoio.
Votos de Bom Ano Novo e Saudações Genealógicas.
Fernando Camelo
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Carlos Leal Machado,
Por muito lamentável lapso, respondi à sua mensagem de ontem, endereçando-a ao nosso confrade Cristiano Cardoso, do que peço me desculpe.
Uma simples troca entre remetente e destinatário originou esta trapalhada.
Cumprimentos.
Fernando Camelo
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Fernando Camelo
Mande-me o seu e-mail para camacarrobaclixpontopt pois poderei enviar informação.
Os apelidos que indica são bastante comuns em Paços de Ferreira e Paredes
Não conheço suficientemente bem a zona mas em Vilela-Paredes os Barbosas da da Quinta de Varziela estão indicados no Felgueiras Gayo II - Barbosas § 25.
Em Louredo - Paredes existem também casas brasonadas ligadas aos Coelhos e Meireles. Se me mandar uma fotografia do brasão poderei contactar especialistas no assunto que poderão dar pistas.
Cordialmente
Carlos Leal Machado
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Fernando Camelo:
Gratas recordações de infância me ligam à casa de Valteiro (ou Balteiro). Minha tia Maria Antonieta Saraiva de Castilho casou com o último herdeiro da casa, Lúcio Coelho de Magalhâes, que já não conheci. Não tiveram filhos. Ao longo da minha meninice, infância e adolescência, lá ia frequentemente, brincar na sala de bilhar, jogar ping-pong e, mais tarde, coscuvilhar na biblioteca.
No decurso da década de oitenta, nas investigações que fiz sobre os Coelhos da Q.ª de Rio Falcão, na vizinha freguesia de Figueiras, ligados aos Teles de Meneses, apareceram-me os Coelhos da Q.ª de Valteiro, lá radicados desde o início do século XVI. A quinta era foreira ao mosteiro de Santa Maria de Leça. Foi abade de Sousela, entre cerca de 1570 até à sua morte, Francisco Teles filho do comendador de Leça, frei Henrique Teles, que apresentou o filho naquela abadia. Alguns dados reuni sobre Valteiro no século XVI. Se achar pertinente terei todo o gosto em enviar-lhos.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caros Confrades,
Não foi despropositadamente que iniciei este tópico. Reconheço na investigação geneológica e heráldica uma fonte inesgotável de informação e conhecimento para a História.
Ao dar a conhecer a Oppidum através deste Fórum foi com a convicção clara de que só obtendo uma ampla difusão e em meios especializados a poderemos, ano após ano, melhorar.
E para nós, melhorar, é contar com estudos que tragam mais luz à História Local, designadamente, à História de Lousada.
É por isso que, estando já a trabalhar no número 2 da revista, temos o maior gosto e manifesto interesse, em receber estudos neste âmbito.
Poderei, pois, disponibilizar aos confrades interessados as Normas de Redacção da Oppidum para uma futura colaboração.
Votos de um Bom Ano de 2007 com muito sucesso e muitas investigações!
Cristiano Cardoso
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
Já encomendei o nº 1 da revista e desejo o maior exito para a sua iniciativa.
Igualmente com o desejo de um Bom Ano 2007
Cordialmente
Carlos Leal Machado
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso,
Também já encomendei o primeiro número da Oppidum, à qual desejo longa e profícua existência. A Região de Lousada, como costuma dizer-se, "dá pano para mangas". Assim haja investigadores.
Entretanto, poderá enviar-me para o endereço fernando-camelo@clix.pt as Normas de Redacção da Revista ? Desde já muito grato.
Bom 2007 !
Cordiais cumprimentos.
Fernando Camelo
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro António Taveira,
Peço me desculpe por só agora responder à sua mensagem de 30 de Dezembro, neste fórum, sob o tópico "Revista Oppidum-Lançamento 29 Dez." O período do ano, afazeres profissionais e, acima de tudo, o nascimento do meu segundo neto, motivaram esta atrazo.
