Família Lira (ou Lyra)
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Família Lira (ou Lyra)
O meu nome de família é Castro Lira (originalmente, Castro Lyra, ainda usado pelo meu pai). Pesquiso as origens da família, e julgo saber que terá raízes no Couto de Lira, perto de Carnota, Galiza, e que por volta do séc. XII se terá disseminado pelo Alto Minho. Tenho o assento de nascimento de um antepassado, António José Alves de Castro Lira, nascido em Coura, Paredes do Coura, Viana do Castelo, em 6 de Fevereiro de 1874.
Se alguém me puder ajudar nesta pesquisa para enriquecer o meu conhecimento, ficarei muito grato.
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Se tem o assento de baptismo já sabe quem são os pais e os avós paternos e maternos, agora é pedir o casamento dos pais e depois os respectivos baptismos para o Arquivo Distrital de Braga, Universidade do Minho, se nasceram em Coura.
Cpts
Maria
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Álvaro A. de Castro Lira,
Pesquisando em uma Grande base que estou a montar, exclusiva da família Castro, não localizei o seu ancestral Antônio José. Como diz que possui o assento de nascimento dele, peço sua gentileza de informar o nome dos pais dele e, se souber, o nome do casal Castro mais remoto de vosso ramo, inclusive dados sobre eles, pois gostaria de verificar se consigo entroncá-los junto aos demais.
Como o Antônio José Alves de Castro Lira era natural de Paredes de Coura, caso ainda não teve acesso, sugiro-lhe consultar o Blog do Dr. Jofre de Lima Monteiro Alves, aqui em http://couramagazine.blogs.sapo.pt/116577.html?mode=reply. Quem sabe ali descubras mais dados que procuras.
Tenho imenso interesse em entroncar todos os ramos dos Castros nessa Grande base que estou a montar e, a ajuda de amigos e primos tem sido de valor imensurável, portanto, espero contar com sua ajuda nesse objetivo.
Muito grato no que for possível auxiliar-me. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Muito obrigado pela sugestão. Vou providenciar nesse sentido.
Os meus cumprimentos.
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Muito obrigado pela sua resposta.
Já contactei por e-mail com o Sr. Jofre de Lima Monteiro Alves, mas não obtive até agora qualquer reacção.
Os pais do meu trisavô António José Alves de Castro Lira são: Tomás José de Figueiroa (estranhamente não aparece o Castro Lira) e Maria Francisca Alves.
O que tenho é o assento de nascimento da minha bisavó, Luisa Cândida de Castro, filha do António José (nascido em Coura e falecido no Porto em 6/2/1874) e de Cândida Rosa de Jesus (nascida no Porto e falecida em 10/12/1870).
O que para mim é estranho é que nem Luisa Cândida nem sua irmã Teresa Cândida terão usado Castro Lira, mas apenas Castro, e todos os filhos da Luisa Cândida (9 ao todo, meu avô paterno incluido) usavam Castro Lira. O apelido mantem-se nas mais recentes gerações, ao nível dos meus netos.
Com os meus cumprimentos,
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Álvaro,
Não estranhe a ausência de Castro Lira no nome do Tomás José, pois nem sempre os párocos tinham o devido cuidado de colocar o nome completo nos registros.
Apartei o que achei no Blog citado e lhe exponho abaixo, quem sabe possa lhe ajudar em alguma coisa. Só estou estranhando que o nome da esposa é outro, portanto, não tenho certeza tratar-se da mesma pessoa. Informo que não consegui entroncar os nomes abaixo em minha Grande base. Caso vier a descobrir a ascendência do Tomás José, peço sua gentileza de me informar, para que volte a consultar a base.
Em que localidade resides ?
Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
30 de Março de 1799 – D. Maria Gertrudes Soares de Figueiroa Lira e Castro, filha de Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro e de D. Maria Teresa Ribeiro Codesso, nasceu na freguesia de Mozelos; futura proprietária.
21 de Outubro de 1807 – Alferes Tomás José Soares de Figueiroa de Lira e Castro, de Mozelos, foi promovido a capitão de Caçadores do Regimento de Milícias dos Arcos de Valdevez, por decreto do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
9 de Fevereiro de 1860 – D. Maria Teresa Ribeiro Codesso, de 91 anos de idade, proprietária, natural de Paderne, Melgaço, filha do sargento-mor Manuel Antônio Fernandes Codesso e de D. Ana Maria Ribeiro Nunes de Figueiredo Soares e Castro, viúva de Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro, faleceu em Pantanhas, lugar da freguesia de Mozelos.
30 de Novembro de 1893 – D. Gertrudes Soares de Figueiroa Lira e Castro, filha de Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro e de D. Maria Teresa Ribeiro Codesso, natural de Mozelos, proprietária, solteira, faleceu em Pantanhas, lugar da freguesia de Mozelos, aos 97 anos de idade.
25 de Janeiro de 1894 – D. Balbina Soares de Figueiroa Lira e Castro, 99 anos de idade, proprietária, filha de Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro e de D. Maria Teresa Ribeiro Codesso, viúva de Bento Pereira Varajão, faleceu no lugar de Pantanhas, freguesia de Mozelos, «com falta de juízo».
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Caro Samuel de Castro:
Justamente por ter observado a reunião dos apelidos Figueiroa, Castro e Lira, nessa efemérides publicadas no tal blog é que tentei estabelecer contacto com o autor.
Vou aguardar e contactar o Arquivo Distrital de Viana do Castelo para ver o que consigo saber.
Eu resido no Porto, desde que nasci.
Cumprimentos.
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Alvaro Lira,
Existe na nossa familia Ribeiro da Silva uma senhora de nome Arminda Lyra, casada com Sabino Ribeiro da Silva. Não consegui ainda saber alguma coisa sobre ela. Penso que terá nascido por volta de 1850, e parece que era natural Pangim Nova Goa na India.
Com os meus cumprimentos,
FPG
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Muito obrigado pela sua informação, mas ao que sei, a minha família não teve nunca qualquer relação com a Índia.
Os Lira (ou originalmente Lyra) são oriundos da Galiza (Noroeste de Espanha) pelos finais do Séc. XI, princípios do Séc. XII. Disseminaram-se pelo norte de Portugal em meados do Séc. XIV e, como muitas outras famílias portuguesas emigraram para o Brasil durante as históricas vagas de emigração, designadamente nos finais do Séc. XIX. Por isso hoje há tantas famílias Lyra no Brasil.
Sei também que há Liras em muitos outros lugares da Terra, o que não admira, dada a nossa expansão ultramarina. Ainda há pouco tempo, alguém vindo de Angola me telefonou, perguntando se não seria da minha família, só porque tinha encontrado o meu nome na lista telefónica.
Em qualquer caso, mais uma vez, muito obrigado.
Álvaro Lira
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PEREIRA DE LIRA
Caro Alvaro Lira:
Como mais um contributo para este tópico, aqui deixo transcrição de parte de uma mensagem que postei para outro tópico, mas que melhor com este se relaciona. Pode ser que por aqui venha alguma luz.
Em "As gerações valencianas", de Alberto Pereira de Castro, vol. I, a pag. 134 acho um Manuel Pereira de Lira, filho de um Francisco Pereira de Lira, e que deve ter casado por volta de 1570.
Ora acontece que descendo de um
MANUEL DE LIRA, casado em 1606, na Ponta do Sol - Ilha da Madeira, com Isabel de Oliveira. Filho:
MANUEL DE LIRA, casado no mesmo local em 1646, com Maria Gonçalves. Filho:
DOMINGOS PEREIRA DE LIRA, ou Domingos Pereira, casado no mesmo local em 1686 com Maria Gomes. Filho:
DOMINGOS PEREIRA DE LIRA, casado em Canhas - Ponta do Sol, em 20 Nov 1723, com Ana Fernandes. Filha:
ANA MARIA PEREIRA (DE LIRA), casada neste local em 2 Nov 1757, com Filipe da Silva Mascorro. Ambos foram meus sextos avôs por linha materna.
Parece-me evidente, nesta contexto, que o primeiro Manuel de Lira já devia ser PEREIRA DE LIRA.
Deixo agora uma pergunta, a si e ao vasto auditório deste Forum - alguém tem alguma pista sobre esta fixação dos PEREIRA DE LIRA na Ilha da Madeira? De onde teriam vindo e qual o seu tronco, dentro dessa vasta família?
Agradeço antecipadamente. Todas as pistas serão bem vindas.
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Os Liras - parece não haver qualquer dúvida sobre isso - têm origem na Galiza, nos Senhores do Couto de Lira, hoje um pequeno lugar na região de Finisterra que ainda mantém o topónimo.
O primeiro Senhor de Lira, D. Garcia Bermudes, seria filho de uma relação provavelmente não conjugal de D. Bermudo Peres Potestade de Trava com Dona Godinha do Mato, tenente do Couto de Lira. Estamos, pois, a falar dos princípios do Séc. XII.
Os Liras espalharam-se pela Galiza e por terras de Entre-Douro-e-Minho, e alguns deles tiveram mesmo notoriedade histórica e militar como alcaides de castelos como Viana, Ponte de Lima, e outros, no tempo de D. João I.
As ligações com a Galiza e Castela mantiveram-se ao longo dos tempos, e não será difícil imaginar que famílias Lira tenham colonizado a Madeira e os Açores nos primeiros tempos da nossa expansão marítima. E, mais tarde, também para o Brasil, onde eu próprio tenho vários ramos familiares.
O nome Lira aparece muitas vezes associado ao apelido Castro e ao apelido Pereira.
Encontrará aqui no Geneall o nome de João Malheiro Pereira de Castro e Lira filho de Ana Maria Pereira de Castro e Lira, que foi Cavaleiro da Casa Real, Senhor da Casa de Crasto, São João da Ribeira, Ponte de Lima, em 1755.
É certamente um de muitos exemplos.
Mas agora também lhe digo:
Toamara eu conseguir estabelecer uma continuidade segura da minha linha de ascendência até 1606, como parece ser o seu caso.
Consegui ir até um meu 5º avô, cerca de 1700 e ... muita sorte!
Com os meus cumprimentos,
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Caro Confrade
Permita-me que dê uma pequena achega, relativamente a Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro.
Promovido a Capitáo de Caçadores do Regimento de Milícias dos Arcos, a 21 de Outubro de 1807, que era da Quinta de Santa Bárbara de Pantanhas, na freguesia de Moselos, Paredes de Coura, era filho de Doutor Manuel António de Figueiroa e Castro e de Dª Maria José Soares de Figueiredo, tendo esta, já no estado de viúva, feito testamento, em 11-8-1809, residente no lugar de Patanhas, freguesia de S. Paio de Moselos -Livro misto nº2, de Moselos, fls 183-184, no Arquivo Distrital de Viana do Castelo.
Por sua vez, o irmão de Tomás José, Francsco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, capitão mor dagregado de ordenanças de Coura, requereu Carta de Brasão -cfr AN/TT-Cartório da Nobreza,Livro 5º, fls 249 e sgs.
Esclareço, porém, que não compulsei directamente os documentos referidos, baseando-me em referencias que colhi por outras vias.
Como estas informações lhe podem interessar, aqui as deixo referidas.
Cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Miguel de Valdevez,
Muitíssimo obrigado pelas informações da ascendência do Tomás José..... Infelizmente ainda não foi possível o entroncamento junto aos demais da Grande base que estou a montar sobre os Castros em geral. Copiei os dados para futuro aproveitamento.
Se por acaso vier a descobrir a ascendência do D. Manuel Antônio de Figueiroa e Castro, peço sua gentileza de aqui expor os dados, para que eu volte a verificar um possível entroncamento na referida base.
Caso tiveres dados de qualquer ramo da família Castro e pude me disponibilizar, fico-lhe muito agradecido.
Em que localidade resides?
Ratifico meus agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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PEREIRA DE LIRA
Caro Álvaro Lira:
Muito grato pelo seu excelente resumo da história desta família, que vou incluir "ipsis verbis" nas notas da minha BD, se não vir inconveniente.
Quanto às dificuldades da pesquisa, tenho também alguns encalhes ou "impasses", de onde não consigo sair há anos. Suponho que seja universal fenómeno, nestas lides.
Todavia, a sua observação levou-me a fazer um pequeno balanço sobre o estado actual do meu conhecimento das gerações anteriores. E, de facto, não está tão mau quanto isso, pois à 8 ª geração, dos 256 possíveis, faltam-me conhecer 34 - uma taxa de cobertura actual de 87%. Para a 9ª geração, e anteriores, o panorama é muito pior, como é evidente.
Todavia, anote-se que a grande maioria deles são do Algarve, e na região onde eles mais abundaram, há assentos paroquiais desde 1542, o que permite que várias duzias de antepassados estejam já documentados como tendo nascido em 1500 e pouco, ou até no século anterior. Aqui, pura sorte, e alguns amigos bem amigos, que têm ajudado.
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Voltando aos LIRA, que estudo neste momento, coloco a hipótese de o Manuel de Lira meu ancestral na Madeira, onde casou na Ponta do Sol em 1606, poder ser o Manuel Pereira de Lira que se acha na BD do GENEALL. Nesse caso, a sua ascendência poderia teria sido:
Fernão Velho de Araújo cc Ana de Oya Pereira (segundo Pereira de Castro, pag. 134)que parece ser a Ana de Lira da BD GENEALL, pois os pais de ambas são os mesmos. Esta foi filha de:
Manuel Pereira de Lira e de Joana Velho Mogueimas. Ele filho de :
Francisco Pereira de Lira e de D. Ana de Oya e Benevides (Pereira de Castro, pag. 134).
Pela cronologia, e pelo contexto temporal, Francisco Pereira de Lira poderia ter sido filho de :
Percival de Lira o velho cc Isabel da Costa (NFP, VI, 378, tt Liras)
Será possível, esta linha?
Com os cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Parece-me provavel que o madeirense Manoel de Lira seja parente próximo de Manoel Pereira de Lira e de Joana de Mogueimes, mas certamente não será seu neto como admite.
- O casamento de Ana de Oya Pereira com Fernão Velho de Araújo foi celebrado na freguesia de Monção (Santa Maria dos Anjos, que é a paróquia que abrange a vila propriamente dita) em 1600 (o documento ainda existe nos livros paroquiais, não permitindo decifrar o dia e o mês).
- Em 1586, Manoel de Lira e Joana de Mogueimes baptizam, na mesma freguesia, uma filha, Isabel - o que concorda com a data de 1600 para o casamento de Ana, também filha do mesmo casal.
Não existe, creio, nenhum documento que comprove a filiação de Manuel Pereira de Lira , mas é provavel que seja realmente filho de Francisco de Lira e neto de Percival de Lira, este documentado por volta de 1540.
Na segunda metade do séc. XVI vivia em Monção, igualmente, uma outra familia certamente aparentada proximemente a esta e de apelido Lira igualmente. Numa proxima ocasião lhe darei alguns dados que nao tenho comigo agora (poderá ver no Genea Mecia de Lira, casada com Fernao Soares de Moscoso: mas pouca mais informação está aí disponivel).
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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PEREIRA DE LIRA
Pereira de Lira 1
Estimado Marcos Sousa Guedes:
Muito agradeço a sua oportuna intervenção, que traz elementos muito úteis para prosseguir a procura. Tem toda a razão quando afirma que o Manuel de Lira da Ponta do Sol não pode ser filho de Fernão Velho de Araújo e de Ana de Oya Pereira, diante do que me diz sobre o seu casamento em 1600 e respectivo assento. Fui depois verificar e, afinal, Pereira de Castro também deixa essa data, a pag. 134, mas não me apercebi da importância do facto. Só tenho que me penitenciar.
Quanto a Mécia de Lira, pode ser também uma hipótese, mas o que acho na BD do GENEA não dá margem para ir longe. Talvez os elementos de que fala ajudem alguma coisa.
Todavia, revendo o assunto de novo, verifico não ser impossível que o acima Manuel de Lira madeirense tenha sido filho de Manuel Pereira de Lira e de Joana de Mogueimas, que baptizam uma filha Isabel em 1886, sendo igualmente pais de Ana da Oya Pereira (ou Ana de Lira), que casa, como já sabemos, em 1600, o que aponta para um nascimento dela cerca de 1582, ou mesmo antes.
Manuel pode ter sido outro filho, anterior, nascido talvez cerca de 1578, o que permitiria, caso fosse o mesmo, casar em Ponta do Sol em 1606, em data que ainda vou averiguar no Arquivo Regional da Madeira. Não tenho maneira de saber, neste momento, se já havia assentos paroquiais em Santa Maria dos Anjos de Monção nessa data, mas será fácil de apurar e investigar este ponto, caso eles existam.
Nessa eventualidade que deixo, seria possível uma sequência de ascendentes de nome LIRA a partir de minha 6º avó (como início de referência, é claro), da seguinte maneira
6. Ana Maria Pereira (de Lira)
7. Domingos Pereira de Lira
8. Domingos Pereira de Lira
9. Manuel (Pereira) de Lira
10. Manuel (Pereira) de Lira, possível filho de
11. Manuel Pereira de Lira
12. Francisco Pereira de Lira, possível filho de
13. Percival de Lira o velho
Etc.
Penso que coerência interna não lhe falta. E acerto cronológico também não, ao que me parece. Só falta provar, como diria o outro…
Uma notícia colateral. Recebi ontem uma excelente reimpressão das “Saudades da Terra”, de Gaspar Frutuoso, em “facsimile” integral, num único volume encadernado, com uma linda capa. Vem integrado nas comemorações dos 500 anos do Funchal, a que evidentemente me associo, e com os quais me congratulo também, como descendente de antigos da ilha.
Não tive ocasião de ver ainda o livro em detalhe, nem de compará-lo com outras edições, se bem recordo em seis volumes. Todavia, poderá ser uma obra a disponibilizar através da excelente Livraria Guarda-Mor.
Os melhores cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
A sua intervenção dirigida ao amigo Miguel de Sousa, chamou a minha atenção por causa da referência à Vila de Monção.
Com efeito, eu já consegui no Arquivo Distrital de Viana do Castelo chegar a um tal Dr. Manuel António Pinheiro de Figueiroa, natural de Monção, nascido por volta de 1750, que tendo casado com Maria Josefa Soares de Figueiredo, natural de Mozelos, Paredes de Coura, tiveram dois filhos que deram origem a duas famílias que (va-se lá saber porquê!) adoptaram o apelido Lira e Castro.
São eles:
1. Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, capitão-mor das Ordenanças do Concelho de Coura, que casou com Tomásia Joaquina de Sousa Sottomaior Pereira Lira e Castro, de quem teve uma filha também chamada Tomásia Joaquina de que se conhecem 7 filhos usando uns, Pereira de Castro, outros só Castro, outros ainda Lira e Castro.
2. Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro, nascido em 17/9/1773, em Mozelos, Paredes do Coura, que teve 5 filhos de um primeiro matrimónio (em 24/10/1791) com Maria Teresa Codeço Ribeiro e pelo menos mais um filho, António José Alves de Castro Lira, nascido em Coura em 1818 (?), de uma segunda ligação cujo assento de casamento não consegui (ainda?) descobrir, com Maria Francisca Alves.
Este António José Alves de Castro Lira é meu trisavô.
O que queria fazer notar é a presença do apelido Pereira associado a famílias Lira, o que pode interessar ao nosso amigo Miguel de Sousa.
Por outro lado perguntar-lhe a si o que sabe sobre essas famílias Lira que viveram em meados do Séc. XVI em Monção. Será que me pode ajudar a estabelecer a ascendência do tal Dr. Manuel António Pinheiro de Figueiroa?
Com os meus cumprimentos,
Álvaro Amaral de Castro Lira
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PEREIRA DE LIRA & FIGUEIROA
Caro Álvaro Lira:
A sua questão foi dirigida ao estimado Marcos Sousa Guedes, e não pretendo dar resposta por ele. Mas a nota sobre os PEREIRA DE LIRA teve a virtude de me obrigar a fazer verificação dos entroncamentos, através da consulta à BD do GENEA, para as famílias em questão, baseadas no NFP de Felgueiras Gayo.
De facto, o que se verifica é que o apelido PEREIRA DE LIRA é conhecido desde a união de Percival de Lira o velho, com Isabel da Costa, de quem nada se sabe. Tiveram eles filhos com o dito nome de família, três pelo menos na BD, e eventualmente o Francisco Pereira de Lira de que falámos.
Esses nomes provêm dos senhores de LIRA, na Galiza, por via paterna de Percival, e por sua linha materna, dos PEREIRA, dos verdadeiros-antigos do Reino, descendentes dos Condes de Trastamara, mas através de uma “escala” intermédia de muita gente PEREIRA DO LAGO, até Afonso Pereira do Lago, senhor da Casa de Supegal em Monção (muito falada na obra de Pereira de Castro), esse que foi 7º neto (se contei bem) de D. Gonçalo Rodrigues da Palmeira, um “must” da genealogia portuguesa, e que deve ter actualmente muitos milhares de descendentes.
Afonso Pereira do Lago casou com Inês Vaz de Castro, cujos CASTRO são de origem incerta, mas muitos parentes dela parecem ser da linha de D. Inês de Castro.
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Quanto ao que nos fala, dos seus ascendentes, anoto aqui alguns pontos, de tipo muito semelhante aos que ficam acima, e que podem ter interesse, para o ajudar a sair do “fosso” genealógico.
O seu n-avô Manuel António Pinheiro de Figueiroa, embora o caro Álvaro ainda não lhe tenha achado a ascendência, deixa bons indícios, pois uma pesquisa por PINHEIRO FIGUEIROA dá um Francisco Pinheiro de Figueiroa (sem indicação de pais, mas “morador na sua Quinta de Cyro junto da vila de Melgaço”), c.c. Maria de Castro, n.c. 1580, essa descendente dos CASTRO, alcaides-mor de Melgaço, dos TANGIL, e eventualmente dos VALADARES, ou seja, tudo gente da mesma zona, de onde concluo que a sua linha PINHEIRO FIGUEIROA pode mostrar-se muito fecunda para a sua pesquisa, nem que tenha de a explorar ao avesso, ou seja, saber da descendência desse casal, e ver se atinge o seu Dr. Manuel Pinheiro de Figueiroa, natural de Monção, onde talvez se ache ainda o seu assento de baptismo, ou talvez não, que essas coisas por vezes falham, e não acredito que não tenha já procurado. Também não acho o nome do Dr. na “Leitura de Bacharéis”, dos estimados Lourenço Correia de Matos e Luís Amaral, pelo que deve ter sido médico, e nesse caso o Arquivo da Universidade de Coimbra deve conservar a sua ficha, com os anos em que estudou e se formou, com nome de pais, e com a freguesia de naturalidade.
Mais uma achega. Tenho entre mãos a curiosíssima obra de João de Figueirôa Rego. “Reflexos de um poder discreto”, recentemente posto à venda, e que comprei aqui à Livraria Guarda-Mor.
Trata-se de uma obra sobre o famoso genealogista D. Flamínio de Jesus, que afinal parece ter nascido no Algarve, em Faro ou Loulé, terras por onde andou seu pai Gil Vaz Lobo Pantoja Freire, casado com D. Maria Margarida Corte-Real de Melo e Ataíde, que todavia não foi mãe desse célebre frade Agostinho, sendo o dito filho natural. Não vem ele agora mais ao caso, mas o autor do livro.
Diria eu que, com esse nome Figueirôa Rego, pode dar-se o caso de que ele seja também descendente dos tais Figueiroa, que são algo escassos em Portugal. Pois não é que em apêndice o autor instalou um documento muito curioso “Traslado de uma juztificassam [de nobreza] que fez Francisco de Figueiroa, morador na Cidade do Porto 4º avou de Joam de Mesquita d Silva e Aviles da vila de Torres Novas, que vai em titulo de Figueiroas a fls. Nº &”.
Trata-se de uma inquirição testemunhal de pessoas da Galiza, que foram passando pelo Porto, escrita em 1534, de que o requerente pede treslado, 180 anos depois, por estar quase ilegível. Francisco de Figueiroa pretendia demonstrar que tinha costados de famílias FIGUEIROA, CAMANOS (Camões, ao que julgo, em português) e VERMUIZES, todos da Galiza.
Todos os inquiridos confirmaram essas ligações, mas aparecem notas curiosas, como “Lopo de Vermuiz e Fernam de Castro sam Irmaons ambos que sam primos do 3º grau com o dito requerente”, ou os mesmos “sam netos de D. Fernando de Castro”, surgindo depois os CASTRO, os BARBA, concluindo-se que os FIGUEROA “procedem da Casa de Figueiroa os quais sam muito fidalgos notoriamente de solar conhecido”. A informação contida no documento é extensa, e dá para fazer uma mini-árvore genealógica.
Portanto, diria que este texto encaixa na história directa da sua família. Parece-me de comprar o livro, antes que esgote.
Com estes laivos de esperança, receba um abraço amigo do
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Miguel de Sousa,
Dos 3 Manuel Pereira de Lira, enumerados de 9 a 11, caso souber, peço sua gentileza de aqui expor as 3 esposas respectivas e demais dados sobre elas.
Caso no livro “Saudades da Terra”, de Gaspar Frutuoso, tiver algum tópico sobre os Castros, seria possível de apenas aqui expecificar o ramo e informar o nome do casal mais antigo ali referido e dados sobre eles ? Gostaria de ver se entroncarm com os demais de minha base.
Agradeço-lhe pela atenção. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: LIRAS, DE MONÇÃO
Prezados confrades Miguel de Sousa e Alvaro Castro Lira:
Se me permitem, respondo conjuntamente, embora infelizmente sem poder dar um contributo por aí além.
Há uns meses atrás, iniciei a consulta dos livros paroquiais mais antigos de Monção (Santa Maria dos Anjos), de que felizmente uma cópia em microfilme está disponível em Lisboa, onde resido (na biblioteca genealógica dos Mormon). Há vários anos que não tenho tido oportunidade de me deslocar ao Arquivo Distrital de Viana, de modo que outras freguesias (como as de Paredes de Coura, dos Figueiroa Castro Lira) me estão, de momento, fora de alcance...
Da paróquia de Santa Maria dos Anjos, que correspondia (e julgo que ainda corresponde) a toda a vila propriamente dita, sobreviveu um livro cujo mais antigo assento data de 1537. Infelizmente, temos os assentos para vários anos - até cerca de 1544 - e depois, até 1585 ou 86, apenas três ou quatro folhas com mei dúzia de registos. Isto faz com que nem sempre seja possivel estabelecer a ligação entre as pessoas que nos aparecem documentadas cerca de 1540 e as que surgem 45 anos mais tarde...
Quanto aos Lyras:
Na época 1537-1543 documentam-se:
- Percival de Lira (Pycyvall de Lyra nos documentos), que tem um filho, Manoel Pereira (de Lira, certamente), que já não é criança em 1542;
- Lopo de Lyra, irmão de Filipa de Lira
- João de Lyra,
sem que seja possível estabelecer com segurança o seu (provavel) parentesco.
Deixo aqui a transcrição dos documentos que vi (há outros que não copiei ainda)
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Documento 1: [1537 Dezembro]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), Livro 1.º de casamentos, fl. ...
(Lopo de Lira testemunha o casamento de João... e de Margarida...)
Dyguo eu Allv.º Vaaz vygayro de Santa Ma [rasgado] / de monção que eu apregoey a marga (...) e a Jo.m (...) // alhos (?) num achei por onde (...) / (...) os recebi (...) / (...) / (...) de dezembro da era de myll / e quynhetos e trynta e ste / anos e por asi os receber e por ser / verdade foram t.as duarte nug,ª (?) / (...) T.am na dita vylla e pero / vaaz daraujo e tristam de barros e llopo / de lyra e P.ro rabello e gr (?) frz sobri / nho de de g (?) royz cleryguo e p.º dabreu / e pero vaaz o velho e outros e todos / assinaram aquy / [Alv.º Vaaz] [diversas assinaturas não identificadas]
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Documento 2: [1537 Dezembro 30]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), Livro 1.º …
(Lopo de Lyra testemunha num casamento)
.... testemunha Payo Go / mes f.º de Jo.m Gomes do Ospitall e Lopo / de Lyra...
(transcrição parcial)
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Documento 3: [1540 Janeiro 18]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), Livro 1.º de baptismos…
(Filipa de Lira, irmã de Lopo de LIra, madrinha em baptismo)
Dyguo eu Bertollameu Fernandes abade de Mou Ju / são que eu bautizej com lycença d allv.º (?) Vaaz / vygayro de monçam a (?) hua F.ª a payo gomez / d calldas e a sua molher C.ª (?) velha a / moça oube nome Lyanor e a bautizej / aos dezojto dias do mes de jann.º da /era de mjll e quynhetos e corenta annos / e foro compadres ant.º pereyra genro / de G.º de caceres (?) e fyllipa de lyra irmaa / de Lopo de Lyra e C.ª frz? (piz?) molher de Baltha / da ponte (?) e .... (ilegível)
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Documento 4: [1541 Março 28]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), livro de baptismos 1, fl. 42v. (1)
(baptismo de António, filho de João de Lira e Mécia Anes)
Dyguo eu allv.º Vaaz Vygr.º de Santa m.ª de monçam / que eu bautjsej hu f.º a Jo.m de lyra e a mycya / [palavra riscada, e reescrita: anes?] sua molher e o omoço oube nome ant.º / e o bautjsej aos vinte e oyto dyas do mes de março da era de myll e quynhetos e coreta / e hu anos e forom compadres S ant.º trancoso / e madanella felgeyra molher de D.º Soares / e marya anes de melgaço / [Allv.º / Vaaz]
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Documento 5: [1542 Abril 13]
ADVCastelo, Paroquiais, Monção, Livro 1.º misto fl. …
(Manoel Pereira, filho de Percival de Lira, padrinho em baptismo)
Dyguo eu allv.º Vaaz Vygr.º de Santa marya de mon / çam que eu bautjsej hua f.ª a C.ª aya / de dom P.º de Soutomaior moça solltr.ª / a moça oube nome bryatyz a bautjsej aos treze dyas do mes dabrill da era de / myll e quynhetos e coreta e dous anos e forom / compadres Jo.m roiz f.ºde Filipa ? Pyres ? e / manoel pr.ª f.º de pycyval de lyra e briyatiz / A.ºm.er de Jo.m roiz allmocreve todos mo / radores nesta vylla [Allv.º / Vaaz]
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Documento 6: [1545 Março 19]
ADVCastelo, Paroquiais, Monção (Santa Maria dos Anjos), livro misto nº 1 fl…
(Lopo de Lira padrinho em baptismo)
Dyguo eu roque rõyz coneguo de Vallença que eu / bautyzey hua filha a Dom Pedro de Souto mayor e a / sua molher Dona oraqua e a bautyzey aos dezanove / dyas do mes de março da era de myll e quynhentos / corenta e cynquo anos e foram compadres .s. pedro d a / breu e lopo de lyra e elena gomes molher de rro / rabello / allvaro vaaz
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Há outras referências pelo menos a Percival de Lira, que ainda não pude transcrever.
Devemos cruzar estes dados com as informações (nem sempre coincidentes) constantes da Pedatura Lusitana, de Cristóvão Alão de Moraes, e do Nobiliário de Felgueiras Gayo. Os de Alão de Moraes, até por serem mais próximos, parecem-me mais fiáveis.
Não tenho comigo os respectivos elementos (ambas as obras, de qualquer forma, disponiveis online na Biblioteca Nacional Digital), que trarei quando me for possivel.
Aparentemente (e agora digo de memória, sujeito a confirmação), Lopo de Lira e Percival de Lira poderiam ser irmãos; poderá ter havido dois Percival, certamente pai e filho; nenhum dos genealogistas refere o João de Lira.
O Manoel Pereira filho de Percival de Lira (documento 5, acima), ainda solteiro em 1542 - se não, não seria referido em principio o nome do seu pai) não deve ser, em minha opinião, o Manoel Pereira de Lira que aparece mais tarde (quarenta e quatro anos mais tarde!) a baptizar a filha Isabel, como referi na mensagem anterior. Tanto quanto me recordo do Gayo, ele refere-o em dois locais diferentes, dando-o de uma vez como filho de Percival (é pois o Manoel documentado em 1542) e, de uma outra, como seu neto, filho de Francisco Pereira de Lira. Deve ter havido dois, e assim teríamos:
Percival de Lira pai de
- Manoel Pereira (de Lira) I
- Francisco Pereira de Lira, pai de
- Manoel Pereira de Lira II, casado com Joana de Mogueimes antes de 1586.
Há, como disse anteriormente, uma outra família na mesma época, de que certamente faria parte a Mécia de Lira que falece em 15 de Novembro de 1604, com pelo menos oito filhos e vários netos, que usam e transmitem o apelido Moscoso. Tenho umas notas que terei que buscar sobre a sua possivel filiação, provenientes de um nobiliário muito importante que se encontra, manuscrito, na Biblioteca Municipal do Porto, da autoria do abade de Rendufe.
Mas realmente o "Pereira de Lira" parece-me provir daquele Percival.
Finalmente:
Percival de Lira, segundo Alão e/ou Gayo, terá tido outros filhos que tanto quanto sei não estão documentados como tal, mas que aparecem também em documentos de Monção:
- Fernão Pereira, que baptiza uma filha, Vitoria, em 1543;
- Ana da Costa, casada em 1545 com Gregorio de Lanços;
- Mecia (Mycya) Pereira, documentada em 1545.
Tudo isto ainda requererá muito esforço...
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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LIRAS, DE MONÇÃO
Caro Marcos Sousa Guedes:
Cheguei há pouco, e estou KO com a quantidade de informação que aqui deixou, para digestão.
Vi o Alão de Morais, que tenho em casa. Como de costume, é muito mais próximo do real do que o Falgueiras Gayo, pelo menos para estas gerações. Será a diferença que existe entre "memórias" e "ideias vagas".
Vou ter uma quinta-feira complicada, mas tentarei avançar algo sobre o que aqui deixa, mas não pode ser depressa, senão sai erro, de certeza. Assim que for possível, vale a pena pôr no ar um primeiro modelo estrutural de análise, para todos avaliarmos, e depois corrigirmos. Quem acabar primeiro, instala, se estiverem de acordo.
Entretanto, precisaria de saber se entre os filhos de de Percival de Lira haverá algum Francisco Pereira; ou se o Fernão de que fala aqui não poderá ser antes Francisco. Ambos se abreviam como Fº, portanto pode acontecer. Agradecia que confirmasse no próprio documento, se possível; depois explico, com mais tempo
Entretanto, tenho também que terminar um artigo para publicação, agora em fase final, o que também consome algum tempo. Veremos.
Obrigado, e os sinceros parabéns pela excelente qualidade da sua produção.
Miguel de Sousa
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PEREIRA DE LIRA
Caro Samuel de Castro:
As esposas de que precisa estão já aqui instaladas, na minha intervenção de 22.3.
Quanto às "Saudades da Trerra", é um volume enorme , e terei que dispôr de algum tempo para ver o que pede, porque os índices não são famosos. Mas descanse que não esqueço, embora lhe peça para me lembrar se passarem alguns dias sem eu voltar ao tema.
A propósito, qualquer dia tenho que lhe mandar os "meus" Castros antigos; são várias linhas e arrancam nos primeiros de todos. Isto se os nobiliários estiverem certos, como é evidente. E aí nãp ponho mãos no lume.
Cumprimentos.
Miguel de Sousa
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RE: LIRAS, DE MONÇÃO
Caro Miguel de Sousa,
Muito obrigado pelas suas simpáticas palavras.
Escrevo agora muito a correr, e nos próximos dias talvez não possa também dedicar tempo a este ponto.
Mas tenho mais um documento que ainda não tinha copiado para word:
7 de Maio de 1541, baptismo, foram compadres "Fernam royz e Fr.º pereyra f.ºs de Pycyvall de Lyra"
Não há duvida, portanto.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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LIRAS, DE MONÇÃO
Caro Marcos Sousa Guedes:
Isso vem confirmar várias coisas, que depois detalharei. Muito grato por essa informação.
Até uma próxima.
Miguel de Sousa
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Álvaro,
A resposta que procurávamos estava aqui mesmo no Geneall. Veja a resposta de 13.7.2007, das 21:24 hs,que a Paula (Pachancho) respondeu a uns pedidos que llhe fiz de alguns Processos de IG junto ao ADB, aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=181431. Juntando os dados que ali estão e mais de uns elementos que recebi de um colega daí de Portugal, consegui retroagir mais duas gerações ao seu Dr. Manuel, conforme abaixo exponho:
Margarida Clementina de Lira Sousa e Castro (Margarida Clementina de Lima Sousa e Castro, ou
Margarida Ventura de Lima Azevedo) – N-26.6.1797, Casa da Cordeira, Melgaço – N-29.12.1876, Portela de Paderne, Melgaço
1º Esposo: Jerônimo José Ribeiro Codesso – c. s.
2º Esposo: Manuel Tomás de Figueiroa Lira e Castro (Manuel Tomás de Lima e Castro, Manuel Tomás Pereira de Castro ) - N-21.9.1792, Mozelos - C-11.6.1839 - F-14.11.1873 (ou 25.2.1876), em Mozelos - Da Casa de Pastorinha, na Freguesia de Mozelos - Primos ?
(Filho de Tomás José Soares de Figueiroa e Castro, B-Melgaço e de Maria Teresa Ribeiro Soares, B-4.2.1772, Paderne, Melgaço, neto do Dr. Manuel Antônio Pinheiro de Figueiroa Lira de Castro e de Maria Josefa Soares Figueiredo – C-31.8.1767, São Paio, Mozelos, Paredes de Coura, bisneto de Gaspar Pereira de Castro e Sousa, N-Monção e de Juliana Pereira de Araújo (ou Juliana Rodrigues Pereira), N-S Marinha de Rouças, Melgaço, C-11.10.1721, Freg.de São Miguel de Lago,trineto de Manuel Pereira de Lira, B-Monção, e de Antônia de Araújo da Gondar, (Vilar de Mouros) - B-Santa Maria de Rouças, Melgaço).
Infelizmente, ainda não foi possível o entroncamento junto aos demais da base. Dentre os 7 Manuel Pereira de Lira que encontra-se aqui no Geneall, aqui em http://www.geneall.net/P/per_search.php?s=manuel+pereira+de+lira&s_type=per_search.php , acho que o acima referido, pelo filho assinar Castro, deve ser o 3º, que encontra-se aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=431422 , pois o pai deste tem ascendência Castro e a mãe Lira, que passou aos descendentes. Se tudo isso se confirmar, aí sim estarão entroncados aos da Base .
Não pesquisei, mas creio que os dados acima foram coletados nos seguintes processos de IG, junto ao ADB:
Antônio Castro Sousa – Processo 660 – Pasta 28 – Em 20.9.1701
Francisco Antônio Soares Figueiroa Castro – Processo 30110 – Pasta1334 – Em 30.6.1785
Luís Sousa Podre – Irmão - Processo 5802 – Pasta 256 – Em 21.11.1697
Manuel Antônio Pinheiro Figueiroa – Processo 16239 – Pasta 698 – Em 27.6.1731
Manuel Peixoto Lira – Irmão - Processo 14933 – Pasta 635 – Em 5.11.1691
Manuel Tomás Pereira Castro - Sobrinho Paterno - Processo 11043
Caso você vier a consultar esses Processos, peço sua especial gentileza de disponibilizar-me os dados, pois serão muito úteis para minha base. Podendo enviar para o e-mail que estou lhe disponibilizando ao solicitar seu contato via Geneall. Via pela qual poderei enviar-lhe alguns dados que estão na base, mas fica difícil de aqui expor.
Quanto aos livros eclesiásticos de Monção, já sabes que se encontram no Arquivo Distrital de Viana do Castelo.
Para eu manter em Arquivo para futuro entroncamento, se for possível, peço o favor de enviar-me toda a descendência que tens desse ramo, que se confirmar a ligação, será com prazer que incluirei na referida base.
Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel C O Castro
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LIRAS, DE MONÇÃO
Caro Marcos Sousa Guedes:
O nosso confrade Samuel de Castro poupou-me uma penosa tarefa de organizar um modelo estrutural provisório, que possa ser usado como base para análise destas interessantes linhagens.
O esquema rebebido é um genograma, cujo inventário humano e ordenação assentam, no essencial, no Felguieras Gayo. Sobre essa estrutura pode ser feita uma reformulação, com as alterações ou aditamentos que forem sugeridos, quer pelas comparações com o Alão de Morais, quer com os dados dos assentos paroquiais (ainda nada introduzi sobre isso) e outras fontes, quer com os da recente obra de Alberto Pereira de Castro sobre as "Gerações Valencianas" que, em princípio, faz uma revisão extensa do que existe anteriormente publicado.
O modelo que agora instalo foi ligeiramente reconvertido, para adaptar aos condicionantes do editor de texto deste Forum, que desformata com facilidade o que trabalhosamente construimos durante a edição em Word. No essencial, todavia, limitei-me a fazer um translação numérica da sequência das gerações.
Fica assim, com os agradecimenrtos a Samuel de Castro:
LIRA
1. Percival de Lira Pereira (o Velho) – Esposa: Isabel da Costa – NFP, vol VI, Lira, $2, N5. (Ele e seu tio Diogo de Lira Bermudes foram beneficiários em uma escritura de composição dos bens que ficaram de Rui Gomes de Lira, de 15.3.1570 – NFP, vol VI, Lira, $1, N4, nota 143)
Filhos __
2. Maria Pereira de Lira - Esposo: João Pereira de Castro - NFP, vol II, pg 172, Araújo, $347, N23; vol VI, pg 230, Lago, $37, N10 e, Lira, $2, N5-6 - NFM, pg 18-58 e 84-126 Primos –
2. Mécia Pereira de Lira – Teve ordens menores em 1522 - C-em Monção - F-1.5.1548, Monção Esposo: Francisco Pereira Soares (O Ruivo) – c. s. do lado dele - Primos – NFP, vol II, Barbosa, $30, N22 ; vol VI, Lira, $3, N6 e, Marinho, $9, N14 - PL, Tomo I, pg 1 (Ele C-2ª núpcias c/ Leonor Malheiro Marinho, em Ponte de Lima - c. s - Primos
2. Fernando Pereira de Lira - Esposa: Germineza Soares de Moscoso – Primos –
NFM, pg 83-125 - NFP, vol II, pg 124, Araújo e, vol VI, Lira, $7, N6.
