Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
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Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
Não quero deixar passar esta data de 29 de Agosto sem me referir ao grande enigma que desde há séculos tem pairado não só sobre Portugal como no Mundo.
O Imperador Rosacruz
Na primeira metade do Século XII, partem do Mosteiro Beneditino de Moissac, no sudoeste de França D. Henrique e seu tio D. Raimundo de Saint-Gilles.
Para trás fica Moissac, marcado pela influência dos Monges Húngaros, que a família de ambos adquirira.
Ao Longe, no Pórtico Joanino da Abadia, Cristo entronizado, rodeado por dois Anjos e quatro Evangelistas: a Águia - S. João, o Anjo-S. Mateus, o Leão S. Marcos, o Touro- S. Lucas. No Lintel, os 24 Velhos do Apocalipse, com as suas taças de ouro, e instrumentos musicais. S. João Baptista, à direita, e o Profeta Jeremias à esquerda, prendem os portões que se fecharam.
O seu destino é a Península Ibérica.
A sua Missão, só passados quase mil anos, se começaria a conhecer.
No Mosteiro de Moissac, de onde D. Henrique partira, venerava-se S. Vicente.
E dezenas de anos depois, a 15 de Setembro de 1173, o filho de D. Henrique, D. Afonso Henriques, irá resgatar, ao Promontório Sagrado à Luz, as relíquias de S. Vicente, e Transladá-las para a cidade de Lisboa.
Não para o norte, como era desejo de alguns, mas para Lisboa, a capital da Luz.
Ainda hoje, a peça mais valiosa da Sé Catedral de Lisboa é a Arca que contém os restos mortais de S. Vicente.
Diz a Lenda, que dois Corvos Sagrados acompanharam em permanente vigília o barco que transportava as relíquias do Santo. E que por isso o Barco e os dois Corvos se transformaram no Símbolo da Cidade de Lisboa.
Diz também a lenda, que os descendentes destes dois corvos, habitavam os Claustros da Catedral.
Dom Henrique, como Monge Beneditino tinha como divisa D.O.M.
E esta mesma sigla D.O.M., irão usar todos os seus descendentes de sangue real.
O Reino de Portugal e a primeira dinastia, formaram-se assim rodeados de uma aura de Misticismo.
D. Afonso Henriques funda os alicerces de um Reino baseado na Religião Cristã, não renegando contudo, alguns pressupostos fundamentais, das grandes religiões que haviam, feito evoluir a Humanidade transcendendo dogmas religiosos e buscando expressar os aspectos místicos de essas religiões.
A difusão do culto do Espírito Santo, em Portugal, parte da Nobreza. É liderado pelo Rei e pela Casa Real, e envolve muitos dos Nobres a ela ligados
E, tal como o corvo guarda tudo o que brilha (luz) no seu esconderijo, também a religião perfilhada pelo nosso primeiro rei, assim era. Cristã, mas aglutinando tudo o que brilhava nas grandes Civilizações.
Impunha-se à volta do culto português, um enorme secretismo, já que a Hierarquia da Igreja de Roma, não permitia, por motivos óbvios, nenhuma alteração ás regras por si impostas, que lhe conferiam um poder temporal absoluto, sobre todos os Reinos Cristãos.
Mas mesmo assim, alguns dos nossos primeiros Reis foram excomungados por Papas de uma Igreja que se dizia seguidora dos pressupostos Cristológicos e (Católica) Universal, mas que tal como os vendilhões que no passado Cristo expulsara do Templo, apenas servia os interesses dos seus próprios dirigentes.
No culto do Espírito Santo, venera-se S. Vicente e o Sol, ambos comemorados no dia 11 de Novembro, e faz-se a apologia dos Corvos como Aves da Luz.
Ainda hoje, a Igreja Ortodoxa comemora o dia de S. Vicente a 11 de Novembro, enquanto que a Igreja Católica de Roma transformou esta data, em dia de S. Martinho.
Ao Promontório de Sagres, acorriam nessa época, não só Cristãos, mas também Árabes e Judeus, e a Missa em honra de S. Vicente era feita em ritual Moçárabe ou de Santo Isidro, o que prova a força que o culto tinha nessa época, no sul da Península Ibérica
Este ritual perdurou em Portugal até ás invasões francesas.
Associados ao culto, estavam os Corvos, as Aves da Luz, a que posteriormente chamaram Aves de mau agoiro.
E ainda no início do Século XIX, existia junto ao Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição em Beja, construído em estilo Mudjar, uma Casa dos Corvos, que foi mandada demolir pelos adeptos da Maçonaria Francesa.
Bastava a analogia do milagre do Sol de Ourique com o culto de S. Vicente, para identificar D. Afonso Henriques com a Igreja Ortodoxa de Constantinopola.
Mas existe uma outra analogia, a da Batalha de Ourique com a Batalha de Ponte Mílvio, travada entre Maxêncio e Constantino.
Mas não foram apenas D. Henrique e seu filho D. Afonso Henriques, os seguidores deste culto. Foram todos os Reis de Portugal que se lhes seguiram. Desde D. Sancho a D. Afonso IV.
Afonso IV, o grande pupilo de D. Vataça, que escolheu para local do seu túmulo, a Sé de Lisboa. Numa opção que sendo excepção ás dos seus antecessores, e ás dos Reis que lhe seguiram, não deixa de ter um profundo significado. Misterioso mesmo.
D. Afonso IV repousa assim eternamente, na sombra da Luz.
Como os seus antecessores, também D. Pedro e D. João I, filho e neto de Afonso IV, respectivamente, veneraram S. Vicente. E da Ínclita Geração salienta-se D. Henrique.
D. Henrique, a quem chamam o Navegador, fundou um Templo do culto no Promontório de Sagres.
E porque o Infante e o Santo, estão associados ás Navegações e ás Descobertas, ainda hoje se fala na "Escola de Sagres".
Após a morte de D. Filipa de Lencastre, D. João I e os seus filhos, reuniram-se em Alhos Vedros. E dessa reunião ficou a promessa não só de rezarem todas as semanas ao Espírito Santo, como de tudo fazerem para levar a Fé e o Culto dos Portugueses aos quatro cantos do mundo.
E Fiéis à sua Palavra, cumpriram-na.
A D. Afonso V, filho de D. Duarte, atribui-se a iniciativa de mandar pintar os Painéis de S. Vicente, a Nuno Gonçalves. Aliás é a Nuno Gonçalves que se atribui também a autoria do desenho das Tapeçarias de D. Afonso V, hoje em posse de Espanha, e por isso conhecidas por Tapeçarias de Pastrana.
Destas tapeçarias, existe cópias, enviadas pelos espanhóis, que se recusaram a devolver as originais, nos Paços dos Duques de Bragança em Guimarães.
Todos estes sucessores de D. Afonso Henriques, souberam ser dignos do DOM recebido dos seus Igrejos Avôs.
E por isso, os espanhóis, durante o domínio Filipino, esconderam as Tapeçarias da Cruzada Celestial de Afonso V, levando-as para Espanha. E mandaram entaipar os Painéis de São Vicente, para esconder dos portugueses a sua verdadeira História no Mundo.
O final do Século XV, foi marcado em Espanha como o tempo da vinda do anticristo. E os Reis espanhóis impuseram a Inquisição, como meio de repressão das novas mentalidades que surgiam.
Entre estas correntes encontravam-se os Iluminados, aí chamados de Alumbrados, dirigidos pelo Grande Imperador Rosacruz, que foi Christian Rosenkreuz.
Rosenkreuz travou uma luta sem tréguas, e viveu batendo-se pelo seu ideal até aos 106 anos.
Faleceu em 1484, ficando assim vago o seu lugar.
Ninguém saberá ao certo dizer quem foi Chistian Rosenkreuz, tal como mais tarde, ninguém soube dizer quem foi Cristóvão Colombo.
Apenas se sabe que seria alemão, e apoiado pelo Sacro Império Romano-Germânico.
Com a sua morte, tornou-se necessário coroar um novo Imperador. Na ocasião da morte de Cristian Rosenkreuz, o Novo Imperador, que foi previamente escolhido, devia ser ritualisticamente instalado por uma pessoa também previamente indicada pelo Imperador precedente. Tal pessoa poderia instalá-lo pessoalmente ou dirigir a sua instalação.
A escolha do Novo Imperador Rosacruz recaiu sobre D. Diogo, primo de Maximiliano I, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e também primo de D. João II, Rei de Portugal.
Coube também a um primo do Imperador Maximiliano, D. João II, a Esperança Renascida de Afonso V, a tarefa de coroar e instalar o Novo Imperador Rosacruz, que sucedendo a Rosenkreuz, seria o primeiro responsável pela edificação do Templo dos Espiritualistas.
Seria este Imperador quem levaria a Cruz e a Rosa, símbolos da Morte e da Ressurreição de Cristo, ao Novo Mundo, cumprindo assim a promessa profética de D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique.
A escolha de D. Diogo, recaía forçosamente, numa pessoa espiritualmente capaz, de cumprir essa Missão.
E quem melhor que D. Diogo, primo do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e simultaneamente primo e cunhado do Rei de Portugal, que era já por inerência, o Grão-Mestre da Ordem de Cristo?
A mesma Ordem que tinha como fundamento desde os seus primórdios a Restauração e Construção do Templo e do Reino de Jerusalém.
Mas como fazer uma Cruzada Celestial, sem apagar para sempre as marcas terrenas?
Como criar uma pessoa, que deixe de ter pais terrenos?
Tal como Hiram Abiff, também o Duque D. Diogo, cunhado e primo do Príncipe Perfeito, era filho de uma viúva.
E como Templário que era, responsável pelo Grão-Mestrado da Ordem de Cristo, seria o artífice habilidoso e ideal para construir o Templo dos Espiritualistas.
Com a coroação e instalação como Imperador Rosacruz, D. Diogo passaria a ser um Iniciado entre os Filhos da Luz, e receberia assim através de Cristo, a Suprema Iniciação Cósmica ou Celestial, na Cruzada.
Baseando-se na alegoria da Ressurreição de Lázaro, o Príncipe Perfeito, empreendeu para a Eternidade, um gesto que o tornou também a ele Imortal.
Tal como o milagre da semente que se deita à terra. Se não morrer (para germinar), não poderá viver de novo.
Dizem as Crónicas, aquilo que o Rei quis que se dissesse na altura, para que só 500 anos depois, se pudesse saber a Verdade.
“Chegou el-rey a Setuvel sesta-feira vinte sete dias do mes d' Agosto de mil e quatrocentos e oitenta e quatro. E o duque sabendo que el-rey vinha por terra nam no esperou em Setuvel e foy-se a Palmella onde estava apousentado elle e a senhora infanta sua mãy. E ao outro dia sabado mandou el-rey chamar o duque a Palmella, o qual dizem que veyo com muito pejo; e em se cerrando a noyte el-rey o chamou a sua guarda-roupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha em que entam el-rey pousava, onde o duque entrou soo sem algũa pessoa entrar com elle; e sem se passarem muitas palavras el-rey per si o matou aas punhaladas, sendo a tudo presentes e pera isso escolheitos Dom Pedro d' Eça alcayde-mor de Moura, e Diogo d' Azambuja e Lopo Mendes do Rio. E esteve assi morto secretamente sem se ouvir rumor nem cousa algũa até que el-rey mandou cerrar as portas da villa e poer nellas grandes guardas e mandar muita gente por fora da villa guardar os caminhos e mandar em Setuvel preguoar grandes e temerosos preguões e fazer muytas e grandes deligencias pera se averem os outros todos da conjuraçam; que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes. Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o soterraram.
E de sua morte foy logo feito hum auto por o doutor Nuno Gonçalvez como juiz, e por Gil Fernandez escrivam da camara d' el-rey, em que el-rey verbalmente disse as cousas e rezões que tevera pera matar o duque, que logo foram escritas e per ellas logo perguntadas por testemunhas o dito Dom Vasco e Diogo Tinoco que com seus ditos approvaram e justificaram a morte do duque."
D. João, como Rosacruz que também era, foi incumbido do cerimonial da morte e ressurreição do seu cunhado. E genialmente, simula a traição do Duque, para iludir a opinião pública.
Tudo se passou num cerimonial religioso, próprio de Templários Espiritualistas, em que se esperou pela meia-noite do dia 28 de Agosto, - passagem para dia 29, o dia da degolação de S. João Baptista - para que no Templo, na presença de Três Irmãos Leigos, se procedesse à morte terrena e ressurreição espiritual de D. Diogo.
Um corpo com as suas vestes ainda ensanguentadas, foi colocado na Igreja de Santa Maria de Palmela.
Não se tratou da morte física, mas sim terrena de D. Diogo, por isso, todo o povo que foi chamado a velar um corpo descoberto, mas sem lhe ver o rosto. Todo aquele Povo que foi acordado naquela Noite para não ver a Luz, só podiam estar à distância, numa fila que formava um círculo à volta do corpo, como num cerimonial religioso de despedida terrena.
O seu verdadeiro corpo, esse, transportando agora uma nova Espiritualidade, vestia o Hábito de S. Francisco, e já não se encontrava em Palmela. Passara despercebido entre o povo, dirigindo-se para Espanha, onde foi recebido no Convento da Arrábida.
Assim se deu uma Ressurreição intencional e consciente, em consequência de uma orientação esclarecida, e do esforço de uma Nação comandada por um grande Rei.
Foi uma ressurreição verdadeira com a separação do Homem Divino do homem animal, que libertou a mente da escravidão do mundo material.
A Alma de D. Diogo não se separou naquele momento do corpo, por isso ele passou a existir numa forma de ser Iluminado.
D. Diogo morreu para o Mundo, para entrar numa nova vida Espiritual. Por isso mudou de nome, como símbolo da nova personalidade que assumira.
A mudança de nome para Cristóvão Colombo- Aquele que leva Cristo- está de acordo com a sua Missão Divina, e baseia-se nos Espiritualistas Franciscanos, que foram beber na Fonte de Colombo, o local onde S. Francisco foi Iluminado.
Foi nesta Fonte de Colombo que também de deu de beber aos ideais do monge Joaquim de Fiore, o qual estabeleceu os fundamentos de um movimento profético e messiânico que abalou a Idade Média, e que foi adoptado, especialmente, pela maioria dos monges da Ordem de S. Francisco, e que por isso, passaram a chamar-se de “Espirituais”. Para Joaquim de Fiore, as Escrituras não podiam ser lidas no seu aspecto literal, mas segundo o espírito; os caminhos que nos conduzem a Deus seriam como os caminhos marítimos, não deixam vestígios e cada um, devia procurar o seu próprio caminho.
A doutrina de Joaquim de Fiori expandiu-se por toda a Europa, em Portugal teve o apoio dos frades franciscanos e cistercienses, e com o comprometimento da monarquia portuguesa, especialmente no reinado de D. Dinis, a acção concertada da Rainha D. Isabel, e da sua aia D. Vataça fizeram com que os ideiais espiritualistas franciscanos advogados pelo monge Joaquim de Fiore propagassem rapidamente por todo o país o culto do Espírito Santo. O sincretismo deste culto estabelecia que o Pai - a Luz - era a Criação e estava simbolizada no Antigo Testamento; o Filho - a Vida - era a Igreja de Pedro, a preparação; o Espírito Santo - o Amor - era a Igreja de João, cujo Evangelho era o cerne da doutrina secreta dos Templários. Com o advento do Espírito Santo - o Amor - a humanidade atingiria a maioridade espiritual. Seria a Era dos Portugueses no Mundo!!!
Na Fonte de Colombo a Igreja ostenta um lindo vitral com uma Cruz entrelaçada com uma rosa.
Foi a partir desta Fonte de Colombo que se inspiraram os franciscanos para difundir a doutrina do calabrês, que anunciou ao Mundo que da Hispânia sairia o Imperador que reconstruiria o Templo do Monte Sião. Muitos franciscanos esperaram então pela Ressurreição de S. Francisco como prelúdio de uma Nova Era que começou efectivamente em 1484 com a Morte de D. Diogo e a Ressurreição de Colombo,- um Franciscano que integrará uma Cruzada Celestial a partir de Portugal.
A configuração desta Cruzada Celestial, que será enviada para Espanha por D. João II, era assim de Ordem Rosacruz. Verdadeira, eterna e individual, formada por três círculos distintos:
No primeiro estava apenas o Imperador - À semelhança de Jesus/Sol iluminando todo o Mundo.
No segundo estavam os Três Irmãos Maiores - Cristóvão, (que era ao mesmo tempo o Imperador e estava oculto do Mundo externo pelos doze irmãos), Bartolomeu e Diogo, Guardiães da Chama Sagrada do Espírito Santo, que por Ela zelavam e podiam produzir manifestos.
No terceiro Circulo estavam Nove Irmãos Maiores, todos Rosacruzes que integravam a Cruzada Celestial. Esta condição fora atingida após terem passado pela Iniciação, e ascendido à Grande Fraternidade Branca e Universal, como Mestres Cósmicos.
