Livro de baptismos encontrado
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Livro de baptismos encontrado
Meus Amigos e confrades
É com imensa tristeza que solicito a vossa colaboração.
Quando andava em pesquizas pessoais, descobri numa Igreja,em Óbidos, o livro de baptismos do Seculo XVIII que FALTA no Arquivo Distrital.
Passei a informação a quem de direito, mas, e como fui, nessa altura candidato à Câmara de Óbidos, por um partido da oposição, parece que o dito livro "desapareceu".
Dado toda esta situação ser absolutamente surreal, peço-vos que enviem um mail para gap@cm-obidos.pt, com conhecimento a geral@cm-obidos e adlra@adleiria.iantt.pt a pedir para consultar o livro de baptismos da freguesia de São Pedro, concelho de Óbidos, século XVIII.
Hoje é este livro que não existe no arquivo, amanhã pode ser um livro que vos faz falta nas vossas consultas.
Ao enviarem este mail, estão a ajudar todos os investigadores!
Obrigado
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RE: Livro de baptismos encontrado
Seria bom assinar a mensagem, não acha?
João Cordovil Cardoso
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RE: Livro de baptismos encontrado
Meu caro João Cordovil
O meu nome é Francisco Braz Teixeira.
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RE: Livro de baptismos encontrado
Ora Viva
Creio que já nos encontramos noutros Foruns (ou Fora, para ser correcto).
É uma pena que não se saiba onde está o livro mas, sendo propriedade da Igreja, já tentou saber junto do pároco para onde ele foi? Não terá sido enviado para os arquivos do patriarcado?
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Livro de baptismos encontrado
Olá João
Eu SEI onde está o livro! Quem o tem é a CM de Óbidos, ou pelo menos quem foi buscar o acervo da Paróquia de Santa Maria. O que acontece é que devido a joguinhos de política local, o livro "desapareceu"!
Imagine só o que é ter visto, entre rol de confessados e outras preciosidades um livro de baptismos! Fiquei estupefacto! Pensei que era um duplicado! Mais tarde numa visita ao arquivo de Leiria, e por curiosidade, vi que faltava o livro que tinha visto! Informei a Câmara, informei o AD de Leiria e a resposta da Câmara foi um conclusivo: "que não é política do município transferir espólios ou acervos importantes do município para arquivos distritais ou nacionais".
Depois disto o livro "desapareceu"!
Já não tenho mais "armas" para "encontrar" um livro que anda desaparecido hà 100 anos! Por isso estou a pedir a ajuda a quem perceba a importância deste assunto!
E, aproveito para perguntar: Quantos livros não devem "perdidos", deixando-nos com linhas paradas e dadas como perdidas por este país fora?" Eu descobri um, e ando há mais de seis meses a tentar fazÊ-lo chegar ao seu lugar!
Um abraço
Francisco Braz Teixeira
(já me ía esquecendo da assinatura!)
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caro Francisco Braz Teixeira,
A Lei de 1910 que criou o Registo Civil declarou a propriedade pública desses livros. Leis posteriores e designadamente a Lei que rege o IANTT - não sei dar-lhe a cota - atribuem a guarda deses livros, actualmente propriedade do Estado Português, ao IANTT.
Recomendava-lhe que enviasse ofício com toda a informação pertinente - Livro em falta no AD Leiria, declaração formal que tinha visto o livro na Igreja e cópia do ofício da Câmara sobre a política de "não transferência".
Creio que não teria mais com que se preocupar e, em devido tempo, o Livro será entregue ao AD Leiria.
Melhores cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: Livro de baptismos encontrado
Transcrevo notícia do Jornal das Caldas
A Câmara Municipal esclarece que não tem um Livro de Baptismos datado do século XVIII, mas Brás Teixeira insiste que viu o documento na Igreja do Senhor da Pedra e que terá passado para o Arquivo Municipal de Óbidos.
Na sequência da notícia publicada no JORNAL DAS CALDAS, no dia 14 de Fevereiro, com o título “Arquivo Distrital pede livro de baptismos do século XVIII à Câmara”, o Município de Óbidos esclarece que não dispõe no acervo do seu Arquivo Histórico o livro em questão.