Filhos __
3. Percival de Lira - Esposa: Cristina de Araújo (ou Constantina de Araújo,Catarina de Araújo) NFP, vol II, pg 85, Araújo, $133, N24 - NFM, pg 83-124 – Primos –
Filhos __
4. Francisco Pereira de Castro - Esp: Isabel Barbosa (Isabel de Puga) - s.s. Cavaleiro de São Tiago. Res. na Freg. de S. Jorge, em Areias. NFP, vol II, pg 85 e 87, Araújo – NFM, pg 83-v-126. Primos -
4. Maria Pereira (ou Maria Pereira de Lira e Castro) – s. s. Esposo: Guterre Falcão de Sotomayor – Primos –
4. Nicolau Pereira de Lira – Esposa: Filipa de Castro de Ovaia, de Toris Primos ? - (Filha de Gregório de Castro e de Maria Nunes Carvalhido, dos Pinheiros de Baiona, Reino da Galiza) Teve o hábito de S. Tiago e na aclamação do Rei D. João IV. C-Galiza, na Freguesia de Cristinhade. NFP, v. II, pg 85, Araújo, $133, N25. NFM, pg 83-3-126.
Filhos __
5. Diogo de Lira – Esposa: Benta Zeta Ozores Capitão de Cavalos. Teve o hábito de S. Tiago. Gov. de Baiona.
5. Gregório de Castro – Abade de Luelhe (ou Lozinho), no Bispado de Astorga, em Castela. c) 5 filhas Freiras
5. Diogo de Araújo Pereira – Abade da Gandara – c. g. b. Teve com Maria de Salvaterra:
Filhos __
5.Manuel de Araújo Pereira – Esposa: Isabel de Araújo Botelho NFP, vol IV, Costa, $190, N8 - Primos – (Ela C-em 1ª núpcias com Manuel de Oliveira Pimentel - Cap.)
5. Ana da Costa de Lira – Esposo: Antônio Trancoso de Andrade NFP, vol IV, pg 588, Costas; vol VI, pg 358, Lançós e, vol IX, pg 458, Soares Tangil - Primos –
Filhos __
6. Pedro de Lançós de Azevedo (Lançós de Andrade) Esposa: Maria Trancoso de Lira - Primos NFP, vol II, pg 208, Araújo e, vol IV , 590 , Costas
6. Gaspar Lobato de Andrade de Lançós - B-13.1.1613 C-7.9.1632, em Monção. Capitão de Infantaria e Governardor do Castelo da Lapela - NFP, vol II, Araújo, $174, N25; pg 373, Bacelar, $33, N12-13 e, vol IV, Costa, $131, N7 - NFM, pg 54-96. UFM, Braga, 1967, pg 301 Esposa: D. Isabel Soares de Castro - Primos
3. Manuel Pereira Sotomayor (Manuel Pereira de Lira) – 1ª sposa: ..................... ? – s. s. 2ª Esposa: Isabel Soares – C-Freg. de Vide, Galiza - Primos ?
(Filha de Maria de Castro, da Freg. de Vide) - NFM, pg 84-126. NFP, vol VI, Lira, $7, N7 Filhos __
4. D. Francisco – Esposa: Isabel Soares
3. Vitória – B-1543
2. Ana da Costa – N-1505 - Esposo: Gregório de Lanços (O Velho) – N-1500 - C-12.7.1545, Monção NFP, vol II, pgs 123, Araújo e, vol VI, pg 358, Lanços - Primos –
2. Francisco Pereira de Lira - Esp: Ana Doya (ou Ana de Oya e Benevides) - NFP, v. VI, Lira, $8, N6 COC. COA. Embaixador na França. Procurador da Corte em Tomar. Seguiu D. Felipe II contra o Sr. D. Antônio.
Filhos __
3. Gabriel Pereira de Almada – Esposa: Joana Lobato Pereira - Primos –
Filhos __
4. Antônio Pereira Lobato – COC - NFP, vol VI, Lira, $8, N7
3. Francisco Pereira de Castro – Esposa: Maria de Araújo - Primos –
3. Maria Pereira – Esp: João Pereira de Castro – Sr. da Quinta de Juste – Primos ?
3. João Pereira de Castro (ou João de Castro Pereira) –
Ele fez um instrumento de sua ascendência no Ofício do Tabelião Francisco Palhares Coelho, em Monção, em 7.4.1581. NFP, vol VII, Oya, $1, N3-4-5.
3. Mécia Pereira de Castro – Esposo: Francisco Gonçalves Fitado de Figueiroa – de Santiago (Ele C-em 2ª núpcias com Maria Afonso de Passos de Probem) NFP, vol VI, Lira, $22, N7
Filhos __
4. João de Figueiroa – c. s.
4. Mécia Pereira de Castro – Esposo: João de Valadares Lobeira. C-na Freguesia de São Martinho de Sobram
4. Manuel Pereira de Lira – Esp: Joana de Mogueimas Fajardo – Primos –
NFP, vol VI, Lira, $23, N7 - (Quanto ao Antônio e o Marcos, abaixo, não considerei a ascendência citada no NFP, vol II, Araújo, $391, N23)
Filhos __
5. Diogo Soares Pereira – Esposa: Catarina Velho - Primos -.
5. Antônio Pereira de Castro – Sr. da Casa do Supegal
5. Marcos Pereira de Castro (Marcos Pereira de Lira) –
Padroeiro de Jolda – C-Aldeia de Igrejo, Salvaterra, na Galiza – Resid. na Quinta da Barjoeira, Termo de Monção.NFP, v. II, Araújo, $474, N24-25; v. VI, Lira, $10, N7 e, v. VII, Oya, $1, N3-4-5. Esposa: Maria de Oya Benevides (ou Maria de Oya Bernardes) – Primos
5. Ana de Oya Pereira de Castro (ou Ana de Lira) - Primos –
Esposo: Fernão Velho de Araújo - C-1600, Santa Maria dos Anjos, Monção NFP, vol II, Araújo, $144, N24
Filhos __
6. Antônio de Lira – C-em Tuy – s. g. – b) Ana Pereira
6. Manuel Pereira de Lira – Esposa: Maria Sarmento – C-em Salvaterra
6. Bento de Araújo – Esposa: Inês Teixeira Bacelar – s. g.
6. Belchior de Araújo – C-Madrid
Filhos __
7. Isabel Barbosa – Esposo: Jacinto de Puga de Ramalhoza
7. Francisca Pereira
7. Ana Brígida – Esposo: Bernardo Bravo - Capitão
Com as saudações do
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Confrade Alavaro A:C.Lira
Agradecia o favor de me informar, se possível, se existe alguma relação familiar de António de Brito de Sousa Castro Lira e Puga, da Casa da Valinha, Ceivães, Monção, que, em 27-3-1879, vendeu alguns bens sitos em Arcos de Valdevez, que lhe pertenciam por meação, por falecimento de sua mulher Dª Clara Rosa Pereira Pimenta de Castro ( que ,creio, seria de Pias, Monção), com a Família Pereira Lira, que, neste tópico, tem sido aprofundamente investigada.
Com os cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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RE: LIRAS, DE MONÇÃO
Caro Miguel de Sousa:
O nosso confrade Samuel de Castro fez-me também a gentileza de partilhar este magnifico conjunto de dados.
Na primeira oportunidade irei rever e completar a parte "monçanense" de que já reuni alguma informação.
Entretanto, e porque não tive ainda acesso às "Gerações Valencianas", pergunto-lhe se tem hipótese de confrontar essa obra.
Cordialmente
Marcos Sousa Guedes
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LIRAS, DE MONÇÃO
Caro Marcos Sousa Guedes:
Tenho estado em contacto directo com o nosso Samuel de Castro - uma simpatia interminável como a Amazónia!
De facto, este trabalho pode ser uma base excelente de reposição do real nesta complexas famílias, com altas taxas de consanguinidade. A confrontação com os assentos paroquiais e outras fontes documentais permite acertar muitas agulhas.
Todavia o terreno já desbravado por Alberto Pereira de Castro é muito extenso, Terei todo o gosto em fazer essas anotações e confrontos de dados, para este ramo dos PEREIRA DE LIRA, quer por via descendente, quer por ascendente.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Miguel de Valdevez,
Este Antônio de Brito de Sousa Castro Lira e Puga (Prego), tenho como pendência de ascendência em minha base, justamente por ter casado com a Clara Rosa citada. Se caso tiveres a ascendência dela e puder aqui expor, ficaria muitíssimo agradecido, pois gostaria de ver se os ascendentes dele entroncam com os demais da base.
Estarei contando também com a resposta do Álvaro, quem sabe ele também possa a ajudar a ambos.
Em que localidade resides?
Antecipo meus agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros amigos
Miguel de Sousa
Marcos Sousa Guedes
Samuel Castro
Miguel de Valdevez
Tenho que pedir desculpa pela minha ausência, mas estive uns dias fora do Porto e só agora pude ver a troca de mensagens no Geneall.
Fiquei, literalmente, atordoado com a quantidade de informação enviada. Fui apanhado de surpresa e vão ter que fazer o favor de me dar uns dias para eu poder "digerir" isto tudo.
Entretanto, muito obrigado pelas vossas contribuições.
Até breve.
Álvaro Lira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros Confrades
Samuel Castro
Álvaro Lira
Antes de mais quero agradedecer a amabilidade das vossas msg.
Queria tb confirmar que tem razão o Confrade Samuel Castro de que o último apelido de António de Brito de Sousa Castro Lira é Prego e não Puga, erro resultante de deficiente leitura que fiz do documento a que me reportava.
Não tenho elementos para identificar os pais da esposa do mesmo.
Se não estou em erro ela é da família Pimenta de Castro, de Monção (Pias?).
Já agora uma outra referencia:- Manuel Pereira Pimenta de Castro, Coronel do Regimento de Milícias dos Arcos, residia em 1804 em Pias, Monção.
Será da mesma família dos acima referidos?
Ainda Francisco António de Sousa Pereira e Castro, filho de Feliz José Pereira de Sousa e Castro e de Dona Bernardina Pereira Bezerra,natural da Vila da Barca, casou com Dona Maria Joaquina Alvares Pinto de Miranda, em 28-11-1804, tendo este casal uma filha Dona Caetana Vicencia da Cruz Sousa e Miranda, que, por sua vez, casou com Manuel Pereira Pimenta de Barbosa e Aranha, em 12-1-1825, terão alguma relação familiar com os " Castros" que o prezado Samuel procura?
Deixo estas referencias e muito gostaria que me pudessem ajudar nestas minhas dúvidas.
Com os cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Confrade Samuel Castro
Agradeço a sua msg e, para me não repetir,agradecia que considerasse a minha resposta em msg, de hoje, ao Confrade Álvaro Lira, neste tópico.
Com os cumprimentos de
Miguel de Valdevez
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros:
Parece-me que se distingue, em Monção, a presença de cinco ramos de Liras (e não apenas um, o desenvolvido pelo Samuel de Castro): três deles serão, aparentemente, propriamente galegos, talvez com uma presença em Portugal apenas esporádica, e surgem-me referidos apenas à época da união dinástica com a Espanha; dois outros parecem estar em Monção desde pelo menos as primeiras décadas do séc. XVI, sendo o IV o apresentado pelo Samuel de Castro (e o mais "centrado" em Monção, sem dúvida) e o V o de Mécia de Lira (e Sotomayor), já referida de passagem em comunicações anteriores.
Obviamente todos eles deverão ter uma origem comum, que proponho agora deixemos para posterior análise , para melhor nos centrarmos no que nos dizem os documentos:
Assim, provisoriamente:
Ramo I – Liras, galegos, dos senhores de Lira e de La Picoña
1. Bernardino Troncoso de Lira, senhor de Lira e de La Picoña
Casou em 7 de Novembro de 1621 com Maria Pereira de Castro, nascida em Monção. Esta foi sepultada na igreja da Lapela onde em 1665 existia uma inscrição que dizia “Serpultura [sic] de Afonso Suares de Deca [sic] e sua mulher, fidalgos descendentes de Solar, herdeiros Inês Vaz de Castro”.
Filhos:
2. Luís Troncoso y Lira, que SEGUE.
2. Luís Troncoso y Lyra, senhor de Lira e de La Picoña
Bateu-se contra os portugueses na campanha de 1659, nos cercos de Monção e Salvaterra.
Notas:
a) Não tenho conhecimento directo de nenhum documento que os refira. As informações que antecedem são extraídas de José Garção Gomes, “Monção e seu alfoz na heráldica nacional”, Viana do Castelo, 1969 (págs. 66-68), que por sua vez cita Fray José Crespo Pozo, Blasones y Linages de Galizia.
Ramo II – Liras, galegos, outros.
1. Francisco Correia Troncoso de Lira
Contribuiu para a entrega à Espanha, em 1580, da Vila de Monção e outros lugares.
Filhos:
2. Ana Troncoso de Lira, entrou para freira no convento de São Francisco de Monção a 6 de Março de 1629;
2. N…, que segue.
2. N…
Teve, filhas:
3. Ana
3. Maior, ambas freiras no convento de São Francisco de Monção.
Notas:
a) Não tenho conhecimento directo de nenhum documento que os refira. As informações que antecedem são extraídas de José Garção Gomes, “Monção e seu alfoz na heráldica nacional”, Viana do Castelo, 1969 (págs. 66-68), que por sua vez cita Fray José Crespo Pozo, Blasones y Linages de Galizia.
Ramo III – Liras, galegos, outros
1. Rodrigo Troncoso y Lira Sotomaior
Casado com Mariana Rodrigues.
Filhos:
2. Francisco Pereira y Lira, que SEGUE
2. Francisco Pereira y Lira
Casou em Portugal onde foi cavaleiro de Aviz e procurador da Vila de Monção.
Filhos:
3. Fernão Pereira de Lira, que SEGUE.
3. Fernão Pereira de Lira
Foi regedor da vila de Monção, onde casou com Grimaneza Soares de Moscoso.
Filhos:
4. Percival de Lira, nascido em 1608, que SEGUE.
4. Percival de Lira
Nasceu em Monção em 1608 e faleceu em 20 de Novembro de 1664.
Casou com Cristina de Araújo. Jazem sepultados na igreja paroquial de Santa Maria de Monção, perto da pia de água benta; na sepultura esculpidas as armas de Liras e de Pereiras.
Tiveram filhos que passaram a Espanha depois da guerra com Portugal. Cristina de Araújo foi encarcerada e os papéis de família destruídos
Notas
a) o texto que antecede resume a informação do autor citado nas notas referentes aos ramos anteriores.
b) Há documentação referente, pelo menos, a Fernão Pereira de Lira, n.º 3. Com base nela, chamo a atenção para que deve, a meu ver, ser corrigida a identificação deste Fernão com o homónimo filho de Percival de Lira (ver a seguir, Ramo IV), seguida no esquema do Samuel de Castro. De facto, esse outro Fernão documenta-se em 1543, e este apenas em 1589 (nos dois casos, a baptizar um filho). Com base nesses documentos, podemos completar a indicação biográfica supra da seguinte forma:
3. Fernão Pereira de Lira
Casou antes de 1589 com Grimaneza Soares de Moscoso, filha de Fernão Soares de Moscoso e de Mécia de Lira (para estas, ver Ramo V).
A 28 de Julho de 1595, Grimaneza Soares, referida como sua mulher, é madrinha de um sobrinho (dela), o futuro Fr. Francisco Soares, da Ordem da Ssma Trindade, filho do seu irmão Pedro Soares de Moscoso.
Filhos:
4. Percival de Lira…
4. Francisco, baptizado em Monção a 8 de Fevereiro de 1589, afilhado de Francisco de Lançoes (tio materno por afinidade) e de Ana de Abreu, mulher de Gonçalo de Barros.
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Documento 1: [1589 Fevereiro 8]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção) livro…nº, fl…
(baptismo de Francisco, filho de Fernão Pereira de Lira e Grimanesa Soares de Moscoso)
[assento anterior] a cinco de febereiro de 89 (...)
[assento] a 8 do mesmo mes bautizou cõ minha licença / ...co (?) R... (?) vigr.º de Mazedo hu filho a fernão / pr.ª de lira e a sua molher grimanesa soares / o moço ouve nome fr.co forao cõpadres fr.co de / lançoes e ana dabreu molher de g.lo de barros / [pinto (?)]
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Documento 2: [1595 Julho 28]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção) livro…nº, fl…
(Grimaneza Soares, referida como mulher de Fernão Pereira de Lira, madrinha de baptismo do seu sobrinho o P.e Francisco Soares de Moscoso)
[2.º assento anterior] Aos vinte e cinco dias do mes de Mayo de mil qui / nhentos e noventa e cinco annos (...)
[assento anterior] aos oito dias do mes de julho do dito anno (...) /
[assento] Aos vinte e oito dias do dito mes e anno baptizei eu / Christovao rebello reitor da Igreja de s.ta Maria de / Monçam fr.co filho de p.º soares, e de sua molher lio / nor pachequa foy compadre o L.do lopo gls e coma / dre grimanesa soares molher de fernam pereira [ Rebello]
_______
c) É possível identificar os padrinhos de Francisco (n.º 4): assim,
- Francisco de Lançoes foi meirinho de Monção e casado com uma irmã de Grimaneza Soares de Moscoso cujo nome não chegou a nós. (sobre ele, ver Ramo V)
- Ana de Abreu e o seu marido Gonçalo de Barros são referidos em Felgueiras Gayo, Abreus da Grade, vol. I, p. 124, e aqui na base de dados do Genea (com uma indicação errada de época provável de nascimento). Conjugando diversas outras informações, podemos admitir, como justificação para este compadrio, o parentesco no 3.º grau canónico de Ana de Abreu e Grimaneza Soares de Moscoso, que teriam como antepassados comuns Álvaro Vaz Bacelar e Maria Soares do Lago (bisavós de Ana e trisavós de Grimaneza), que terão vivido em Monção na segunda metade do séc. XV.
A seguir continuarei com algumas notas ao Ramo IV, e com uma breve síntese do ramo V.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Miguel,
Me desculpe, a ascendência que procuro saber é do Antônio de Brito..... e não da sua exposa, como indevidamente constei (dela já tenho na base e está aqui em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=104242 ). Sabe informar a ascendência dele ? Me interessa também a descendência, pois só tenho a filha: D. Maria da Soledade – F-solteira.
Quanto ao Manuel P P C, Cel. de Milícias que citaste, é o avô paterno da Clara Rosa, esposa do Antônio de Brito acima.
Sim, as demais pessoas que citaste tem relação familiar com os Castros que procuro. MAS, também estão como pendentes de entroncamento, pois de uma certa ascendência da base, chego em:
Carlota Pereira Pimenta de Castro – N-1858 – UFM, pg 307 - UGEM, vol 2, C-20, pg 157. Senhora da Casa da Prova de Cima, em Paçô, Arcos de Valdevez - REAB, pg 7 e 14.
Esposo: José Pereira Pimenta de Sousa e Castro – N-14.1.1879 - Primos ??????
(Filho de Manuel Pereira Pimenta de Barbosa Aranha, N-14.1.1789. Coronel de Milícias de Arcos de Valdevez, com Patente de 16.1.1823. Brigadeiro. Comendador da Ordem de Cristo. Senhor das Casas de Coreja e da Granja, e de D. Caetana de Souza e Castro, ou Caetana Vicência de Sousa e Castro, neto materno de Francisco Antônio de Sousa e Castro e de Joaquina Pinto de Miranda, ou Maria Joaquina Pinto de Miranda, bisneto de Félix José Pereira de Sousa e Castro e de Bernardina Pereira Bezerra, N-Vila da Barca ) – UGEM, C-198, pg 299. (o último casal constei de sua indicação)
Para entroncar na base, necessito saber a ascendência do Félix....... Na minha base tenho um:
Félix José Pereira de Castro - N-3.2.1752 - B-8.2.1752. Na Santa Casa de Misericórdia de Monção, nos anos de 1781, 1782, 1787 e 1790, ele atuou como Membro e, no ano de 1783, como Escrivão. Não sei se casou e se trata do mesmo que indicaste. Este é filho de Alexandre Pereira de Castro (Escrivão dos Mantimentos) - Esposa: Maria Angélica de Oliveira - C-11.2.1742, L-1, da Igreja de Santa Maria dos Anjos, de Monção. F-3.5.1762, sem testamento. Com ascendência na base.
Se caso retroagir mais além do Félix...., peço sua gentileza de me informar, pois tenho imenso interesse em todos esses ramos. Se tiveres mais dados para me informar, fico-lhe muito agradecido.
Muitíssimo obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Caro Samuel de Castro:
Sem prejuizo de outras respostas que tentarei dar após a recepção de tanta informação, desde já lhe quero responder a si directamente a esta mensagem de 27.3 das 16:48.
1º
A contribuição contida na sua mensagem e na informação colhida na pesquisa feita por Paula(Pachancho), permitiram estabelecer uma linha aceitavelmente segura até ao tal Manuel Pereira de Lira. Ou seja: o impasse em que eu estava, transferiu-se para duas gerações atrás. Foi um avanço importante que tenho que agradecer ao Forum.
2º
Não vejo como provável que me possa deslocar ao ADB nos próximos tempos. Vou estar fora quase todo o mês de Abril e, portanto, a consulta dos processos que me indica terá que ficar para mais tarde, quando a minha vida o permitir.
3º
Não recebi qualquer pedido de disponibilização do endereço de e-mail, mas eu próprio estava interessado em lhe enviar uma árvore que compus e que julgo responder ao seu pedido de envio de "toda a descendência"
Se me quiser dar o seu endereço, enviar-lha-ei com todo o gosto.
Fico à sua disposição.
Com os meus cumprimentos,
Álvaro Lira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Como já tive oportunidade de dizer, nos dias em que estive fora do Porto, fiquei atafulhado de informação.
Tento agora começar a dar resposta às vossas mensagens.
Com as contribuições recebidas, consegui estabelecer uma linha aceitavelmente segura até mais duas gerações atrás daquela em que tinha "encravado".
Também eu cheguei a um tal Manuel Pereira de Lira que não deve ser o seu antepassado madeirense, mas que terá, muito provavelmente, uma relação próxima.
Pode ser que, com mais tempo e paciência, um dia ainda consigamos estabelecer essa relação.
Uma curiosidade:
Há alguns anos atrás, tendo passado em Porto Moniz, Madeira, dei com um Café/Bar chamado Praça do Lyra. Fiz, na altura uma fotografia, por brincadeira.
Não é que isto tenha qualquer interesse imediato para o caso, mas é curioso encontrar, onde não se espera, uma Praça com o nosso próprio nome.
Se você quiser ter a gentileza de me facultar o seu endereço de e-mail posso mandar-lhe uma cópia digitalizada da fotografia em causa.
Sempre ao dispor,
Álvaro Lira
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RE: PEREIRA DE LIRA FIGUEIROA
Caro Miguel de Sousa:
Como já tive oportunidade de dizer, quado regressei de poucos dias fora do Porto, fui surpreendido por uma avalanche de informação a que só agora começo a poder responder.
De tudo o que recebi consegui retirar informação muito útil que me permitiu transferir o impasse em que estava para duas gerações atrás. Isso, devo-o à colaboração de todos os amigos deste forum.
Quanto a esta sua mensagem, em particular:
Eu sei, seguramente, que O Dr. Manuel António Pinheiro de Figueiroa (que aparece numa efeméride do Jovre Alves usando também Lira e Castro) é o pai de Tomás José de Figueiroa Lira e Castro que com Teresa Ribeiro Codesso teve 5 filhos (entre 1792 e 1802) e um outro, António José Alves de Castro Lira com Maria Francisca Alves.
O que não sei é se casou (ou não) com esta senhora porque, na pesquisa que fiz em Viana, não achei o assento de casamento, nem os asentos de baptismo.
Claro que será interessante confirmar isto tudo, mas não me restam dúvidas, agora, no que respeita às relações familiares desses elementos.
Segui a sua sugestão, que agradeço, e encomendei o livro de João de Figueiroa Rego.
Também a sua sugestão quanto à Universidade de Coimbra eu agradeço.
Logo que tenha disponibilidade, o que não sei quando poderá ser, explorarei essa via.
Sempre à disposição,
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Álvaro,
O pedido de contato foi feito aqui pelo Geneall, entrando no link acima "Índices", depois "Contato Utilizadores Fórum" e, depois de impostar meu dados de acesso, informei AACLira, cujo Sistema do Geneall disponibiliza o meu e-mail diretamente para o seu que tens aqui cadastrado. Mas de qualquer forma, poderás mandar os dados que tens dos Castros, para meu e-mail de preferência: castro.genealogiaarrobabol.com.br .
Antecipo agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Confrade Alvaro Lira
Por curiosidade, informo-o que em Arcos de Valdevez há uma Rua do Lira.
Cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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PEREIRA DE LIRA
Caro Alvaro Lira:
Fico muito feliz por se estar a desembrulhar sozinho da situação de impasse. E ainda fico mais curioso de ter achado um Manuel Pereira de Lira. Os nossos confrades ingleses diriam que a descoberta é "exciting". Pode adiantar algo sobre o mesmo?
Deve ser dos de Monção, usando a ramificação aqui deixada, e muito bem, pelo confrade Marcos Sousa Guedes (quem sabe, sabe...), mas fico muito curioso sobre a época em que ele viveu. Pode adiantar detalhes? Não será o filho de Francisco Pereira de Lira, Embaixador em França?
Entretanto, tenho estado a conferir dados com o volume das "Gerações Valencianas"; se se confirmar em absoluto que os meus LIRA da MADEIRA são descendentes dos de MONÇÃO, acabo por ter ascendências Bacelar, Araújo, Pereira do Lago, etc, etc., e pertencer à grande "família minhota", da qual aliás já fazia parte pelos meus antepassados MACIEL.
Boa sorte para as próximas etapas da pesquisa. E uma sincera saudação do
Miguel de Sousa
PS - dos confrades aqui envolvidos, Samuel de Castro tem o meu endereço eletrónico, e não se importa decerto de o ceder. O dele está aí neste tópico. Isto para a foto, que decerto me interessa.
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros Confrades
Nos livros de: C. Alão de Morais (PEDATURA lUSITANA)
qual o volume e pagina que fala dos Liras (Lyras) porque eu na minha arvore apenas tenho; Ana Gomes de Lira ,filha de Lopo Gomes de Lira, neta de Affonso Gomes de Lira e este Lopo é casado com Teresa Gomes de Abreu e gostaria de ter mais dados!!!
Obrigados
Victor Gomes
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PEREIRA DE LIRA
Caro Victor Gomes:
Benvindo à família. A "Pedatura Lusitana" trata os Lira ou Lyra em dois locais diversos:
Vol. I, pag. 24 - Lira
é uma espécia de esboço tosco e com erros do que segue
Vol. IV, pag. 334-336 - Gomes de Lira e Troncosos de Lira
mais desenvolvido e muito mais fiável que o texto anterior, e parece que mais certo do que o Gayo.
Todavia, os nobilíários são como o Vinho do Porto - devemos servirmo-nos deles com o cuidado indispensável para não turvar. Isto pela sua falibilidade intrínseca, uns menos, outros mais, e por razões diversas. Até a BD do GENEALL, quando a informação é extraída dos nobiliários, sofre do mesmo, e é preciso estar muito atento ao que se vai escrevendo e publicando, que muitas vezes não confirma essas linhagens, pelo contrário.
Já que entrou, se se quiser dar ao trabalho de passar os olhos por todo este tópico, verá que encontra aqui muita informação, e MUITO fiável. E a que não está ainda segura, pode estar a caminho de o ser em breve.
Portanto, se os LIRA lhe interessam, ESTE é o sítio a que deve estar atento. "Sans blague"...
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Meu Caro Samuel
De momento queria dizer-lhe o seguinte:
1 -No link http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=104242, que refere,salvo melhor opinião, parece haver alguns lapsos pelo que respeita ao matrimónio Caetana de Sousa Castro e Araújo( e não apenas Caetana de Sousa e Castro) e esposo Manuel Pereira Pimenta de Barbosa Aranha (e nãoManuel Pereira Pimenta de Sousa e Castro)- o já falado Coronel de Milícias.
Tive ocasião de ler numa certidão de um processo judicial que correu seus termos no tribunal de Arcos de Valdevez, em 1836-1837 e que depois subiu em recurso à Relação do Porto em 1864,repito 1864 ,que por morte daquele Manuel Pereira Pimenta de Barbosa Aranha, ficaram seus herdeiros e representantes a viúva, meeira,Dona Caetana de Sousa Castro e Araújo e filhos e, em 1864, sendo ela também falecida, foram habilitados como seus únicos e universais herdeiros os filhos do casal:-João Pereira Pimenta de Sousa Castro casado comDona Engrácia Cerqueira de Barros Cunha e Azevedo, da freguesia da Seara, Ponte de Lima;António Pereira Pimenta de Sousa e Castro, José Pereira Pimenta de Sousa e Castro e Dona Maria Isabel Pereira Pimenta de Castro, solteiros, da freguesia de S. Pedro de Arcos, Ponte de Lima.
Parece, pois, que o filho do casal Jose´Pereira Pimenta de Sousa e Castro, não podia ser já casadoem 1855 com Carlota Pereira Pimenta de Castro.
Onde estará o erro? na habilitação judicial?
Agradecia que me tirasse estas dúvudas.
2 - Já agora mais uma achegasinha:
Em 4 de Janeiro de 1868 faleceu Dona Maria da Conceição de Sousa e Castro de Azevedo Lemos, sucdendo-lhe uma filha - Doa Maria da Conceição de Sousa e Castro- que deixou uma herança assaz disputada pela Fazenda Nacional e pelos seus herdeiros, pois faleceu 14 de Outubro de 1871, no estado de solteira, sem testamento sem ascendentes,descendentes,irmãos ou sobrinhos, de modo que s habilitaram à herança uns parentes em 5º grau-.
A 1ª Dona Maria da Conceição, acima referida, era filha de de Dona Maria da Conceição de Carvalho Favarot e de Manuel Joaquim de Sousa e Castro, tendo estes uma outra filha - Dona Maria José de Castro Pereira de Carvalho Favarot e esta um filho -Gaspar da Costa Pereira de Vilhena.
Tudo isto consta de um opúsculo com as alegações dos Réus Dona Angélica Joaquina de Sousa e Castro, Gaspar da Costa Pereira de Vilhena, José Maria de Azevedo Araújo e Gama, e outros, contra a Autora - a Fazzenda Nacional - em acção de reivindicação de herança de Dª Maria da Conceição de Sousa e Castro.
Será que estes elementos terão algum interesse para a sua investigação?
Com os cumprimentos do
Miguel de Valdevez
nnnnnnnnnnn
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
muito agradecido pela sua ajuda (sans blague) merci de Paris.
Cumprimentos
Victor Gomes
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PEREIRA DE LIRA
Caro Vitor Gomes:
Lendo com mais atenção a sua mensagem anterior, creio que entendi a sua dúvida, e talvez lhe possa responder:
Ana Gomes de Lira foi filha de Afonso Gomes de Lira, que serviu D. João I. Essse foi filho de Lopo Gomes de Lira, comendador da Ordem de Alcantara e Meirinho de Entre-Douro-e-Minho; casou com Teresa Vasques de Abreu, filha de Vasco Gomes de Abreu, senhor de Valadares, 8ª senhor da honra e Torre de Abreu, alcaide-mor de Melgaço, e de sua mulher D. Maria Rodrigues de Portocarrero.
Vale dizer que Teresa Vasques de Abreu foi irmã de Diogo Gomes de Abreu, 1º senhor de Regalados.
Os seus Gomes, do Paço de Badim, vieram decerrto dos ABREU, e suponho que por esta via que aqui descrevo, ou próximo dela, pois onde estou neste momento não posso conferir elementos.
A dúvida que tenho sobre isto é uma outra, e prende-se com o couto da Barbeita, que mais tarde foi para as maõs dos Gomide, também meus antepassados; julgo que terá vindo também dos Abreu, e também ligado ao Paço de Badim. Tenho alguma informação dispersa sobre isso, mas gostava de ter esse assunto claro, e faltam-me elementos. Se tiver algumas certezas sobre a Barbeita, ficava grato se deixasse aqui, caso possível.
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
O meu (Gomes), vem dos Gomes Vilarinho- do Paço de Badim,mas o Gomes vem dos Abreus, penso que começou com Gomes Lourenço Villarinho, filho de Constança de Abreu, sobre Barbeita,eu tenho alguns ramos, Britos, Esteves,e De Loureiro e Napoles,mas estes De Loureiro e Napoles,penso que tem origem em Viseu, porque no livro de J. Garção Gomes, sobre Monção, fala nos Napoles, que vieram para Barbeita nos anos 1800 e eu encontrei no meu ramo nascidos em monção em 1700, tenho que passar mais tempo nos Arquivos.
Cumprimentos
Victor Gomes
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PEREIRA DE LIRA
Caro Victor Gomes:
Talvez não tenha, necessariamente, de passar todo esse tempo em arquivos. Os Nápoles são uma família já extensivamente estudada, em várias obras.
Vale a pena fazer uma pesquisa no próprio Forum, inserindo na caixa
Nápoles - Todas as Salas - Pesquisar - MENSAGENS
Sai muita coisa sobre o Cristóvão Colombo, que pode deixar de lado, e ver as dezenas de outras intervenções; talvez haja alguma que lhe dê luz.
Se não achar nada, neste Forum abra um tópico intitulado NÁPOLES de MONÇÃO, ponha a questão concreta que quer saber, e aguarde que alguém lhe dê uma resposta. Alguém já deve ter estudado o assunto, ou saber quem estudou. É a vantagem da WEB.
Para lá disso, há várias obras que tratam dessa família, que pode consultar na Biblioteca Genealógica de Lisboa - ver neste portal, ou ewm outras.
Com os sinceros votos do
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros confrades: um primeiro esboço, centrado nos meus documentos (a confrontar e completar com as indicações do Samuel de Castro)
Ramo IV - Liras, de Monção
§ 1. Percival (Pycyvall) de Lira
1. Percival de Lira
Nascido talvez antes de 1500, e certamente casado desde cerca de 1520 (nos primeiros anos da década de 1540 já aparecem filhos seus como testemunhas em casamentos e baptismos; em 1594 tem já pelo menos uma bisneta adulta).
[Se considerarmos a informação de Samuel de Castro, segundo a qual a sua filha Mécia teve ordens menores em 1522, as datas acima terão de ser revistas: nascido não depois de 1485 e casado por 1505? Mas nesse caso a "composição de 1570" referida por Gayo ocorre quando conta 85 anos!]
Não tenho documentada a identidade da sua mulher, que segundo Gayo seria Isabel da Costa (coincide com o apelido usado por uma das filhas)
Filhos:
2. Francisco Pereira [de Lira], que SEGUE
2. Fernão Rodrigues [de Lira], no § 2.
2. Manoel Pereira [de Lira] I, presente num baptismo em 1542; falecido em 1547 (provavelmente solteiro - não transcrevi o documento) [poderá ser este o "Manoel de Lira" testemunha do casamento de Ana da Costa, sua irmã, em 1545 - parece-me improvável]
2. Ana da Costa, casada com Gregorio de Lanços a 12 de Julho de 1545 (expressamente filha de Percival no documento), no § 3.
2. Mécia [Mycya] Pereira, no § 4.
2. Francisco Pereira de Lira
Presente, com o seu irmão Fernão, num baptismo a 7 de Maio de 1541, ainda certamente solteiro pois é referido como "filho de Percival".
Gayo (?) identifica-o como Embaixador na França e procurador nas Cortes de Tomar (1580). Seguiu D. Felipe II contra o Sr. D. António. Não se deverá admitir isto sem reservas: que tenha estado presente em Tomar poderá decorrer apenas da sua posição na hierarquia social de Monção; mas ser embaixador sugere uma carreira feita em Lisboa (ou Valladolid), para a qual não há outro indício, e que torna peculiar a presença em Monção (regresso?) do seu filho.
Se admitirmos as indicações de F.Gayo, será seu filho:
3. Manoel Pereira de Lira, que SEGUE
3. Manoel Pereira de Lira
[Filho de Francisco Pereira de Lira se admitirmos a indicação de Gayo. Sugiro tomar isto com a máxima cautela. A dúvida pode provir do facto de o encontrarmos em dois (ou três, um duvidoso) documentos relacionados com os Lira do Ramo V, que indica ser parente próximo destes. Pode haver aqui confusão do Gayo]
Casou (documentadamente antes de 1586, mas certamente antes de 1580) com Joana de Mogueimas, cuja filiação também não está documentada, mas que, segundo Gayo, seria filha de Payo Gomes Pereira de Castro (documentado como Payo Gomes de Caldas) e de Catarina Velho de Mogueimas (documentada Catarina Velha). Também segundo aquele autor, a sua mulher ter-lhe-á trazido a quinta de Val da Rosa, mais tarde conhecida como a Brejoeira, na freguesia de Pinheiros em Monção.
Testemunha em Monção:
A 10 de Setembro de 1585, o casamento de João Cosco de Lira, filho de Gregório Garcia e de Joana de Lira (ver Ramo V), com Maria de Amorim, da freguesia de Mazedo.
A 18 de Dezembro seguinte, o casamento de João de Mogueimes, natural de Barbeita e filho de Antonio de Mogueimes e de Barbora Fernandes, com Susana Barbosa, natural de Monção e filha de Alvaro Sanches e de Maria Soares (o noivo poderá ser parente de Joana de Mogueimas, e/ou a noiva ser neta de Mécia de Lira (ver Ramo V)
A 11 de Janeiro de 1598, Joana de Mogueimes é madrinha de António, filho de Manoel Ribeiro e de sua mulher Maria Mendez.
A 18 de Novembro de 1601, com sua mulher, o casamento de Fernão Soares (de Moscoso), filho de Fernão Soares e de Mécia de Lira (ver Ramo V), com Filipa da Rocha, viúva de Manoel Pereira Felgueiras.
Filhos:
4. Isabel, baptizada em Monção a 20 de Abril de 1586, afilhada de João Ochoa e de Grimanesa Pereira. (O licenciado João Ochoa era casado (pelo menos em 1594) com Mécia Pereira, e esta provavelmente prima em terceiro grau da afilhada do marido, como filha de Ana Soares, neta materna de Mécia Pereira e bisneta de Parcival de Lira)
4. Marcos Pereira, que ainda não encontrei documentado; é mencionado por Gayo que diz ter casado em Igrejo na Galiza (é a paróquia de Grixo, muito perto de Monção na margem galega do rio Minho) com Ana d'Oya. Terá herdado da mãe a Brejoeira (o nome Marcos é mantido na descendência deles até ao séc. XIX). Descendência por varonia na casa da Brejoeira.
4. Ana d'Oya Pereira (sem explicação para o apelido d'Oya), a quem Gayo chama Ana de Lira, madrinha em 1598 ou 1599 de sua prima Ana, filha de Gregório de Lançós e de Constança Pereira, e casada em Monção em 1600 com Fernão Velho de Araújo.
4. Segundo Gayo, Catarina Velho Pereira ou Diogo Soares Pereira (casados entre si, mas o Autor não está certo qual seja o filho/a, duplicando os nomes)
Documento: [entre 1598 Janeiro e 1599 Abril]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção) Livro…
(Baptismo de Ana, filha de Gregório de Lançós e Constança Pereira)
Baptisej eu Christovão rebello reitor da Igreja / desta Villa a Ana f.ª de Gregorio de Lançoes e de / sua molher Constança Pr.ª foj compadre p.º marinho / de souto maior e Comadre Ana doya, f.ª de / Manoel Pr.ª de Lira / [Christovão Rebello]
§ 2.
2. Fernão Rodrigues Pereira [de Lira]
Filho de Percival de Lira, do § 1.
Presente num baptismo em 7 de Maio de 1541 com o seu irmão Francisco (referido em primeiro lugar no documento, o que poderá indicar ser mais velho. Referido como filho de Percival de Lira, o que indica ser solteiro à data).
Casado entre Maio de 1541 e 1543.
Filhos:
3. Vitoria [a completar]
§ 3.
2. Ana da Costa
Casada em Monção com Gregorio de Lanços a 12 de Julho de 1545 (expressamente filha de Percival no documento). Testemunhas: (quase todas referidas no Gayo e/ou documentadas): Pero Gomes, filho de Leonel de Abreu; Payo Gomes "do Mosteiro"; Manoel de Lira; Joana Marinha; Constança Soares; Lyanor Velha; Maria Paaz; Inês Martins e N... (ilegível, mas nome feminino) Pereira; Lopo Sanches; Gaspar Pereyra; Mycya Pareyra filha de Percival de Lyra.
Filhos:
3. Gregório de Lanços II, que SEGUE
3. Pedro Garcia de Lançós? Documentado desde 1602 (no Genea com datação errada)
3. Gregorio de Lanços II
[filiação não documentada, mas a identidade dos nomes não deixa dúvidas]
Casado com Constança Pereira (desconheço documentação de filiação dela) antes de 1598/99.
Filhos:
4. Ana da Costa II, baptizada em Monção entre Janeiro 1598 e Abril 1599, afilhada de Pedro Marinho de Sotomaior e de Ana d'Oya (§ 1, 4), sua prima.
Nota a) ver também, neste forum, o tópico Quinta da Armada - Monção - Magalhães Lançós.
§ 4.
2. Mécia Pereira
Ordens menores em 1522 (informação de Samuel de Castro neste tópico)
Era solteira a 12 de Julho de 1545 (testemunha o casamento da sua irmã Ana da Costa, expressamente mencionada como "filha de Percival").
