representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
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representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Será que alguem me conseguirá explicar a novissima ! representação do titulo de Viscondes de Abrançalha ?
PAULO FALCÃO TAVARES
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
boa tarde
esta a falar de dona Maria João Remus Trigueiros de Martel 4ª condessa de castelo branco
pode verificar consultando a base de dadaos do genea portugal pesquisando por viscondes de abrançalha onde pode esclarecer as suas duvidas.
ana tavanez raposeiro
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Bons dias
Obrigado pela resposta mas no genea não explica a razão ou motivo(lógico,sério e justo) pela qual esta senhora terá esta representação mas a culpa disto será o" conselho"...
Com os melhores cumprimentos
Paulo Falcão Tavares
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Caro Confrade,
Permita-me que, com todo o respeito, esclareça dois ou três pontos.
Primeiro, os títulos concedidos em vida ou vidas eram renovados pelos Reis durante as vidas que tinham e depois extinguiam-se, voltando para a Coroa.
Ao voltarem para a Coroa, muitas ou pelo menos algumas vezes os Reis concediam-nos de novo a alguém da mesma Família, seguindo ou não a lógica estritamente sucessória. Por vezes, no entanto, atribuiam o Título a uma pessoa de outra Família. Não há uma lógica ou uma justiça subjacentes, do ponto de vista individual, mas sim do Estado.
Segundo, a concessão de um título foi sempre, material ou, na monarquia liberal, formalmente, uma "graça" do Rei, concedida como homenagem ou retribuição pela prestação de serviços considerados relevantes.
Quantos servidores (súbditos) terá havido que mereciam a justiça de um título e nunca o tiveram ou quiseram? Por certo, muitos.
Terceiro, na vigência da Monarquia, mesmo os títulos "de juro e herdade" eram transmitidos apenas na sucessão legítima e, em princípio, varonil do titular (salvo se tivessem dispensa da lei mental, enquanto existiu, e na medida da dispensa régia constante do próprio título). Quer isto dizer que a transmissão a quem não sucedesse por legítimo matrimónio, anterior ou subsequente (legitimação expressa em e por matrimónio subsequente), ou não era possível ou sendo-o, necessitaria de uma nova mercê do Chefe de Estado. Foi sempre esta a lógica válida, correspondente às regras jurídicas vigentes.
Após a República, é sabido que os títulos, refiro-me agora aos concedidos em vida, mantêm um valor cultural e social, porventura até inestimável (como este interesse que despertam demonstra), visto que juridicamente não têm valor.
Contudo, no que ao título em causa respeita, importa ainda fazer ressaltar que, a serem as coisas como a BD apresenta, o 1.º Visconde não teve descendência legítima, irmãos (para quem admita a sucessão por parentes que não sejam descendentes do primeiro titular) ou descendência ilegítima.
Por onde seguir?
Pela varonia do avô (!!) do 1.º Visconde (seria porventura possível segui-la até à actualidade, incluindo pessoas da Família "Trigueiros de Aragão", dos condes de Idanha-a-Nova e de Castelo Branco, e, por uma linha secundogénita, até à Senhora Viscondessa, que indica).
Não conheço qualquer caso em que, na vigência da monarquia, se seguisse por outra linha que não fosse a da varonia em que se integrava o 1.º titular, se é que isso seria possível (discussão espinhosa, verdadeira vexata quaestio, como verá se percorrer o forum).
É certo que, segundo a BD, haveria um irmão mais velho do Pai do 1.º Visconde, com descendência até à actualidade. Mas, de todo o modo, repare no que significa tal "representação". Determinada pessoa é X neto legítimo do tio direito do 1.º Visconde. Percebo perfeitamente que os descendentes do tal irmão mais velho (tio direito do 1.º Visconde) não se tenham querido aborrecer por isso...
Abraço e boa sorte,
MGH
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
EXMO. SENHOR
A sua explanação foi brilhante e douta em todos os sentidos.
Quero esclarecer que não pretendo para mim ou minha mulher tal representação.Existe no entanto um parente Castro Ataíde a que tal honra caberia, pois eu apenas resido na Casa e Quinta que deu origem a tal título.
A História e os títulos tambem são memórias,vivências e sobretudo tradição familiar.Sempre ouvi falar na pessoa do "tio" Visconde e na sua CASA que foi sempre Castro Ataíde e nunca Trigueiros.
