Map proves Portuguese discovered Australia
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Map proves Portuguese discovered Australia
Caros Amigos,
Esta notícia não é novidade para ninguém. A intelectualidade australiana está cansada de saber que os Portugueses foram os primeiros a chegar à Austrália ! de qualquer modo, não quis deixar de partilhar convosco esta notícia da Reuters que reforça esta teoria e traz novos dados surpreendentes, para além de ser uma revigorante massagem na nossa auto estima lusitana !
Quem dera à esmagadora maioria dos povos europeus poder-se regozijar com um décimo daquilo que os Portugueses têm vindo a realizar desde a aventura iniciada por D. Afonso Henriques !
Só por isso e já que estamos em maré dos Grandes Portugueses, eu elegeria em 1º lugar, o Português Anónimo e Determinado que teima em sê-lo e que não abdica da sua essência, uma persistência tenaz em alcançar o impossível. Diria mais, o Português Anónimo e Heróico.
Um grande abraço,
José Pedro Castro
Map proves Portuguese discovered Australia: new book
Reuters: Wed Mar 21, 2007 6:26am ET
By Michael Perry
SYDNEY (Reuters) - A 16th century maritime map in a Los Angeles library vault proves that Portuguese adventurers, not British or Dutch, were the first Europeans to discover Australia, says a new book which details the secret discovery of Australia.
The book "Beyond Capricorn" says the map, which accurately marks geographical sites along Australia's east coast in Portuguese, proves that Portuguese seafarer Christopher de Mendonca lead a fleet of four ships into Botany Bay in 1522 -- almost 250 years before Britain's Captain James Cook.
Australian author Peter Trickett said that when he enlarged the small map he could recognize all the headlands and bays in Botany Bay in Sydney -- the site where Cook claimed Australia for Britain in 1770.
"It was even so accurate that I found I could draw in the modern airport runways, to scale in the right place, without any problem at all," Trickett told Reuters on Wednesday.
Trickett said he stumbled across a copy of the map while browsing through a Canberra book shop eight years ago.
He said the shop had a reproduction of the Vallard Atlas, a collection of 15 hand drawn maps completed no later than 1545 in France. The maps represented the known world at the time.
Two of the maps called "Terra Java" had a striking similarity to Australia's east coast except at one point the coastline jutted out at right angles for 1,500 km (932 miles).
"There was something familiar about them but they were not quite right -- that was the puzzle. How did they come to have all these Portuguese place names?," Trickett said.
Trickett believed the cartographers who drew the Vallard maps had wrongly aligned two Portuguese charts they were copying from.
It is commonly accepted that the French cartographers used maps and "portolan" charts acquired illegally from Portugal and Portuguese vessels that had been captured, Trickett said.
"The original portolan maps would have been drawn on animal hide parchments, usually sheep or goat skin, of limited size," he explained. "For a coastline the length of eastern Australia, some 3,500 kms, they would have been 3 to 4 charts."
"The Vallard cartographer has put these individual charts together like a jigsaw puzzle. Without clear compass markings its possible to join the southern chart in two different ways. My theory is it had been wrongly joined."
Using a computer Trickett rotated the southern part of the Vallard map 90 degrees to produce a map which accurately depicts Australia's east coast.
"They provided stunning proof that Portuguese ships made these daring voyages of discovery in the early 1520s, just a few years after they had sailed north of Australia to reach the Spice Islands -- the Moluccas. This was a century before the Dutch and 250 years before Captain Cook," he said.
Trickett believes the original charts were made by Mendonca who set sail from the Portuguese base at Malacca with four ships on a secret mission to discover Marco Polo's "Island of Gold" south of Java.
If Trickett is right, Mendonca's map shows he sailed past Fraser Island off Australia's northeast coast, into Botany Bay in Sydney, and south to Kangaroo Island off southern Australia, before returning to Malacca via New Zealand's north island.
Mendonca's discovery was kept secret to prevent other European powers reaching the new land, said Trickett, who believes his theory is supported by discoveries of 16th century Portuguese artifacts on the Australian and New Zealand coasts.
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro José Pedro Castro,
O Cristóvão de Mendonça que descobriu a Austrália será este?
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=56034
Bem, andam uns poucos a tentar arranjar-nos um Cristóvão à força, e pelos vistos já tinhamos um, com um feito do tamanho de um continente, à mão de semear...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
A noticia vem a reforçar a teoria de que só gente tâo habituada à navegaçâo poderia ter feito tal trabalho, qual exercito de formigas, descobrindo novas zonas, novas possibilidades, novos mundos e aí encaixa perfeitamente o Colom, nâo porque o interesse seja em conseguir à força fazê-lo português, mas para dar veracidade à história.
Também vem dar concistência a mapas da costa sul americana do pacifico sul, que curiosamente desenham as montanhas Chilenas para essa època....
Tabém reforça a ideia que foram portugueses os primeiros a circumnavegar o globo terrestre...
A ideia de que fazer Colom português, sobra, porque nos sobra navegantes, está errada. Demonstrar de uma vez a nacionalidade de Colom è a meta final numa história incompleta. E se este até era português, melho que melhor. Nào por um nacionalismo exarcebado, mas para dar sentido total á história das navegaçôes.
Há mais, por exemplo as grandes travessias do continente africano, as viagens de Pero da Covilhâ, etc..., nâo sâo contadas a nivel internacional, dando-se muito valor aos Cecil Rodes, Linvingstons et... e relegando, ou mesmo apagando da história universal a percusores daqueles, por acaso portugueses...
A história è deturpada e manipulada, segundo interesses nacionalistas e aqui, temos que ser, devemos ser, bem exigentes e dar veracidade à história. A memória daqueles homens nâo devemos consentir que sejam apagadas e destercionadas fazendo heróis a quem nâo o foi. Aí devemos também lutar pelo Colom, e se nâo foi português, pois nâo vai passar nada, mas è nosso dever investigar e colocar tudo nú e cruamente ao descoberto...
Cumprimentos
Fernando
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro João Pombo,
Eu gostaria de lhe responder que sim ! pelas datas eu quase lhe “asseguraria” que sim !
No entanto, a minha ignorância é total ! O que lhe posso dizer é que evoco com orgulho mais um Nº 1 dos Grandes Portugueses, um Português Anónimo e Heróico, mais UM que ajudou a construir Portugal !
Se tiver ocasião, escreva no Google: Christopher de Mendonca + Austrália e verá que esta notícia é mencionada pela CNN, Daily Telegraph, Australian,Yahoo, MSN, Reuters, United Press International, Arab Times, Sky News e dezenas de outras agências noticiosas on line.
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Em 1520, andava Magalhâes a atravessar o seu estreito e havia este Mendonça pela Austrália. Isto è para celebrar-lo.
Haveria simples coincidência? ou estaria o Mendonça em missâo bem calculada à procura do Magalhâes pelos mares do Sul, (?), numa zona que já se sabia de antemâo que teria que passar??? Incógnita histórica, mas possível.- Os documentos da India o poderiam revelar. Mas onde andarâo esses documentos?
Fertelde
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"Zé Povinho"
Caro José Pedro Castro,
Pois não é que elegemos a mesma figura? Só que eu denomino esse português anónimo de "Zé Povinho" e ainda o visualizo como as caricaturas do pós-25 de Abril. Já agora: é pena que os morais pintados que costumavam se ver por toda a Lisboa terem sido destruídos. Será que alguém tirou fotos?
Caro João Pombo, a sua observação fez-me soltar uma bem-vinda gargalhada!
Bem haja!
CC
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro José Pedro Castro
Ontem tinha colocado no Forúm, a seguinte mensagem, esta manhã ouvi a notícia da descoberta da Austrália por Cristovão Mendonça, o que até já não era novidade porque já era do nosso conhecimento, só que os portugueses, só dão valor aquilo que vem de fora!!!
Foi em Panoyas que D. Vataça tinha a escola que abriu conhecimento aos portugueses para os descobrimentos do Novo Mundo. Foi em Panoyas que D. Afonso IV reunia com os os homens de Micer Pessanha que era donatário de Odemira, concelho que confinava com o de Panoyas. Ora toda a gente sabe, se não sabe devia saber, que o príncipe teve uma educação religiosa muito diferente da católica, a modos que ainda príncipe foi logo excumungado pelo Papa, para nunca mais poder ser Rei, e se foi Rei pode agradecer a si, por ter pegado em armas para o conseguir, pois os católicos queriam entregar o poder, ao sei irmão, filho bastardo do Rei D. Dinis. Um Rei que recebeu parte da sua educação em terras de D. Vataça , venerando as relíquias do Papa que foi eleito pela Pomba, só poderia ser um Iluminado do Espírito Santo.
Toda a gente sabe que os descobrimentoa não foram obra da Igreja Católica, mas sim pelos homens do Culto do Espirito Santo, mais tarde é que os Católicos se colaram a este empreendimento para melhor o poderem controlar!
Os homens de D. Vataça e Micer Pessanha partiram de Panoyas e Odemira e fizeram-se ao mar e nos descobrimentos, começaram logo pelas Canárias, e poderão muito bem ter atingindo a América ou o fim do Mundo.
Era muito pão para uma Nação tão pequena e logo tudo oferecido por Deus, pela acção do Espírito Santo.
Era necessáriamente preciso guardar o segredo!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro José Pedro Castro
Partilho inteiramente da sua opinião, o Maior Português de Sempre é o tal português anónimo que desde sempre se bateu por isto. Mais um, entre tantos que já contamos! Sigo para o Google!
Cumprimentos
MS
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro José Pedro Castro:
Parece que sim, que se trata do mesmo Cristóvão de Mendonça, que, segundo Wikipedia, "foi um explorador português e estadista que viveu aproximadamente em 1500. Supostamente navegou num navio (hoje conhecido como "Mahogany Ship" ou "Navio de Mogno" no folclore australiano) ao longo da costa oriental e do sul de Austrália antes de ter sido destruído algures nas proximidades de Warrnambool, Victoria.
Em 1522, crê-se que Mendonça comandou um conjunto de 4 caravelas numa viagem requisitada pela Coroa Portuguesa para explorar além da zona do estreito de Magalhães na extremidade sul da América do Sul em direcção ao Pacífico depois da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães[1]. A viagem foi mantida secreta porque provavelmente violaria o Tratado de Tordesilhas, no qual Portugal concordou que Espanha teria direitos exclusivos à exploração na maior parte das Américas, e as regiões entre as Américas e Ásia.
Mais tarde foi Capitão-Mor da cidade de Ormuz de 1527 a 1532, uma possessão portuguesa, de 1515 a 1622, antes de ser incorporada na Pérsia em 1622.
Na edição de 19 de Março de 2007, numa notícia publicada pelo jornal australiano "The Sydney Morning Herald", Peter Trickett reforça a teoria de que foram os portugueses, por Cristovão de Mendonça, os primeiros colonos europeus a chegar à Austrália, em 1522, quase 250 anos antes de James Cook (1770). Num dos mapas mais misteriosos do "Vallard Atlas" (mapas que datam até 1545), Trickett conseguiu verificar com a ajuda de um computador que se rodasse 90º metade do mapa, conseguiria obter as costas leste e sul australianas em extraordinário detalhe. Além disso, este mapa particular tem 120 nomes de localidades escritos em português e não em francês. A origem da construção deste Atlas do Mundo como era conhecido para os europeus na altura, foi feita em Dieppe, na França - por isso, estes mapas são também conhecidos por "Mapas de Dieppe". (sic)
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: "Zé Povinho"
Cara Cristina,
Vai-me perdoar, mas não partilho inteiramente da sua opinião.