Mas baptiza uma filha, já casada, ainda nesse ano [vi o documento mas não transcrevi]. O marido será Francisco Pereira Soares 'o Ruivo'
O marido enviuva e casa segunda vez em Ponte de Lima (ver Gayo)
3. Ana Pereira, que SEGUE
3. Ana Pereira
Baptizada em Monção em 1545.
Documentada em 1604.
Casa com João Gomes Pereira.
Filhos (conjugando informações Gayo):
4. Mécia Pereira, documentada em 1594;
4. Afonso Pereira de Castro, documentado em 1642, que SEGUE;
4. Antonio Pereira, casado em Monção a 26 de Março de 1604 com Catarina d'Eça Marinho (doc. publicado no forum em 2003 por Eduardo Albuquerque - tópicos "Marinhos")
4. João Gomes Pereira II, documentado em 1600.
4. Afonso Pereira de Castro
Filho:
5. Bartolomeu Pereira de Castro, cavaleiro da ordem de cristo, falecido em Monção em 3 de Novembro de 1668, casado e com filhos.
Documento: [1668 Novembro 3]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), livro misto nº ...
(óbito de Bartolomeu Pereira de Castro)
[à margem: Bm.eu Pr.ª / de Castro / satisfeito / [assinatura]] Aos tres dias de novembro de mil e seiscentos / e sasenta oito faleceo Bm.eu p.ra de castro cabalheiro / do abito de christo esta emterrado na sepultura de seus pais na ig.ja de s. fr.cº não fes testamento / Por escrito, erdeiros sua molher e seus filhos / [Pintto]
§ 5. Lopo de Lira
Sem relação documentada com os anteriores.
1. N..., pai de:
2. Lopo de Lira, que SEGUE
2. Filipa de Lira (documentada como irmã do anterior em 1540, quando é madrinha de baptismo de uma filha de Payo Gomes de Caldas e de Catarina Velho de Mogueimes)
2. Lopo de Lira
Está documentado em Monção, desde Dezembro de 1537 (como testemunha de dois casamentos nesse mês) e pelo menos até 19 de Março de 1545 (padrinho nesta data de uma filha de D. Pedro de Soutomaior e de Urraca de Moscoso).
Casado com Ana de Abreu (cuja filiação não está documentada) antes de Março de 1541. [nota: confrontar com um casal com este nome citado por Felgueiras Gayo, vol. I, Abreus da Grade, p. 119, e constante da base de dados Genea (com datação presumida que terá que ser corrigida): poderá ser filha de Álvaro de Abreu e Guiomar Afonso Vilarinho]
Filhos:
3. Diogo, baptizado em Monção a 30 de Março de 1541, afilhado de Espinhosa (Espynhosa), de mestre João serralheiro (?) e de Leonor Dias, mulher de Diogo Ap...(?)
nota a) Ver documentos publicados na comunicação de [26-03-2008, 21:13], neste tópico. Não tenho ainda transcrito o documento do baptismo de Diogo, filho de Lopo de Lira.
nota b) Payo Gomes de Caldas e Catarina Velha em Alão, Gayo, Genea: documentados e com familias localizadas. Mas não vejo de onde possa provir o provável parentesco).
nota c) Participantes do baptismo de Diogo: não identificados. Espinhosa também em outros documentos, certamente no "topo" da hierarquia social de Monção.
§ 6. João de Lira
Sem relação documentada com os anteriores. Talvez irmão de Lopo e Filipa de Lira?
1. João de Lira
Casado com Mécia Anes antes de 1541.
Filhos:
2. António, baptizado em Monção a 28 de Março de 1541, afilhado de Antonio Trancoso, de Madalena Felgueiras mulher de Diogo Soares [de Brito] e de Maria Anes de Melgaço.
nota a) Ver documento baptismo António neste tópico, a 26.03. (documento 4)
nota b) Diogo Soares de Brito e Madalena Felgueiras: ver base Genea, Gayo (com imprecisões em ambos). Estão documentados. Não identifiquei parentesco deles com estes Liras.
Com os melhoes cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
Direct link:
PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
Minha nossa!!! Isto não é informação, é inundação.
O grau de certeza da investigação está a aumentar muito. Mas a minha insegurança cresceu também, porque começo a recear pela qualidade que possa ter qualquer intervenção minha, a tal do elefante na loja de vidros, por falta de familiaridade com os detalhes, meandros e bibliografias. Até mesmo já com a região, por onde não viajo há anos, mas que está nos meus planos revisitar em breve.
O cotejo com a obra de Alberto Pereira de Castro não se revelou, afinal, muito produtivo do nosso ponto de vista, pois nas partes cronologicamente retro-assentos paroquiais não tem divergências importantes em relação ao Gayo, que revisita exaustivamente. As notas de assentos surgem, sobretudo, perto dos finais do sec. XVI em diante. No essencial, sugiro que o anterior esquema de Samuel de Castro se mantenha no ar, como está, para efeitos comparativos
As "Gerações Valencianas", nas épocas pré-Concílio de Trento, anotam algum apoio documental; todavia ele não me parece muito vasto, porque esse material parece não abundar. Mas como a obra revê toda a bibliografia existente, acaba por ser muito útil, para o enriquecimento dos detalhes sobre as figuras.
Estes são as primeiras notas que a sua intervenção me traz ao espírito, para lá da impressionante qualidade do trabalho já feito, em arquivos deste grau de dificuldade.
Um pormenor sobre embaixadores. Muitas vezes certas figuras seguiram para o estrangeiro, como enviados especiais, para fins muito peculiares, que não se voltaram a repetir. Alguns deles, todavia, ficaram na literatura como "Embaixador do Rei tal...". Teria sido este o caso de Francisco Pereira de Lira?
Até breve, pois agora vou digerir tudo isto e integrar o materia na minha BD, para o poder estudar com mais detalhe.
Sinceros parabéns, e os melhores cumprimentos do
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Victor Gomes:
Essas linhas já conhecia, sobretudo pelo meu inestimável Manuel de Souza da Silva - Nobiliário das gerações de Entre-Douro-e-Minho, em geral uma fonte muito bem informada.
Tenho dúvidas se carrego ou não material genético desses quadrantes, por que tinha erros grosseiros na minha BD, por culpa de ligações defeituosas que lhe fiz. Havia fios trocados, como as instalações electricas, e antes que desse com elas foi trabalhoso. Agora estou a re-instalar esse sector, e depois saberei.
Quanto ao couto de Barbeita, terei um dia que estudar a questão mais a fundo.
Sinceros cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Miguel de Valdevez,
Em primeiro lugar, RETIFICO a provável data de nascimento do José Pereira Pimenta de Sousa e Castro, para 1855 (?). Acho essa data muito distante do nascimento do pai (14.1.1789).
O autor das UGED, no C-20, pg 157, N-3, chama o casal de: Manuel Pereira Pimenta de Barbosa Aranha e Caetana de Sousa e Castro. Já, no C-198, pg 299, N-2, chama o mesmo casal de: Idem, e Caetana Vicência de Sousa e Castro. Peço o favor de escrever para meu e-mail que está na mensagem de 31.3.2008, das l8:09 hs, para eu enviar-lhe um documento do WORD contendo esses C, das UGEM. Está difícil de saber se trata o mesmo casal que consta do Processo Judicial a que referiste.
Quanto ao seu item 1, referente ao José Pereira Pimenta de Sousa e Castro, que está aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=104274, se nasceu em 1855 (?), realmente não poderia ter casado nem mesmo em 1864. Infelizmente a linhagem dele, tanto de ascendência, quanto de descendência, não expande no link que informei. Ali consta a referência UFM, “Uma Família Minhota”, de Alberto de Magalhães Queiroz, 2ª Edição, Braga, 1967, que não tive acesso.
Referindo a Maria da Conceição que citaste, tenho imenso interesse sim, pois creio que seja a que tenho aqui abaixo, vindo de uma ascendência castro e limitando/parando os dados em:
Manuel Joaquim de Sousa e Castro - Cônego da Sé de Braga. Juiz de Fora de Ponte de Lima. Morador na Casa do Terreiro, limite da freguesia de Arcos de Valdevez - Fez testamento em 5.12.1807, em sua casa de morada. L.O., n.º 3, fh. 47, Igreja de S. Paio, Arcos de Valdevez – Fhs:
1) B. Joana Maria da Conceição de Sousa e Castro
Por favor, se puder confirmar se o pai dela é o acima exposto, muito lhe agradeço. Caso se confirme, estarei acrescentando os dados que referiste. Estou anexando parte desse ramo ao documento da UGEM que tenho para lhe enviar.
Em outro tópico um colega está me pedindo se sabia da ascendência do casal: José Joaquim de Sousa e Castro e Maria Fausta Riper, que tiveram o filho António Joaquim de Castro, N-15.11.1805 e c. c. Maria Leopoldina da Maia e Vasconcelos. Por acaso sabe informar a ascendência dessse José Joaquim de Sousa e Castro?
Sabe informar a ascendência do António de Brito de Sousa Castro Lira Prego ?
Muitíssimo obrigado por tudo. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa, muito obrigado... mas o mérito é mais do acaso, ou dos cuidados de quem conseguiu preservar estes inestimáveis livros de assentos.
Devo também mencionar aqui, por inteira justiça, os nossos confrades Antonio Bivar, que me guiou na fascinante descoberta das redes familiares de Monção (actual concelho, antigos concelhos de Monção e Valadares), e Eduardo Albuquerque, que em tempos publicou aqui no forum uma - essa sim - impressionante documentação monçanense, em tópicos relacionados com a família Marinho Falcão.
Propriamente o livro dos assentos paroquiais de Monção do séc. XVI é um tesouro que deveria ser integralmente publicado e estudado (suponho que o tenha sido já por muitos investigadores, mas parcelarmente e que eu saiba sem publicação de documentos). Para mais, a letra é claramente legivel, o que é uma bênção suplementar. A partir dele pode-se datar e corrigir o imenso manancial do Gayo (aliás notavelmente coincidente nas suas linhas gerais).
O resto é apenas um divertido puzzle, para o qual infelizmente o tempo me escasseia... Com o livro muito perto de mim (está microfilmado pelos Mormon) há meses que deixei de ter tempo de o ir ver.
Uma breve nota sobre o nosso embaixador: suspeito que haja aqui uma confusão, e que ele seja o Francisco Pereira y Lira, que eu pus no Ramo III. Galego casado em Portugal (talvez por isso - galego - mais da confiança de Filipe, se for este o rei em causa), cavaleiro de Aviz (o que significa, ou facilita, relações em Lisboa...) e "procurador" de Monção, que me parece referir-se à presença em Tomar de que fala o Gayo.
Repare que, de acordo com aquelas fontes, o seu neto se manterá fiel aos reis de Espanha e verá a sua familia violentamente irradiada de Portugal.
É no entanto muito curioso também o uso, por esse seu neto que combate a Restauração, do raríssimo nome próprio Percival, que irresistivelmente aponta para uma ligação ao "nosso" Pycyvall de 1540... que por enquanto se não vislumbra. Não tenho de momento explicação para tal.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
Muito grato pelos seus esclarecimentos. Confesso que já tinha pensado que o outro Francisco Pereira de Lira tinha muito mais currículo prévio para Embaixador, que nessa circunstância teria de ser de um dos Reis Filipe, o II ou o III. Em tal caso, escusariamos de tentar documentar-nos sobre o tema nos arquivos portugueses (Visconde de Santarém, etc...) e apontar para as intermináveis chancelarias espanholas, sem esquecer o Archivo General de Indias.
Não haverá maneira de obter uma cópia CD-ROM desses assentos de Monção? Hoje é tão fácil essa transposição.
Quanto ao Percival, a origem deste nome nada terá de castelhana ou galega, mas deve estar ligada à assumida origem familiar dos LIRA, que os nobiliários, e provavlemnte a própria tradição interna do clã, fazem remontar à união de
Afonso Gomes de Lira, filho de um tal Afonso de Lira galego, com Maria Anes de Kent, esta alegada filha de John of Kent, dito condestável da Galiza.
Isto pode ter acontecido, de facto, dadas as incursões de John of Gand, duque de Lancaster, na Península Ibérica, de que resultou, por exemplo, o casamento da sua filha Filipa com o nosso Rei D. João I. Mas não só, como se sabe, pois o Duque trouxe muita gente consigo, entre os quais John of England, Earl (conde) of Kent (1330? - 1352 ?), neto de Eduardo I, Rei de Inglaterra, filho de seu filho Edmund of Woodstock, Earl of Kent.
No fundo, semelhante origem, mítica ou não, é admitida para os CANTO portugueses, cujo apelido se aponta como uma transformação portuguesa desse nome, de Kant para Canto.
Como tal, o Percival seria apenas o eco de uma tradição originada nos recontos do ciclo bretão, que deram origem às lendas do Principe Artur, mas também aos míticos herois do Parsifal wagneriano, adaptações operáticas de canções de gesta semelhantes.
Com os sinceros cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
Eu li os (Liras)de Alão de Morais e de Felgueiras Gaio, os dois escreveram,Lopo Gomes de Lira, cc Teresa Vasques(ou Gomes) de Abreu, filho de Affonso Gomes de Lira e de Mariana(mécia) do Canto, agora em seguida, um da Rui como filho de Lopo e outro como neto??? sendo filho de um Affonso este irmão de Ana Gomes de Lira, versão de (Gaio):
curioso:
Um neto de Lopo Gomes de Lira e de Teresa Gomes de Abreu; Vasco Gil Bacelar foi casar com sua tia avo, Elena Gomes de Abreu, irmã de Teresa, acho muita diferença de idade ??,por isso tudo que é anterior a 1500 a que ir com pés de lã:
Cumprimentos
Victor Gomes
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PEREIRA DE LIRA
Caro Victor Gomes:
Até agora, apesar das nossas habituais reservas em relação aos nobiliários, sem dúvidas que os informadores que abasteceram os nossos Gayo e Alão, sobre as famílias que tratamos, foram singularmente certinhos em quase todos os detalhes, pelo menos para as gerações mais recentes.
Já reparou que até é posível detectar a origem (documental, é claro) da quinta da Brejoeira, a actual catedral do Vinho Verde Alvarinho?
Isto é o que se chama uma pesquisa compensadora, para os amantes de tal vinho, como eu, ou como o meu saudoso Pai o foi, que assistiu às primeiras replantações da casta que se fizeram na quinta, quando se tentava o restauro desse tipo de vinho, que já ninguém produzia na altura, e as pessoas do Palácio lutavam por recuperar esse sabor antigo.
Aqui deixo as minhas homenagens, também a esse notável esforço, que tanto enriqueceu Portugal. Tanto mais que o Alvarinho galego, como vinho, deixa muito a desejar - o que só comprova a enorme qualidade desse bendito "terroir" minhoto.
Saúdo, erguendo o meu copo de Alvarinho.
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
A quinta do val da rosa, fez muito para coservar esta maravilhosa casta, como tantos outros, é pena confundir hoje, quantidade com qualidade, mais busines is busines..
Victor Gomes
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Marcos de Sousa Guedes,
Eis aqui minha contribuição para vossos Liras, ligados aos Castros:
Ramo I
Francisco Pereira Barbosa (Francisco Pereira Soares) – Esposa: Inês Vaz de Castro – Primos – vide pg 52ç52ç
Res. Lapela - NFP, vol VI, pg 228, Lago, $30, N11 e, vol II, pg 182, Araújo, $358, N23-24 e $369, N24. NFM, pg 57-v-100 e 240-312 - Fhs:
a) Gomes Correa Pereira (ou Gomes Pereira) – Capitão – COC - Esposa: ....... ? s. s. F-na guerra em Monção
b) Maria Pereira de Castro (ou Maria Correia) – N-Monção – C-7.11.1621, Galiza
Esposo: Bernardo Trancoso de Lira - Sr. de Piconha e do Couto de Lira - NFP, vol II, Araújo, $369, N25; vol VI, pg 228, Lago, $30, N12 e, Lira, $15, N9-10 – NFM, pg 57-v-100 - Dentre outros: Fhs:
1) Antônia Trancoso (ou Antônia Teresa de Lira) – Esp: Manuel Álvares Sotomayor – Primos ?
(ou Manuel Sotomayor) - Sr. de Belmonte - (Ele era filho de Inácio da Rocha, N-Bragança e de D. Margarida Sotomayor, Sra. de Belmonte e, esta, filha de D. Francisco Álvares Sotomayor, Sr. de Belmonte e de D. Joana de Castro - N-Viana) - NFP, vol II, Araújo, $369, N25-26, $370, N25 e, vol VI, Lago, $30, N12-13 - NFM, pg 58-v-101 - Fhs:
a) D. Margarida Trancoso Sotomayor (ou Margarida Sotomayor, Margarida Trancoso de Lira e Henriques)
Esposo: João Salgado de Castro – C-Ponte de Lima - Capitão mor de Ponte de Lima. Sr. de Belmonte, na Galiza – Primos – vide pg 213213 - MAHDB, Tomo VI, pg 34 (Tombo da Igreja Paróquia de São João Batista, pg 18 e 97). NFP, vol II, Araújo, $370, N26 e, Barreto Velho, $38, N9 - PL, Tomo I, pg 404. Fhs:
1) D. Luísa de Castro - Esp: Antônio Pereira Rego de Acioli - Primos – v. pg 545545
NFP, vol II, Barreto Velho, $38, N10 e $88, N9-10 - NMHHN, vol I, pg 68 - Fhs:
a) João Luís Salgado de Vasconcelos – Esposa: Mécia Pereira Ferraz - Primos – vide pg 48y48y
b) D. Margarida
Ramo II
Germineza Pereira de Castro - Ela era da Casa do Porto, Reino de Galiza. Sra. do Morgado e Padroeira de Roças. C-São João dos Longos Vales.
1º Esposo: Francisco Correa Trancoso de Lira (ou Francisco Trancoso de Lira) – N-1530 - Sr. do Couto e Solar de Lira. Viveu em Monção e militou a favor de Felipe II – Primos – vide pg abcabc
2º Esposo: Pedro Vaz Pereira de Castro – Primos – vide pg Bbbbbb - Com a descendência do lado dele.
Fhs: com o 1º Esposo: Francisco Correa Trancoso de Lira – NFP, vol II, pgs. 172 e 184, Araújo, $346, N23 , $347, N22-23 e $375, N23; vol VI, pg 230, Lago, $36, N10 e $37, N9 ; vol XI, pg 211 e, pg 457, Soares Tangil, $30, N8-9 - NFM, pg 105-140 - PL, Tomo I, pg 266 – Fhs:
a) Pedro Correa Trancoso - F-Índias de Portugal.
b) Afonso Pereira de Castro - Abade dos Arcos, na Galiza
c) Isabel Soares Pereira - Esposo: Gaspar Rodrigues Felgueiras – c. s. - NFP, vol II, Araújo, $417, N24, vol V, Felgueiras, $10, N3 e, vol VI, Lanços, $1, N7-8.
d) Maria Trancoso – Esposo: Belchior de Castro – s. s. - Primos – vide pg 31s31s
(ou Gaspar de Castro, ou Gonçalo de Castro e Araújo, ou Gonçalo de Castro, ou Gonçalo da Costa) - NFP, vol II, pg 184, Araújo, $375, N23-24 – NFM, pg 105-v-140 e 232-299.
e) Francisco Trancoso de Lira (ou Francisco Correa) - FSO - Esp: Madalena Ladesma – c. s. - Cavaleiro da Ordem de Calatrava. Celeiro mor do Príncipe de Gales - NFP, Araújo, $432
f) Antônio Trancoso – F-Índias de Portugal - g) Ana da Cruz – Freira - h) Francisca – s. g.
i) Rodrigo Trancoso de Lira - N-1560 – Sr. de Lira - Esp: Ana de Barros Zuniga – N-1570
NFP, vol II, pg 184, Araújo, $375, N24 - Fhs:
1) Antônia - s. s. - 2) Ana Trancoso - 3) Maior - Freiras em Monção - 4) Ventra, Tuy
5) Maria Trancoso de Lira – Esp: Pedro de Lançós e Azevedo (Lançós de Andrade) - NFP, vol II, pg 208, Araújo, $441, N25, vol III, pg 190, Caldas e, vol IV, pg 590, Costas - Primos – vide pg abeabe - Fhs:
a) Ana da Costa de Lançós- N-1600 – NFP, vol II, pg 208, Araújo, $441, N25-26 ; vol III, pg 190, Caldas e, vol IV, pg 590, Costa.
Esposo: Antônio Vaz de Sousa – N-1590 - Senhor da Casa de Fojo
Xxxxxxxxxx
De outros ramos citados:
Gregório de Lanços (O Velho) – N-1500 – Esposa: Ana da Costa – N-1505 - C-12.7.1545, Monção - NFP, vol II, pgs 123, Araújo e, vol VI, pg 358, Lanços - Primos – vide pg ertert - Dentre outros: Fhs:
1) Pedro Garcia de Lanços – N-1525 - Esp: Maria Trancoso de Lira – N-1530 - Primos – vide pg abiabi
2) Gregório de Lançós – Sr da Quinta da Armada, Treviscoso, Monção - F-25.10.1615, Monção - NFP, vol VI, Lanços, $ 3, N5.
Esposa: Constança Pereira de Castro de Abreu Soares (Constança de Abreu Soares) - Prs - v pg abkabk
Xxxxxxxxxxxx
De uma ascendência Castro chego em:
Antônio Pereira Bacelar – N-1530, Valença – Juiz dos Órfãos de Valença. Morou na entrada de Valença, na Casa e Quinta das Lojas, em Valença, onde viveu e faleceu – Sr. da Casa do Eirado. NFM, pg 29-v-72 e 31-74 - Ver, Vale, $264; 15; 17 , de que obra ?
Esposa: Catarina de Castro - Primos ? - (Filha de Álvaro de Castro, FCR, que em 1514 exercia o cargo de Juiz de Fora de Valença) - NFP, vol. I, Abreus da Grade, $19, N5) – GV, vol I, pg 53 e 56, nota 12 - Fhs:
1) Constança Pereira de Castro Abreu Soares (ou Constança de Abreu Soares)
Esposo: Gregório de Lançós – Sr da Quinta da Armada, Treviscoso, Monção - F-25.10.1615, Monção - NFP, vol VI, Lanços, $ 3, N5 – GV, vol I, pg 53 - Primos – vide pg abkabk
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Rui Lobato Pereira de Castro (o Velho) – F-1583 ou 1585 - Fidalgo da Casa Real, de D. Afonso V
1º governador do Porto - NFP, vol II, pg 175, Araújo, $353, N22 e vol VI, pg 224, Lago, $21, N8, $21, N8 - NFM, pg 66-v-108 - PL, Tomo I, pg 365.
1ª Esposa: D. Aldonça Álvares de Lira - Era falecida em 31.10.1439 - F-Monção – c. s.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Maria Pereira de Castro (ou Maria Correia) – N-Monção – C-7.11.1621, Galiza
Esposo: Bernardo Trancoso de Lira - Sr. de Piconha e do Couto de Lira - NFP, vol II, Araújo, $369, N25; vol VI, pg 228, Lago, $30, N12 e, Lira, $15, N9-10 – NFM, pg 57-v-100 - Dentre outros: Fhs:
1) Antônia Trancoso (ou Antônia Teresa de Lira) – Esp: Manuel Álvares Sotomayor – Primos ?
(ou Manuel Sotomayor) - Sr. de Belmonte - (Ele era filho de Inácio da Rocha, N-Bragança e de D. Margarida Sotomayor, Sra. de Belmonte e, esta, filha de D. Francisco Álvares Sotomayor, Sr. de Belmonte e de D. Joana de Castro - N-Viana) - NFP, vol II, Araújo, $369, N25-26, $370, N25 e, vol VI, Lago, $30, N12-13 - NFM, pg 58-v-101 – Fhs:
a) D. Margarida Trancoso Sotomayor – (ou Margarida Sotomayor, Margarida Trancoso de Lira e Henriques)
Esposo: João Salgado de Castro – C-Ponte de Lima - Capitão mor de Ponte de Lima. Sr. de Belmonte, na Galiza – Primos – vide pg 213213 - MAHDB, Tomo VI, pg 34 (Tombo da Igreja Paróquia de São João Batista, pg 18 e 97). NFP, vol II, Araújo, $370, N26 e, Barreto Velho, $38, N9 - PL, Tomo I, pg 404.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Estou enviando paro o seu e-mail e do Miguel de Sousa, um documetno (Percival) mais completo.
Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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PEREIRA DE LIRA
Caros Samuel de Castro e Marcos Sousa Guedes:
Com estes que aqui ficaram, mais os outros que chegaram no e-mail, (e tudo muito agradeço, como é evidente) existe agora material muito vasto, para se poder integrar com os resultantes dos assentos paroquiais.
Agora terá que se avançar com algum cuidado, pois existem poucas cronomarcas, que nos balizem as sequências e ajudem a conferir as gerações. Vou tentar desembaraçar este fim de semana para um trabalho mais a fundo e com grande concentração, a ver se me entendo.
Entretanto, também estou a aguardar os dados já pedidos ao Arquivo Regional da Madeira, para precisar melhor as gerações, e tentar a sorte de achar de quem descendia o meu Manuel de Lira mais velho.
Com um fraterno abraço
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Não consigo resistir a responder aqui, pois entrou num campo de que sei muito pouco, mas que me interessa muitíssimo, que é o da origem e expansão dos nomes próprios! Proponho, no entanto, que a nossa conversa sobre os Liras em geral vá continuando no "fim" das mensagens, para evitar a desagregação do tópico em muitas conversas cruzadas que se tornam dificeis de seguir...
Mas quanto ao Percival e à influência inglesa:
O exemplo mais flagrante destes nomes é o Leonel que me parece ter entrado em Portugal com o Leonel de Lima, primeiro visconde de Vila Nova de Cerveira (nascido nos primeiros anos do séc. XV) e continuamente pelos seus inumeros descendentes. É um nome com origem, creio, na Távola Redonda, mas era também o nome de Lionel, duque de Clarence e irmão do Principe Negro se não estou em erro (escrevo de memória) que terá estado na Galiza na fase inicial da guerra dos cem anos. De tal forma que é o único desses nomes que agora nós vemos como um nome português "normal", embora não muito comum...
Não sabia desse casamento do Afonso Gomes de Lira, ou esqueci-me dele se estiver no Gayo... Tem presente quem o refere?
No Alto Minho parece haver uma especial propensão para a adopção, nas familias nobres, de nomes de herois de romance; e aqui temos duas hipóteses: eu tinha admitido uma origem inglesa para o Leonel, que poderia vir não do gosto da leitura mas de uma relação com o próprio Duque Lionel (armando cavaleiro ou apadrinhando um filho de alguém na Galiza, talvez, cronologicamente, um avô do visconde Leonel de Lima... Se o Parcival tiver o mesmo estatuto, a origem literária da imposição destes nomes terá que ser admitida, pelo menos até termos conhecimento de algum alto senhor inglês com esse nome, que não sei se teria existido.
Não sei se já notou que o "Grimanesa" (que aliás aparece aqui nas genealogias dos Liras pelo menos com a Grimanesa Soares de Moscoso casada com um Fernão de Lira, e a Germinesa Soares de Castro casada com Francisco Trancoso de Lira) é um nome também de origem no "romance"; sendo que não se trata das gestas bretãs mas do nosso (galaico-minhoto) Amadis de Gaula. O mesmo para Briolanja, também presente no Alto Minho pelo menos até ao séc. XVII.
Em tempos fiz uma pesquisa superficial na nossa base de dados sobre as Grimanesas e daí resulta, nada surpreendentemente, o claro indicio de terem uma base ancestral comum.
E valeria ainda a pena fazer um levantamento dos Artur, dos Tristão, das Guinevere (Genebras) e talvez de outros que agora me não ocorrem - a minha tese é a de que encontrariamos frequentemente, para as familias que os adoptaram, raízes na região Galiza-Alto Minho.
Fora dos romances de cavalaria, há aqui, nos nossos Liras, outra presença muito curiosa: o nome Lopo. Este com origem nos Haros senhores da Biscaia, e desde sempre em Portugal - como aqui nos Liras também acontece - aparelhado ao nome Diogo (julgo que os casos mais antigos ocorrem na estirpe medieval dos Gatos, séc. XIII): um Lopo que se encontre é quase sempre filho, irmão ou pai de um Diogo...
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros Samuel de Castro e Miguel de Sousa,
Queria muito agradecer-lhes o interesse que estão a pôr aqui.
Pela minha parte o tempo vai escassear nos proximos dias, mas tentarei até Domingo completar a parte do "Ramo V". Ainda não pude consultar o que tenho, porque nessa parte não está no computador, mas creio que neles aparece também um "Manoel de Lira", no séc. XVI, o que poderia ser uma ligação para o antepassado madeirense do Miguel de Sousa. Mas se os pais ou avós desse (casado em 1606) tiverem saído de Monção antes de 1586, as probabilidades são diminutas.
Aproveito, caro Miguel de Sousa, para lhe perguntar se o assento de 1606 é daqueles irritantes que não mencionam o nome dos pais dos noivos.
Direct link:
PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
Estou ainda a aguardar, como disse, estes últimos pedidos que fiz, das cópias dos assentos de Ponta do Sol; não sei o que virá neles. Nos muito antigos do Funchal, ainda no sec. XVI, há bastantes que não trazem nome dos pais; o que me tem impedido de saber ao certo, por exemplo, como os meus 3 André Homem de Gouveia, bem antigos, se ligam aos outros Homem de Gouveia ainda mais antigos.
Não sei se, de facto, o mesmo irá acontecer com este manuel de Lira. Veremos. Se fôr, lá ficamos no escuro.
Miguel de Sousa
Direct link:
RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa, tem razão e isto já é o mesmo cansaço de fim de dia que me fez não assinar a mensagem anterior...
Entretanto, deixo aqui o que me parece ser a principal pista a seguir para verificar as nossas conjecturas.
Remeto para as comunicações do ilustre confrade Eduardo Albuquerque, neste forum, num tópico iniciado a 30-12-2002 com o nome "D. Vasco Marinho" e que depois teve excertos baptizados "Dos Soares de Tangil e dos Pereiras do Lago", a 24-02-2003, 00:23, e, logo a seguir (rebaptizado "Do Nobiliário de Famílias do Minho") a 24-02-2003, 18:41.
O manuscrito ali referido será, creio, um contributo inestimável. Infelizmente, não tenho conhecimento de que o projecto de publicação tenha ido avante. Não o consultei pesoalmente, mas sei que, no que se refere aos Lyras, tem referências para o séc. XVI bem mais extensas do que o Gayo.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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PEREIRA DE LIRA
Caoro Marcos Sousa Guedes:
Excelentes questões, as que levanta. Não pretendi ir tão longe, mas ainda bem que avançou. Tomei boa nota de tudo, e continuarei atento.
Respondendo à sua dúvida, Gayo, VI, 377, dá para esposa de Afonso Gomes de Lira, senhor de Lira (salvo erro diz que lhe deu o nosso D. João I, o que significa que esteve do lado português, como tantos galegos tantas vezes estiveram) Mécia Anes de Gand, querendo dizer que ela seria filha de um João de Gand.
Ora o único estrangeiro que veio nessa altura, com nome parecido, foi John of Kent, ou melhor John of England (por ser neto do Rei Eduardo I), que foi conde de Kent, e que se acha aqui:
http://www.geneall.net/U/per_page.php?id=9481
Parece ter morrido muito novo, e sem filhos da legítima esposa, mas essa Maria - filha de João de Kent - pode ter existido. Haveria que procurar nas fontes inglesas, se por acaso há nota da sua existência, pois os britânicos são muito certinhos e quase sempre recolheram esses dados em devido tempo.
Cumprimentos do
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Eu continuo atordoado com a quantidade de informação trocada sobre os Liras (e não só!) e ainda não me sinto capaz de elaborar uma opinião ou algum comentário que se justifique lançar no forum. Veremos se alguma vez o conseguirei, porque, decididamente não acompanho a vossa pedalada.
Mas a questão do John of Gant, não quero deixar em claro.
John of Gant ( que designa a cidade belga Gent (ou talvez melhor, Ghent, em flamengo) ou Gand na versão francesa e que assumiu a forma Gaunt na versão inglesa) chamou-se assim, porque nasceu lá. Nada tem a ver com Kent que é um condado no sudoeste de Inglaterra, não afastado de Londres, onde terá nascido o outro John, neto de Edward I, Earl of Kent. (de que, alías, há mais)
Que tenha havido uma Mécia Anes, filha de John of Gaunt (pai da nossa Filipa de Lancaster) não admira, dada a vida "virtuosa" que ele teve, as viagens que fez à península (e os tempos que por cá permaneceu) nessa época.
Considerando apenas as datas conhecidas, a relação que deu origem a essa tal Mécia Anes pode bem ter ocorrido aquando do encontro de Rio de Mouro, para acordar o casamento da filha D. Filipa com o nosso D. João I.
Julgo que não haverá forma de documentar essa ligação extra-conjugal (como muitas outras!); nem mesmo os certinhos ingleses!
Um abraço,
Álvaro Lira
Direct link:
RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Ainda mais uma achega a propósito da nossa amiga Mécia Anes de Gant:
Olhando bem para as datas, eu levanto a dúvida se ela teria casado com o Afonso Gomes de Lira que serviu D. João I ou com o seu avô, também Afonso Gomes de Lira, que terá perdido o senhorio da Galiza justamente por ter defendido D. Fernando contra Henrique II de Trastâmara.
Parece-me que o Genea faz alguma confusão com estes dois Afonso Gomes de Lira.
Consultei o site My Ancestors and Relatives e aí as coisas parecem-me mais coerentes. Com efeito, a relação deve ter ocorrido depois de 1380 (o encontro em Rio de Mouro é de 1386) data em que o 2º Afonso Gomes de Lira não teria ainda nascido.
Voltaremos a falar.
Álvaro Lira
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PEREIRA DE LIRA
Caro Álvaro de Lira:
Obrigado pela sua bem humorada intervenção. Mas, de facto, não se trata de John of Gaunt, Gant ou Ghent - hoje Gand, que alíás já visitei com algum vagar, em companhia de amigos queridos, um deles infelizmente já desaparecido - mas sim de John of England, Earl of Kent, ele-mesmo, aqui na BD em
http://www.geneall.net/U/per_page.php?id=9481
É evidente que pertencem ambos à mesma família, mas não dessa maneira, pois foi a irmã dele, a conhecida "Fair Lady of Kent" que casou com John Holland, 1º Earl of Kent, e depois com o Principe Negro. Sobre o assunto, pode ler Antonia Fraser, numa excelente copmpilação sobre os monarcas ingleses e suas famílias, "assi legitimas como naturaes".
Mas confesso que da vida deste John não sei quase nada, e como tenho a obra da Fraser emprestada e fora de alcance no momento, não lhe sei adiantar coisas.
Só queria deixar bem claro que não se trata da mesma pessoa, nem do "nunca está quedo" John of Gaunt, aliás razoavelmente retratado num recente romance histórico de Isabel Stilwell, e que vale a pena conhecer, nem que seja pela boa massa de informação que comprime em espaço reduzido.
Quanto ao encontro da ponte, bem descrito pelos nossos cronistas, não creio que tivesse havido ocasião para gerar crianças, dada a enorme aglomeração de gente que se juntou.
Um abraço
Miguel de Sousa
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PEREIRA DE LIRA
Caro Álvaro de Lira.
A ter existido esta união, que líquida não será decerto, só pode ser com esse Lira mais antigo, o que perdeu os bens por ter seguido D. João I. Não estou muito seguro de que tenham existido 2 desse nome.
Todavia, penso que a confusão não estará nos LIRA, mas sim nos ABREU, que viajam numa linha férrea em que os Lira entram nos apeadeiros.
A avaliar numa obra que já não é nova, de Manuel Abranches de Soveral sobre a "Linhagem dos Abreu", estes teriam que ser totalmente revistos, nos tempos mais antigos, o que ele fez na altura. Mais tarde, esse trabalho saiu do ar, pelo que não me atrevo a adiantar detalhes, pois o autor pode ter querido rever a matéria.
Mas o nosso Marcos Sousa Guedes, muito chegado ao Mestre Soveral, poderá dizer algo mais sobre o que adianto.
Outro abraço
Miguel de Sousa
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PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
Estive esta tarde a rever cuidadosamente a bibliografia indicada nas "Gerações valencianas".
O autor cita, como uma das obras que consultou, o "Nobiliário das Famílias do Minho", em transcrição do estimado confrade Eduardo Albuquerque. Significa isto que, quer junto do autor do livro, quer junto do transcritor do manuscrito, talvez seja possível consultar a parte da obra que se refere aos Lira, sem necessidade de fazer pesquisa na Biblioteca do Porto, Caso existisse até em versão digital, penso que seria excelente progresso tentar obtê-la.
De facto, tenho ouvido falar dessa obra como notável, e poderá dar achegas importantes para o estudo dos LIRA, na parte anterior aos assentos paroquais.
Cá vou, lentamente, a fazer os cotejos. É trabalho pouco produtivo, mas necessário.
Estou atentar refundir o que o confrade Samuel de Castro enviou.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Decidi-me a pôr aqui uma coisa incompleta. Mas talvez seja melhor, para situar, e porque é também neste "ramo" que me parece ser crucial o Nobiliário de Merufe, que cita na anterior mensagem.
Notas muito breves:
- o meu palpite para o ramo madeirense é este Manoel de Lira daqui. Mas é isso só: um palpite...
- Comparando as versões da ascendência de Mécia de Lira em NFMinho, Alão e Gayo encontram-se diferenças curiosas. A do P.e Araújo é a que me parece fazer sentido. Mas há problemas que com mais tempo direi, porque é necessário referir documentos. Pude analisar muitos documentos deste ramo publicados por Eduardo Albuquerque nos locais que citei aqui do forum.
Ramo V
Liras, de Monção, outros
§ 1
1. Rui Gomes Cosco (de Lira)
Não documentado, mas referido no Nobiliário das Famílias do Minho, do P.e Manuel de Araújo e Castro. Segundo esse Autor, terá casado com Guiomar Alvares de Araújo, descendente do Comendador de Rio Frio.
Filhos legítimos:
2. Gabriel Cosco, casado com Maria Afonso Bacelar;
2. Rui Gomes Cosco
2. João Cosco
Teve ainda, segundo o mesmo Autor, e sem que seja claro nas suas palavras se são filhos legítimos ou ilegítimos :
2. Manoel de Lira, que SEGUE
2. Lopo de Lira
2. Escobar de Lira
2. Isabel Cosco
2. Joana de Lira (com descendência docuemntada)
2. Manoel de Lira (…1544 – 1545…)
Mencionado pelo P.e Manuel de Araújo e Castro, e também por Felgueiras Gayo, que lhe dá diversa filiação. Terá casado com Susana Vaz (segundo o Nobiliário das Famílias do Minho do P.e Manuel de Araújo e Castro), que se deve identificar com a Susana Vasques Vilarinho referida por Alão de Moraes
Está documentado em Monção em 8 de Fevereiro de 1544 (baptismo de um filho) e 12 de Julho de 1545, quando testemunha o casamento de Ana da Costa, filha de Percival de Lira, com Gregório de Lançós.
Filhos:
3. Escobar, ou Cristóvão, baptizado em Monção pelo P.e Martim Lourenço (ou Martim Correia?) a 8 de Fevereiro de 1544, afilhado de ... Lourença, filha de Maria Afonso (?), de [Mycyia?] Pereyra, filha de Percival de Lira, e de Espinhosa a velha.
3. Mécia de Lira, que SEGUE.
3. Mécia de Lira
O único documento que lhe diz directamente respeito é o seu assento de óbito (1604), sendo também mencionada nos assentos de casamento dos seus filhos Pedro Soares (1594), Maria Soares (1599), Fernão Soares (1601) e Isabel Soares (1602) .
Mencionada (com ascendência diversa) pelo P.e Manuel de Araújo de Castro, por Cristóvão Alão de Moraes e por Felgueiras Gayo.
Casou com Fernão Soares (de Moscoso), de quem enviuvou em Junho de 1588. O primeiro dos seus netos documentados nasce em Fevereiro de 1589 , e os seus oito filhos conhecidos casam até 1602; assim, não é arriscado supor que o seu casamento tenha ocorrido não depois de 1570, e que tenha nascido não depois de 1550.
Faleceu em Monção a 15 de Novembro de 1604, deixando como cumpridores os seus filhos João Sanches e Pedro Soares.
Filhos:
a. Germinesa Soares, casada antes de Fevereiro de 1589 com Fernão Pereira (de Lira, segundo Felgueiras Gayo, que a diz casada na Galiza);
b. João Sanches de Moscoso, que poderá ser o filho varão mais velho , casado antes de Novembro de 1594 , data em que baptiza um filho;
c. N... (não mencionada por Felgueiras Gayo), casada antes de 1593 com Francisco de Lançoes, meirinho de Monção, e morta pelo seu marido (razão pela qual foi ele condenado à morte e fugiu) ;
d. Manoel Soares de Moscoso, a que talvez se refira o assento de óbito de seu pai , de 1588;
e. Pedro Soares de Moscoso, casado em Monção (no mosteiro de São Bento do arrabalde) em 16 de Maio de 1594 com Lionor Pacheca, filha de Francisco Soares e de Ana Borges;
f. Maria Soares de Moscoso, casada em Monção, em 1599, com Jerónimo Marinho Falcão , seu parente no quarto grau de consanguinidade, filho de Vasco Marinho e de Catarina Ribeira;
g. Fernão Soares (não mencionado por Felgueiras Gayo), casado em Monção, a 18 de Novembro de 1601 , com Filipa da Rocha, viúva de Manoel Pereira Felgueiras, com dispensa no quarto grau de afinidade;
h. Isabel Soares, casada em Monção a 11 de Agosto de 1602 com o licenciado Gaspar Barbosa, de Valença, filho de Gaspar Barbosa e de Isabel Lopes.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: PEREIRA DE LIRA
Em aditamento à mensagem anterior:
2. Joana de Lira (…1595 - 1598…)
Filha, talvez bastarda, de Rui Gomes Cosco.