Quero deixar claro que a família Trigueiros é uma familia importante na Beira(sem margem de duvida)mas não misturemos apelidos, sentimentos
e lembranças.
O 1ºVisconde (e único) não teve filhos e quase todo o seu património social e económico se desenvolveu na zona de Abrantes.Foi o Presidente de Câmara que mais anos exerceu o cargo na cidade de Abrantes,etc...
Continua a não me parecer e convencer que o direito heráldico se sobreponha ou até anule a sensatez costumeira...
BEM HAJA e muito obrigado
PAULO FALCÃO TAVARES
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Exmo. Senhor,
em relação à casa/quinta onde reside, gostaria de saber se é a Quinta da Abrançalha em Salvadorinho. Trabalho num Museu referente a uma antiga fábrica de cerâmica e, possuímos no nosso acervo, um pequeno prato com a legenda Quinta da Abrançalha - Salvadorinho (que sei que fica na zona de Abrantes), sobre brasão com as armas de Soares de Albergaria e Mendes (de Tânger), e qualquer informação adicional seria muito importante para a respectiva ficha de inventário ser o mais completa possível. Aliás temos um núcleo de loiças brasonadas, que através da documentação existente e por outras vias, já conseguimos que os seus inventários ficassem mais completos.
Desde já o meu obrigado pela atenção, os meus cumprimentos
Carlos Pereira
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RE:Loiça brasonada dos Viscondes de Abrançalha
Exmo Senhor
A propriedade onde resido é da familia desde o século XVI até hoje e é situada junto ao Rio Tejo e ocupa duas freguesias.
O salvadorinho fica a cerca de 10km de Abrantes para sul e ainda hoje produz cerâmica(telha e tijolo) e nada tem que ver com o Morgado de Abrançalha,instituido por um alto membro do clero no século XVII.
A quinta de Abrançalha que fala fica ao lado da nossa sendo mais recente,mais pequena e pertenceu aos Viscondes do Tramagal.Teve pedra de armas que foi retirada quando foi vendida a outros.
Esta familia Soares Mendes que pediu uso no século XIX destas armas nada tem que ver com estes apelidos antigos mas foram concedidos por autoridade superior mas heráldicamente falando deveriam ser concedidas armas-novas e nunca assim.É uma fraude que no século XVIII teria sido severamente punida...
Curiosamente tambem tenho na minha colecção uma tampa de terrina com essas armas proveniente dessa casa.
A que Museu se refere no seu mail ?
Gostaria imenso que me enviasse duas fotos uma do tardoz da peça(com o no
me Salvadorinho e outra da frente com as armas).
No Arquivo de minha Casa tenho alguma documentação destes titulares do Tramagal mas penso que nada consta acerca da compra da loiça em causa.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Falcão Tavares
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RE:Loiça brasonada dos Viscondes de Abrançalha
Exmo. Senhor,
por motivos pessoais e profissionais contacte-me para o meu e-mail
carlos_pereira70@sapo.pt
Muito obrigado e os meus cumprimentos
Carlos Pereira
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Aí vão alguns elementos disponíveis:
Trigueiros de Castro Ataíde
Viscondes se Abrançalha
(Lisboa, 1867)
5. D. MARIA ANTÓNIA TRIGUEIROS MARTEL REBELO LEITE (n. 1770), filha de Jerónimo Trigueiros Martel Rebelo Leite (n. 1716), e de sua segunda mulher D. Maria Angélica Marques Goulão (n. 1725), biografados no § ?, n.º ?. Nasceu a 28-IV-1770 na freguesia de Nossa Senhora da Conceição em Idanha-a-Nova, onde foi baptizada a 28-V-1770 tendo por padrinhos Luís Sebastião da Cunha Pereira de Castro, de Proença a Velha, e Inês Domingues Monserrate, com procuração a Joaquim Rebelo Trigueiros, de Idanha-a-Nova.
Casou com JOÃO JOSÉ MARTINS PEREIRA DO REGO GOULÃO (n. 1758), nascido a 6-VIII-1758 em Castelo Branco. Era filho de José Martins Pereira Goulão (n. 1725), capitão-mor das Ordenanças de Castelo Branco, casado a 12-VII-1756 com D. Joana Bernarda do Rego Teles Carmona ; neto paterno de Manuel Fernandes de Sena Branco (n. 1701), sargento-mor das Ordenanças de Castelo Branco, proprietário, casado com D. Inês Pereira Goulão (1688-1746) ; neto materno de António Fernandes Carmona, e de sua mulher D. Maria Custódia do Rego.