“Esse livro, se existe, faz parte do espólio do Arquivo Eclesiástico, que está sobre a dependência do Patriarcado e não do Município de Óbidos”, adianta.
“Queremos ainda esclarecer que o Município de Óbidos já informou o Arquivo Distrital de Leiria da situação em causa”, refere a autarquia.
Acácio de Sousa, director do Arquivo Distrital de Leiria, comunicou que o Arquivo Municipal de Óbidos, assim como o padre Paulo Gerardo, responsável pelas paróquias de Santa Maria e São Pedro, informa não possuir a referida documentação.
Francisco Brás Teixeira, que levantou a questão da documentação dever estar na posse do Arquivo Distrital, manifesta estranheza perante a inexistência dos documentos, alegando que “fui eu próprio que vi o livro e que avisei o sr. Padre José Luís da existência do mesmo, bem como das más condições de conservação. Na altura não o fotografei, pois jamais pensei que tal viesse a ser necessário para provar que tal livro existe e que se encontrava na Igreja do Senhor da Pedra”.
“Fazendo investigação genealógica há mais de 20 anos, consigo reconhecer um livro de registo de baptismos sem a mais pequena dificuldade, pelo que tenho a absoluta certeza do que afirmo”, sustenta.
“Para fazer um levantamento dos habitantes do lugar do Arelho, pedi ao sr. Padre José Luís para me deslocar à Igreja do Senhor da Pedra para consultar os registos dos casamentos católicos posteriores a 1910. Nesse trabalho, levado a cabo com a colaboração de uma obidense, descobri o livro. Mais tarde verifiquei em Leiria, no arquivo, que a lacuna desse livro existe, o que me levou a trazer a lume este tema”, relata.
“Admitindo que na Câmara Municipal de Óbidos poderá não existir pessoal com experiência nesta matéria, coloco-me desde já à inteira disposição da Câmara Municipal de Óbidos para em data a acordar me deslocar ao Arquivo Municipal, bem como à Igreja do Senhor da Pedra a fim de se fazer a busca necessária”, afirma Brás Teixeira.
Isto é uma novela
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caro FRancisco Braz Teixeira
A minha intervenção é apenas com o intuito de não deixar "morrer" este assunto!
Obrigada por nos ter trazido esta informação a este fórum.Oxalá alguem possa fazer algo!
Cumprimentos
Stella
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caros Senhores
Concordo com Stella. Penso que este caso não deve morrer. Há que fazer algo.
Os livros não podem "desaparecer" assim . É um assunto que a todos diz respeito
Cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Livro de baptismos encontrado
Sobre este assunto encontrei:
Em http://www.caarq.com.br/historico.html:
«ARQUIVO DISTRITAL PEDE LIVRO DE BAPTISMOS DO SÉCULO XVIII À CÂMARA
Texto em Português-PT
O Arquivo Distrital de Leiria pediu à Câmara Municipal de Óbidos para fornecer um livro de baptismos do século XVIII que tem em seu poder, depois de ter sido transferido da Igreja do Senhor da Pedra, a par de diversos "rol de confessados", bem como do próprio arquivo da Igreja, e das freguesias de Santa Maria e São Pedro posteriores a 1910. Segundo a autarquia, não é sua política transferir espólios ou acervos importantes do município para arquivos distritais ou nacionais, contudo, após uma interpelação de Francisco Braz Teixeira, delegado concelhio do CDS/PP de Óbidos, o Arquivo Distrital de Leiria resolveu fazer diligências junto da Câmara para obter o livro de baptismos.
