Conde Benavente
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Conde Benavente
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A filiação de João Afonso nas flhas de Genealogia de Carlos Machado e Ernesto do Canto, em http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=544603, diz que provavelmente este é filho do Conde de Benavente e que foi para o arquipélago dos Açores por causa de um crime que cometeu em Portugal.
Será que há alguém que tenhas mais informações conclusivas?
Cumprimentos
António Francisco Arruda Cota
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RE: Conde Benavente
Caro Senhor António
Que prazer encontra-lo por aqui. como esta?
Sincenros Cumprimentos
João da Silva Gaspar
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RE: Conde Benavente
Olá John
Tens informações conclusivas para me dar???
Os descendentes de João Afonso estão, uns repetidos, nestes links:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=544603
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=197679
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Conde Benavente
Exmo. Senhor
António Francisco Arruda Cota
No Boletim do Instituto Histórico da ilha Terceira, vol. 44, de 1986, Miguel de Figueiredo Côrte-Real, in. (Estudo histórico – genealógico), «DESCENDENTES DOS CONDES DE BENAVENTE RADICADOS NOS AÇORES DESDE O SÉCULO XV», diz-nos, resumidamente, o seguinte:
“Por razões que não conseguimos apurar, fixou-se em meados do século XV (1460 – 1480), no recôndito lugar das «Grotas Fundas», um personagem que, talvez tenha originado admiração e comentários aos outros povoadores da região Leste da ilha de São Miguel.
Chamava-se João Afonso, e segundo documentos escritos por seus próximos parentes, era filho dos 3.ºs. Condes de Benavente em Espanha. (Escrito no testamento de seu filho João Afonso de Pimentel, o Velho).
As razões que levaram este a fixar-se no lugar das Grotas Fundas da freguesia da Ribeira Quente, é mistério que, o pó dos séculos escondeu há muito.
Não foram certamente razões da ordem económica, nem enobrecimento de seus pergaminhos que levaram João Afonso a afastar-se dos pátrios lares, onde a abastança dos seus progenitores lhe proporcionaria vida faustosa na Corte Espanhola.
A troca da vila de Baesa na Galiza, com suas verdejantes campinas, onde castelos e palácios construídos por excelentes artistas-canteiros, que lavraram o granito com mestria sem par, entre eles destacando-se o dos Condes de Benavente, por um paupérrimo lugar numa ilha do Arquipélago Açoriano, isolado como se fora eremita em rigorosa penitência, apenas tendo como paisagem penhascos e combros, vivendo numa casa coberta de colmo (assim se refere no seu testamento), e suportando toda a dureza de vida dos primeiros povoadores, devia certamente ter suas razões muito justificáveis?...
Talvez amores contrariados ou resultado de vitorioso duelo?...
Tudo são conjecturas sem vias de aproximação…
João Afonso ficou conhecido na história do povoamento dos Açores por João Afonso das Grotas Fundas, cognome que lhe adveio do lugar onde fixou residência, ou, para o diferenciarem de outro com os memos nomes próprios seu contemporâneo, morador naquelas proximidades (O Dr. Gaspar Frutuoso ao falar de João Afonso das Grotas Fundas, estabelece certa confusão entre pai e filho, ou até se referirá ao outro João Afonso, por que diz: - Afonso Rafael, casou com uma filha de João Afonso, homem principal da Grota Funda, de quem houve alguns filhos – Saudades da Terra, vol. I Lv.º IV, pág. 56 e 57, edição de 1922.
No vol. II, do mesmo livro, a pág. 137, diz: - referindo-se ao terramoto de 1522 – na freguesia que se chama as Grotas Fundas, morreram alguns moradores, entre os quais foi João Afonso, muito rico e de condição que ninguém podia, etc…
Ora verifica-se que João Afonso das Grotas Fundas havia falecido a 2.9.1512, sendo sepultado na igreja do Arcanjo São Miguel, testou a 26.11.1511 ai declara que a sua terça montava em 134806$000 reis, os quais serão distribuídos por igrejas confrarias, além de outras esmolas, e seu filho o Cap. João Afonso de Pimentel, o Velho, morreu depois de 17.3.1527 data em que fez testamento no Faial da Terra).