A Cruzada Celestial, organizada por Afonso V, e enviada no tempo de D.João, foi assim formada por Doze Apóstolos ou Irmãos, a exemplo de S. Francisco e do Infante D. Pedro - Símbolo da Esperança Perdida, a quem acompanharam Doze Apóstolos, ou Irmãos. (de desejos superiores “Desir”)
Foram estes Irmãos Celestiais ou Cósmicos, apoiados por Irmãos Leigos, que caminharam pela Terra, atentos a todas as suas acções, sem que contudo se pudessem considerar realmente dignos do nome Rosacruz.
Colombo, durante a sua descida a terra do Novo Mundo, teve o cuidado de desembarcar com Doze Irmãos e com o Sol a iluminá-los, cumprindo assim a norma Rosacruz que se completa de Doze + Um.
D. Diogo morrerá em 1506, em Vallodolid. Pobre e abandonado, como outros seres humanos.
A sua morte foi apenas o abandono da Alma de um corpo inútil.
Porém Colombo, esse nunca morrerá.
A exemplo, de Cristo, ele será Eterno.
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Zé Maria,
Parabens pelo seu texto.
Abraço amigo
João Paulo
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro José Maria
Mais um brinde fantástico da sua pessoa para aqueles que gostam da luz.
Obrigado.
Rui Correia
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Inspiração.RE:Cristovão Colom-O Imperador Rosacruz
Caro Zé Maria,
Deves estar muito inspirado hoje.
Foi um prazer ler esta tua inspiração.
Mas como a Bíblia é preciso crer.
Onde poderá um leigo parendiz da verdade conseguir factos convincentes para tal cenário?
Em 15 de Setembro estou previsto para dar um aentrevista na TV da Bélgica em Lisboa apontando aqueles lugares ligados com C.C. em Portugal espero de poder encontrar-te nesses dias.
Um Abraço,
Manuel Rosa
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Zé Maria,
Há certamente mais de dois anos, lembro-me de o Zé Maria ter hesitado em avançar neste assunto por recear as reacções de quem pudesse achar o tema sacrílego.
Como estará lembrado, corrigi-lhe o sacrílego para herético e perguntei-lhe quem seria o "Menino" o Imperador-criança, arquétipo do poder aliado à inocência, uma das bases do culto do Espírito Santo ou, pelo menos, da ideia que tinha do que seria esse culto.
Daí para cá tenho seguido com atenção todas as suas esparsas mensagens e, se me autoriza o exagero de forma, dilacerado entre o fascínio dos caminhos que apontava e os limites da minha condição de católico praticante (aliás foram esses limites que sempre me levaram a manifestar-me pouco à vontade nos temas ligados à Maçonaria).
Também poderá estar lembrado de, há também muito tempo, ter referido em mais de uma mensagem que, além de abordagens sociais - sendo a economia uma disciplina social - existiriam questões do domínio espiritual, nomeadamente o moçarabismo e o culto do Epírito Santo, imprescindíveis para a compreensão do séc. XV português.
O que desejo transmitir-lhe é que, apesar de mais bem preparado do que muitos, fui surpreendido por esta sua fascinante mensagem que ultrapassou as minhas mais arrojadas expectativas. Agradeço-lhe assim também o ter-me chamado à realidade dos limites da minha imaginação.
Com a expressão da minha maior admiração e respeito,
Fernando Aguiar
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Zé Maria,
Muito obrigada, mesmo.
O que eu tenho aprendido consigo.
E que fonte de inspiração e de espiritualidade.
Beijinhos
Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Jose Maria Ferreira
que banho de luz nos trouxe!
Só posso agradecer.
fraternais cumprimentos
PMarinho
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro José Maria,
Já ás vezes pensei que o nome "Frater C.R.C" ou "Irmão Christian Rosenkreutz" não seria o seu nome mas o nome iniciático tal como Cristóvão Colôn não era o seu nome mas o seu nome inciático?
Cristóvão Colôn = Levando Cristo Membro = Membro que leva Cristo
Christian Rosenkreutz = Cristão Rosa Cruz = Cristão (da religião) Rosa e Cruz
Agora vamos ver mais alguns detalhes sobre o "Irmão" Cristão Rosa Cruz.
A "en.wikipedia.org/wiki/Christian_Rosenkreuz " diz que a sua familia tinha abraçado a religião Cátara sendo assim completamente eliminada pelos "Católicos" o pequenino futuro "irmão Rosacruz" foi salvo por um monge Albigense.
Assim os Rosacruz devem estar ligados aos Cátaros e seriam alvos a abater tal como a Ordem Templária o foi.
Eestamos lidando com um culto herético nos olhos da Igreja Romana que teria que se esconder a si a aos seus "irmãos" heréticos.
Como eu expliquei no livro eu mostrei a assinatura de C. C. a um amigo meu que é Maçon do Grau Rozacruz.
Sem eu lhe dizer de quem era o nome eu escrevi.
. .s.
.s. A .s.
X M Y
XpoFERENS ./
Ele riu-se e disse isso não é um nome isso é um titulo. Não consegui que ele me explicasse mais que isso mas dá muito que pensar especialmente com o documento Rozacruz que mostrei fig 8-9 em que se vê os
S
S S
O certo é que C.C. teve amigos em muitos lados que o conheciam, que o apoiavam e mantinham as mentiras e a farsa e que ainda hoje devem de existir alguns que seguem a mesma regra e ajudam a manter a mentira.
Quem nega que dentro de Portugal como dentro de todos os reinos do mundo existiam e existem religiões concorrentes que são vistas como uma ameaça á religião dominante nega a realidade.
Os Rosacruz adoptaram também as ideias de Pytágoras e vejam agora: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=165125#lista
Dom Afonso V, Rei de um Portugal liderado esperitualmente pela Ordem de Cristo escolheu o Y de Pitágoras para sua emblema.
Cpts,
Manuel Rosa não Kruz mas quase crucificado
PS: Se estás interessado levarei comigo para Lisboa um antigo livro de Rosacruz com imagens iluminadoras.
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
O texto do confrade José Maria Ferreira é impar na sua elaboração e na forma racional como tenta entrelaçar dados para chegar a uma conclusão surpreendente.
Gostei e estive quase a não intervir, apesar das dúvidas que me surgiram com a leitura do texto, um mote interessantíssimo para uma obra de ficção e, até, quem sabe, para uma produção cinematografica, que teria todo o prazer em ver.
A questão, caros confrades é que a realidade muitas vezes supera a ficção, tal como a ficção tenta construir verdades. Cabe a cada um nós, que temos o prazer de ler, analisar e partilhar opiniões fazer uma ligeira critica e separar o que é coerente, do incoerente.
Não duvido da existência dos Rosa Cruz no Séc. XII, apesar de muitas vezes surgir como fundada no Séc. XVII.
É um facto que Portugal sempre venerou S. Vicente.
Acredito que o cristianismo em Portugal fosse vivido de uma forma diferente daquela que era imposta por Roma. É preciso notar que a Península Ibérica sofreu uma forte influência islâmica e sofria influências Cátaras, dada a proximidade do território.
Sempre houve, principalmente na zona do Algarve, onde se encontra o Cabo de S. Vicente, uma estreita ligação entre cristãos e árabes, antes e depois da reconquista.
Aceito, por mera hipotese académica, que D. Diogo tivesse sido escolhido como Imperador Rosa Cruz e, até, que o seu assassinato tivesse sido uma farsa arquitectada por D. João II.
Agora vamos ao que não concordo, ou melhor, acho menos provável...
Seria possível que D. Diogo, sendo cunhado de D. João II e primo do Imperador do Sacro Império Romano, não fosse conhecido da corte de Espanha, ao ponto de aparecer lá como "espião" e realizar uma empresa em nome dessa coroa, sem que um único membro da corte o reconhecesse?
Seria possível que regressado da América e chegado a Lisboa, um único morador dessa terra não o tenha reconhecido como o nobre assassinado pelo Rei?
Se a descoberta da América era um projecto Rosa Cruz e se D. João II era um Rei simpatizante de Rosa Cruz, porque não apoiou ele a viagem de Colombo e permitiu que fosse outro país a fazê-lo?
E já agora, porque envenenaram D. João II?
A ser verdadeira a sua versão, então terá sido envenenado para não contar o segredo da "não morte" de D. Diogo; ou por alguma vingança Rosa Cruz; ou, para apimentar um pouco mais a ficção, talvez o seu envenenamento se devesse à prova de alguma poção india que os navegadores tivessem trazido a recém-descoberta América...
Não será mais fácil, lógico e eficaz partir do principio de que Colombo existiu, era um homem, que tinha o nome próprio de Critóvão Colombo (obviamente com pronuncia e caligrafia da época), que nasceu, cresceu, casou, tinha família e deixou descendencia, como a esmagadora maioria dos homens, cujo passado até à altura da descoberta da América é praticamente desconhecido, pelo simples facto de não ter importancia, ou pelo menos projecção, que justificasse a existência de qualquer referência à sua pessoa, como aconteceu a centenas de nobres e burguesas cuja existência se desconhece?
Esta situação não colide minimamento com a hipótese de ser Português ou Genovês, nobre ou tecelão, cristão ou rosa cruz...
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno Inácio,
uma das perspectivas de CC espião português ou servindo Portugal em Castela e Leão, era pertencer ao conjunto de nobres portugueses que atentaram contra D.João II.
Da parte de Castela, nomeadamente da Rainha Isabel, CC (na versão D.Diogo) seria seu primo e inimigo de D.João II.
Ora após a morte de D.João II, e da morte de D.Isabel de Castela, as relações intimas com as cortes portuguesa e castelhana desapareciam, pese embora o facto de que nesta teoria seria irmão de D.Manuel I.
Se tal fosse mais uma razão para ser ostracizado pelo poder reinante.
D.Manuel de certeza que não abdicaria da coroa para dá-la ao irmão regressado dos mortos...
Cumprimentos,
Augusto
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno Inácio,
"Seria possível que D. Diogo, sendo cunhado de D. João II e primo do Imperador do Sacro Império Romano, não fosse conhecido da corte de Espanha, ao ponto de aparecer lá como "espião" e realizar uma empresa em nome dessa coroa, sem que um único membro da corte o reconhecesse?"
Logicamente que não, até porque D. Diogo residiu em Castela/Aragão durante algum tempo como uma das garantias do acordo das Terçarias de Moura. Precisamente por conhecer a sua identidade, os Reis Católicos lhe concederam privilégios (rendimentos e títulos).
"Seria possível que regressado da América e chegado a Lisboa, um único morador dessa terra não o tenha reconhecido como o nobre assassinado pelo Rei?"
Entre 1484 e 1493 vão quase 10 anos, tempo suficiente para uma mudança de aparência. Relembro que o Almirante ora era preso, ora festejado, quando atracava em território Português. Porque?
"Se a descoberta da América era um projecto Rosa Cruz e se D. João II era um Rei simpatizante de Rosa Cruz, porque não apoiou ele a viagem de Colombo e permitiu que fosse outro país a fazê-lo?"
Não tendo recursos (humanos) suficientes para conquistar o planeta inteiro, D. João II arquitectou o seguinte plano: Os Portugueses conquistariam o comércio de África, Índia e China aos muçulmanos e aliados aos reinos Cristãos da Etiópia e da Índia atacariam o Islão pela retaguarda (mar vermelho acima). Os Reis Católicos liderariam o ataque frontal a Jerusalém pelo mediterrâneo suportados por rendimentos e um exército de almas convertidas do Novo Mundo.
"E já agora, porque envenenaram D. João II?"
Porque tinha a inimizada da casa de Bragança (e da casa de Viseu/Beja?) e os Reis Católicos o viam como o seu mais poderoso adversário.
"Não será mais fácil, lógico e eficaz partir do principio de que Colombo existiu, era um homem, que tinha o nome próprio de Critóvão Colombo (obviamente com pronuncia e caligrafia da época), que nasceu, cresceu, casou, tinha família e deixou descendencia, como a esmagadora maioria dos homens, cujo passado até à altura da descoberta da América é praticamente desconhecido, pelo simples facto de não ter importancia, ou pelo menos projecção, que justificasse a existência de qualquer referência à sua pessoa, como aconteceu a centenas de nobres e burguesas cuja existência se desconhece?"
Sim, seria mais fácil, mas ficávamos sem compreender a empresa titânica e monumental que foi a elaboração e execução do Plano da India.
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Manuel Rosa,
Embora não o conheça nem tenha mais trato consigo do que com qualquer outra pessoa aqui no Genea, permita-me que lhe faça um louvor bastante merecido, pela sua coragem e capacidade de enfoque no seu trabalho, sem se deixar enredar por provocações nem pelo negativismo, que, volta e meia, gera estéreis ataques pessoais e até alguns insultos. Isto porque a suposta "crítica" (com honrosas exepções), vai para além da contestação dos argumentos (apenas os seus, não os dos estrangeiros) e visam realmente "crucificar" o autor.
Disso é exemplo o recém inaugurado tópico de continuação do tema colon, já tão flagelado, que eu já tinha pensado deixar de acompanhar a discussão.
É claro que a minha presença aqui é insignificante, pelo que irrelevante a minha partida; mas antes de ir, quero em meu nome, agradecer-lhe pelo seu esforço em esclarecer a História e pela sua dedicação a Portugal, terra muitas vezes ingrata com os seus, mas nem todos os que cá estão desejam o fracasso dos conterrâneos. Eu certamente desejo o sucesso de todos os Portugueses que, como o senhor, tentam fazer evoluir o país e as mentalidades.
Quanto aos que "crucificam", acabam esquecidos, ou tristemente lembrados como estorvos de um progresso iminente...
Continuação de bom trabalho e felicidades,
Nuno
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não é lógico usar a lógica neste caso.
Caro Nuno Inácio,
Tudo lhe ficará mais claro com O Mistério Colombo Revelado.
Especialmente os detalhes da vida de D. João II.
Agora se me permite dou umas possiveis respostas:
>>>>>> "Seria possível que D. Diogo, sendo cunhado de D. João II e primo do Imperador do Sacro Império Romano, não fosse conhecido da corte de Espanha, ao ponto de aparecer lá como "espião" e realizar uma empresa em nome dessa coroa, sem que um único membro da corte o reconhecesse?"
---- Cristóvão era muito conhecido sim senhor nos dois lados da fronteira. Tanto em Castela como em Portugal. isso fica claro no que se passou com a vida dele. Foi acolhido pela Coroa de Castela, Foi pago pela rainha de Castela desde 1486 e a sua verdadeira linhagem foi escondida pela Rainha de Castela e a corte de Castela e Aragão.
O "espião" centra-se facilmente dentro da politica de D. João II contra Isabel.
E até seria muito mais fácil para um D. Diogo, Duque de Viseu, que já teria vivido na corte de Isabel fugir para essa mesma corte usando um nome falso de Cristóvão Colôn, tal igual ao seu sobrinho (de Colôn) D. Lopo de Albuquerque o fez usando o nome falso de Pedro Nunes.
Usando o seu verdadeiro nome seria dar a D. João II noticias do seu verdadeiro paradeiro e uma facil morte ás mãos dos agentes de D. João II como foi feito com Fernão da Silveira em França.
O facto de Colôn estar a usar um nome falso e ser ao mesmo tempo conhecido por D. João II, apoiado por D. joão II e nunca perseguido por D. João II compormete-o como um agente de D. joão II. O facto de Colôn ter reservado a descoberta somente para a coroa de Castela ano após ano instigando-a e empregando mentiras contra Castela que ajudavam o rei de Portugal enquanto guardando os segredos do Rei de Portugal conpromete-o como um agente do Rei de Portugal num plano contra Castela
>>>>>"Seria possível que regressado da América e chegado a Lisboa, um único morador dessa terra não o tenha reconhecido como o nobre assassinado pelo Rei?"
Regresse por um momento ao ano de 1493.
---- Quantas pessoas estariam no Restelo a ver D. Diogo sair da Niña?
Dessa quantidade quantos deles iriam escrever crónicas para o futuro? 20? 10? 1? ou 0?
Não era como hoje que algum Zézito com um telemovel de camera digital pode fotografar a chegada do Figo ao Aeroporto de Lisboa e enviar para todos os sue amigos. Se o Figo chegar a Lisboa e nenhum jornal der reportagem disso ninguém o saberá para além de alguns passageiros que o viram no aeroporto. Esses passageiros sabem que era o Figo disseram aos seus amigos e familiares mas não escreveram numa crónica para que em 50 anos alguém soubessee do evento.
Os homens da Corte de D. João II que certamente conheciam DS. Diogo muito bem estariam todos ou quase todos dentro do assunto por isso também não iriam escrever aos quatro ventos sobre a verdade.
Digo-lhe outra coisa. Em 1498 C. Colôn parou no Funchal e foi recebido em festa pelo capitão dessa Vila. Um grande evento na tal ilha. Pergunto-lhe quantos relatos leu dessa paragem em crónicas de Portugal ou da Madeira? nenhuma.
E ele foi conhecido e tido como antigo residente daquela vila mas o segredo foi mantido na Madeira.
>>>>>>"Se a descoberta da América era um projecto Rosa Cruz e se D. João II era um Rei simpatizante de Rosa Cruz, porque não apoiou ele a viagem de Colombo e permitiu que fosse outro país a fazê-lo?"