A assessora do Arquivo, Anabela da Silva Vinagre, explicou que “pelo artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 228/ 2001, de 20 de Agosto os livros de assentos paroquiais (baptismos, casamentos e óbitos) com mais de 100 anos deverão ser incorporados nos Arquivos Distritais respectivos, únicas entidades com competência legal para, além das Conservatórias do Registo Civil, passarem certidões sobre os referidos registos”. ”Em 14 de Julho de 2003 foram questionados por estes serviços, os párocos das várias freguesias do distrito para saber da existência de livros de baptismos, casamentos e óbitos, em atraso que pudessem ser incorporados. Do concelho de Óbidos, só a freguesia de Amoreira nos respondeu a informar que não possuíam quaisquer livros para incorporar”, adiantou. “Os Arquivos Distritais, não só pela legislação acima citada, como também pelo Decreto-Lei 149/83, de 5 de Abril, são os serviços onde devem ser incorporados não só os registos paroquiais, como toda a documentação proveniente da Administração Central Desconcentrada do correspondente distrito. Aliás, os registos paroquiais anteriores a 1910, e com menos de 100 anos deveriam ter transitado para as Conservatórias do Registo Civil quando estas foram criadas (1913), passando posteriormente daqui para os Arquivos Distritais”, referiu.
“As competências dos Arquivos Municipais devem promover a salvaguarda e a valorização do património documental existente em toda a área do concelho e sobretudo, o do próprio Município mas, que não seja proveniente das situações atrás referidas”, apontou.
Jornal Oested On Line (Portugal)»
Em http://cdsppemobidos.blogs.sapo.pt/arquivo/2006_09.html
«A vida tem destas coisas...
O CDS/PP solicitou à Câmaar um esclarecimento sobre a situação de um livro de assentos paroquiais que estava em depósito no Arquivo Municipal. A resposta do Senhor Chefe de Gabinete foi a seguinte "que não é política do município transferir espólios ou acervos importantes do município para arquivos distritais ou nacionais". A resposta dada, infelizmente, demonstrou que não fazia a mais pequena ideia sobre o quye se estava a falar, mas pelo sim, pelo não, o melhor é esconder.
A política do CDS/PP é clara e transparente. Se havia dúvidas, o Instituto Nacional dos Arquivos da Torre do Tombo poderão esclarecer o mais ignorante. Assim:
"Caro senhor
Em referência à sua mensagem de 17 de Agosto p.p., tenho a agradecer o seu empenho na questão levantada.
Efectivamente, a legislação publicada em 1911, estipulava que os livros de registo paroquial devem ser transferidos para os respectivos Arquivos Distritais à medida que os párocos que os tinham à sua guarda fossem morrendo. O livro de registo de baptismos que refere, deveria portanto ter sido entregue ao Arquivo Distrital de Leiria.
Relativamente à restante documentação, nada está previsto na lei, pelo que o actual pároco pode decidir livremente qual o destino a dar ao arquivo da paróquia.
No primeiro caso, estou por isso a informar a Direcção do Instituto dos Arquivos Nacionais e o Director daquele Arquivo Distrital no sentido de diligenciarem o que houverem por conveniente nesta situação.
Com os melhores cumprimentos,"
E com a simplicidade que os assuntos devem ter, o livro deverá ser transferido para o local apropriado, onde já devia estar desde 1911.
Às vezes se esse senhor parasse um pouco e pensasse antes de fazer e dizer disparates, Óbidos tinha a vida incomparavelmente mais facilitada! Quem não sabe pergunta.»
Arlindo Rodrigues
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RE: Livro de baptismos encontrado
Esta questão já está resolvida, ou não?
No fundo da freguesia de S. Pedro de Óbidos existe uma lacuna nos batismos de 1778 a 1784. Será que o livro "desaparecido" é o que abrage este período?
Cpmtos.
Arlindo Rodrigues
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caro Arlindo Rodrigues
Acho muito bem que não se deixe cair um assunto destes. Mas conto-lhe mais dois casos que demonstram bem o cuidado que se tem com este tipo de documentos.
Um, em que por acaso um confrade nosso procurava registos paroquiais e ficou surpreendido quando lhe disseram que estava um monte de livros velhos no chão e a um canto, prontos para ir para o lixo. Claro que eram os registo paroquiais e não foram. Outro, em que alguém achou essas folhas eram óptimas para fazer foguetes e lá foram os registos todos pelo ar!