O Zé Povinho, de que fala, é uma criação genial de Rafael Bordalo Pinheiro nos finais do século XIX, com características muito próprias, a saber, a ingenuidade, a mansidão, a paciência sofredora; ao invés, o Português Anónimo que evoco, é aquele que esteve junto de D. Afonso Henriques e dos governantes que o sucederam e que fizeram Portugal e difundiram os valores da nossa cultura em quatrocentos e em quinhentos quando deambularam pelo mundo com uma audácia, uma determinação e uma nobreza de carácter absolutamente ímpares ! é o Português de seiscentos e de setecentos que lutou contra todas as adversidades e conseguiu continuar Portugal. Afinal é o mesmo Português Anónimo que, apesar de hoje andar esquecido do que tem vindo a construir, lá no seu íntimo, é um lutador sereno e crente na portugalidade. Somos cerca de 15 milhões espalhados pelo globo e que estremecemos ao som do hino e à vista da nossa bandeira.
Perdoar-me-á se insistir na verticalidade e nobreza de carácter deste Português Anónimo que já leva cerca de novecentos anos e que é, indiscutivelmente, o Grande Português !
Bem haja !
José Pedro Castro
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RE: "Zé Povinho"
Caros Amigos:
Somos todos à nossa maneira, grandes portugueses, mas é preciso não esquecer que muitos dos grandes portugueses tinham muito pouco de...portugueses!
D. Afonso Henriques, figura por enquanto, mais que consensual, foi um grande português, porque fundou Portugal.
Teria ele as características típicas que hoje associamos a nós próprios?
Duvido muito...
O grande português do futuro, e que já devia ser do presente, tem de saber libertar-se um pouco do passado, de uma forma de pensar tipicamente portuguesa.
O que faz de Aristides de Sousa Mendes um grande português?
Eu arriscaria dizer que todos os seus actos e comportamentos, toda a sua valentia e humanidade, coragem e determinação.
Serão essas características típicas dos portugueses?
Pois, muito sinceramente...não.
Quer se queira, quer não, os portugueses de hoje persistem em continuar a tradição do Zé Povinho, de Bordalo Pinheiro.
Isso exlica muito do que se passa no nosso País, nomeadamente o atraso que a meu ver, não tem qualquer justificação.
Mais do que um grande português ou grandes portugueses, precisamos de novos portugueses, mais corajosos, mais determinados, mais arrojados e melhor preparados para enfrentar os tempos modernos.
Termino pq infelizmente me falhou agora mesmo a luz em casa....
Abraços
João Pombo
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro João Pombo,
Partilho com muito agrado das suas conclusões !
Curiosamente, há cerca de uns cinco anos atrás, navegava eu pela net e obtive um curioso artigo que nunca mais o li e que, agora mesmo, o “desenterrei” do meu arquivo informático e lho deixo com o maior prazer. Descubro, com pena, que o site que acompanha este artigo já não se encontra activo. Veja, então, se não é curiosíssimo !
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
A DESCOBERTA DA AUSTRÁLIA PELOS PORTUGUESES
Desconhecida para a maioria das pessoas é a história deste país, que nas últimas décadas sofreu várias alterações conceptuais. É agora aceite, pela maioria dos historiadores, que os primeiros europeus a navegarem e a traçarem cartograficamente a costa australiana não foram, ao contrário do que tem sido ensinado ao longo dos 200 anos da nação, o capitão Cook e seus correligionários, mas marinheiros portugueses que o fizeram mais de 250 anos antes daqueles. A teoria de os portugueses terem sido os primeiros, não é de agora nem sequer é nova. Com efeito, celebrou-se em 1984 o centésimo aniversário de tal teoria, defendida então pelo historiador George Collingridge, o qual, infelizmente, jamais a conseguiu provar. Depois dele, vários outros tentaram sem sucesso demonstrar a viabilidade de tal interpretação, jamais se quedando para além da especulação.
Em 1977, um advogado, Kenneth Gordon McIntyre [5], publicou um livro intitulado “A Descoberta Secreta da Austrália” que veio alterar totalmente este estado de coisas, passando a partir daí, a ser o ónus dos cépticos de desmentirem as suas alegações.
Embora McIntyre (ver Anexo VIII) não seja um historiador na acepção académica do termo, certo é que os seus estudos passaram a ser aceites pela maioria dos académicos de todo o mundo. E, embora o autor confesse que tal publicação, umas décadas antes, era impensável, nem teria qualquer probabilidade de ser tomada em consideração, devido à questão de honra que constituía para qualquer historiador britânico assumir a descoberta da Austrália como inegavelmente devida a Cook, certo é que esse xenofobismo se esfumou desde os tempos de Collingridge. Para um dedicado estudante de Cook, conselheiro da Real Sociedade Australiana de História, também o problema da religião influiu na refutação das teorias de Collingridge. Como católico era visto como oponente das correntes maioritárias protestantes a que o próprio Cook pertencera.
A versão de McIntyre tem consideráveis implicações na história europeia da Austrália, colocando toda a temática da primeira colonização numa perspectiva e diferente escala temporal. Significa que os portugueses atingiram Botany Bay e Sydney Heads (pontos costeiros da actual Sidney) cerca de 1524, ou seja, 40 anos antes do nascimento de Shakespeare e sete anos antes das teorias de Martinho Lutero terem atingido a luz do dia.!!! Tal versão dá-nos também uma diferente leitura da viagem de Cook, mais próxima dos tempos actuais do que da inicial viagem dos marinheiros portugueses.
O interesse de McIntyre por Portugal deve-se a fortuito acontecimento associado à sua posição de Leitor de Literatura Inglesa na Universidade de Melbourne, quando tomando conhecimento da obra de Elizabeth Barrett Browning “Sonetos Portugueses”, um imenso interesse o despertou para a língua e história portuguesas. Assim, em 1966, realiza a sua primeira viagem a Timor Português, que então celebrava o seu 450º aniversário de colonização lusa.
Duas coisas o impressionaram sobremodo nessa visita: primeiro, a distância relativamente curta a que Timor se encontra da Austrália (416 km por mar ou ½ hora de viagem aérea), segundo, que uma potência marítima como Portugal tivesse uma colónia tão perto do continente australiano, 254 anos antes da chegada de Cook. Poderia, então, ser possível que os experientes marinheiros portugueses, capazes de saberem lidar com todos os segredos das velas e dos barcos, que lhes permitira chegar a Timor em 1516, durante séculos nunca tivessem chegado à vasta massa continental da Austrália? (ver Anexo V)
Não havia dúvidas de que a história da exploração necessitava de ser reexaminada. Assim, sem querer, estava a aproximar-se da tese de Collingridge datada de 1880. Tal como o seu antepassado, McIntyre descobriu que um antigo mapa (ver Anexo II) provava não apenas que os portugueses tinham atingido a Austrália, mas que haviam traçado 2/3 da sua costa. A sua interpretação do referido mapa provaria ser, no entanto, irrefutável, ao contrário dos esforços do seu compatriota. O mapa em questão, denominado o mapa Delfim (ver Anexo VII) por ter sido elaborado para o delfim do trono francês, data de 1536, e é o mais antigo de todos os mapas da antiga escola (e maior centro cartográfico da época) de Dieppe.
É um mapa do mundo, tal como era conhecido na época, que incluía já as ilhas do arquipélago indonésio e uma vasta massa continental, que se estendia a sul da Indonésia e a que se chamava, então, Java a Grande (Jave la Grande). Este, era aliás, o nome que lhe havia sido dado antes por Marco Pólo, designando uma vasta área de terra que se sabia existir na região. Java, a Grande, tal como aparece no mapa em questão, tem uma vaga semelhança com a forma da Austrália actual e encontra-se a cerca de 1 500 km a oeste da real posição do continente. O mapa mostra, assim, uma distorção da verdadeira imagem do continente, devida ao facto de os portugueses da época não saberem calcular, com exactidão, a curvatura do globo e os desvios provocados pelo campo magnético terrestre. (ver Anexo I)
McIntyre não foi o primeiro a descobrir este facto, mas os outros haviam-no feito sem qualquer credibilidade, enquanto que ele resolveu dedicar-se a estudar com precisão o método cartográfico português utilizado há mais de 450 anos, servindo-se de um tratado da autoria do célebre matemático Pedro Nunes. Assim, habilitado com os erros da técnica utilizada, à data, pelos portugueses, foi capaz de estabelecer os desvios existentes e, eliminá-los. Para isto, serviu-se de elaborados cálculos matemáticos capazes de desafiar qualquer outra possível explicação. Os resultados eram, de facto, surpreendentes.
Depois de corrigidos os desvios, provenientes dos cálculos dos cartógrafos portugueses, o mapa Delfim (Ver Anexo XI) aparecia com uma imagem, deveras detalhada, e perfeita da costa australiana, a norte, leste e oeste. Até a larga península triangular na extremidade sudeste se encaixa perfeitamente na versão reconstruída do mapa, devendo-se isto ao efeito de preparar mapas bidimensionais, através de cortes ou segmentos do globo terrestre, os quais eram posicionados ao lado uns dos outros para se obter o efeito final, deste modo, exagerando o Cabo Howe e as suas dimensões (ver mapas reproduzidos nos Anexo I).
A versão de McIntyre para os mapas de Dieppe, baseada nos originais ali arquivados, pareceu-lhe prova suficiente de que os portugueses haviam, de facto, traçado uma larga parte da costa australiana, antes de 1536, data do mapa Delfim (ver Anexo VII). A partir daqui, começou a tentar, porém, descobrir quem teria sido o marinheiro português capaz de tal feito.
Neste campo hipotético, tudo parece apontar, como responsável único, para Cristóvão de Mendonça, capitão da Marinha Portuguesa, que partiu de Malaca, em 1521, com três naus, em busca das ilhas do Ouro, então, supostamente localizadas a sul das Índias Orientais. O mapa Delfim comprova que Mendonça (ou outro) passou pelo Estreito de Torres, virando a sul na zona do Cabo Iorque e percorreu parte da costa oriental. Dentre os locais possíveis de identificar naquele mapa aparecem o Cabo Melville, a Grande Barreira de Corais, o porto de Cooktown, a ilha Fraser e a baía de Botany. Depois de dobrar o Cabo Howe, e dirigindo-se para ocidente, Mendonça terá acompanhado o que é hoje a costa do estado de Vitória, até ao Cabo Ottway e à Baía de Phillip, quedando-se em Warrnambool, a partir de onde terá decidido não prosseguir mais além.
Existe aqui uma intrigante coincidência, pois é neste ponto onde Mendonça decidiu regressar, que mais tarde haveria de aparecer o célebre e misterioso “Mahogany Ship” (Nau de Mogno, ou madeira de caju ver Anexo IX)), do qual existem cerca de 27 relatos diferentes, entre 1836 e 1880, e que depois desta data, parece ter desaparecido, de vez, das dunas de Warrnambool. De acordo com as descrições existentes tratava-se de um barco extremamente antigo e com um estilo de construção semelhante ao das caravelas portuguesas da época quinhentista. A tratar-se de uma das naus de Mendonça, poderia estar assim explicada a razão pela qual ele não prosseguiu na sua exploração da costa australiana em 1524.
A lista dos historiadores que, finalmente, se decidiram a aceitar a teoria de que os portugueses descobriram a Austrália (antes de outros europeus) vem a aumentar desde que, em 1977, McIntyre publicou o seu livro. O Prof. Geoffrey Blainey (célebre historiador) admite-o no seu livro “A Land Half Won” (“Uma Terra Meia Conquistada”). T. M. Perry, leitor de geografia da Universidade de Melbourne, no seu livro “A Descoberta da Austrália”, e o Prof. Russel Ward, na sua obra “A Austrália Desde a Chegada do Homem (Australia since the coming of man)” admitem igualmente esta “descoberta” da Austrália, aceitando a tese de que a descoberta da Austrália pelos portugueses, antes de 1536, foi, “uma possibilidade, uma probabilidade, uma verdade conclusiva”. Na prática, porém, o Capitão James Cook continua ainda a ser tema da descoberta da Austrália em muitos livros escolares.