---- A re-descoberta da América era um projecto Protuguês. D. João II apoiou a viagem de C. Colôn e feze-o por um bom motivo: para desviar as forças Castelhanas para longe das descobertas de Portugal. O Plano foi um sucesso
Mas os novos territórios eventualmente fariam parte do dominio Português. O plano falhou neste sentido. D. Manuel I tinha outras ideias.
>>>>>>"E já agora, porque envenenaram D. João II?
A ser verdadeira a sua versão, então terá sido envenenado para não contar o segredo da "não morte" de D. Diogo; ou por alguma vingança Rosa Cruz; ou, para apimentar um pouco mais a ficção, talvez o seu envenenamento se devesse à prova de alguma poção india que os navegadores tivessem trazido a recém-descoberta América..."
--- O envenenamento não foi pelos Templários, Rozacruzes nem pelos Maçónicos foi pelos Católicos. Sim se houve envenenamento foi por parte dos partidários dos Reis Católicos. Sim dos mesmos Reis Católicos que tentaram matar D. João II em 1483 em conjunto com D. João de Bragança, Marquês de Montemor e SOBRINHO de C. Colôn.
O envenenamento foi feito por D. Bristez por D. Manuel I (não o Venturoso mas o Católico) e pela sua própria esposa D. Leonor que era já bem inimiga do Rei, dos seus planos para fazer D. Jorge de Lancastre, Rei de Portugal e das suas politicas com os nobres. Os quais planos de fazer D. Jorge rei, os Reis Católicos também queriam terminar.
As crónicas sobre o reinado de D. joão II e sobre Cristóvão Colôn foram escritas durante o reinado do "Católico" D. Manuel I.
>>>>>>"Não será mais fácil, lógico e eficaz partir do principio de que Colombo existiu, era um homem, que tinha o nome próprio de Critóvão Colombo (obviamente com pronuncia e caligrafia da época), que nasceu, cresceu, casou, tinha família e deixou descendencia, como a esmagadora maioria dos homens, cujo passado até à altura da descoberta da América é praticamente desconhecido, pelo simples facto de não ter importancia, ou pelo menos projecção, que justificasse a existência de qualquer referência à sua pessoa, como aconteceu a centenas de nobres e burguesas cuja existência se desconhece?"
---- Isso seria muito mais fácil e até lógico se os factos não fossem contrários e essa lógica. Se não ter sido o facto de a corte de Castela ajudar a encobrir o passado dele e de seus dois irmãos, do próprio Colôn ter mudado o seu nome para diexar o seu passado e a sua linhagem em mistério e de todos os que falam dele nenhumsaber de certo de onde veio e quem eram os seus antepassados alguns insistindo com o Filho D. Fernando para o fazerem daqui ou dali .
e até os próprio Rei Carlos V prohibir de Don Fernando esclarecer a linhagem de seu pai.
Como vê não é lógico usar a lógica neste caso.
Foi tudo genial e hoje é memso um verdaddeiro Mistério.
Depois temos uma história fantasiada em fins do século XIX e por todo o século XX até que no século XXI estamos a falar a sério do que se passou.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
caro Nuno,
Obrigado mas discordo consigo quando diz:
>>>"É claro que a minha presença aqui é insignificante,"
Nenhum de nós é insiginifcante e pelo menos num Fórum destes que é livre e dá a palavra a todos que a queiram tomar hoje ou daqui a meses.
Nem até o Sr. Coelho é insignificante para o propósito de esclarecer o problema. Ele faz bons argumentos mas falta-lhe muito que explicar para concretizar uma teoria genovesa.
Cumprimentos e boa sorte,
Manuel Rosa
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Francisco
Gostaria de começar por salientar que não estou contra a versão apresentada no texto, simplesmente acho que tem demasiados pontos a esclarecer (não digo a provar, porque acho a prova impossível mas, ao contrário de muitos cientistas, considero que uma tese possa ser aceite pela sociedade mesmo sem provas materiais, desde que esclareça pontos dúbios ao cidadão comum e com uma inteligência mediana).
A sua resposta, apresenta-me mais dúvidas, do que resolve os meus enigmas.
Ora, segundo a versão inicial do nosso confrade José Maria, terá sido simulada a morte física de D. Diogo, pelo pessoa do nosso Rei D. João II.
A ser verdade que essa morte foi uma farsa, não estranhariam os Reis Católicos que tal fantasma surgisse repentinamente na sua corte, a oferecer-se para uma empresa gigantesca como foi a descoberta (ou redescoberta ou o inicio de uma via de ligação marítima) da América? E sem uma explicação plausível para a sua ressurreição concedem-lhe privilégios? E não desconfiam sequer que estavam a ser alvo de uma "cabala" de D. João II?
Aqui, só aceito como lógicas duas situações: ou estariam os Reis Católicos por dentro do projecto de D. João II e colaboraram com ele; ou Cristóvão Colombo era um nobre, (que não D. Diogo) Português, Genovês, ou Espanhol e recebeu os privilegios de Castela por acreditarem que esse individuo estava de relações cortadas com D. João II e Portugal.
É certo que passaram 10 anos desde a sua hipotetica morte física e o regresso a Lisboa. Até aceito que Colombo tivesse mudado as suas feições em 10 anos, mas, num período em que não se faziam operações plásticas, essa mudança não seria tão radical, ainda menos quando D. João II o recebe pessoalmente, reconhecendo-o. Se essa mudança fosse tão radical, como saberia o Rei que estava, de facto, a falar com Colombo e não a ser alvo de uma encenação de Castela?
A falta de recurso, só por si, não explica a falta de apoio da coroa portuguesa à empresa de Colombo, ainda mais sabendo-se que, apenas seis anos depois, Vasco da Gama chegou à India e, oito anos depois, Pedro Alvares Cabral chega ao Brasil.
Se o objectivo de D. João II era poupar dinheiro, porque investiria numa viagem de Vasco da Gama à India contornando a África, quando nessa altura ainda se acreditava que Colombo teria chegado à India navegando para Ocidente?
Não discordando das possiveis causas que terão originado a morte de D. João II, termino com uma questão:
Será possível algum dias alguem "compreender a empresa titânica e monumental que foi a elaboração e execução do Plano da India"?
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Manuel Rosa,
longe de mim privar quem quer que seja da opinião; eu faço é a distinção entre opinião, crítica, etc. que contribui para o debate, para corrigir e para avançar, da "pseudo-crítica" que procura essencialmente o derrube pessoal - e essa é cada vez mais prolixa. Por isso prefiro voltar o meu tempo útil para outras coisas.
Em forma de despedida, deixo-lhe aqui o que se me ofereceu escrever sobre o assunto, para melhor explicar a minha visão exterior.
Quanto ao Sr. Coelho, foi sempre amável comigo na sua correspondência, confesso que até simpatizo com ele, continuando a divergir, respeitávelmente, noutras questões de opinião.
Acho que cada crítico dos outros sabe ou deveria saber ser crítico de si próprio.
Por isso eu acho que não faço falta aqui. Mas não quer dizer que não continue a tentar ajudar no que puder.
All the best,
Nuno
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Manuel Rosa,
longe de mim privar quem quer que seja da opinião; eu faço é a distinção entre opinião, crítica, etc. que contribui para o debate, para corrigir e para avançar, da "pseudo-crítica" que procura essencialmente o derrube pessoal - e essa é cada vez mais prolixa. Por isso prefiro voltar o meu tempo útil para outras coisas.
Em forma de despedida, deixo-lhe aqui o que se me ofereceu escrever sobre o assunto, para melhor explicar a minha visão exterior.
"Ora, foi exactamente por causa de certas críticas duvidosas - não as bem intencionadas e úteis que tentam apontar lacunas e corrigir falhas, contribuindo para o debate e progresso da investigação, mas que visam directamente o derrube de toda a teoria, do seu autor e dos seus defensores, em nome de supostas “verdades” cimentadas e intocáveis, da ciência ou de outros motivos – foi por causa destas críticas quasi-insultuosas, por vezes, que eu intervi aqui pela primeira vez.
Talvez a maior qualidade do Sr. Rosa, a meu ver, seja a “dúvida”. Ele não hesita em reconhecer as suas dúvidas, em por à prova os seus dados e as suas hipóteses. De certa maneira ele é um alvo fácil e bem identificado. Eu louvo o seu esforço em responder a críticas, algumas que até talvez merecessem ficar sem resposta, mas afinal cada qual tem a sua opinião, e o Sr. Rosa é tolerante a todas, mesmo as destrutivas. É claro que esta também é a penas a minha opinião."
Quanto ao Sr. Coelho, foi sempre amável comigo na sua correspondência, confesso que até simpatizo com ele, continuando a divergir, respeitávelmente, noutras questões de opinião.
Acho que cada crítico dos outros sabe ou deveria saber ser crítico de si próprio.
Por isso eu acho que não faço falta aqui. Mas não quer dizer que não continue a tentar ajudar no que puder.
All the best,
Nuno
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
caro Nuno,
De novo venho me entrometer com algumas explicações.
>>>>>>"A ser verdade que essa morte foi uma farsa, não estranhariam os Reis Católicos que tal fantasma surgisse repentinamente na sua corte, a oferecer-se para uma empresa gigantesca como foi a descoberta (ou redescoberta ou o inicio de uma via de ligação marítima) da América?"
De novo temos que nos meter dentro do ambiente da cidade de Setúibal da época em que residia D. João II.
Primeiramente a "morte e a exposição do corpo" embora relatada poderá nunca ter acontecido. Simplesmente inventada e relatada em tempos de D. Manuel I para dár-nos uma explicação como D. Diogo desapareceu da face do mundo em 1484.
Poderia simplesmente D. Diogo aparecer em Castela como exilado e ser a palavra corrente em Portugal que o Duque foi exilado por traição ficando D. Manuel como Duque de Beja.
Sendo a morte simulada a nivel de um ensenamento para o público temos que perguntar porquê?
Qual era o público que precisava de fazer procissão em frente do corpo na igreja de um traidor. Sendo a morte simulada D. Diogo poderia aparecer dizendo que está morto para o rei e que não pode mais usar o seu nome nem titulos.
D. Diogo poderia até já estar em Castela fazendo parte do plano dizendo que estava exilado e a farsa da morte seguir dias depois.
O Nuno não sabe mas D. João II fez uma morte simulada com o Marquês de Montemor. Sim matou-o na praça publica e até correu sangue verdadeiro da ferida. Mas era somente um boneco vestido com as armas do Marquês.
>>>>"quando nessa altura ainda se acreditava que Colombo teria chegado à India navegando para Ocidente?"
Ninguém em Portugal acreditava que a India era a 1000 léguas além de Lisboa.
Os Castelhanos não sabiam a certeza mas muitos duvidavam dessa mesma ideia. Mas C. Colôn foi genial na sua burla e fez todos acreditarem mesmo até hoje que ele acreditava estar na India.
Cpts,
MR
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RE: não é lógico usar a lógica neste caso.
Caro Manuel Rosa
Já encomendei o seu livro, aguardo que chegue.
Enquanto escrevia a sua mensagem eu escrevia outra de resposta ao confrade Francisco.
Para evitar repetições, fico-me por aqui na resposta à sua resposta, limitando-me a dizer que, obviamente, não estaria à espera de receber um SMS a dizer que Colombo acabava de chegar a Lisboa. No entanto, tratando-se de um segredo; de um segredo de Estado; de uma conspiração profunda e traidora para Castela, não faria sentido nenhum que Colombo chegasse a Lisboa no regresso da sua viagem, fosse recebdido pessoalmente pelo rei, que ninguém reconhecesse D. Diogo na figura de Colombo, ou, reconhecendo-o, não estranhasse a sua ressurreição ao ponto de ocultar qualquer referência a isso.
Afinal, se era segredo, era suposto mais ninguém saber, porque saberiam os cronistas? E porque os Reis Católicos o receberiam tão bem e ainda investem em mais viagens, depois de tal encontro de Lisboa?
E já agora, com tão elevado serviço prestado à Nação, porque nunca foi reconhecido tal préstimo, nem que seja na pessoa dos seus descendentes?
Até posso vir a concluir que esta versão é a correcta, mas há coisas que terão que me explicar melhor, não por burrice minha (modéstia à parte), mas porque as coisas, tal como são apresentadas, não são coerentes.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Manuel Rosa
Não concordo mínimamente com a ideia de que um bom historiador é aquele cientista que vais aos livros antigos, adapta para português corrente o que está nas crónicas, actas e documentos e faz um breve resumo como se mais ninguém conseguisse ler ou interpretar aquilo, editando vários livros de centenas de páginas que, bem vistas as coisas, não são mais do cópias uns dos outros, tornando-se verdades inquestionáveis porque sempre assim foi ensinado.
Acredito que a história deve ser reanalizada à luz das técnicas modernas, não só por historiadores, mas por todos aqueles que gostam de conhecer o passado, para compreender o presente e preparar melhor o futuro.
Agora há uma coisa com a qual eu não concordo minimamente: É aceitar as crónicas e os documentos antigos como verdadeiros quando vão de encontro com a nossa ideia e como burlas, falsificações ou mentiras quando vão contra.
O nosso confrade José Maria teve a amabilidade de escrever no seu texto um excerto da crónica, onde diz que D. Diogo foi assassinado por D. João II e o seu corpo foi exposto para a população e que mandou fechar as portas da cidade. A crónica salienta ainda que o clima da cidade era de medo.
A conclusão que se retira do documento histórico é que D. Diogo foi assassinado. Desconheço qualquer outro documento que diga que ele sobreviveu ao atentado.
D. João II era mal visto pela Casa de Viseu e de Bragança.
Ora, da leitura que se faz do texto, não podemos aceitar como verdadeiro o facto de que o rosto de D. Diogo estava coberto e colocar tudo o resto no campo da mentira e da falsificação.
Até que se, como diz, o texto foi escrito no reinado de D. Manuel e não no de João II, o cronista não tinha a mínima necessidade de fazer referencia ao facto de o corpo de D. Diogo ter estado em exposição na igreja com o rosto tapado; bem pelo contrário, pois o que interessaria a D. Manuel era provar a morte de D. Diogo.
Os documentos devem ser analisados de uma forma crítica, mas não aburdamente crítica. Ou partimos do principio que o documento é falso e colocamos em questão todo o documento, ou aceitamos o documento como verdadeiro e comparamos os dados aí contidos com os de outros documentos historicos para chegarmos a uma conclusão universalmente aceite.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno Inácio,
Começo por referir que o que escrevo é de natureza especulativa e estou a criar ou repetir argumentos para apoiar uma ideia que dúvido ainda se possa chamar teoria (específicamente D. Diogo = CC).
"A ser verdade que essa morte foi uma farsa, não estranhariam os Reis Católicos que tal fantasma surgisse repentinamente na sua corte, a oferecer-se para uma empresa gigantesca como foi a descoberta (ou redescoberta ou o inicio de uma via de ligação marítima) da América?"
Ao que o Manuel Rosa já respondeu, acrescento que os Reis Católicos estariam por dentro do segredo da identidade de D. Diogo e da sua morte simulada, mas provavelmente foi escondido deles o propósito da missão de D. Diogo.
A simulação da morte era necessária para que D. Manuel podesse herdar o trono de Portugal.
"E sem uma explicação plausível para a sua ressurreição concedem-lhe privilégios?"
A explicação não só era plausível como um caso entre muitos - nobres portugueses exilados em Castela por conflitos com D, João II.
"E não desconfiam sequer que estavam a ser alvo de uma "cabala" de D. João II?"
Claro que desconfiam - Os Reis Católicos consideravam D. João II um adversário notável e inteligente e usavam da maior prudência em todos os assuntos com ele relacionados. Mas que prejuízo poderia o Plano da India trazer para os Reinos de Castela e Aragão? E o que poderiam estes reinos ganhar com este plano?
"Se essa mudança fosse tão radical, como saberia o Rei que estava, de facto, a falar com Colombo e não a ser alvo de uma encenação de Castela?"
D. Diogo era incondicionalmente leal a D. João II por laços muito superiores aos de um Rei-Súbdito. Entra aqui o papel das ordens militares e suas hierarquias.
"A falta de recurso, só por si, não explica a falta de apoio da coroa portuguesa à empresa de Colombo, ainda mais sabendo-se que, apenas seis anos depois, Vasco da Gama chegou à India e, oito anos depois, Pedro Alvares Cabral chega ao Brasil."
Repetindo-me, o plano da India previa a conquista do comércio da África e da India para Portugal e a conquista do novo mundo para Castela. D. João II foi ao ponto de maquinar esquemas para conseguir que os Reis Católicos apoiassem a empresa de Colombo, nomeadamente fazendo a Europa acreditar que o caminho marítimos mais rápido para a India seria navegando para o Ocidente. Bartolomeu (irmão de CC) participou nesta burla, bem como outros cartógrafos enviados por D. João II às cortes de Inglaterra e França.
A conquista da costa do Brasil era fundamental e condição si ne qua non para que o plano funcionasse - veja as rotas que os barcos faziam a caminho da India. Quem dominasse a costa do Brasil era dono do caminho marítimo para a India.