Seu marido teve brasão de armas por carta de 20-III-1821, com um escudo partido em pala de PEREIRA e de REGO . Membro do Conselho de Distrito de Castelo Branco, no qual era um dos grandes proprietários e onde tinha avultado património fundiário e diversas casas, nomeadamente em Idanha-a-Nova, Sarnadas, e Alcains, localidade esta onde residia no Solar dos Goulões , uma dos mais antigos exemplos da arquitectura solarenga de Alcains.
Tiveram :
6. D. LEONOR (n. 1791), nasceu a 13-III-1791 em Idanha-a-Nova, baptizada «em casa por necessidadea» a 30-III-1791, tendo por padrinhos Jerónimo Trigueiros e D. Leonor Marques Goulão.
6. D. ANA EMÍLIA TRIGUEIROS MARTEL GOULÃO (n. 1792), casada com desembargador Luís Tavares de Carvalho e Costa (f. 1849), que segue no § ?, n.º 5.
6. D. MARIANA BÁRBARA TRIGUEIROS MARTEL (1794-1880), casada com o tenente-coronel Nicolau Teles Nunes Guedelha (1788-1862), que segue no § ?, n.º 5
6. JOSÉ BERNARDO DO REGO TRIGUEIROS MARTEL GOULÃO (n. 1795?), coronel, casado com D. Maria Cristina Rômo de Castro Ataíde, que segue abaixo.
6. D. MARIA ADELAIDE TRIGUEIROS MARTEL (n. 1799), nasceu a 28-XII-1799 em Idanha-a-Nova, onde foi baptizada a 4-I-1800, tendo por padrinhos Joaquim Rebelo Trigueiros Martel e de D. Leonor Florença Marques Goulão.
Casou com AUGUSTO JOSÉ DE SOUSA, major da Arma de Infantaria. Faleceu sem geração.
6. JOAQUIM TRIGUEIROS MARTEL (1801-1873), 1.º Visconde de São Tiago, 1.º Conde de Castelo Branco, casado com sua prima D. Maria José Pestana Goulão (n. 1803), que segue no n.º ... do § ...
6. D. DOROTEIA TRIGUEIROS DO REGO MARTEL (n. 1803), nasceu a 6-V-1803 em Idanha-a-Nova, onde foi baptizada a 14-V-1803, tendo por padrinhos o padre João Pereira Sanches Goulão e D. Doroteia das Neves.
Casou a 1-XII-1846, na Sé Catedral de Castelo Branco, com SILVÉRIO BARBIERI, natural de Modena, Itália, tendo como testemunhas Daniel José Morão e seu irmão Francisco José Morão. Seu marido, major da Arma de Cavalaria, fora casado em primeiras núpcias com D. Justina Benedita da Costa. Faleceu sem geração.
6. JERÓNIMO TRIGUEIROS MARTEL (n. 1805), nasceu a 5-V-1805 em Idanha-a-Nova, onde foi baptizado a 14-V-1805, tendo por padrinhos o padre Leonardo António Goulão e D. Ana Benedita Trigueiros. Cadete da Arma de Infantaria. Faleceu sem geração.
6. SIMÃO TRIGUEIROS DO REGO MARTEL (n. 1798), casado com D. Henriqueta Júlia Campelo, que segue no § ?, n.º 5.
6. D. JOANA TRIGUEIROS MARTEL (1810-1897), casada com Manuel Teixeira de Carvalho Sampaio, major da Arma de Infantaria, que segue no § ?, n.º ?.
6. JOSÉ BERNARDO DO REGO TRIGUEIROS MARTEL GOULÃO (n. 1795), filho de João José Martins Pereira do Rego Goulão (n. 1758), nascido a 6-VIII-1758 em Castelo Branco, e de sua mulher D. Maria Antónia Trigueiros Martel Rebelo Leite (n. 1770), nascida em Idanha-a-Nova, biografados no § ?, n.º ?.