Tive muito gosto em saber das suas ligações à Casa de Valteiro. Ainda conheci sua Tia mas não o seu primeiro marido Engº. Agrº. Lúcio Coelho da Fonseca Magalhães, tio-avô de minha mulher. Ela descende de uma sua irmã, D. Maria Ludovina da Fonseca e Castro Magalhães. Também visitei a Casa por duas vezes e lembro-me bem dela e de sua Tia. Minha mulher e irmãs costumavam passar lá alguns dias de férias com a D. Maria Antonieta, creio que já viúva de seu segundo marido, o Dr. Mário Pereira Lage.
Tenho muitíssimo interesse nos períodos mais recuados da história genealógica ( e não só ) da Casa, pois os meus estudos vão desde a actualidade até meados do sé. XVII. Também já tinha visto referências aos Coelhos da Quinta de Rio Falcão, indicados por Gayo ( Telles de Menezes de Rio Falcão, vol. XI, Tomo 2º dos Costados, fls. 242 e 243), e no Nobiliário de Alentém ( fl. 235), mas bastante superficial. Por isso os dados que recolheu sobre Valteiro do séc. XVI (e afinidades) teriam muita importância para mim.
Se não se importasse, como também gostaria de lhe enviar, pelo correio, umas fotos de Valteiro e de sua Tia, e cópia de uma Justificação de Nobreza (seiscentista) da Casa, muito agradecia se me indicasse (mesmo por via do moderador do fórum) o seu endereço e e.mail. Poderíamos assim continuar esta troca de impressões (algumas sentimentais) extra-fórum, com detalhes que já não interessarão aos restantes confrades.
Pode utilizar, entretanto, o meu e.mail fernando-camelo@clix.pt
Com os meus melhores cumprimentos e votos sinceros de Feliz 2007,
Fernando Camelo
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
Recebi hoje no Correio a revista Oppidum
Venho felicitar-vos pela vossa iniciativa e espero que continuem
Saudações
Carlos Leal Machado
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
O artigo que refere "Estelas funerárias em Xisto dos cemitérios de Lousada" é relativo a estelas medievais ou a estelas do século XIX?
FQ
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
Li o artigo “A Casa de do Cáscere” publicado na revista Oppidium e agradecia que felicitasse o seu autor Dr. Pedro Magalhães. Além do assunto objectivo que trata é também uma lição de história pois dá-nos a conhecer o enquadramento social e administrativo da época. Mas o que me leva a escrever é a referência a Ana de Bessa, (filha de Belchior de Bessa e de Maria Vicente). casada com João de Cáceres e que os dados que irei referir eventualmente possam interessar ao autor.
No Processo de Habilitação do Santo Ofício (Maço 14 - Pº 491) foi passada Carta Familiar a 18 de Outubro de 1668 ao Licenciado António Leal de Sousa (nasceu a 8 de Setembro de 1623).
“ Diz o Licenciado António Leal de Sousa, natural e morador no lugar de Arrifana de Sousa, comarca e Bispado do Porto, que o lugar passa dos quinhentos vizinhos, em que estes anos passados houve cinco familiares e um Comissário do Sagrado Tribunal do Santo Ofício, que de presente há um só familiar no dito lugar e porquanto ele deseja muito servir no ministério de familiares este Tribunal Sagrado.
“É filho legítimo de Pantaleão Rodrigues natural da freguesia de Cristelo, do Concelho de Aguiar de Sousa do lugar de Espezande, e de Maria Leal natural e moradora no lugar de Arrifana de Sousa, neto pela parte de seu pai de Cristovão Rodrigues, e Catarina Fernandes naturais e moradores na freguesia de Cristelo do lugar de Espezande, pela parte de sua mãe de Gaspar Fernandes e de Margarida Fernandes moradores no lugar de Arrifana de Sousa.
