família Ferreira Chaves
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família Ferreira Chaves
Estou muito interessado em obter dados sobre a genealogia de Agostinho Ferreira Chaves. Sei que terá emigrado, da cidade de Faro - Algarve, donde era natural, para o Brasil/ Rio de Janeiro, cêrca de 1895, embora a sua ascendência seja de Vila Real. Estabeleceu-se, nesta Cidade, como industrial do ramo da perfumaria, tendo aberto a "Chantily". Teve, pelos menos, duas filhas: Lygia e Maria Alexandrina, tendo ambas vindo a formar-se em Direito pela Universidade do Rio. A 1ª exerceu advocacia, mas faleceu muito nova, em 1927. Maria Alexandrina Ferreira Chaves também exerceu advocacia, ingressando depois na magistratura (1932), sendo a segunda mulher brasileira a fazê-lo. Foi grande activista da Aliança Nacional das Mulheres batendo-se pela independência política destas.
Agradecia quaisquer informações sobre estes meus antepassados e sua descendência.
Obrigado.
Fausto Alves
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RE: família Ferreira Chaves
Caro Fernando L.V.
Efectivamente trata-se de uma pista. Não disponho de mais elementos da descendência deste meu parente, nem como tentar obter informação do Rio de Janeiro. Agradeço no que me puder ajudar, sendo que a sua mensagem de05-06-2007 apenas contém uma suposição.
Cumprimentos
Fausto
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RE: família Ferreira Chaves
Estimado Fausto Alves:
Enviei o seu pedido para um primo meu do Brasil, a quem lhe interessa também estas coisas da genealogia. Estou certo que vai ajudar.
Assim que tenha resposta lhe postarei aqui o que me diga.-
Sabe que eu também tenho na minha familia aos Fereira Chaves de Faro...
Já voltarei para pedir -lhe que me ajude com este ramo.
Cumprimentos
Fernando de Telde
Fernando de Telde
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RE: família Ferreira Chaves
Carissimos
Existe um ramo Ferreira Chaves, oriundo da Foz do Douro, cujos descendentes foram para Angola, e retornaram (outros não retornaram mas vieram para o Continente) encontrando-se em Portalegre, e no Algarve, concelho de Lagoa principalmente. Não sei se serão da mesma gente. Se souber mais e fôr do interess voltarei à liça.
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: família Ferreira Chaves
Estimado Fausto:
Aqui lhe envio o que recebi das pesquisas do meu caro primo Roberto J. desde Brasil:
"Luís da Câmara Cascudo
Câmara Cascudo, como é conhecido internacionalmente, nasceu em Natal, no dia 30 de dezembro de 1898. Filho único de Francisco Justino de Oliveira Cascudo , Coronel Cascudo e de Anna da Câmara Cascudo. Batizou-se a 9 de maio de 1899, sendo o celebrante Padre João Maria, os padrinhos foram o ex- Governador Joaquim Ferreira Chaves e sua esposa Alexandrina Ferreira Chaves. Historiador, antropólogo e folclorista Luís da Câmara Cascudo é a maior glória literária do Rio Grande do Norte e um dos homens que mais fizeram pela cultura do povo brasileiro em qualquer época. Sua Primeira professora foi dona Totônia Cerqueira, estudou no Externato Sagrado Coração de Jesus, após este período estudou particular, em casa, com os professores Pedro Andrade, literatura clássica e Francisco Ivo Cavalcanti, Conhecimentos Gerais. Estudou Humanidades no Colégio Atheneu Norte-Riograndense, em Natal, Medicina na Bahia e Rio de Janeiro até o 4° ano, quando desistiu do curso por razões sentimentais . Ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1928. Foi professor de História do Brasil no Atheneu Norte-Riograndense e diretor do estabelecimento; professor da Escola Normal e do Instituto de Música, do qual foi um dos fundadores(1938); Secretário do Tribunal de Justiça; Consultor Jurídico do Estado e professor da cadeira de Direito Internacional Público da Faculdade de Direito da UFRN, primeiro titular da cátedra; Diretor do Instituto de Antropologia da UFRN; Cascudo foi um dos fundadores da Academia Norte-Riograndense de Letras, pertenceu a dezenas de institutos históricos e a sociedades de estudos etnográficos e folclóricos de todo o País. Fundou em 1941 a sociedade Brasileira do Folclore, da qual seria o primeiro presidente. Marcou ainda forte presença na vida cultural brasileira pela intensa atividade jornalística que desenvolveu desde cedo. Quando morreu em 1986, Cascudo ocupava a cadeira n° 13 da Academia Norte-Riograndense de Letras. Por iniciativa de um grupo de acadêmicos, essa cadeira deveria permanecer vaga por estar ocupada " In Memorian " pelo próprio Cascudo. Com essa atitude, eles queriam enfatizar ter sido Cascudo um homem único, incomparável intelectualmente.