Terá casado com Gregório Garcia, estando documentada, com o seu marido, no assento de casamento dos seus filho João (1595) e Filipa (1598).
Filhos:
3. João Cosco de Lira, que SEGUE.
3. Filipa de Lira, no § 3.
3. João Cosco de Lira (…1595 – 1631… † a. 1642)
A 10 de Setembro de 1595 casou, em Monção, com Maria de Amorim, filha de Diogo de Passos e de Henrica (Amrriqua) de Amorim, da freguesia de Mazedo.
Morador em Monção.
A 13 de Fevereiro de 1631, em Monção , destinou uma parte dos seus bens a sua filha Isabel, para casamento dela. Quer ele quer a sua mulher já tinham falecido em Julho de 1642.
Filhos:
4. P.e Francisco de Lira Passos, clérigo de missa e morador no Arrabalde de Monção; em 20 de Julho de 1642 dotou para casamento a sua irmã Isabel,
4. Isabel de Passos Figueiroa, casada a 8 de Setembro de 1642, em Monção, com o seu parente Pedro Soares de Moscoso, filho de Fernão Soares de Moscoso e de Isabel Soares de Brito ( e portanto neto, por via paterna, de Mécia de Lira). É possível que já não fosse muito nova à data do seu casamento, de que não conheço descendência. Morreu poucos anos depois: o seu marido casa segunda vez (com Lyanor Vello Pereyra, moradora em S. Paio de Alxén, na Galiza, muito próximo de Monção) e morre, com filhos deste casamento, antes de 1658.
O assento de casamento desta Isabel, bem como a escritura de dota, foram publicados pelo confrade Eduardo Albuquerque neste forum (tópico "Marinho Falcão"). Pode ser útil para a nossa questão dos Liras, porque não menciona dispensa dada aos noivos - o que indicia serem eles parentes apenas no quinto grau de consanguinidade, ou seja, não terem nenhum trisavô comum. Claro que pode também ter sido distracção do padre; mas o assento, como se vê, é bastante completo:
Documento: [1642 Setembro 8]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), livro misto nº 4, fl.104.
(casamento de Pedro Soares de Moscoso e Isabel de Passos Figueiroa)
Aos oito de 7 setembro de seis centos / e quarenta e dous de minha licença / resebeo francisco de lira de passos a Pedro / Soares de Moscoso filho de Fernam / Soares de Moscoso e de sua molher Isabel / Soares de britto. Cõ isabel de passos / figueiroa filha de João Cosco de Lira / e de Maria de amorim e na forma / do Sagrado Consilio estando por testemunhas / presentes João Marinho Falcam / e afonso pereira de Castro e Antonio / de britto pereira. / Villaça
Aproveito para referir (uma vez que penso estar em vigor uma regra de não transcrição de links) que vale a pena, no google, escrever "Pazo de Lira" e encontrar um site sobre a casa solar da familia. Mas com estas e outras coisas não tenho conseguido acabar de pôr em ordem a papelada...
Oh Miguel de Sousa, essa do Mestre Soveral teve graça... mas não é verdade; de facto tive o gosto de o conhecer, ainda (eu) adolescente, e tantas vezes lamentei não poder aprender com ele. Sou, como acho que é claro, apenas um amador sem tempo para a "caça". E, como dizia o Camilo, "um desses desgraçados" que se entusiasmam com papeis velhos.
Esta coisa de Monção é desesperante, até porque eu tenhooutros ramos familiares a explorar que estão muito mais incipientes e que vão ficando para trás com isto (o Alto Minho e a Galiza são para mim uma espécie de pátria adoptiva, mais desde que me exilei em Lisboa...). Mas não se resiste a um Pycyvall.
Entretanto, deixo este documento também:
Documento: [1595 Setembro 10]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção) livro…nº, fl…
(casamento de João Cosco de Lira, filho de Gregório Garcia e de Joana de Lira, com Maria de Amorim, da freguesia de Mazedo)
[Assento anterior] … setembro do anno de / noventa e cinco annos…
[Assento] Aos dez dias do mez de setembro do dito anno / casei e Recebi na forma da St.ª Madre igreja João Cosco / de lira filho legitimo de gregório garcia e de joana / de lira desta vila com maria de amorim filha de / D.º de paços e de Anrriqua dAmorim da frg.ª / de Mazedo avendo precedido os banhos na forma / do sagrado concilio sem aver outro impedim.º salvo / o em que estão dispensados forão test.ªs m.el daraujo / António pães Manoel pr.ª lira e outros [Christovam Rebello]
O Manuel Pereira de Lira que aqui testemunha já é nosso conhecido; mas que faz ele aqui? Tanto quanto resulta dos nossos esquemas, não é parente muito próximo do noivo... A menos que isso indique uma relação entre o Francisco, pai de Manuel, e o Rui Gomes Cosco avô do noivo com que este ramo começa. É isto que ainda não pude saber se está esclarecido no nobiliário do Abade de Merufe - apenas sei que menciona o Rui Gomes Cosco nos termos que indiquei (breve nota que me foi dada por quem só o pôde folhear apressadamente); os vários filhos para além dos três inequivocamente legitimos constariam, segundo o Autor, de uma "nota de tabelião" que ele leu, como irmãos dos outros.
O Manuel de Araújo que aparece também como testemunha poderá ser, penso, o Manuel de Araújo Bacelar que Gayo (e a base de dados daqui) dá como filho de Gabriel Cosco.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Samuel de Castro:
Com muito atraso, pois como já disse não aguento a vossa pedalada, estou a analisar a sua mensagem de 2/4/2008 das 18:26.
No final, você faz uma referência a um documento mais completo do Percival.
Seria abuso meu pedir-lhe que me o enviasse também para o meu e-mail, que já é do seu conhecimento?
Fico-lhe agradecido.
Um abraço,
Álvaro Lira
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MANUEL DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
A sua capacidade de "escavação arqueológica" deixa-me sem palavras. Quase não consigo acompanhar!
Sobre este Manuel de Lira, que pensa que pode ser o madeirense, tenho dúvidas. Testemunhando casamento em 1544, teria à data à volte de, pelo menos, 18 a 20 anos, o que o torna muito precoce, cronologicamente, para casar segunda vez na Ponta do Sol em 1606, e ter filhos.
Mas confesso que ainda não me parece que tenha surgido o "tal" Manuel de Lira que, eventualmente, teria hipótese de ter emigrado.
Com os cumprimentos, e a admiração sincera do
Miguel de Sousa
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RE: MANUEL DE LIRA
Caro Miguel de Sousa:
Peço desculpa se o induzi em erro. Não queria sugerir que este Manoel de Lira fosse o madeirense, mas sim que o noivo da Ponta do Sol poderia ser um seu neto ou bisneto (ou sobrinho-neto). Mas, como disse, é um palpite e não ainda sequer uma conjectura...
Na verdade, se a dedução do Abade de Merufe estiver correcta - e portanto se o Manoel de 1544 for o pai de Mécia de Lira - tem um neto chamado Manoel Soares de Moscoso (filho dela, e doc. desde 1588), que por sua vez tem um filho e um neto chamados ambos Manoel Soares Brandão, e tem ainda, pelo seu neto João Sanches, um bisneto chamado Manoel de Lira de Ulloa ou Ylloa. Liras chamados Manoel abundam portanto neste ramo: apenas o Manoel Pereira de Lira casado com Joana de Mogueimes lhe escapa, e mesmo assim é curioso encontrá-lo testemunhando o casamento de um dos Cosco de Lira em 1595.
O nome Manoel tinha-se espalhado em Portugal, de uma forma surpreendemente rápida, a partir da subida ao trono de D. Manoel; mas não creio que nessa época fosse muito usado em famílias espanholas (incluindo as galegas) sem que tivessem motivos familiares (por casamento em Portugal) para o fazer. Isso é um argumento, ainda que de todo não decisivo, para reduzir as hipóteses de a sua origem estar nos vários ramos "Troncoso de Lira" espanhois que encontramos em Monção, onde salvo erro mais nenhum Manuel se localiza (estou a pensar nisso agora sem consultar textos). Ficam os descendentes de Percival e estes Cosco de Lira como ramos-candidatos mais prováveis.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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MANUEL DE LIRA
Caro Marcos Sousa Guedes:
Muito obrigado por esses detalhes, que me parecem de extrema utilidade, para delimitar a pesquisa.
Também nos madeirenses encontramos os tais 2 Manuel de Lira, já aqui anotados, mas há mais, pois agora chegou mais o assento de um outro, que deve ser primo, da
Ribeira Brava, de 23.9.1674 - Manuel de Lira, f. de Francisco de Oliveira e de Maria Pereira (de Lira, provavelmente) c.c. Maria Gomes, f. de Bento Fernandes Pombo (não consta o nome da esposa deste).
Como vê, as coisas vão-se formatando, e os campos estreitando. Nada mau.
Cumprimentos amigos
Miguel de Sousa
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LIRA, COSCOS & VELHO
Caro Marcos Sousa Guedes:
Confesso que nunca tinha deparado com o apelido COSCO. Andei a ver se achava mais informações na WEB, e não pesquei quase nada, excepto a seguinte informação, que copio na íntegra:
"Gaspar de Bethancourt, que também passou com seu tio Maciot à ilha da Madeira e desta veio para Lisboa, onde se recebeu com D. Guiomar de Sá, filha de João Afonso de Sá e neta de João Rodrigues de Sá, camareiro-mor. Este Gaspar de Bethancourt foi o sucessor do morgado de Águas de Mel já referido, e voltou para a Madeira com sua mulher, de quem teve filhos e filhas que continuaram o apelido; falecendo, porém, antes dela, passou esta a segundas núpcias com Fernão Alvares da Maia, do qual outrossim houve descendência.
Gaspar de Bethancourt deixou um filho bastardo, legitimado, por nome Gaspar Perdomo, que casou com Brites Velho, filha de João Afonso Coscos e de Leonor Velho, do qual matrimónio provieram também Bethancourts."
Ora julgo que este COSCOS seja da mesma linhagem dos COSCO, como parece evidente, e que diria originária da Galiza. Na dúvida, fiz uma pesquisa directa na BD da Região da Madeira, que não produziu nenhum Cosco ou Coscos em matrimónios no Arquipélago, em tempo algum. Isto para descartar a hipótese de o "meu" Manuel de Lira poder vir por via Cosco, directa.
Para melhor informação, o Gaspar Perdomo parce ter sido Preud'homme, e nada ter a ver com este caso, mas a Leonor Velho e a Brites Velho parecem estranhamente próximas dos Araújo Velho das nossas gentes minhotas. Já achou algo sobre estas linhas nos seus textos, ou nos assentos?
Nas "Gerações Valencianas" há uma Beatriz Velho. É neta do casal que abre o livro - D. Constança de Abreu e João Rodrigues de Abreu Bacelar, da casa de Supegal em Monção. Acho essa Beatriz a pg. 24, como filha de D. Antónia de Abreu, filha desse casal acima e de Gil Velho, alcaide-mor de Valença do Minho, que aí informa estar sepultado no Mosteiró, em Cerdal. Mas não consta nenhuma outra informação sobre Beatriz Velho, que pode ter algo a ver com a outra acima citada.
Na mesma obra, acho uma D. Leonor Velho, a pg. 138, casada com Rodrigo Anes de Araújo, cujo filho, Paio Rodrigues de Araújo, foi cunhado de Rui Troncoso de Lira, senhor do solar de Lira.
Portanto, parece interessante manter uma certa atenção sobres estas uniões de LIRA, BACELAR, ARAÚjO, VELHO, COSCOS e até BETHENCOURT, pois das suas ligações pode vir informação útil para se entender estas consanguinidades e uniões, e talvez chegar aos LIRA da Madeira, como muito bem diz.
De caminho, talvez seja útil saber mais sobre os VELHO da Região, que parecem bem antigos. Haverá algum texto já digerido, mais fiável que os velhotes nobiliários?
Sinceros cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: LIRA, COSCOS VELHO
Caro Miguel de Sousa
De novo com uma aflitiva falta de tempo, apenas para lhe chamar a atenção para o facto de que o Gayo (pelo menos em Bacelares, § 24 - espero não me enganar, que cito de memória) chama "Cascos" a estes Coscos ( a proposito do casamento de Maria Afonso Bacelar com Gabriel Cosco, que julgo referi anterioremente e está, creio, aqui na BD )
Tenho a impressão de que os Cascos são alentejanos, ou pelo menos havia-os em Évora a esta época, mas não lhe sei dizer mais por ora.
Quanto aos Velhos, recordo-me de ter visto noticias dispersas (documentadas) em diversas obras sobre Viana; não sei se estão estudados de fio a pavio, mas são, ao que parece, suficientemente antigos na região para que no séc XVI já estejam frondosamente ramificados...
Cordiais cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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LIRA, COSCOS & VELHO
Caro Marcos Sousa Guedes:
Tenho estado sem ligação à Internet, por mudança de sistema informático.
Os CASCO são alentejanos, de facto; ligam-se a várias famílias, como de costume, uma delas os CAMÕES, se não me falha a memória. No Algarve, também os temos no sec.XVI, em Quelfes.
Todavia, tenho a a impressão de que estese COSCOS não serão CASCO, embora não tenha muito argumenrto, de momento, para desbobinar.
Tenho que fazer algumas pesquisas, mas agora já tenho NET. Depois direi.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Prezado Alvaro Lira:
Julgo poder acrescentar mais umas gerações aos antepassados do seu 4º avô, Tomás José Soaresde Figueiroa Lira e Castro. Num estudo que fiz sobre a família Bessa e Meneses, de Barcelos, tinha investigado os antepassados de ums senhora Castro Lira que casou com um Bessa e Meneses.
Paulo de Bessa Sousa e Meneses. Nasceu a 18/4/1819, na Casa do Jardim, ao Campo dos Touros, em Barcelos. Veio a falecer a 15/1/1910, na Quinta de Pantanhos, em Mozelos, Paredes de Coura.
Casou a 25/3/1861, na igreja de S. Paio de Mozelos, Paredes de Coura, com sua prima D. Henriqueta Justiniana de Figueirôa Lira e Castro, nascida a 19/8/1839, na Casa da Portela, na freguesia do SS.mo Salvador de Paderne, no concelho de Melgaço, senhora da referida Quinta de Pantanhos.
Esta senhora era filha única e herdeira do Dr. Manuel Tomaz de Figueirôa Lira e Castro, (1792/1874), nascido na Casa de Pantanhos, em Mozelos, advogado de provisão, Juiz Ordinário (1827) e Sub-delegado da comarca de Paredes de Coura (1834) e de sua mulher e sobrinha, com quem se casou a 11/6/1839, na igreja de Parada, D. Margarida Laurentina de Lima Sousa Lira e Castro, nascida na Casa da Cordeira, em Roussas, Melgaço. Era neta paterna do Capitão Thomaz José de Figueiroa Lira e Castro , Capitão da Companhia de Caçadores de Milicias dos Arcos de Valdevez, senhor da Quinta de Pantanhos e de sua mulher, com quem se casou a 24/10/1791, na igreja de S. Paio de Mozelos, D. Maria Teresa Ribeiro , natural da Quinta da Portela, Salvador de Paderne e materna de Lourenço José de Lima e de sua mulher D. Rita Ventura de Sousa e Castro, da Casa da Cordeira, em Roussas, Melgaço. Ainda vivia em 1894.
O brasão da Fraga, não se encontra na casa, mas sim na Capela de Santa Bárbara (está em ruinas) junto ao que se supõe ser a primitiva casa de Pantanhos
O Capitão Thomaz José Soares de Figueiroa e Castro era filho de Manuel António Pinheiro de Figueiroa e de sua mulher, com quem se casou a 31/8/1767, em S. Paio de Mozelos, D. Maria Josefa Soares de Figueiroa; neto paterno de Gaspar Pereira de Castro e Sousa (filho de Manuel Pereira de Lira, natural de Monção e de Antónia de Araújo da Gondar, natural de Roussas, Monção) e de D. Juliana Pereira de Araújo (filha de Bartolomeu Rodrigues, da freguesia de Elveyros, Reino da Galiza e de Páscoa Pereira, natural de Roussas, Monção), senhores da Quinta de Picoutos, Santa Maria dos Anjos, Monção e materno de Domingos Gonçalves de Figueiredo (filho de António Gonçalves de Figueiredo , de Moselos e de sua mulher Isabel Rodrigues, de Parreiras) e de sua mulher D. Filipa Soares da Costa (filha de João Mendes da Costa, de Mozelos e de Francisca da Costa, de Padronelo), moradores no lugar de Pantanhos, S. Paio de Mozelos.
D. Maria Teresa Codesso Ribeiro era filha do Capitão Manuel António Fernandes Codesso e de sua mulher D. Ana Maria Ribeiro de Figueiredo, senhores da Quinta da Portela, em Padrene, Melgaço; neta paterna de João Fernandes Codesso e de sua mulher Domingas Rodrigues Soares da Costa, de Salvador de Paderne e materna do Capitão Jerónimo Ribeiro, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, da vila de Monção e D. Guiomar Nunes de Figueiredo, de Mozelos.
Se quiser ver o trabalho todo desta família, onde tenho umas fotos da pedra de armas da Quinta de Pantanhas ou Pantanhos, e da Capela de Santa Bárbara que foi deste seu antepassado, escreva-me para trigueiros@gmail.com
Cumprimentos amigos de
António Júlio Trigueiros
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro António Júlio Trigueiros:
Estive fora do Porto uns dias e parto amanhã de madrugada novamente em viagem.
Só regressarei no dia 24.
Neste intervalo recebi a sua mensagem, que muito agradeço, mas que só terei oportunidade de analisar quando voltar.
Vou mandar cópia desta mensagem para o seu endereço electrónico porque estou realmente curioso por conhecer o seu trabalho.
Mas, como disse, não vou poder apreciá-lo senão lá para o fim do mês.
Com os meus cumprimentos,
Álvaro Lira
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Álvaro,
Os dados dos Processos de IG, junto ao ADB, a que me referi em minha mensagem de 27.3, às 16:48 hs, já consegui com a gentileza do amigo José Menezes, que poderás ver aqui em: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=193044#lista e abaixo reproduzo, inclusive minha resposta à ele, onde expus algumas dúvidas que surgiram.
Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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Caro Samuel de Castro
Só agora pude satisfazer o seu pedido, um pouco demorado.
António Castro Sousa: filho legítimo de Francisco Pinheiro Figueiroa e de Maria de Araújo de Castro, ambos da freguesia de Santa Marinha de Rouças (ou Roussas?), termo de Melgaço, comarca de Valença. Remete para Luis de Sousa Podré, filho dos mesmos pais.
Luis de Sousa Podré: Diz que é filho de Francisco Pinheiro e de sua mulher Maria de Araújo da vila de Melgaço.
Neto paterno de Manuel Pinheiro e de Isabel Garcia, também de Melgaço.
Neto Materno de Pedro Rodrigues de Lira, natural da freguesia de Lara, Monção e de Maria de Castro e Araújo, natural do lugar do Picouto, (é freguesia de Santa Maria dos Anjos em Monção), já falecidos.
Este processo é muito longo e está cozido de forma que esconde uma parte do texto. Consegui ler umas notas curiosas:
O reitor de S. Tiago de Pias, em Monção, José Pereira de Sotto Maior, faz referência que seu avô materno, Pedro Rodrigues de Lira, "foi infamado de cristão novo de que houve sentença no Juízo de Monção a favor de uns filhos de Álvaro Vaz contra o dito avô materno e que eles netos ainda existem…" A carta se acha no cartório de Manuel Pereira Canhoto. "Tem o justificante em presente em Lara cuja bisavó era irmã de Pº Rodrigues de Lira que fez deligências de génere e purga e nunca se limpara de tal fama por ser muito antiga e sem possibilidade de prova. 28.Janeiro.1698.
Noutro Texto: "Diz Luis de Sousa Podré filho que ficou do capitão Francisco Pinheiro Figueiroa, já defunto… que é necessário o treslado de uma sentença que se deu neste Juízo entre Álvaro Vaz e seu filho já defuntos e os tios do suplicante Pedro Rodrigues de Lira, António de Araújo e Cristóvão de Castro, já defuntos que se acham no cartório do escrivão Jacinto Sanches.
Sobre Manuel António Pinheiro Figueiroa, filho natural de Francisco Pinheiro Figueiroa e de Maria Mansa, solteira, ambos da freg. de Santa Marinha de Roussas.
Neto materno de Pedro Manso e Catarina da Vila, do lugar de Clarela (?), freg. de San Miguel de Sequeliños, bispado de Tuy, Reino da Galiza.
Neto paterno de Francisco Pinheiro Figueiroa, já defunto e de Maria de Araújo, tb já defunta, nat do Picouto, freg. de S.ta Maria dos Anjos (Monção).
Curiosamente li uma parte de um texto onde percebi o seguinte:" Neto paterno da Valença, dona viúva do tesoureiro-mór de …). Presumo que o Capitão Francisco Pinheiro Figueiroa também seria Tesoureiro-mór.
A minha especialidade não de todo a paleografia!
Quanto a Manuel Peixoto de Lira, a sua genealogia é a mesma que a de Luis de Sousa Podré, pois são irmãos.
Confesso que não fiz um trabalho muito apurado mas disponho-me a algum esclarecimento.
Os meus cumprimentos
José Menezes"
xxxxxxxxxx
Estimado José Menezes,
MUITÍSSIMO OBRIGADO pela coleta e disponbilização dos dados contidos nos Processos de IG solicitados. Os mesmos serão muito úteis para muitas pessoas.
Os irmãos Antônio Castro Sousa, Luís de Sousa Podré e Manuel Peixoto Lira, não aparecem no NFP, Gayo: NFP, vol IV, Castro, $32, N24 e nem aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=282612 , como filhos de Francisco Pinheiro Figueiroa e D. Maria de Castro (ou Maria de Araújo de Castro).
MAS, quando se pesquisa na NET, as IGs dos 3 irmãos acima, a ascendência deles aparece na própria informação disponibilizada.
Portanto, tanto o Gayo, quanto o Geneall, aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=282607, têm como AVÓS MATERNOS deles o Gregório de Castro de Azevedo e Durssiana Gil de Araújo.
Portanto, DIFERENTE do que constou na IG do Luís de Sousa Podré, onde está aparecendo como avós MATERNOS o casal Pedro Rodrigues de Lira, natural da Freguesia de Lara, Monção e de Maria de Castro e Araújo, casal que não tenho na base.
Se não lhe for causar incômodo, peço sua especial gentileza de confirmar nos Processos, se confirma a informação que conseguiste dos avós maternos dos 3 irmãos. Informações genealógicas complementares também serão bem vindas.
Por favor, peço-lhe se possível ver, ainda, a IG, no ADB, de Belchior Castro (possível tio materno dos 3 irmãos), Processo 30986, Pasta 1369, de 17.1.1692, além da ascendência, se fala alguma coisa das irmãs ou sobrinhos.
Fico-lhe muitíssimo agradecido por tudo e a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Caro Samuel de Castro,
muito obrigado por mais esta achega!
Esse Pedro Rodrigues de Lira, que não sei quem fosse, encontro-o em 1618 num documento dos publicados pelo confrade Eduardo Albuquerque sobre Marinhos Falcões (uma compra feita pelo P.e António Marinho Falcão). Refere-se a certa altura, uma "vinha de Pedro Rodrigues de Lira" a propósito da localização de certos terrenos próximos de Monção. Vou lê-lo com atenção para tentar perceber em que freguesia fica situada a vinha...
Um fraterno abraço
Marcos Sousa Guedes
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Marcos,
Vamos aguardar que o colega José Menezes confirme a ascendência daqueles 3 irmãos e, se teremos sorte de conseguirmos a ascendência do casal Pedro Rodrigues de Lira e Maria de Castro e Araújo, pois só assim terei condições de entroncá-los na base com segurança.
Se o Pedro tiver origem ou casado na Espanha, com certeza será mais difícil de destrincharmos essa ascendência.
SORTE para todos nós. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro amigo Miguel de Valdevez:
Estive fora quase todo o mês de Abril, e "perdi-me" completamente no que respeita a este Forum.
Peço, por isso, desculpa por não lhe ter respondido.
A verdade é que não sei se há alguma relação. Estou a tentar digerir a informação que tem sido aqui divulgada par eu próprio ver se encontro a minha linha familiar, onde tenho vários "buracos".
Os meus melhores cumprimentos.
Álvaro Lira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro António Trigueiros:
Regressado ao Porto, tento retomar o contacto, muito embora estando ocupado com tudo o tenho em atraso.
Em mensagem que lhe enviei para o seu endereço de e-mail manifestei o meu interesse pelo seu trabalho sobre esta família, e eu próprio gostaria de ter tempo para fazer uma visita aos locais por si referidos, mas não sei quando terei disponibilidade.
Quanto ao Thomaz (ou Tomás) José Soares de Figueiroa Lira e Castro:
Sei que para além do casamento com Maria Teresa Codesso Ribeiro (ou Ribeiro Codesso) ele terá casado (ou tido uma relação não conjugal) com Cândida Rosa de Jesus (nascida em 1814 e falecida em 10/2/1870), de quem teve pelo menos um filho, António José Alves de Castro Lira, nascido em 1818 e falecido no Porto em 6/2/1874, meu trisavô pelo lado paterno.
O que até hoje não consegui documentar é, justamente, este casamento (ou ligação não matrimonial).
Se de sua parte houver qualquer contribuição útil para esclarecer este assunto, fico-lhe muito grato.
Um abraço,
Álvaro Lira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro António Trigueiros:
Regressado ao Porto, tento retomar o contacto, muito embora estando ocupado com tudo o tenho em atraso.
Em mensagem que lhe enviei para o seu endereço de e-mail manifestei o meu interesse pelo seu trabalho sobre esta família, e eu próprio gostaria de ter tempo para fazer uma visita aos locais por si referidos, mas não sei quando terei disponibilidade.
Quanto ao Thomaz (ou Tomás) José Soares de Figueiroa Lira e Castro:
Sei que para além do casamento com Maria Teresa Codesso Ribeiro (ou Ribeiro Codesso) ele terá casado (ou tido uma relação não conjugal) com Cândida Rosa de Jesus (nascida em 1814 e falecida em 10/2/1870), de quem teve pelo menos um filho, António José Alves de Castro Lira, nascido em 1818 e falecido no Porto em 6/2/1874, meu trisavô pelo lado paterno.
O que até hoje não consegui documentar é, justamente, este casamento (ou ligação não matrimonial).
Se de sua parte houver qualquer contribuição útil para esclarecer este assunto, fico-lhe muito grato.
Um abraço,
Álvaro Lira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Meu Caro Alvaro Lira
Agradeço a sua msg de hoje.
Espero que não desista da sua investigação e o favor da sua informação ao meu anterior pedido, a que junto mais este:
Saberá dizer-me a ligação que possa existir entre os Pereira Lira, deste tópico,com João de Araújo de Azevedo Lira Sotomaior casado com Joaquina Cândida Mendonça Machado de Araújo, de Valadares, Monção?
Grato e com os melhores cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros Confrades
A Mécia Pereira referida em "3. Ana Pereira Baptizada em Monção em 1545.
Documentada em 1604. Casa com João Gomes Pereira. Filhos (conjugando informações Gayo): 4. Mécia Pereira, documentada em 1594; sabem se teria sido a mesma Mécia Pereira que casou com Afonso de Cêa (antes de 1624) e moraram em Trute, Monção, onde tiveram pelo menos a Damião de Cêa, Mécia Pereira e Domingos de Cêa Pereira de Castro? Desde já agradeço a vossa ajuda.
Com os melhores cumprimentos
eduardo domingues
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Eduardo Domingues:
A única referência que tenho registada desta Mécia Pereira de 1594 é um assento de baptismo aqui publicado pelo nosso confrade Eduardo Albuquerque, no tópico "Marinho Falcão" (em 2001), que me permito reproduzir para facilidade:
[1594 Novembro 3
Baptismo de Cristovão de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl .20.
Aos tres dia do mez de novembro do dito anno / baptizey Christovão filho de João sanches, E de / Margarida borges sua molher foy padrinho João / Pereira da mesquita e madrinha Mecia Pereira molher / do licenciado João ochoa. / Christovão rebello]
A filiação que lhe admiti assenta no Gayo (está aqui na BD)
Recordo-me de ver este João Ochoa em vários assentos à roda de 1600 em Monção, mas não tomei nota, e não tenho mais informação sobre ela.
Se Mécia tiver voltado a casar e se o tiver feito em Monção, é possivel que haja esse assento (salvo erro, entre 1610 e 1620 eles não abundam, no entanto). Encontrar um óbito do JOão Ochoa também poderia ajudar... Mas mais não lhe sei dizer. Estarei com atenção e lhe direi o que conseguir (espero poder revê-los algures durante Junho).
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Caro Samuel de Castro:
Pedro Rodrigues de Lira (Pero Roiz) casou em Monção (Santa Maria dos Anjos) a 19 de Junho de 1615, com Maria de Castro.
Ele era filho de Pero Roiz e Ana Roiz, da freguesia de Lara.
Ela era filha de Baltasar de Castro e de Isabel de Almeida, do lugar de "Picoutos, desta freguesia".
A 12 de Março de 1628 (também em Monção) baptizaram um filho, Manoel, afilhado de António de Araújo, da Enxertada, e de Branca Pereira, de Juste.
Um abraço
Marcos Sousa Guedes
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RE: Família Lira (ou Lyra)
Estimado Marcos,
Muito grato pela importante informação.
Ainda não consegui entroncar o Baltasar de Castro c. c. Isabel de Almeida. Arquivei os dados para futuramente voltar a consultar a base.
Ratifico meus agradecimentos. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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LIRA da Ilha da Madeira
Caro Marcos Sousa Guedes:
Após algumas semanas de trabalho nas fontes disponíveis, venho dar conta dos resultados da pesquisa sobre a origem dos LIRA da Ilha da Madeira.
As versões sobre as origens
Sobre as origens primárias da família LIRA, sabe-se que ela tradicionalmente tem sido apontada como nascendo de uma ligação entre o conde D. BERMUDO PEREZ DE TRABA (ou Trava) - Conde de Trastamara, senhor da Torre de Hércules em Faro da Galiza, regedor de Vizeu em 1128 e de Seia em 1130 - e a sua amante D. GODINHA DO MATO, tenente do Couto de Lira, na Galiza. Teriam tido estes filhos:
- NUÑO BERMUDEZ foi cavaleiro de uma Ordem Militar e ficou conhecido como Freire; vivendo em Andrade, na Galiza, daí tirou o seu nome, D. NUÑO BERMUDEZ FREIRE DE ANDRADE, antepassado de inúmeros FREIRE DE ANDRADE e ANDRADE, pelo mundo fora.
- GARCIA DE LIRA, irmão do anterior, conservou o Couto de Lira, o que leva a admitir que possa ter sido o primogénito; ou a propriedade ficou para ambos, e posteriores partilhas entre irmãos ditaram a permanência desta terra no ramo dos LIRA.
Independentemente da bondade destas origens da família, que não nos recordamos de ver documentada, o que é certo é que a propriedade onde foi o Couto de Lira ainda hoje existe, quase 900 anos depois, e na posse da família original. Pode ser detalhadamente conhecida através do resultado de uma pesquisa google em “Pazo de Lira”.
A torre medieval do Pazo de Lira parece ter sido construída há muitos séculos, embora tenha sofrido recuperações ocasionais. A antiguidade da sua traça, quer exterior, quer interior, demonstra, mais que muitos manuscritos, que a linhagem dos LIRA deve ser bem antiga, embora possa haver algo de lendário ou mítico na sua origem, como tantas vezes acontece.
Os LIRA mantiveram-se durante séculos confinada à região galaico-minhota, em especial na situada nas proximidades do rio Minho, de ambos os lados da fronteira. No entanto, no século XVI começamos a encontrar também pessoas de apelido LIRA na Ilha da Madeira.
Os LIRA da Ilha da Madeira - primeiro ramo
Contudo, até agora, os assentos paroquiais do arquipélago não se têm mostrado conclusivos quanto à origem destes LIRA insulares, sobretudo por falta de indicação dos pais dos noivos, nos assentos mais precoces, os do século XVI.
Felizmente, o Arquivo Regional da Madeira dispõe já de uma excelente base de dados on-line, que pode ser explorada com proveito. Foi justamente o que fizemos para os LIRA da Ilha da Madeira, que analisámos desde a origem até 1715.
O LIRA mais antigo acha-se em 1585, no matrimónio entre MARIA FERNANDES DE LIRA e FRANCISCO FERREIRA, na Ponta do Sol. Neste concelho, e nas suas proximidades iremos depois encontrar muita gente deste nome, nos séculos seguintes, embora um dos ramos se venha a fixar no Funchal.
Os descendentes do citado casamento constarão depois, nesses assentos paroquiais, como LIRA ou como PEREIRA DE LIRA, dando a certeza de que terão origem em alguém do ramo PEREIRA DE LIRA desta família. Como essa primeira noiva se chamava Maria Fernandes, é natural que seu pai e tenha chamado Fernando.
Daí que, com grande probabilidade, estas gerações descendam de um FERNANDO PEREIRA DE LIRA.
Documentação A
[2. Fernando Pereira de Lira - Esposa: Germineza Soares de Moscoso – Primos – NFM, pg 83-125 - NFP, vol II, pg 124, Araújo e, vol VI, Lira, $7, N6.
Filhos __
3. Percival de Lira - Esposa: Cristina de Araújo (ou Constantina de Araújo, Catarina de Araújo) NFP, vol II, pg 85, Araújo, $133, N24 - NFM, pg 83-124 – Primos –
Filhos __ ]
Documentação B
[3. Fernão Pereira de Lira
Foi regedor da vila de Monção, onde casou com Grimaneza Soares de Moscoso.
Filhos:
4. Percival de Lira, nascido em 1608, que SEGUE.
4. Percival de Lira
Nasceu em Monção em 1608 e faleceu em 20 de Novembro de 1664.
Casou com Cristina de Araújo. Jazem sepultados na igreja paroquial de Santa Maria de Monção, perto da pia de água benta; na sepultura esculpidas as armas de Liras e de Pereiras.
Tiveram filhos que passaram a Espanha depois da guerra com Portugal. Cristina de Araújo foi encarcerada e os papéis de família destruídos
Notas
a) o texto que antecede resume a informação do autor citado nas notas referentes aos ramos anteriores.
b) Há documentação referente, pelo menos, a Fernão Pereira de Lira, n.º 3. Com base nela, chamo a atenção para que deve, a meu ver, ser corrigida a identificação deste Fernão com o homónimo filho de Percival de Lira (ver a seguir, Ramo IV), seguida no esquema do Samuel de Castro. De facto, esse outro Fernão documenta-se em 1543, e este apenas em 1589 (nos dois casos, a baptizar um filho). Com base nesses documentos, podemos completar a indicação biográfica supra da seguinte forma:
3. Fernão Pereira de Lira
Casou antes de 1589 com Grimaneza Soares de Moscoso, filha de Fernão Soares de Moscoso e de Mécia de Lira (para estas, ver Ramo V).
A 28 de Julho de 1595, Grimaneza Soares, referida como sua mulher, é madrinha de um sobrinho (dela), o futuro Fr. Francisco Soares, da Ordem da Ssma Trindade, filho do seu irmão Pedro Soares de Moscoso.
Filhos:
4. Percival de Lira…
4. Francisco, baptizado em Monção a 8 de Fevereiro de 1589, afilhado de Francisco de Lançoes (tio materno por afinidade) e de Ana de Abreu, mulher de Gonçalo de Barros.
______
Documento 1: [1589 Fevereiro 8]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção) livro…nº, fl…
(baptismo de Francisco, filho de Fernão Pereira de Lira e Grimanesa Soares de Moscoso)
[assento anterior] a cinco de febereiro de 89 (...)
[assento] a 8 do mesmo mes bautizou cõ minha licença / ...co (?) R... (?) vigr.º de Mazedo hu filho a fernão / pr.ª de lira e a sua molher grimanesa soares / o moço ouve nome fr.co forao cõpadres fr.co de / lançoes e ana dabreu molher de g.lo de barros / [pinto (?)]
______
Documento 2: [1595 Julho 28]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção) livro…nº, fl…
(Grimaneza Soares, referida como mulher de Fernão Pereira de Lira, madrinha de baptismo do seu sobrinho o P.e Francisco Soares de Moscoso)
[2.º assento anterior] Aos vinte e cinco dias do mes de Mayo de mil qui / nhentos e noventa e cinco annos (...)
[assento anterior] aos oito dias do mes de julho do dito anno (...) /
[assento] Aos vinte e oito dias do dito mes e anno baptizei eu / Christovao rebello reitor da Igreja de s.ta Maria de / Monçam fr.co filho de p.º soares, e de sua molher lio / nor pachequa foy compadre o L.do lopo gls e coma / dre grimanesa soares molher de fernam pereira [ Rebello]]
Estes textos da documentação 2 são cópias integrais de contribuições de Marcos Sousa Guedes, aqui já postados neste tópico do Fórum GENEALL.
___________Sequência provável do primeiro ramo_____________
Nessa eventualidade que deixo, seria possível uma sequência de ascendentes de nome LIRA a partir de minha 6º avó (como início de referência, é claro, dado que dela descendo sem qualquer dúvida, e a linha PEREIRA DE LIRA ser a minha, mas não será a dos DIAS DE LIRA, pelo menos até ver, pois ainda é possível achar cruzamentos já na Madeira), do seguinte modo
6. Ana Maria Pereira (de Lira)
7. Domingos Pereira de Lira
8. Domingos Pereira de Lira
9. Manuel (Pereira) de Lira
10. Manuel (Pereira) de Lira
11. Maria Fernandes de Lira, possível filha de – Minho > Ilha da Madeira
12. Francisco Pereira de Lira, possível filho de
13. Mécia Pereira de Lira
14. Percival de Lira Pereira, ou Percival de Lira o velho
15. Lopo de Lira Bermudes – Galiza > Monção
16. Rui Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
17. Alfonso Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
18. Lopo Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
19. Alfonso Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
20. Garcia Vasquez de Lira, senhor do Pazo de Lira
21. Vasco Alfonso de Lira, senhor do Couto de Lira
22. Gomez Alfonso de Lira, senhor do Couto de Lira
23. Alfonso Gomez de Lira, senhor do Couto de Lira
24. Lopo Gomez de Lira, senhor do Couto de Lira
25. Garcia de Lira, senhor do Couto de Lira
26. Garcia de Lira, senhor do Couto de Lira
27. Godinha do Mato, tenente do Couto de Lira
Os LIRA da Ilha da Madeira - segundo ramo
Todavia, esta raiz PEREIRA DE LIRA não parece ser a de variados outros indivíduos, de nome DIAS DE LIRA ou LIRA VARELA, e que casam entre 1600 e 1618, apontando para uma descendência de um único casal. Aqui deve ser invocada a informação de Luís Clode - Registo Genealogico de Familias que Passaram a Madeira - 1957
Refere ele que os LIRA da Madeira [não todos, pelos vistos] descendem de TERESA DE LIRA, filha de PEDRO DIAS DE LIRA, Alcaide-mor de Braga e Ponte de Lima, e de Teresa Gomes e neta materna de LOPO GOMES DE LIRA, a qual passou a Madeira no tempo de El-Rei D. Manuel, em companhia de seu marido que segundo tradição escrita era napolitano e usava o nome de AFONSO DE ARAGÃO - nome que não seria o seu verdadeiro.
Afonso de Aragão, já na Madeira, teria sido preso por desordens cometidas e enviado para Portugal por determinação do 2º Capitão do Funchal. O navio que o transportava - continua a mesma tradição - deu à costa na Galiza; e, tendo-se salvo, ausentou-se Afonso de Aragão para os Açores, onde faleceu, havendo disposto que na sepultura lhe pusessem por epitáfio "Aqui jaz o atribulado napolitano."
Na Madeira, haviam ficado sua mulher e filhos. Destes, o mais velho usou o nome de PEDRO DIAS DE LIRA VARELA. Foi fidalgo cavaleiro, armado em Africa no reinado de D. Manuel I em 13 de Maio de 1520. Casou com MARIA ALVARES, filha de AFONSO GONÇALVES JARDIM (o patriarca dos JARDIM da Ilha), moço fidalgo e cavaleiro professo na Ordem de Cristo, de quem houve geração."
Sobre este novelo informativo, aparentemente coerente, cai algum nevoeiro. Não consegui achar nenhum Pedro Dias de Lira, entre os filhos de Lopo Gomes de Lira, muito menos entre os alcaides de Braga. Fica-se com a ideia de que, embora assente em fundo verdadeiro, o tempo e o reconto do conto acabaram por adulterar detalhes e sequências.
Será mais provável que PEDRO DIAS DE LIRA VARELA tenha sido filho de um DIOGO DE LIRA (segundo a tradicional onomástica portuguesa Dias – filho de Diogo), e que TERESA DE LIRA tenha sido filha de Pedro Dias, e que tenha ela vindo para a Madeira com ou sem seu pai, mas com um napolitano, ou que se fazia passar como tal, e que teria assumido o nome de ANTÓNIO DE ARAGÃO, talvez para se atribuir uma fantasiosa ascendência à célebre família real ARAGONA, de Nápoles, muito em voga nesses tempos, e descendente dos reis de Aragão.
Indivíduos de nome António de Aragão existiram vários por essa época em Nápoles, sem que de nenhum deles haja notícia de se ter fixado na Madeira, onde tantos italianos foram viver, como se sabe.
Dúvidas devem ter depois surgido em alguém da ilha sobre essas ascendências, que terão levado a conflitos, e eventualmente à sua prisão, e envio para o continente.