João Afonso das Grotas Fundas, casou com Isabel Gonçalves, que instituiu uma Capela, cujo processo n.º 2205, se encontra na Biblioteca Publica e Arquivo Distrital de Ponta Delgada, (Legados Pios da Povoação), viúva de Martim Vaz, o Cavaleiro do Nordeste e de quem tinha pelo menos um filho de nome Gonçalo Martins, casado com Catarina Fernandes.
Este Gonçalo Martins é citado no testamento de João Afonso (publicado no vol. XII, pág. 100 do Arquivo dos Açores), como «filho de minha mulher», sendo contemplado com 2000 reis.
No seu testamento João Afonso, nomeia como filhos além de João Afonso Pimentel casado com Catarina Manoel, Beatriz Afonso casada com Bartolomeu Rodrigues e Afonso Anes casado com Guiomar Vieira. Porém o Dr. Carlos Machado na pág. 95 das suas genealogias, manuscrito inédito depositado n Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Ponta Delgada, dá-lhe mais filhos, assim como outros conceituados genealogistas. Entre eles Sebastião Afonso casado com Maria Chainho, Diogo Afonso marido de Beatriz Fernandes, ambos com geração.
Espero estar a contribuir com alguma informação que lhe seja útil.
Com os meus melhores cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
Muito obrigado pela sua ajuda.
As folhas de Carlos Machado e Ernesto do Canto são óptimas e muito bem desenvolvidas, pena que as Genealogias de Rodrigo Rodrigues estejam por publicar os restantes volumes.
Outra filiação ainda por apurar é a de:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=30874
que segundo a obra "Famílias Antigas da Povoação" é aparentada também com o Conde de Benavente, opinião do ilustre historiador Dr. Manuel Monteiro Velho Arruda.
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Conde Benavente
Exmo. Senhor
António Francisco Arruda Cota
Seguindo a mesma fonte: Boletim do Instituto Histórico da ilha Terceira, vol. 44, de 1986, Miguel de Figueiredo Côrte-Real, in. (Estudo histórico – genealógico), «DESCENDENTES DOS CONDES DE BENAVENTE RADICADOS NOS AÇORES DESDE O SÉCULO XV».
O Cap. João Afonso Pimentel, o Velho, do Faial da Terra, foi dotado por seu pai para casar com Catarina Manoel, filha de Manuel Domingues, a qual, pertencia ao tronco de Manuel Afonso Pavão, casado com Isabel Manoel, descendentes dos Costas Homem e dos Rezendes, apelidos que se perpetuaram nalguns ramos da sua prol.
Todos os REZENDES, do Faial da Terra, até ao século XVII, descendiam de João Afonso Pimentel, o Velho. Nesta época, porém, vieram da ilha de Santa Maria os irmãos Pedro e José Curvello, filhos de Pedro Curvello e de Feliciana de Rezendes, que deram origem a outro ramo de REZENDES daquele lugar.
Rodrigo Rodrigues, nas suas «Genealogias de S. Miguel e Santa Maria», no que virá a ser o Cap.º 39 – Volume II, diz, resumidamente, o seguinte:
1 - Afonso Rodrigues Pavão, alemão, um dos primeiros povoadores da ilha de S. Miguel. Veio casado com D… natural de Aragão (Frutuoso – S.T., Lv.º IV, cap.º XXIX). Tiveram:
2 – Manuel Afonso Pavão, que segue.
2 – Marta Pavoa que c.c. Afonso Anes da Rocha Machado. C.g.
2 – Manuel Afonso Pavão, o Velho, que c.c. Isabel Manoel, (também citada pelo genealogista micaelense Padre Belchior Manoel). Tiveram:
3 – Pedro Manoel Pavão, o Velho, que c.c. Guiomar Viana. C.g.
3 – João Manuel Pavão, que também se chamou João Manoel de Vasconcelos, e c.c. Inês de Oliveira. C.g.
3 – Inês Manoel, que c.c. Estêvão de Oliveira e Vasconcelos. C.g.
3 – Guiomar Manoel, que c.c. Guterres Lopes. C.g.
3 – Isabel Manoel, que c.c. João de Teve. C.g.
3 – Ana Manoel, que casou duas vezes; a 1ª com Rodrigo Álvares; a 2.ª com Vicente de Almeida. C.g. do 1.º casamento.
3 – D…, que foi mulher de Rui de Oliveira. C.g.