"Se o objectivo de D. João II era poupar dinheiro, porque investiria numa viagem de Vasco da Gama à India contornando a África, quando nessa altura ainda se acreditava que Colombo teria chegado à India navegando para Ocidente?"
D. João II não tinha falta de dinheiro, tinha falta de pessoas. Portugal não tinha pessoas suficientes para conquistar o novo mundo, a Africa e a India. D. João II optou por prescindir do novo mundo. D. João II sabia perfeitamente onde Colombo tinha chegado e o que lá havia.
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Francisco
Ainda bem que ainda estamos apenas no campo das especulações (como já tive a oportunidade de referir, como ficção esta hipótese é interessantíssima), pois assim poderemos trocar argumentos sem o peso na consciência de sentir estar a descredibilizar o trabalho dos outros, situação que eu detesto. Aceito a crítica quando construtiva, abomino aquela que critica pelo prazer de criticar, não trazendo nada de novo. É por isso que, quando não concordo com algo ou tenho dúvidas, apresento sempre uma hipótese, especulativa, que acho mais lógica.
Feito o preambulo, passemos à argumentação:
Uma coisa é um nobre fugir de Portugal, pedir exilio a Castela e ser recebido, apoiado e acarinhado pelos Reis Católicos, outra coisa bem diferente é um rei matar ou figir que mata um nobre e este aparecer em Espanha, sem que tal situação não desperte a atenção de ninguém.
Se os Reis Católicos desconfiavam da cabala de D. João II, teriam a perder o mesmo que D. João II perderia se tivesse apoiado Colombo na sua viagem à América: dinheiro e homens.
Agora vejamos outros aspectos que não se intercalam com D. Diogo ser Cristóvão Colombo.
O caro Francisco apresenta Bartolomeu como irmão de Cristóvão Colombo. Não exita por um momento em referir "Bartolomeu (irmão de CC) participou nesta burla...". Quem era então este Bartolomeu? Algum dos irmãos mais velhos de D. Manuel abdicaria de ser Rei de Portugal, para ser o irmão do navegador Cristóvão Colombo? E o próprio D. Diogo, após a morte de D. João II, resistiria à ambição natural do ser humano de ser rei, trocando a vida de fausto da corte pela de uma nau, com o risco de vida que isso lhe trazia?
D. Diogo, foi pai de D. Afonso, 8º Condestável de Portugal c. 1480, sendo mãe Leonor de Sotomaior y Portugal. Não me consta que alguém coloque em causa esta filiação.
Cristóvão Colombo foi pai de Diego Colon em 1474, sendo mãe Filipa Moniz e foi pai de Fernando Colombo em 1487, sendo mãe Beatriz Arana. Não me consta que alguém coloque em causa estas filiações.
Ora, se Colombo era D. Diogo, então o seu filho mais velho era Diego Colon, filho do seu legitimo casamento com Filipa Moniz e não D. Afonso, filho ilegitimo de D. Diogo.
Que D. Afonso, filho de D. Diogo, abdicasse dos seus direitos por acreditar que o seu pai tivesse falecido, até acredito e aceito como possível; agora Diego, filho do legitimo matrimonio de Colombo e seu sucessor, permitir que o pai entrasse nesta farsa destruindo a sua hipótese de ser rei de Portugal, duvido muito.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
CAro Nuno
de toda a discussão vejo que o Nuno não foi informado de alguns aspectos.
Um deles é que desde 1480 o filho de D. João II , D. Afonso, tinha pelo tratado de Alcáçovas e suas consequências, o trono de Castela como herança, através do casamento com a filha dos reis católicos.
Isto é importantissimo pois assim o rei português começava a evangelizar à maneira colombina (CC era vice-rei das Indias) a América. Que quer isto dizer? Quer dizer que D. João II usava os castelhanos e os meios destes para colonizar a América e quando os reis católicos morressem o seu filho era "dono" daquilo tudo e da Península Ibérica. Um português dominaria a Ibéria unida! Obviamente morreu antes disso acontecer!
Outro aspecto é que realmente os reis católicos sentiram-se enganados. Existe uma carta de Fernando "o católico" a um seu embaixador em que das suas palavras se vê que se sente "enganado" com o negocio das Indias.
Um outro aspecto é que sendo Cristovão Colombo o nosso D. Diogo, mestre de uma Ordem que tenta "impôr uma nova Ordem Mundial", o que é abdicar de um reino por uma causa daquelas? Quando chega a Castela vai a um convento franciscano e quando está em Valladolid para uma audiência com o rei em 1506 instala-se num convento franciscano (acabando por não resistir e morrer). Os bens materiais não deveriam ser importantes para este homem.
Quanto a caras e caretas não há grandes dúvidas que o homem chamado em Castela de Cristoval Colon fez passar a mensagem que em Portugal era procurado por estar envolvido nas conspirações contra D. João II ou então que terá feito um acordo com D. João II que iria desaparecer do mapa para sempre, num quadro de ele ter estado envolvido nessa conspiração. Essa seria sem grandes dúvidas para todos hoje em dia a verdaed que fez passar em Castela.
Na realidade "era" sim um homem da mais inteira confiança de D. João II e foi tudo preparado. Havia uma realidade a contar em CAstela e havia a verdade. Prova disto é a famosa carta de 1488 em que D. João II o trata por "nosso especial amigo em Sevilha". Isto quer dizer que inimigos não seriam.
Provas disto, ou melhor evidências que C Colombo era alguém já muito importante em Portugal quando chega a CAstela é que ele passa a ser um apátrida. Ele e os irmãos e o filho. A nenhum lhe dão pátria em papel algum. (Nem sequer nos processos de naturalização é referida a pátria de origem o que é extraordinário!) Excepto um em que é necessário consultar dois documentos para ligar o nome "Cristoval Colon" num deles com "português" no outro documento.
Documentos escritos com o maior cuidado!
E isto seguiu assim durante décadas e décadas. Um importante nobre português (tenha ele sangue real ou de tecelão genovês) que tem de esconder-se de João II de Portugal justifica tanto segredo apenas durante uns anos e depois da morte de João II a coisa deixa de ter sentido.
Mas a pessoa que buscamos teria inevitavelmente de ser um assunto tabu, quem sabe uma pessoa com direitos a uma das coroas ibéricas (assunto focado por Fernando Aguiar).
Quanto a disfarçes uma barba mais crescida ou um habito quaquer resolvia o problema em Lisboa, em 1493.
Um facto curioso é que a rainha D. Leonor, irmã do falecido D. Diogo, pediu que Cristovão Colombo a fosse visitar (e ele foi) quando este esteve pela zona de Lisboa em 1493 depois de regressar da América, o que nos indica a importância que teria este personagem em 1484 quando "foge" de Portugal. Ou então que seria mesmo irmão dela.
Quanto a cronistas note que as fontes que falam de D. Diogo e de Cristovão Colombo são, por exemplo, Rui de Pina que esteve em Tordesilhas a negociar o tratado com os castelhanos. Quer isto dizer que era um dos homens em quem D. João II mais confiava. Quer isto dizer que participou na burla Colombina/Dioguina(?) e portanto quer ainda dizer que seria o último em dizer-nos a verdade! Este é o salto a dar a quem tiver coragem: assumir que homens destes poderiam mentir em nome do país. É assim tão difícil acreditar nisto?
Além disso as crónicas de Rui de Pina e de Garcia de Resende, quando tratam de Colombo têm uma particularidade: são decalcadas uma da outra. Falta de inspiração ou "minuta forçada"?
Note ainda que mal aparece em 1484 um homem chamado Cristovão Colombo
não faltam documentos a citá-lo e a falar dele. No entanto antes desse ano é o vazio...ele não existe em lado nenhum e como viu era um homem de elevada posição! Porquê?
E muito mais lerá no livro do Manuel Rosa. Verá como se tem escrito tão mal a história de um tecelão sem eira nem beira que de repente se transforma em génio.
cpts
PM
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Pedro
Numa coisa, já estamos de acordo, eu até posso aceitar que Colombo fosse Genovês, mas não um qualquer tecelão dessa cidade.
Quanto a mentir em nome do país, meu caro Pedro, obviamente que acredito!!! Ainda hoje, todos os dias, os nossos Ilustres Governandes mentem descaradamente em nome do país, porque não haveriam de mentir o Rei e a mais alta nobreza no Século XV em nome de tão nobre designio?
Agradeço os esclarecimentos que me apresenta, os quais, como já percebeu, desconhecia.
No entanto, eu nunca disse que Colombo não era uma figura importante em Portugal, nem que não era nobre, nem que não conhecia o Rei. As "propostas" que tenho apresentado (e é de salientar que estamos no campo da especulação) são a confirmar a nobreza e a proximidade de Colombo ao Rei. Mas de Colombo! Não de um Diogo, de um António ou de outro individuo qualquer, vivo ou morto, quando surgiu pela primeira vez o nome de Cristóvão Colombo.
Dos defensores de Diogo = Colombo, ainda não encontrei explicação para a questão das uniões de facto, casamento e descendencia conhecida de ambos, questão fundamental para transformarmos dois individuos num só.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno Inácio,
"Uma coisa é um nobre fugir de Portugal, pedir exilio a Castela e ser recebido, apoiado e acarinhado pelos Reis Católicos, outra coisa bem diferente é um rei matar ou figir que mata um nobre e este aparecer em Espanha, sem que tal situação não desperte a atenção de ninguém."
Desculpe repetir-me, mas não seria o único caso no reinado de D. Jão II. Existem casos bem documentados de nobres portugueses que se exilaram em Castela, MUDARAM DE NOME e receberam elevados cargos na corte. Alguns participantes de melhor memória poderão especificar. Há ainda o caso do Conde de Montemor(???) que foi executado em efige em praça pública mas estava vivo e de boa saúde em Castela/Aragão.
"Quem era então este Bartolomeu?"
Filho ilegitimo (e portanto sem direitos) do Infante D. Fernando ou da Infanta D. Breatriz. Seria, portanto, meio irmão de D. Diogo.
"E o próprio D. Diogo, após a morte de D. João II, resistiria à ambição natural do ser humano de ser rei, trocando a vida de fausto da corte pela de uma nau, com o risco de vida que isso lhe trazia?"
- Mmm... Posso cá ficar quietinho e esperar que o meu primo morra por doença ou acidente e serei rei de Portugal ou posso fazer-me à vida e tornar-me Imperador Supremo do Novo Mundo. Esta vida está cheia de escolhos difícies. (Pensamento de D. Diogo=CC).
;-)
" ... agora Diego, filho do legitimo matrimonio de Colombo e seu sucessor, permitir que o pai entrasse nesta farsa destruindo a sua hipótese de ser rei de Portugal, duvido muito."
- O meu pai conseguiu para mim e para a minha descendência os títulos e cargos de Almirante do Mar Oceano e Vice-Rei de todo um novo continente, e eu que só queria ser Rei de Portugal. Má sorte a minha com o Pai que tive! (Pensamento de D. Diogo filho de CC)
:-D
Caro Nuno Inácio, peço que aceite que o tom desta mensagem é cordial e respeitoso apesar do estilo humorístico.
Acho que ficará surpreendido quando ficar a conhecer os casamentos feitos pelos descendentes de Colombo (que, teimosos com são, usaram sempre o nome Colón).
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caríssimo Francisco
Gosto de mensagens em estilo humorístico e, até, satírico. Dizem que o humor e a sátira são provas de inteligência, pelo que humildemente apresento a minha candidatura a membro desse grupo :-)
Agora esclareça-me uma coisa. De onde tirou a informação de que Bartolomeu era filho ilegitimo de um dos progenitores de Colombo? Apenas de uma ideia (teoria) ou de algum tipo de documentação?
Não é que estranhe minimamente a possibilidade de terem filhos ilegitimos. O que estranho é que esse filho ilegitimo acompanhe o irmão Colombo para todo o lado, alinhe nas suas conspirações e não tenha surgido ao lado do irmão Diogo. Resumindo acompanhou o "falecido" Diogo no seu exilio para Espanha, mas não o acompanhou a Setúbal, ao encontro do Rei. Imagino que tivesse ficado em casa a fazer as malas para a viagem! :-D
Pelo que tenho lido, Colombo chegou à América convencido de que tinha chegado à India navegando para Ocidente.
Essa é a verdade (ou a mentira) historica que nos foi impigida desde a escola primária.
Agora temos duas opções, ou acreditamos nesta história e partimos do principio que Colombo não teve a noção de que havia chegado à América e deixamos cair por terra a história dos seus legitimos herdeiros aspirarem ao "trono do Novo Mundo", o que torna ilógica a opção de D. Diogo e dos filhos de trocarem o trono português (de aquém e de além mar, note-se) pelo título de Vice-Rei; ou, em alternativa, partimos do principio que Colombo estava consciente de que chegara à América e sabia o que lá estava, o que levanta questões. Se ele sabia que aí estava um continente, porque se deixou ficar pelas ilhas e regressou, sem atingir efectivamente o continente? Porque foi Américo Vespucio o primeiro a explorar essa costa e a constatar que estavam perante um continente, se Colombo já o sabia de ante-mão?
Afinal, qual é o primogenito de D. Diogo? D. Afonso ou Diego? Qual deles é o filho legitimo?
Aqui, caro Francisco, é importante notar que temos primeiro a nascer um filho de Colombo, do seu casamento com a sua legitima mulher (Casou D. Diogo com ela? Caíria no esquecimento tal casamento de um nobre?); depois um filho ilegitimo de D. Diogo e a seguir um filho ilegitimo de Colombo, sendo que o herdeiro e sucessor de D. Diogo é o seu primeiro filho ilegitimo e não o seu filho legitimo.
Faz sentido?
Á luz de um contexto de uma conspiração universal do Séc. XV talvez o faça, mas também não explica a missão gigantesca que foi a empresa dos descobrimentos portugueses.
Já que estamos no campo das especulações, convido-o a imaginar :-)
Imagine que tem o poder de recuar no tempo e de regressar ao tempo do Império Romano. Julio César combate os bárbaros atirando-os para o norte da Europa, abrindo um caminho seguro entre a Península Ibérica e Roma. Á distância apercebe-se de que o Império, tal como estava a ser construído e governado é ingovernável; necessita de um braço forte, de uma personalidade única que aglotine todo o povo em seu redor, que seja venerado como um Deus. Não como um dos deuses da sua mitologia, mas como um Deus supremo e uno, semelhante ao dos Judeus. César está farto do intrometimento dos senhores dos templos nos assuntos do Estado, da instabilidade política que daí advém. As fronteiras estão consolidadas, os bárbaros vencidos é necessário alterar o rumo dos acontecimentos na capital do Império.
Todavia, quem poderia ascender ao trono imperial e ser venerado em todo o império como um Deus? Nesse império que aglotinava a mitologia grego/romana, a mitologia Egipcia e a religião judaica? Seria possível encontrar alguém que conseguisse reunir em si todas estas diferenças religiosas e criar uma nova religião, dando inicio a uma nova era?
Naturalmente que sim. César inicia uma conspiração universal (para a época) e aglotinadora. Ele, da família César, reconhecida como descendente da Deusa Diana, poderia se unir a Cleópatra, descente de Rá e dos Ptolomeus, gerando um filho, que seria facilmente aceite como lider por três culturas: Romana, Grega e Egipcia.
Dessa união viria a nascer Cesarão!
A entrada triunfal de César e Cleópatra em Roma, acompanhado do filho de ambos, não foi mais do que isso, a consagração de Cesarão como legítimo herdeiro ao trono do Império Romano.
Faltava, então, aglotinar uma terceira corrente religiosa e economicamente poderosa, a judaica.
Quem, de entre os Judeus, seria mais legitimo para aglotinar em seu redor todos os Judeus e cujo descendente pudesse ser reconhecido e aceite como seu rei? Obviamente o filho do Sacerdote do Templo de Qumram, descendente directo do Rei David.
Imaginemos que César, Cleopatra e o Sacerdote chegam a acordo na geração de um lider universal a médio/longo prazo, que cada um deles dá o seu contributo genetico para a construção desse ser humano todo poderoso, seria impossível? Claro que não!
Teria acontecido na realidade?
Conspirativamente é possivel, mas as contas saíram trocadas.
César foi assassinado e Cleópatra suicidou-se. Cesarão é dado como morto, mas na realidade é levado para um templo judaico, onde adopta uma nova identidade e é dada continuidade ao projecto de César. Em Roma, também é dado um passo fundamental para que o ser aglotinador de todas as religiões possa subir ao trono, com a subida de Augusto a Imperador do Império Romano.
Conhecedor do projecto de César, Augusto espera que o seu sucessor nasça e esteja preparado para assumir o trono. Entretanto, na Palestina, Cesarão torna-se pai de uma filha, Maria Madalena. Em Qumram, nascem dois gémeos filhos do sacerdote e descendentes directos de David, Jesus e Tiago.
Imaginemos agora dois irmãos gémeos, em que para um estava destinado o governo do Mundo e para o outro o nada.