Enfim, coisas que infelizmente acontecem um pouco por todo o lado. Não sei porquê, lembrei-me dos documentos da Câmara Eclesiástica da Guarda.
Mistérios!
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão.
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RE: Livro de baptismos encontrado
Prezado Senhor amrr
No momento de entrega dos livros paroquiais nas coservatórias do registo civil, por iniciativa e em vida dos respectivos parocos, ou por falecimento do pároco, a respectiva conservatória "lavrava" um auto de entrega, com indicação especificada dos livros que recebia.
Tal auto era lavrado em duplicado, ficando um exemplar no arquivo da conservatória, sendo o outro exemplar entregue à pessoa ou entidade que apresentara os livros.
Por sua vez, as conservatórias, quando os livros paroquiais perfaziam cem anos, remetiam-nos ao respectivo arquivo distrital, lavrando auto, ou fazendo a remessa acompanhada de oficio, em que eram especificados os livros remetidos ao arquivo distrital que, por sua vez, acusava a respectiva recepção, constituindo esta, para a conservatória, o comprovativo da entrega.
Em cada conservatória existe um livro de " inventário" donde constam os livros da mesma conservatória , onde são abatidos os que são remetidos ao arquivo distrital
Será que no caso aqui questionado não existem na conservatória respectiva e no arquivo distrital aqueles comprovativos?
Se o livro em falta consta do auto de entrega na conservatória e da remessa ao arquivo distrital, bem como do Livro de Inventário da conservatória, parece estar-se perante um desvio ilícito do livro, que deve ser tratado pelas vias próprias.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caro Manuel da Silva Rolão,
Como é possível?!!!
Isso é um autêntico crime lesa património.
Como a ignorância pode fazer "ir pelos ares" séculos da nossa história colectiva!!!
Cumprimentos,
Arlindo Rodrigues
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caro Dario Rocha,
Se o livro, efectivamente, foi encontrado numa igreja de Óbidos, nunca terá passado por um processo desses.
O que lhe terá acontecido? Evaporou?
Cumprimentos,
Arlindo Rodrigues
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caros Confrades
Infelizmente, livros desaparecidos ou que por um passe de magia desaparecem, são pratica mais comum do que se pode pensar.
Uma freguesia de Santa Maria da Feira, á 4 anos atrás, não tinha os livros Paroquiais anteriores a 1750, porque parece, que nessa altura, foram encher as gavetas de um certo Comendador. Mas o mais grave é que nos ultimos 4 anos, desapareceram os livros entre 1750 e 1812.
No Arquivo Distrital de Aveiro, a freguesia de Rio Meão, só tem livros a partir de 1840 e é o que vai continuar a ter, porque os que restavam entre 1812 a 1840, acabaram de ser entregues ao Bispo.
Pena que o Património de um povo, tenha desaparecido e que um povo com tantas e tantas gerações tenha como que perdido a sua identidade.
M.Dourados
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caros confrades
O problema não é só os que desapareceram. E os que estão em particulares, tirados sabe-se lá de onde?
Na TT encontra-se nos Arquivos Particulares o Espólio de ... (entre outras coisas genealogista) que salvo erro em 1927 entregou na TT vária documentação.
Ora bem, essa documentação era pura e simplesmente um conjunto de documentos da Câmara Eclesiástica de Castelo Branco que se encontrava na sua posse. Por acaso toda me interessava directamente!
Dado este exemplo, quantos não haverá por esse Portugal fora?
E assim andamos nós cheios de nós por desatar.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Livro de baptismos encontrado
Caro Arlindo Rodrigues
Conheço outros casos em que eram os párocos, ou depois da sua morte, familiares ou não, que ficavam com a obrigação de entregar os livros na conservatória, que não cumpriam esse dever e sonegavam alguns livros, muitas vezes por razões de ordem pessoal.
Com tal atitude ficamos agora impossibilitados de acder à respectiva informação.
Mal de todos os tempos.
Cumprimentos,
Dario Rocha
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