Proprietário e administrador de vínculos. Fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, coronel graduado do Regimento de Milícias de Idanha-a-Nova em 1825, esteve agregado ao regimento de Castelo Branco. Durante a guerra civil entre absolutistas e liberais, esteve no cerco do Porto (1832-1833), após o que foi coronel do 5.º Batalhão Nacional Móvel de Lisboa de 1833-1834. Após a implantação do regime constitucional, foi vereador da Câmara Municipal de Castelo Branco em 1834-35.
Casou com D. MARIA CRISTINA RÔMO DE CASTRO ATAÍDE (n. 1816), nascida a 23-VI-1816 na freguesia da São Vicente, em Abrantes.
Sua mulher era filha de D. Manuel Henriques Rômo de Sousa Tavares (n. 1762), nascido a 22-IX-1762 na freguesia da Sé, em Portalegre, fidalgo da Casa Real, coronel do Regimento de Milícias de Portalegre em 1821, grande proprietário, e de sua segunda mulher com quem casou em segundas núpcias a 9-V-1803 na freguesia de São Vicente, em Abrantes, D. Maria Teresa de Castro e Ataíde de Sousa Tavares (n. 1787) , nascida a 1-I-1787, da qual teve sete filhos; neta paterna de D. João Domingos Henriques Rômo Tavares (n. 1720), nascido na freguesia da Sé, em Portalegre, e de sua primeira mulher com quem casou a 23-VII-1758 na Igreja Matriz de Veiros, D. Cristina Eugénia de Ataíde Coutinho (n. 1734) , baptizada a 18-VIII-1734; neto materno de Álvaro Soares de Castro e Ataíde (n. 1736), capitão-mor de Abrantes, nascido a 2-II-1736 na freguesia de São João Baptista, em Abrantes, casado em Vila do Príncipe, bispado de Mariana, no Brasil, com D. Ana Luísa Xavier da Penha de França.
Tiveram:
7. JOÃO JOSÉ HENRIQUE TRIGUEIROS DE CASTRO ATAÍDE (n. 1836), que segue.
7. JOÃO JOSÉ HENRIQUE TRIGUEIROS DE CASTRO ATAÍDE (n. 1836), 1.º Visconde de Abrançalha por Decreto de 24-VII-1869, nascido a 4-VI-1836 na freguesia de São Miguel, em Castelo Branco .
Foi cavaleiro-fidalgo da Casa Real por alvará de 3-II-1849, moço-fidalgo com exercício no Paço por alvará de 9-II-1858, abastado proprietário em Abrantes, onde tinha várias casas, e em Castelo Branco onde era administrador do vínculo dos Regos, assim como e senhor de uma casa apalaçada à Rua de Artilharia Um, em Lisboa, na qual veio a estar instalado o colégio das Irmãs Doroteias. O município de Abrantes homenageou-o com o nome da Rua do Visconde de Abrançalha, assim como a contígua freguesia de Rio de Moinhos.
Casou a 27-X-1867 na Igreja de São Vicente, em Abrantes, com sua prima D. MARIA EUGÉNIA RÔMO DE CASTRO ATAÍDE (1853-1902), nascida a 21-V-1853, falecida a 28-IV-1902, e sepultada no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, num jazigo que ostenta o seu brasão, esquartelado de: SOUSAS (do Prado), CASTROS, FEIOS e CAMELOS (?) .
Sua mulher era filha de D. Álvaro Henriques Rômo de Sousa Tavares (1815-1856), irmão de sua mãe, fidalgo da Casa Real, nascido a 7-V-1815 na freguesia de São Vicente em Abrantes, falecido a 3-XII-1856 na freguesia dos Mártires em Lisboa, casado a 8-XII-1851 na Igreja de São João, em Abrantes, com D. Francisca de Castro Freire Jusarte da Silveira (f. 1855), falecida a 1-XII-1855 em Lisboa, ambos sepultados no Cemitério dos Prazeres em jazigo que ostenta um brasão com as armas plenas de TAVARES . D. Maria Eugénia era administradora de diversos vínculos em Abrantes , Elvas e Portalegre, e senhora do seiscentista Palácio Amarelo, no Largo de São Cristóvão em Portalegre, que lhe veio por herança dos Sousa Tavares e é um dos mais glosados ex-líbris da cidade apesar de se encontrar, actualmente, bastante alterado.
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Exmo Senhor
Obrigado pela descrição que me faz mas como não assina não sei como tratar a pessoa em causa.
