Cultura Popular
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Cultura Popular
Caros confrades,
Sempre tive uma predilecção sobre ditados, expressões populares e frases feitas, assim como as “rezinhas para talhar o bicho”, etc.
Tendo em conta que “a voz do povo é a voz de Deus”, e faz parte indubitavelmente da nossa cultura e costumes, portanto do nosso Património,peço a ajuda de todos os Confrades para esta minha esquisitice. Assim como, para as incongruências ou não. Do género:
“Quem espera, desespera” e “Quem espera sempre alcança” _ Traduzindo; depois de desesperar alcançamos?
Muito obrigada a quem me ajudar a alcançar esta meta esquisita.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Procura frases do genero:
"Caiu o Carmo e a Trindade" e "Meter o Rossio na Rua da Betesga" ??
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RE: Cultura Popular
caro Confrade LBolacha,
Talvez.
"Caiu o Carmo...." conheço. "Meter o Rossio..." Sinceramente não.Mesmo, quanto ao: “caiu o Carmo e a Trindade”, conheço a frase, não entendo o conteúdo.
Se pensa que há algo subjacente a este meu pedido, garanto que está redondamente enganado. É um pedido simples. Quem puder e quiser, ajuda. Quem não estiver para aqui virado paciência!
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Segundo sei, a frase "Caiu o Carmo e a Trindade" é referida originaria do tempo do Terramoto de 1755, referindo-se a queda do Convento do Carmo e ao Seminário da Trindade.
A outra, de meter o Rossio na rua da betesga, não conheço a sua origem, porque não conheço nenhuma rua da betesga, mas é geralmente usada quando se quer colocar algo muito grande num local pequeno ou apertado
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela Pinto
Cair o Carmo e a Trindade, salvo erro deve-se à queda destes no Terramoto de 1755.
A Betesga é uma Rua muito pequena junto ao Rossio. Meter o Rossio na Betesga, claro que é impossível.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Cultura Popular
Caro LBolacha,
Ponto 1 - Sou do Porto! Terramoto de Lisboa... Pois, entendo, mas está a conseguir ver onde quero chegar? Há frases que não consigo entender!
Quanto "betesga", arranjou algo novo para os meus neurónios!
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Parece-me que o sentido é outro.
Quem espera sofre, se não souber ter pertinácia, perseverança, tenacidade e obstinação.
Quem espera, quem tem a paciência, quem tem persistência acaba por conseguir alcançar os objectivos.
Espero que ajude
Atenciosamente
Fernando Pinto Coelho
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RE: Cultura Popular
Caro Confrade Manuel da Silva Rolão,
Obrigada pela sua ajuda.
Quanto a meter o Rossio na Betesga, veja eu sou do Porto, como posso chegar a tal?
Nem conheço a rua…
Devido a estas coisas que não entendo, resolvi abrir este Tópico.
Muito obrigada pelas explicações
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Neste caso julgo que o ditado é: “cai o Carmo e a Trindade” e o sentido, também sem ter a certeza, penso que se usa referindo-se a grande escarcéu, alarido. Comparando com o que houve na altura do tremor de terra de Lisboa.
“Meter o rossio na betesga”, para quem é de Lisboa torna-se muito fácil. O Rossio é muito grande para caber na viela da betesga.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Meu amigo virtual Fernando,
Para mim, vindo de si, ajuda sempre.
Como tinha mencionado, iria tentar abrir este tópico.
Parece que consegui, outro que abri antes, o geneall não aceitou…
“Vozes de burro não chegam aos céus” – no meu caso a minha burrice conseguiu, mas “não deites foguetes antes da festa”.
Encriptado e hieróglifos… - se os confrades me ajudarem, e caso não exista nenhum livro sobre este tema, para mim aliciante, quem sabe não poderá ser publicado (não por mim, eu só sou curiosa).
Já sei:” A curiosidade matou o gato” – outra que eu não entendo, não foi o “João Ratão (rato) que caiu no caldeirão”? Que raio tem o gato a ver com isto? Curioso foi o rato!