É casado com Brites de Beça (crismada a 30 Out 1621), filha legítima de Belchior de Beça, e Maria Vicente naturais do lugar de Arrifana de Sousa, neta pela parte de seu pai de Belchior de Beça natural do lugar de Quintã, freguesia de Sousela e de Briolanja Leal natural do dito lugar de Arrifana de Sousa e aí moradores; pela parte de sua mãe de Luís António natural do lugar de Monterozo, freguesia de Recezinhos, Concelho de Penafiel, e de Brites Vicente do dito lugar de Arrifana de Sousa.”
No processo seguem-se a declarações das testemunhas e uma declara que Belchior de Beça, casado com Briolanja Leal foi sapateiro embora outras tenham dito que ele era lavrador.
Merece referência uma declaração de uma das testemunhas no referente a Gaspar Fernandes, avô materno do Licenciado António Leal de Sousa, que passo a transcrever.
“ muitas vezes, seu pai (o da testemunha) lhe dera notícia do dito Gaspar Fernandes dizendo-lhe que fora um homem honrado e de bom viver e costumes e que no tempo que este Reino vieram os castelhanos por ordem do Rei de Castela estiveram neste dito lugar de Arrifana de Sousa muitos por espaço de tempo e o dito Gaspar Fernandes que tivera com eles uma briga por eles lhe quiserem cometer uma descortesia em sua casa e com uma foice longa matara quatro ou cinco por que era tão honrado que não consentia descortesia.”
De uma irmã do Licenciado António Leal de Sousa, Ana Leal, casada com António de sousa Pacheco de Mouriz, descendem os Pereira Lago de Penafiel.
Segundo o que apurei Belchior Beça e Briolanja Leal tiveram:
Belchior de Beça; casada com Maria Vicente, filha de Luís António e de Beatriz Vicente, de Recezinhos
Maria Leal; casou em 6 de Nov 1617 (M1 116v – Arrifana) com Jerónimo Ferreira, filho de domingos Fernandes e Isabel Pires
Manuel de Beça Leal (Padre) (Crismado em 21 Jul de 1613 e aparece em 1627 a assinar assentos de baptismos)
O casal Belchior de Beça e Maria Vicente tiveram os seguintes filhos:
Beatriz de Beça Leal (crismada em 30 de Outubro de 1621), casada com o Licenciado António Leal de Sousa, tiveram um filho Manuel de Beça Leal, Reitor do Mosteiro de S. Pedro de Canedo;
Ana de Beça (que desconhecia) casada com João de Cáceres;
Luzia, crismada em 30 de Outubro de 1621:
Maria, crismada em 30 de Outubro de 1621;
Martim de Beça Leal, casada com Maria Tomé, com vários filhos um dos quais, Escolática Leal (n: Jan 1634 Mistos1 6v - Arrifana de Sousa) casada com Belchior Coelho natural de Modelos – Paços de Ferreira (n:2 Fev 1634 - Mistos1 12 – Modelos). Ainda não encontrei o casamento. Deram origem a vária descendência em Paços de Ferreira entre os quais me encontro.
Ao seu dispor
Com os melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Francisco Queiroz,
O artigo refere-se a estelas em xisto do século XIX. Há 30 ou 40 anos eram bem mais comuns nos cemitérios da região. Neste momento, em Lousada, apenas existem 12. O artigo que desenvolvi tem a intenção de ser apenas um inventário e descrição das mesmas estelas, não aprofundei a temática, mas espero vir a fazê-lo. Se tem interesse por estes elementos de arquitectura/ornamentação funerária poderá também consultar:
SILVA, António M. S. P. - Estelas funerárias em Xisto nos cemitérios de Arouca. In Separata da revista Poligrafia. N.º 3. Arouca: Centro de Estudos D. Domingos de Pinho Brandão, 1994.
Cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Carlos Leal Machado,
Ainda bem que os artigos presentes na Oppidum lhe estão a agradar. O texto do Dr Pedro Machado é, de facto, muito interessante para a história da casa e da família, bem como para outras com esta relacionadas.