3 – João Manuel Pavão, c.c. Inês de Oliveira. Tiveram entre outros:
4 – Isabel Manoel, que foi casada com F… (provavelmente Manuel Domingues, pai de Catarina Manoel, mulher do Cap. João Afonso Pimentel. Apenas uma suposição).
Renovados cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
O segundo ramo que refere vem na obra Famílias Antigas da Povoação, fotocopiei e pus aqui no Genea esses dados, aproveitei quando estive no verão em São Miguel.
Nas Genealogias de Carlos Machado e Ernesto do Canto há referência de muitos Rezendes, que aparecem nos Galvão, Soares de Gambôa e Albergaria, etc, sendo estas famílias originárias do extremo oriental da Ilha de São Miguel, onde se encontra o Faial da Terra como sabe.
A Filipa de Rezendes está aqui neste link:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=30874 .
A obra que me referiu encontra-se para consulta aqui em Lisboa?
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
Na sua última resposta fiquei tão entusiasmado e não lhe agradeci a informação que me deu, peço desculpa por isso.
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Conde Benavente
Exmo. Senhor
António Francisco Arruda Cota
Antes de mais não me deve desculpas algumas.
A fonte que indico provavelmente poderá consultá-la na Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Ponta Delgada, o que implica estar em São Miguel, ou experimente tentar a Biblioteca Nacional.
Sobre a filiação Filipa de Rezendes http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=30874 parece-me que não vamos ter muita sorte, pois Rodrigo Rodrigues nas “Genealogias de S. Miguel e Santa Maria”, Vol. II, no capº. 31, em que irá tratar a descendência “DE JOÃO VAZ FEIO OU FALEIRO OU MELÃO; OU SIMPLESMENTE JOÃO VAZ, O DAS VIRTUDES” não nos dá qualquer indicação de que irá abrir outro capitulo para os REZENDES.
Pois no cap.º 30 de Rodrigo Rodrigues, onde irá ser tratada a descendência “DE MESTRE ANTÓNIO, CATALÃO”, dirá resumidamente o seguinte:
1 - António (talvez do apelido Curvello), Mestre Catalão. Veio para a Ilha de Santa Maria no princípio da sua colonização. Era da Catalunha e veio já casado para Santa Maria. Morreu com mais de 110 anos (Frutuoso, Liv.º III, Cap.º II e III). Ignora-se com quem casou, mas sabe-se que foram seus filhos:
2 - Francisco Curvello, que segue:
2 - Genes Curvello, (ver Frutuoso Liv.º III, Cap.º II), foi quem trouxe os princípios todos da Ilha de Santa Maria, como foram a provisão para se fazer a igreja, as coisas da Câmara, etc. Vivia em Santo Espírito, ilha de Santa Maria. Casou na Ilha da Madeira com Maria Lordelo, natural da mesma ilha. C.g.
2 - Francisco Curvello (ver Frutuoso, Liv.º III, Cap.º II), que casou na Ilha de Santa Maria, com Guiomar Guardeza, mulher nobre. Tiveram:
3 - Francisco Curvello, que segue:
3 - Francisco Curvello (ver Frutuoso Lv.º IV, Cap.º XXXII), jaz na Matriz de Vila do Porto, entre as duas naves da porta travessa da banda do sul para cima (como diz o testamento do filho António). Casou em Santa Maria com Filipa Faleiro de Rezendes (dita no cap.º 31.º, § 1.º N.º 3). C.g.
Ora no Cap.º 31.º, que vai tratar a descendência “DE JOÃO VAZ FEIO OU FALEIRO OU MELÃO; OU SIMPLESMENTE JOÃO VAZ, O DAS VIRTUDES”, de que alguns genealogistas apresentam-no, como filho de Vasco Faleiro, neto de Estácio Faleiro, a quem el-rei D. Fernando deu a Alcaidaria-mor de Serpa a 22.5.1369, (1407 da era de César), (ver Crónica de D. João I, Liv.º I) e bisneto de Domingos Vicente Faleiro que vivia em Lisboa em 1330 e foi o primeiro que usou deste apelido em Portugal que alguns de seus descendentes alteraram para Feio (ver «História Genealógica» Tomo 4.º fls. 255, manuscrito existente na Biblioteca Pública de Ponta Delgada), virá, resumidamente o seguinte:
1 - João Vaz Feio ou Faleiro ou Melão, ou mais propriamente, João Vaz o das Virtudes, natural da Covilhã, donde foi para a Ilha da Madeira e daqui para a Ilha de Santa Maria, (ver Frutuoso Livro III das Saudades da Terra, Capítulo II e III; IX e XI, e no Liv.º IV, Cap.º XXXII e XXXIII). Casou na Ilha da Madeira com Estevazinha Vicente da geração dos Cogumbreiros. Tiveram:
2 - João Vaz Feio, que segue:
2 - Vicente Vaz Faleiro que c.c. Briolanja Fernandes, natural de Portugal.