O Palácia Amarelo ainda tem várias portas góticas na sua traseira e o pano de muralha medieval da cidade de Portalegre, apesar de sua fachada virada para a Sé ser seiscentista.É provavelmente o melhor solar de todo o Alto Alentejo.
Quanto ao brasão do cemitério dos Prazeres o escudo do 3ºquartel não será Feio e no quarto é de certeza Camelos,pois foi copiado das armas que estão na Quinta da ónia em Abrantes e ao que parece(segundo o actual dono) já é citada nos "Lusíadas".
Com cumprimentos
Paulo Falcão Tavares
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Caríssimo Paulo Falcão
Vou agora sair para f. d. semana. Não tive tempo de ler todos os artigos do Fórum. Depois verei atentamente o que dizem, até porque estou interessado neste assunto. Já tentei localizar todas as quintas e casas do V. Abrançalha e não consegui, especialmente a casa que teve na cidade de Abrantes.
Disseram-me que teve uma filha Beatriz que morreu. Confirma?
Atentamente
João Trigueiros (Fundão/Lisboa)
jotri@sapo.pt
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Exmo Senhor
João Trigueiros
O tio Visconde teve em Abrantes várias grandes casas e Quintas que pertenciam ao Morgado Castro-Ataíde(Abrançalha) e como tal ele proprio em vida sempre dizia que nada era dele ,mas sim de todos, e o seu rendimento era para liquidar as despesas dos parentes que coabitavam consigo.
O património Castro-Ataíde era dos maiores do Ribatejo e Alentejo.Claro que no século XIX juntando o que veio de Portalegre (Palácio Amarelo-Tavares).
A sua fortuna era tal que até casa em Paris teve e a sua casa era na rua Grande em Abrantes e na Quinta da Abrançalha onde hoje vivo.
Nunca tive nenhuma noticia acerca de uma filha Beatriz até porque o seu casamento durou escassos meses e nem sei se houve consumação do mesmo devido ao facto da Viscondessa ainda brincar com bonecas...
Com os melhores cumprimentos
Paulo Falcão Tavares
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Correcção:
«D. MARIA EUGÉNIA RÔMO DE CASTRO ATAÍDE (1853-1902), nascida a 21-V-1853, falecida a 28-IV-1902, e sepultada no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, num jazigo que ostenta o seu brasão, esquartelado de: SOUSAS (do Prado), CASTROS, FREIRES e CAMELOS».
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Caríssimo Paulo Falcão Tavares.
Agradeço os seus esclarecimentos e aproveito para lhe pedir o envio, se possível (para o meu e-mail), da localização pormenorizada da quinta da Abrançalha (a do V.A.), assim como uma foto da Casa da mesma quinta com as pedras de armas que nela haja.
Quanto à «Quinta da Ómnia» … pertence, segundo creio, ao Sr, Arquitecto Castelo Branco que em tempos leccionou na Faculdade de Arquitectura …. não?
Sabe dizer-me quem do Vosso ramo possui a Carta de Brasão d’Armas passada a JOÃO JOSÉ MARTINS PEREIRA DO REGO GOULÃO (n. 1758), (meu antepassado) avô do Visconde de Abrançalha. Penso que será o proprietário da referida Quinta.
Grato pela colaboração dispensada
João J. F. Trigueiros Leitão
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Exmo Senhor
João Trigueiros Leitão
Um dos herdeiros do unico Visconde de Abrançalha,de facto , foi o Tio Duarte Nuno de Castro e Ataide Castelbranco (Prof.Doutor Arquitecto) dono da Quinta da Aónia (referida segundo o mesmo nos "Lusíadas").
Caso queira eu tenho cópia a cores da carta de armas que fala na mensagem.
Qual o objectivo do interesse pelo titular em causa ?
Com os melhores cumprimentos
Paulo Falcão Tavares
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Caro Paulo Falcão Tavares
Como poderei então obter uma cópia da citada Carta d'Armas?
O titular em causa é simplesmente o meu quinto-avõ JOÃO JOSÉ MARTINS PEREIRA DO REGO GOULÃO (n. 1758), nascido a 6-VIII-1758 em Castelo Branco, era filho de José Martins Pereira Goulão (n. 1725), capitão-mor das Ordenanças de Castelo Branco, teve brasão de armas por carta de 20-III-1821, com um escudo partido em pala de PEREIRA e de REGO. Foi casado com D. MARIA ANTÓNIA TRIGUEIROS MARTEL REBELO LEITE (n. 1770), filha de Jerónimo Trigueiros Martel Rebelo Leite (n. 1716), e de sua segunda mulher D. Maria Angélica Marques Goulão (n. 1725).