Tiago não concorda com a ideia de se ver jogado para segundo plano nesse secreto projecto politico e religioso e decide impossibilitar a ascensão do seu irmão ao trono da Palestina. Pega na história de um individuo que dizia ser o Messias e que fora crucificado na Palestina trinta anos antes, adapta o nome dos personagens, escreve várias peças de teatro onde conta que o Messias de que contam as escrituras, o Rei dos Judeus, fora crucificado pelos romanos e não poderia voltar.
Sem o saber, Tiago criou um mito muito maior do que o seu irmão algum dia chegaria a ser se tivesse ascendido ao trono do Império. Um mito que durou até à actualidade e que deu inicio a uma nova era universal. Transformou a Maria Madalena neta de César e Cleopatra numa prostituta; transformou o Sacerdote em carpinteiro, sem se esquecer, no entanto, de apontar a sua descendencia de David; transformou o que seria um rei terrestre, filho do homem, num rei celeste, filho do Homem...
Enquanto isso, o verdadeiro Jesus tudo fazia para dar continuidade ao projecto do avô. Uniu-se com Maria Madalena e teve geração, que seria a legitima herdeira do Trono de Roma. Uma geração que tem sido acompanhada e protegida por várias ordens secretas, até aos nossos dias.
O incendio de Roma e a matança dos cristão, deu-se para destruir os seguidores da novela de Tiago e do seu amigo Pedro, numa tentativa inglória de ainda poderem credibilizar o descendente de César, Cleópatra e David, levando-o ao trono, mas era tarde demais; a mentira superou a verdade e instalou-se com consequencias imprevisíveis para a época.
Não é por acaso que o Trono de Pedro está em Roma, apesar de Jesus ser Palestiniano...
O grande projecto de César era o de ter um império uno, pacífico, em que todos poderiam dar um contributo para o progresso, em vez de perderem tempo com guerras inúteis. Consolidadas as fronteiras e pacificado o Império, poderia nascer uma nova linha de comércio, a partir da Península Ibérica. O maior projecto desta iniciativa de César era iniciar uma exploração marítima, novas rotas de comércio que evitassem a entrada dos barcos no Mediterrâneo, destruindo de morte natural os povos Bérberes do norte de África que viviam da piratagem.
Partindo do principio que foi apresentado neste tópico da ligação de D. João II com os Rosa Cruz e pegando na ideia de que essa ordem não começou no Séc. XV, mas no Séc. I; partindo do principio que os Templários conheciam este projecto de César e, logo, que também São Bernardo o sabia, então aqui temos a resposta para o designio de Portugal no Mundo. São Bernardo apoia a criação do Estado Português, que passa a ser governado por descendentes do casal Jesus/Maria Madalena e que teriam como missão iniciar o período dos Descobrimentos Marítimos, o que veio a acontecer no Séc. XV.
É por saberem desse projecto e dessa verdade, que os nossos primeiros reis desafiam o poder de Roma. É por isso que a religião é vivida de forma diferente em Portugal. É por isso que Portugal espalhou o nome de Cristo pelo Mundo, dando alento ao Jesus Espiritual, filho de Deus e homenageando o Jesus fisico, que morreu desconhecido, mas que gerou gerações de homens e mulheres que governaram o Mundo e o desenvolveram ao ponto a que chegamos hoje.
E, no final, temos D. Diogo, que cumprindo a sua parte neste caminho finge a sua própria morte às mãos do Rei D. João II e assume o nome de Cristóvão Colombo, com o objectivo de descobrir, governar e evangelizar a América!
Bem haja a Jesus Cristo, a Jesus Homem e a todos os que, conspirando e mentindo em nome do progresso dos ignorantes cidadãos do Mundo nos governaram até aos nossos dias!
:-D
Como vê, caro Francisco, no plano das conjecturas, todas são possíveis! Quem sabe, não é esta a verdade escondida há dois mil anos!!!
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno Inácio,
É fascinante a sua fantasia.
"De onde tirou a informação de que Bartolomeu era filho ilegitimo de um dos progenitores de Colombo? Apenas de uma ideia (teoria) ou de algum tipo de documentação?"
Pura especulação (fantasia?) da minha parte. Deveria ter sido claro quanto a este aspecto.
"O que estranho é que esse filho ilegitimo acompanhe o irmão Colombo para todo o lado, alinhe nas suas conspirações e não tenha surgido ao lado do irmão Diogo."
O percurso de Bartolomeu é mal conhecido e o pouco que é conhecido é pouco divulgado. Bartolomeu estava em França na altura em que CC partiu para o novo mundo. Não me lembro de ter lido que tivesse acompanhado CC para Castela, e julgo que tal não aconteceu.
"Pelo que tenho lido, Colombo chegou à América convencido de que tinha chegado à India navegando para Ocidente. "
O caminho mais CURTO de Castela para a Ásia, na concepção do globo terrestre que CC impingiu em Castela e que Martinho da Bohémia divulgou pelas cortes Europeias, seria navegar de Espanha rumo OESTE, sempre em frente.
O caminho mais RÁPIDO de Castela para as Antilhas é partir de Espanha rumo SUDOESTE até as Canárias para ai apanhar as correntes e ventos que aceleram a travessia do Atlântico num rumo OESTE. Isto é assim mesmo para os velejadores do Século XXI.
É curioso notar CC partiu de Cádiz rumo Sudoeste em direcção às Canárias e só ai virou par Oeste em direcção às Antilhas. É mais curioso ainda notar que no regresso, partiu das Antilhas rumo NORDESTE, onde apanhou correntes e ventos favoráveis para a viagem de regresso a Lisboa, com paragem nos Açores. Isto mesmo fazem, ainda hoje, os velejadores que por recreação atravessam o Atlântico em embarcações à vela.
"Se ele sabia que aí estava um continente, porque se deixou ficar pelas ilhas e regressou, sem atingir efectivamente o continente?"
Na guerra fria (século XX), os Soviéticos conquistaram Cuba e ai tentaram instalar as armas nucleares com as quais queriam ameaçar os EUA. Porque não tentaram conquistar o México primeiro? Julgo que um bom estratega militar possa esclarecer bem melhor do que eu, mas julgo que fica a ideia.
"Porque foi Américo Vespucio o primeiro a explorar essa costa e a constatar que estavam perante um continente, se Colombo já o sabia de ante-mão?"
Manuel Rosa é da opinião (julgo que documentada) que Vespucio estava ao serviço de CC.
"Afinal, qual é o primogenito de D. Diogo? D. Afonso ou Diego? Qual deles é o filho legitimo?"
Primogénito e legitimo são dois conceitos diferentes. A BD do Genea poderá (deverá?) ter esta informação. Note que as informação biográficas de D. Afonso são escassas (para não dizer nulas). Note ainda que existe um tópico neste forum onde é perguntado várias vezes uma data segura e fundamentada para o nascimento de D. Diogo Duque de Beja bem como o local da sua sepultura e nunca vi uma resposta satisfatória. Pois é - o irmão mais velho de D. Manuel, o venturoso, não tem data de nascimento nem local de sepultura.
"Aqui, caro Francisco, é importante notar que temos primeiro a nascer um filho de Colombo, do seu casamento com a sua legitima mulher (Casou D. Diogo com ela? Caíria no esquecimento tal casamento de um nobre?); depois um filho ilegitimo de D. Diogo e a seguir um filho ilegitimo de Colombo, sendo que o herdeiro e sucessor de D. Diogo é o seu primeiro filho ilegitimo e não o seu filho legitimo."
"Faz sentido?"
Lamento, não faz. Pior ainda - a família de D. Manuel, o Rei mais prospero e bem sucedido de toda a história de Portugal, não tem biografia. Se tentar procurar dados biográficos seguros sobre a Infanta D. Beatriz, mãe de D. Manuel, e D. Diogo, irmão de D. Manuel, verá que a historiografia portuguesa contem uma lacuna por preencher.
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno
torna-se mais difícil encontrar um Colombo português sem recorrer a filhos bastardos.
E nesta questao de D. Diogo, a menos que existam irmaos "legítimos" de D. Manuel que a história nao tenha registado torna-se mesmo inevitável.
Aliás torna-se mesmo inevitável tal questao se atendermos a que Colombo teve um irmao chamado Diego, o que só é possível se fôr meio irmao, isto no caso de CC=D Diogo. Nenhum pai dá o mesmo nome a dois filhos legítimos.
E com isto temos um outro problema. O C. Colombo que está em Sevilha é irmao PELA MAE e pelo pai do Diego que está na ilha da CArtuja, também em Sevilha. O ADN prova-o. Pode haver duvidas acerca do cromossoma Y pois está em mau estado mas nao há duvidas acerca do ADN mitocondrial, o que passa das maes para os filhos, sejam eles homens ou mulheres.
Assim sendo a única hipotese que D. Diogo tem de ser o nosso C. COlombo é de os ossos que estao em SAnto Domingo numa caixa de chumbo com o nome do navegador (caixa esta que esteva escondida até há 100 anos atrás na mesma catedral onde já no passado repousou C COlombo) serem mesmo os verdadeiros. Nao é absurdo pensarmos isso.
E assim os ossos que estao em Sevilha no tumulo de C COlombo podem muito bem ser ossos do irmao BArtolomeu. Apenas existem umas poucas gramas.
Este BArtolomeu está em SAnto Domingo também. Quando C Colombo morreu em VAlladolid os seus ossos aí ficaram mas foram para SAnto Domingo anos mais tarde ainda nesse século.
Aí, e para nao andarem de um lado para o outro, alguma mao, achando que os ossos mereciam descanso e nao viagens eternas, pode ter escondido as ossadas na tal caixa de chumbo que foi assim escondida na catedral de Santo Domingo bem perto portanto do túmulo oficial.
E neste ou colocou apenas uns dois ossos originais (em Sevilha é o que existe no tumulo do navegador) ou foi ao túmulo do irmao Bartolomeu e sacou de lá uns quantos para o túmulo com o nome de Cristoval Colon.
Até termos acesso aos ossos de Santo Domingo vai ser impossível provar quem é quem nas ossadas se bem que estaremos seguramente na presença dos Colombos.
Note-se ainda que já se buscou o cromossoma Y dos Colombos da catedral de Sevilha na populaçao nativa e sedentaria da Catalunha, Liguria e Sul de França e nao foi encontrado rasto desse cromossoma Y por aquelas paragens em Colombos, Colons, Colomos, etc etc.A verdae é que nem todo o cromossoma Y foi extraído e a questao está em aberto.
Por uma ridícula pobreza de espírito, Portugal nao entrou nestas hipóteses nem fez questao de estar.
A virtude maior das análises de ADN é que mostraram que o GIacomo irmao do tecelao (ainda nao se entendeu como evolui Giacomo para Diego) tem uma idade quando morre bastante diferente da do Diego de Sevilha. Pelos vistos nao só nao tem o mesmo nome como morre com idade diferente, como nao deverá ser a mesma pessoa o que se torna na primeira prova de ADN que abate a hipótese Genovesa.
Nem de propósito o processo de naturalizaçao deste Diego omite em 1504(!!) a origem deste, o que nao se justifica para um caso genovês. Há quem diga que era para esconder as origens humildes, mas eu nao entendo como "Genovês" num processo de naturalizaçao, na altura, significava "humilde, há que esconder".
Por isso caro Nuno a questao de D. Diogo nao é uma rosa sem espinhos. O simples facto de Colombo ter um irmao Diego já obriga a darmos como certa a existência de meios-irmaos.
"Agora esclareça-me uma coisa. De onde tirou a informação de que Bartolomeu era filho ilegitimo de um dos progenitores de Colombo? Apenas de uma ideia (teoria) ou de algum tipo de documentação?"
SAbe-se que em Génova um tecelao Bartolomeu era irmao de um tecelao Colombo.
Em território Ibérico nada podemos dizer sem investigaçao.
Se se vier a provar que o Bartolomeu de Santo Domingo nada tem a ver com os Colombo de Sevilha entao nao se admire nada que em Sevilha catedral esteja Cristovao Colombo/D. Diogo e em Sevilha cartuja D. Joao 3º duque de Viseu/BArtolomeu Colon.
tendo em atençao a quantidade de mortos que nao morreram em execuçoes na praça pública já nada é de descartar!
"Se ele sabia que aí estava um continente, porque se deixou ficar pelas ilhas e regressou, sem atingir efectivamente o continente? Porque foi Américo Vespucio o primeiro a explorar essa costa e a constatar que estavam perante um continente, se Colombo já o sabia de ante-mão?"
Cuba é maior do que Portugal. Além de tudo a coisa teria de parecer natural. Se teve problemas para controlar as tripulaçoes para quê ir mais para diante? Para primeira viagem serviu muitissimo bem.
Além disso deve saber que todas as testemunhas que poderiam denunciar Colombo dizendo aos reis católicos que aquilo era tudo erva e mato foram deixados para trás numa das ilhas das BAhamas (eram 39 nobres). Ali, assim numa ilha e sem caravela para navegar era possível estar seguro à distância que dali nao iam sair. Já em pleno continente americano aquela gente toda poderia sair e explorar o continente e até se dividirem em grupos etc e mais facilmente denunciarem mais tarde o que era na realidade a América.
Obviamente já deve ter percebido que quando Colombo voltou os encontrou mortos a todos ;)
Um dos que ainda poderiam dar a má notícia aos reis católicos foi um dos Pinzón que chega à Europa entrando em Baiona, na Galiza.
Dali parte para Palos (Huelva e nao Cadiz como se costuma dizer) onde Colombo o encontra depois de chegar de Lisboa. Também morre, por acaso este Pinzón!
Foi uma mortandade que assolou as testemunhas da fraude americana.
Se sobrou alguma e se falou aos reis católicos já estava muito isolada na opiniao e a propaganda era já imparável.
"Afinal, qual é o primogenito de D. Diogo? D. Afonso ou Diego? Qual deles é o filho legitimo?"
Sao os dois. Um é filho de D. Diogo, o outro é filho de C. Colombo. Serao filhos do mesmo pai? Quem lhe disse a si que o 8º condestável soube da verdade? Ainda nem sequer se provou nada, vivemos ainda no reino da especulaçao.
E muito mais verá no livro do Manuel Rosa.
bom fim-de-semana.
PMarinho
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Francisco
Agradeço o elogio. Para mim, esta "fantasia" faz tanto sentido quanto a si fará a de D. Diogo ser Cristóvão Colombo :-)
Certamente dificilmente (ou nunca) o conseguirei convencer desta teoria, do mesmo modo que, na situação actual e perante os dados que estão lançados dificilmente me convencerão de que o D. Diogo morto por D. João II adoptou a personalidade de Cristóvão Colombo.
O problema, caro Francisco, é que se não me conseguem convencer a mim, que até tenho abertura de espirito (e confesso que gosto pessoal) para acreditar num Colombo português e apadrinhar conspirações de alto nível, como conseguirão convencer aqueles técnicos e cientistas que se opõem à ideia de um Colombo português e que, até, dizem ter provas de que era um tecelão genovês?!
Não deixa de ser curiosa, a hipotese agora apresentada de que Vespucio estava ao serviço de Colombo. Até aceito como possível essa hipótese, apesar de me criar um dilema:
Porque raio havia de D. Diogo = Colombo, um nobre português, conspirador de D. João II, entregar a exploração de um território que já sabia ser um continente, a um mercador Italiano, quando até tinha filhos e um irmão válidos para realizar tal tarefa?
Enfim, talvez tenha sido motivado pelos primórdios da globalização!... :-)
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Pedro
Agradeço as suas informações. Aos poucos vou construindo o puzzle, embora continue a achar que me faltam umas 4000 peças para completar o quadro de 5000.
Ainda que estejamos apenas no campo das especulações, concluo que também não engole com facilidade a teoria de D. Diogo = Colombo. Talvez, tal como eu, necessite de provas mais evidentes do que uma simples teoria :-)
É curioso o facto de Colombo ter deixado em terra 39 nobres e não 39 remadores, ou raia miúda. Como teria esse homem tanto poder para impôr a sua vontade sobre 39 nobres, ainda mais quando teve problemas para controlar a tripulação na viajem de ida? Da duas uma, ou ficaram lá voluntariamente para sondar o novo território, ou Colombo convenceu-os, realmente, de que tinham chegado a um novo continente.
E já agora, desculpando a minha ignorância, pode dizer como é que o Pizon sobrevivente regressou da América, entrando na Europa por Baiona?
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno Inácio,
"Porque raio havia de D. Diogo = Colombo, um nobre português, conspirador de D. João II, entregar a exploração de um território que já sabia ser um continente, a um mercador Italiano, quando até tinha filhos e um irmão válidos para realizar tal tarefa?"
Das suas mensagens (que aprecio e agradeço), fico com a impressão que para si, a descoberta de novos continentes e respectiva fama seria a natural motivação das personagens em questão. Tente, por um momento, imaginar que a fama não constava nos desejos e motivações do 1º Almirante. Toda a sua acção tinha um propósito último: a reconquista de Jerusalém. O próprio o afirma numa carta escrita no seu punho e dirigida aos Reis Católicos que é conhecida e publicada.