Seja como for, de TERESA DE LIRA e ANTÓNIO DE ARAGÃO terão tido descendência, decerto a partir de 1580, e terão sido seus filhos, com grande probabilidade:
SEBASTIÃO DIAS DE LIRA cc MARGARIDA GOMES – 1610 S. Vicente
INEZ VARELA DE LIRA cc BALTAZAR HOMEM D’EL REY – 1618 Calheta
O nome VARELA deve provir de MARIA FERNANDES VARELA, provável avó galega de DIOGO DE LIRA BERMUDES.
___________Sequência provável do segundo ramo____________
Posto isto, podemos aqui deixar uma sequência possível de ascendentes para estes DIAS DE LIRA da Ilha da Madeira, desta forma:
11. Inez Varela de Lira, irmã do anterior
11. Sebastião Dias de Lira de Lira, possível filha de –
12. Teresa de Lira
13. Pedro Dias de Lira Varela - Minho > Ilha da Madeira
14. Diogo de Lira Bermudes, irmão de Percival de Lira o velho
15. Lopo de Lira Bermudes – Galiza > Monção
16. Rui Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
17. Alfonso Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
18. Lopo Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
19. Alfonso Gomez de Lira, senhor do Pazo de Lira
20. Garcia Vasquez de Lira, senhor do Pazo de Lira
21. Vasco Alfonso de Lira, senhor do Couto de Lira
22. Gomez Alfonso de Lira, senhor do Couto de Lira
23. Alfonso Gomez de Lira, senhor do Couto de Lira
24. Lopo Gomez de Lira, senhor do Couto de Lira
25. Garcia de Lira, senhor do Couto de Lira
26. Garcia de Lira, senhor do Couto de Lira
27. Godinha do Mato, tenente do Couto de Lira
Finis
Definidas estas duas linhas de LIRA madeirenses, conviria saber como se chegou a entroncá-las nas linhagens mais antigas desta família, das quais os madeirenses deste apelido invulgar necessariamente descendem.
Uma primeira dificuldade assentou, desde logo, em estabelecer, de forma correcta, uma árvore coerente para os LIRA galaico-minhotos, para a qual temos tido contribuições muito válidas no Fórum do GP, quer sob a forma de extractos de nobiliários, quer de assentos paroquiais, que com eles se entrelaçam, e têm vindo a permitir imagens cada vez mais coerentes das sequências de gerações.
Devemos confessar que, a dada altura, chegámos a considerar praticamente impossível chegar a uma conclusão sobre quem teriam sido, do lado dos LIRA minhotos, aqueles que deitaram ramificações que chegaram à Madeira.
Afinal, depois de muitas e muitas tentativas, acabou por se fazer luz, e é agora possível apresentar uma ligação coerente entre os continentais e os insulares, que acabou por se revelar algo diferente daquilo que estaríamos à espera.
Assenta ela em duas linhas, que partem de um tronco comum, saindo cada uma delas de um irmão:
PERCIVAL DE LIRA O VELHO - linha PEREIRA DE LIRA
DIOGO DE LIRA BERMUDES - linha DIAS DE LIRA ou LIRA VARELA
O modelo que aqui fica não está totalmente documentado, pelas razões já apontadas. Todavia, a sua coerência interna é bastante grande, e não parece conter falhas nas sequências onomásticas ou cronológicas.
Aguardamos os comentários dos principais interessados.
Miguel de Sousa
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RE: LIRA da Ilha da Madeira
Caro Miguel de Sousa:
Claríssimo tudo, e os meus agradecimentos por esta importantíssima síntese.
Tenho que voltar aqui com mais tempo, mas adianto já o possível (sem consultar apontamentos) sob a forma de uma coisa improvisada:
Os paroquiais de Monção ainda devem ter alguma coisa a "espremer", embora eu duvide de que possam, por si, resolver o grande problema que temos: o da identificação, discriminação e relacionamento familiar dos vários (?) Lopo e Persival monçanenses do séc. XVI.
Com muita sorte, os arquivos do mosteiro de São Bento de Monção (Arquivo de Braga) podem ter informações complementares.
Julgo que ainda não tinha deixado aqui mais estes dados (quando puder deixo a transcrição completa) de Monção:
Persival de Lira Pereira morreu a 20.04.1598, com "manda" de que ficaram mulher e filho (não identificado) por cumpridores;
A 29 do mesmo mês e ano (portanto 29.04.1598) morreu Fernão Pereira filho de Persival de Lira (este será o anterior?).
Persival de Lira Pereira fora casado com Maria de Neiva, como se vê pelo assento de casamento da sua filha Ana da Costa, a 8.09.1600, com António Trancoso (os galegos usam sempre Troncoso...), filho de Pero Garcia de Lançoes (Lançós) e Maria Trancosa, dispensados no 3.º e 4.º grau de consanguinidade. Testemunhas o pai do noivo, Francisco Taveira (não identifico ainda este) e "manoel borges sacristão desta igreja", que não sei se é um P.e Manoel Borges que aparece uns anos mais tarde...
Um "Persival de Lira", sem mais referências, aparece numa lista de cavaleiros da Ordem de Cristo ingressos em 1582 (o que me faz supor que seja o Lira Pereira), constante de
Catálogo de caballeros de la Orden de Cristo (1579-1631). B.N. Madrid. Ms. 938.
«Papeles tocantes al hábito de Cristo de Portugal».
que está publicada na revista Via Spiritus (Faculdade de Letras do Porto):
Juan de Ávila Gijón Granados, La bibliografía de la Orden Militar de Cristo (Portugal).
Del manuscrito al soporte electrónico, Via spiritus 9 (2002) 349-428
Com isto, creio que não deverá o Persival Lira Pereira ser o 14 do seu "primeiro ramo"... teríamos uma filha a casar quando já um bisneto tinha 11 anos.
Eu estava tentado a pôr essa preciosa Maria Fernandes de Lira, de 1585, como filha do Fernão, filho de Percival, que se documenta em 1543 (não me recordo se deixei outras indicações aqui, não estou a verificar enquanto escrevo): Se não for, eu estaria tentado a vê-la como "galega" (de um dos ramos que discutimos, Troncoso de Lira basicamente) e não como filha/sobrinha dos Lopo e Persival documentados por 1540 (que não sei se são irmãos...). Embora também possa ser sua neta (irritantemente acho que não temos nenhuma indicação sobre a idade do primeiro Persival: não é a mesma coisa ter 35 ou 75 anos em 1540...)
Mas tudo isto a confirmar. À medida que volte aos paroquiais de Monção, aqui deixarei nota.
Uma última nota: o parentesco em 3.º e 4.º grau do casamento de 1600 pode ser uma indicação preciosa, mas penso que falta ainda dados para tirar uma conclusão. Vale a pens ver, aqui no Genea, o tópico sobre os Lançós, onde se referem estes familiares do António Trancoso, com importantes informações do nosso confrade Eduardo Domingues.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
Direct link:
LIRA da Ilha da Madeira,
Caro Marcos Sousa Guedes:
Muito obrigado pela sua primeira impressão,que me deixa a ideia de que somos capazes de ter conseguido meter a ponta da linha no buraco da agulha.
Quanto às sugestões que deixa, parecem-me totalmente pertinentes, e teremos que ir verificando eventuais discrepâncias, que não me parece serem susceptiveis de ser grandes, até prova contrária, pois não há muitos sítios por onde possam passar estas vias, dada a enorme dificuldade que tive para achar possíveis passagens.
Sobre os Troncoso, na minha BD escrevo sempre Troncoso quando são galegos, e deixo Trancoso, quando nasceram cá e usam esse nome; porque há variantes que se detectam a essa regra, embora talvez muito poucas. Faço isso porque conheci bem um Alvarez Troncoso em Lisboa, nascido na Galiza, e desde aí fiquei esclarecido.
Quaisquer argumentos pró e contra que ache (documentais, é claro) deixarei aqui, para nos irmos entendendo. Quanto às suas restantes anotações, precisarei de alguns dias para ver tudo, pois estou com terrível falta de tempo, e a preparar uma conferência para o próximo 17 de Junho, sobre a Guerra Peninsular.
Um abraço amigo
Miguel de Sousa
Direct link:
RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caros Marcos e Miguel,
Muitos parabéns pela explicação.
Na minha árvore genealógica encontrei tmbém Liras na Calheta. No entanto, não consegui entroncá-los na preciosa explicação de hoje.
Os meus antepassados são:
Esperança da Conceição da Ressureição de Lira (filha de Ana Varella e António Fernandes) casada com João Pereira Lessa, que teve:
António Perira de Lira cc Cosma de Ascensão (em 28.03.1750), que teve.
Ana Maria de Lira cc António Gonçalves Pereira Reis (em 31.05.1781)
Não sei se têm algum dado adicional que me possa ajudar a entroncá-los.
Agradeço antecipadamente.
Cumprimentos
MP
Direct link:
RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro confrade
Miguel de Sousa,
Peço desculpa de me intrometer neste vosso diálogo, mas serve a presente para lhe transmitir uma dica de um confrade nosso sobre este tópico, que acompanha o tema mas não tem por hábito intervir.
Diz ele que:
" . O que se passa é que a sua antepassada - Maria Fernandes de Lira - está perfeitamente entroncada, no ttº de Liras Varelas, numas genealogias madeirenses de muita qualidade, que provavelmente desconhece. Trata-se de um trabalho de Felisberto Bettencourt Miranda, intitulado "Apontamentos para a genealogia de diversas famílias da Madeira", e que está disponível on line, no site do NESOS. "
Completando »» http://www.nesos.net, salvo erro com início na página 349v.
Cumprimentos
Maria Isabel
Direct link:
LIRA da Ilha da Madeira,
Caro MP:
Essa ascendência é curiosa, pois implica, muito provavelmente que o prezado confrade descenda das duas linhas. Vejamos:
Conceição Lira filha de Ana Varela - provável linha LIRA VARELA
António Pereira de Lira - linha PEREIRA DE LIRA
Seria muito curioso saber onde, nos seus antepassados, as duas linhas se cruzaram.
Não tenho, evidentemente, feito qualquer levantamento sistemático da família LIRA na Região, mas esta noite, já em casa, posso dizer-lhe com todo o rigor onde e em que ano se realizou o primeiro dos casamentos que aponta, o mais antigo, bem como o número do livro de assentos paroquiais, e a respectiva página, para que possa proceder ao respectivo pedido de cópia ao Arquivo Regional da Madeira, que tem um serviço rápido e altamente eficiente. Logo ficará a saber nome de pais e avôs desse casal. Seguindo depois a pista, em breve chegará aos que já aqui estão instalados, e poderá subir na ascendência, muitas gerações. Em relação aos LIRA mais antigos, Godinha do Mato foi namorada do Conde D. Bermudo, casado com a irmã do nosso Rei D. Afonso Henriques. Como ve, anda-se bem para trás.
Até logo à noite.
Miguel de Sousa
PS - é costume, aqui no Forum, assinar com nome no final das intervenções. Certamente não reparou nisso. Mas conviria respeitar essa norma, por razões evidentes.
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RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro Miguel de Sousa,
Obrigado pela sua mensagem.
Fico a aguardar entºão a sua informção que muito agradeço.
Manuel Pita
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LIRA da Ilha da Madeira,
Caro Manuel Pita:
Fico muito satisfeito que saber que pertence à vasta família Pitta ou Pita. Também sou descendente dos primeiros Pita, mas por via dos africanistas, os de Tanger. Mas isso fica para depois.
Na resposta anterior não reparei que os mais antigos, afinal, eram uma Ana Varela e um António Fernandes. Como tal, é destes que lhe vou dar o informe:
ANTÓNIO FERNANDES JÁO casou na Calheta em 1647 com ANA VARELA (DE LIRA) e o assento respectivo consta no Livro 533, a folhas 128v (verso). Por outras notas julgo que o casamento terá sido em 26 de Fevereiro de 1647. Com estes dados, o A R Madeira rapidamente lhe manda cópia do assento.
Quando tiver mais informações, instale aqui, que tentarei dar-lhe as datas e locais de casamento dos pais desse casal, e em breve entroncaremos com os anteriores.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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LIRA da Ilha da Madeira,
Estimada Maria Isabel:
Desculpe só agora responder à sua intervenção, mas tive um dia complicado.
Muito grato pela sua tentativa de ajuda, bem como ao seu amigo. E não tem nada que pedir desculpa, que estes tópicos são públicos e abertos a todas as contribuições, mesmo que depois não se revelem frutuosas.
Penso que será o caso da indicação que nos deixa. Tenho consultado várias vezes o manuscrito em questão, que infelizmente se encontra um pouco truncado na cópia NESOS, faltando ocasionalmente linhas de texto, apenas pelo enquadramento pouco cuidado de quem fotografou as folhas. Tal acontece, por exemplo, nas últimas linhas de muitas páginas.
Ora sucede que nunca atopei (como dizem os nossos irmãos galegos), com uma MARIA FERNANDES DE LIRA nesse texto, e creio que aí não constará, salvo se ela se situar na escassa cota de linhas "comidas", e aí agradecia muito a quem me pudesse aqui deixar o texto em falta.
Mas existe uma fundamental razão, pela qual essa MARIA FERNANDES DE LIRA não deva estar presente. É que a linha dela é outra, a dos PEREIRA DE LIRA, que neste tópico achará documentada.
O capítulo do texto de Bettencourt de Miranda, que nos cita, é sobre a OUTRA linha, a dos LIRA VARELA, e única conhecida e descrita nos nobiliários. Haverá razões para isso? Creio que sim.
Julgo que o facto assenta numa questão de "sangue azul"; ou seja, os LIRA VARELA assumiram, e bem, que tinham ascendências reais, portanto seriam fidalgos. Os outros LIRA que surgiram pela ilha, não tendo essa ascendência, pois a sua ligação aos antepassados minhotos sempre quedou por demonstrar até agora, não se atreveriam a declarar que também descendiam de sangue real, pois não o podiam provar. E ficaram para sempre na semi-obscuridade, por tal facto, pois é evidente que nunca atingiram grandes patamares sociais, pelo menos que eu tenha achado até agora
Esse, como sabe, é o eterno problema fundamental de genealogia - o do "missing link". E que não deixou aqui de ter consequências, apesar de agora entendermos que os PEREIRA DE LIRA eram tão fidalgos como os outros, pois descendiam dos PEREIRA velhos do Reino e dos Condes de Trastamara (esses sem qualquer dúvida), através dos PEREIRA DO LAGO, e com linhagens dos ARAÚJO, dos BERMUDES DE CASTRO, e por aí fora.
Acrescento ainda que, para certificar o que digo, corri outra vez todas as folhas de fotocópias desse artigo de Bettencourt Miranda, neste tt. LIRAS VARELLAS - entre as págs. 349v e 356, e mais uma vez não achei nenhuma referência a uma MARIA FERNANDES DE LIRA. Portanto, é provável que se trate de lapso do seu amigo.
Ora isto não tem qualquer importância, e todos nos enganamos quando calha. E nada teve de negativo o seu contributo, pois obrigou-me a verificar dados, e a sugerir hipóteses de trabalho que, de outra maneira, não calharia a pôr em letra de forma.
Fica mais um aviso final. Na introdução a este capítulo, Miranda introduz uma arenga sobre a origem desta família, com variados detalhes incoerentes e basto discrónicos. Houve quem chamasse a isso a "mão do fradinho", pois em muitas famílias existiu um clérigo, em determinda época, que se entreteve a "emplumar" a história da família com episódios coloridos, de matizes variados, mas sempre tendentes a levantar do chão certas linhagens que para tal talvez não tivessem merecimento. Infelizmente, alguns desses textos constam hoje dos nossos principais nobiliários, onde até poderiam figurar, mas como exemplos a não seguir, e em letra miúda.
Volte sempre. Cumprimentos sinceros.
Miguel de Sousa
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RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro confrade
Miguel de Sousa,
Não quero "ateimar", mas na verdade foi confirmado que:
Na pág. 350 vº do Bettencourt Miranda, lá está referida a Maria Fernandes de Lira, casada na Calheta em 30 de Agosto de 1585, com Francisco Ferreira, filha de Maria Álvares de Lira e de Pedro Fernandes, neta materna de Pedro Dias de Lira Varela, fidalgo cavaleiro da Casa Real (13.05.1520) e de sua mulher Maria Álvares.
Se lá não estivesse não saberia estes dados! Espero que numa segunda leitura a encontre.
Os meus melhores cumprimentos
Maria Isabel
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LIRA da Ilha da Madeira,
Cara Maria Isabel:
Desculpe responder atrasado, mas estive fora e sem WEB.
Diante do que me diz, não tenho maneira de duvidar e só me resta penitenciar-me por não ter achado esses elementos, que me continuam fora da vista. Um amigo diz-me que se trata talvez de um problema de leitura das aplicações em JAVA, que me retira parte da imagem original.
De facto, nas fotocópias que tenho, tiradas do NESOS, fala-se de MARIA ALVARES DE LIRA, cc BALTAZAR FERNANDES, com filhos Padre BALTAZAR DE LIRA e Padre BENTO DE LIRA e segue texto cortado (deve ser aí que vem a MARIA FERNANDES DE LIRA - será??)
De qualquer modo, terei que rever todo o modelo proposto (trata-se, aliás, de uma proposta operativa, sobre o qual se trabalham todas as modificações aconselháveis). Pelo que agora me parece, talvez tenha havido apenas uma linha única de entrada dos LIRA na Madeira, o que tornaria em eventual modelo final apenas ligeiramente diferente.
Talvez o seu amigo saiba dizer se existe possibilidade de se pedir cópia CD-ROM deste nobiliário para a Biblioteca do Funchal. Isso eliminaria o problema que tenho, segundo me dizem.
Muito grato pela sua ajuda.
Miguel de Sousa
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RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro confrade
Miguel de Sousa,
Pois exactamente, o Padre BENTO DE LIRA é o filho nº 2, e a Maria Fernandes é o filho nº 6.
Peço desculpa também do lapso, pois que em vez de Pedro Fernandes é Baltazar Fernandes.
Pois que não faço ideia se é possível venderem o CD-ROM, mas talvez um mail para lá resolva o problema
Cumprimentos
Maria Isabel
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LIRA da Ilha da Madeira,
Cara Maria Isabel:
Vou seguir a sua sugestão e tentar obter essa cópia electrónica na Biblioteca do Funchal, o que pode levar algum tempo.
Entretanto, se possível, e não lhe sendo muito penoso, agradecia ainda o bom favor de indicar, por esta via, que mais filhos o manuscrito aponta a esse casal, para lá dos dois padres e de MARIA ALVARES DE LIRA, pois tal me permitiria avançar também com os respectivos pedidos de cópias de assentos para o Arquivo Regional da Madeira, e aprofundar a pesquisa.
Ficaria muito grato por mais esta contribuição da sua parte, que tem sido absolutamente preciosa, e que não sei como agradecer.
Sinceros cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro Miguel,
Peço desculpa pela demora, mas agradeço a sua ajuda.
Assim que tiver mais informações, terei todo o prazer em partilhar com o forum.
Cumprimentos
Manuel
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RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro confrade
Miguel Sousa
Sobre o que nos pede:
Aqui seguem os filho do casal Maria Álvares de Lira/Baltasar Fernandes:
1- Padre Baltasar de Lira;
2- Padre Bento de Lira;
3- Gaspar Varela de Lira, cavaleiro da Ordem de Cristo, casado em Pinhel, junto da Serra da Estrela, s.g.;
4- Belchior de Lira, não casou mas teve uma filha bastarda;
5- Antónia Dias de Lira, mulher de Pedro Pinto, fº de António Pires, em ttº de Pintos Liras;
6- Maria Fernandes de Lira, que casou na Calheta em 30 de Agosto de 1585 com Francisco Ferreira, filho de Gonçalo Anes e de Maria Gil;
7- Margarida Varela, que casou com António Gonçalves Fermoso (sic) (deve ser "Formoso" ), c.g.
O manuscrito indica apenas uma filha do casal Maria Fernandes de Lira/Baltasar
Fernandes: Francisca de Lira, mulher de António Gonçalves Pinto, em ttº de Pintos Liras.
Ainda uma curiosidade: Um neto do Pedro Dias de Lira Varela, portanto primo direito da Maria Fernandes Lira, de seu nome Inácio Fernandes de Lira, foi fidalgo de cota d`armas em 9 de Setembro de 1642 (Liras e Varelas).
Melhores cumprimentos
Maria Isabel
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LIRA da Ilha da Madeira,
Estimada Maria Isabel:
Fico profundamente grato pela sua ajuda neste tópico. Estes dados são de grande interesse, e permitem progredir com segurança.
Na sua mensagem fala em ttº PINTOS LIRA. Presumo que refere ao mesmo manuscrito de Bettencourt Miranda, mas não tenho ideia de o ter achado nessa obra. Ou estarei outra vez enganado?
Acabo de receber, também, de outro amigo, uma indicação de onde importar uma versão mais actualizada do programa JAVA. Diz ele que me vai resolver o problema que tenho. Esperemos que sim.
Os melhores cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: LIRA da Ilha da Madeira,
Caro Miguel de Sousa,
Pois eu pensaria que sim, que era da mesma obra.
Mas diz o meu amigo que:
Relativamente à sua última questão : Realmente é estranho que referindo-se o Bettencourt Miranda a um ttº de Lira Pinto, este não exista na sua obra! No entanto o Eng.º Luís Peter Clode, no seu trabalho "Registo Genealógico de Famílias que passaram à Madeira", na pág. 262, diz o seguinte - ttº de Pinto Lira - Pedro Pinto, filho de António Pires e de Leonor Fernandes, passou à Vila da Calheta onde casou, em 1572, com Antónia Dias de Lira, filha de Baltasar Fernandes e de Maria Álvares de Lira, em ttº de Liras. Houve do seu casamento nove filhos com os quais se iniciou a junção dos apelidos Pinto e Lira.
E é tudo quanto podemos dizer sobre este tema.
Quanto á aplicação de Java, eu também tenho um erro ao abrir o documento; mas, consigo lê-lo inteiro; não sei se imprimisse, se teria o seu problema. Já verificou se na leitura tem o mesmo problema?
Bom, suponho que não o podemos ajudar mais. Mas é sempre gratificante esta troca de informações quando são úteis a alguém.
Cumprimentos
Maria Isabel
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LIRA da Ilha da Madeira,
Cara Maria Isabel:
Começo pela boa notícia pessoal, de que a instalação de uma nova versão do JAVA resolveu totalmente o problema de leitura no meu sistema. Por aí, estou agora a receber informação completa do NESOS. Quanto aos PINTO LIRA, terei de ver depois na obra de Clode, que tenho, mas neste momento anda por fora.
Fico muito sensibilizado pela vossa disponibilidade, que muito agradeço. Pode ser que se chegue a uma solução final deste tema, devidamente documentada no seu todo.
Cumprimentos, e sempre disponível para qualquer ajuda.
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
Sou Hélio Pereira, e ao fazer uma investigação sobre os PEREIRAS de Pinheiros, Monção, esbarrei com os LIRAS, e surgiu-me uma dúvida:
Em http://familytrees.genopro.com/osirc/default.htm?page=Moscoso-SimaoPereiraVelhoDe-I35.htm encontro o seguinte casamento:
MARCOS PEREIRA DE CASTRO (1565) e MARIA OYA BENAVIDES (1570), sendo que
MARCOS aparece como filho de MANOEL PEREIRA DE LIRA(1535) e JOANNA VELHO MOGUEIMES (1540), e
MANOEL surge como filho de um FRANCISCO PEREIRA DE LIRA(1500) e ANA DE OYA E BENAVIDES(1505), sendo
FRANCISCO filho de PERSIVAL LIRA PEREIRA (1475).
Contudo, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=231595
PERSIVAL não tem nenhum filho chamado FRANCISCO, antes surge o MANOEL PEREIRA DE LIRA casado com JOANNA VELHO MOGUEIMES.
Se puderem elucidar-me , agradeço bastante
Saudações
Hélio Pereira
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PEREIRA DE LIRA
Caro Hélio Pereira:
Grato pelo seu contacto. Como sabe, a fonte para essa parentela é o Felgueiras Gayo, que não é muito fiável antes de 1550, para as gerações minhotas.
Percival de Lira Pereira, ou Percival de Lira, o velho, acha-se documentado em 1542. Casou com Isabel da Costa, cuja ascendência ignoro. Como seus filhos apenas tenho seguros:
Maria Pereira de Lira nc 1503, cc João Pereira de Castro
Mecia Pereira de Lira nc 1510, cc Francisco Soares Pereira, o ruivo. Filho_
Fernando Pereira de Lira cc Germineza Soares de Moscoso. Filho_
Percival de Lira cc Cristina de Araújo
Francisco Pereira de Lira nc 1512; foi militar e teve uma Comenda da Ordem de Aviz: cc Ana de Oya y Benavides. Filho_
Francisco Pererira de Lira cc Maria de Araújo
......................................................................................
Sobre o casal
Maria Pereira de Lira & João Pereira de Castro. Filha_
Maria Pereira de Lira cc Lopo Sanchez de Moscozo. Filha_
Maria Pereira de Lira, que deve ser a que cc Jorge Martins, da
Ponta do Sol, e que teriam tido_
Joana Pereira de Lira cc António Fernandes em 1619, no Arco da Calheta, dando assim origem aos PEREIRA DE LIRA da Ilha da Madeira [por enquanto esta linha é ainda uma hipótese de trabalho, que estamos a tentar confirmar, aguardando-se várias cópias de assentos da Arquivo Distrital da Madeira]
De momento, é o que sei dizer. Espero que ajude.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
do Sol
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RE: PEREIRA DE LIRA
Obrigado Miguel pela sua informação
Não, de facto não conheço Felgueiras Gayo, pois sou novo nestas coisas da genealogia, mas gostava de conhecer algumas fontes fiáveis sobre as famílias do Minho (PEREIRA e MOSCOSO), de quem descendo em enésimo grau.
Creio que deve haver algumas imprecisões neste Genea.all, pois o que eu procurava era :
LEONOR VELHO PEREIRA (aparentemente filha de MARCOS PEREIRA DE CASTRO e MARIA OYA BENAVIDES e neta paterna de MANUEL PEREIRA DE LIRA e JOANA VELHO MOGUEIMES e bisneta paterna de FRANCISCO PEREIRA DE LIRA e ANA D EOYA BENAVIDES)*
* segundo http://familytrees.genopro.com/osirc/default.htm?page=Moscoso-SimaoPereiraVelhoDe-I35.htm
Cumprimentos
Hélio Pereira
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RE: LIRAS, DE MONÇÃO
Saudações Miguel
Aparentemente esta lista que aqui notavelmente acrescenta, vem solucionar um "problema" com que me deparei ao tentar encontrar alinha dos PEREIRAS de Monção, a que remotamente pertenço.
Tenho uma ancestral LEONOR VELHO PEREIRA, que será filha deste MARCO PEREIRA DE CASTRO (ou Lira) e de MARIA OYA BENEVIDES.
Será que é possível comprovar este facto?
Também me deparei com o "Problema LIRA", pois não sei bem quem é filho ou neto de PERCIVAL (se Francisco ou Manuel)
Não estou muito familiarizado com as fontes, pois sou novo nisto.
Cumprimentos
Hélio Pereira
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PEREIRA DE LIRA
Caro Helio Pereira:
Os dados que acima deixei são os que, de momento, me parecem seguros, pois existe documentação sobre eles, como pode ver acima, neste Forum, se ler todas as intervenções com atenção.
Não significa isto que outros descendentes apontados na BD do GENEALL (segundo Gayo) não tenham existido, pelo contrário. Aguardam apenas melhor prova, como nos tribunais.
Sobre bibliografia, recomendo-lhe vivamente "Geraçôes Valencianas - por António Pereira de Castro - 2007", que pode adquirir de imediato através da Livraria Guarda-Mor, sem sair deste portal.
Vai ter muito menos dúvidas depois de ler a obra. Se tiver que estudar extensivamente esta região, vai precisar muito dela. E ainda falta sair o 2º volume...
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
Obrigado pela sua atenção.
Vou ler o livro que me recomenda.
O que me interessaria verdadeiramente, para além de encontrar um fio condutor, era saber quem eram esses ancestrais, digo, como viviam, como pensavam.
Haverá detalhes sobre esses modos de vida?
Cumprimentos
Hélio Oliveira Pereira
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PEREIRA DE LIRA
Caro Hélio Pereira:
Antes de tudo, haverá que identificá-los e situá-los na época em que viveram.
Depois pode consultar uma obra geral, mas com certo detalhe. Por ex. os vários volumes da História de Portugal, editada pelo Prof. José Matoso - Circulo dos Leitores.
Faz muito bem em ler o apontado livro, que é insubstituível.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel de Sousa
Obrigado pelos conselhos.
De facto possuo essa obra (se é que de facto possuimos algo...) e irei vê-la com outros olhos.
Já agora uma pergunta: se, ao que creio, os registos paroquiais começaram apenas no século XVI, de que forma se terão registado, e por quem, os nascimentos, casamentos ou óbitos que agora procuramos?
Melhores cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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PEREIRA DE LIRA
Caro Hélio Pereira:
Não havia registos desses, antes do Concílio de Trento (há excepções). Na falta deles, há que recorrer a outros documentos da época e à memória das famílias, em especial às suas contribuições, de valor muito variável, para Nobiliários e escritos de semelhante teor.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Obrigado Miguel
Já agora, e a propósito de memórias,tenho em meu poder um registo paroquial de batismo, que penso ser de SIMÃO PEREIRA VELHO DE MOSCOSO, mas não tenho como confirmar.
Penso que este SIMÃO poderá estar na minha família paterna, mas gostava de confirmar:
...aos dois de Novembro de seiscentos e oitenta e sete baptizei o SIMÃO, que nasceo aos 28 do mês passado, fº de MARCOS PEREIRA DE MOSQUOSO e de sua mulher Dona Luiza; forão padrinhos ANTÓNIO PEREIRA DE CASTRO DE MANZEDO (?) e Dª Constança, religiosa e ABB.ª do Mosteiro de S. Franc.º de Monção.
Cumprimentos
Hélio oliveira Pereira
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio:
Esse é fácil. Foi Morgado da Brejoeira, a actual catedral do vinho verde Alvarinho, portanto tiremos o chapéu com respeito.
De caminho até pode corrigir a indicação da BD do GENEALL, que o dá nascido c. 1700, quando o assento mostra que ele nasceu a 2.11.1687, treze anos antes.
Pode achar essa figura em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=231321
Suponho que a sua linha de família venha pelo filho Marcos Pereira Velho, se não estou a errar. Saiu bilhete premiado, pois tem aí ascendência com que se entreter uns tempos, até 1300 e tal, e fica com esse problema resolvido numa vez só.
Também tenho uma linha Moscoso, e pelo menos um João Sanches Moscozo temos em conjunto.
Bom sucesso para o resto da pesquisa.
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Olá Miguel
Obrigado pela sua ajuda.
Vou sugerir essa mudança.
Porém, aparentemente haverá mais mudanças a fazer, pois a minha linha , que me permitiu chegar a este Simão tem outras direcções:
SIMÃO PEREIRA da Brejoeira ou Varjoeira, foi também "pai natural" de PEDRO JOSEPH PEREIRA,de Monção, Mazedo, que teve de MARIA FERNANDES, em 1720, conforme assento de casamento de PEDRO JOSEPH, em 1744, em meu poder.
Digamos que o SIMÃO MOSCOSO dava as suas escapadelas.
Nesse casamento aparecem também como padrinhos personagens célebres que se encontram aqui
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=219961
Cumprimentos
Hélio Oliveira Pereira
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio:
Se bem entendo, a sua linha MOSCOSO provém de Simão Velho de Moscoso & Maria Fernandes (e não de Maria de Castro e Sousa), que tiveram um filho natural Pedro José Pereira.
Isso dos filhos naturais é "uma constante da vida", como dizia o Gedeão. O que seria de genealogia portuguesa sem as linhas bastardas da Casa Real?
Mas o assunto, agora, parece muito mais animado, porque essa linha Moscoso tem muita informação para trás, que julgo irá aproveitar. Já consegue perceber, agora, de onde vem o apelido PEREIRA dessa linha?
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Estimado Hélio Oliveira Pereira,
Tenho dados, que creio, serão de seu interesse. Já os apartei em documento do Word para lhe enviar, para isso solicitei seu contato ao Geneall, que lhe disponibilizará meu e-mail.
Gostaria de ter conhecimento dos dados que tens de seus Pereiras, pois uma das linhas que estudo, "volta e meia" estão ligados aos Castros. Aliás, da família Castro tenho interesse em todos os ramos. Se puder fazer a gentileza de enviar-me, fico-lhe muito grato.
Quanto ao casal que aparece como padrinhos no link que informaste, por acaso tens a ascendência da Benta Luísa Pereira Castro Ssotomayor, lá constante?
Fico a disposição e no aguardo de seu contato. Ótimo fds. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Ol+a Miguel
Sim já cheguei ao primeiro PALMEIRA, do tempo de D. Teresa
helio pereira
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio:
Vejo que já lhe apanhou o jeito. Mas para trás de D. Gonçalo Rodrigues da Palmeira há também muitas gerações a descobrir.
Não se esqueça também de estudar as várias gerações que antecedem Simão Velho, que podem ter algumas surpresas.
E acabo de verificar que entrou agora no tema o nosso presado Samuel de Castro, que pode ser uma excelente ajuda. Saudações.
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Olá Miguel de Sousa
Eu apenas tenho registado a linha PEREIRA, que vem de facto do avô materno do meu pai, que se deslocou de VALENÇA para o PORTO, (1872-1900) e era farmacêutico.
Como sou natural de FARO, achei curiosa esta linha, que desconhecia totalmente até há um par de meses (pensava que a família (que nunca conheci) de meu pai, era do PORTO.
(Tenho a minha família materna bem documentada em FARO, até ao século XV, pois aí é facil sendo todos de S. PEDRO, FARO.)
Afinal o meu bisavõ, que faleceu com 28 anos, era de VALENÇA e os seus antepassados, até ao século XVII, de MAZEDO, MONÇÃO.
Cheguei então a PEDRO JOSEPH PEREIRA (1720-1790), filho natural de um SIMÃO PEREIRA MOSQUOSO,e achei curioso ser um indivíduo que aparece no GENEA (afinal muito precariamente documentado).
Tenho duvidas quanto à avó de SIMAO VELHO (LEONOR VELHO PEREIRA, que terá casado em segundas núpcias com PEDRO SOARES DE MOSCOSO), mas vou solucionar o problema.
Cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio Pereira:
Bem, aí o caso muda de figura, pois já tem bastante experiência destas coisas, ao contrário do que se poderia deduzir de perguntas anteriores suas. Mas sobre ascendências algarvias, falamos mais tarde.
Quanto a Leonor Velho Pereira, tenho dúvidas de que consiga recuar. Mas talvez o confrade Samuel de Castro lhe possa dar alguma pista, pois ele tem uma ENORME base de dados, e convem-lhe, quase de certeza, receber as informações que ele tem para mandar.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Olá Miguel
Tenho de facto arranjado documentos paroquiais,mas apenas nos AD Viana do Castelo , Porto ou Faro.Curiosamente o meu ponto de partida foi o Arquivo da Marinha, na Cordoaria,onde encontrei o fio da meada.
Nunca consultei qualquer livro de famílias, digamos que fui encontrando pistas.
Já agora, e enquanto não recebo alguma informação de Samuel de Castro,aquilo que encontrei (não sei se é comprovável), é que LEONOR VELHO PEREIRA, será mãe de MARCOS VELHO MOSCOSO , pai de SIMÃO VELHO PEREIRA, e terá sido casada com PEDRO SOARES MOSCOSO.
Os pais de LEONOR VELHO seriam MARCOS PEREIRA DE CASTRO e MARIA OYA BENEVIDES.
Cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio:
Pode ter razão, pois Leonor Velho Pereira surge duas vezes na BD do GENEALL, mas deve ser a mesma pessoa, até pela referência à Quinta do Rosal, antigo nome da Brejoeira.
A ascendência respectiva é curiosa, permitindo recuar variadas gerações.
Mas sugeria-lhe que tentasse documentar, se possível, com assentos paroquiais, essa ligação. Talvez consiga.
Boa noite
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Estimado Hélio,
Encaminhei para seu e-mail o documento prometido. Para acompanhamento, o mesmo anexo enviei ao amigo Miguel.
Reafirmo meu interesse em conhecer os dados que tens de seus Pereiras, pois poderão serem muito úteis para minha base. Se puder fazer a gentileza de enviar-me, fico-lhe muito grato.
Do documento enviado, se houver interesse, poderei apartar o outro lado quando se tratam de primos e enviar-lhe. Diga-me em qual deles terias interesse.
Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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PERCIVAL DE LIRA PEREIRA
Amigo Samuel de Castro:
Grato pelo envio da sua BD, referente à descendência de Percival de Lira Pereira.
Por correio privado, solicito mais umas informações, sobre Maria Pereira de Lira, filha deste último.
Até breve.
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Samuel
Agradeço imenso os dados que me enviou e só agora vi.
Irei estudá-los e também lhe enviarei o que possuo dos "meus" PEREIRA (pessoas nascidas entre 1915 - o meu pai e 1687 - Simão Pereira Mosquoso.
Saudações
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro confrade Hélio ,
Peço desculpa pela entrada no tópico, mas já que se trata de ascendentes do Minho , e que se falou na Casa e Quinta da Brejoeira, tenho uma avoenga cujo irmão, André José Barbosa Freire, que se casou, cerca de 1800 com D. Bernardina Pereira Leite da sobredita Casa, colhi esta informação no Tombo de família ( não tem algumas datas ), André era filho de Luís Caetano Barbosa Freire , senhor da Qta de Santo António de Lourido em Vila Nova de Cerveira. Ainda não me foi possível comprovar este casamento , tudo o mais está correcto como pude verificar nos assentos que pedi a ADVC. Nas vossas pesquisas não encontraram D. Bernardina ?
Grata
Maria Emília
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RE: PERCIVAL DE LIRA PEREIRA
Estimado Miguel,
Enviei ao seu e-mail dados complementares da linhagem das três MPL.
Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Estimado Hélio,
Compartilhar dados é uma dádiva da genealogia e uma forma de estreitar relações entre pessoas, que nos passa a ser estimadas e às vezes, inclusive, se estabelece relações de parentesco entre elas.
Poderás notar no anexo que lhe enviei, que aquela linhagem tive que sair da linha Castro e puxar outras descendências, que no decorrer das gerações, às vezes voltavam a assinar Castro, ou se ligar a eles, estabelecendo elos de parentesco novamente. A exemplo dessa linhagem, teve outros linhas que tive que adotar o mesmo critério, alcançando um bom resultado.
Agradeço pela disponibilidade da remessa dos dados. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Bom dia Samuel de Castro
Obrigado pela atenção e pelas palavras.
Não sou um especialista em genealogia, nem tenho os dados sistematizados,mas senti-me empolgado quando, num mero acaso (em que na Cordoaria procurava um meu trisavâ materno, marinheiro de Faro antigo) descobri a pista minhota da família do meu pai (Valença, depois Cambeses, depois Mazedo, depois Pinheiros)
Para mim, contudo, o importante não é o que nós somos, mas quem somos, e ficará sempre uma pontinha de desilusão se me ficar por um amontoado de nomes e datas.
Irei mandar por e-mail pessoal o unico documento que tenho onde se refere SIMÃO PEREIRA da Verjoeira, e que presumo ser SIMÃO MOSCOSO.
Trata-se da certidão de casamento DE 1744 de um meu avô de 7ª geração PEDRO JOSEPH PEREIRA.
Tenho dúvidas que o SIMÃO PEREIRA seja o mesmo, e por isso agradecia o seu comentário ou de alguém que possa ajudar.
Abraço
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Bom dia Maria Emília
Os meus cumprimentos.
A única vez que vi o nome de Verjoeira foi no registo de casamento de um meu avô de 7ª geração, PEDRO JOSEPH PEREIRA, em 1742, Mazedo, Monção; aí se refere que o pai natural dele seria SIMÃO PEREIRA DA VERJOEIRA, que não sei se será o SIMÃO PEREIRA VELHO DE MOSCOSO.
Não tenho como o confirmar.
Assim não serei o mais indicado para a ajudar nesta sua questão.
Melhores cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Estimado Hélio,
Dentre os dados disponíveis, remeti para seu e-mail minha opinião das possibilidades do Simão Pereira ser o mesmo que o Simão Pereira Velho de Moscoso, aqui do Geneall.
Realmente, um "amontoado de nomes e datas" fica uma genealogia vazia e sem sentidos. Constar dados de N-C-F e suas respectivas localidades, profissão, locais de moradia, títulos e cargos, referências bibliográficas, ocorrências em geral, etc, etc...., sempre enriquece a pesquisa e traça uma história, geografia, sociologia e outras ciências humanas das pessoas retratadas.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio:
Não sei o que disse o amigo Samuel, mas parece-me não haver grandes dúvidas quanto ao seu antepassado Simão Pereira, da Verjoeira, ser de facto o Simão Moscoso da BD do GENEALL.
Na epoca, é pouco natural que houvesse vários Simão Pereira na região. Segundo as lógicas onomásticas portuguesas, é até provável que apenas se achasse, em cada linha de descendência, um em gerações alternadas (avô --> neto).
O facto de apenas indicar o nome do pai de forma "económica" (como que "en passant") aos filhos naturais, é frequente nos nossos assentos, não sendo usual achar o nome das mâes respectivas.
Para fecho, a indicação de que o pai era da Verjoeira é indicação segura da origem, pois esse senhorio constituia uma espécie de morgadio, mas em simultâneo quase um "selo de origem".
Para mais, houve o cuidado de dar a seu 7º avô o nome de Pedro José Pereira, em que o PEREIRA é outro selo de origem, que vem dos Trastamara, uma das linhagens "maiores de Hispania que rey nam fosse..."
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Meu caro Miguel de Sousa
Obrigado por estes esclarecimentos, que de facto transcendem os meus conhecimentos nesta área.
Samuel pensa, alias como eu, que deveria haver alguma confirmação adicional, que me parece difícil de obter.