Não há dúvida de que uma teoria tão radical como a de McIntyre vai demorar mais de uma geração a impor-se à burocracia educacional. Curiosamente porém, foi o estado de Vitória, de onde é natural e onde trabalhou sempre McIntyre, o primeiro a incorporar tal teoria nos livros de história oficialmente utilizados. (ver mapas 1-4 Anexo 1) [6]. Quando os portugueses aqui estiveram (Austrália) na primeira metade do século XVI, os aborígenes viviam contentes e nalgumas regiões do país haviam-se habituado a mercadejar com estrangeiros [7]. Há provas evidentes disso com os pescadores e mercadores de Macassar, na altura uma possessão dominada pelos Portugueses, na qual havia sido adoptado um dialecto crioulo derivado do Português.
O próprio Capitão Cook regista na passagem por Savu com a data de 19 de Setembro de 1770, ter-se servido de Manuel Pereira, o português embarcado na "Endeavour" no Rio de Janeiro para se entender com os locais. A presença de aborígenes brancos está assinalada, assim como a presença de mestiços aborígenes com traços timorenses ou malaios, nas costas ocidental e norte da Austrália.
Para a presença dos portugueses como a História pela mão de Kenneth McIntyre parece provar, curioso será recordar uma "descoberta" em 1967: uma construção em Bittaganbee (ver Anexo III), perto de Eden, na costa sul de Nova Gales do Sul. As ruínas ainda hoje existentes atestam a presença de uma casa de pedra, com uma plataforma de 30 por 30 metros, rodeada por largos pedaços de rocha irregularmente cortadas, que em tempos serviram de paredes a tal construção, com existência de alicerces. A construção, sem tecto, é feita de pedra local, e pedaços de conchas marinhas servindo de estuque. (McIntyre interroga-se "Seria isto o quartel general de Inverno de Mendonça?"
Dentre as possibilidades de analisar essa construção, uma é a do enorme esforço e trabalho que a mesma terá envolvido para transportar, trabalhar e erigir a mesma, em especial dado o tamanho de algumas daquelas pedras. Esse tipo de construção só pode ter sido efectuado por uma tripulação completa de um navio da época, não podendo ser obra de um pequeno grupo de degredados ingleses ou pessoas isoladas.
O primitivismo da construção, semelhante a uma fortificação, é único na Austrália, e decerto antecede em séculos a formação da vila que só foi fundada em 1842 com materiais e fundos londrinos.
Mas, curiosamente se aquela construção aqui está fora de lugar, esta construção é semelhante a outra descoberta nas Novas Hébridas, também em 1967: a célebre "Nova Jerusalém" criada em 1606 por Pedro Fernandes Queirós, que juntamente com Luís Vaz de Torres eram portugueses, ao comando de naus espanholas navegaram por estas paragens austrais.
Um outro facto perturbador é o de existir uma data inscrita numa das pedras que 15(?)4, embora o terceiro dígito não pareça um 2, o que a localizaria na época de Mendonça. Cristóvão de Mendonça teve uma presença marcante nestas costas australianas e neozelandesas que importa desvendar. Uma das suas caravelas perdeu-se nas dunas de Warrnambool na Austrália do Sul, a segunda, provavelmente na costa neozelandesa, mas decerto a terceira conseguiu regressar a Malaca, Goa e Lisboa. Faria e Sousa [8] regista que Mendonça efectuou uns anos mais tarde nova viagem a Goa, antes de ser nomeado Governador de Ormuz, quiçá por serviços prestados na descoberta da Austrália.
Em 1817, quando o governo da coroa britânica se mostrou interessado na Nova Zelândia, que em breve se tornaria sua colónia, o almirantado em Londres estudou os mapas ingleses da época comparando-os com a versão de La Rochette (1807). Neles existe uma anotação dessa data (1817) afirmando que embora a Nova Zelândia tenha sido descoberta por Abel Tasman em 1642, a sua costa era conhecida dos portugueses desde 1550.
Este documento ainda hoje existe nos Reais arquivos públicos de Londres. No Museu de Wellington (Nova Zelândia) existe um sino de bronze [9](ver Anexo IV), descoberto pelo Bispo William Colenso em 1836 e o qual estava na posse dos Maoris (aborígenes locais) que declararam tê-lo há muitas gerações. No sino existe uma inscrição em Tamil (língua indiana, o idioma da Goa de então, que era a capital oriental do Império Português. Idênticos sinos foram descobertos em Java datados do início do século XVI e todos os barcos portugueses da época transportavam consigo goeses e outros indianos, os "Lascaria" como ajudantes da tripulação.
Relativamente a este assunto, outro semelhante tem surgido nalgumas páginas da imprensa local (australiana), ou seja, o estudo da presumível descoberta da Nova Zelândia pelos portugueses, face a recentes descobertas ali efectuadas de restos de naus quinhentistas e utensílios tipicamente portugueses.
Na altura (1984), o Consulado Geral de Portugal em Sydney, recebeu pedidos de colaboração para o estudo em causa, por parte de historiadores neozelandeses. Será que algo foi feito? Quase vinte anos mais tarde sabemos que nada se concretizou. Terão de ser sempre os estrangeiros a dizerem-nos o que descobrimos, como e quando? Haverá, em Portugal, alguém interessado em ajudar a desvendar este e outros factos gloriosos da epopeia lusa?
O interesse existe neste continente australiano para se estabelecer a verdade histórica dos factos: será que os homens de hoje têm a vontade e capacidade de reporem Portugal no lugar a que tem direito, como país pequeno que deu novos mundos ao mundo, tal como aprendi nas cábulas de ensino oficial anteriores ao 25 de Abril? Ou será, que na pressa de escrevermos a história presente olvidaremos os grandes homens do passado, a quem devemos hoje esta cultura miscigenada que nos distingue? A resposta, a quem competir responder. Chegamos aqui primeiro e aqui estou eu a repetir um trajecto de antanho, projectando uma imagem do país que fomos e que gostaríamos de voltar a ser. Quando nos aproximamos dos 500 anos passados, quem chegou primeiro a estas plagas?
Depois dos aborígenes, tudo parece confirmar que foram os portugueses os primeiros europeus.
Quando, como, e em que condições? Para quando a verdadeira história dos descobrimentos, agora que a celebração dos seus 500 anos já passou à história?
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caros confrades,
diz o confrade José Pedro Castro que "esta notícia não é novidade para ninguém".
está equivocado. É novidade para mais de 99,9999% dos portugueses (não sei quantos noves conseguiria acrescentar).
provavelmente é novidade porque não somos parte interessada (?),
ou será novidade porque os nossos historiadores têm andado tão ocupados em tentar negar a tese de Cristóvão Colon português, que lhes bastou olhar para o nome deste descobridor da Austrália para logo o descartarem?
Como é possível que em Portugal nunca se tenha sabido (pelo menos publicamente) nada desta descoberta?
provavelmente pelos mesmos motivos porque até há algumas décadas nunca se tinha sabido nada sobre Colon: quem pode confiar nos "historiadores" portugueses?
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Carlos Calado:
Partilho no essencial as suas afirmações.
Em relação aos historiadores, eu acredito nos bons e competentes.
Claro que uma verdade hoje pode ser mentira amanhã, sem que nenhuma culpa possa ser assacada aos historiadores.
Simplesmente, não devemos é confundir historiadores com romancistas históricos e afins... aqui há que separar as águas.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro João Pombo,
Mas é de estranhar que em Vitória, algures na Austrália, já se aplique esta nova teoria nos livros oficiais da escola (como se diz neste tópico), enquanto que em Portugal ainda ninguém ensine que foram os Portugueses os primeiros europeus a
chegar á Austrália e á Nova Zelandia.
Será a apatia dos historiadores, a sua casmurrice que não deixa? Eu acho que, em parte, sim.
É a tal veia arrojada e inovadora que falta e que prende ao passado os historiadores, que se agarram às obras lidas, relidas, estudadas e re-estudadas, passe a expressão; ou que então caem nas malhas da imparcialidade excessiva, desprezando tudo o que é nacional, como o árbitro de um jogo de futebol que favorece mais uma das equipas por esta estar a jogar contra a equipa da sua preferência...
É talvez por isso que a História Portuguesa, no nosso próprio Portugal, não avança. E, quanto a mim, grande parte da culpa é dos historiadores. Como disse, há-os bons e competentes, mas essas excepções apenas confirmam a regra.
Cumprimentos,
Duarte Cruz bucho
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro Duarte Cruz Bucho,
Sem querer incendiar mais a sua indignação, leia o que diz a Wikipédia acerca da descoberta da Austrália e que está editada em mais de 10 línguas.
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
Descoberta da Austrália
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O responsável oficial pela descoberta da Austrália pelos europeus foi o Capitão James Cook, que reclamou o vasto continente para a coroa do Reino Unido no dia 21 de Agosto de 1770 e lhe chamou Nova Gales do Sul. Porém, e sem contar com a colonização aborígene verificada há cerca de 40 000 anos, a viagem do Capitão Cook foi apenas o corolário de várias expedições exploratórias aos mares do Sul em busca do mítico continente do Sul. Nestas viagens, a Austrália teria sido visitada, segundo alguns investigadores, por navegadores portugueses (em 1522, por Cristóvão de Mendonça e em 1525 por Gomes de Sequeira), sendo certas as visitas dos neerlandeses a vários pontos da costa australiana a partir do século XVII.
O continente austral
A existência de um grande continente austral nas antípodas da Europa foi postulada pelos geógrafo clássico Ptolomeu, por razões de simetria e equilíbrio cósmico. Mais tarde, em 50 d.C., Pomponius Mela denominou este continente Terra Australis Incognita, avançando a hipótese de que seria a fonte do rio Nilo.
Na época das descobertas e do Renascimento, a existência do continente do Sul estava rodeada de mitos e lendas que lhe atribuíam habitantes, fauna e flora exóticos e outras maravilhas naturais. A terra australis era uma obsessão para os navegadores que ambicionavam as suas supostas riquezas em ouro e especiarias, além de alimentar profundamente o imaginário popular da época. Para descobrir o que seria a Austrália, foram precisos quase 300 anos de viagens, até ao sucesso do Capitão James Cook no final do século XVIII.
Contactos asiáticos
É provável que a chegada dos europeus à Austrália fosse antecedida por viagens de navegadores oriundos de vários pontos da Ásia. Acredita-se que os pescadores de Macassar, da ilha de Celebes, visitavam regularmente os mares da Terra de Arnhem (no actual Território do Norte) para capturarem o pepino-do-mar, que exportavam para a China, onde este gozava o estatuto de refinada iguaria, antes do século XVIII.
Vários documentos árabes e chineses mencionam uma terra meridional, mas os detalhes sobre esta são escassos, não permitindo estabelecer uma relação directa com a Austrália. Os mercadores e comerciantes árabes, malaios e chineses podem ter desembarcado na Austrália, mas não há provas determinantes nesse sentido.
Visitas portuguesas
Carta do atlas de Nicholas Vallard (1547), uma das Cartas de Dieppe, que alguns investigadores consideram representar a costa nordeste australiana (imagem: Biblioteca Nacional da Austrália)
O primeiro contacto europeu com o continente do Sul teria sido efectuado por navegadores portugueses, embora não haja referências a esta viagem ou viagens nos arquivos históricos de Portugal. A principal evidência para estas visitas não declaradas foi a descoberta de dois canhões portugueses afundados ao largo da Baía de Broome na costa noroeste da Austrália. O estilo dos canhões mostra que são de construção portuguesa e que podem ser datados entre os anos de 1475 e 1525.
