Pedro Fonseca Ribeiro
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Pedro Fonseca Ribeiro
Caros Confrades,
Solicito-lhes a ajuda possível para a seguinte questão genealógica:
D. JOANNA DE ALMEIDA c/c PEDRO DA FONSECA RIBEIRO, viveram na Vila de Abrantes tendo sido Contador Inquisidor e Distribuidor dos Orfãos dessa Vila de 1575 a...( ?) por alvará de 16.8.1575 - Chancelaria de D. Sebastião, Liv. 33, fl. 219 verso.
Estes meus antepassados também fazem parte dos costados dos Mouras Mendonças do Sardoal e dos Sinel de Cordes de Lisboa, Cordes Brandões do Sardoal (Quinta do Pouchão).
Alguém me pode indicar alguma fonte onde tentar obter a ascendência de PEDRO DA FONSECA RIBEIRO?
Para se ter estes cargos haveria algum processo genealógico?
Com os meus cumprimentos,
Fernando Serrão d´Andrade
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RE: Pedro Fonseca Ribeiro
Caro confrade,
Nas investigações que realizei sobre a ascendência do meu avô paterno, encontrei por duas vezes um neto do casal que refere, João Álvares de Almeida, a apadrinhar parentes meus (uma filha de António Gueifão, escrivão da Câmara de Mação, parente de Manuel Tavares de Brito, do Sardoal, e um filho de Manuel Álvares, em cuja família era usado também o apelido Almeida, mas desconheço se eram parentes). Aproveito para lhe perguntar se tem conhecimento de ter vivido em Mação algum parente de João Álvares de Almeida?
Tal como esta, encontrei mais algumas famílias de Mação com ligações familiares ao Sardoal, das quais destaco os Gueifão.
Com efeito, António Gueifão, escrivão da Câmara e Almotaçaria, por alvará de 1604, foi pai de Ana de Basto, que casou com Bento Carrilho de Castanheira, por sua vez pais de D. Mónica de Parada e Oliveira, mulher de Jorge de Macedo Velasques. Desconheço se António Gueifão descendia dos Gueifão do Sardoal, mas acredito que sim, e o apelido Parada é um forte indício desta ligação.
Também no Arquivo Sinel de Cordes, depositado na Torre do Tombo, existe uma doação de Manuel Tavares de Brito e de sua mulher Catarina Ferreira, do Sardoal, aos seus parentes Bento Carrilho e Ana de Basto, o que comprova que este casal tinha ligações aquela vila. O parentesco pode, no entanto, ser com o Bento Carrilho, uma vez que era filho de Catarina Sambada, e sei existir uma família com este apelido no Sardoal. Acrescento ainda que o António Gueifão foi pai de um Paulo Gueifão, que casou no Sardoal, e quase certamente pai de Beatriz Lopes, mulher de Heitor Homem da Silveira, este com ligações familiares à mesma vila.
É curioso que D. Jerónima de Parada, viúva de Gaspar de Sousa e Lacerda, no seu testamento (1667), nomeia o seu primo Duarte de Sousa como sucessor de um vínculo que chama de morgado de Mação, acrescentando que o faz por caber a ele suceder, uma vez que este vínculo tinha vindo a si «da parte dos Gueifões».
Tem conhecimento de alguma ligação entre os Gueifão de Mação e os do Sardoal?
Também os Chorro, que, por outra mensagem sua, julgo serem do seu interesse, parecem ter ligações às duas vilas e aproveito para lhe perguntar se já tem referenciados o casal António Rodrigues Chorro e Francisca da Gaia, constantes na base de dados do Geneall, e a sua filha Isabel da Fonseca, que casou em Mação, no ano de 1658, com Manuel Álvares.
Agradeço antecipadamente e coloco-me à sua disposição para qualquer informação que possa dispor sobre famílias de Mação ou do Sardoal.
Com os meus cumprimentos,
Hugo Gomes da Silva
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