Desculpe, mas vou repetir-me. Como se concretizaria a reconquista de Jerusalem? Os portugueses, fazendo alianças com os reinos cristãos da Etiópia (Prestes João) e da India (discípulos de S. Tomé) atacariam o Islão pela retaguarda, fazendo-lhes guerra (como fizeram) no mar Índico e conquistando o Sinai a caminho de Jerusalém pelo Mar Vermelho. Aqui, a costa do Brasil tem uma importância estratégica, porque quem dominasse esta costa dominaria a rota marítima para a Índia. Neste contexto, era indiferente ao 1º Almirante quem descobrisse e dominasse a costa do Brasil - o importante é que ficasse nas mão dos Portugueses. Os esforços do 1º Almirante estavam antes canalizados para encontrar o ouro que financiaria um exército liderado por Castela para fazer um ataque frontal a Jerusalém pelo mediterrâneo. Acha isto ridículo? Espere por ler a referida carta, em que o 1º Almirante especifica o número de Cavaleiro e de Infantaria que o seu ouro iria comprar.
Como vê, neste "Plano da India" o continente Sul Americano tem um papel perfeitamente acessório - era apenas necessário assegurar o domínio naval português nesta região e nada mais.
Então o que falhou neste plano?
Para mim, a cartada imprevista foi Carlos V. Após várias tentativas de unir as Coroas Ibéricas em D. Afonso filho de D. João II, D. Miguel da Paz filho de D. Manuel e em posteriores casamentos de D. Mauel, o trono de Castela vai para Carlos V, desligado da sucessão da Coroa portuguesa e ainda por cima preocupado com os seus outros domínios Europeus. O que significaria o Plano da India para Carlos V? Nada. O que significava o trono de Castela para Carlos V? Meios e recursos para consolidar o seu poder na Europa. O que significava para Carlos V o novo mundo? Ouro para financiar as suas guerras na Europa.
Os portugueses concretizaram a parte que lhes cabia na criação do mítico V Império. Em Castela, o plano descarrilou.
Termino esta mensagem dando-lhe a minha perspectiva de toda esta temática. Acho que estamos ainda muito longe de encontrar a pessoa que se transformou em Cristobal Colón muito menos de o conseguir provar. D. Diogo Duque de Beja é (para mim) ainda uma hipótese remota. O que retiro de mais importante em todo este tema é uma versão da História de Portugal que é completa, coerente e que me satisfaz. Passo a explicar.
Na escola, aprendemos uma História (copiada dos Ingleses) que reza assim:
O Infante D. Henrique (filho de um Senhora Inglesa, como convém), cria uma escola de navegação em Sagres e dá início à era dos descobrimentos. Graças a si, os portugueses detém a mais avançada tecnologia de navegação da Europa. Manda expedições à costa de África e cria a génese para o comércio de escravos.
D. João II (coitadinho) recusa o plano de Critóvão Colombo e este oferece os seus serviços a Espanha, e descobre o Novo Mundo.
Vasco da Gama, esse grande explorador e navegador, descobre o caminho marítimo para a India. Pedro Alvares Cabral, empurrado pelos ventos do Atlântico Sul, "acha" o Brasil, por acaso.
Esta versão em que a era dos descobrimentos acontece fruto de uma série de coincidências felizes deixa-me uma sensação de vazio que tenho dificuldade em explicar. Talvez a versão de um plano minucioso e habilmente executado possa parecer fantasia - mas para mim não tem nem contradições, nem lacunas.
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Nuno
Ainda faltam 4000 peças a qualquer teoria sobre as origens de Cristovão Colombo, incluindo a Genovesa.
D. Diogo está no começo ainda e a qualquer momento morre ou cresce bastante.
Quanto a Pinzón ao que julgo lembrar-me Colombo separa-se deste e cada um segue rumo a Este. Ou então foi aquela famosa tempestade que os separou.
Talvez se tenham separado ou perdido um do outro, não sei, mas se a coisa aconteceu logo à saída da América é porque Colombo tinha de apanhar a Norte os ventos favoráveis que só ele sabia existir. Ganhava avanço para poder ir a Lisboa.
Nem de propósito chegou a Palos quase ao mesmo tempo de Pinzón. Este só tinha de fazer uma coisa: navegar para Este até bater em terra.
Alguma coisa tinha de acontecer para C Colombo entrar só em Lisboa.
Nem que fosse pela calada da noite o manhoso Colombo tinha de se "perder" de Pinzón.
Era inconcebível entrar com Pinzón em Lisboa e passar lá uma semana inteira! Era aberrante. Assim, algo aconteceu.
E tem toda a razão quanto à capacidade de liderar tantos homens. É preciso ter um grande talento. Conseguir convencê-los a ficar lá etc, etc.
Esse foi um dos grandes talentos de Colombo sem sombra de dúvidas.
Tenho o feeling que muita da toponímia da América foi dada pelos marinheiros que levava com ele. É uma das formas de agarrar uma tripulação numa situação daquelas.
cpts
PM
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro confrade Francisco
Partilho da sua sensação de vazio relativamente a muitos aspectos da história de Portugal, bem como do período antigo e clássico da história universal. Há muitos aspectos históricos que não são coerentes, ou não têm ligação com outros que deveriam ter.
Pode achar que é brincadeira, mas a ideia que apresentei na minha mensagem hoje de manhã, que na sua base inicial não é minha, embora a adaptação que fiz para o tema em discussão o seja, por mais fantasiosa, absurda e improvavel que pareça, preenche, para mim, um vazio histórico dificil de engolir, mas que, no fundo, compreendo, passados que são dois mil anos sobre os acontecimentos.
O mesmo se passa com a época dos descobrimentos. Reduzir dois séculos de história a um livro de 100 páginas é limitador, muita coisa fica por dizer, por analisar, por descrever e explicar. Ainda mais quando os historiadores, que antes de mais deveriam ser investigadores, se limitam a repetir fontes e textos já conhecidos, quando toda a gente sabe que milhares de milhões de documentos antigos e clássicos que nunca foram lidos e valorizados convenientemente.
Quem sabe, a verdade não está algures à vista de toda a gente, mas que de tão óbvia ninguém a queira ver?
Tal como na versão de Cristo que apresentei hoje de manhã, também com Colombo, ao que parece, as contas saíram-lhe furadas. Mas, tal como o Cristo fantasioso suplantou o original, dando origem a uma nova era, a uma nova cultura, a uma nova forma de encarar a vida e a morte, reduzindo os obreiros à sua infima condição, também as contas furadas de Colombo e de D. João II e dos Reis Católicos possibilitaram o nascimento de novas culturas e de uma nova ordem mundial, na qual vivemos, embora hoje tenhamos que nos reduzir à nossa simples condição de mais um Estado Europeu, pobrezinho por sinal, mas feliz no viver e orgulhoso do que foi.
Não posso deixar, neste momento, de elogiar a inteligencia brilhante do nosso confrade José Maria, que abriu as hostes e sentou-se na plateia, assistindo à esgrima de argumentos, mantendo o seu texto imaculado, a sua chama ideologica acesa e deve-se rir com vontade dos argumentos de parte a parte que aqui vão surgindo, quem sabe tirando notas, fazendo pesquisas e amadurecendo a sua tese, para dar a prova final da sua verdade um dia destes... :-)
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Pedro
Partilho da sua opinião de que muita toponímia da América terá sido dada pelo Colombo e pela sua tripulação, sendo parte dela portuguesa.
Quanto a D. Diogo, não acredito que cresça muito mais, será mais provável que morra a qualquer momento, mas espero estar enganado...
Cumprimentos
Nuno Inácio
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Rui de Pina ou Garcia de Resende?????????????????
Caros Confrade Zé Maria (ou outro que possa ajudar),
Pode confirmar qual foi o cronista destas palavras que meteste aqui. Foi Pina ou Resende ;-)
"“Chegou el-rey a Setuvel sesta-feira vinte sete dias do mes d' Agosto de mil e quatrocentos e oitenta e quatro. E o duque sabendo que el-rey vinha por terra nam no esperou em Setuvel e foy-se a Palmella onde estava apousentado elle e a senhora infanta sua mãy. E ao outro dia sabado mandou el-rey chamar o duque a Palmella, o qual dizem que veyo com muito pejo; e em se cerrando a noyte el-rey o chamou a sua guarda-roupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha em que entam el-rey pousava, onde o duque entrou soo sem algũa pessoa entrar com elle; e sem se passarem muitas palavras el-rey per si o matou aas punhaladas, sendo a tudo presentes e pera isso escolheitos Dom Pedro d' Eça alcayde-mor de Moura, e Diogo d' Azambuja e Lopo Mendes do Rio. E esteve assi morto secretamente sem se ouvir rumor nem cousa algũa até que el-rey mandou cerrar as portas da villa e poer nellas grandes guardas e mandar muita gente por fora da villa guardar os caminhos e mandar em Setuvel preguoar grandes e temerosos preguões e fazer muytas e grandes deligencias pera se averem os outros todos da conjuraçam; que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes. Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o soterraram.
E de sua morte foy logo feito hum auto por o doutor Nuno Gonçalvez como juiz, e por Gil Fernandez escrivam da camara d' el-rey, em que el-rey verbalmente disse as cousas e rezões que tevera pera matar o duque, que logo foram escritas e per ellas logo perguntadas por testemunhas o dito Dom Vasco e Diogo Tinoco que com seus ditos approvaram e justificaram a morte do duque."
Obrigado,
Manuel Rosa
Direct link:
RE: Rui de Pina ou Garcia de Resende??????????????
Caros Confrades,
Como não me encontro cerca da sede onde estão os livros que consulto, quem sabe dizer se estas palavras
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=166286
são tiradas de crónica de Rui de Pina ou de Garcia de Resendes????????????????????????????
Obrigado,
Manuel Rosa
Direct link:
RE: Rui de Pina ou Garcia de Resende??????????????
Caro Manuel Rosa,
http://pt.wikisource.org/wiki/Vida_e_Feitos_D'_El-Rey_Dom_Jo%C3%A3o_Segundo/LIII
Cpts,
Francisco
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RE: Rui de Pina ou Garcia de Resende -2ª tentativa
Nova tentativa (copiar e colar endereço)
http://pt.wikisource.org/wiki/
Vida_e_Feitos_D'_El-Rey_Dom_Jo%C3%A3o_Segundo/LIII
Cpts
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22 ou 27 de Agosto?? RE:Pina ou Resende
Caro Francisco,
O que eu preciso é de uma transcirção da versão de RUI de Pina.
Porque acho que é isso mesmo que o Zé Maria transcreveu aqui.
Garcia de Resende deu a data de
"sesta-feira vinte dous dias do mes d' Agosto de mil e quatrocentos e oitenta e quatro"
Mas a versão que o Zé meteu aqui diz:
".sesta-feira vinte sete dias do mes d' Agosto de mil e quatrocentos e oitenta e quatro"
Se alguém poder fazwer o favor de transcrever a versão de Rui de Pina eu agradecia muito.
Obrigado,
Manuel Rosa
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22 ou 27 de Agosto?? RE:Pina ou Resende
Caro Manuel Rosa
Tente neste endereço, página 57.
http://purl.pt/307/3/hg-8683-a/hg-8683-a_item3/hg-8683-a_PDF/hg-8683-a_PDF_24-C-R0075/hg-8683-a_0000_capa-guardas3_t24-C-R0075.pdf
Cumprimentos
Clemente
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22 ou 27 de Agosto?? RE:Pina ou Resende
Caro Manuel Rosa
Simplifico o link:
http://purl.pt/307
Cumprimentos
Clemente
Direct link:
Irmão Guatimozim Grão-mestre do Oriente Brasileiro
Caros Confrades,
Da mesma forma que o Zé Maria acredita e por todas as razões expostas no meu livro, é a minha crença após tanto estudar sobre este homem, que Cristóvão Colôn era o nome assumido de um grande e encoberto Português que pertencia a uma organização bem estruturada de membros internaiconais que estavam envolvidos numa missão muito maior que uma "descoberta da Índia para Castela."
A sua residênica e amigos no Mosteiro Maçónico de Las Cuevas e as Três Romãs no seu manto seriam indícios disso.
Já na minha apresentação na Sociedade de Geografia de Lisboa tinha apontado nomes de "irmãos" iniciados que não eram os seus nomes verdadeiros.
Pensem agora neste nome Irmão Guatimozim
Quem foi o Irmão Guatimozim que se tornou Grão-mestre do Oriente Brasileiro???
Se este homem tivesse sido referido somente pelo seu nome inciático de 1822 em diante como se poderia provar quem era ele deveras????
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=114865#lista
Sem se encontrar um documento com o seu nome de baptizmo seria impossivel tal como hoje é impossivel ligar Cristóvão Colôn ao seu nome verdadeiro?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Irmão Guatimozim Grão-mestre do Oriente Brasileiro
Caro Manuel Rosa,
Não me diga que também gosta de Impérios ... E eu que sempre pensei que nada tinha a ver com "sociedades secretas" ...
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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Novo DESAFIO .. RE:Pina ou Resende
Caro Clemente,
Muito obrigado.
Esta que o Zé meteu aqui é a versão de Resende.
Eu acho que a data de 22 de Agosto é um erro na minha edição fac-similada de Resende de 1798.
Talvez o Zé Maria possa confirmar a data que trasncreveu aqui.
Mas o meu interesse por isto era para provar o que eu suspeitava.
.......>De novo temos Resende a copiar Rui de Pina quase palavra por palavra.
Temos o episódio sobre "Colombo italiano" que já provei ser copiado por Resende palavra por palavra da crºonica de Pina.
Temos a morte do Duque de Viseu também agora copiada por Resende de Rui de Pina.
Seria preciso de revistar estas duas crónicas para vermos se Resende copiou outras passagens em tão pequenos pormenores.
Sendo Resende um testemunha dos acontecimentos não vejo razões para andar a copiar Rui de Pina.
Se for provado que somente coisas relacionadas com Colombo e com o Duque D. Diogo foram copiadas assim então temos uma boa razão para começar a duvidar ou pelo menos questionar o que nos foi dito sobre esses dois eventos por Pina e por Resende.
Cpts,
Manuel Rosa
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SANGUE ARTEFICIAL RE:Colombo-Imperador Rosacruz
Caros Confrades,
D. João II seria homem para montar uma farsa de morte e muito mais. Nunca devemos de duvidar das capacidades de D. João II de inventar meios para chegar aos seus fins.
"E publicamente foy ally trazida h~ua estatua do Marquez, natural como viva, que se parecia com ele e vinha armado de todas armas, e em cima delas sua cota darmas, e na mão direita h~ua espada alta, e na esquerda h~ua bandeyra quadrada de suas armas, e ally pollos juizes lhe forão lidas em alta voz suas culpas e logo por todolos juizes, e desembargadores sentenceado que morresse por justiça morte natural, e publicamente fosse degolado.
E acabada de ler a sentença veio um rey de armas e em voz alta dezia: Por quanto vós Condestable, por vosso tão grande officio ereis obrigado a ter muyta lealdade a vosso Rey, e servillo, e ajudar a defender seus Reynos, e vós não no fizestes, antes trabalhastes, e procurastes por lhe offender, e lhe fostes desleal, não mereceis tal espada: e logo lhe foy tirada da mão,
e tornou logo a dizer: Por quanto vós Marquez, por vossa grande dignidade vos foy dada bandeyra quadrada como a Principe e por esta honra e dignidade que recebestes ereis obrigado a guardar honra e estado del Rey vosso senhor, e servirllo e acatalo como natural, e verdadeiro Rey e senhor e vós tudo isto fizeste ao contrario, tal bandeyra não deveis ter porque a não mereceis. e lha tomarão logo da mão.
e pela mesma maneyra e ceremonia lhe tiraram a cota darmas, e armadura da cabeça, e todas as outras peças darmas, ate ficar desarmado em calças, e em gibão.
E então veo hum pregoeiro e hum algoz e com pregão de justiça em que declarava suas culpas
lhe curtaram a cabeça DE QUE SAHIO SANGUE ARTEFICIAL QUE PARECIA DE HOMEM VIVO.
E acabada esta grande ceremonia de justiça, que durou muyto, se decerão todos do cadafalso e logo foy posto fog nelle....
Garcia de Resende, pgs 72-73
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SANGUE ARTEFICIAL RE:Colombo-Imperador Rosacruz
Caro Manuel Rosa
Não duvido de que D. João II fosse capaz de tudo para atingir os seus fins.
Na minha opinião, ele até seria capaz de matar D. Diogo :-)
Como já tive a oportunidade de lhe dizer, até poderei vir a acreditar que D. Diogo fosse, de facto, Cristóvão Colombo, desde que antes me prove que ele, efectivamente, não foi executado por D. João II.
Na teia conspirativa, aceito como natural e lógica a nacionalidade portuguesa de Colombo e o seu estatudo de nobreza; já não acredito tanto que tenha estado ao serviço de D. João II na corte de Castela, apesar de poder assumir tal hipótese por mera "hipótese académica"; mas, quando se passa desse ponto para o de encontrar uma figura que se enquadre com a de Colombo, é necessário um cuidado redobrado para não se cair num poço sem fundo, que descridibiliza o trabalho positivo já realizado.
