Uma questão de norma...
This topic is classified in the following rooms Formação
Uma questão de norma...
Caríssimos,
Tenho-me deparado, ao longo das minhas lides genealógicas, com vários casos semelhantes ao que exponho de seguida e gostaria de conhecer que norma seguir relativamente ao nome real dos intervenientes. O caso é mais ou menos assim:
«Fulana Tal... filha de tal... e de Vitória Maria Gomes... neta materna de JOSÉ ANTÓNIO GOMES e de FRANCISCA MARIA DE BARROS...»
Até aqui tudo bem... O problema é quando chego ao assento de baptismo da filha deste António e desta Francisca, em que aparece algo do género:
«Vitória... filha de José Joaquim Gomes (em vez de JOSÉ ANTÓNIO GOMES) e de Francisca Joaquina de Barros (em vez de FRANCISCA MARIA DE BARROS).»
As perguntas que coloco são:
-Casos destes são assim tão comuns?
-Que norma devo seguir para representar os nomes? Até agora tenho optado por escrever o nome como o encontro mais próximo cronologicamente dos intervenientes, colocando entre parênteses os outros nomes: José Joaquim (ou António) Gomes & Francisca Joaquina (ou Maria) de Barros...
Estarei a ser correcto ou a ser demasiado rigoroso?
Muitos cumprimentossss...
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caríssimo,
O caso que reporta é muito vulgar acontecer. Eu tenho vários exemplos desses na minha árvore genealógica! por Exemplo tenho uma antepassada que se chamava Maria da Esperança Marques, ou Maria Esperança de Figueiredo. E isto porquê? Porque o Pai era Marques e a Mãe era Figueiredo.
Outra consta como Catarina de Souza de Macedo, num registo; como Catarina de Souza, noutro e no Casamento como Catarina Martins!!! Era filha de um Sr. Martins de Macedo e de uma Sra. Souza! Neste caso optei por colocar o nome dela como Catarina Martins de Souza de Macedo, mas fazendo uma ressalva em nota de rodapé explicando o porquê de eu atribuir este nome à minha antepassada e não outra variante. Exponho também em que registos é que ela consta com um nome ou outro.
Esses casos de variantes onomásticas são bastante comuns! Mas, por vezes atrapalham a nossa pesquisa, especialmente quando os a cronologia é muito recuada, o que por falta de elementos por parte do pároco de então, torna mais difícil a pesquisa.
Já agora de onde são os seus José António Gomes e Francisca de Barros?
Eu ando à procura de um Registo de casamento, ou de nascimento, de um casal que é José Gomes - Maria Joaquina!
Semelhança nos nomes, não?
Sinceros cumprimentos,
Luís GMG
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caro Luís GMG,
Muito agradeço a resposta que me dirigiu, a qual me ajudou em certa medida... De facto, casos destes parecem ser muito comuns em genealogia e, em determinadas alturas, podem levantar algumas dúvidas e inquietações (pelo menos comigo isso tem acontecido)... Tenho, na minha árvore, um caso em que segui «a sua norma», juntando os nomes todos: nuns registos tenho ALFREDO RODRIGUES SOARES PEREIRA, noutros ALFREDO AUGUSTO SOARES PEREIRA, pelo que optei considerar o nome deste meu antepassado como ALFREDO AUGUSTO RODRIGUES SOARES PEREIRA!! Porém, no caso deste José e desta Francisca, pareceu-me um pouco de mais considerar os nomes como JOSÉ ANTÓNIO JOAQUIM GOMES e FRANCISCA MARIA JOAQUINA DE BARROS, embora fosse uma questão a ponderar.......... Continuo, contudo, com dúvidas relativamente a uma norma a seguir na representação dos nomes.
Quanto à questão que me colocou: este José António/Joaquim Gomes e Francisca Maria/Joaquina de Barros são meus tetravós, naturais da freguesia de Vila Nova de Muía, concelho de Ponte da Barca... Se forem as pessoas de quem anda à procura, terei todo o gosto em fornecer-lhe mais alguns dados de que disponho.........
Muitos cumprimentos......