O autor não é participante do Fórum, mas terei todo o gosto em remeter-lhe esta sua simpática mensagem.
Com os melhores cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Cristiano Cardoso
Fico muito satisfeito por se ter lembrado desse tema e estou certo que terei em breve oportunidade de ler o artigo em causa. Já agora, porque não alarga no futuro a pesquisa a outros monumentos mais impressivos dos cemitérios do concelho? Para isso tem já razoável suporte bibliográfico, nomeadamente este trabalho, onde também é analisada aquela que será a mais antiga estela em xisto ainda existente em cemitérios oitocentistas do norte de Portugal:
QUEIROZ, J. Francisco Ferreira – Os Cemitérios do Porto e a arte funerária oitocentista em Portugal. Consolidação da vivência romântica na perpetuação da memória. Porto, [s.n.], 2002, 3 tomos (Tese de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto).
Para além de dispor de índice na Internet (não posso aqui divulgar a página, mas fazendo uma busca pelo título chega lá), pode consultar esta tese nos seguintes locais:
- Biblioteca Nacional
- Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
- Biblioteca / Arquivo do Instituto Superior de Engenharia do Porto
- Arquivo Histórico Municipal do Porto
Já agora, se lhe interessa ver um cemitério onde ainda existem várias estelas de xisto sem qualquer descaracterização em volta provocada por jazigos actuais, sugiro uma visita a Vila Real, cemitério de S. Dinis (na vila antiga).
Estou ao dispor.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt
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RE: Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Caro Doutor Francisco Queiroz,
Peço desculpa pela minha distracção, mas só agora, perante a sua resposta, reflecti no nome com que assina no Fórum e percebi de quem se tratava.
Claro que já estive com a sua tese de Doutoramento nas mãos, precisamente na Faculdade de Letras. Retirei daí esclarecedoras noções para uma das minhas actividades aqui na Câmara de Lousada. Costumo fazer visitas guiadas aos domingos e uma dessas visitas incidiu sobre a temática dos cemitérios.
Concerteza que já conhecia - há bem mais tempo que eu! - o trabalho do Dr. António Silva.
Agradeço a atenção e disponibilidade e terei muito gosto em dar-lhe conta de futuros trabalhos, que desenvolva no âmbito desta temática dos cemitérios, que muito aprecio.
Cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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Casa/Quinta de Argonça
Caro Cristiano Cardoso,
Saberá me dizer se tem conhecimento de algum estudo ou bibliografia sobre a Casa/Quinta de Argonça, em Ordem?
Saberá também me dizer quem detinha o senhorio directo da dita Casa/Quinta?
Como não existem livros paroquiais de Ordem para datas anteriores a 1713, todas as fontes são necessárias.
Antecipadamente grato, com os meus melhores cumprimentos,
António
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RE: Casa/Quinta de Argonça
Caro António,
De repente lembro-me de um capítulo dedicado à Casa de Argonça nos Carvalhos de Basto. É natural que haja outros trabalhos genealógicos sobre a casa, mas não tenho presente de momento. Posso fazer uma pesquisa na bibliografia que possuo, mas certamente que no Fórum encontrará confrades que o esclarecerão muito melhor que eu nessa matéria.
Quanto ao senhorio, a Casa de Argonça pertencia à Ordem de Malta, à semelhança de quase toda a propriedade na freguesia de Santa Eulália da Ordem. Existe um Tombo datado de 1645 depositado no ADP, no qual poderá encontrar informação interessante acerca da quinta, tendo em atenção uma questão: havia dois casais com o nome Argonça - a actual Casa de Argonça e a Casa de Além (mesmo ao lado), sendo que esta última, no Tombo, vem denominda como Argonça de Além.
Tenho vindo a trabalhar neste tombo de há uns tempos para cá. Como é muito extenso não tenho tido tempo, para já, de analisar o restante fundo da Comenda da Ordem de Malta existente no ADP. Mas é muito rico e será certamente muito importante precisamente para trabalhar as cronologias anteriores a 1713.