Se me permite um conselho imparcial, siga o exemplo de Colombo e mantenha em segredo as suas descobertas relativas a essa questão até ter provas evidentes de que um determinado individuo pode ser o navegador.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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Novo DESAFIO .. Uma questão de Ética
Caro Kolon
É óbvio que esta discussão sobre quem foi o Homem que o Mundo conhece por Cristóvão Colombo, e qual foi a sua verdadeira Missão, se encontra perto do fim.
Impõe-se por isso, e sem menosprezar o importante trabalho por si realizado, que o Manuel Rosa corrija alguns equívocos, a que os seus textos mais recentes, nos poderão conduzir.
No texto que abre este Fórum- "Cristóvão Colombo- Imperador Rosacruz", é focada não só a Temática Religiosa, subjacente a Colombo- O Missionário, mas também a que presidiu à formação do Reino de Portugal.
O Cristianismo segundo os pressupostos Cristológicos primitivos, libertos da ortodaxia Judaica e da adulteração imposta pela Hierarquia da Igreja de Roma, foi "O Principio e o Fim" do Reino de Portugal.
E fundamental, pelo respeito que todos devemos aos princípios da Ética, que o Manuel Rosa, esclareça que a questão Religiosa, foi colocada não por si, mas pelo José Maria Ferreira. que a focou não só na problemática de Colombo, mas em relação a toda a História de Portugal. E que o fez desde 2005, em- " Colona e Zarco Re: Colom era Português???", "A Batalha de Ourique foi em Panoyas", "O Poço das Armas", além de outros Temas como Torredanos, por exemplo.
E é em nome destes mesmos princípios Éticos, que se impõe que o Manuel Rosa, esclareça também que a Tese- Cristóvão Colombo foi o Duque de Viseu e Beja: D. Diogo, não é sua, mas do mesmo José Maria Ferreira, que a revelou em Agosto de 2005-"Colombo, o maior escândalo da História.
Meu caro Manuel Rosa, os Reis Católicos de Espanha - Os pilares da Igreja de Roma na Europa, mandaram o Grão-Mestre da Ordem de Cristo- D. Diogo de Beja, Evangelizar, (não Descobrir, mas Evangelizar), o Novo Mundo, segundo os Princípios Cristãos, que a Igreja Católica de Roma e dos Bórgias, considerava Heréticos.
É a Suprema Ironia!
Se nada mais houvesse, para nos orgulhar por sermos Portugueses, isto bastaria.
Mas a esta conclusão, foi de facto o José Maria Ferreira que chegou.
Pelo que a respectiva documentação, é dele, não sua.
Espero que estas palavras, ajudem também a repôr a Verdade.
AIRMID
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RE: Novo DESAFIO .. Uma questão de Ética
Caro AIRMID
Apesar de ser bastante crítico relativamente à hipótese que foi neste tópico apresentada, inicialmente, pelo nosso confrade José Maria Ferreira e, posteriormente, defendida por outros confrades, há um aspecto em que, certamente, todos estaremos de acordo, que se prende com a religiosidade da época.
Independentemente de quem tenha sido Colombo, não há dúvida de que sofreu influencias da Igreja Católica, tal como qualquer cristão da época.
A questão que aqui está é se será lógico e terá fundamento que a "empresa" que culminou com a descoberta (ou redescoberta) da América foi, ou não, planeada, organizada e executada, não ao mais alto nível político, mas ao mais secreto nível religioso e, naturalmente, com fins específicamente religiosos.
Numa coisa, não tenho dúvidas. Se, de facto, Colombo agiu numa situação de "pau-mandado" de D. João II, como o confrade Manuel Rosa, inconscientemente, manifesta no seu livro, houve dedo da Igreja, porque a Igreja, na época, metia o dedo o tudo.
Acontece que, na prática, ainda que o confrade Manuel Rosa tenha tido o mérito que originar uma discussão infindável sobre Colombo (que eu, confesso, nunca me imaginei a integrar), não conseguiu fazer prova dessa teoria conspirativa, mas apenas levou questões que, depois de bem analisadas e se forem encontrados novos documentos, poderão levar a esse tipo de conclusão.
Ainda que acredite que Colombo possa, de facto, ser um português, detentor de algum grau de nobreza, colocá-lo no corpo de um falecido ou de um qualquer outro individuo que preencha este requisito, para dar por concluído um trabalho de investigação que já vai longo, não me parece o melhor método, nem o mais credível.
Assim, junto a minha voz à sua, apelando ao confrade Manuel Rosa alguma prudência na análise de novas teorias, que poderão não ser mais do que apenas isso.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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Zé Maria estava mesmo a ser iluminado pelo E.S.
Cara AIRMID,
Sobre a sua mensagem respondo "Sim e Não."
É uma questão de Ética dar o seu a seu dono e eu nunca disse que a ideia não era do Zé Maria.
Foi sim o Zé Maria o primeiro que eu saiba a dar D. Diogo, 4º Duque de Viseu, como uma possibilidade de ter sido C. Colôn.
Isso é verdade.
Houve também uma senhora Anna que dizia ser C. Colôn o Esmeraldo da Madeira o qual não bate certo com as datas de sua vida.
D. Diogo bate certo.
E mais, é que D. Diogo bate tanto certo que eu pedi ao Zé Maria para escrever um capitulo seu para meter no meu livro sobre essa teoria dele a qual merecia, a meu ver, de ser discutida. Mas não conseguimos chegar lá.
Assim eu comecei as minhas próprias investigações dos eventos achando aquilo que bate certo, questionando aquilo que não bate certo e procurando apurar todos os factos.
Quem segue esta discussão sabe muito bem que o Zé Maria atira a bomba e foge. Ficamos nós no meio do fumo a procurar as causas e os efeitos. Esse é o método dele.
O meu é diferente. Questiono. Faço perguntas e dou respostas. Reviro as coisas em busca da verdade e sigo empenhado em encontrar provas.
Provas que ainde ninguém as conseguiu nem de um genovês nem de um chinês.
Sim foi o grande Zé Maria Ferreira que me amostrou um documento com o nome de Diogo Gil Moniz, veador da Fazenda do mesmo D. Diogo.
Mas não é bastante apontar o alvo, è preciso acertar nele.
Eu sigo desenvolvendo a teoria que C. Colôn foi D. Diogo, Mestre de Cristo. Sigo em busca de provas e sigo também ao mesmo tempo em busca de provas que C. Colôn pode ter sido outro homem e não D. Diogo.
Nesse sentido a 2ª Edição terá um novo capitulo "O Último Templário" que ao contrário de Rugerio Marino, centra-se não em volta do Papa em Roma mas em volta de Tomar em Portugal e em volta do Mestre de Cristo um verdadeiro Templário.
Sim o crédito da alerta é do Zé Maria e se ele está disposto a fornecer um capitulo para a 2ª edição do M.C.R. com provas ou pistas a oferta fica na mesa.
Mas não pense que o tema da religião foi também trazido aqui pelo nosso amigo Zé Maria.
O tema da religião sempre foi central na missão do reino de Portugal e na missão de C. Colôn:
"Isto é especialmente verdade porque a Índia era a chave da missão religiosa de Portugal e era o plano, há muito almejado, para entrar em Jerusalém. D. João II teria lutado até à morte pelos territórios e especiarias indianos caso acreditasse que Colon estava a levar Castela até lá, mas ele sabia não ser este o caso.
Se D. João II pensasse que Cristoval Colon levaria o estandarte castelhano
até à verdadeira Índia daqueles Indios que se diz "venerarem o nome de Cristo",
reservada para Portugal, o rei nunca teria concordado em dar essas terras – terras
que Portugal perseguia há quase 100 anos – à rainha D. Isabel num tratado que
proibia Portugal de lá ir!
E nem sequer tinha deixado Colon largar do porto de Lisboa
a 13 de Março de 1493, quanto mais aparelhar cuidadosamente a caravela de
tudo o que era necessário, gratuitamente, para que Colon chegasse a salvo a Palos.
Não! Em vez disso, D. João II tinha-o prendido, matado ou pelo menos tinha-
lhe cortado as mãos, como a qualquer dos outros estrangeiros que se tinham
tentado intrometer nessa conquista, e recusado que ele saísse de Portugal; e para
além disso tinha não só protestado a armação feita por Castela, mas ainda pedido
que esta pagasse a devida multa de 300.000 doblas de oro, como tinha sido acordado
no Tratado de Alcáçovas.
Don Cristoval Colon, nos oito anos em que viveu em Espanha, manteve-se
alguém em quem o Rei D. João II secretamente depositava confiança; e....." O M. C. R. pg, 135
"A Ordem de Cristo tinha o direito dado pelo Papa
de partir em cruzada, conquistar e evangelizar todos os lugares, em qualquer parte
do mundo, que ainda não pertencessem a outro rei cristão.
Durante o reinado de Dom João II, no ano 1488, por insistência sua, foi iniciada
uma investigação e foi defendida uma acção judicial pelo seu advogado, o
que mostra que o poder da Ordem de Cristo em Portugal ultrapassava o do Papa:
Á sua instancia, sendo seu Procurador o Doutor Vasco Fernandes, do seu Conselho, se
tirou huma sentença do processo decernido, passada por Estevaõ Gomes, Conego da Igreja
Metropolitana de Lisboa, e Vigario Geral do Arcebispo Cardeal D. Jorge, na qual se mostra
pertencer à Ordem de Christo para sempre toda a jurisdicçao espiritual de todas as terras, e
conquistas do Ultramar descobertas, e por descobrir, adquiridas, e por adquirir, em virtude
das Bullas dos Papas Nicolao V. e Calisto III. confirmadas por seu successor o Papa Xisto IV.
em Roma a 21. de Junho do anno 1481. ficando desta sorte a Ordem Militar de Christo a
mais poderosa em jurisdicçaõ, que outra alguma da Christandade.(18)
Nesta citação, podemos ver duas coisas altamente importantes. Em Junho de
1481, assim que se tornou rei, Dom João II requereu ao Papa a confirmação das
concessões anteriores sobre as quais se apoiava o seu Tratado de Alcáçovas. Depois,
em 1488, por insistência sua, e enquanto estava «à caça» dos traidores, como o sobrinho
de Colon em Londres e a tentar manter sob controlo e longe de Castela..." O M.C.R. pg 256
"Em sete anos eu poderei pagar a V. Al. cinco mil a cavalo e cinquenta mil a pé na
guerra e conquista de Jerusalém, sobre o qual propósito se tomou esta empresa.
Os três temas, o Monte Sião, a Casa Santa e Jerusalém, faziam parte de uma
mesma missão, a de expulsar a seita islâmica da Terra Santa. Em última análise, esta
era a principal razão de Colon para continuar neste projecto. Mas esta não era
uma missão que lhe pertencia exclusivamente. Era uma missão encabeçada pelas
sociedades secretas e, de alguma forma, mantida viva pelos Papas.
Colon queria evangelizar aquelas novas terras, um dever de que a Ordem de
Cristo portuguesa havia sido incumbida, e como recompensa, ele receberia o governo
dos territórios e construiria um modelo de colónia ocidental viável e um futuro
reino em que os seus herdeiros reinariam. Infelizmente, no decurso dos acontecimentos,
a situação veio a alterar-se por falta de recursos, gentes que não seguiam
as suas ordens e má sorte, e para que Colon fosse bem sucedido nos seus
intentos, teve de recorrer à crueldade.
A maior parte das medidas cruéis adoptadas..." O M. C. R. pg, 534
"... fervor do Reino de chegar à Índia e aí disputarem o comércio de especiarias com os Islamitas.
Estava ciente e apoiava com todo o seu coração a forma como a Ordem de
Cristo portuguesa, a única ordem de Cavaleiros Templários que restava, e que era
dirigida pelo mais poderoso senhor do Reino, o Infante, tinha sido agraciada com
privilégios especiais concedidos pelos Papas. Era-lhes permitido, em nome de Deus,
conquistarem e evangelizarem quaisquer terras que não estivessem sob a tutela de
outro príncipe cristão. Além disso, os Papas tinham reservado todas as terras não
cristãs situadas no Oceano Atlântico, até chegar à fabulosa Índia, para esta Ordem
e para o seu Reino de Portugal, e tinha inclusivamente pedido que outros reis cristãos
ajudassem Portugal na conquista e evangelização daquelas terras. Mas eles só
poderiam actuar sob a liderança de Portugal, senão seriam excomungados por navegarem
até essas bandas sem a autorização de Portugal...." O M.C.R. pg 585
Como se entende as descobertas eram uma Missão Religiosa Portuguesa. Foi por a descoberta do Novo Mundo ser uma missão religiosa que O M.C.R. contém um capitulo "MONGES MILITARES MEDIEVAIS".
Mas agradeço a sua defesa do Zé Maria.
Quando eu venho aqui com novos factos, com novas perguntas, com novas pistas, ou com novas dúvidas não estou-o a fazer porque sei tudo ou porque quero roubar os louros a alguém mas porque não o sei e estou em busca de algo que ainda não encontrámos.
Nunca disse que D. Diogo = C. Colôn foi a minha ideia. Mas por ver que é uma boa ideia a nível de Segismundo Henriques = C. Colôn estou diligentemnte a trabalhar nela e a desenvolver-la até a um ponto em que o resto do mundo ficará com a dúvida bem segura se D. Diogo foi ou não C. Colôn.
Quando isso acontecer poderemos ter peso suficiente para demandar análises de ADN em Portugal lideradas por cientistas portugueses que nos deixem provar ou negar tais teorias.
Se for provado verdade então o Zé Maria estava mesmo a ser iluminado pelo E.S.
Se for provado negativo então podemos deixar D. Diogo em paz e procurar outro fantasma que assente nos factos melhor e seguir assim de nobre em nobre até chegarmos a uma prova final.
Cumprimentos
Manuel Rosa
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Novo DESAFIO ...Questões Espirituais
Caro Kolon
Agradeço a sua resposta ás minhas palavras, particularmente por ter sido tão rápida.
Permita-me contudo, salientar duas ou três questões.
Com o meu anterior texto, procurei defender Princípios Fundamentais- neste caso a Ética- infelizmente tão afastados da nossa sociedade, nas últimas décadas.
Não pretendi defender pessoas- que para isso não tenho nem preparação nem mandato.
Assisti com muito prazer ao lançamento do seu livro, na Universidade Lusófona, no final de Outubro de 2006. E como é evidente, li o seu livro. Por isso, comecei por salientar o mérito do seu trabalho.
Mas só em meados deste ano, e por acaso, li a discussão que em torno do tema, se vem fazendo no Fórum Genea, pelo menos, tanto quanto pude perceber, desde meados de 2005.
Sendo o seu livro, lançado no final de 2006, sem que nele exista qualquer pressuposto de Missão Espiritual atribuida a Colombo, nem indícios de que fora o Duque de Beja, o homem que conhecemos como Cristóvão Colombo- e tendo o José Maria Ferreira, divulgado essa tese em meados de 2005- sou levada a concluir, que neste último ano, algo mudou, já que Colombo, de Espião ao serviço de D. João II, passa a Missionário- O Último Templário- como refere, e o Espírito Santo, anteriormente votado ao esquecimento, Ilumina súbitamente tudo e todos.
E é exactamente o que mudou que eu questiono; já que procurei seguir o caminho, que o José Maria Ferreira nos foi propondo com as palavras- nem sempre claras, concordo- que ao longo destes dois anos escreveu, e não encontro nenhum dado novo.
A tese do José Maria Ferreira, foi sempre a mesma desde 2005, e não respeita apenas à problemática de Colombo, mas a toda a História de Portugal- Entendendo-se Portugal, como Nação criada, com um propósito Espiritual.
E isto, meu caro Manuel Rosa, faz toda a diferênça.
Deixamos de estar face à questão da identificação de Colombo, para passarmos a estar face à identificação de um Povo- o Português.
Repare, que nos encontramos neste momento, talvez face à questão mais intíma de cada um de nós- a Espiritualidade.
Estamos, talvez, a percorrer passados 500 anos, o caminho de regresso à nossa origem, como pessoas, e como Povo.
Um participante neste Fórum, "feraguiar 98", que tenho sempre muito prazer em lêr, escreveu aqui- que foi lendo as mensagens de José Maria Ferreira "dilacerado entre o fascínio dos caminhos que apontava e os limites da sua condição de Católico praticante".
Foi também o que eu senti.
Só que no meu caso, os limites são a minha condição de Agnóstica.
Compreende, porque tive que lhe escrever umas palavras de alerta?
A questão é demasiado importante, para que os interesses comerciais se lhe sobreponham.
Os melhores cumprimentos
AIRMID
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D. Manuel I vendeu a alma ...Questões Espirituais
Cara AIRMID,
Eu não tenho as visões inpiradas que o Zé Maria Ferreira tem.
As min has são rebuscadas em muitos documentos, livros e locais.
Mas eu entendi há muito tempo atrás que Portugal foi confiado com uma missão espiritual vinda de França e com laços aos Cátaros e aos Coptas e que os Templários estavam metidos nessa mesma missão com Portugal.
O titulo inicial do meu livro era "COLUMBUS : GOLD FOR GOD".
E isto foi muito antes de eu começar a entrar neste Fórum.