2 - Fernão Vaz Faleiro, (ver Frutuoso Liv.º III das Saudades da Terra, Cap.º XIV e no Liv.º IV, Cap.º XXXII). C.c. Filipa de Rezendes, parente de Domingos Afonso de Rezendes, de São Roque, S. Miguel, segundo Frutuoso. Tiveram:
3 - Jordoa Faleiro, que casou em Santa Maria com o Capitão Donatário, João Soares de Sousa. C.g. (no cap.º 32.º, § 1.º, N.º 3, que irá tratar da descendência de João Soares de Albergaria 2. capitão do donatário).
3 - Amador Vaz Faleiro, que foi morto pelos corsários franceses em SM a 5.8.1576 (Frutuoso, Liv.º III, Cap.º XIV e XVII). C.c. Helena de Alpoim, que em 1576, tinha mais de 80 anos, (ver Frutuoso, Liv.º III, Cap.º XVIII). Tiveram:
4 - Isabel de Alpoim, que c.c. Álvaro de Sousa. C.g. (no cap.º 32.º, § 1.º, N.º 3, que irá tratar da descendência de João Soares de Albergaria, 2.º capitão do donatário).
3 - Filipa Faleiro de Resendes, (ver Frutuoso, Liv.º IV, Cap.º 32.º que casou na Ilha de Santa Maria, com Francisco Curvello, (ditos no Cap.º 30.º, § l., N.º 3).
3 - Ana Faleiro de Resendes, citada na escritura de 3.2.1594 da Instituição do recolhimento da Madalena em Vila do Porto, em que se diz ser tia dos instituidores (ver Arquivo dos Açores, vol. XIII, págs. 555). Casou duas vezes; a I vez com um filho do Almoxarife Velho, Bento Dias e Justa Fernandes (como se dirá no Cap.º 62.º, § I.º, N.º 2); e a II vez com Pedro Velho (como se dirá no Cap.º 33.º, § 2.º, N.º 5, em que tratará da descendência de Fernão Velho).
2 - Pedro Vaz Faleiro, o Mestre, que veio para Ilha de São Miguel onde casou. Também se chamou Pedro Vaz Feio, (ver Frutuoso no Cap.º LXXIX, do Liv.º IV). Morreu antes de 1537. Casou duas vezes; a 1.ª vez, com Guiomar Alvares filha de Pedro Alvares e Inês de Moura; a 2.ª vez, com Catarina Gregório (dita no cap.º 147.º, § l.º, N.º 2). Com geração da 1.ª mulher.
2 - Bárbara Vaz, que casou Santa Maria, com João Afonso, filho de Álvaro Pires de Arvelos, de Portugal. C.g.
2 - Leonor Faleiro que c.c. Álvaro Pires de Lemos.
2 - Marquesa Vaz Faleiro, que c.c. João da Fonte (como se dirá no cap.º 156.º § l.º, N.º 2).
2 - Isabel Faleiro, que parece ter c.c. seu cunhado, João da Fonte (ver Frutuoso, Liv.º IV, Cap.º VIII e XXXII).
2 - João Vaz Feio, que segundo Frutuoso casou em Santa Maria, com a filha de um mercador, Genebra Anes ou Pires, (ver Frutuoso, Liv.º IV, Cap.º XXXII), (dita no cap.º 433.º, § Único, N.º 3). Tiveram:
3 - Sebastião Vaz Faleiro, que c.c. Ana Fernandes filha de Sebastião Fernandes, de Portugal.Tiveram:
4 - Teodósio Faleiro, que casou entre 18.10.1554 e 1576,
com Isabel Nunes Velho. C.g.
4 - Catarina Faleiro, que casou em Santa Maria com
Vicente Vaz. C.g.
3 - Leonor Pires, que c.c. Rui de Frias (como se dirá no cap.º 23.º, § l.º, N.º 1).