Tem sido também sugerido que duas expedições portuguesas realizadas nos mares da Indonésia no primeiro quartel do século XVI teriam atingido o território australiano: a expedição de Cristóvão de Mendonça a partir de Malaca para o sul em busca das "ilhas de ouro" (1522), mas sobretudo a de Gomes de Sequeira (1525) que supostamente teria atingido a Península de York. Para reforçar esta tese evoca-se o estabelecimento pelos portugueses em 1516 de um entreposto comercial em Timor, que fica a cerca de 500 quilómetros da Austrália.
Segundo o historiador e filólogo Carl von Brandenstein, os portugueses teriam naufragado perto da ilha de Depuch entre 1511 e 1520, tendo sido os primeiros europeus a tocar a Austrália, de onde não puderam sair. Estes portugueses acabariam por se integrar com a população local, deixando marcas culturais assimiladas pelos aborígenes. A fundamentação das suas teorias encontra-se na análise das línguas das etnias Ngarluma e Karriera (tribos da Austrália Ocidental), que apresentam particulariedades que não se detectam nas outras línguas aborígenes, como o uso da voz passiva. Von Brandenstein apresenta também uma lista de palavras destas línguas que alega terem uma origem portuguesa (exemplos: thartaruga de tartaruga, monta/manta de monte, thatta de tecto).
Uma série de mapas conhecidos como as Cartas de Dieppe, produzidos por uma escola de cartografia na cidade francesa com o mesmo nome entre 1536 e 1566, e que revelam uma influência portuguesa, retratam uma terra chamada Java La Grande que apresenta uma configuração de costa que lembra a costa ocidental australiana, em alguns casos representando formas vegetais e etnográficas. Alguns académicos rejeitam uma ligação dos mapas com representações da Austrália, argumentando que as formas vegetais e humanas são típicas das ilhas da Indonésia ou que seriam meras representações lendárias.
Pode ainda ser salientado um mapa neerlandês do século XVII que representa uma barreira de coral com o nome de Abreolhos. Esta palavra é uma derivação da expressão de língua portuguesa abre olhos, que era usada com frequência para assinalar zonas de perigo em cartas marítimas lusitanas (expressão ainda hoje utilizada popularmente para designar qualquer acidente doloroso, que serve para ensinar a ter cuidado).
Para os partidários da tese da prioridade portuguesa, os navegadores lusitanos não reclamaram o continente para a coroa de Portugal e mantiveram a descoberta aparentemente em silêncio. Os motivos do secretismo desta eventual iniciativa estariam relacionados com o Tratado de Tordesilhas, que determinava que a zona da Austrália seria, quando descoberta, propriedade da coroa espanhola. Para adensar o mistério, os eventuais registos e notas de bordo destas expedições devem ter desaparecido na destruição do Terramoto de Lisboa de 1755.
Com a morte do Cardeal-rei Henrique I em 1580, e com a formação da união pessoal entre as coroas portuguesa e espanhola, Portugal nunca mais retomou as iniciativas de exploração nesta parte do mundo. A falta de documentos escritos sobre estas expedições faz com que a presença portuguesa na costa australiana seja posta em causa por muitos historiadores.
Encontros e desencontros
Durante o século XVI, a Espanha financiou várias expedições em busca do continente do Sul, a primeira das quais capitaneada por Fernão de Magalhães. Magalhães morreu nas Filipinas, mas a sua frota conseguiu realizar a primeira volta ao mundo e a primeira travessia do que se passou a designar como Oceano Pacífico. Esta viagem serviu de inspiração às expedições seguintes, mas foi necessário chegar ao início do século XVII para que se realizasse o primeiro contacto registado com a Austrália.
Em 1567, uma expedição espanhola comandada por Álvaro de Mendaña partiu do Peru e atravessou o Pacífico com o objectivo de chegar a umas ilhas que os Incas afirmavam ter visitado e donde teriam trazido ouro e prata. O resultado desta viagem seria a descoberta e exploração das Ilhas Salomão, assim denominadas em função da crença de que o rei Salomão teria dali retirado o ouro para adornar o templo de Jerusalém. Em 1595, Mendaña repetiu a viagem, tendo chegado às Ilhas Marquesas.
Em 1606, o navegador português Pedro Fernandes de Queirós (novamente partindo do Peru, ao serviço de Espanha) descobriu as Novas Hébridas (Vanuatu) e ficou convencido de que se tratava do continente do Sul. Queirós voltou para trás, em direcção ao México, mas ordenou que o seu segundo piloto, chamado Luís Vaz de Torres, regressasse pelo outro sentido, via Oceano Atlântico. Este navegador seguiu, para Oeste e atravessou o Estreito de Torres (baptizado hoje em dia com o seu nome) entre a Nova Guiné e o Cabo York, mas julgou que a península Norte da Austrália se tratasse apenas de mais uma ilha que não lhe mereceu especial atenção.
Entretanto, na Indonésia, a Companhia Holandesa das Índias Orientais tomava as primeiras providências para a exploração da área. O primeiro barco enviado para a área foi o Duykflen, capitaneado por Willem Jansz que tinha por missão investigar se a Nova Guiné tinha ouro, especiarias ou outras matérias primas de interesse comercial. Jansz navegou pelo Estreito de Torres, ancorou ao largo do Cabo York e tornou-se no primeiro europeu a desembarcar oficialmente na Austrália e a estabelecer o primeiro contacto com os aborígenes australianos. O encontro acabou em conflito e na batalha campal subsequente morreram muitos membros da tripulação do Duykflen. O relatório de Jansz não foi promissor para a zona, repleta de nativos agressivos e sem interesse económico evidente. Alguns navios neerlandeses que realizavam viagens da Europa em direcção a Batávia (Jacarta) foram arrastados por ventos da sua rota no sentido da Austrália. Um desses navios foi o Eendracht, do capitão Dirk Hartog, que em Outubro de 1616 chegou a uma ilha perto da costa australiana (que hoje tem o seu nome), em Shark Bay, onde deixou uma inscrição antes de prosseguir para Batávia. Esta viagem representou o primeiro contacto europeu com a Austrália Ocidental. Em 1627, num contexto semelhante ao de Hertog, Frans Thyssen e Pieter Nuyts exploraram a costa sul da Austrália, mas não desembarcaram em terra.
Finalmente, em 1642, Anthony van Diemen, o governador-geral da Companhia, decidiu que o assunto do continente do Sul deveria ser resolvido de uma vez por todas e organizou uma expedição que pretendia cartografar o que restava do mundo desconhecido. Para levar a bom termo estes objectivos ambiciosos escolheu Abel Tasman, um capitão experiente. Tasman decidiu-se por uma rota nunca antes tomada até à latitude de 54ºS, onde virou para Este, resolvendo navegar até encontrar terra. A ideia era inovadora mas a rota que tomou fez com que falhasse totalmente a Austrália. A sua primeira descoberta foi uma ilha, a que deu o nome de Terra de van Diemen, baptizada mais tarde como Tasmânia. Tasman descreve a costa Este da Terra de van Diemen como um local desolado, húmido e coberto de florestas impenetráveis, pouco atrativo para os objectivos comerciais dos seus patronos. Continuando a sua viagem, Tasman seguiu para Norte, descobriu a Nova Zelândia, Tonga e as Ilhas Fiji, e regressou à Indonésia em Junho de 1643. O percurso escolhido permitiu-lhe concretizar a proeza de dar a volta completa à Austrália sem nunca a ter avistado.
Na viagem seguinte, em 1644, Tasman conseguiu por fim descobrir a costa Norte da Austrália. O seu relatório menciona uma zona desértica e habitada por nativos pouco amigáveis. Com esta viagem chegava ao fim o interesse holandês no continente austral, que não tinha matérias primas que a Companhia das Índias pudesse explorar, nem povos amigáveis para estabelecer relações comerciais.
A descoberta oficial
O interesse pelo continente austral reavivou-se no século XVIII, através das ambições coloniais do Império Britânico. Entre 1721 e 1766, a coroa britânica financiou várias expedições ao Oceano Pacífico que falharam a Austrália por seguirem rotas muito a Norte. Porém, vários avanços científicos recentes no controlo do escorbuto e na determinação da longitude, permitiam realizar agora viagens mais longas, mais seguras e com dados cartográficos resultantes mais fiáveis. A descoberta da Austrália estava, pois, mais próxima que nunca, apesar dos falhanços britânicos iniciais.
No dia 25 de Agosto de 1768, um navio de 32 metros chamado HMS Endeavour largou do porto de Plymouth. A missão, comandada pelo Capitão James Cook, tinha como objectivo oficial observar o trânsito de Vénus que seria visível no Taiti em Junho de 1769. Para tal, a tripulação incluía vários cientistas civis, entre os quais o astrónomo Charles Green e o botânico Joseph Banks, seus ilustradores, assistentes e secretários. Logo que o fenómeno astronómico fosse registado na data prevista, o Capitão Cook deveria entrar na segunda parte da sua missão: seguir para sudeste e determinar de uma vez por todas se o misterioso continente austral existia ou não.
O Endeavour levou cerca de oito meses a chegar ao Tahiti, via Rio de Janeiro e Estreito de Magalhães e conseguiu chegar ao arquipélago a tempo de observar o trânsito de Vénus. Em Agosto de 1769, com meia tarefa cumprida e os cientistas satisfeitos, Cook rumou para o desconhecido. A 6 de Outubro o Endeavour avistou terra e ancorou no que Cook denominou de Poverty Bay (Baía da Pobreza). A tripulação, pensando ter descoberto o continente austral, tinha apenas ancorado ao largo da Ilha do Norte da Nova Zelândia. O erro foi rapidamente descoberto e Cook passou os quatro meses seguintes cartografando cerca de 2400 milhas da linha costeira das Ilhas do Norte e do Sul, na área que hoje em dia representa o Estreito de Cook. Para além das características geográficas, a tripulação do Endeavour registou também a presença de nativos ferozes, muito organizados e agressivos – os Maori – que representavam uma ameaça constante em todas as idas a terra.
Em 31 de Março de 1770, o Capitão Cook decidiu regressar ao Reino Unido, concluindo que o continente austral era apenas um mito. A rota escolhida para o regresso foi a Oeste, visto que o Inverno do Hemisfério Sul estava no início, o que tornava a passagem do Estreito de Magalhães bastante perigosa. Cerca de duas semanas depois o Endeavour avistou uma nova linha de costa e Cook decidiu seguir ao longo desta em direcção a Norte. A 29 de Abril, encontraram uma baía propícia para ancorar. A tripulação dirigiu-se a terra. O local revelou-se um paraíso para os naturalistas a bordo que passaram dias a colher e desenhar centenas de novos tipos e espécies de plantas. Em honra dos seus companheiros de viagem, Cook decidiu chamar o local de Botany Bay e seguiu em frente, desconhecendo que seria nesta mesma baía que 17 anos mais tarde se daria início à colonização da Austrália pelos europeus.
A viagem prosseguiu sem que ninguém se apercebesse de um perigo iminente: a Grande Barreira de Coral, a mais de 50 km ao largo na zona de Brisbane, afunila em direcção ao Norte, estando muito próxima da costa na área da actual Cairns. Depois de várias semanas de manobras perigosas para evitar os recifes, o desastre aconteceu finalmente ao largo do Cabo Tribulation (Cabo das Tribulações), onde o Endeavour abriu um rombo no casco, em resultado de uma colisão com o coral. Cook conseguiu aportar o seu navio antes deste naufragar e passou cerca de um mês e meio na área de Cooktown em reparações. No processo, perdeu grande parte das bagagens do Endeavour incluindo os canhões, lançados borda fora para aliviar peso, mas dando também a oportunidade aos naturalistas para realizarem mais observações e recolhas.
