Pedido de Ajuda
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Pedido de Ajuda
Cara Vanessa
Aprecebi me pela carta que deixou no forum, que a Senhora é Brasileira, eu tenho um pedido de um amigo que teve familiares aqui no Brasil, nomeadamente na bahia, pernambuco e rio de janeiro, esse meu amigo ja fez alkgumas pesquisas e mandou para o genea, ha ja bastante tempo e nao consegue resposta, será que o geneologista cau barata adormeceu em cima da pesquisa? eu encontro me em Minas Gerais e nao tenho hipotese de fazer essa pesquisa sera que me pode ajudar?se me puder ajudar agradeço e envio lhe o que pretendo ok?
com os meus agradecimentos
Francisco Cannas Simoes
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RE: Pedido de Ajuda
Cara Vanessa
Aqui vai o solicitado pelo meu amigo
no parágrafo "Pontas soltas" (que estava incluído no texto e não cortei) falo de duas pessoas que em princípio nada têm a ver com o Brasil - António Correia de Bulhões [e Vasconcelos] [V] e António Correia de Bulhões [VI] -, que por isso estarão fora do âmbito de uma eventual pesquisa por essas terras.
'Pontas soltas':
- Há um quinto António Correia de Bulhões [e Vasconcelos] [V] (2.4.5.3), filho do Juíz dos Órfãos João Correia de Bulhões (2.4.5.) e neto de Helena. Foi pároco em Carvalhais (São Pedro do Sul), o tal de que ACB [II] (o 2.2.) foi padrinho;
- E ainda um sexto António Correia de Bulhões [VI], que a 7.3.1714 recebe um alvará de moradia de moço fidalgo, e no mesmo dia o de fidalgo escudeiro. Não parece ser o [V], que por essa altura já era pároco em Carvalhais. Mas pode ser um sobrinho do padre, filho de um seu irmão João (2.4.5.4.);
- Os nomes das irmãs, herdeiras do Engenho. Na carta de Ouvidor Geral do ACB [III] (2.1.1.), que não li, também pode constar o nome da mãe (embora muito pouco provável).
....
Outra 'ponta solta' é o paradeiro do Inocêncio: o que fez, como morreu, ficou de facto sem descendência?
E mais duas pessoas documentadas com nomes afins, mas quase dois séculos posteriores:
1. um José Correia Rangel de Bulhões, alferes, que pede mercê da Ordem de Cristo (cerca de 1830);
2. e um João António Correia de Bulhões, tenente-coronel, que cerca de 1827 pede mercê 'da insígnia' de C.O.C.
3. e mais um, lá para o Pará, em Icoaraci. Trata-se do dono da "Fazenda Pinheiro". Sobre essa história lê-se num site sobre Icoaraci: "... Em 13 de julho de 1824 a Ordem dos Frades Carmelitas Calçados já com a posse, vendeu-a [à fazenda Pinheiro] juntamente com a Fazenda Livramento, área vizinha de onde retiravam argila para olaria, ao Tenente-Coronel João Antônio Corrêa Bulhões. As terras juntas mediam ¾ de léguas do igarapé do Paracuri no Tapanã até o pontão do Cruzeiro e, meia légua (3300m) entrando pelo Furo do Maguari, indo até os limites do engenho do Coronel José Narciso da Costa Rosa. Bulhões adquiriu posteriormente a metade da ilha de Caratateua [ou Caratateva ?] que pertencia a D. Tomázia Ferreira de Melo, viúva de Manoel Góes.Em 7 de julho de 1838, após a morte de Bulhões, a filha e herdeira Marina Francisca Corrêa Bulhões, casada com Benjamin Upto Júnior, vendeu todas as terras ao Presidente da Província do Grão-Pará General Francisco José D'Andréa que deu início a instalação de um lazareto a ser administrado pela Santa Casa de Misericórdia. ..." Este João deve ser o mesmo que o nº 3 anterior.
Mas qual o parentesco destes últimos com os anteriores?
..."
Bem, estes são os dados que tenho sobre esse grupo que foi para o Brasil. O que pretendo? Saber mais coisas sobre o seguimento dessa família, entre o quê:
- alguma coisa mais sobre 2.1.1, em especial sobre a sua passagem pelo Rio como Ouvidor (p.ex. se deixou descendência no Rio, e em especial se de facto voltou para Pernambuco, como parece pelos indícios difusos que existem);
- o paradeiro do Inocêncio, como morreu, que registos há da sua passagem pelo Brasil;
- eventos registados relacionados com todos, em especial o seguimento daqueles em que acabo ( 2.2.1.1.1. Capitão Filipe de Bulhões da Cunha; as duas irmãs 2.1.2. e 2.1.3);
- vestígios de famílias Bulhões, Correia, ou quejandos, relacionados ou relacionáveis com estes.
Com os melhores cumprimentos
Francisco Cannas Simoes
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