Da pouca informação que disponho sobre os outros volumes de Rodrigo Rodrigues, não me parece que vá haver algum titulo exclusivamente para os REZENDES, contudo espero estar engando.
Os meus cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
Obrigado pela sua disponibilidade e mais uma vez obrigado por mais informação, assim se pode completar a informação deste site.
Os irmãos Curvelo que foram de Santa Maria para São Miguel, um foi casado com:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=562532 , que nas Famílias Antigas da Povoação vem a referância de que descende de Filipa de Rezendes, será que me poderia indicar quem foram seus pais?
Os Curvelo da Ilha da Madeira são os mesmos que tiveram origem nos Açores?
Não sei se já sabe, mas foi lançado uma obra extensa, que se chama "As elites locais nos Açores em finais do Antigo Regime", li por alto e está extremamente bem desenvolvido e com uma sequência lógica que me parece eficaz.
Cumprimentos
António Cota
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RE: Conde Benavente
Exmo. Senhor
António Francisco Arruda Cota
De certeza que tanto a Feliciana com seu marido Francisco descendem de Francisco Curvello e de Filipa de Rezendes. No entanto não vêm referidos nos cap.ºs 30.º e 31.º. Mas não desanime, pois no cap.º 30.º, temos por exemplo:
Camila de Resendes, (filha de Francisco Curvello e de Filipa de Rezendes), que casou com João Tomé Velho. C.g. (que segue no cap.º 62.º,§ l.º, N.º 2).
Ou
Feliciana de Sousa, que casou em São Pedro, Ponta Delgada, a 30.10.1652, com Manuel Brandão Pimentel, natural do Nordeste, filho de Manuel Brandão de Teve e de Branca Manuel Pimentel. Manuel Brandão Pimentel, casou a 2.ª vez com Maria Pacheco da Ponte (ditos no cap.º 176.º, § Único, N.º 4).
Houve ainda Sebastião Jácome de Rezendes marido de Joana Fernandes de Melo, irmã de Jerónima Tomé de Melo que fez testamento a 27-10-1654, onde diz que é neta de Duarte Nunes Velho e irmã de Joana Fernandes. Nesse testamento Jerónima Tomé fala nos seguintes sobrinhos: uma filha de Luís da Fonte; Ana Velha, mulher de Manuel de Andrade Puim; Isabel Tomé, mulher de Domingos Curvelo de Moura; Bárbara Velha, mulher de Sebastião de Ponte Pereira; Maria de Melo, filha de Gaspar da Fonte Madeira; fala mais em seu sobrinho João Gonçalves de Moura, marido de Ana de Rezendes filha de Manuel da Silva; fala em seu irmão, Miguel Fernandes Velho; fala em Sebastião Velho de Braga, marido de sua sobrinha, Paula de Sousa Rezendes, filha de sua irmã, Joana Fernandes de Melo e de seu cunhado, Sebastião Jácome de Rezendes. Nomeia testamenteiro André Fernandes de Moura casado com sua sobrinha, Camila de Rezendes, em casa de quem foi feito o testamento; diz que esta Camila é filha de Manuel de Carvalho e Ana Velho de Melo. Manda enterrar-se na capela do Bom Jesus na Matriz de Vila do Porto instituída por seu avô, Duarte Nunes Velho. Fala também em suas sobrinhas, Ana Velho, mulher de Domingos Moreno, e Catarina Velho mulher de Matias Curvello.
O melhor mesmo é ter muita paciência, mas mesmo muita, pois não será ainda no 2.º Volume das “Genealogias de S. Miguel e Santa Maria”, que vai encontrar essa informação.
Quanto aos Curvello da ilha da Madeira serem os mesmos que tiveram origem nos Açores, tudo indica que sim, como já referi, houve:
Genes Curvello, (filho de António Curvello, Mestre Catalão), que vivia em Santo Espírito, ilha de Santa Maria. Casou na Ilha da Madeira com Maria Lordelo, natural da mesma ilha. Teve dez filhos; 5 rapazes e 5 raparigas. No entanto Rodrigo Rodrigues cita apenas uma filha: Joana Curvello, mulher de Jordão Nunes Velho. Dos outros filhos uns fixaram-se na ilha da Madeira outros na ilha de Santa Maria, com descendência nessas duas ilhas.
Cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
Eu questionei-o sobre os Curvelos da Madeira serem os mesmos de Santa Maria foi porque achei curioso este facto: até agora foi uma família dos Açores que foi para a Madeira, visto que muitas das famílias que colonizaram os Açores terem vindo da Madeira, é curioso.
A Feliciana de Rezendes Pimentel claro que terá ter origem nas pessoas que me referiu, só falta entroncá-la.
Só por curiosidade, no capítulo 24º, o Lázaro de Sá e Bettencourt que casou com Maria de Aguiar (Carlos Machado e Ernesto do Canto) tem alguma referência aos seus pais?
Obrigado por tudo
António Francisco Cota
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RE: Conde Benavente
Lamento mas sobre esta última questão não tenho referência alguma.
Cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
É pena porque Lázaro de Sá e Bettencourt continua desentroncado, e também lhe perguntei se tinha o referido capítulo porque a Bárbara Moniz de Bettencourt http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=555828
que vem na folha 225 do Carlos Machado e Ernesto do Canto diz que é sobrinha de Manuel Vieira Galvão http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=546565, e é nesse capítulo que vem os Galvão de São Miguel.
Mesmo assim obrigado.
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Conde Benavente
Caro José Duarte Valado Arnaud
Será que João de Frias Pimentel, que deu origem aos Frias Coutinho, Câmara Coutinho, entre muitos outros, tem alguma relação com João Afonso das Grotas Fundas?
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=226505
Cumprimentos
António Francisco Cota
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Conde Benavente
Exmo. Senhor
António Francisco Arruda Cota
Sugiro que seja feita a correção no site: https://geneall.net/pt/nome/544603/joao-afonso-das-grotas-fundas/
João Afonso, o das Grotas Fundas, não é Juan Pimentel y Quiñonez e também não é outro filho do 3º Conde de Benavante chamado Juan como pretendem alguns.
Os nobiliários espanhóis não citam um filho "Juan Alfonso Pimentel" do terceiro conde de Benavante, Alonso Pimentel, que "se foi de Espanha e não se sabe onde passou".
A primeira fonte que afirma isto é um trabalho do Boletim do Instituto Histórico da ilha Terceira, vol. 44, de 1986, de Miguel de Figueiredo Côrte-Real, mas não mostra a fonte.
A segunda fonte que afirma isto é o trabalho de Rodrigo Rodrigues, "Genealogias das Ilhas de São Miguel e Santa Maria", mas provavelmente foi inspirado no trabalho de 1986.
Todos os nobiliários mostram "Juan Pimentel y Quiñones" que se casou com Juana de Castro e que tiveram descendência. Assim sendo, há uma confusão de achar que João Afonso, o das Grotas Fundas seja o mesmo Juan Pimentel y Quiñones.
Até que se encontre a prova e a ligação definitiva, tudo o que se diz são só especulações ou conjunturas.
Portanto, acredito não haver dúvidas que a ligação não tem prova cabal alguma.
Fontes:
• Testamento de João Afonso, das Grotas Fundas. Vila Franca, 1511. Arquivo dos Açores pág. 100-104.
• BOBADILLA. Cardenal Francisco de Mendoza y. El Tizón de la Nobleza de España. 1560. N.º 77.
• LOPEZ, Alonso. Nobiliario Genealogico de los reyes y titulos de España. Madrid, 1622. Livro III, pág. 133.
• ESPINOZA, D. Ignacio Berdum de. Derechos de los condes de Benavente a la Grandreza de primera classe. Madrid, 1753. Pág. 14-15v.
• TOZO, Don José Ledo del. Hitoria de la Nobilísima Villa de Benavente, con la antiguedad de su ducado, principio de su condado, sucesion y hazañas heróicas de sus condes. Zamora, 1853. Pág. 270-271.
• PIFERRER, D. Francisco. Nobiliario de los Reinos y Señoríos de España. Madrid, 1858. Tomo II, pág. 78.
• PIFERRER, D. Francisco. Nobiliario de los Reinos y Señoríos de España. Madrid, 1860. TomoVI, pág. 73.
• SALCEDO, Juan Miguel Soler. Nobleza Española. Grandezas Inmemoriales. Madrid, 2020. Pág. 137-150.
Espero que entendam as considerações, pois até o momento, não aparece em nenhum nobiliário que eu tenha lido.
Com meus cumprimentos,
Prof. Renan Souza
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