Já convencido da existência do continente austral, a que chamou Nova Gales do Sul, o Capitão Cook contornou o Cabo York no dia 21 de Agosto de 1770, entrando numa área já cartografada pelos navegadores holandeses. Para assinalar a descoberta, a tripulação desembarcou numa ilhota, hoje chamada Possession Island (Ilha da Possessão), onde Cook içou a Union Jack ao som de uma salva de mosquetes, reclamando assim o novo continente para o Império Britânico.
Estava pois concretizado o fim do mito do continente austral e a descoberta do que seria mais tarde a Austrália.
Referências bibliográficas
K.G. McIntyre - The secret discovery of Australia
Robert Hughes - The fatal shore
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caros Amigos,
E já que estamos num fórum que também fala de genealogia, o que dizer dos irmãos e cunhados de Cristovão de Mendonça, capitão de Ormuz, cujo pai era Diogo de Mendoça, alcaide-mór de Mourão http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=11992 ?
• Pedro de Mendonça, alcaide-mór de Mourão * c. 1470 cc D. Teresa de Lima
• António de Mendonça, o Martelo * c. 1470 cc Brites de Abreu
• Cristovão de Mendonça, capitão de Ormuz * c. 1475 cc Maria de Tovar
• Isabel de Mendonça * c. 1490 cc D. João Manoel de Vilhena, 3º senhor de Cheles
• Madalena de Mendonça * c. 1500 cc Jorge de Melo, monteiro-mór do Reino
• Joana de Mendoça * c. 1490 cc D. Jaime, 4º duque de Bragança
• Francisco de Mendonça * c. 1470 cc D. Leonor de Almeida
Dá que pensar !
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
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Cirstóvão RE: Map proves Portuguese discovered
Caro João Pombo,
Onde estão as crónicas portuguesas que rezam estas grandes descobertas??????
Silenciadas!!!!
Mais uma vez a censura da coroa portuguesa está á vista.
Depois alguns vªem dizer que em Portugal não havia segredos.
Como mosrei no livro senão fossem os estrangeiros a roubar os nosso segredos hoje ninguém sabia o que fizeram os PORTUGUSES da nossa Era Dourada.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: "Zé Povinho"
Estimada Cristina:
Aqui tem a criaçâo do Zé-Povinho por Rafael Bordalo Pinheiro, muito, mas muito antes do 25 Abril.
visite a página:
(...)
Espero que veja todos os desenhos deste maravilhoso cartoonista e que goste.
Cumprimentos,
Fernando
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RE: "Zé Povinho"
Estimado José Pedro Castro:
Completamente de acordo com tudo o que diz; e para a Cristina já a remeti para uma página do fantástico Rafael Bordalo Pinheiro, que através da critica em cartoom, consegui imortalizar uma figura paripatética do Zé Povinho, mas uma figura lutadora e que teve repercuçôes bem politicas na època. O Zé-Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro è uma figura de um povo bem lutador. A Cristina, deverá aliar a imagem ao valor e à critica de Rafael.-
Deveremos continuar a aglutinar esse espirito e rejuvenescer o Zé Povinho recalcitrante, lutador, reverenciador e consciente da gloriosa história que nos une a todos os que nos sentimos portugueses.
Apenas diria que nâo sâo apenas 15 milhôes, mas muitos mais, que nâo só manteem laços culturais com Portugal, mas que por esse mundo fora ainda hoje se sentem com alma portuguesa. Dê uma visita de olhos a uma página que fala sobre a colonizaçâo portuguesa, holandesa etc...
Aí está as linguas criolas portuguesas à volta do mundo, e que por desidia dos governantes que temos, nunca foram reivindicadas nem apoiadas...
(...)
Muitos desconhecem a capacidade de integraçâo que conseguiram aqueles ancestros ao ponto de ainda hoje haver linguas criolas portuguesas. Pena que a maioria deixaram de existir cerca de 1960....
Cumprimentos
Fernando
( também foi Castro hà várias geraçôes atrás)
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RE: "Zé Povinho"
É indiscutivel que a mentalidade da gente arrojada, impiedosamente aventureira, orgulhosa, valente, indomável, corajosa, que fez de Portugal o dominador do mundo do XV-XVII, seria dificil de descobrir na forma de ser do português médio (por média matemática) de hoje em dia. Todos estamos de acordo. Talvês isso se explique porque os melhores foram para as navegaçôes, para aconquista e dominaçâo, tendo ficado atrás os incapazes, os fracos e os que ppor necessidade tinham que arroupar à Coroa??... Talvez, em Alcácer-Quibir se tenha perdido o melhor do sangue da època?? Talvez se espraiou demasiado bom sangue que nâo voltou à metrópole?? Quem sabe? Ao certo è que a regeneraçâo è possivel, mas para isso há que voltar a imprimir nova cruzada pela mentalidade portuguesa de autrora.Dificil o temos, quando se começa a desdenhar a Naçâo para dar cabida à Europa dos povos e terminar com a Europa das Naçôes. E como sempre para o mao sempre somos os primeiros e os inventores. queremos ser os primeiros a desmantelar a naçâo ppor progues!!!
Veja a página da "amizade Galicia- Portugal" e com estupor vai ver como alí se propôe criar um Portugal das autonomias, em que a autonomia do norte seria do Douro até Finisterra, numa clara aposta para a desintegraçâo do País, da divisâo, para em seguida propor a entrada, integraçâo no iberismo... Alí veja como se tenta vender gato por lebre, com a finalidade de enganar e levar a braza à sua sardinha(deles)...
Tremendo o que há por tras de algumas associaçôes. Gostaria de ter acesso à financiaçâo de dita sociedade, para aperceber-me a que nível de implicaçâo se está a trabalhar nessa ideia maquiavélica.- Quem financia tais associaçôes?
Cumprimentos,
Fernando
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Ao fim e ao cabo o problema está sempre na impotencia sabida e concebida que antes falavamos sobre as capacidades a recuoerar, ter mais gente historiadora investigando, em campo, que catedráticos fechados em aulas e luxuosos gabinetes, que muito pouco dedicam ao estudo(de campo) e mais horas às prebendas... Quantos historiadores temos nos ultimos anos que tenham conseguido, vasculhando os empoeirados arquivos, ir sacando nova documentaçâo, e novas doutrinas baseadas em novas descobertas??
Quantos investigadores temos por esse mundo tentando recopilar o que possa haver em arquivos por aí abandonados e que outrora ou foram portugueses, ou com portugal relacionados? Os espólios das guerras peninsulares, em que muita documentaçâo foi roubada, quer para Espanha, quer para França, aquela que ficou abandonada pela descolonizaçâo, nâo apenas a mais recente, mas outras anteriores, e que ficaram por recuperar, ou pelo menos por inventariar, onde estâo? que relaçâo há delas?
Nâo sei, porque nâo sou historiador, mas gostaria de saber se os 80 anos de filipismo, estâo em algum arquivo conjunto Portugal/Espanha, para assim facilitar o estudo daquela època de história conjunta... Haverá documentaçâo portuguesa naqueles arquivos de Espanha? Há relaçâo desses documentos? Há alguma comissâo conjunta permanente para o estudo e recopilaçâo dessa documentaçâo?.Uma série de questôes que nos levam a determinar que, continuamos esperando que nos venha a sopa para a mesa e aqui, nâo passa nada...
Infelizmente, os ultimos anos, sâo perenes em historiadores romanceiros, mas entre algumas propostas, até se pode chegar a atinar com algo novo.-
Cumprimentos
Fernando
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O Brasil de Portugal
Caríssimos confrades,
Nos meus vagares pela net descobri um conjunto de textos, muito interessantes, com informações daquelas consideradas “apócrifas”, referentes à descoberta do Brasil e reveladoras da política secreta do Reino de Portugal e da Ordem de Cristo.
Com certeza não constituem novidade para os caros confrades, contudo, se interessar a alguém, aqui fica a referência:
(...)Apenas a título de curiosidade imediata, deixo a seguinte transcrição:
Num livro intitulado "Brasil 500 anos com os marranos e cristãos novos" são feitas
referências a alguns documentos que mencionam a palavra "brasil" já utilizada muito tempo antes da sua descoberta "oficial" por Pedro Alvares Cabral. Essa obra é da autoria da historiadora brasileira Raquel de Souza.Eis um dos trechos que dele destacamos: "Em 12 de fevereiro de 1343 (através de provas concretas da Expedição do Capitão da Real Armada Portuguesa Sancho Brandão) El-Rei D. Diniz, certificava ao Papa Clemente
VI a nova das terras magníficas, habitadas por homens nus, opulenta em árvores de tinta vermelha", nas ilhas do Ocidente - conforme documentos secretos do Vaticano, publicados pelo erudito jesuíta Manoel Fialho."
Esperando que vos aguce o apetite,
Cordialmente:
E. Nuno Oliveira
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Australia na wikipedia inglesa
Caro José Pedro Castro,
em lamentável contraste, a Wikipedia inglesa diz isto:
"The first undisputed recorded European sighting of the Australian mainland was made by the Dutch navigator Willem Janszoon, who sighted the coast of Cape York Peninsula in 1606. During the 17th century, the Dutch charted the whole of the western and northern coastlines of what they called New Holland, but made no attempt at settlement. In 1770, James Cook sailed along and mapped the east coast of Australia, which he named New South Wales and claimed for Britain. The expedition's discoveries provided impetus for the establishment of a penal colony there."
Na mesma wikipedia sobre "History of Australia", encontra-se apenas isto:
"Some writers have argued that Portuguese navigators may have discovered Australia in the 16th century (see Theory of Portuguese discovery of Australia), but there is no firm evidence to support this theory."
E há depois uma entrada sobre "Theory of Portuguese discovery of Australia", que trascrevo no fim.
A ênfase do Peter Trickett na ajuda do computador para provar o que diz ter provado deixamente pouco optimista quanto à solidez da contribuição dele, tanto mais que a informação no essencial já era conhecida.
É evidente, por outro lado, que os britânicos (e australianos, mais papistas que o mapa) detestam admitir que os portugueses os precederam em alguma coisa. Sempre foi assim! A informação que é conhecida devia ser suficiente para eles não afirmarem o que afirmam na Wikipédia.
Cumprimentos,
Coelho
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Although most historians hold that the European discovery of Australia began in 1606 with the voyage of the Dutch navigator Willem Janszoon on board the Duyfken, a number of alternative theories have been put forward. Precedence of discovery has been claimed for China, Portugal, France, Spain and even Phoenicia. One of the better supported of these theories is the theory of Portuguese discovery of Australia.
16th century Portuguese exploration
The Portuguese were the leading sailors and navigators in the 15th and 16th Centuries. Prince Henry the Navigator of Portugal encouraged maritime exploration and set up an academy to make and collect maps, as well as to design better ships and navigating equipment. Because of Prince Henry, the Portuguese became the strongest sea faring nation in the world. By 1516, the Portuguese had settled in Timor. It has therefore been argued that the Portuguese may have at least sighted the northern coast line of Australia, as it is only 450 km from the island of Timor.
In 1521, King John III of Portugal sent Cristóvão de Mendonça, a Portuguese seaman, on a discovery voyage with three ships to claim undiscovered lands of riches before Ferdinand Magellan did, himself Portuguese but by now working for the Spanish king. In 1494, the Portuguese and the Spanish had signed The Treaty of Tordesillas, dividing the undiscovered world into two halves. The land to the west of the line was allocated to the Spanish, and the land east of the line was Portuguese. It has been proposed that Mendonça was sent to spy on Spanish waters.