Como consequência de tudo isto, irei no próximo fim de semana de Faro a Monção, numa espécie de viagem espiritual, visitar as freguesias onde sei existiram antigos familiares meus,de apelido PEREIRA, e "en passant", provar o Alvarinho na Brejoeira que foi de um Simão , pelos vistos VELHO,que terá sido meu 8º ascendente.
À sua saude e à remissão dos seus eventuais pecados.
Cumprimentos
Hélio d ´Oliveira Pereira
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Bom dia caro Miguel Sousa
Partindo do princípio que Simão Pereira Velho de Moscoso é pai do meu antepassado Pedro Joseph Pereira, deixo aqui a lista dos seus descendentes conhecidos.
Pode acontecer que alguém do Minho (Valença ou Monção) reconheça alguma destas pessoas, que por não serem "Genealizáveis", não estão na BD Geneall.
1.SIMÃO PEREIRA VELHO DE MOSCOSO - N. S.Cipriano de Pinheiros , Monção, a 28 de Outubro de 1687 ; B. 2 de Novembro de 1687
2. PEDRO JOSEPH PEREIRA - N. Mazedo, Monção, 3 de Julho de 1720; B. 5 Julho
filho de MARIA FERNANDES - N. Mazedo, Monção em 1700
filha de ANTÓNIO FERNANDES de ANIL (?) e de
MARIA GONÇALVES de REGUIÃO, Mazedo
PEDRO JOSEPH PEREIRA Casou em Mazedo em 18 de Junho de 1742
com
MARIA SOARES de Mazedo, Monção
filha de GASPAR PEREIRA MERINÃO (?) da Quinta dos Picottos e de
SERAFINA SOARES, de Agrelo, Mazedo
filha de FRANCISCO RIBEIRO e MARIA SOARES, de Agrelo,
Padrinhos de casamento:
ANTÓNIO PITTA DO VALE , ajudante do regimento de Monção e
SEBASTIÃO JOSEPH PITTA DE PALHARES MARINHO, seu filho e de
D. PAULA MARINHO ORTEGA , dos Picottos
3. JOÃO PEREIRA , N. Mazedo, Monção em 22/11/1744, filho de
PEDRO JOSEPH pEREIRA e MARIA SOARES PEREIRA
4.1. MARIA ANGÉLICA PEREIRA - N 18/8/1771, filha de
JOÃO PEREIRA e ANNA GONÇALVES do Calvário, Mazedo
filha d FRANCISCO GONÇALVES e MARIA GONÇALVES
do lugar do Calvário, Monção
Padrinhos - JOÃO RODRIGUES e MARIA ANGÉLICA GONÇALVES
do lugar de TELHEIRO
4.2. MARIA INGRÁCIA PEREIRA, casada com ANTÓNIO VAZ
4.2.1 - MANUEL PEREIRA VAZ
5. MANUEL FRANCISCO PEREIRA - Filho de MARIA ANGÉLICA PEREIRA e N
N. 2/1/1796 em MAZEDO, MONÇÃO
Padrinhos - MANOEL DA PONTE e MARIANNA GONÇALVES
6. DOMINGOS PEREIRA - N. 19/4/1831 em CAMBESES, Monção
F. 1872
1º Sargento d eCavalaria 7 de Monção
filho de MANOEL FRANCISCO PEREIRA e JOANA RODRIGUES
JOANA RODRIGUES - N. 25/3/1805 em MILAGRES, CAMBESES
filha de JOÃO ANTÓNIO RODRIGUES e QUITÉRIA MARTINS ALVES
Padrinhos - LUIS PEREIRA VELHO DE MOSCOSO e sua irmã DONA JOANA JOAQUINA PEREIRA da Quinta de Brejoeira
7. JOSE JOAQUIM PEREIRA (Meu bisavô, que descobri num golpe de sorte)
N. 5 horas da manhã de 24/9/1871 em VALENÇA, Anjos
filho de DOMINGOS PEREIRA e MARIA DA CONCEIÇÃO SALGUEIRO de VALENÇA, filha de JOÃO MANUEL SALGUEIRO de GANFEI e MARIA JOANNA RODRIGUES
Padrinhos: ANTÓNIO JOAQUIM SALGUEIRO, morador no RIO DEJ ANEIRO e um irmão de JOSÉ JOAQUIM PEREIRA, ANTÓNIO JOAQUIM PEREIRA
F. 18/3/1900 às 5 da tarde em S. LOURENÇO DE ASNES, onde era farmacêutico, no Lugar de TRAVAGEM.
Foi casado com DONA ALBINA BEATRIZ MONTEIRO D´OLIVEIRA, de CEDOFEITA , PORTO,mas isso é outra história.
Talvez alguém reconheça estas pessoas.
Cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Hélio:
Obrigado por esta informação. Não estranhe o empobrecimento da descendência do Morgado - é comum nas linhas dos filhos naturais. E Portugal passou também pelas invasões francesas e as guerras civis, durante o século XIX. Quase ninguém escapou à ruina económica, salvo os chamados "devoristas", que se acomodaram bem aos novos tempos.
Na minha ascendência passou-se o mesmo, e já vinha até do século XVIII, como bem apontava Damião António de Lemos Faria e Castro, esforçado autor algarvio, e senhor de muitos morgados.
Agradeço ao amigo Samuel de Castro as notas que me mandou, e entendo bem as suas cautelas sobre a certeza deste Simão Velho da Brejoeira ser o Morgado. Todavia, a análise cuidadosa dos assentos paroquiais aqui publicados não deixam muita margem para dúvidas.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caros Confrades Hélio d'Oliveira Pereira e Miguel de Sousa:
Ando daqui arredado há uns tempos e só agora vi esta referÊncia aos Moscosos da Brejoeira, família que tenho procurado também estudar desde há muito tempo.
Não me parece haver grandes dúvidas, com os argumentos apresentados, de que o Simão Pereira seja este mesmo, o de Moscoso; claro que convirá estar sempre atento a novas informações.
Entretanto, quanto a estes, alguns dados (prometendo voltar com mais tempo):
a) É extremamente útil consultar, na Torre do Tombo, o processo de habilitação à Ordem de Cristo de Marcos Pereira Velho de Moscoso Pé de Ferro, filho e herdeiro de Simão; nele se encontram os nomes e freguesias de origem de seus pais e avós.
b) Sobre Simão Moscoso, no "Monção e seu Alfoz na Heráldica Nacional", de José Garção Gomes, pág. 225, nota 2 (Viana do Castelo, 1969): citando Figueiredo da Guerra, "Torres Solarengas do Alto Minho", diz dele que foi Vereador da Câmara de Monção em 1712 (sendo condenado no pagamento de 6.000 réis e suspenso do cargo e mercê por não assistir à Câmara nem acompanhar festas e procissões, estando na vila) e 1717. Nomeado escrivão do público, judicial e notas de Monção em 1716.
Devia ser novo nesses anos, pois casou (informação do nosso confrade António Bivar) em São João de Longos Vales, a 14 de Setembro de 1735 (com Maria de Castro e Sousa, filha de Pedro Caldas de Castro e Sousa e de Ângela Marinho Falcão.
Teve um irmão, o P.e Bento de Moscoso, de quem também na Torre do Tombo existe o processo de habilitação ao Santo Ofício, pelo qual se vê ter (o Padre) nascido em 1694. A diferença de idade entre os dois não deveria ser grande.
c) A opulência da Brejoeira, tão manifesta na casa mandada construir no fim do séc. XVIII por Luiz Pereira Velho de Moscoso (neto de Simão Pereira), deve-se à imensa fortuna dos Caldas (do ainda agora "Largo do Caldas" lisboeta) com quem os Moscosos se uniram (já na segunda metade do século) em casamento; Simão Pereira era um fidalgo rural decerto gozando de uma posição social de relevo na região monçanense (a sua ausência da vereação pode ser reflexo disso...) mas decerto não ainda um potentado económico.
d) quanto à ascendência de Simão Pereira, tenho-a bastante estudada (há ainda muitas pistas a seguir). Deixarei aqui à medida das possibilidades as referências que tenho.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Estimado Marcos Sousa Guedes:
Salvé pelo seu retorno, e pela frescura da intervenção, com notáveis pinceladas sobre Simão Pereira, que sai do preto-e-branco para cores cintilantes, em bela amostra do que deve ser a Genealogia.
Fico curioso do que tem na manga sobre os antigos da Brejoeira, até para saber que parte possa eu ter nisso. POde ser que Lopo Sanchez de Moscozo tenha sido meu 13º avô, casado com Maria Pereira de Lira (depois contarei, se se confirmar por completo), e pode ser que tenha alguns genes comuns com os descendentes de Simão Moscoso.
Aqui neste painel encontra ainda as datas exactas do seu nascimento e baptismo, deixadas pelo confrade Hélio. Julgo que não reparou nisso.
Sempre que possa, estimamos muito saber de si, e do seu inesgotável manancial de novidades minhotas.
Um abraço.
Miguel de Sousa
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Meu caro Marcos Sousa Guedes
Creio que de facto, como sugere o nosso confrade Miguel de Sousa, são as estórias à volta desses ancestrais o aspecto mais interessante da coisa genealógica.
Pelo que apanhei até agora, incluindo o RN de SPVM, e foi pouco, imagino o Simão uma espécie de "bon vivant" que se entretinha a derribar umas donzelas nos intervalos das caçadas (entre as quais a incauta Maria Fernandes, minha avó em 8º grau) ou dos jogos políticos com as famílias que lhe poderiam dar algumas vantagens.
Um protótipo do político actual.
Vou este fim de semana prolongado a Monção tentar encontrar o rasto desse patifório.
Entretanto serão bem vindas mais achegas a este tema.
Um abraço
HDOP
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Caro Miguel:
Pois é muito agradável regressar (ou espreitar aqui pelo menos) e reencontrar se não os Lyras pelo menos os seus parentes, e encontrá-lo a si também. Gosto de lugares que não mudam, como os bares pacatos que são iguais a vida toda...
E as cores do Simão Moscoso, ah, mas alguns de nós não têm a tentação do necromante? Dar vida ao que são nomes e sombras de nomes. É isto o viciante, é isto o tão difícil.
Pois, o baptismo do Simão eu tinha lido, e depois esqueci-me ao escrever. Não anda longe das datas que eu tinha calculado, o que quer dizer que o casamento de 735 foi relativamente tardio.
Nos mais antigos a "manga" não é minha; deve-se quase toda ao confrade Eduardo Albuquerque e àquele valiosíssimo conjunto de documentos, a que nos referimos já ao falar dos Lyras, aqui publicados por causa dos Marinho Falcão... Vou ter que procurar, e aqui voltarei.
Um abraço
Marcos Sousa Guedes
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Vamos então devagarinho.
Pais do SIMÂO PEREIRA:
MARCOS PEREIRA VELHO DE MOSCOSO (que tenho documentado entre 1694 e 1702)
LUIZA, ou LUZIA, SOARES DE CASTRO
Marcos Pereira era filho de Pedro Soares de Moscoso, natural da vila de Monção, e de Lianor Vello Pereyra, natural da freguesia de San Payo de Alxén (na Galiza, no actual concello de Salvaterra de Miño, muito proximo da fronteira de Monção), que veio casar a Portugal e aqui terá ficado.
Nasceu, foi baptizado e foi morador na freguesia de São Cipriano de Pinheiros (na sua quinta de Val da Rosa, onde depois foi edificado o palácio da Brejoeira); casou (em Portugal) com Luiza Soares de Castro, baptizada na Galiza a 13 de Fevereiro de 1664, na freguesia de San Pedro de Angoares, bispado de Tuy, partido de Sobrosa, filha de Gregório de Ocampo y Castro (senhor da Casa de Campo segundo Felgueiras Gayo) e de Maria Pereyra (estes dados provèm da habilitação de genere do seu filho o P.e Bento Pereira de Moscoso)
Tabelião em Monção (cargo herdado de familiares); em 1690 foi vereador de Monção (esta, também, informação do "Monção e seu alfoz"...)
Filhos:
a. Simão Pereira de Moscoso.
b. P.e Bento Pereira Velho de Moscoso, nascido a 14 de Julho de 1694 e baptizado a 18 desse mês, afilhado de João Gomes, solteiro, de Monção, e dona Isabel, filha de dona Constança Pereira, também de Monção. Habilitação de genere em 2 de Setembro 1730.
c. Antónia, freira em Monção
d. Marcos Pereira (estes dois segundo Felgueiras Gayo)
Dois documentos:
Documento 1: [1702 Abril 19]
ADVCastelo, Paroquiais, São Tiago de Pias (Monção), livro misto nº 4, fl.119.
[Luisa de Castro madrinha de Afonso Pereira de Castro Marinho]
Aos dezanove de Abril de mil setecentos e dous / Bauptizou o Reverendo Felix Pereira de Castro Reitor de / Merufe Affonço filho de Manuel Pereira de Castro Sotto / major de Alderis E de sua mulher Donna Joan = / na de Abreu nascido aos des do ditto mês de Abril / forão compadres João Gomes do Curro da Villa de Monção / E a mulher de Marcos Pereira da Vergoeira vira os oleos / Joseph Pereira
Documento 2: [1730 Setembro 2]
ADBraga, Inquirições de genere, pasta 1387, proc. 21327
(inquirição do filho Bento)
[não transcrevi]
excerto:
Bento Pereira Velho de Moscoso Pé de ferro, filho de Marcos Pereira Velho de Moscoso Pé de Ferro e de Luisa Pereira Soares de Castro ou Luisa de Ocampo Pereira Soares.
________________________
PEDRO SOARES DE MOSCOSO
(pai de Marcos Pereira Velho)
Natural de Monção, filho de Fernão Soares de Moscoso e de Isabel Soares de Brito, neto paterno de Pedro Soares de Moscoso e de Lionor Pachequa e neto materno de Diogo Soares de Brito "Pé de Ferro" e de Ignacia de Araújo.
Está documentado a partir de 20 de Julho de 1642, quando, mancebo solteiro, celebrou uma escritura de dote para o que será o seu primeiro casamento. A escritura foi celebrada com o P.e Francisco de Lira de Passos, irmão da sua noiva Isabel de Passos; ambos filhos de João Cosco de Lira e de Maria de Amorim, já falecidos.
O casamento foi celebrado em 8 de Setembro desse mesmo ano, na igreja paroquial de Monção pelo referido sacerdote, servindo de testemunhas João Marinho Falcão, Afonso Pereira de Castro e Antonio de Brito Pereira.
Enviuvando, casou em segundas núpcias com Lianor Vello Pereyra, natural e moradora em San Payo de Alxén, na comarca de Salvaterra do Miño, quatro quilómetros adentro da fronteira galega relativamente a Monção, e que alguns genealogistas portugueses dão como filha de Marcos Pereira ou Marcos Pereira de Castro e de Maria de Oya y Benevides.
Morreu antes de 1658, pois a 24 de Agosto desse ano Lianor Vello Pereyra tem alvará da propriedade do ofício de tabelião do público e judicial da vila de Monção para o seu filho mais velho.
Filhos (do segundo casamento):
a. Marcos Pereira Velho de Moscoso (acima).
b. Fernão Soares , s.g. (em nobiliários, não documentado)
Documento 1: [1642 Julho 20] PUBLICADO NESTE FORUM POR EDUARDO ALBUQUERQUE EM 2001
ADVCastelo, Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, [1640 Julho 29 - 1643 Março 9], fl.s 139 a 140 v. (cota 5.7.1.4.)
(Contrato de dote para casamento com Isabel de Passos)
(fl. 139) Contrato de dote de Pedro Soares de moscoso com jsabel de passos
SajBão Coantos este estromento de contrato de dote e ca / samento e obriguasão d este dja para sempre ou pella / via que mais en direito aja luguar viren que no / ano do nasjmento de nosso Senhor Jeshus Crjsto de mil / e seis sentos he corenta e dous anos aos Vinte / djas do mês de julho no araballde desta / Villa de monsão e casas que ficarão de / João cosco de lljra ahj en presença de mim ttabelião / e testemunhas ao djante nomeadas pareseo pre / zente e outorgante o Reverendo padre francisco de ljra / de pasos cleriguo de misa morador neste araballde / pessoa per mim tabeliam conhecida e per elle foj djto / que Com ajuda de deos nosso Senhor estava contratta / do por pallavras de presente de casar a / sua jrmão jsabell de Pasos donsella filha que fj //
______________________________________#_______________________________
(fl. 139 v.) // cou do djto João cosco de llira e de sua molher marja / de amorim (?) defuntos, co pero soares, mansebo solteiro / diguo, de moscoso, mansebo solteiro que prezente esta / va outrosj pessos de mim tabaliam conhecida filho que ficou de / Fernão Soares de moscozo e de sua molher Jsabel / Soares defuntos moradores que forão na sua Quinta de ven / toselo freguesia desta Villa e que casando elle / Pedro soares de moscoso com a djtta sua jrmão / Jsabell de Pasos e resebendoa legitimamente / en fase da igreja elle padre Francisco de llira / de Pasos lhe dava e dotava, e prometja en / dote e casamento causa de tios os bens de seu / patrjmonjo que per hua escretura de dote o do / asão lhe farão dotados na forma do ella / pello djto seu paj João cosco de llira com / todo mais largamente constava da djta / escretura feita na nota de andre de baros / fallcão tabellião que foj nesta Villa que Re / sa ser feita aos trese djas do mês de fevereiro do / ano de mjlle e seis sentos e trinta e hu anos / os coais bens do djto patrjmonjo e dote se / tjnha elle dotador alevantado e os / tinha escolhjdo pellas legitimas do dito / seu paj e maj e dos djtos bens lhe larguava na (?) / a pose a elles dotados e encoanto a não to (?) / ren se constetuhja per seus simples colono / pesujdor en seus nomes e sobmente se ser (?) / os usos e frujtos dos bens do djto patrjmonio (?) //
______________________________________#______________________________
(fl. 140) // para sua comgrra e sostentasão ate elle do / tador ter benefisio de que se pudese sos / tentar e en caso que a não tjvese aen sua / vjda elles dotados ou seus erdeiros per seu fa / lesjmento delle dotador posão aver os bens / do djto patrjmonio e alen dos djtos bens / do djto patrjmonjo atras dotados entrava / ella dotada isabelle de pasos com todos / os bens moveis e rais que tinha erdado per fa / lesjmento dos djtos seu paj e maj e parte dos ter / sos ou todos que ella outrosj tjver erdado pelo / djto seu paj e maj na forma de seus testamentos (?) / com declllarasão que en caso que dentre an / bos de legitjmo matrjmonjo mão aja filho nen / filha en tall caso cada coalle se levanta / ra com seu dota e os bens que adqueriren / durante o matrjmonjo os partjrão de / per mejo per que com estas condesonis se com / tratavão e tjnhão comtratado e com ou / tras não e elle dotador francisco de lljra / dise que se obrjguava com sua pessoa e bens a lhe / fazer sempre este dote bem e seguro en / juiso e fora delle da não jr contra elle / en tempo allgun e pello djto pedro soares / de moscoso dotado foj djto que elle rese / bia e asejtava este dote com as condjsonis / delle e se obriguava com sua pessoa e bens / a reseber en fase da igreja a dotada isabell // ______________________________________#_______________________________
(fl. 140 v.) // de pasos per sua legitima molher e asj o diserão he / outorgarão e asejttarão he eu tabeliam como pessoa / publica asejtante o asejtej en nome da dotada / não presente estando prezentes por teste / munhas afonso pereira de Castro e andre velho / d azevedo (?) e marcos malheiro d antas e Francisco / d araujo pereira todos moradores nesta Villa e antonjo / barbosa marjnho morador na sua quinta de são mj / guell de funtoura termo da Villa de Valenca / de mjnho que asjnarão com elle dotador / e dotado e eu Gonçalo Roiz tabeliam o esprevi / Francisco de lira de paços / Pedro soares de moscoso / Antonio barbosa marinho / Andre Velho d azevedo / Afonso Pereira / Francisco de araujo pereira Marcos Malheiro d antes
Documento 2: [1642 Setembro 8] PUBLICADO NESTE FORUM POR EDUARDO ALBUQUERQUE EM 2001
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), livro misto nº 4, fl.104.
(Casamento com Isabel de Passos Figueiroa)
Aos oito de 7 setembro de seis centos / e quarenta e dous de minha licença / resebeo frencisco de lira de passos a Pedro / Soares de Moscoso filho de Fernam / Soares de Moscoso e de sua molher Isabel / Soares de britto. Cõ isabel de passos / figueiroa filha de João Cosco de Lira / e de Maria de amorim e na forma / do Sagrado Consilio estando por testemunhas / presentes João Marinho Falcam / e afonso pereira de Castro e Antonio / de britto pereira. / Villaça
Documento 3: [1658 Agosto 24]
ANTT, Registo Geral de Mercês, D.Afonso VI, liv.3, fl.472
(Alvará. Propriedade do ofício de Tabelião do Público e Judicial da vila de Monção a favor de Lianor Vello Pereira, para a seu filho mais velho)
[não consultado por mim]
Salvo erro, já falámos destes COSCOS (ou CASCOS?) aqui neste tópico...
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Meu caro: também já fiz essa viagem (ou a primeira delas, que tenciono voltar). Monção é belíssimo para quem saiba ver.
Rasto deste Moscoso talvez não encontre visível; se lá for só em fim de semana não poderá ir ao Arquivo Municipal, inaugurado há pouco; mas em qualquer caso a documentação monçanense (municipal e da Misericórdia) foi quase toda destruída na Guerra da Restauração. Monção esteve sob cerco espanhol que durou três meses e a praça rendeu-se com grande dignidade, esgotadas as hipóteses de sobrevivência. Se puder passe o rio (tem uma ponte) e veja a pequena fortaleza de Salvatierra, que foi portuguesa desde 1642 até à rendição de Monção. Ainda lá estão, picadas, as armas da Coroa de Portugal.
Depois há Pinheiros, e a Brejoeira... mas esses seus antepassados não a conheceram. Tanto quanto julgo ter percebido, a antiga casa ardeu (Val da Rosa).
Mas todas as pedras de Monção falam - excepto a inconcebível estátua de mármore branco (!) que pretende representar a Deuladeu Martins e que a ignorância (ia dizer coisas mais fortes) desta época em que vivemos achou por bem colocar sobre o granito glorioso.
Ah, e não sei se não é injusto com os caçadores e as donzelas.
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RE: SIMÃO VELHO DE MOSCOSO
Enviei sem querer o anterior incompleto, peço desculpa.
Faltou desejar-lhe uma tranquila e proveitosa estadia.
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Marcos:
Só esta madrugada tive tempo de me debruçar. com cuidado, sobre estas suas preciosas informações. O nosso amigo Hélio deve estar a bendizer a hora em que mandou a primeira cartinha aqui para este tópico, pois a iniciativa trouxe-lhe resultados inesperados.
Também acho aqui os LYRA, que entrançam por todo o lado, como as vides das latadas. Estou a compilar agora a informação mais recente sobre os meus, da Ilha da Madeira, e em breve lhe darei notícias, que aqui tenciono deixar, sobre a inflexão que as coisas tomaram, e que pode ter diracta relação com o que vai adiante.
Entretanto, chamou-me a atenção este seu parágrafo, que copio:
"Nasceu, foi baptizado e foi morador na freguesia de São Cipriano de Pinheiros (na sua quinta de Val da Rosa, onde depois foi edificado o palácio da Brejoeira); casou (em Portugal) com Luiza Soares de Castro, baptizada na Galiza a 13 de Fevereiro de 1664, na freguesia de San Pedro de Angoares, bispado de Tuy, partido de Sobrosa, filha de Gregório de Ocampo y Castro (senhor da Casa de Campo segundo Felgueiras Gayo) e de Maria Pereyra (estes dados provèm da habilitação de genere do seu filho o P.e Bento Pereira de Moscoso)".
A questão que gostaria de lhe pôr é sobre esta última MARIA PEREIRA. Teria eu muito interesse em saber se ela seria descendente de uma linha Pereira de Lira, Pereira do Lago, ou Pereira outro-nome.
Não sei se tem ou não informação sobre isso no seu arsenal, mas confio em que possa adiantar algo sobre a matéria. Como a senhora casou com um CASTRO, talvez o amigo Samuel de Castro tenha dados sobre este ponto.
Um abraço
Miguel de Sousa
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Estimado Miguel,
Quanto a Maria Pereira a que se referiste, infelizmente não tenho e, também me é uma pendência a ancestralidade dela para entroncar junto aos demais da base e estabelecer o parentesco deles.
Transcrevo os dados da base onde aparece a pendência citada:
"Marcos Pereira de Moscoso (ou Marcos Pereira Velho de Moscoso) – N-na Quinta de Val de Rosa, onde foi construído o Palácio da Brejoeira, São Cipriano de Pinheiros, Monção. Tabelião em Monção. Vereador em Monção, em 1690.
Esposa: Luísa Soares de Castro (Luísa do Campo Pereira Soares) - B-13.2.1664, ou 16.2.1665, S Pedro de Angoariz, Tui, Galiza - Primos ? (Filha de Gregório do Campo e Castro, Sr. da Casa de Campo, na Galiza e de Maria Soares de Castro (ou Maria Pereira), da Freguesia de Angoara, em Salvaterra, na Galiza) - NFP, vol IX, pg 452, Soares Tangil, $21, N13 e, vol XII, pg 326, Pereiras Velhos de Moscoso, Srs. da Casa da Brejoeira, junto a Monção".
Como se trata de um casal galego, fica mais difícil de descobrirmos essa ligação. Há não ser que, em alguma obra espanhosa possa elucidar a pendência.
Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Meus caros confrades
Quando esta lerdes, estarei já em viagem espiritual.
Entretanto, sem querer desvirtuar o objecto deste magnífico forum, queria escrever algo sobre Faro, afinal a minha terra, ond eviveu SAMUEL GACON,e como tal homenagear as minhas linhas maternas, os VIEGAS, os BELLES, os ALEXANDRES, de FARO, e os RATOS de Santa Bárbara de Nexe.
MORRER EM FARO
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Viro à esquerda, e sigo pela Rua Rebelo da Silva (Antiga Rua dos Surradores)olhando para a casa, agora em ruinas, que foi morada dos meus bisavós.
Reentro, à altura da Gardy, na Rua de Santo António, e de repente encontro-me no Jardim Manuel Bivar.
A Rua Francisco Gomes, clara ainda, está deserta e já perdeu a sua breve glória da manhã.
Já nada a distingue, a estas horas, das ruas vizinhas.
Levanta-se de repente um vento muito forte.
Estou sozinho; as pessoas ainda não recuperaram do ritmo mais lento do domingo.
Domingo que lhes deixou um vago sabor a cinza, e já o seu pensamento se vira para mais uma segunda-feira de rotinas.
Mas, para mim, não há domingo nem segunda-feira; há dias que se empurram uns aos outros em desordem, e depois...iluminações como esta.
É isto a liberdade?
À minha frente o pequeno jardim de recordações longínquas espreguiça-se suavemente até à doca.
Antevejo a ria, leve, imóvel. Reflexos de barcos no espelho de água.
Subitamente passa por mim o "Lugre", representado há uns anos largos, a um canto da doca.
Vejo um Pavão jogar-se à água.
Representa.
Está um dia bonito.
Sou livre; já não me resta nenhuma razão para viver; todas as que experimentei cederam, e já não posso imaginar outras.
Estou contudo ainda bastante novo, tenho ainda forças para recomeçar.
Mas recomeçar o quê?
Só agora entendo que no auge dos meus tremores, tinha contado com Faro para me salvar.
O meu passado morreu, as minhas referências morreram.
Referências que, se reapareceram, foram apenas para me retirar toda a esperança.
Estou sozinho nesta rua branca, bordada por jardins e cheiro a maresia.
Só e livre.
Mas esta liberdade parece-se um pouco com a morte.
Hoje chega ao fim a minha vida.
Em breve terei abandonado pela segunda e última vez esta cidade.
Faro não será mais do que um simples nome, aburguesado, contemplativo, acomodado, atarracado, indiferente.
Na solidão da viagem definitiva, perguntarei então a mim mesmo:
-Mas afinal, quando estava em Faro, que fazia eu o dia inteiro?
E deste sol, desta luminosidade, não restará nem sequer uma recordação.
A minha vida está toda atrás de mim.
Vejo-a inteira, vejo-lhe as formas e os lentos movimentos que me trouxeram até aqui.
Pouco há a dizer dela; é uma partida perdida, eis tudo.
Ao mesmo tempo aprendi que se perde sempre.
Sabemo-lo no fundo de nós, mas insistimos.
Insistimos sempre.
Os mais adormecidos de nós, investem tudo nela, na vida.
Mas acaba por ser um mau negócio.
Olho para as copas das árvores atrás de mim.
Ainda terão retidas na folhagem as imagens dos que já não vivem?
Volto as costas ao mar e sigo pela Avenida da República.
A meio caminho viro à direita na Travessa da Madalena.
Páro por uns instantes à entrada da Rua da Barqueta, onde viveram e morreram muitos dos meus antepassados.
Fecho os olhos, sorrio vagamente, e entro definitivamente na Fábrica do Gelo.
Até sempre.
Hélio d´Oliveira Pereira
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Hélio:
"Just as if we never said goodbye" - Frank Lloyd Weber - Sunset Boulevard
Com os melhores votos de serena viagem.
MS
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Samuel:
Grato pelo esforço. Pelo menos fico a saber que não vai ser fácil.
A propósito, há meses atrás fiquei de mandar uma referência sobre Bermudez de Castro e suas relações com os Montaos. Não consegui, na altura, localizar o portal da WEB de onde tinha sacado a informação; hoje, por acaso, voltei a "atopar" com ela, que se acha na "web del apellido Bermudez de Castro", para onde se remete a procura no capítulo interno Genealogia.
Um bom abraço, e força aí no Brasil
Miguel de Sousa
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ascendentes minhotos e farenses
Caro Confrade Hélio Pereira:
Partilhamos uma forte ligação familiar aos dois extremos Norte e Sul do nosso País; além disso o meu saudoso Pai e todos os meus ascendentes por varonia (para além de outros) até ao meu quarto avô nasceram em Faro, onde tenho algumas linhas de ascendência estudadas até aos primórdios dos assentos paroquiais, através de duas das minhas bisavós, D. Isabel Cúmano (pela sua mãe, D. Maria Victória Pereira de Mattos) e D. Eugénia Rosa da Fonseca (também pela sua mãe D. Ana Rosa da Fonseca). Através desta última bisavó tenho ascendentes Alexandres (era filha e neta paterna de homónimos Josés Alexandres), mas o avô paterno tinha ascendência paterna Setubalense; estarão relacionados com os seus Alexandres? Tenho bastante desenvolvida a ascendênia destas minhas bisavós farenses, com alguns mistérios para resolver, nomeadamente dois filhos de pais incógnitos (Diogo Frederico Crispin e Joaquim José de Santa Anna, este último também ascendente dos Tavares Bello, parecendo ser a origem do apelido "Bello"). Talvez possamos trocar informações, no que eu teria muito gosto.
Quando ler esta mensagem, provavelmente já terá voltado da sua peregrinação nortenha, o que também já fiz, ao encontro dos ascendentes do meu bisavô António Manuel Pereira Caldas, "muito aparentado" com os da Brejoeira; continua assim a crescer a equipa de confrades interessada nesta gente da raia minhota o que é promissor quanto ao futuro deste nosso passado...
Um abraço,
António Bivar
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Estimado Miguel,
Já conhecia o site que indicaste, mas notei que surgiram ali novidades, que pretendo ver com mais tempo e carinho.
Fiquei contente que outros colegas (MSG e Abivar) estão tentando ajudar, o que só trás benefícios a todos. Agradeço a ambos.
Obrigado pela dica. Ótimo fds. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Samuel de Castro,
Há muito que não conversamos. Estou a estudar os meus Castros de Monção, mas por enquanto não tenho novidades, pedi para ADVC o casamento de Bernardina Pereira Leite , da Casa da Brejoeira com André José Barbosa Freire da Qtª de Santo António de Lourido,VNC, não sei se está lembrado daquela genealogia que lhe enviei em tempos. Pedi também para a Madeira Assento casamento de Manuel Alves de Gamboa com Maria da Silva, Maria era filha de Tristão de Castro e Távora e de Gracia de Castro Calaça, este assento é de 18 de outubro de 1641, não sei se já os tem na sua arvore.
Cumprimentos
Maria Emília
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Estimada Maria Emília,
Apesar de há muito não nos comunicarmos, tenho acompanhado algumas mensagens sua recente aqui no Fórum. Sim lembro-me das excelentes contribuições que tens me enviado e do qual sou-lhe muito grato.
Os dois casos que citaste, também me continuam pendentes. Abaixo exponho o que deles possuo:
Joana Luísa de Sousa (Joana Luísa Pereira, Joana Luísa de Araújo Pita Pereira) - N-29.4.1715, Santa Marinha de Loivos, V. N. Cerveira - Herdeira da Quinta de Santo Antônio do Lourido (ou Santo Antônio de Extramuros), atual Casa dos Leões, em Vila Nova da Cerveira.
Esposo: Luís Caetano Barbosa Freire - Escrivão da Procuradoria de Viana - Fhs:
a) André José Barbosa Freire – Esposa: Bernardina Pereira Leite – C-1800, Monção
Srs. Da Casa e Quinta da Brejoeira, em Monção.
b) Antônia Maria Pereira Barbosa - C-1803, Vila Nova da Cerveira - Primos ?
Esposo: Sebastião Sanches Ribeiro de Castro – N-19.1.1766, Monção – F-26.5.1834, com a descendência que me forneceste.
xxxxxxx
Manuel de Castro - o Velho – C-1510, e viveu na Ilha de Porto Santo. Em 1526, justificou sua ascendência.
Esposa: D. Ana Calaça - AHM, vol VII, n.º 1 - FMPS, Castro, pg 200 – NMHHN, vol I, pg 271 - Ver título de Netos no FMPS - Fhs:
a) Grácia de Castro (Grácia de Castro Calaça, Inês de Castro Calaça, Inácia de Castro Calaça) – N-1580
1º Esposo: Cristóvão Martins Salvago
2º Esposo: Manuel Tristão de Castro e Távora – N-1578, na Madeira – C-1602
(filho de André Gonçalves de Távora – Primos ?) - Fhs:
1) Maria Silva Barreto – N-1614, na Madeira – c. c. s.
2) Isabel da Silva – Esposo: João Carvalho da Gama Mendonça – C-23.10.1624
Fhs: a) Inês da Silva de Castro - Esp: Manuel Friz .......... - C-28.1.1654 – APGDFM, pg 63-v
3) Antônia da Silva – Esposo: Lançarote Teixeira de Velosa – APGDFM, pg 56
xxx
Na base acrescentei o casamento da Maria da Silva Barreto com Manuel Alves de Gamboa e a respectiva data de casamento que informaste.
De ambos os casamentos que mencionaste, caso receber novidades, peço sua gentileza de me informar.
Muito obrigado pelo contato. Continuo a disposição. Fraterno abraço a todos da família.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Samuel de Castro,
Tenho em mãos uma tarefa difícil que é decifrar assentos da Madeira, não tenho conhecimentos suficientes que me permitam fazer uma leitura razoável de certos doc.s.
No assento de casamento de Manuel da Silva de Medina , filho de Pedro Coelho de Sousa e Ana da Silva de Andrade com Maria Ana da Silva Távora ( filha de Manuel Alves de Gamboa e Maria da Silva Barreto ( filha de Manuel Tristão de Castro e Távora e de Grácia de Castro Calaça ) diz que são dispensados de terceiro grau de consanguinidade ( mesmos bisavós , certo ? ).
Já tentei ver esse anuário da Nobreza da Madeira , escrito por Henrique Henriques de Noronha, que num casamento destes meus é testemunha, juntamente com seu cunhado Jorge Correia de Bettencourt, são referidos como capitães, isto é apenas um aparte, o que pretendo realmente é ler o dito livro , na Net, mas não consigo, é capaz de me ajudar ? Aparece-me esta mensagem - Apesar de você estar tentando acessar um arquivo com extensão HTML, parece que não se trata de um arquivo HTML válido. Caso você tenha certeza de que esse arquivo realmente é um HTML, por favor, escreva para paginas@corp.terra.com.br e nos informe o endereço completo onde este HTML está hospedado. Também desconheço o que seja FMPS.
Agradeço antecipadamente
Maria Emília
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Estimada Maria Emília,
Sim, também entendo que os bisavós dos noivos seriam os mesmos.
Também não sou "expert" em informática, mas pelo que expuseste, acho que o seu computador não está atualizado na mesma versão do Arquivo, ou está faltando algum programa para acessá-lo corretamente. Aqui deve ter algum tópico de "informática", onde creio poderá encontrar alguém que possa ajudá-la nesse sentido.
No AHM (Arquivo Histórico da Madeira), tem diversos capítulos que retratam as FMPS (Famílias da Madeira e Porto Santo).
Peço-lhe o favor de informar para meu e-mail, o site que está tentando acessar o ANM, do HHN. Faço votos que consiga acessá-lo corretamente.
Continuo a disposição. Ótima semana vindoura. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Miguel:
Pois também eu muito gostava de saber mais desta Maria Pereira. AS minhas coisas estão desarrumadas, mas julgo que o que tenho é só isto:
- A primeira pista que tive dela foi na inquirição de genere do P.e Bento de Moscoso, de 2 de Setembro de 1730, seu neto, onde é assim chamada.
- Esta referência permite confirmar as vagas referências de Felgueiras Gayo, no título Soares Tangis § 21 - A Brejoeira:
13 Marcos Pr.ª de Moscozo
f.º de Pedro Soares n.12 Foi sr. da Qta da Verjoeira. Cazou em Galiza com D. Luiza Soares de Castro f.ª de Gergorio do Campo e de sua m.er D. M.ª Soares de Castro da freguezia de Angoara jurdição [sic] de Salvaterra em Galiza; Gergorio do Campo Sr. da Caza de Campo em Galiza.
- No forum galego xenealoxia.org, o colaborador que assina "Bréogan" publicou, nos tópicos "Ocampo (Angoares - Ponteareas)" e "Pereira de Castro (Ribarteme - As Neves)" (vi-os em Dezembro de 2006) mais algumas informações, infelizmente não referindo as fontes:
Assim,
- Maria Pereira (a que Breógan chama Maria Pereira de Castro) seria filha do capitão Alvaro Pereira de Castro Ulloa y Moscoso, capitão nos tercios de Flandres e senhor da casa de Grixó, e de Isabel de Oya.
- Casada com o capitão Gregorio de Ocampo y Castro, mordomo-mor do conde de Salvaterra, filho de Gregorio de Ocampo e Castro "o vello", escrivão de número do marquesado de Sobroso, e de sua mulher Marta de Portas e Castro, ambos moradores na paróquia galega de Angoares.
Filhos:
a. Lucia Soarez de Castro (que corresponde à "nossa" Luiza Pereira Soares de Castro;
b. Maria de Ocampo, que teria sido baptizada em Ponteareas em 1670, casada na paróquia de Santiago de Ribaterme em 1698 com Antonio Gil de Castro Ulloa ;
c. Isabel de Ocampo, baptizada em Ponteareas em 1672, que teria sido casada com um "fidalgo do sul da Galiza" ;
d. Josefa de Ocampo, baptizada em Ponteareas em 1678, que teria sido casada com um "fidalgo do sul da Galiza" ;
e. Benito de Ocampo Pereira de Castro Oya e Troncoso ;
f. Domingo Antonio de Ocampo, abade de Toutón .
Uma pequena nota é a de se explicar assim o prenome "Bento" dado ao Padre acima referido, que é desconhecido, julgo, nos seus antepassados portugueses de Monção e que assim viria deste tio Benito de Ocampo. É uma corroboração fraca, mas é o que há...
Assim, a Lucia/Luiza seria provavelmente a mais velha dos irmãos, baptizada em 1664.
Existirão ainda os livros paroquais de Angoares e Ponteareas? Bem interessante seria encontrar o seu baptismo, e os dos seus irmãos, e mais ainda o assento de casamento dos pais...
Outra nota curiosa: não esquecer o contexto deste casamento monçanense: quando Luzia nasceu, ainda Espanha estava em guerra com Portugal, e Monção estava sob domínio espanhol (desde o cerco de 1659)... Os Moscoso mantiveram, ao que parece, relações estreitas com os seus vizinhos de além-Minho durante toda a dominação filipina, até porque eram, eles mesmos, galegos de origem, não devendo ter vindo para Portugal muito antes de 1540...
Um abraço
Marcos Sousa Guedes
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PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos:
Já vi que começou a trabalhar bem cedo hoje. Muito obrigado pelas suas notas, preciosas como sempre, e que arrumam muita coisa. Sendo assim, esta Maria Pereira teria sido Maria Pereira de Castro, e não PEREIRA DE LIRA.
Continuo a tentar fazer a ponte entre os meus PEREIRA DE LIRA da Ilha da Madeira, e os do Minho, Monção ao que parece. E, neste momento, o ponto da situação é a seguinte.
1. A anterior via que estava a seguir, revelou-se um beco e não um caminho.
2. Sigo agora outra pista, tanto mais que entretanto me foi chegando sempre mais documentação do Arquivo Regional da Madeira, de cuja evolução lhe farei em breve o ponto.
Um abraço amigo:
Miguel
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PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos:
Na sequência da minha mensagem de há duas horas atrás, e conforme o prometido, aqui vão as últimas sobre um dos ramos das minhas retro-linhas madeirenses, dispensando as gerações mais recentes, sem interesse para a matéria. Anotei apenas o essencial, pois não se trata de uma publicação, mas somente um “draft”, como diriam os de língua inglesa.
Linha PEREIRA DE LIRA da Ilha da Madeira
6ª geração
RUFINA CÂNDIDA DE JESUS, n. 7.12.1812, b. 3.1.1813, no Funchal – S. Gonçalo, cc Manuel José Maria, natural do concelho de Olhão, n c. 1800, Cabo do Reg. Artilharia 2 do Funchal. Casamento em 22.8.1834 Funchal – S. Pedro. Na altura o casal residia em Caires (?).