Quanto á quinta da Aónia, que V. Exa cita, não deve ser grafada «Ómnia»?
Com os melhores cumprimentos
João Trigueiros
obs: para mais detalhes contacte-me para jotri@sapo.pt
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Exmo Senhor
Eu próprio lhe poderei ceder a minha cópia da CBA,não obstante terei que pedir ao proprietário do original a respectiva autorização para o efeito.
Quanto á Quinta da Aónia a grafia correcta é esta uma vez que a tribo em causa era originária da Beócia (salvo erro,pois já tive cultura clássica na Universidade vai uns bons vinte anos...com um grande mestre:Prof.Doutor Justino Mendes de Almeida).Como sabe «ómnia» em latim tem outro significado completamente diferente.Salvo erro consta no canto V dos Lusíadas este apontamento do maior dos poetas Camões.
Com os respeitosos cumprimentos
Paulo Falcão Tavares
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Caro Jotri,
Sou familiar de D. Francisca de Castro Freire Jusarte da Silveira, mencionada no seu artigo. Caso seja possível esclarecer-me algumas dúvidas, muito agradecia.
1. O GENEA diz que Maria Eugénia Rômo de Castro Ataíde nasceu em 22.7.1853, enquanto o Jotri diz ser em 21.5.1853;
2. O GENEA diz que João José Henrique Trigueiros de Castro Ataíde terá nascido a 4.7.1836, enqunato o Jotri diz ser em 4.6.1836;
3. O jazigo que refere como sendo o de estar sepultada Maria Eugénia Rômo de Castro Ataíde é o mesmo onde se encontram os seus pais Álvaro e Francisca?
4. Sabe a data e o local de falecimento do 1º visconde de Abrançalha?
5. Confirma que Maria Eugénia terá casado com apenas 14 anos de idade?
Muito obrigado por qualquer ajuda que me possa dar a estas dúvidas,
Tiago Silva
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RE:Loiça brasonada dos Viscondes de Abrançalha
Caro Paulo,
Em virtude de não conseguir o contacto do Jotri, acha que me consegue ajudar as esclarecer as questões seguintes?
1. O GENEA diz que Maria Eugénia Rômo de Castro Ataíde nasceu em 22.7.1853, enquanto o Jotri diz ser em 21.5.1853;
2. O GENEA diz que João José Henrique Trigueiros de Castro Ataíde terá nascido a 4.7.1836, enqunato o Jotri diz ser em 4.6.1836;
3. O jazigo que refere como sendo o de estar sepultada Maria Eugénia Rômo de Castro Ataíde é o mesmo onde se encontram os seus pais Álvaro e Francisca?
4. Sabe a data e o local de falecimento do 1º visconde de Abrançalha?
5. Confirma que Maria Eugénia terá casado com apenas 14 anos de idade?
Muito obrigado por qualquer ajuda que me possa dar nestas dúvidas,
Tiago Silva
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abranç
Estimado Tiago Silva,
Quanto a D. Francisca de Castro Freire Jusarte da Silveira
(ou Francisca de Castro da Silveira Freire Juzarte) – N-1.12.1855, Martires, Lx – F-1.12.1855, Lx. Tenho em minha base como filha de Lino da Silveira, N-23.9.1796 e de Francisca de Castro Quartin Freire Zuzarte, neta materna de Maria das Dores Quartin e de Rodrigo de Castro de Sousa Freire Zuzarte, N-Santarém, Abrantes, Cadete da Legião de Tropas Ligeiras, TGM, vol II.
Por acaso sabe informar a ascendência do Rodrigo de Castro de Sousa Freire Zuzarte ? Ainda não consegui entroncá-lo em minha base dos Castros.
Referindo-me a D. Francisca (inicial), caso tiveres dados da descendência dela, além do que consta aqui no Geneall e puder me disponibilizar, ficaria muitíssimo agradecido, podendo enviar para meu e-mail castro.genealogiaarrobabol.com.br.