Sempre
Anabela Pinto
P.S. – se não digo coisa com coisa, é cansaço (a minha mãe “mata-me” ) e muitos medicamentos.
Desculpe! Assim como estendo o meu pedido de desculpas a quem possa ler. esta mensagem.
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Dentro da interpretação que sempre conheci, vou tentar explicar o que sei.
1 - Expressão "Cai o Carmo e a Trindade"
Alusivo à devastação sofrida por Lisboa quando se deu o terramoto de 1755; dado serem dois edifícios considerados monumentos de referência, de enorme impacto visual, grande envergadura e de aparência indestrutíveis, quando se deu o terramoto, provocou a derrocada total dos mesmos, a catástrofe. A expressão é utilizada quando nos referimos a uma situação demasiado sensível e que pode levar a uma "zaragata" monumental ou a uma ruptura através de um simples facto que a desencadeie. Imagine-se, por exemplo, esta situação, só para ilustrar: um jovem de 14 anos está ao pé da irmã e diz-lhe que vai levar o carro do pai às escondidas, para ela ficar calada. A irmã diz-lhe "...ai, se o pai descobre, cai o Carmo e a Trindade!...". Ela está a referir-se à tremenda barafunda que ele vai gerar quando o pai descobrir...
2 - "Meter o Rossio na Rua da Betesga"
A rua da Betesga é uma rua estreita que sai da Praça da Figueira em direcção ao Tejo. É uma rua estreitíssima comparada com a largueza da Praça do Rossio. A expressão utiliza-se quando alguém supervaloriza um acontecimento e que não tem bases para se enquadrar no contexto que pretende. Por exemplo, imagine-se um jovem que arranja trabalho, o primeiro emprego,a ganhar 800 euros/mês e começa a sonhar....pretende comprar um apartamento com vista para o Tejo, comprar carrinho novo, sustentar-se e fazer uma viagenzita nas férias do verão, para além de renovar o seu guarda roupa....
3 - "Quem espera, desespera".
Quando se espera algo ou alguém, cria-se ansiedade. A ansiedade faz parecer que o tempo decorre mais devagar e a pressa de se conseguir esse algo ou alguém, cria um estado de espírito que raia o desespero. Exemplo: temos visitas para o jantar, estamos atrasados, parados no passeio à espera do maldito autocarro que não chega, olhamos milhares de vezes para o relógio e os minutos a voarem......e o autocarro que não chega...e o desespero a instalar-se, pois nem dá jeito apanhar um taxi por causa da bandeirada caríssima....
4 - "Quem espera sempre alcança"
Expressão ligada à paciência, tenacidade, força de vontade em atingir um objectivo. Quando existe esforço pessoal, capacidade de aceitar as dificuldades, respeito pelos normas....mais cedo ou mais tarde conseguimos alcançar as nossas metas.
Espero ter dado um contributo mínimo. Também aprecio estes ditados populares e provérbios. Portugal é riquíssimo neste tipo de cultura popular.
Já agora, mais um para fechar esta mensagem. Quando alguém demora muito a realizar um trabalho, mais do que seria lógico e esperado para além do normal, é costume dizer "Parecem as obras de Santa Engrácia!". Este comentário tem a ver com a demora "exagerada e complicada" que as obras levadas a efeito para o melhoramento e reconstrução da velha igreja de Santa Engrácia, ao pé de S.Vicente de Fora, e que duraram imenso tempo. Tanto que já se pensava que nunca seriam concluídas.
Cumprimentos
Maria
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Claro que há livros só sobre ditados populares.
Tem uma Fnac ao pé de casa, é só procurar.
Quanto à história da carochinha, apesar de muito antiga é de certeza mais recente do que o ditado. Há relatos de histórias com gatos desde os egípcios. Consta que foram eles que os domesticaram para darem caça aos ratos que davam cabo dos cereais armazenado nos celeiros. Em todas as culturas existem ditados e formas idiomáticas referindo-se a gatos. Em inglês, por exemplo: “it’ rains cats and dogs”, que em português, não se pode traduzir à letra, quererá dizer: “chove a potes”.