7ª geração
Pais de Rufina - JOÃO DA SILVA PEREIRA (DE LIRA), ou João da Silva, n. 24.8, b. 4.9.1771, na Ponta do Sol, cc Josefa Joaquina da Ressureição n. 24.2, b. 3.3.1776 no Funchal – S. Martinho, f. de Inácio Fernandes de Sousa e de Maria da Ressurreição (esta foi bisneta de André Homem de Gouveia, e 13ª neta de João Gonçalves Zarco). Casamento de João & Josefa 1.12.1798 Funchal – S. Gonçalo. Residiam nas Murteiras.
8ª geração
Pais de João – Filipe da Silva Mascorro, n. c. 1722 na Lomba das Adegas – Ponta do Sol, f. de Manuel da Silva Mascorro (descendente dos morgados Carvalho de S. Gil) e de Maria Gomes, ambos da Ponta do Sol. Casamento em 2.11.17576 c. ANA MARIA PEREIRA (DE LIRA), n. c. 1725 em Canhas – Ponta do Sol.
9ª geração
Pais de Ana – DOMINGOS PEREIRA DE LIRA, n. c. 1690 em Ponta do Sol. Casamento em Canhas – Ponta do Sol, 20.11.1723, c. Ana Fernandes, f. de Manuel Fernandes Coelho e de Maria de Santiago, todos de Canhas - Ponta do Sol.
10ª geração
Pais de Domingos – DOMINGOS PEREIRA (DE LIRA), n. c. 1653, na Ponta do Sol. Casamento em Canhas – Ponta do Sol, 12.6.1686, c. Maria Gomes, f. de Manuel Dias Madeira e de Isabel Gomes, todos de Canhas.
11ª geração
Pais de Domingos – ISABEL PEREIRA (DE LIRA) n.c.1620 na Calheta. Casamento 26.10.1645, no Arco da Calheta, c. José Gonçalves, n.c. 1615, filho de António Rodrigues e de Leonor Fernandes, todos da Calheta.
12ª geração
Pais de Isabel – JOANA PEREIRA (DE LIRA), n. c. 1599 no Arco da Calheta. Casamento 1619 no Arco da Calheta c. António Fernandes n.c. 1592, no Arco, smn.
13ª geração
Pais de Joana – ISABEL PEREIRA (DE LIRA), n. c. 1575, na Ponta do Sol, onde casa em 1598 com Manuel Gomes Jardim, aí tb residente, smn.
14ª geração
Pais de Isabel [hipótese de trabalho] – MARIA PEREIRA (DE LIRA), n. c. 1548 (onde?). Casamento 1570, na Ponta do Sol, c. Jorge Martins, aí residente, smn
A hipótese de trabalho seria esta Maria Pereira (de Lira) ser a que se acha como Maria Pereira, na BD do GENEALL, aqui
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=227356
filha de Lopo Sanches de Moscoso e de MARIA PEREIRA DE LIRA, neta de MARIA PEREIRA DE LIRA e de João Pereira de Castro, bisneta de PERCIVAL DE LIRA, o velho, e de Isabel da Costa.
Naquela BD, Maria Pereira é dada como não tendo casado. Mas pode isso apenas significar que não se acha consórcio seu nos assentos de Monção, mas ser ela a ter-se fixado na Ilha da Madeira, onde teria contraido matrimónio na Ponta do Sol com Jorge Martins. Algum PEREIRA DE LIRA teve necessariamente de o fazer.
Muito sinceramente, gostaria que me dissesse, quando tiver tempo, se vale a pena explorar melhor esta via, de acordo com o que sabe e com a sua intuição, que não costuma falhar. Ou se a hipótese é de rejeitar, desde já, por isto ou por aquilo.
As fontes também não estão esgotadas, e aguardo ainda algumas cópias de assentos da Madeira. Pode ser que se ache mais alguma coisa, embora duvide.
A minha mão amiga
Miguel de Sousa
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro confrade António Bivar
Grato pela sua mensagem e desejos de boa viagem, aqui extensíveis aos confrades MSG e Miguel Sousa.
Aqui está a minha ascendência conhecida:
ALGARVIOS:
Materna / materna
Ramo dos ALEXANDRES, o que mais aprecio por ser um ramo de mareantes e marítimos que fizeram Santa Maria de Farão,actual Faro, e por ser a família da minha saudosa avó materna Eugénia da Conceição Alexandre
(infelizmente não consigo progredir nesta pesquisa devido ao incêndio que consumiu a documentação da freguesia da Sé.)
1. Manoel da Rosa Alexandre (?) Faro
2. José Alexandre (?) » »
3. José Alexandre 12/12/1861 » »
4. José Alexandre 1889 - 1949 » »
5. Eugénia da Conceição Alexandre 1906 - 1986 » »
6. Maria Fernanda Conceição Viegas 1927 » »
Materna / paterna
Ramo BELLES (S.Pedro, Faro)
1. Manoel Francisco Belles 1682
2. José Belles 1714
3. Joaquim Belles (5 irmãos) 1749
4. António Belles 1781
5. Joana de Jesus Belles (1 irmão) 1814
6. João Batista Belles 1835
7. Enriquetta Ritta 1859 casa com Francisco José Viegas em 1908
8. Francisco José Viegas Júnior 1883 -1969
9. José Francisco Viegas 1906 - 1988
10. Maria Fernanda Conceição Viegas 1927
Ramo VIEGAS (Faro-Estoi)
1. Bartolomeu Viegas Estói, 1752 ?
2. Manoel Viegas Faro S. Pedro 1774
3. Manoel Viegas Faro S. Pedro 1795
4. Maria da Conceição das Dores Faro S. Pedro 1831
5. Francisco José Viegas Faro S. Pedro 1855
6. Francisco José Viegas Júnior Faro S. Pedro 1883 -1969
7. José Francisco Viegas Faro S. Pedro 1906 - 1988
8. Maria Fernanda Conceição Viegas Faro SÉ 1927
MINHOTOS E GALEGOS:
Paterna /materna
1. D. Mendo -1º Senhor da Trastamara 840 ?
2. D. Forjaz Mendes 910 ?
3. Bermudo I Forjaz de Trastamara 950 ?
4. Forjaz Vermuis 980 ?
5. Rodrigo Forjaz de Trastamara 1040 ?
6. Forjaz Vermuis de Trastamara 1090 ?
7. D. Rodrigo Fróias de Trastamara 1130 ?
8. D. Gonçalo Rodrigues da Palmeira 1150 ?
9. D. Rui Gonçalves Pereira 1170 ?
10. D. Pedro Rodrigues Pereira 1220 ?
11. D. Gonçalo Pereira 1250
12. D. Vasco Pereira, conde de Trastamara 1280
13. D. Rui Vasques Pereira, senhor de Paiva e Baltar 1310 ?
14. D. Inês Rodrigues Pereira 1350
15. Germineza Pereira de Araújo 1375
16. Afonso Pereira do Lago 1410 ?
17. Germineza Pereira de Castro 1452 ?
18. Percival de Lira Pereira, o velho 1475
19. Francisco de Lira Pereira 1512
20. Manuel de Lira Pereira 1540 (Faro elevado a cidade em 07/09)
21. Marcos Pereira de Castro 1565
22. Leonor Velho Pereira 1596 (ano do saque de FARO de Robert Devereaux e Walter Raleigh )
23. Marcos Pereira Velho de Moscoso - Monção 1640 ? Monção
24. Simão Pereira Velho de Moscoso 1687/10/28 Monção
25. Pedro Joseph Pereira 1720/07/03 » »
26. João Pereira 1744/11/22 » »
27. Maria Angélica Pereira 1771/08/18 » »
28. Manoel Francisco Pereira 1796/01/02 » »
29. Domingos Pereira 1831-1872 » »
30. José Joaquim Pereira 1871-1900 Valença
31. Isaura da Conceição d´Oliveira Pereira 1894/07/25 Porto
32. Adriano Mário d´ Oliveira Pereira 1915 - 2000 Vila Nova de Gaia
33. Hélio d´Oliveira Pereira 1950 Faro
Note-se que esta ascendência paterna parte do princípio que SIMÃO (24/10/1687) é pai de PEDRO JOSEPH PEREIRA.
Cumprimentos aos confrades
...A desilusão é a grand einimiga das boas intenções...
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel:
Dê-me uns dias para verificar os meus apontamentos, que já há uns meses largos que infelizmente abandonei Monção... a que espero voltar (em arquivos) pela Primavera.
O casamento madeirense (o mais antigo) é de 1570, não é assim?
Vejamos os dados (sujeito a confirmação!):
a) O Percival de Lira está documentado pelo menos entre 1540 e 1547 (paroquiais, em que o mais antigo assento é de 1537).
b) Deve ter casado com uma Costa, pois tem uma filha chamada Ana da Costa (casada em 1545);
c) Tem vários filhos que usam "Pereira";
d) Nos anos de 1540 já tem filhos adultos: essa Ana (a casar em 1545); um Fernão Pereira que em 1543 baptiza uma filha, Victoria; uma Mycya (Mécia) que em 1545 também baptiza uma filha, Ana. Ao todo, parecem identificados cinco (nenhum Maria).
e) A partir de 1547 os documentos escasseiam (parecem completos entre 1539 e 47, mais ou menos).
f) Em qualquer caso, duvidosamente teria uma bisneta (Maria III) a casar em 1570. Façamo-la casada com 18 anos, n. 1552. O mesmo para a sua mãe (Maria II, casada com Lopo Sanches), n. em 1533! O mesmo para a sua avó (a hipotética Maria I), n. em 1514. Precisamos de 3 gerações sucessivas a casar com 18 anos (e filho aos 19, logo o que nos interessa!) para chegar a essa Maria, filha de Percival, nascida em 1514 e portanto com 25-35 anos na década em que aqueles primeiros assentos existem - e sem rasto neles, creio.
Agora:
a) A Maria I (filha de Percival) é dada como tendo casado com João Pereira de Castro, filho de Afonso Pereira de Castro e Maria Paes de Araújo; recordemos que a fizemos nascida em 1514 e casada em 1532 (com os tais 18 anos...).
b) Ora, Afonso Pereira e Maria Paes estão em 1541 ainda a ter filhos:
Documento: [1541 Junho 16] (publicado neste forum em 2001 por Eduardo Albuquerque)
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), livro misto nº 1, fl. 43.
(baptismo de Paio Pereira, filho de Afonso Pereira e Maria Paaz)
Dyguo eu allvaro vaaz vygayro de santa marya de monçao / que luys afonso abade de tauvosa com mynha / lycença fez hu bautysmo afonso pareyra e a sua mo / lher marya paaz e o moço ouve nome payo a uhu bauty / smo foy feyto aos dez aseys dyas de Junho da / era de myll e quynhentos e corenta e hu anos e / foram compadres .s. payo gomez de moreyra e / margaryda marynha fylha de Joana marynha e gryomane / sen pereyra molher de allvaro afonsa de barbeyta e o / moço era filho de afonso pereyra e de maria paaz sua mo / lher e por eu estar ao presente asyney aquy / allvaro / vaaz
c) O mesmo casal (Afonso Pereira e Maria Pais) também documentado em 1542 (ela madrinha de um filho de João Sanches [Moscoso]), sem que ajude à determinação da sua idade:
Documento: [1542 Outubro 22]
ADVCastelo, Paroquiais, Santa Maria dos Anjos (Monção), Livro...
(baptismo de Pedro, filho de Joam Sanchez e Grymanesa Soarez)
Dyguo eu allv.º Vaaz vygr.º de santa m.ª de monção que eu bau / tjsej hu f.º a Jo.m sanchez e a grymanesa soares sua mo / lher e o moço ouve nome P.º e o bautjsej as vynte / e dous dias do mes de outhubro (?) da era de myll e quy / nhetos e coreta e dous anos e forão compadres Fn.ªº Pereyra f.º de Mecya pr.ª e m.ª paaz molher de a.º pr.ª e Allv.º Sanchez irmão de Jo.m Sanchez / [Allv.º Vaaz]
Isto parece muito pouco...
Tenho a esperança de que em Braga se possa encontrar alguma coisa mais desta época: não em paroquiais, mas talvez em documentos dos mosteiros de S. Francisco e S. Bento de Monção. Não sei se os há desta época (sim no séc. XVII, tendo o confrade Eduardo Albuquerque transcrito aqui alguns de cerca de 1620-1630 úteis para a compreensão dos Marinho Falcão, designadamente escrituras de dote de noviças)
O Lopo Sanches de Moscoso creio que não está documentado (que eu saiba); mas não estou certo, e não tenho como verificar agora.
Para complicar, precisávamos muito de perceber melhor (como discutimos em tempos, neste tópico) quem eram o Percival e o Lopo de Lira, que aparecem em Monção por 1540... muita falta faz documentar a geração anterior a eles (se é que eram da mesma).
Espero ter ajudado,
um abraço,
Marcos Sousa Guedes
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro confrade:
Há coincidências curiosíssimas entre as nossas linhas de Alexandres, a minha também muito cruzada com famílias de ascendência mareante (como os Fonsecas, de Faro, e toda a minha ascendência de Olhão); aparecem nomes próprios iguais, pois a minha bisavó era Eugénia Rosa (n. 6/8/1865, Olhão) e embora usasse o apelido Fonseca (do lado materno, onde aparece muito o segundo nome próprio "Rosa" - pelo menos duas "Ana Rosas") era filha de um José Alexandre (n. 12/6/1836, Faro, S. Pedro), sendo contemporânea do seu trisavô também José Alexandre (12/12/1861).
Para trás do seu trisavô tem interrogado, pelo que não sei se a coincidência de nome entre o seu quarto avô, homónimo e aparentemente contemporâneo do meu trisavô, será apenas coincidência ou se poderá ser a mesma pessoa ou pelo menos aparentado; o pai do meu trisavô José Alexandre era ainda outro José Alexandre que nunca casou, tendo tido o filho de uma Ana do Rosário também solteira, mas o filho foi herdeiro universal dos pais, aparecendo nos assentos como "negociante".
Se se confirmar o nome do seu quinto avô "Manuel da Rosa Alexandre", então o seu quarto avô será distinto do meu trisavô, já que os pais não coincidem; quanto ao meu quarto avô (o José Alexandre mais antigo) era filho de um Alexandre José, natural de Setúbal e casado em Vila Real de Santo António a 15/6/1801, sendo filho de um António José e neto paterno de um Pascoal Francisco, todos de Setúbal. A mulher de Alexandre José tinha ascendência da Caparica (Almada) e da Catalunha, não tendo aparentemente também ascendência algarvia, mas presumo que todos tivessem ligação ao mar, pois cruzam-se em famílias de mareantes, depois "negociantes" e "proprietários", certamente por enriquecimento progressivo com negócios ligados à pesca.
Haverá alguma hipótese de que os seus Alexandres tenham esta mesma origem ou tem indicações seguras de que provêm de uma linha com ascendência farense mais antiga? as interrogações que coloca correspondem a que pistas?
Quanto ao Minho, não tenho dúvidas de que o seu Simão Pereira da Brejoeira só pode ser o contemporâneo Simão Pereira Velho de Moscoso; o conhecimento que tenho dos assentos dessas freguesias e dos usos dos padres que os redigiam dá-me essa certeza (dentro dos limites das nossas "certezas" nestes assuntos), pois não identificariam ninguém dessa maneira que não fosse o homónimo senhor dessa quinta ou alguém da família próxima, lá habitando, que não tivesse homónimos contemporâneos. O nome Simão, além disso, é relativamente raro na região e muito característico dessa família.
Tenho algumas ascendências "de nobiliário" até ao seu D. Vasco Pereira (nº12), por dois dos seus filhos (o seu nº 13 e D. Aldonça Vasques Pereira), mas não, que eu saiba, pelo meu bisavô minhoto (pai da minha avó materna); "chego lá" pelo meu lado paterno através dos Mendonças Furtados.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro Hélio d'Oliveira Pereira:
Presumo que o seu trisavô José Alexandre não pudesse ser irmão da minha bisavó Eugénia, pois esta já tinha um irmão quase homónimo do seu trisavô, chamado José Alexandre da Fonseca, o qual teve também um filho homónimo, José Alexandre da Fonseca, mas este conheci ainda muito bem, pelo que não poderia ser o seu bisavô José Alexandre (1889-1949), já que eu próprio nasci em 1955 (conheço bem, além disso, toda a descendência deste mais recente José Alexandre, primo direito do meu avô materno)... Terá no entanto nascido poucos anos depois do seu bisavô pois era o primogénito dos irmãos, sendo pouco mais novo que as minhas avós, nascidas em 1989/90.
Em qualquer caso, o que é certo é ter existido em Faro uma outra sequência de Josés Alexandres de pai para filho, quase contemporânea da "sua", embora com um quarto José Alexandre no início, onde no seu caso parece estar um Manuel da Rosa Alexandre. A estarem aparentadas parece que só poderiam sê-lo se este Manuel da Rosa Alexandre fosse irmão do mais antigo dos "meus" Josés Alexandres (nascido em Faro, S. Pedro em 3/7/1806), portanto filho de Alexandre José; este veio de Setúbal, pelo que seria menos natural que tivesse em Faro outros parentes Alexandres, sobretudo porque aparentemente foi na sua descendência que o nome próprio passou a apelido, não se encontrando nos seus ascendentes próximos. Não tenho estudados os filhos de Alexandre José, para além do "meu" José Alexandre, sendo possível que tenha tido um filho Manuel, mas nesse caso restaria saber de onde provém o nome "da Rosa".
Um abraço,
António Bivar
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Errata: onde está 1989/90, leia-se, evidentemente, 1889/90...
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Viva António
Algum mistério no meio disto tudo.
O meu bisavô, (JA 1889-1949 - morreu na Ria Formosa em 29 de Junho de1949)esteve na Marinha de Guerra, foi embarcado mais de vinte anos, em Timor, durante a 1ª Guerra, na costa africana, etc.
Por acaso consegui na Cordoaria a sua caderneta militar.
E foi por isso, curiosamente, que encontrei os PEREIRAS (meu tio MANOEL D´OLIVEIRA CASTRO, também marinheiro, qu emorava na Rua de S. Bento em Lisboa, e era vizinho da Amália.
Lembro-me de o visitar em criança e brincar com a sua espada, com a qual fiquei.
Foi esta aura que me levou a dar o nome de Jósé Alexandre d´Oliveira Pereira ao meu primogénito.
Breve enviarei mais detalhes destes Alex´s, como casamentos, filhos, etc.
Cumprimentos
Hdop
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Viva António
Sei que MANOEL DA ROSA ALEXANDRE (posição 112 dos costados) é natural de Faro, e casou com JOAQUINA MARIA (113), também de Faro.
O filho JOSE ALEXANDRE (posição 56) é de FARO, SÉ e casou com MARIA JOAQUINA (57) de Portimão.
O meu bisavô JOSÉ ALEXANDRE (1889-1949, Posição 14, casou com JANUÁRIA DA CONCEIÇÃO (1888-1932) de PORTIMÃO:
Filhos:
EUGÉNIA ALEXANDRE - Minha avó (7) - 1907-1986
JOSÉ ALEXANDRE - 1909-1930 ----------------------- -- sem descendência
JULIO ALEXANDRE - 1911-1965
MANUEL ALEXANDRE - 1914-1981
PRIMITIVO ALEXANDRE - 1919-1966
PS- Talvez se deva abrir um novo tópico com os ALEXANDRES, para não misturar os assuntos.
Cumpriemntos
hdop
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PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos:
Muito obrigado por este esforço, que me ajuda bastante, por várias razões:
1 - chamou-me a atenção para as Marias Pereira de Lira não estarem documentadas. De facto não estão, ao contrário do que me tinha parecido. Haverá que fazer um inventário rigoroso de quem está, nos PEREIRA DE LIRA, um dia que seja possível, apesar das limitações conhecidas
2. Coloca em pé a hipótese de reduzir três para duas gerações o hiato entre os PEREIRA DE LIRA minhotos e os da Madeira. Hiato que me faltará preenchar, é evidente, pois não acredito que tivesse havido outra alternativa senão algum deles ter atravessado o Atlântico. Resta ainda saber qual, e em que direcção. Esta redução do tempo resulta da necessidade de afinar melhor o intervalo entre o Minho e a Madeira, que se deve cifrar em pouco mais de 50 anos.
3. Assim, refazemos as contas (e aqui usamos uma sigla PL para significar um qualquer PEREIRA DE LIRA ainda não identificado):
PL I nascido em 1514 - casa 26 anos depois - 1540
PL II nascido 1544 - casa 26 anos depois - 1570
PL III nascido 1572 - casa 26 anos depois - 1598
contra a anterior "hipótese curta"
PL I nascido em 1514 - casa 18 anos depois - 1532
PL II nascido 1534 - casa 18 anos depois - 1552
PL III nascido 1553 - casa 17 anos depois - 1570
PL IV nascido 1572 - casa 26 anos depois - 1598
que me parece, de facto, ficar demasiado "à pele", embora fosse uso da época casar entre os 14 e os 16 anos, e começar a ter filhos aos 18, ou até bem antes.
Em meio insular o problema seria talvez mais grave, dada a conhecida necessidade de os casais terem herdeiros cedo.
4. O facto,de se acharem na Madeira duas senhoras de nome Isabel Pereira, avó e neta, chamou-me agora a atenção. Nas ascendências que se acham descritas (não digo documentadas) para os Pereira de Lira, só encontro como possível avó ou bisavó dessas duas Isabeis a Isabel Soares de Eça, mãe de Lopo Sanches de Moscoso, pai de Maria Pereira (de Lira) III. Apenas uma coincidência a anotar.
De momento,é o que sei dizer. Aguardemos melhor prova, como nos tribunais.
Um abraço
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Marcos,
Lhe agradeço a disponibilização dos dados sobre os Castros, em suas duas mensagens de 2.12.2008.
Apesar de ter retroagido na ascendência do Gregório de Ocampo e Castro, a ligação de parentesco da Luísa (de ambos os lados dos Castros) com os demais da base (do Marcos Pereira......), ainda não me é possível estabelecer. Copiei a descendência que apresentaste para talvez um futuro aproveitamento.
Desconhecia o Paio Pereira, como filho do Afonso Pereira e Maria Pais. Por acaso sabe informar se ele deixou descendência?
Quanto aos tópicos "Ocampo (Angoares - Ponteareas)" e "Pereira de Castro (Ribarteme - As Neves)" do site xenealoxia.org, publicados por "Bréogan", não consegui acessar. Caso tiveres copiado o que ali continha, peço sua gentileza, se possível, enviar para meu e-mail.
Muitíssimo obrigado por tudo. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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ascendentes minhotos e farenses
Caro Confrade António Bivar:
Muito grato pela sua intervenção neste tópico, que foi uma agradável surpresa, e que só hoje reparei nela.
Além dos antepassados minhotos, que tenho bastantes, a maioria dos meus até ao sec. XVI são algarvios, bastantes deles farenses.
Curiosamente até me surge um António de Bivar, este nos Açores, na Ilha Terceira, Angra - casando com uma Maria Dias c. 1565. Foram avós de António Dias de Bivar, Escudeiro-fidalgo da CR, que c.c. Antónia Freira de Andrade, neta de Jorge Freire de Andrade, morgado da Caparica. Filha de Antónia foi Anastácia Freire de Andrade, que teve uma ligação com Manuel de Figueiredo Mascarenhas, n. a 16.3.1632 em Faro, Mestre de Campo, Guarda-mor da Saúde de Faro. O filho foi Crispim de Figueiredo Mascarenhas, casado em 20.6.1684, em Santos-o-velho com Maria de Sousa Pessanha. Desta diz Sanches de Baena que foi filha natural do Duque de Osuna, mas claro que não foi, parecendo tratar-se de história para desviar a atenção de antepassados XN, talvez Girão de Santarém, talvez Torres de Castelo de Vide, pois teve ela larga ascendência nesse paraíso terreal. Aliás, António Dias de Bivar também tinha uma fracção XN, ao que sei.
Mas isto para chegar a um ponto, ao seu antepassado Joaquim José de Santa Anna. Tive uma 7ª avó de nome Josefa Joaquina de Santa Anna, natural de Setúbal, onde nasceu c. 1725, tendo casado com José Pereira Clemente (que julgo de famílias de Mazagão) na Capela do Corpo Santo dos Mareantes de Setúbal, em 12.2.1749. Sua filha Ana Jacinta Teodora Bernardino casou com o Tenente de Artilharia 2 de Faro, Fernando Maciel de Andrade, a 28.9.1775, na Sé, sendo ele descendente de várias gerações de Maciel de Andrade, de Faro e de Lisboa, mas com raiz minhota, e dos Freire de Andrade, de Besteiros - Viseu, além de múltipla ascendência Mascarenhas Figueiredo, também de Faro.
Isto é o que que me parece útil comunicar, de momento, pois pode dar alguma pista para o seu antepassado Santa Anna.
Por outro lado, estive a rever a sua ascendência aqui instalada, e a ligação da família aos Velhos da Costa e aos morgados de Messejana. Em ralação a estes parece-me haver mais informação disponível de que a que está instalada. Estarei errado?
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Sousa
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ascendentes minhotos e farenses
Caro Hélio:
Cumprimentos pela muito útil informação que está a disponibilizar, bem como o confrade António Bivar.
Sobre as comunidades piscatórias da costa portuguesa, há que anotar várias "entorses" possíveis aos nossos tradicionais registos genealógicos, e respectivas interpretações.
No Algarve - Olhão, Faro, Monte Gordo, Fuzeta, Farrobilhas, Albufeira, Portimão, Lagos, Sagres, eram localidades fortemente piscatórias na altura, com intensas trocas de gente, mercadorias e pescado com os portos da região de Setúbal, Lisboa e ribeirinhos do Tejo. Perto de Lisboa, as principais bases deste complexo de pesca e cabotagem eram Costa da Caparica, Cacilhas, Cascais, Belém, Santos e Cataquefarás (hoje Cais do Sodré). E continuava-se pela linha costeira até à foz do Minho
Essas comunidades tinham fortes características de migração sazonal ou ocasional, ao sabor de pescas que "estavam a dar", com escassa ligação aos ambientes urbanos.
Nestes, em geral apenas usavam de cabanas de colmo, como Olhão e Monte Gordo ainda tinham abundantemente nos princípio do século XX. A mobilidade destas populações eram muito forte, tornando difícil qualquer pesquisa de antepassados pelos meios tradicionais, pois as crianças nasciam onde as famílias estavam no momento, e eram baptizadas sem cerimonial pelos párocos locais, que assentavam termos muito sumários e pouco informativos.
Os casamentos também não eram problema, e muitas vezes os casais diziam-se "legais", sem o serem de facto, e sem haver assento respectivo, ou achando-se este em terra bem distante da esperada.
Tudo isto torna muito difícil trabalhar com estas populações, e descobrir fios geracionais, sendo vulgar ficarem pontas por atar. Tenho casos desses nos meus ascendentes olhanenses
Com os cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro Hélio:
Subsiste a hipótese de Manuel da Rosa Alexandre ser filho de Alexandre José; tenho indicação de mais dois filhos deste, Maria, n. 16/8/1811 (b. 25), e António n. 21/9/1814, em S. Pedro, Faro. Com alguma boa vontade até poderia ser neto, pois tendo o neto de Manuel nascido em 1889, poderia o próprio ter nascido pelos anos 30 ou mesmo 40 do século XIX, muito a tempo de ser neto de Alexandre José. Seria preciso verificar quais os limites possíveis para os nascimentos dos dois mais antigos Alexandres da sua linha e também se poderiam estar ligados à freguesia de S. Pedro; por que razão tem dúvidas quanto aos ascendentes Alexandres do seu bisavô? haverá hipótese de serem outros?
Caso encontremos mais matéria para este tema será melhor realmente transferirmos estes dados para outro tópico e lá continuar a troca de informações.
Um abraço,
António
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro António
Vejo que é um entusiasta destas coisas.
Confesso que fiquei entusiasmado quando encontrei a caderneta militar do meu bisavô, esquecida entre milhares de outras num arquivo da Marinha.
Tenho fotos do meu bisavô,caso queira comparar com algum rosto seu conhecido, posso enviar-lhe.
Não, não tenho dúvidas quanto aos Alexandres, pois vêm claramente mencionados no RB de meu bisavô (1889) e de meu trisavô (1861).
O ? refere-se ao desconbecimento das datas.
Só mais uma achega: a esposa de JA (1861) é de Portimão e os pais desta são , ele de S. CLEMENTE, Loulé e ela de Santa Bárbara.
Cumprimentos
hdop
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro Confrade Miguel de Sousa:
Muito obrigado pelas interessantes informações que nos trás, também acerca das comunidades piscatórias onde tenho muita ascendência. Quanto aos seus ascendentes Bivares, presumo que conheça o capítulo que Luís de Bivar Guerra lhes dedica na sua obra "Bivares em Portugal - subsídios para a sua História"; no entanto Bivar Guerra desconhecia a filiação do Duarte Dias de Bivar que dá por pai do escudeiro-fidalgo António Dias de Bivar, presumindo que poderia ser filho do Rui Fernandes de Bivar, fidalgo de cota de armas e tio-ascendente dos Bivares de Porto de Mós, Torres Novas e Abrantes. Curiosamente encontrei nos assentos de Faro do século XVII referência a um Bivar que na altura julgo ter identificado no livro de Bivar Guerra, não sendo do meu ramo, o qual só se estabeleceu no Algarve em finais do século XVIII.
Quanto ao meu Joaquim José de Santa Anna apenas sei que começou por ser mareante e acabou capitão; um meu parente descendente do mesmo pelos Tavares Bello disse-me ter visto um documento em que aparece precisamente com o apelido "Bello", sendo essa a origem do nome naquela família. Talvez tivesse sido reconhecido tardiamente ou tenha descoberto quem era o pai, mas não consegui ainda adiantar nada acerca da sua ascendência. O nome com que sempre é tratado nos paroquiais que encontrei não é muito significativo pois é relativamente comum como nome de devoção (nome do Marido e dos Pais de Nossa Senhora); tenho outro antepassado homónimo, mas esse com pais identificados, embora não usasse o apelido do pai (Ferreira) mas apenas aquele nome "de devoção".
Quanto aos Bivares Velhos da Costa são o ramo mais numeroso dos descendentes dos meus sextos avós que deram origem à ligação Bivar Weinholtz (o meu parentesco com esse ramo vem apenas dessa ascendência comum de sextos avós, embora conheça muitos, seja amigo de alguns e nos consideremos "muito primos"...); não verifiquei ainda se já está aqui toda a informção contida, por exemplo, no livro do Bivar Guerra (julgo que não). Apesar de tudo alguém tem aumentado o volume de informação relativa a esse ramo pois há algum tempo atrás não havia praticamente nada! Aliás também no meu ramo faltavam muitos meus colaterais; só recentemente enviei mais alguns dados que já foram incluídos, embora ainda não esteja 100% completo.
Com os melhores cumprimentos,
Antóno Bivar
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro Hélio:
Vejo que saltei uma geração, pois o neto do seu Manuel da Rosa Alexandre é o nascido em 1861 e não em 1889! sendo assim é muito mais apertado para ser neto de Alexandre José; ainda que não impossível (o pai de Manuel bisavô com menos de 60 anos, já que Alexandre José casa em 1801), é já improvável. Resta também a hipótese de ser filho.
Cumprimentos,
António Bivar
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro António
Um pequeno detalhe que pode fazer toda a diferença:
Levado pela embalagem ALEXANDRE, acrescentei ALEXANDRE a MANOEL DA ROSA.
Ele apenas aparece como MANUEL DA ROSA no RN do neto.
O apelido ALEXANDRE só surge a partir do filho JOSE ALEXANDRE (*C 1830-1840), nascido na freguesia da SÉ.
Cumprimentos
hdop
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RE: PEREIRA DE LIRA
Prezado Samuel de Castro:
De facto, mais tarde voltei a esse forum galego e também não reencontrei o tópico. Julgo, no entanto, que o imprimi na altura em papel: vou procurar e se o encontrar envio uma digitalização. Por outro lado, também na altura anotei o endereço de e-mail de "breogán", que estava público, para o caso de poder um dia estabelecer o contacto - infelizmente não o cheguei a fazer, mas devo-o ter conservado.
Quanto ao Paio Pereira, julgo que naqueles documentos publicados pelo confrade Eduardo Albuquerque nos "marinhos falcões" (onde está este baptismo) há um ou dois documentos mais que o referem. Não tive oportunidade de conferir.
Sempre ao dispor,
um abraço
Marcos Sousa Guedes
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Miguel:
Só uma apressada nota às "Isabéis" de Monção:
Isabel Álvares Soares de Brito, filha legitima de Álvaro Vaz Bacelar, terá casado com Paio Rodrigues de Araújo: entre outros filhos, teve Guiomar Soares casada com Lopo de Lira (sigo aqui a base de dados do Genea).
Ora, essa Isabel era assim meia-irmã do D. Vasco Marinho de quem vêm os Marinho Falcão, já adulto por 1500; o único irmão (inteiro, dela) que me parece estar documentado é Pedro Vaz (em 1537, falecido antes de Agosto de 1541 ao que julgo).
Se Lopo de Lira for irmão de Percival, seria também Pereira (não vejo outra hipótese), pelo que Lopo, se tiver sido casado com essa Guiomar, bem poderia ter tido uma Isabel de Lira como filha ou neta (sem rasto documental...) (remeto para os documentos que estão atrás, quando discutimos os Liras de Monção)
Note que não tenho agora como verificar se não estou a fazer confusão, ou a deixar passar confusão que venha de trás entre Lopo e Percival. Escrevo sem apontamentos, só com o auxilio da base de dados genea.
Um abraço
Marcos Sousa Guedes
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro Hélio:
Nesse caso ocorre-me agora a possibilidade, infelizmente talvez impossível de confirmar, dada o hiato nos assentos da Sé que referiu, de algum apadrinhamento por um José Alexandre (poderia ser o "meu" nascido em 1806); a menos que existam Alexandres mais antigos em Faro, e em particular nessa freguesia... Parece-me um nome pouco comum, mas nunca percorri os assentos da Sé com essa preocupação.
Um abraço,
António
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BIVAR
Caro António Bivar:
Obrigado pela sua resposta. Infelizmente, nunca consegui encontrar à venda, nem em mercado nacional, nem na WEB, os "Bivares em Portugal", embora há muitos anos a procure. Mas consultei a obra, e até tenho dois capítulos em números soltos de "Armas & Trofeus", onde saiu originalmente. Se tiver conhecimento de quem me possa vender um exemplar, agradecia muitíssimo que me indicasse.
Também anda aí por casa, algures, uma separata sobre os Bivares de Beja, que saiu no Arquivo de Beja
Mas aproveitemos a ocasião para rectificar esse ponto do livro de que fala, pois parece que Duarte Dias de Bivar, afinal, não teria existido.
Recordo António Dias de Bivar - n. c. 1590, na Angra, foi EFCR em 1562, e deve ter falecido em Almada, c. c. Antónia Freire de Andrade.
A ascendência de António foi a seguinte: filho de Duarte Dias e de Mécia Quaresma, neto paterno de Alvaro Fernandes (provável XN) e de Leonor Dias, neto materno de
António de Bivar e de Maria Dias.
Ou seja, quem era Bivar era Mécia Quaresma e não seu marido Duarte Dias. A informação vem em Jorge Forjaz - Genealogias da Ilha Terceira - II, 165 - tt Bivar.
Quanto à ascendência dos Morgados de Messejana, referia-me à ascendência remota, quinhentista, pelos ramos algarvios, que pouca gente conhece, e que não estão na BD do GENEALL.
Se tiver algum interesse na matéria, posso procurar aqui em casa, e colocar aqui esses elementos, que são muito extensos; penso que a informação aqui contida vai apenas até Baltazar Moreira de Brito Velho da Costa.
Com os cumprimentos
Miguel de Sousa
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PEREIRA DE LIRA
Caro Marcos:
Obrigado por esta nota, que pode ser bem útil. Vou resguardá-la. Já agora conto como faço.
Abro "ficheiros densos", em que aproveito as partes sólidas das intervenções que me interessam neste Forum do GENEALL, ou de qualquer outro assunto. Vou fazendo copy-paste da matéria sólida, e deixo por copiar o que não seja "matéria densa". O que já tenho sobre os LIRA, por exemplo, é quase uma monografia, apesar de ter apenas textos destes vários tópicos em que os LIRA vêm tratados.
Não fecho sem dizer que é essencial, nesses ficheiros, arrumar devidamente as contribuições, de modo que mantenham uma lógica interna de agregação, que torne fácil a revisão do conteúdo.
Boa noite e bons sonhos
Miguel de Sousa
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RE: BIVAR
Caro Miguel de Sousa:
Interessam-me muito esses elementos acerca dos Morgados da Messejana; embora não sejam meus ascendentes, fui muito amigo do meu saudoso parente Frederico Bivar (era dos Moreira de Brito Velho da Costa) que era o primogénito com essa varonia dos Morgados da Messejana, embora não fosse o actual representante dessa família (que é o cantor João Maria Tudela, que também conheço). Também em homenagem a esse meu parente e amigo, gostaria de conhecer essas ascendências, que não constam do livro de Bivar Guerra.
Tenho esse livro e posso fornecer-lhe os elementos que desejar dele constantes, mas de facto, ultimamente não o tenho encontrado à venda em alfarrabistas. Muito interessante essa correcção do Jorge Forjaz; julgo que já a tinha visto mas tinha-me esquecido...
Também não conheço essa separata sobe os Bivares de Beja; serão os mais recentes meus parentes (Bivares Brancos) ou algum ramo antigo que eu desconheço? (Confesso que stou a escrever de memória e não verifiquei se é algum ramo "desentroncado" citado por Bivar Guerra).
Um abraço,
António Bivar
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BIVAR
Caro António Bivar:
A separata sobre os Bivares de Beja vai aos tempos bastante antigos, creio que inicia no sec. XVI. Anda por aí por casa, mas não a consigo achar, embora não possa estar longe. Assim que a encontre, comunico.
Sobre os Morgados de Messejana, sei bem que não é a sua linha, mas uma linhagem que entra colateralmente na sua família. A informação que tenho é sobre uma listagem dos 22 vínculos que constituiam o Morgadio, e que o tornavam a maior casa agrícola do Alentejo. A partir daí é facil reconstituir as linhas de antepassados, desde 1500 e tantos.
Vai levar algum tempo a preparar, e quando a colocar, abrirei uma tópico sobre "Morgadio de Messejana", para não contaminar este tema dos LIRA.
Talvez amanhã à noite consiga ter o trabalho pronto. Depois deixo aviso.
Com um abraço
Miguel de Sousa
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RE: PEREIRA DE LIRA
Estimado Marcos,
Eu nem sequer consigo entrar no Fórum Galego, terá mudado o endereço?
Caso imprimiu os dados e localizá-los e puder enviar para meu e-mail, fico-lhe muitíssimo agradecido.
O endereço de e-mail do "Breogán" também será muito bem recebido.
Sobre o Paio Pereira, no tópico a que referiste, infelizmente nada acrescenta.
Muitíssimo obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Estimado Hélio,
Caso souber, peço sua gentileza informar a ascendência de seu tio MANOEL D´OLIVEIRA CASTRO.
Agradeço pela atenção. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Caro Samuel
Manoel de Oliveira Castro nasceu em Avintes, Vila Nova de Gaia, em 5/6/1907, filho de JOSÉ PINTO DE CASTRO, Ourives, e ALBINA MONTEIRO D´OLIVEIRA.
Neto paterno de MANOEL PINTO D ECASTRO e ANTÓNI APEREIRA DAS NEVES.
Cumprimentos
hdop
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Prezado Hélio,
Agradeço pelas informações. Infelizmente não consegui entroncar junto aos demais de minha base.
Futuramente, caso descobrires a ascendência do Manuel Pinto de Castro, peço sua gentileza de me informar.
Ratifico meus agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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MORGADOS DE MESSEJANA
Caro António Bivar:
Já tem disponível, no novo tópico MORGADOS DE MESSEJANA - raízes, a informação sobre esse tema.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: MORGADOS DE MESSEJANA
Caro Miguel de Sousa:
Só agora via a sua mensagem, por ter estado fora do País. Muito obrigado!
Um abraço,
António Bivar
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Boas tardes caríssimos confrades
Estive ausente algum tempo por motivos "seculares", mas venho aqui e agora para manifestar um desejo e formular um pedido.
O desejo é o de Boas Festas e o de mais um ano de crescimento espiritual.
O pedido é o de uma informação.
"Ando atrás" do meu *1297 dos costados - Lianor Vello Pereyra, natural da freguesia de San Payo de Alxén (na Galiza, no actual concello de Salvaterra de Miño), informação aqui disponibilizada pelo meu confrade Marcos Sousa Guedes.
Tendo esta minha Pereira (de onde vem o meu apelido, aparentemente) nascido em Espanha,a quem me deverei dirigir para solicitar cópia do seu RN?
A propoósito, já encontrei o RN de Maria Fernandes, de quem Simão Pereira teve Pedro Joseph Pereira, meu avô de 7ª geração:
Nasceu em Mazedo, Monção em 15/8/1691.
PS - Não consigo fazer com que no Geneall se alterem ou acrescentem dados.
Parece ser uma tarefa complicada.
Melhores cumprimentos a todos e Boas Festas
Hélio d ´Oliveira Pereira
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VELHO PEREIRA
Caro Hélio:
Bom regresso à rede. Dessa sua avó Leonor lembro-me já lhe ter visto o nome, salvo erro noutro tópico parente deste, mas sobre ela nada sei.
Se nasceu em Espanha, pode ser muito complicado, a menos que exista a sorte de haver um boa conjunção astral.