Explorations of Cristóvão de Mendonça
The Vallard map, with part of it rotated at 90 degrees, and the claimed locations by Peter TrickettProponents of the theory of Portuguese discovery of Australia claim that de Mendonça sailed down the east Australian Coast as far south as Port Fairy, charting the newly found land as he went. He is said to have reached Goa in 1524, with only one of the three ships he set out with. One of de Mendonça’s lost ships could be the key to discovering the truth about the discovery of Australia.
It is hypothesised that somewhere around Armstrong Bay, Victoria, between Warrnambool and Port Fairy, de Mendonça's ships were caught in a violent storm and one of them sank. This forced de Mendonça to head back the way he had come with only one or two ships, thus being as far south as he sailed. This is as far as the east coast of Australia is shown on the Dauphin Map.
In March 2007, Australian science journalist Peter Trickett stated that he believed a simple error had been made by cartographers working on the Vallard Atlas of 1547, and that if part of the map was rotated 90 degrees, it became an accurate map of the eastern and southern Australian coasts, as far west as Kangaroo Island. The map is in Portuguese, which Trickett suggests is evidence that it was based on de Mendonça's exploration.[1]
Mahogany Ship
According to popular belief, the remains of one of these ships was discovered in 1836 by a group of shipwrecked sailors from Launceston, Tasmania. Apparently they were walking along the sand dunes to the nearest settlement, Port Fairy, and came across the wreck of an extremely old ship made in the style of a Portuguese caravel of wood that appeared to be mahogany. This purported wreck is thought to be one of Cristóvão de Mendonça’s caravels. Between 1836 and 1880, 27 different people recorded that they had seen the wreck. The wreck has not been seen since 1880 despite extensive searches in recent times.[2]
Dieppe maps
On 1 November 1755, what is believed to be the biggest earthquake, tsunami and fire hit Lisbon, the capital of Portugal, destroying the Casa da India, containing all of the empire’s main records, including important maps, ships’ logs and diaries from Mendonca’s voyage.
One of the major pieces of evidence supporting the theory that the Portuguese were the first Europeans to discover Australia, is the set of maps known as the Dieppe maps and in particular the Dauphin Map, created in 1536. The Dauphin Map is a French map, drafted from many other reference maps, and is said to show all of the continents of the world.
For its time, the Dauphin Map was a well drafted map. In the 16th century, mapping techniques were far inferior to those used today. They had no way of accurately establishing longitude, so in the case of the Dauphin Map, the east to west measure is extremely exaggerated. If corrections to the map are made using modern day technology, such as redrawing it on modern Mercator or Azimuthal projections, a land mass labelled Jave le Grande and marked with the Portuguese flag is said to strongly resemble Australia.
However, the arguments about distortion of the maps and the calculations used to correct the maps have been shown to be wrong. That the maps represent Australia is not agreed by all historians.[3][4]
Other textual and cartographic evidence
Title page of Speculum Orbis Terrae, an atlas published in 1593. Proponents of the theory of Portuguese discovery of Australia argue that the animal in the bottom right hand corner is a kangaroo.Other texts originating from the same era by the Portuguese describe Australia with illustrations of Aborigines and animals resembling kangaroos. For example, the title page of "Speculum Orbis Terrae", Cornelis de Jode’s 1593 atlas, depicts four animals. There is a horse to represent Europe, a camel to represent Asia, a lion for Africa, and another animal that resembles a kangaroo to represent the Australian continent. This creature features a marsupial pouch containing two offspring and the characteristically bent hind legs of a kangaroo. The similarity between the image and marsupials endemic only to Australia suggests that the Portuguese came into contact with Australian fauna and the land itself before other Europeans.
The Geelong Keys
In 1847, at Limeburners’ Point near Geelong, Victoria, Charles La Trobe, a keen geologist, was examining the shells from a lime kiln when a worker showed him a set of five keys that he claimed to have found. La Trobe concluded that the keys were dropped onto the beach around three centuries ago. It has been suggested they were dropped in 1522 by de Mendonça or one of his sailors. Since the keys have been lost, however, their origin cannot be verified.
Another more likely theory is that the keys were dropped by one of the diggers shortly before being found, as the layer of dirt/shells etc. they were found below was dated as around 200-300 years old.[citation needed]
The Carronade Island Cannons
Two bronze cannons of were found on a small island of the coast of Western Australia in 1916. Since these guns were erroneously thought to be carronades, the place was named "Carronade Island".[5][6]
Several 20th century observers misconstrued the origin of these guns and they were long thought to give weight to the theory of Portuguese discovery of Australia. However, scientists at the Western Australian Museum in Fremantle have recently made a detailed analysis and have determined that these weapons are almost certainly of Makassan, rather than European, origin.[5][6]
Bittangabee Bay
Remains of Bittangabee House, constructed by the Imlay Brothers and abandoned before completion c1844. Claimed by some to be Portuguese or by Gavin Menzies as of Chinese construction.A stone ruin, said to be a Portuguese fort at Bittangabee Bay, is located in Ben Boyd National Park near Eden on the south coast of New South Wales.
The ruins are of a square platform surrounded by large rocks that may have once formed a defensive wall.[citation needed] There are also said to be foundations and parts of the walls of a blockhouse formed by large stones bound with mortar lying inside the perimeter wall. A large number of men would have been needed to bring the stones to the site and then to dress and to erect them. Above the lintel on what was a gateway to the inner blockhouse is said by some to be carved the date 15?4.[citation needed] The third figure is worn away but if it was a 2 then it would tie in with the date of de Mendonça’s return voyage. Local Indigenous Australians did not build such structures in this way, either here or anywhere else in Australia. The age of a tree that has substantial roots growing under the structure suggests also that the construction predates European settlement in the area.[citation needed]
Sign showing the layout of the 1844 ruins at Bittangabee Bay.There is also said to be pottery of Portuguese origin. It is supposed by some historians that de Mendonca and his crew landed in the area and felt the need to protect themselves from native inhabitants, and in the 16th century it was normal for Portuguese to make a fort.[citation needed]
There are also alleged to be more stone buildings erected before European settlement can be found just south of Sydney where a group of 20, like a small village, are set beside the coast and there are well-built paths leading from a small reservoir to a 15-metre stone wharf beside the sea.
However, the Bittangabee Bay ruins may have been built as a store house by the Imlay brothers, early European inhabitants, who had whaling and pastoral interests in the Eden area. The local Protector of Aborigines, George Augustus Robinson, wrote about the commencement of the building in July 1844. The building was not finished at the time of the death of two of the three brothers in 1846 and 1847. It is argued that despite the alleged 16th century inscription, there is no solid evidence to suggest that the ruins are anything other than the storehouse begun by the Imlay brothers.[4][7]
References
^ Steve Meacham, "Rotated map puts a twist in the foundation tale", (Sydney Morning Herald, March 19, 2007) Access date: March 21, 2007.
^ McIntyre, Gordon (1982). Secret Discovery of Australia: Portuguese Ventures 200 Years Before Captain Cook. Sydney: Pan Books Australia, 236. ISBN 0330270338.
^ Ariel, A (1984). "Navigating with Kenneth McIntyre: a professional critique". The Great Circle 6 (2): 135-139.
^ a b Michael Pearson, The Maritime Exploration of Australia, Government of Australia, 2005.
^ a b Maritime Archaeology Department of the Western Australian Maritime Museum "An investigation of one of the two bronze guns from Carronade Island, Western Australia"
^ a b Green, Jeremy N. The Carronade Island guns and Australia's early visitors. Great circle, Vol.4, no.1 (1982), p.73-83.
^ Pearson, Michael (1987). "Bittangabee ruins - Ben Boyd National Park", in Birmingham, J and Bairstow, D: Papers in Australian Historical Archaeology. Sydney: Australian Society for Historical Archaeology, 86-90.
(...)
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Português Anónimo
Caro José Pedro Castro,
Perdoar o quê?? Concordo consigo. O português daquela época ressalta pelos seus feitos com as qualidades que menciona. E de facto, é na mensagem inteligente de incentivo à luta por direitos da caricatura do Zé Povinho que me baseava. Mas reconheço que também tem razão quando refere a passividade sofrida associada à caricatura. Pelos menos, compreendo assim. E compreendo totalmente o seu Português Anónimo!
Bem-haja a estes tópicos do fórum, pois aqui cada qual expressa a sua opinião e todos saem a ganhar com os diferentes pontos de vista. Pelo menos falo por mim, que aprecio trocar ideias.
Quanto á associação da caricatura ao 25 de Abril, desculpem se dei a entender que uma surgiu com a outra. Claramente, não era o que pretendia. Apenas quis dizer que estabeleço essa associação porque introduzi esse conceito quando a caricatura foi reutilizada após a revolução.
E daí a referência também aos murais.
E por falar nos mesmos: procurei e encontrei alguns nos sites:
(...)São algumas imagens, mas nada do que costumava ser a paisagem habitual pelas minhas bandas… a avenida cheia... será que alguém se deu ao trabalho de os preservar a todos, pelo menos em fotografia? Mais alguém acha que se perdeu um pouco de história e identidade com a destruição dos mesmos?
Bem-haja a todos!
Cristina
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RE: O Brasil de Portugal
Caro E. Nuno de Oliveira
Algo não bate certo nesse documento que indica, pois o Rei D. Dinis faleceu em 1325. Para a data de 1343 reinava o seu filho D. Afonso IV, e esse era um "Alumiado" que nem podia ouvir falar do Papa, quanto mais certifica-lo do que quer que fosse. Será certamente um lapso da historiadora!
Cumprimentos
Zé Maria
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"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de Portugal
Caro Nuno Oliveira,
Brazil era o nome de uma árvore e qualquer ilha o continente onde os marinheiros encontrassem essa madeira poderiam muito bem chamar-lhe terra de brazil. A palavra vem do facto de ser um pau encaranado e brazil vem de brasa.
Não se deve aceitar que qualuer referência a brazil seja ao mesmo país hoje cahamado Brazil.
Mas o facto é que D. Joáo II já sabia da existência do continente da América do Sul antes de 1492 como mostrei no meu livro.
Cpts,
Manuel Rosa
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Terramoto de Lisboa de 1755. RE: Map proves Portug
Caros Confrades,
Sempre que vejo estas referências dá-me vontade de rir:
"Para adensar o mistério, os eventuais registos e notas de bordo destas expedições devem ter desaparecido na destruição do Terramoto de Lisboa de 1755"
è incrivel como o resultado da manutenção dos segredos sobre as descobertas marítimas são sempre explicado com o terramoto de 1755.
Em 1755 não havia nenhuma razão de manter segredos marítimos e esses mapas e segredos se ainda existima em 1580 forma todos roubados por Castela ao tomarem posse da coroa de Portugal.
Já alguém investigou se os livros da Ordem de Cristo que "desapareceram no terramoto" não teriam sido levados para Castela sendo o Rei Filipe o novo Governador da ordem de Cristo?
Não seria o mesmo com todos os documentos improtantes de manter secretos?
É uma simples desculpa para os historiadroes portugueses não terem que procurar mais factos nos arquivos responderem que tudo se perdeu com o terramoto.
Acieto que perdeu-se muita coisa no terramoto mas não aceito quaisquer mapas que eram importantes íam estar ainda me Portugal depois dos Filipes
Cpts,
Manuel Rosa
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Familiares de C. Colon RE: Map proves Portuguese
Caro José Pedro Castro,
Este Cristovão de Mendonça era primo de Inês Perestrelo cunhada de Cristóvão Colon.
É tudo uma teia muita enredeada.
Cpts,
Manuel Rosa
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Terramoto de Lisboa de 1755. RE: Map proves Portug
Peço desculpas pelos erros em escrever, muitas vezes não revisto antes de enviar.....