Mas voltando ao sentido do ditado, toda a gente sabe que o gato é muito atrevido e independente, dificilmente se lhe ensina alguma coisa. A sua curiosidade, logo de pequeno, leva-o a cometer imprevidências fatais. Já toda a gente viu de certeza um gato a subir a uma árvore e depois de estar lá em cima não conseguir descer, ou então, menos frequente mas mais trágica, quando entrando para dentro de uma gaveta acabam por encontrar a morte por esta entretanto ter sido fechada.
A conversa vai triste, é melhor acabar por aqui.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Maria,
Tão eloquente,
Gostei!
Até fiquei envergonhado com as explicações que dei a tentar responder.
Muito obrigado
Fernando
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RE: Cultura Popular
Olá Fernando,
Já que chovem cães e gatos (traduzindo á letra) vou contar algo, pessoal e veridico.
Eu tinha um cão. Faleceu eutanasiado (existe este termo?) a 10 de Novembro de 2006.
Como eu amava aquele cão… Jimmy era o nome dele, e salvei-o da morte, pois ia para abater, como tantos neste Pais que são abandonados. Acabei por estar ao lado dele até o coração parar, (tinha cancro no pneumotorax) e não me perdoo por isso, até hoje não sei como tive coragem!
Passando para algo menos triste para mim, em salvo erro 2004 fui passar férias a Cabanas – Tavira – Algarve, e como não podia deixar de ser, levei o meu cão.
Sai de manhã com ele, regressei ao apartamento, e fui comprar amêijoas, deixando o cão com a minha mãe. Quando cheguei, a minha mãe ralhou comigo por ter levado o cão sem a avisar…
Ou seja, eu não levei o cão, e ele não estava no apartamento!
Sabe onde ele estava? No telhado (3 andares), tinha saído para passear pela porta do quarto, que as empregadas tinham deixado abertas (era um duplex).
Foram chamados os bombeiros, para irem buscar o cão (não o gato). Foi Rapell misturado com a rede no chão para o caso dele cair! Acabou tudo bem…
Era um Husky. Era o meu Jimmy.
Como eu queria apagar 2006 da minha memória!
Agora pergunto: rato, gato ou cão?
anabela
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Só agora reparei em outras expressões que mencionou.Vamos a elas!
1 - "A curiosidade matou o gato"
Dentro dos animais domésticos mais "camaradas" para o homem, estão o cão e o gato. Ora o cão é um animal atento, que aprende com os seus erros ou com adestramento. É obediente, fiel, aluno interessado, com bastante memória. Já o gato não. É impulsivo, predador por excelência, independente e insubmisso (só faz o que quer!) e como felino observa o seu território, só na sua perspectiva. Tem uma curiosidade desmedida. Quando algo desperta o seu interesse, a sua curiosidade, atira-se para a frente, sem olhar para mais nada, ao contrário do cão, num perfeito impulso de caçador. Por isso, por exemplo, numa estrada, vemos muitas vezes os gatos atravessarem a rodovia como setas, de uma faixa à outra, sem olhar para os lados. Isto provoca-lhes a morte, na maior parte das vezes. O cão, em contrapartida, antes de atravessar, olha por vezes, recua ou avança, segundo a sua perspectiva e consegue manter alguma atenção ao que o rodeia. Daí que se diz, a curiosidade mata o gato porque ele não consegue travar os seus impulsos e sujeita-se a desastres: cai de uma janela porque viu uma borboleta ou pardal passar ao pé, é atropelado porque se atravessa numa estrada de qualquer maneira, etc...