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caríssimo,
Agradeço a sua resposta e a prontabilidade em ajudar-me, mas os meus antepassados são de Mascarenhas, Mirandela!
Atenciosamente,
Luís GMG
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Estimado MP,
Também tenho deparado-me com muitos casos semelhantes. Tomando seus nomes como exemplo, adoto a seguinte norma:
José Antônio Gomes - Esposa: Francisca Maria de Barros
(ou José Joaquim Gomes e Francisca Joaquina de Barros)
NFP...., DDJ, ......
AINDA, para 3 ou mais nomes diferentes que aparecem em fontes diversas:
José Antônio Gomes - Esposa: Francisca Maria de Barros
(ou José Joaquim Gomes, Joaquim José Gomes, ...........)
(ou Francisca Joaquina de Barros, Joaquina Francisca de Barros, .........)
NFP...., DDJ, ......, NFM, ........
Acho que desta forma facilita, pois, na próxima vez que deparar-me com o casal, tendo as variantes do nome na base e, estando um deles escrito da forma acima, ao efetuar a BUSCA informática, o achamento não escapará.
É o critério que uso e o que tinha a informar. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caros
E no caso do apelido Alves/Álvares? Como procedem? Possuo um ramo em, que, pelo menos por 5 ou 6 gerações , todos os individuos aparecem citados como Alves, ou Álvares, dependendo de quem registou o nome. Se Alves e Álvares é o mesmo apelido, qual das formas deve ser adoptada?
Cumprimentos
Edmundo Simões
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caro Samuel de Castro,
Na verdade, estes casos parecem mais comuns do que alguma vez eu poderia imaginar... Por isso, agradeço a sua mensagem, que obviamente foi bem-vinda.
Ultimamente (desde ontem), tenho optado por fazer o seguinte: Francisca Joaquina (tb. Francisca Maria) de Barros!! Enfim, não sei se será a melhor forma, mas de momento é a que me entra mais facilmente no raciocínio... Até quando não sei, pois ainda não estou satisfeito com a norma agora por mim adoptada.
Bom, mais opiniões se aceitam :)
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caro Edmundo Simões,
Também já me deparei com oscilações quanto a Álvares/Alves na minha árvore genealógica... Umas vezes tenho um nome como José Francisco Alves, outras vezes como José Francisco Álvares... Durante algum tempo, optei por representar da seguinte forma: José Francisco Álvares (Alves). Noutra fase, passei a escrever José Francisco Álvares/Alves. Mais recentemente, tenho optado por grafar: José Francisco Álvares (tb. Alves)...
Espero ter sido útil.....
Direct link:
RE: Uma questão de norma...
Caro Fernando Aguiar,
Efectivamente, a sua resposta provocou-me alguma dor de cabeça, no entanto uma dor de cabeça saudável! Recentemente, deparei-me com um caso que me parece inacreditável, que foi o seguinte:
No assento de baptismo de um José, aparece o avô paterno como JOSÉ FRANCISCO ALVES... Depois, o nome do padrinho (simultaneamente avô paterno da criança, de acordo com as palavras do pároco) aparece como JOSÉ ANTÓNIO ALVES!!! Ou seja: a mesma pessoa aparece, no mesmo registo, com dois nomes diferentes!! Depois, na assinatura, o tal avô/padrinho assina como JOSÉ ANTÓNIO ALVES, o que me levou a crer que o nome real fosse JOSÉ ANTÓNIO ALVES, uma vez que foi assinado com a mão do próprio... Posteriormente, no assento de baptismo do filho, aparece o seu nome (agora na qualidade de pai) como JOSÉ FRANCISCO ALVES!!!
Enfim, em que ficamos? ;) Isto da genealogia é mais complicado do que por vezes parece...
Direct link:
ALVES/ ÁLVARES
O Apelido ALVES é uma abreviatura do Apelido ÁLVARES. Começou a ser amplamente usado a partir dos séc. XIX na forma ALVES.
ReplyDirect link:
Forum messages ordered by date.
Time in GMT. It is now: 21 Dec 2024, 04:08