ReplyDirect link:
"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de Portugal
Estimado Manuel Rosa:
Ainda nâo li o documento, mas o brasil, a tal àrvore tintória, nâo existe no Atlantico a nâo ser na América do Sul. Assim se há um documento relatando terras ou ilhas com pao brasil, pois esse relato só pode referir-se a alguma terra ou ilha Atlantico-Ocidental.-
Há o drago, que também è uma àrvore tintória, que existe na macronesia (Ilhas Canarias, Madeira, Açores e C. Verde) mas nâo è conhecida por brasil. Este drago, existe também na Ilha de Socotora, nâo existindo em outra parte mais do mundo.- A únicas Ilhas que poderia fazer-se algum paralelismo com homens nús e àrvore tintoria seriam as Canarias.Nâo há outras por perto que naquele època estivessem povoadas, claro que apenas no outro lado do Atlantico. Nâo creio que se pudesse confundir o pao brasil, que era comercializado pelos venesianos e genoveses que vinha da India, e portanto conhecida, com o drago.-
Cumprimentos
Fertelde
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RE: O Brasil de Portugal
Caro José Maria Ferreira:
Tem muita razão naquilo que diz. Com efeito, assolado por um qualquer surto de inércia cerebral, eu nem sequer tinha reparado no anacronismo das datas. E, certamente, D. Afonso era sim um “alumiado” do SSS, mas também era muito hábil nas políticas do Reino… Não me choca que tivesse as necessárias relações institucionais com o pontificado romano.
. . .
E. Nuno Oliveira
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"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de Portugal
Caro Manuel Rosa:
Primeiramente, as minhas felicitações pela sua investigação sobre Cólon e a forma tenaz como tem defendido as conclusões a que chegou.
Sim, aquilo que diz sobre o Brasil terra e o brasil árvore pode ser verdade. Mas também pode não ser! Eu não posso falar de cor nem daquilo que não sei. O meu papel é o de céptico, o que tem dúvidas, que coloca perguntas, e procura respostas! Mas uma coisa aceito sem reservas, o facto comprovado que D. João II sabia da existência de terras a ocidente do Atlântico. Ninguém vai para uma expedição marítima sem saber ao que vai! Salvo o absurdo da comparação, o Homem não foi à lua sem saber que ela existia de facto e que podia lá chegar! E também não acredito que os portugueses simplesmente “tropeçassem” em terras de Vera Cruz, assim como certamente Cristóvão Cólon não “tropeçou” nas suas descobertas. Já sabiam de alguma coisa!
Saudações Columbinas:
E. Nuno Oliveira
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Se não foi este Cristovão Mendonça seria outro qualquer Mendonça ou não a encontrar a Austrália.
Ao tempo, inícios do século XVI, os navegadores portugueses sabiam do seu ofício e custa a acreditar que tendo navegado no mar de Timor/Flores não tenham tido conhecimento através dos habitantes daquelas ilhas que também eram bons marinheiros ou pela "leitura de outros indícios" da existência duma imensa terra a poucas milhas a sul pese embora o problema da barreira de coral. Poderão é não se terem apercebido da sua real dimensão e importância porquanto há centenas de milhas de costas australianas com um aspecto desértico e até desolador mas que estiveram lá alguma ocasião por aquelas datas não me parece haver dúvidas e provavelmente até teriam tomados notas geográficas.
Eugenio Medina
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"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de Portugal
Fretelde,
Brazil existia em muitos lugares e na Espanhola (Haiti-Republica Domenicana) cortava-se pau brazil.
Quando se vê ilha de brazil nalgum mapa ou documento não é necessariamente o país Brazil.
Como escrevi no meu livro em 1434:
"Don Afonso de Cartagena, bispo de Burgos, enquanto esteve em Portugal em funções diplomáticas, só conseguiu descobrir a seguinte informação, que enviou imediatamente para Castela: «que a ocidente de Lisboa, a distância incerta, existe, não os Açores, mas uma vaga ilha do Brazil, que os mareantes portugueses tinham grandes dificuldades em reencontrar»
Pode ser o Brazil de hoje e pode ser uma de infinitas ilhas naquelas paradas onde crescia a pau Brazil.
Cpts,
Manuel Rosa
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"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de Portugal
Caro Nuno Oliveira,
Muito Obrigado.
Não deve restar nenhumas dúvidas depois de ler o meu livro que nem só D. João II mas até já em tempos de D João I os navegadores portugeses navegavam através do Atlântico.
Sobre o Brazil ver auqi: http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=149958#lista
cpts,
mr
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"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de
Sr. Manuel Rosa:
Parece ser que nâo me leu bem. Sei desde há muitos, muitos anos, que o pao brazil existe nas costas sul americanas e ilhas do Caribe. Na minha mensagem fui claro, bastante claro, ao indicar Continente e Ilhas do Atlantico Ocidental...
A Ilha Hy Brazil, de Sâo Borondon ou Brandâo, já a havia estudado há mais de 40 anos. Sei bem diferenciar os tópicos dos utópicos. Claro que nâo vou confundir a Ilha de S. Borondon, ou a Hy Brasil com o Brasil actual....
Desde Canárias partiram várias expediçôes logo a seguir à conquista destas Ilhas de gente que tentaram descobrir a Ilha de S. Borondon, havendo mesmo alguma expediçâo que havia dito ter estado e desembarcado em tal Ilha, o que nâo foi numca aceite como veraz mas como fantasia daqueles navegantes, que dizem a ter descoberto a ocidente da Gomera, a nâo muitas milhas de navegaçâo.-
Fui muito claro em indicar que o pao brasil existia nas terras ocidentais banhadas pelo Atlantico e na India. Há também aclarar, que este pao brasil que chegava à Europa via Mediterraneo, já era conhecida por brasil! O nome nâo era novo. Logo fiz uma aclaraçâo sobre outra àrvore tintória a que dâo o nome de drago, que existe na Macoronesia e em Socotora.-
Melhores cumprimentos
Fernando
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"brazil" não era Brazil RE: O Brasil de Portugal
Estimado Sr. E. Nuno Oliveira:
E veja aqui!
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=149943#lista
Cpts
Fertelde
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RE: O Brasil de Portugal
Caro E. Nuno Oliveira
Poderá ter havido um lapso por parte do autor do artigo, ou até mesmo da historiadora que inadvertidamente indicou a Era de César, quando devia ter indicado a Era de Cristo.
Mas de qualquer maneira não deixa de ser um artigo bastante interessante ou mesmo até aliciante.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: O Brasil de Portugal
Caro José Maria Ferreira:
São artigos entusiasmantes. Mas será que têm que ser sempre os outros a (re)escreverem a nossa história? Se os nossos antepassados foram tão ousados nas suas empresas, não seria tempo de também os nossos historiadores serem igualmente arrojados nas suas investigações?
Cordialmente:
E. Nuno Oliveira
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Familiares de C. Colon RE: Map proves Portuguese
Caro Manuel Rosa,
Aproveito para lhe escrever pela primeira vez e afirmar, com muito prazer, que a sua determinação, empenho, convicção e amor na procura da verdade são absolutamente notáveis !
As suas intervenções têm provocado magníficas discussões entre os diversos confrades com as mais diversas opiniões, proporcionando uma surpreendente vitalidade intelectual neste fórum.
Um grande bem haja para si,
José Pedro Castro
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sombras velhas de 500 anos..Familiares de C. Colon
Caro José Pedro Castro,
Muito Obrigado,
Pode ser que um dia venha-se a provar 100% quem foi C. Colon e é só isso que eu procuro.
Estou farto de andar ás voltas em busca de sombras velhas de 500 anos que não batem certo com nada do que sabemos hoje.
Para todos os lados que eu me volto encontro laços de C. Colon com Portugal e nenhuns laços dele com Génova.
Isso é muito extranho.
Sim eu sei que o Sr. Coelho e a sua comitiva seguem a reforçar a ideia de um tecedor de lã de pais plebeus mas esse despiste não dá para responder ao que se sabe hoje sobre o Almirante graças á minha investigação.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
CArissimo Carlos Calado
dias atrás troquei consigo umas palavras noutro tópico acerca desta noticia.
Eu ando muito pouco pelo Genea por falta de tempo e nem tinha ainda entrado neste tópico.
Tal como lhe disse tinha lido algo entre 5 e 10 anos atrás. Secalhar sonhei mas pelo que vi na entrada do tópico a minha memória não falhou. Realmente foi um mapa com palavras portuguesas.
Note ainda que das trinta e tal entradas neste tópico o grupo do google ainda nao se manifestou. Estarão concerteza a arranjar provas irrefutáveis que foram os ingleses que descobriram a Austrália. Assim o dizem os cronistas ingleses...
Seria também interessante ver o que dizem os cronistas portugueses acerca da Austrália e quem a descobriu. E porque raio não o relataram?João de Barros seria vivo se não me falha a memória.
Note-se ainda a referência na noticia da Reuters que poderia haver politica de sigilo acerca do tema. Nem de propósito. O grupo do google deve andar doido e a rogar pragas ao mapa. Quer ver que será o raio da Austrália a provar a mais do que óbvia política de sigilo e isso abrirá algumas portas à investigação colombina?
Seria lindo a Austrália ser uma porta de entrada ao Colombo e o ADN mitocondrial da Isabel a Católica a fechadura que tudoi esclarece.
cpts
PedroMarinho
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro José Pedro Castro
desculpe meter-me, mas estou fora de Portugal. Nos jornais on-line que fui lendo nem uma pequenina referência. É verdade?
Ninguém dá 4 patadas nos jornalistas portugueses?Só sabem mostrar velhinhas desgraçadas e com remelas?
Um dia cometo uma loucura!
PM
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro ‘pedro3m’,
Tal como informei o confrade João Pombo neste post
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=149740#lista, terá ocasião de verificar que são dezenas e dezenas de agências noticiosas on-line que, em 21 de Março passado, se referiram a este assunto.
De qualquer modo clique aqui e veja as noticias: (...)A verdade histórica demora a ser reconhecida, especialmente quando a historiografia vigente se encontra de pedra e cal. Felizmente que uma das características da ciência é a sua própria reversibilidade pelo que teremos de aguardar que se apresentem todas as evidências para que a comunidade científica se possa pronunciar sem qualquer hesitação e da qual fazem parte, também, os investigadores Portugueses.
Quem viaja pelo globo e lê os prospectos turísticos sobre a história do Canadá (Terra Nova), Brasil, Argentina (Patagónia), Oceano Pacífico, Ilhas Marquesas, Nova Zelândia, Austrália (Grande Java), Timor, Indonésia (Molucas, Flores, Sumatra…), Japão (Nagasáki) , China, Tailândia (a nossa embaixada existe desde 1810 !), Malaca, Singapura, Ceilão (Sri Lanka, Taprobana), Ilhas Maldivas, África Oriental e Ocidental e dezenas de ilhas e arquipélagos que nem vale a pena mencionar e que são sobejamente conhecidos de todos nós, fazem que os turistas e viajantes do mundo inteiro têm conhecimento da história deste minúsculo país. Não há livro escolar europeu que não refira a saga dos descobridores Portugueses; não há europeu que não tenha ouvido falar em Vasco da Gama e Fernão de Magalhães (Magellan…). Todos sabem na Europa e no mundo ocidental da tenacidade deste povo ímpar na travessia de oceanos e continentes. Cabe, igualmente, a outros historiadores quer chineses, quer polinésios, quer noruegueses apresentar provas das suas travessias que foram, segundo eles, igualmente pioneiras.
A única loucura que você deve cometer é abrir uma garrafa de champagne e, onde quer que se encontre no planeta, beber à saúde deste nosso País, deste nosso Povo, desta nossa História, deste magnífico Genea, da excelente companhia com que estiver e do seu futuro promissor.
Bem-haja e até sempre,
José Pedro Castro
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro Carlos Calado
Esta noticia da suposta descoberta da Austrália pelos portugueses já é antiga. Já o tinha aprendido na minha 1ª classe nos anos 60.