A primeira coisa a saber é onde terá ela casado (melhor do que o nascimento, por vezes). Depois é ver se, por grande sorte, os assentos paroquiais da terra já estarão microfilmados por alguém (Mormons, etc) o que em Espanha não é fácil.
Se não for esse o caso, terá que se saber se os assentos ainda estão nas paróquias, à guarda dos humores dos párocos respectivos, ou nalgum arquivo de Bispado. Não há regras fixas...
Sugiro que deixe aqui o nome da povoação onde julga que a senhora tenha casado.
Pode ser que toque à campaínha de alguém que ande por essas bandas.
Saudações e Santas Festas
Miguel de Sousa
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RE: VELHO PEREIRA
Obrigado Miguel de Sousa, e votos renovados de Boas Festas deste vosso Velho Pereira.
Leonor Velho Pereira casou em Monção, Cipriano de Pinheiros, entre 1650 e 1655 com Pedro Soares de Moscoso, viuvo de Isabel de Passos Figueiroa, com quem tinha casado em primeiras núpcias em 1642.
Um abraço e cuidado com os doces.
HDOP
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VELHO PEREIRA
Bem, pelos vistos a senhora "Vello Pereira" era portuguesa, e sabe-se por onde andou, Já falei demais...
Apesar de tudo, assim fica ao alcance da mão conhecer os seus ascendentes, que suponho que irão ter aos VELHO de Vianna do Minho, ou aos ARAÚJO de Lobios, onde terá com que se entreter.
Até outra
Miguel de Sousa
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RE: VELHO PEREIRA
Sim, Miguel, pelos dados do nosso Samuel de Castro que teve a gentileza de me enviar (a quem envio daqui votos de Boas Festas...) Leonor Velho Pereira é filha de Marcos Pereira de Castro e Maria Oya Benavides, sendo qu e o nosso velho Marcos é filho do Manuel Pereira de Lira, etc...
Podemos dizer que o mundo é pequeno...
Já agora, e não querendo maçar, haverá aqui algum confrade que seja de Guimarães e pudesse fazer o favor de confirmar se existem retratos dos Velhos de Moscoso na Pousada de Santa Marinha da Costa, conforme li Nos Pereira Caldas, numa nota do confrade Vasco Jácome.
Até já
Hélio dop
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VELHO PEREIRA
Começando pelo fim, as Pousadas de Portugal costumam editar uma monografia sobre cada nova pousada histórica que abrem. Já estive em Santa Marinha, pouco tempo, e recordo-me de haver retratos nas paredes, mas ignoro de quem.
Pode ser que as Pousadas de Portugal (há número de telefone central) ainda tenham algum exemplar dessa eventual monografia, que tenho ideia de já ter visto (estarei enganado?). Mas, a haver, existirá decerto exemplar na biblioteca da Sociedade Martins Sarmento em Guimarães.
Quanto a essa preciosa nota de mundo pequeno sobre MANUEL PEREIRA DE LIRA, avô de Leonor, não me recordo de ver nada sobre isso nas várias e poderosas descargas de informação, com que o nosso estimado Samuel de Castro me tem brindado, e de que lhe fico constante devedor. Não estou no meu equipamento e não posso verificar esses ficheiros; se possível gostaria de saber quem são aos ancestrais desse Manuel Pereira de Lira, com eventual indicação de qualquer crono-marca que possa ajudar à localização temporal.
Desde já grato
Miguel de Sousa
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RE: VELHO PEREIRA
Meu caro Miguel
Envie-me um seu endereço pessoal e eu lhe mandarei as notas com que Samuel me brindou há um par de semanas, onde refere essa gente já passada.
Cumprimentos
hdop
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VELHO PEREIRA
Cario Hélio:
O nosso Samuel de Castro, sempre atentíssimo, teve já o cuidado de me mandar o ficheiro. Muito obrigado na mesma.
MS
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caros amigos e confrades
Um excelente final de 2008 e um magnífico 2009...e seguintes.
1 abc
Hélio Pereira
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Boas tardes a todos
Tenho em meu poder retratos de 3 Velhos de Moscoso:
1. Marcos Velho de Moscoso, de 1676, filho de Leonor Velho Pereira
2. Bisneto Marcos de Moscoso de 1774 e
3. Luis Pereira Velho de Moscoso.
Cumprimentos
Helio Pereira
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Hélio:
Ora vejam bem, que a investigação está a dar rendimento a sério. Isso é que é avançar!
Por meu lado, julgo que só me esteja a faltar uma geração para ligar os meus LIRA da Ilha da Madeira aos do Minho, depois dos últimos acrescentos que recebi do Arquivo Regional.
Um abraço, e desejos de continuação do bom sucesso.
Miguel de Sousa
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Viva Miguel
Já enviei as fotos para o Genea e espero em breve ter notícias de Leonor Velho Pereira e do seu filho Marcos Velho cujo retrato me enviaram da Pousada de Santa Marinha em Guimarães.
Um abraço
Helio Pereira
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Pois bem, ia sugerir isso mesmo, de mandar para a BD do GENEALL, mas felizmente já está feito. E ainda bem, pois não é todos os dias que se conseguem encontrar retratos de antepassados, para ilustrar registos genealógicos.
Um abraço
Miguel De Sousa
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Miguel
De facto, uma imagem (ou 3) vale por mil palavras.
Um abraço
hp
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
É isso.
Vamos esperar que as caras dos Velhos surjam no Genea.
Um abraço
hp
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Boas tardes
Do seguinte documento [1658 Agosto 24]
ANTT, Registo Geral de Mercês, D.Afonso VI, Liv.3, fl.472
(Alvará. Propriedade do ofício de Tabelião do Público e Judicial
da vila de Monção a favor de Lianor Vello Pereira, para a seu filho mais velho,
Marcos Pereira Velho de Moscoso), de que tenho cópia, extraem-se alguns excertos extraordinários.
(...Bem fazer... e mercês a PEDRO SOARES DE MOSCOSO já falecido (13.12.1657), que foi proprietário do ofício de Tabelião do Público e Judicial da vila de Monção, os serviu durante 13 anossem interpolação nem ser culpado em erros...de capital naquela praça em que fez alguns serviços e faleceu em 13 de Dezembro passado e por sua morte ficou LEANOR VELHO PEREIRA sua mulher viuva com dois filhos mancebos sem seu testamento nomear ordenante do seu Ofício ... em seu filho mais velho MARCOS PEREIRA de 8 anos pedindo lhe fizesse mercê dele pelos serviços que havia feito na mesma praça e por o ano passado (1656) quando o Gallego entrou naquela praça .. receber grandes danos em su aquinta donde viviam, levando-lhes o que nela tinham por cuja causa ficou pobre com pouco remédio como constou por informações do corregedor(?) ca comarca da Viana, foz do Lima.
Há ...do bem fazer a D. LEONOR VELHO PEREIRA, da propriedade deste ofício a seu filho mai svelho MARCOS PEREIRA ..e passar carta...entregue ao Serviço Geral da junta dos três estados (?)..do custo de sis soldados? ...lhe foi passado alvará a 24 de Agosto de 1658.
Cumprimentos
Hélio Pereira
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Muito curioso, e também informativo. Para a história do território da Brejoeira, que convinha ser feita.
Obrigado e saudações
Miguel de Sousa
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Boa tarde
Segue a página inicial do Processo de habilitação à Ordem de Cristo de MARCOS PEREIRA VELHO DE MOSCOSO PÉ-DE-FERRO, em 12 de Janeiro de 1764...
Diz MARCOS PEREIRA VELHO DE MOSCOSO PÉ-DE-FERRO, morador na sua Quinta do Val da Rosa freguesia de Pinheiros termo da Vila de Monção, e baptizado em S. João de Longos Vales , que pela Portaria junta consta ser o Magnífico servido (?) para ter(?) o Hábito da Ordem de Cristo e ter ..... as suas provanças na forma de estatutos e definições da mesma Ordem mandando ele fazer o seu depósito de sessenta mil réis para as ditas diligências tendo já apresentado a sua Certidão de baptismo e declara ser filho legítimo de SIMÃO PEREIRA VELHO DE MOSCOSO, natural e baptizado na freguesia de Pinheiros e de sua mãe DONA MARIA DE CASTRO E SOUSA natural e baptizada na freguesia de S. João de Longos Vales tudo do termo da Vila de Monção. Neto pela parte paterna de MARCOS PEREIRA VELHO DE MOSCOSO natural e morador e baptizado na freguesia de Pinheiros e de sua mulher Dona LUISA SOARES DE CASTRO, natural do Reyno da Galiza baptizada na freguesia de S. Pedro de Angoares Bispado de Tuy Partido de Sabrosa. E pela parte materna de PEDRO DE CALDAS CASTRO E SOUSA, natural e baptizado na freguesia deSalvador de Ceivães termo da Vila de Valadarese de sua mulher DONA ÂNGELA MARINHO FALCÃO, natural e baptizada na freguesia de S. João de Longos Vales termo da Vila de Monção, ambos da Comarca de Valença do Minho.
Esperando ver a cara dele no Geneall.net,
Vosso
Hélio Pereira
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Vale a pena inserir documentos deste género, para melhor conhecimento dos factos e das gentes.
Obrigado pela informação.
Miguel de Sousa
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Bons dias
Tenho em meu poder o registo de nascimento de Marcos Pereira Velho de Moscoso, filho de Pedro Soares de Moscoso e Leonor Velho Pereira, que diz ter aquele nascido em 11 de Novembro de 1650,em Monção, São Cipriano de Pinheiros, exactamente 300 anos antes deste vosso confrade, no dia de São Martinho.
Saudações
Hélio Pereira
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Hélio, eu tinha muito interesse em ter uma cópia desse assento! Se me permite vou contactá-lo directamente.
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Caro Hélio:
Informação curiosíssima, de facto, e coincidência inesperada.
Desejo a continuação de muitos achados, e vai um abraço
Miguel de Sousa
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Bom dia Marcos
Tenho todo o gosto.
Alias posso enviar-lhe também um retrato do Marcos Pereira (meu avô de 9ª geração), outro do seu neto Marcos e outro do seu bisneto Luis.
Estou aguardando também o assento de casamento dos pais Pedro Soares Moscoso (o assento de óbito deste - 13/12/1657- perdeu-se ) e Leonor Velho Pereira (com um pouco de sorte pois os documentos originais têm que ser tratados por uma espécie de CSI, tal o estado de conservação).
bellis.faro@gmail.com
Saudações
Hélio Pereira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Boas tardes
Foi encontrado o assento de casamento de Pêro (Pedro) Soares de Moscoso e Leonor Velho Pereira.
Casaram em Dezembro de 1644 - o dia está irreconhecível - (o primeiro casamento com Isabel de Passos Figueiroa só durou ano e meio) na freguesia de Pinheiros, Monção.
Entretanto confirma-se que não há registo em Monção do nascimento de Leonor Velho Pereira, e, por indicação do ADVC, estou em contacto com
1 . Arquivo Diocesano de Tui (D. Avelino Bouzón)
aboga@catedraltui.e.telefonica.net
2 . Arquivo Providencial de Pontevedra(Drªa Dolores Barahona):
arq.historico.pontevedra@xunta.es
Telef. 0034986852118
Já enviei e-mails com a pergunta lógica, e aguardo que me digam algo (não com muita convicção).
Talvez alguém no forum conheça pessoalmente estas instituições e possa ajudar.
Assim qu etiver o documento em minha posse, disponibilizo para quem quiser.
Cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Bom dia Marcos
Foi encontrado o assento de casamento de Pêro (Pedro) Soares de Moscoso e Leonor Velho Pereira.
Casaram em Dezembro de 1644 - o dia está irreconhecível - (o primeiro casamento com Isabel de Passos Figueiroa só durou ano e meio) na freguesia de Pinheiros, Monção.
Entretanto confirma-se que não há registo em Monção do nascimento de Leonor Velho Pereira , e, por indicação do ADVC, estou em contacto com
1 . Arquivo Diocesano de Tui (D. Avelino Bouzón)
aboga@catedraltui.e.telefonica.net
2 . Arquivo Providencial de Pontevedra(Drªa Dolores Barahona):
arq.historico.pontevedra@xunta.es
Telef. 0034986852118
Já enviei e-mails com a pergunta lógica, e aguardo que me digam algo (não com muita convicção).
Talvez alguém no forum conheça pessoalmente estas instituições e possa ajudar.
Assim que tiver o documento em minha posse, disponibilizo para quem quiser.
Cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Bons dias
Parece que quanto aos paroquiais de San Paio de Alxén (LEONOR VELHO PEREIRA) encontramo-nos num beco sem saída, pois recebi o seguinte mail de D. Avelino Bouzon, do Arquivo Diocesano de Tui :
"....Estimado Hélio: Os libros de San Paio de Alxén comenzan en 1695. Polo que é imposible facer a investigación da súa demanda.
Un saúdo,
Avelino...."
Por outro lado, no Genea encontro duas pistas para LEONOR, significando que uma pelo menos está errada (avós paternos totalmente diferentes...):
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=432000
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=233588
Saudações
Hélio Pereira
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Bom dia Hélio,
Grato pela notícia, não das melhores como esperávamos, mas pelo menos fica definido que essa pista fica descartada.
Não havia notado a divergência constante do Geneall quanto às duas ascendências imediatas do Marcos Pereira de Castro (de Lira). Mas notei essa diferença quando de minhas pesquisas, pois deixei a seguinte observação na base: "Quanto ao Antônio e o Marcos, abaixo, não considerei a ascendência citada no NFP, vol II, Araújo, $391, N23". Obviamente, por não ter acesso a documentos da época, não tenho como confirmar qual a versão correta. Como o Antônio e o Marcos aparecem também com o apelido Castro, não é de se descartar que a mãe deles (que não consta no Geneall) tivesse esse apelido e fosse casada ou tivera filhos com o Antônio Mogueimas, constante aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=227655 .
Vendo na obra Gerações Valencianas, pg 134, o autor dá como filha do casal Joana Velho de Mogueimas e Manuel Pereira de Lira, APENAS a filha Ana de Oya Pereira. Na base, devo ter considerado o que consta no Gayo, em NFP, v. II, Araújo, $474, N24-25; v. VI, Lira, $2, N6 e $10, N7 e, v. VII, Oya, $1, N3-4-5.
São dúvidas a esclarecer, que infelizmente não tenho condições de averiguar.
Ratifico meus agradecimentos. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Hélio,
Complemento que, além do que informei, também considerei o que consta no NFP, Lira, $23, N7.
Abraço.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Estimado Hélio,
Voltei, pois o Gayo deixou dúvidas quanto à ascendência do Manuel Pereira de Lira (c. c. Joana de Mogueimas), pois em NFP, Lira, $2, N6, consta ele ser filho do Percival. Ali também cita o Francisco Pereira de Lira $8, como filho do Percival.
Já, em NFP, Lira, $23, N-7, o citado Manuel Pereira de Lira (com a mesma esposa e filhos) está como filho de Francisco Pereira de Lira, portanto neto do Percival. Talvez por essa dúvida não consta a ascendência dele aqui no Geneall em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1170591 . Pena que o Gayo, em agumas linhagens, não se preocupou com datas e locais de N-C-F, o que facilitaria estabelecer a cronologia e esclarecer essas dúvidas.
Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Obrigado Samuel
Já me tinha deparado com esse facto, depois de ter recebido a sua magnífica folha com essa parentela toda.
Enfim, que poderemos fazer?
Eu apostava que Francisco é pai do Manuel.
Aliás, gostava de saber s eo Samuel conhece este sítio, e qual a sua fiabilidade.
http://familytrees.genopro.com/osirc/default.htm?page=Moscoso-SimaoPereiraVelhoDe-I35.htm
Cumprimentos
Hélio Pereira
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Oi Hdop
Saudações
Gostaria de saber se vc detem alguma notícia sobre os Regis, até agora tidos como de origem francesa.
ajude-me nesta empreitada
desde já grato pela atenção
Antonio Nogueira Regis
Limoeiro do Norte
Ceará
Brasil
regis-arte@hotmail.com
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Boa tarde António
Infelizmente desconheço esse apelido.
Talvez ajudasse se conseguisse identificar a origem do nome na sua família próxima
(pais, avós) e seguir por aí.
Sugestão: digite "REGIS" na pesquisa, no canto superior direito, e procure pessoas com esse nome.
Vai encontrar 87 registos, que poderá inquirir.
Cumprimentos
Hélio d´Oliveira Pereira
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RE: MOSCOSOS, DE MONÇÃO (BREJOEIRA)
Prezado Hélio,
Sim conhecia o sítio a que indicaste o link. Os dados ali constantes são muito superficiais e em nada acrescenta de novo.
Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: ascendentes minhotos e farenses
Oi Hélio
Felicidades
Obrigado pelas informações
Antonio Regis
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RE: MANUEL DE LIRA
Prezado Miguel,
Sugiro-lhe dar uma olhada na família Lira Varela, pg 187, do RGFPM - Registro Genealógico das Famílias que Passaram à Madeira, de Luiz Peter Clode, que encontra-se no site do NESOS. Após impostar seu e-mail e senha entrará no site, click em pesquisas, em seguida substitua o endereçamento da NET para http://www.nesos.net/fr_imagens_livro.cfm?cod_livro=880 , já estará na obra.
Acho que ali tem uns dados que poderão lhe interessar. Ótimo resto de semana. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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LIRA VARELA
Estimado Samuel de Castro:
Grato pela sua dica. Já dei bastantes voltas a essa informação de Luiz Clode, pois tenho o dito livro há anos.
O que conclui já aqui deixei em intervenções neste tópico, pois parece-me ter ficado evidente que existiram duas linhas de entrada de gente de apelido LIRA na Ilha da Madeira - essa LIRA VARELA, e uma outra, que julgo ser a minha, dos PEREIRA DE LIRA. Sobre a primeira, que agora a sua mensagem ilumina, deixei aqui, entre outra prosa, o que aqui copio, para não obrigar os leitores a revisitar toda a escrita acima:
..................................................................................
Os LIRA da Ilha da Madeira
Todavia, esta raiz PEREIRA DE LIRA não parece ser a de variados outros indivíduos, de nome DIAS DE LIRA ou LIRA VARELA, e que casam entre 1600 e 1618, apontando para uma descendência de um único casal. Aqui deve ser invocada a informação de Luís Clode - Registo Genealogico de Familias que Passaram a Madeira - 1957
Refere ele que os LIRA da Madeira [não todos, pelos vistos] descendem de TERESA DE LIRA, filha de PEDRO DIAS DE LIRA, Alcaide-mor de Braga e Ponte de Lima, e de Teresa Gomes e neta materna de LOPO GOMES DE LIRA, a qual passou a Madeira no tempo de El-Rei D. Manuel, em companhia de seu marido que segundo tradição escrita era napolitano e usava o nome de AFONSO DE ARAGÃO - nome que não seria o seu verdadeiro.
Afonso de Aragão, já na Madeira, teria sido preso por desordens cometidas e enviado para Portugal por determinação do 2º Capitão do Funchal. O navio que o transportava - continua a mesma tradição - deu à costa na Galiza; e, tendo-se salvo, ausentou-se Afonso de Aragão para os Açores, onde faleceu, havendo disposto que na sepultura lhe pusessem por epitáfio "Aqui jaz o atribulado napolitano."
Na Madeira, haviam ficado sua mulher e filhos. Destes, o mais velho usou o nome de PEDRO DIAS DE LIRA VARELA. Foi fidalgo cavaleiro, armado em Africa no reinado de D. Manuel I em 13 de Maio de 1520. Casou com MARIA ALVARES, filha de AFONSO GONÇALVES JARDIM (o patriarca dos JARDIM da Ilha), moço fidalgo e cavaleiro professo na Ordem de Cristo, de quem houve geração."
Sobre este novelo informativo, aparentemente coerente, cai algum nevoeiro. Não consegui achar nenhum Pedro Dias de Lira, entre os filhos de Lopo Gomes de Lira, muito menos entre os alcaides de Braga. Fica-se com a ideia de que, embora assente em fundo verdadeiro, o tempo e o reconto do conto acabaram por adulterar detalhes e sequências.
Será mais provável que PEDRO DIAS DE LIRA VARELA tenha sido filho de um DIOGO DE LIRA (segundo a tradicional onomástica portuguesa Dias – filho de Diogo), e que TERESA DE LIRA tenha sido filha de Pedro Dias, e que tenha ela vindo para a Madeira com ou sem seu pai, mas com um napolitano, ou que se fazia passar como tal, e que teria assumido o nome de ANTÓNIO DE ARAGÃO, talvez para se atribuir uma fantasiosa ascendência à célebre família real ARAGONA, de Nápoles, muito em voga nesses tempos, e descendente dos reis de Aragão.
...............................................................................................
Portanto, os que o Samuel agora aponta serão apenas uma das linhas, ao que me parece. A outra, de onde eu venho, é a dos PEREIRA DE LIRA, que julgo já ter determinado com o possível rigor, faltando apenas uma demonstração absoluta final, que provavelmente não se conseguirá documentar na totalidade, por a época anteceder a dos assentos paroquiais.
De qualquer modo, para seu conhecimento, vou mandar-lhe essa linha, tal como se acha, para sua informação e eventuais comentários. Nela não me debruço sobre os LIRA VARELA, como é evidente.
Um abraço
Miguel de Sousa
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RE: LIRA VARELA
Prezado Miguel,
Grato pelo retorno e pelos esclarecimentos.
Ótimo final de semana. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: PEREIRA DE LIRA
Bons dias caros confrades
Que todos estejam bem em 2010.
Apenas para dar notícia de que encontrei o registo de óbito de Simão Pereira Velho de Moscoso.
Faleceu no dia 6 de Abril de 1758 e o assento encontra-se registado nos livros da paróquia de Pinheiros, concelho de Monção.
Tenho também possibilidades de provar que a avó, Leonor Velho Pereira, dada como nascida na Galiza, S. Paio de Alxén, afinal era natural de Pinheiros, Valle da Roza, hoje Brejoeira,Monção.
Cumprimentos
Hélio Pereira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Boas tardes caros confrades
Leonor Velho Pereira, avó de Simão Pereira Velho de Moscoso faleceu em Monção,Pinheiros em 03.02.1683, no estado de viúva.
Cumprimentos
Hélio Pereira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Prezado Hélio Pereira,
Muito obrigado pelos novos achados e a disponibilidade aqui no Geneall. Acrescentei as datas em minha base dos Castros.
Ótima semana. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Hélio:
Os nossos interesses genealógicos voltam a cruzar-se, desta vez no extremo oposto do país, com os seus ascendentes da Brejoeira! Como já sabe pelo meu primo Geraldo Pereira Caldas estamos a compor um interessante puzzle genealógico que nos levou numa das pontas aos pais de Leonor Velho Pereira e, por diversas vias, à freguesia de S. Paio de Alxén (aldeia de Grixó). Segundo parece, a referência a essa freguesia como sendo a naturalidade de Leonor Velho Pereira viria referida numa habilitação sacerdotal de um neto (pocurarei brevemente confirmar esse facto com o nosso confrade Marcos Sousa Guedes). Desse modo, a referência, no assento de casamento, à sua naturalidade como sendo a própria freguesia de Pinheiros (onde o referido casamento foi celebrado) poderia ter siso engano do padre, talvez porque já lá residisse desde pequena. Aqui vai a leitura que fiz desse assento, cuja cópia teve a amabilidade de mandar ao meu primo Geraldo (tenho algumas pequenas divergências relativamente à leitura enviada):
"[...] dias do mes de dezembro de 644 annos se/[...] palabras de presente pero Soares da villa de mo/[...]nor velha desta frga perate mim Joao barroso/ [...]e desta fga e sendo mais por testemunhas gaspar fil/geira e frco Soares de Castro e e [sic] outros mais da mesma fga e por verdade o screvi oje dia e mes e anno ut supra [ass.: joão barrosso]"
O que me parece mais relevante nesta leitura é, de facto, a referência, que me parece indubitável, a que a noiva seria "desta freguesia" (de Pinheiros) e os nomes das testemunhas, pois leio, julgo que sem grande dúvida, Gaspar Filgueira e Fancisco Soares de Castro.
Entretanto encontrei no Gayo uma "indiscreta" referência a que a mãe de Leonor Velha, Maria de Oya, teria tido filhos, depois de viúva, do abade de "Sampaio de Alijão", Francisco de Lancoes de Andrade (Vol. IX, Soares Tangis § 69, N10); "S. Paio de Alijão" é sem dúvida S. Paio de Alxén...
Um abraço,
António
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RE: PEREIRA DE LIRA
Boa tarde, caro António
É com agrado que vejo mais algumas indicações neste fórum, que parecia um pouco adormecido.
De facto o neto a que se refere deve ser o padre Bento Pereira de Castro.
Estou esperando o certificado de óbito de Leonor Velho Pereira,falecida viúva em 3 de Fevereiro de 1683, para ver se lá se encontra alguma indicação quanto à sua naturalidade.
É interessante esta dúvida, tanto mais que num documento "Registo Geral de Mercês" a D.Afonso VI (TT livro 3, fl 472), a certa altura Leonor diz:
...no ano passado (1657, ano da morte do esposo Pedro Soares de Moscoso, a 3 de Dezembro)o Gallego entrou na minha quinta (Valle da Roza), levando o que nela tinha, e por causa disso fiquei pobre....
Refere-se ao Gallego, em vez de aos meus compatriotas. Será significativo?
Um abraço
Hp
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RE: PEREIRA DE LIRA
Caro Hélio:
O nosso confrade Marcos Sousa Guedes acaba de me transmitir os dados que tem acerca da habilitação de genere do Padre Bento Pereira Velho de Moscoso (ADB, PIDG nº 21327, pasta 1387) e que confirmam a naturalidade de Leonor Velho Pereira em Alxén; com efeito o próprio neto declara que a avó paterna é natural de Alxén e na inquirição feita nessa freguesia em 1730 diz Alonso Martinez, "labrador" de 85 anos de idade:
«...aver conocido muy bien a doña Leonor Vello Pereyra abuela por parte materna de Bento Pereira Velho de Moscoso (...) natural que ha sido deesta dicha feligresia cal misma que fue a tomar estado de casada a la villa de Monzon Reyno de Portugal (...) y tambien conocio a doña maria pereyra abuela por parte materna (...) casada (...) com don gregorio de ocampo (...) san pedro de angoares (...) condado de salvatierra».
É muito curioso o comportamento destas famílias galaico-portuguesas durante a guerra da Restauração; durante a união das coroas (e ainda antes) o entrelaçamento das linhagens de um e outro lado do Rio Minho é estreitíssimo e em Monção a maioria das linhagens da nobreza local têm origens galegas próximas continuando a casar indistintamente em ambas as margens e a passar com grande facilidade para um e outro lado da fronteira. No entanto durante a guerra parecem tomar partido decisivamente por um ou outro lado e guerreiam-se impiedosamente, independentemente dos laços de sangue e dos nomes que usam. Assim, consultando o Conde da Ericeira, na sua História de Portugal Restaurado (e outras fontes) ficamos a saber que em 1643, durante a conquista de Salvaterra pelos portugueses, o Governador de Salvaterra foi morto em combate singular por um rapaz de dezasseis anos de Monção; ora o governador era um Gregório Lopes de Puga, considerado “português” em fontes espanholas e com efeito com muitos antepassados portugueses (como se pode ver no Gayo), ao passo que o rapaz de Monção que o matou (e também morreu nesse combate) a lutar pelos portugueses era um João Sanches de Moscoso, com óbvias raízes familiares galegas...
Na investigação em curso acerca dos antepassados dos Pereira Caldas “dos Condes de Silves” no que respeita à linha por onde vem o uso do apelido Pereira encontramos Sarmientos de Valladares que deram um Governador de Salvaterra depois da reconquista desta vila pelos espanhóis em 1659; e no entanto, depois do fim da guerra, alguns descendentes desta linhagem passaram a Portugal e tudo parece ter voltado ao “normal” com o recomeço dos “casamentos mistos” como se nada se tivesse passado, apesar da violência dos combates. O Gayo refere que algumas famílias de Salvaterra empobreceram devido à destruição massiça das próprias casas e bens levada a cabo pelos portugueses, o que não impediu essas mesmas famílias de voltarem a procurar casamento em Portugal e alguns membros de se instalarem neste país.
Por tudo isto, não me espanta a referência a “o galego” por parte de D. Leonor Velho Pereira, embora ela tivesse nascido e vivido certamente algum tempo na Galiza; possivelmente terá vindo ainda muito nova para Pinheiros, justificando a referência "desta freguesia" no seu assento de casamento. A testemunha acima terá nascido cerca de 1645, já que tinha 85 anos em 1730, pelo que se lembraria de Leonor Velho Pereira já casada, possivelmente quando visitaria a sua freguesia de origem, onde deveria possuir bens (Alxén e mais concretamente a aldeia de Grixó parece ser a terra dos Oyas Benevides, família a que pertencia a mãe de Leonor, Maria de Oya, como é referido em alguns locais do livro de linhagens de Crespo Pozo que se baseia a este respeito numa habilitação para a ordem de Santiago de um Oya natural exactamente de Grijó, tal como o pai, sendo este irmão da supracitada Maria de Oya, e o avô, Lopo de Oya Benevides da vizinha freguesia de Cabreira).
Um abraço,
António
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RE: PEREIRA DE LIRA
Meu caro António
Excelente documento este, que retira todas as dúvidas que havia quanto à naturalidade a esta nossa antepassada longínqua, e instala outras quanto ao conceito lógico de nacionalidade.
Um abraço
Helio pereira
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RE: PEREIRA DE LIRA
Meu caro Hélio:
Só uma pequena precisão: no estado actual da investigação apenas presumo que descendo (com muito pouca margem para dúvidas) de um Francisco Pereira de Castro, documentado na freguesia S. Miguel de Cabreira, junto a Grixó (é provavelmente a igreja mais próxima desta aldeia) e à freguesia de Alxén, na primeira metade do século XVII, o qual suspeito fortemente ser irmão de Leonor Velho Pereira (e portanto filho de Marcos Pereira de Castro e Maria de Oya Benevides, segundo os nobiliários sobrinha de um Lopo de Oya Benevides que Crespo Pozo diz ser “natural de Marinera, parrochial de Cabreira, ayuntamiento de Salvatierra, partido de Ponteareas”). Reparo agora que na anterior mensagem escrevi erradamente que Maria de Oya seria irmã do pai do cavaleiro de Santiago (Juan de Oya Troncoso) em cuja habilitação (a 20/5/1641) se terá baseado Crespo Pozo para o seu título de Oyas; de facto, o que se apura dos nobiliários é que Maria de Oya seria filha de Vasco de Oya e este irmão do acima referido Lopo de Oya Benevides, de Cabreira, avô paterno do tal cavaleiro de Santiago. Assim Maria de Oya seria prima co-irmã e não irmã do “Juan de Oya, capitán a Grijó, parrochia de Alján, Salvatierra”, pai do cavaleiro.
Um abraço,
António
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Família Lira (ou Lyra)
Caro Marcos Sousa Guedes,
Estive a ler com muito interesse as suas mensagens relativas a Percival de Lira, relativamente ao facto dos seus descendentes usarem Pereira de Lira.
Especialmente nesta última mensagem, onde refere Francisco Roiz, filho de Percival de Lira.
É que tenho uma antepassada chamada Ana Roiz, ou Ana Soares de Lira, que casou com Pedro Rodrigues, e tiveram a outro Pedro Rodrigues, que casou com Maria de Castro de Araújo, os quais por sua vez tiveram ao meu antepassado Manuel Pereira de Lira (que também usou Manuel Pereira de Lira e Castro).
Se puder, agradecia que lesse esta minha mensagem onde menciono o Percival de Lira como possível antepassado do Manuel Pereira de Lira acima, e se possível, que comentasse a mesma.
http://geneall.net/pt/forum/166487/quinta-de-santo-antao-pazo-de-monterreal-e-senhores-de-feardos/#a361116
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Família Lira (ou Lyra)
Efectivamente os datos máis fiables situan aos LIRA na aldea de San Simón de lira, pertencente ao concello de Salvaterra de Miño. aqui existe, en bo estado, o Pazo de Lira que foi residencia desta familia..Na escasa documentación que se puido conservar no citado pazo aparece unha carta do Rei Ordoño dirixida a Fernán Troncoso de Lira, que di: "Primo, Yo os envio a saludar en gracia del Espíritu Santo. Bien sabeis el gran celo y ánimo con que voy desterrando los moros, perros enemigos de nuestra fe, y al presente me hallo falto de gente por lo que me hareis gusto con vuestros hermanos, parientes y vasallos, hallaros Vos en esta última batalla llegando al sitio con la brevedad que esta pide y lo remunerará. El que puede, Vos guarde. Fecha de las montañas, año 931, y por su mandato, el secretario Fraga. Don Ordoño Rey."
Fernán Troncoso e seus irmáns sairon en abril dese ano para as montañas de León, onde o Rey lles deu pousada e os agasallou. Despois da batalla de sahagún tendose refuxiado uns mouros principais nun roble para esconderse e fuxir, dixolle aos seus: De tal arbol, nin tronco, nin ponlas. Mandouno cortar, fixo xustiza, e o Rey deullelo por armas,
En efecto, por armas teñen os roncoso, como ainda pode verse na capela do Pazo, en campo de azur, un tronco de arbore con dúas follas de roble ao pé.
Poida que a data da batalla de Sahagún estea errada, xa que nese ano reinaba Ramiro II; os Ordoño II e III son dos anos 910 ao 914, o primeiro e dos anos 951 ao 956 o outro. Cecais sexa 913 polos feitos do reinado de Ordoña II.
Despois de tomar parte en fekitos de armos ao longo de toda a Reconquista, os LIRA atópanse cos troncoso, os Parada, os Fornelos, os Correa (que tamén deixan unha seu nome nunha inscripción da capela en 1630), os Ozores, Oya, quintela e tantos outroas do Bispado de Tui, na guerra de Nájera, a favor do Rei don Pedro. Para tal ocasión o Adelantado de Galicia, Suero Iñíguez de Parada, ergueu bandeiras e conseguiu aliastar a 1.500 infantes e 300 fidalgos a cabalo. alá van xuntos os LIRA e os Troncoso.
ata aqui a miña primeira aportación por se lles serve aos interesados neste apelido que eu trato de ordenar para facer un traballo de pesquisa sobre o apzo de LIRA:
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Família Lira (ou Lyra)
Prego disculpas polos erros ortográficos da miña aportación. Cecais os anos e as horas (son as tres da mañán) fagan estas xudiadas. disculpen.
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Família Lira (ou Lyra)
Caro confrade:
Benvindo a esta casa. Muito grato pela sua informação sobre o Pazo de Lira, casa de antepassados meus, que infelizmente nunca tive ocasião de observar.
Este tópico já tem alguma extensão, e diga-se com rigor, alguma profundidade científica. Todos os aportes novos serão benvindos. Ficamos a aguardar que nos possa instalar um balanço genealógico global, relativamente actualizado, desta família, se possível até fins do sec. XVI. Depois disso já há bastante material publicado. Interessam não só troncos desconhecidos da linhagem, como detalhes documentais, que estejam disponíveis online, em portais eletrónicos pouco divulgados.
Muito grato, e sinta-se em casa, pois é tudo gente da mesma família. Achegue-se so fogo!
Miguel de Sousa
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Família Lira (ou Lyra) - Godinha do Mato
D. GODINHA DO MATO
No que às gerações portuguesas dos LIRA diz respeito, é essencial destacar o papel histórico provável de Godinha do Mato na génese da linhagem. Desconhecida dos autores castelhanos e galegos, figura esta senhora todavia nos nobiliários velhos portugueses.
Lopez Sangil - La familia Froilaz-Traba – 2002 - pg. 66, indica o nome de dois filhos de D. Bermudo, que não consegue encaixar em nenhum dos 3 matrimónios bem conhecidos do Conde. Esses filhos são Garcia Bermudez e Rodrigo (ou Rui) Bermudez (ou Perez), que constam num pergaminho de 1.8.1182, que resolve uma contenda entre estes e mais Fernán Bermudez e o Arcebispo de Santiago, o que documenta esses irmãos como personagens históricos autênticos e inamovíveis.
JF Correa Arias - A Casa de Andrade - 2008 - hesita sobre qual matrimónio os colocaria, mas não resolve a questão.
José Augusto de Sotto Mayor Pizarro – Linhagens Medievais Portuguesas, III – 1999 – não a cita nos dois volumes de texto, mas inclui Godinha do Mato na carta genealógica respectiva, no 3º volume, que apenas contém genogramas. Isto na clara aceitação da sequência do apontado no Livro de Linhagens do Conde D. Pedro, que neste caso funciona quase como fonte primária, enquanto outra não for identificada.
Ora esses Garcia e Rui Perez, cuja mãe parece desconhecida para lá do rio Minho, são decerto os filhos do Conde e de D. Godinha do Mato. Sobre esta ignoramos mais pormenores, excepto de que foi tenente (tenens) de Viseu, como que uma "amazona do período romântico", que se interpõe no caminho do Conde quando este viveu em Portugal, entre 1147 e 1153, tendo participado na conquista de Lisboa aos mouros, e talvez de Santarém, na qualidade, ao que parece, de “cruzado” fora da Terra Santa. Nesse tempo estava ele já em 3º matrimónio, com D. Urraca Henriques, filha do Conde portucalense D. Henrique de Borgonha.
Durante essa vivência portuguesa atopou portanto D. Bermudo com Godinha do Mato, se a história está bem contada, e dela teria tido dois filhos – Garcia, progenitor dos LIRA, e Rui Perez, ancestral dos ANDRADE
O primeiro senhor do couto de Lira, D. Garcia Bermudes ou Garcia de Lira, ou Gracia Vermuiz, seria portanto filho dessa relação de D. Bermudo Peres de Trava com Godinha do Mato, a apontada tenente do couto de Lira nessa época, e que viria mais tarde ao primogénito. Estamos, pois, a falar dos princípios do séc. XII. Não sabemos como passou o couto à posse de D. Godinha, mas o certo parece ser que o Paço ainda não existisse, tanto quanto sei.
Termino com uma citação que resume o assunto, e que se acha em
Manuel Abranches de Soveral – Ascendências Viseenses, II – 2004 - pg. 209
“Os LIRA espalharam-se pela Galiza e por terras de Entre-Douro-e-Minho, e alguns deles tiveram mesmo notoriedade histórica e militar como alcaides de castelos como Viana, Ponte de Lima, e outros, no tempo de D. João I.
Quanto ao segundo filho de D. Bermudo Peres de Trava e Godinha do Mato, Rodrigo Bermudes ou Rui Bermudes, parece-nos ser o Rui Perez Freire que surge em 1199 como cavaleiro e comendador da Ordem de Santiago, de que era também Treze, ou seja, foi um dos 13 membros da Mesa Mestral da mesma Ordem - ver Frey Francisco de Rades y Andrade - Chronica de las Tres Ordeenes y Cauallerias... - 1572
Deve ser este personagem que casa com Maria Perez, filha de D. Pedro Bermudez de Andrade, filho de D. Bermudo Fortunez de Andrade, o primeiro que se documenta como ANDRADE, mas que também devia ser conhecido como Bermudo Freire, por ser cavaleiro de Santiago, sendo portanto o primeiro que foi apelidado de FREIRE.”
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Por aqui me fico, juntando duas perguntas:
Como teve D. Godinha do Mato o couto de Lira?
Quando se iniciou a construção do Pazo de Lira e quem o começou a erguer?
Muito grato
Miguel de Sousa
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Filiação António de Bivar pai de Mécia Quaresma
Caro Miguel de Sousa,
Ao fim de quase nove anos, tendo sido redireccionado para este tópico, revi esta nossa troca de mensagens e ocorreu-me que, entretanto, descobri por acaso uma referência na Torre do Tombo que me parece resolver sem grande margem para dúvida a filiação do seu António de Bivar, pai de Mécia Quaresma,e avô de António Dias de Bivar; com efeito no Livro 3 de Legitimações de Leitura Nova, a fls. 90 Vº (Microfilme 1038) encontra-se a carta de legitimação dos filhos Tomé e António de Afonso de Bivar, comendador das Alencarcas, e de Mécia Coresma (ou seja, "Quaresma"), solteira, a 19/3/1511. A coincidência de nomes torna irresistível presumir que o António de Bivar, pai de Mécia Quaresma, seria este filho legitimado de Afonso de Bivar, que teria dado a uma filha o nome da própria mãe. Este Afonso de Bivar é o que os genealogistas dão por filho de Pedro de Bivar, segundo alguns pai também do meu antepassado Manuel de Bivar, sendo Pedro de Bivar filho de outro Afonso de Bivar, o primeiro que terá vindo para Portugal, supostamente com a Excelente Senhora, e também supostamente casado com D. Joana de Menezes, filha bastarda de D. Pedro de Menezes.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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Família Lira (ou Lyra)
"Constança Caetana de Castro Marinho da Costa Lira, viúva de António José da Costa Lira, moradora que foi na vila de Monção, falecida em 12 de julho de 1876, com testamento. Inventariante: Luciana da Costa Lira Pereira de Castro, filha da inventariada, moradora na vila de Monção. Filhos: José Guilherme da Costa Lira, solteiro, Juiz de Direito na Comarca de Valpaços; Luciana da Costa Lira Pereira de Castro, solteira; Mariana Rita da Costa Lira, solteira; Virgínia Amália da Costa Lira, casada que foi com Turíbio Amador de Barros Lira Sotomaior, já falecidos, com 1 filha (Alzira de Barros Lira, de 6 anos); João Luís da Costa Lira, casado com Rita Proost de Sousa Lira, ausentes no Brasil, com filhos (Alfredo de 15 anos; Henriqueta, de 13 anos; Custódio, de 12 anos; Marcília; de 10 anos).
Datas: 1876-
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Família Lira (ou Lyra)
sou bisneta do Custódio proost de Sousa Lyra que casou com Maria Emilia de Albuquerque, que tiveram os Filhos João Lyra, Sirenia e Alirio
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