Mas como ía descobrindo mais dados portugueses e da sua missão de agente para D. João II as coisas mudaram e acabou-se com "UNMASKING COLUMBUS : LIES, SPIES, COVER-UP and CONSPIRACY"
O meu co-autor é religioso fervente e crente ao ponto de me admoestar quando eu falo algo forte contra os Papas, Cristo ou Deus e algumas coisas que eu teria metido no livro contra a religião não o fiz porque ele aconselhou-me a não o dizer.
Eu cheguei a este ponto de ver a missão religiosa de Portugal e da influência da Burgundia não por ser um Religioso fervente porque não o sou mas porque nas coisas que tenho lido e lugares que percurri tenho encontrado indícios que os homens daqueles tempos eram religiosos ferventes. Por isso eu dei peso á missão religiosa no meu livro começando na Burgundia com S. Hugo e S. Bernardo tio e primo do Conde D. Henrique de Portucale.
O arranjo do casamento da Princesa de Leon com o cruzado Conde Henrique foi consertado por seu tio S. Hugo Abade de Cluny.
Eu fui a Cluny em busca de indicios mas sabe o quê?
Cluny foi arrazada e as pedras usadas para construir outros locais.
Chegou a um ponto em França que os franceses despresavam aqueles religiosos e faltaram ao respeito por aqueles grandes homens da sua pátria.
Foi também ao Mosteiro não muito longe de lá onde o nosso rei Africano foi revistar o livro do Graal também lá perto.
Os franceses nem sequer sabiam que tinah havida lá um mosteiro dos.. eu tive que lhes apontar as ruinas do cujo mosteiro beneditino onde o Monarca Português pode apreciar um manuscrito da história de Lancelote em 1478.
Não foi ver a Biblia mas sim um manuscrito do Santo Graal (que curiosamente foi escrito em França também se não em engano).
Depois temos o nosso rei Afonso III que foi metido no trono pelo Papa que substitui o seu irmão, o qual rei que o Papa tinha excomungado. O qual Afonso III passando por França (SEMPRE A FRANÇA) neste texto explica-se como os textos de Joseph de Arithmateia vieram para Portugal:
"da estadia de Afonso III em França e à identidade do frade Joam Vivas. No que respeita ao Bolonhês, …da sua estadia em França. Afonso III e os portugueses da sua companhia decerto conheceram estes textos e facilmente os Podiam ter trazido para a Península, quando para aqui regressaram em 1245. … do Conde de Bolonha e dos seus companheiros, como Pedro Ourigues e o seu filho 'João de Aboim …o motivo que levou Afonso a deixar Portugal (teria acompanhado . sua irmã Leonor, que se casou com Waldemar III da Dinamarca, por 1229 "
Foi este também o meu atento semanas atrás de apontar que os Reis de Portugal anteriores a D. Manuel I e á descoberta de C. Colôn não andavam em sincronia com os Papas e que Portugal tinha uma missão diferente da Católica.
Por essas razões é preciso de investigar o nosso passado e provar essas coisas que o Zé Maria nos diz.
Ninguém de ve de duvidar que Portugal tinha uma missão religiosa e que nos seus primeiros séculos era guiado não por Roma mas por Burgundia.
Não pelos católicos mas pelos Abades de Cister.
Não pelos Jesuitas mas pelos Templários.
Não pelo Santa Irmandade mas pela Santissima Trindade
Tudo isto mudou com D. Manuel I e com os eus sogros, os Reis Católicos, começou-se a Santa Irmandade que resultou com Santa Inquisição e na criação dos horriveis Jesuitas também por um Espanhol.
O periodo mais negro na nossa história foi durante a influência espanhola não de politica mas da influência espanhola de religião.
Antes desses tempos a influçenica vinha de França e era universal quando começou a vir de Espanha era parcial.
Foram-se os Judeus logo com D. Manuel I e daí em diante as coisas foram piorando.
Portugal tinha outra alma antes de D. João II morrer e essa alma não era Católica e obediente aos Papas mas muito diferente. Obedeciam para evitar problemas mas não por serem católicos de raiz.
Quem não vê as influênças dos Reis Católicos e desses outros Senhores Religiosos mas de muita má fé não entende porque é que eu digo que D. Manuel I vendeu a alma de Portugal para se meter na cama com os castelhanos.
Cpts,
Manuel Rosa
Peço desculpas por esto estar um pouco mais baralhada do que é normal mas não tenho tempo para revistar.
Direct link:
RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
José Maria
poderia me indicar a fonte desta pesquisa
gostei muito
parabéns
Direct link:
RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro confrade
São as fontes do Espírito Santo que D. Vataça por lá deixou!!!
Ela deixou por lá umas fontes que brotavam água que vinham das entranhas da Terra!!! É verdade que as quiseram secar... e quase conseguiram, mas ainda deixaram correr um fiozinho e era nesse fiozinho que eu lavei os meus olhos!!!
Cumprimentos
Zé Maria
Direct link:
RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
D. João de Menezes da Silva, que ficou conhecido por Beato Amadeu, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=392155
um apoiante da causa Rosacruz e logo de Christian Rosenkreuz, escreveu antes deste morrer e ser substituído em Espanha por D. Diogo, com o pseudónimo de Cristóvão Colón!!!
Ele “já veio ao mundo”, “já nasceu e cresceu”, “vive, mas ainda não reina”, “já veio ao mundo, mas ainda não é Pastor”, “anda agora simplesmente incógnito no meio de vós”, “já está em Roma”. (Beato Amadeu, amigo de Dom Diogo/Cristóvão Colón, o Principe da Paz/Imperador Rosacruz que foi subsituir em Espanha, Christian Rosenkreuz)
Beato Amadeu da Casa Ducal de Beja a profetizar a segunda vinda do Salvador, e o surgimento do incógnito Cristóvão Colombo a descobrir terras que anteriormente já tinham sido descobertas pelos criados da Casa de D. Diogo, sem oposição desta ou do Rei de Portugal!!!
Cristóvão Colombo, o incógnito, vindo da Nova Apocalipse de D. João de Menezes da Silva!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
A 9 de Agosto de 1492 Cristóvão Colombo que ia combater o Gran Can deteve-se 3 dias em frente da Gran Canária!!!
E das Canárias (terra de Can) levou 33 dias a alcançar as Caraíbas terra de Caribais (canibais)!!!
"...Juzgó el Almirante que debia de ser de los Caribes que comen los hombres, y que aquel golfo que ayer habia visto, que hacia apartamiento de tierra, y que seria isla por sí. Preguntóle por los Caribes, y señalole al Leste, cerca de allí,..."
Cristóvão Colombo era segundo seu filho um Homem muito sábio e Divino nas coisas do mar!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Senhor José Maria Ferreira
A complexidade da questão é de tal ordem, que já nem estou minimamente preocupada com os filhos de Can, que pensam, que nos invadiram....
Eles até podem ser, e são, subsidiados pelo actual Gran Can. Até podem estar, e estão, isentos do pagamento de impostos em Portugal.
Há muito que visavam Portugal e a EDP. É um facto.
Que a razão porque vieram, não é exclusivamente económica....Não! Não é!
Não foi por uma questão económica, que os filhos de Can, invadiram o Tibete, e matam os Peregrinos Tibetanos, como se "fossem cães".
Só que...nunca conseguirão o que pretendem!
É simples!
As suas pequenas mentes perversas, nunca compreenderão o SEGREDO DE PORTUGAL.
Há coisas que não são para quem quer! São para QUEM NASCE!
O que não é evidentemente o caso, das hordas dos filhos de Can, nem dos esbirros apátridas, que lhes abrem as portas!
" O Pai é maior do que eu. Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o Príncipe deste mundo, e nada tem em mim, mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e faço como o Pai me mandou".
Digamos que a música, é mais para o toque das Trombetas do Apocalipse, que para o toque de taças de Champagne....francês!!!
Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
Foi na Jamaica que Cristóvão Colombo se sentiu abandonado e atraiçoado pelos espanhóis!!!
“…Quem poderá acreditar que um pobre estrangeiro tenha pensado em revoltar-se, num tal lugar, contra Vossas Altezas, sem causa e sem apoio de um outro Príncipe, só no meio dos vossos vassalos e dos naturais, e com os meus filhos estando na Vossa Corte Real? Vim servir-vos com a idade de vinte e oito anos, e agora não tenho um único cabelo ou pêlo que não seja branco, o meu corpo está doente e esgotado...” Cristóvão Colombo - Carta feita nas Índias, na Ilha de Jamaica, a 7 de Julho do ano de 1503.
"...O outro famosíssimo negócio apela a vós com os braços abertos, até agora foi indiferente a todos. Sete anos, fiquei eu na vossa Corte Real, onde todos aqueles a quem se falava do empreendimento respondiam em coro que era uma burla. Agora, até os alfaiates solicitam ir descobrir. É de crer que vão lá para pilhar, contudo, aceita-se o seu pedido, o que é feito para grande prejuízo da minha honra e em detrimento do empreendimento...." Cristóvão Colombo - Carta feita nas Índias, na Ilha de Jamaica, a 7 de Julho do ano de 1503.
O Imperador Carlos V retirou todos os direitos legítimos que Cristóvão Colombo e os seus sucessores tinham no Novo Mundo pelas Capitulações de Santa Fé. Para lhes calar a boca deu-lhes uma migalha do prometido: A Jamaica!!!
Em 1525 o Rei D. Carlos I nomeou D. Luís Colón, filho de D. Diego Colón, como Senhor de Santiago de la Vega. A Ilha da Jamaica foi doada a D. Luís Colón e seus sucessores com direito a herança para sempre!!!
Em 1538 a irmã de D. Luís Colón, Isabel Maria Colón de Toledo herdou o título de Senhora de Santiago de la Vega e casou com o português D. Jorge Alberto de Portugal y Melo!!!
Esta aliança familiar entre os Colón e a Casa Bragança fortaleceu a imigração de portugueses para a Jamaica muitos dos quais eram, cristãos novos e cripto judeus tendo estes últimos fundado a sua comunidade na Ilha em 1530!!!
Portugal-Colón marquês da Jamaica e descendente de Cristóvão Colombo era o proprietário absoluto da Ilha da Jamaica, ele continuou a dar abrigo aos cristãos novos e judeus protegendo-os da Inquisição que entretanto tinha estendido o seu poder não só a Portugal como à América incluindo o Brasil!!!
A ilha da Jamaica era assim um Oásis para todos aqueles que eram perseguidos pela Inquisição da Igreja de Roma!!!
O Governo Bragança-Colombo daquela ilha fê-la um dos centros mais importantes comercialmente, influenciando todo o comércio das Caraíbas, tornando uma espécie de centro distribuidor para outras localidades da região como Vera Cruz, Nome de Deus, Porto Belo, Cartagena, Havana e S. Domingos e mais tarde Coraçau (Coração!)!!!
Quando os ingleses no ano de 1655 ocuparam aquela Ilha, era não só habitada cristãos como por comunidades de cristãos-novos e Judeus e as ilhas eram conhecidas com “Portugals”!!!
A ilha com a ocupação pelos ingleses continuou sem a Inquisição da Igreja de Roma, mas por maus agoiros da Igreja de S. Jorge os ingleses acabaram com o domínio dos portugueses da Casa Bragança-Colón naquela região eliminando a aliança que havia desde A MORTE DO DUQUE D. FERNANDO DE BRAGANÇA E DO DUQUE D. DIOGO DE VISEU E BEJA!!!
No ano de 1611 havia ainda na Jamaica pouco mais de uma centena de portugueses, o sonho de uma sociedade aberta ao mundo tinha sido aniquilada e sufocada, o Paraíso Terrestre que Cristóvão Colombo tinha tentado criar para o Mundo, extinguia-se lentamente como a chama que ele viu para as suas Índias Ocidentais!!!
Portanto o rei D. Carlos I e os espanhóis deram o primeiro golpe no projecto humanitário de Cristóvão Colombo para o Novo Mundo e finalmente os ingleses deram o seu golpe final!!
Presentemente são eles, os ingleses, espanhóis, franceses e seus sucessores (e correligionários )que tem hoje o poder e a responsabilidade do Mundo!!!
A responsabilidade desta sociedade Capitalista!!!
(…)
E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos.
Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia
e sempre sem pecado.
Tende compaixão de nós, Senhor,
compadecei-Vos de nós, miseráveis.
Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia,
pois em Vós colocamos toda a nossa esperança.
Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido eternamente
EM VÓS, SENHOR, ESPEREI, NÃO SEREI CONFUNDIDO ETERNAMENTE
Foram as últimas palavras proferidas pelo Duque D. Fernando de Bragança!!!
EM VÓS, SENHOR, ESPEREI, NÃO SEREI CONFUNDIDO ETERNAMENTE
Foi o epitáfio que os homens escolheram para Cristóvão Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
O Imperador Rosacruz que Bandarra profetizou!!!
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos, enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a hora?
O poeta aqui identifica o tal sentido da hora de mudança com a vinda do Rei. Quando chega a hora do rei e da mudança, interroga-se.
Quando virás a ser o Cristo
De aquém morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?
O poeta aqui pergunta quando serás a luz, o escolhido, quando acabará a mentira do falso rei. Quando nos livrarás do mal em que vivemos e quando irás trazer a nova esperança e vida?
Quando virás, ó encoberto
Sonho das eras português
Tornar-te mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?
O poeta aqui pergunta, quando é que apareces para o povo te conhecer?
Mas afinal quem é o encoberto, o Rei que todos procuramos para realizar o sonho da alma pátria e cumprir Portugal?
O ENCOBERTO:
Que símbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz Morta do Mundo
A Vida que é a Rosa
Que símbolo divino
Traz o dia já visto
Na Cruz, que é o destino
A Rosa que é o Cristo.
Que símbolo final
Mostra o Sol já desperto
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do encoberto
A Vida que é a Rosa; A Rosa que é o Cristo; A Rosa do encoberto, as rosas multiplicam-se dando origem a um rosário ou campo de rosas. O símbolo da rosa identifica o rei verdadeiro!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
O Imperador Rosacruz de Fernando Pessoa!!!
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos, enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a hora?
O poeta aqui identifica o tal sentido da hora de mudança com a vinda do Rei. Quando chega a hora do rei e da mudança, interroga-se.
Quando virás a ser o Cristo
De aquém morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?
O poeta aqui pergunta quando serás a luz, o escolhido, quando acabará a mentira do falso rei. Quando nos livrarás do mal em que vivemos e quando irás trazer a nova esperança e vida?
Quando virás, ó encoberto
Sonho das eras português
Tornar-te mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?
O poeta aqui pergunta, quando é que apareces para o povo te conhecer?
Mas afinal quem é o encoberto, o Rei que todos procuramos para realizar o sonho da alma pátria e cumprir Portugal?
O ENCOBERTO:
Que símbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz Morta do Mundo
A Vida que é a Rosa
Que símbolo divino
Traz o dia já visto
Na Cruz, que é o destino
A Rosa que é o Cristo.
Que símbolo final
Mostra o Sol já desperto
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do encoberto
A Vida que é a Rosa; A Rosa que é o Cristo; A Rosa do encoberto, as rosas multiplicam-se dando origem a um rosário ou campo de rosas. O símbolo da rosa identifica o rei verdadeiro!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Senhor José Maria Ferreira
O que aconteceu, para que tudo se perdesse?
Quem manobrou na sombra?
Quem atraiçoou e apunhalou pelas costas?
Os espanhóis deram o primeiro golpe. Contra Natura, diria eu....
Mas nós não nos reerguemos. Porquê?
Que Negra Aliança existiu, e existe, entre Vaticano, Anglicanos e os "emergentes Calvinistas", de Rotschild?
Quem está por detrás dela?
Foi contra os Calvinistas, que Isabella Clara Eugénia, que usava a Cruz e a Rosa, e as Armas de Portugal, combateu na Flandres.
Foi contra a Aliança Negra, que Ana de Áustria, e os seus Mosqueteiros lutaram.
Foi essa Aliança, que assassinou Luis XVI, e Maria Antonieta.
Alguém manobrou todos os acontecimentos.
Alguém que sabia a Verdade.
Alguém que descobriu, para além da falsa identidade, a Verdadeira Linhagem.
Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Senhor José Maria Ferreira
O Rosário, Contas de um Terço de Rezas, sobre Mistérios, que se dizem ocultos, e que de tão complexos, nada convêm saber...
Repetem-se em coro, ladaínhas aparentemente sem nexo....Que os tais Mistérios estão reservados apenas a alguns....
Será este o Rosário?
Ou as Contas são outras, e multiplicam-se formando as Rosas Verdadeiras?
Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Cara Senhora Maria da Fonte
Sim. As Rosas Verdadeiras multiplicam-se como o Pão. Quanto mais Amor se dá mais Amor se ganha!!!
A Rosa é Vida!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caro Senhor
Obrigada pelo esclarecimento.
Calculo que se reporte à 5ª Dimensão! Outro Plano, claro!
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Cara Senhora Maria da Fonte
Sim. Á 5º Dimensão !!!
Porque há mais coisas entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo - O Imperador Rosacruz
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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