Mais recentemente (1989) foi publicada a versão portuguesa do livro de Kenneth Gordon McIntyre « A Descoberta Secreta da Austrália» .
O Prof. Luis de Albuquerque, na obra »Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses » (1990) e na linha do seu positivismo, nega que tanto Cristóvão de Mendonça como Gomes de Sequeira teriam descoberto a Austrália, mas admite a possibilidade de portugueses a terem atingido na 1ª metade do Sec. XVI.
O jornal Expresso noticiou em 04-01-1997 a descoberta, junto a Melbourne, de uma moeda portuguesa do Séc. XVI.
Quero eu dizer com isto que os portugueses não sabem mais porque não querem ou porque o nível educacional e de aquisição de conhecimentos tem vindo a descer muito e ainda porque só dão importância àquilo que é estrangeiro.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro Clemente,
obrigado pelos seus esclarecimentos.
Tem toda a razão, a notícia já é antiga, só que nunca nos ficou gravada. Porquê?
Desde aquela minha mensagem, já encontrei referências à visita dos portugueses à Austrália em dois livros, um deles é de Luís de Albuquerque, mas ambas apenas de passagem. (não mais do que uma linha em trezentas páginas). Ou seja, nunca se aprofundou o tema. (???)
Mas olhe que não vale generalizar o desinteresse ou alheamento a todos os portugueses. Se eu, que apenas estudei história até ao antigo 5º ano de liceu como era obrigatório no percurso comum (anos 60) não me lembro de qualquer referência sobre os portugueses na Austrália, aqueles que seguiram todo um percurso académico virado para a história deveriam sabê-lo e explorá-lo. E isso, nitidamente, não aconteceu.
Não haverá outras razões para este desconhecimento generalizado?
cumprimentos
carlos calado
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Carissimo
termina da melhor maneira. Aqui há uns meses foi descoberto um texto descritivo da forma de ser dos portugueses escrito há 500 anos!!! É verdade.
Sabe que o estrangeiro que o escreveu dizia que os portugueses tinham a estranha mania de só dar valor ao que era de fora?
Num país que é lento a mudar e que tem um profundo ódio mesquinho à auto-estima e a quem a tenta levantar (relembre-se que os lusiadas mal começam trazem à tona em destaque de "1ª página" o velho do restelo) nao é pois de admirar que a nível subconsciente os jornalistas portugueses fogem como o diabo da cruz de noticias como esta que tem sido aqui tratada.
Intelectualmente "fica bem" desvalorizar esse tipo de noticias que nos podem fazer bem ao ego por isso as remetem para o mais ridiculo canto da página para "calçar" um espaço em branco que sobrou.
Acerca das universidades portuguesas julga que alguém andará incomodado com essa noticia da austrália? É o deixa andar.
Ao aumentarmos a nossa capacidade de atrevimento e arrogância perante os outros países será mais fácil exportar produtos porque de coitadinhos certinhos ninguém gosta. Já aqui disse que é o espírito ganhador de Mourinho e Ronaldos, etc, a forma como essa gente sorri e fala de Portugal lá fora é que tem ajudado as exportaçoes portuguesas a crescer 10 %.
Agora imagine o alvoroço que a comunidade cientifica portuguesa nao provocaria ao impôr em congressos um Colombo português. Qual seria o problema? Nao é proposto um catalao sem eira nem beira? Nao ficou sediada em Barcelona a sede da Yahoo Europa? Julga que os catalaes se adoptassem uma postura desgraçante e infeliz, teriam esse benenficio, por exemplo? E nao deixam por isso de ter dos piores alunos do mundo civilizado!! A atitude é tudo na vida.
Aqui ainda se discute que os senhores cronistas portugueses eram gente muito seria que só sabia dizer verdades. Que se há-de fazer? Desenhos?
cpts
Pedro Marinho
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Semprei pensei que quem tinha descoberto a Australia foram os Aborigenes, uns 5,000 anos antes dos Portugueses.
ReplyDirect link:
RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro confrade,
A perspectiva do "Descobrimento" está associado ao conhecimento EUROPEU.
Cpts,
Augusto
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caro Saba,
Prestemos as devidas honras aos primeiros colonizadores da Austrália, que lá chegaram não 5.000 mas 45.000 anos antes dos portugueses, só que foram fazendo os milhares de quilometros parando pelo caminho milhares de vezes... Ah, e tiveram a ajuda do gelo para lá chegar.
Cumprimentos,
Duarte CB
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RE: Map proves Portuguese discovered Australia
Caros Confrades
A título de informação geral, comunica-se que foi lançado recentemente a tradução portuguesa do livro de Peter Trickett "Beyond Capricorn", referido nestes posts, com o título "Para Além de Capricórnio".
Cumprimentos
Clemente
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RE:Peter Trickett defende a descoberta portuguesa
Caros Amigos,
O já referenciado Peter Trickett neste tópico e autor do livro "Para além de Capricórnio", defende primazia da descoberta portuguesa da Austrália ao Jornal de Notícias de hoje (27-10-2008) e prepara documentário sobre a matéria.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1034655
Um abraço,
José Pedro Castro
Lisboa, 27 Out (Lusa) - O estudioso australiano Peter Trickett defende terem os portugueses descoberto a Austrália 250 anos antes do capitão James Cook e está a preparar um documentário televisivo sobre esta matéria.
Em declarações à Lusa, o autor mostrou-se convencido de que, pela experiência que já teve com o seu livro, "Para além de Capricórnio", em que procura demonstrar que os portugueses aportaram aquelas paragens pelo menos 250 anos antes do capitão James Cook em 1770, "o público em geral irá ter grande interesse".
"A tese da descoberta portuguesa da Austrália tem um bom acolhimento por parte do leitor comum, que a aceita bem. O mesmo não acontece no meio académico, que acha que não é possível e não pode ser verdadeira, apesar das provas apontadas", disse Trickett.
Segundo o historiador, terá sido o navegador Cristóvão Mendonça, por volta de 1522, o primeiro português a avistar as costas australianas, quando navegava na zona por ordem de D. Manuel I, que o enviara em busca da "ilha de Ouro" citada nos relatos de Marco Pólo.
Trickett fundamentou esta sua afirmação em mapas de origem portuguesa que cartografaram parcialmente a Austrália já no século XVI, tendo-lhe atribuído o nome de "Terra de Java".
Mendonça terá ancorado ao largo da actual Botany Bay, que cartografou, referindo as "montanhas de neve", dunas de areia branca que ali existiram até serem domadas pela relva de um campo de golfe, segundo declarações do autor à Lusa.
O estudioso australiano menciona ainda os cerca de 150 topónimos australianos "de clara origem portuguesa".
"Que explicação se pode dar para tal?", questionou.
Além dos mapas de origem portuguesa, Trickett aponta o aparecimento em mares australianos de dois potes de cerâmica de estilo português. Um deles foi datado como sendo do ano 1500, o da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, o outro aguarda datação.
Na área arqueológica cita-se também a descoberta de um peso de pesca com 500 anos, em Fraser Island, no Estado australiano de Queensland.
A política de sigilo das monarquias ibéricas, designadamente dos reis D. João II e D. Manuel I, e que terá encoberto o conhecimento do Brasil, foi também praticada relativamente a esta "Terra de Java", a Austrália actual, defende o historiador.
Tudo aponta, seguindo Trickett, para "uma clara antecipação da descoberta da Austrália pelos portugueses, a mando de D. Manuel I na busca da ilha de ouro". Hoje, a Austrália é o terceiro maior produtor mundial de ouro.
Os meios académicos não aceitam esta tese, ao contrário do que aconteceu com a tese da primazia da descoberta Viking da América do Norte, que, após provas arqueológicas apresentadas por Helge Ingsrad, é hoje amplamente aceite.
Para Trickett, "a natureza humana é o que é, não aceita ter-se enganado ou dizer que errou, tanto mais quando se trata de académicos, com teses e trabalhos teóricos publicados sobre o assunto, a terem de admitir que erraram".
Acresce a esta "negação da primazia lusa" o facto de Peter Trickett não ser um académico, vir do meio jornalístico e não universitário.
"É certo que dizem que a tese é errada, insustentável, mas não fizeram até hoje qualquer crítica séria do ponto de vista científico. Penso que acham que a minha tese é difícil de combater e preferem não dizer nada de concreto", sublinhou.
O estudioso afirmou à Lusa que continua a investigar o assunto e que o seu editor projecta editar a obra em Espanha e na Holanda, onde há uma tese que refere que navegadores holandeses terão também avistado costas australianas antes de Cook.
Para Peter Trickett, porém, foram os navegadores portugueses que "exploraram e cartografaram efectivamente as costas australianas, bem como parte substancial das da vizinha Nova Zelândia", com base quer nos mapas, quer nos primeiros achados arqueológicos em meio marítimo.
NL.
Lusa/Fim
Direct link:
RE:Peter Trickett defende a descoberta portuguesa
Caro senhor
´
agradeço o post.
Sublinho:
"Para Trickett, "a natureza humana é o que é, não aceita ter-se enganado ou dizer que errou, tanto mais quando se trata de académicos, com teses e trabalhos teóricos publicados sobre o assunto, a terem de admitir que erraram".
Esta foi directa ao alvo.
cumprimentos
PMarinho
Direct link:
RE:Peter Trickett defende a descoberta portuguesa
Caro José Pedro Castro
Grata por ter colocado esta mensagem.
Quanto aos Meios Académicos será bom que se preparem para o tombo.
Todos os estudos Arqueológicos e Genográficos, que se têm efectuado nos últimos anos, provam que o Berço da Civilização, não foi a Oriente, mas sim a Ocidente, o que fez ruir definitivamente o Mito Sumério.
A escrita, essa figuração da ideia, ponto de partida para o que consideramos civilização, é anterior à escrita Cuneiforme.
De salientar ainda, que os Estudos Genográficos estabelecem Portugal como Berço da Europa, já que foi o refúgio dos sobreviventes da Última Glaciação.
Um Sapo difícil de engolir, para certas mentes anquilosadas pouco dadas à Análise e à Critica.
Melhores Cumprimentos
Airmid
Direct link:
RE: "OS OLHOS DO NOSSO ENTENDIMENTO"
Caro José Maria
Arquivo Secreto do Vaticano
Livro 138, folhas 148 e 149
Carta escrita por D. Afonso IV, em Montemor-O-Novo, a 12 de Fevereiro de 1343 informando o Papa Clemente VI, da Descoberta do Brasil, pelo Capitão Sancho Brandão.
"Diremos reverentemente a Vossa Santidade que os nossos naturaes foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas do Ocidente.............................
............dirigimos para ali, os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execussão o nosso intento, mandámos lá as nossas gentes, e algumas naos para explorarem q qualidade da terra, as quais abordando as ditas Ilhas, se apoderaram por força de homes, animaes e outras cousas e as trouxeram com grande prazer aos nossos reinos."
Anexo à carta D. Afonso IV, enviou um Mapa "Insla do Brasil".
Não vi o Original da Carta como é evidente, mas a frase "dirigimos para ali, os olhos do nosso entendimento", só pode ter sido escrita por alguém com a formação de D. Afonso IV.
Agore veja a Lenda de São Brandão, o tal Monge Irlândes que no século VII, teria viajado para a América, e veja a lenda dos Indíos da América do Sul que falam das viagens dos marinheiros Portugueses no século VIII, repare no nome do Capitão e faça a ligação.
Afinal não é à toa que os Irlandeses, descendem dos Portugueses.
Saudações
Airmid
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RE: O Brasil de Portugal
P.S.
O grande obstáculo, que surgiu depois, foi o Tratado de Alcáçovas.
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