Não encontrei as referências da Maria Alexandrina Ferreira Chaves nas pesquisas do Senado Federal... Entretanto, vou continuar pesquisando com a "Aliança Nacional das Mulheres"...
Também, hoje a noite, pesquisarei nos arquivos de ocupação da cidade do Rio de Janeiro, pela Perfumaria Chantily, do Sr. Agostinho Ferreira Chaves, falecido Abril de 1944 (Dados do Genea).
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Talvez, seria bom se houvesse o provável endereço, ao menos o nome do bairro, da Perfumaria (fábrica) Chantilly, para facilitar as buscas nos arquivos de ocupação....
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No portal do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro não tem as páginas para a história da instituição e apresenta somente as biografias dos Presidentes do mesmo Tribunal...
Ainda vou continuar tentando com os demais portais da Justiça do Brasil, no Rio de Janeiro... Tem ainda os portais do Tribunal Regional Federal - 2a. Região; Tribunal Regional do Trabalho - 2a. Regional; Procuradoria Geral da República, secional Rio de Janeiro; Procuradoria Geral do estado do Rio de Janeiro, e outros... "
Atençâo:"Não é a esposa do Sr. Câmara Cascudo, e sim, a esposa do ex-governador Joaquim Ferreira Chaves..."
E continua:"O DESEMBARGADOR FERREIRA CHAVES E ALEXANDRIA.
Talvez muitos alexandrienses, nem sequer, ouviram falar a respeito do Desembargador Ferreira Chaves, mas, pelo menos, ouviram o seu nome, já que denomina uma das ruas mais movimentadas de nossa cidade, a Rua Des. Ferreira Chaves, no Centro. No entanto, poucos, na verdade sabem quem foi realmente este Ilustre cidadão pernambucano, e o que ele significou para história da denominação da nossa amada terrinha, pelo fato de ter se casado com ALEXANDRINA BARRETO FERREIRA CHAVES, de família tradicional, nascida no Sítio Curral Velho, hoje pertencente ao município de Alexandria, que com esta união matrimonial, em homenagem a sua não menos importante esposa, deu origem ao nome de ALEXANDRIA, que posteriormente denominou-se de JOÃO PESSOA, voltando a sua antiga denominação de ALEXANDRIA, em 1936, até a atualidade.
O Des. Ferreira Chaves, chamava-se JOAQUIM CAVALCANTI FERREIRA CHAVES FILHO e nasceu na cidade do Recife, a 15 de outubro de 1853, filho do Bel. Joaquim Cavalcanti Ferreira Chaves e de Maria Clara Ferreira Chaves.
Diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, logo transferiu-se para o RGN, onde ingressou na magistratura, ocupando os seguintes cargos: 1- Juiz de Direito da Comarca de Nova Cruz- RN- 2- Juiz de casamento em Natal- 3- Desembargador nomeado em 01/07/1892 , quando das instalação do Superior Tribunal de Justiça. O Des. Ferreira Chaves demorou pouco na magistratura, preferindo a atividade política partidária.
Ingressando na política, foi membro da Junta Governativa, Governador (1896-1900), Senador na 4ª legislatura, reeleito em 1903 e 1912. Governador novamente (1914-20). Ministro da Marinha e depois da Justiça e Interior do Governo Epitácio Pessoa. Foi o primeiro governador eleito pelo voto popular, quando iniciou a construção do Teatro Carlos Gomes (hoje Alberto Maranhão). Em seu segundo governo, reativou a indústria salineira, o combate ao cangaceirismo e a construção da estrada de automóveis do Seridó. A revolução de 30 o encontrou no senado, e o colocou no ostracismo. Veio a falecer no Rio de Janeiro aos 84 anos de idade num modesto apartamento."
Espero que estas informaçôes possam ajudar a encontrar a este membro da nossa familia Ferreira Chaves.
Melhores cumprimentos
Fernando de Telde
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RE: família Ferreira Chaves
Entretanto encontrei estes casamentos na base de datos do Guarda-Mor referentes a Lisboa:
Casamento 1843 Inácio António Ferreira Chaves/ Raimundo Custódia
Casamento 1822 Rafael Isidoro Ferreira Chaves/ Carlota Emília Pacheco, D.
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