Também tenho interesse
a) Nas dúvidas que expuseste das datas citadas.
b) No LOCAL de N-da Maria Eugênia Rombo de Castro e Ataíde
c) Se o correto do apelido é ROMBO ou RÔMO.
d) Como a Maria Eugênia teve filhos com José Augusto de Figueiredo, e os netos voltaram a assinar Castro e Ataíde, gostaria do contato desses descendentes.
Vamos aguardar que algum colega possa esclarecer / informar.
Fico-lhe muito grato no que for possível disponibilizar. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE:Património dos viscondes de Abrançalha
Estimado Paulo Falcão Tavares,
Além do que questionei na mensagem que hoje enderecei ao Tiago Silva, se você tiver e puder disponibilizar-me dados complementares de ascendência / descendência, além do que está aqui no Geneal e, de patrimônio dos Castros envolvidos, inclusive de alguma Pedra de Armas, foto e sua descrição, ficaria muitíssimo agradecido. Podendo enviar para o e-mail que mencionei na mensagem ao Tiago.
Todos os elementos serão para enriquecer a base que estou a montar dessa família.
Antecipo agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abranç
Att.Samuel C.O.Castro
Dado o seu interesse informo ser o único bisneto de Maria Eugenia Rombo de Castro e Athaide e de José Augusto de
Figueiredo.
Fico á disposição
Um abraço
José Manuel de Castro e Ataide Figueiredo
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abranç
Prezado José Manuel de Castro e Ataide Figueiredo,
É com grande satisfação que recebo seu contato e disponibilidade.
Seu ramo tenho ele bastante desenvolvido em minha base dos Castros, mas noto algumas lacunas que, se por acaso tiveres dados e puder fazer a gentileza de me informar, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
1) Sua tetravó Maria Teresa de Castro e Ataíde, do 1º casamento com Manuel Henriques Rombo de Sousa Tavares, teve
a) D. Ana Rombo de Castro e Ataíde – N-29.3.1804, Abrantes, São Vicente
b) D. Álvaro Rombo de Sousa Tavares – N-28.1.1810, Abrantes, São Vicente
c) D. Maria Rombo de Castro e Ataíde – N-27.8.1812, , Abrantes, São Vicente
d) D. Pedro Rombo de Sousa Tavares – N-7.9.1813, Abrantes, São Vicente
e) D. Ana Cristina Rombo de Castro e Ataíde – N-15.3.1818, Abrantes, S Vicente
Como no Geneall e em obras genealógicas nada encontrei, será que esses filhos deixaram descendência?
A esposa de seu trisavô Álvaro Henriques Rombo de Sousa Tavares (Francisca de Castro da Silveira Freire Juzarte), era neta materna de Rodrigo de Castro de Sousa Freire Juzarte. Por acaso descobriste a ascendência desse Rodrigo?
Os seus tios, irmãos de seu pai:
1) Manuel Luís Pinto de Castro e Ataíde Figueiredo
2) Maria Helena de Castro e Ataíde Figueiredo
3) Maria Augusta Rombo de Castro e Ataíde Figueiredo
Tens as datas e locais de N-F? Deixaram descendência?
Outras informações de interesse:
a) Qual a data e local de seu casamento?
b) De seu filho Luís, qual o dia e mês do falecimento?
c) De seu filho José, qual o dia, mês e local do casamento?
d) De sua neta Patrícia, qual a localidade de nascimento?
O objetivo dessas informações é para ficar os dados mais completos.
Deixo o meu muito obrigado pelo que for possível informar. Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
Caro confrade Paulo Falcão Tavares,
Curiosamente li o tema que aborda e lançou no Forum, tendo eu concluído que, sou parente de sua mulher, ou seja, o meu bisavô, Álvaro Henriques de Castro e Ataíde e Campos, é o irmão mais velho de, Joaquim Rombo Tavares Henriques de Campos de Castro e Ataíde, que penso ser, bisavô de sua mulher, D.Rita Maria Proença Lisboa Moura-Neves, (fonte, Livro Genealógico das Famílias Desta Cidade de Portalegre, de Manuel da Costa Juzarte de Brito).
Cumprimentos,
Maria do Rosário Ataíde Cyrne Pacheco
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=126610
Direct link:
RE: representação do titulo de Viscondes de Abrançalha
oLÁ rOSÁRIO,
Tenho especial interesse em contacata-la, por favor envie seu email para: stilet arroba hotmail ponto com
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