O Tombo a que me refiro é de muito fácil leitura, mas se preferir posso ceder-lhe a minha transcrição. A cota deste documento é K-15-4-18.
Com os melhores cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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RE: Casa/Quinta de Argonça
Caro Cristiano Cardoso,
O meu muito obrigado pelas informações prestadas. Irei consultar o Tombo referido no ADP. No entretanto, e se lhe não for inconveniente, agradeço a transcrição para abribas[arroba]gmail[ponto]com
Penso que a Argonça que me interessa, a dos Meireles Freire, é a da Casa da Argonça.
Cumprimentos, ao dispor
António
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RE: Casa/Quinta de Argonça
Caro António,
Também há um capítulo dedicado à Casa da Argonça no livro 'Pachecos - Subsídios para a genealogia'.
Esta Casa tem ascendência os Pachecos de Vila Verde, pois D. Maria Joaquina de Meireles, Senhora da Casa da Argonça casou em a 29-5-1786, em Santa Eulália da Ordem com António Machado de Meireles Brandão, filho de António Machado Brandão de Sousa Lobo, Senhor da Casa da Carreira, em Nevogilde pelo casamento com D. Eugénia Joaquina de Meireles. Neto paterno de António Machado de Sousa Lobo Brandão, Senhor de Santão, filho de Jacinto Coelho da Silva, filho de Simão Álvares Pacheco, representante dos Pachecos de Vila Verde.
Cumprimentos, ALM
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RE: Casa/Quinta de Argonça
Caro ALM
Por acaso já conhecia essa fonte fornecida pelo confrade Alcunha, e penso que já a consultei na BPMP. Muito obrigado mesmo assim.
Descendo de Manuel de Meireles Freire (*c.1630, +1725), senhor da Quinta de Argonça, por seu filho o padre Bento de Meireles Freire.
Cumprimentos
António
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Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Estou Licenciado em História, sou natural de Sousela, apesar de viver no Porto há muitos anos, e agora aposentado tenho-me dedicado ao estudo da cultura da minha terra natal. Ainda novo, andei por lá muitas vezes, não só porque era colega do filho da "criada" da senhora, mas ainda porque ali ia comprar muita fruta.
Seria possível: (1) facultar-me cópias da documentação que ilustra a génese seiscentista da Casa? [Se não se importasse, como também gostaria de lhe enviar, pelo correio, umas fotos de Valteiro e de sua Tia, e cópia de uma Justificação de Nobreza (seiscentista) da Casa, escreveu V.Exª...]
(2) [os dados que recolheu sobre Valteiro do séc. XVI (e afinidades)?]
(3) Conhecedor que é daquela Casa, pergunto se por acaso sabe como ela passou dos "Alberto Fonseca Magalhães" para o Dr. Mário Lage, e quando?
Espero deferência de V.Exª. e, disponível para o que achar por conveniente, fico na expetativa das melhores notícias e me despço com os respeitosos cumprimentos e votos de um Excelente Ano de 2018
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Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
É possível ainda um contacto sobre este assunto?
obg
Joaquim
915981396
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Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Boa tarde!
Só agora vi ser um estudioso da Casa de Valteiro, que também muito me encanta. Estaria disponível para a partilha de elementos, assim como da freguesia de Figueiras?
Cumprimentos de
Luís Ângelo Fernandes
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Revista Oppidum - Lançamento 29 Dez
Boa tarde Carlos Leal Machado.
Agradeço antes de mais este post que me ajudou muito na construção da minha árvore. Se me pudesse dar mais informações sobre o Licenciado António de Sousa Leal e suas origens ficar-lhe-ia muito grato. Tentei aceder à Carta que refere, mas não a consigo encontrar. Sendo eu também um "Leal" cujas origens remetem para Arrifana de Sousa, gostaria muito de poder contactar consigo. Se lhe for possível, entre em contacto via 13.jorgeleal@gmail.com
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