2 - "Não deites foguetes antes da festa"
As festas populares costumam ser acompanhadas pelo lançamento de foguetes, por duas razões: exteriorização de alegria pelo acontecimento em si que desencadeia a festa (que pode ter cariz religioso ou profano) e "apregoar" às terras circunvizinhas que naquele lugar, aldeia ou vila, há festa!!! O som dos foguetes repercute-se facilmente e nos outros lugares o povo fica com uma certa "inveja" dos festejos. Ninguém deita foguetes por deitar. Deitam-se foguetes para comemorar algo. Ora a expressão "Não deites foguetes antes da festa" significa que não devemos fazer alarido de algo que ainda não temos a certeza de que vai acontecer. Não devemos comemorar um acontecimento sem que tenhamos provas que o mesmo se irá realizar.
Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando
Sempre gentil. Obrigada pelas simpáticas palavras.
Maria
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Que sorte termos a Maria David a explicar tão bem todos os provérbios assim podemos falar de outras coisas com essa história fantástica do seu Jimmy.
Por hoje acho que vou dar por encerrada a loja.
Tenho cá a minha filha e quero, amanhã, dar-lhe atenção.
Boa noite
Fernando
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RE: Cultura Popular
cara Maria David,
Obrigada pelo seu contributo.
Apesar do meu confrade Fernando, me ter informado que existem livros com provérbios, eu pretendo continuar com a ajuda de todos.
“Quem vai á guerra dá e leva” – Este acho que é um facto, mas aceito explicações...
“Cão que ladra, não morde” – Nunca fui mordida, pese o facto de ter adoptado 4 cães, morreu um, adoptei outro este ano, mas, “Não há amor como o primeiro.”(estou a referir o meu Jimmy, presumo que já tenha lido neste tópico)
Portanto continuo a ter 4. – Facto: sei de cães que ladraram e morderam.
Ou seja, tem a ver com “Quem muito fala, pouco acerta!”? Deixo ao seu critério, ou a quem quiser responder.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Li o seu desabafo e muito teria a comentar a propósito, já que vivi, dois anos atrás, o mesmo drama que viveu com o seu cão...mas, em relação a mim, foram 3 gatos e com poucos meses de intervalo. Nem quero recordar.
Sobre ratos, cães e gatos, se entendi a sua pergunta, qual o mais indicado para companhia...? Pois.....
Tudo depende da sua forma de se relacionar com os animais e do seu estilo de vida. Eu preciso de um animal de estimação com o qual possa estabelecer afectividade, a quem eu possa dar carinho e receber também, que possa entender o que falo e que reaja às minhas palavras, que possa brincar e a quem eu possa apertar de encontro ao coração num acesso de mimo. Neste contexto, apenas cão ou gato.
Um cão necessita de grande liberdade de movimentos, precisa de sair à rua pelo menos 4/5 vezes ao dia e exige muita atenção dos donos, presença constante. O gato é mais independente, tem o seu WC privado, consegue estar sem os donos até 4/5 dias, desde que tenha bastante água e alimentos.
Um cão pode ser ensinado em tarefas, o gato não. Um cão, por amor aos seus donos, anula-se, um gato NUNCA. Um cão, de um modo geral, gosta de ambientes movimentados, com alguma barafunda (isso dá-lhe uma permanente noção de brincadeira), o gato aprecia tranquilidade e silêncio. O cão interpreta as nossas atitudes e reaje de acordo; o gato observa e diz para como os seus botões "a vida do meu dono é lá com ele, adiante...ele que resolva...."
O cão é mais "badalhoco" na sua higiene pessoal, precisa de quem se ocupe dele em banhos, tratamento de unhas e cabeleireiro; o gato é autosuficiente, super limpo, cuida da sua aparência e das suas unhas. Ambos são excelentes companhias.
Já tive como animais de estimação pássaros, porcos da Índia, coelha, peixes e cabrito. Mas continuo a ter a minha predileção por cães e gatos. Dada a vida que tenho e vários condicionalismos, optei por só ter gatos.
A Anabela analise bem o seu modo de viver e escolha o animal adequado às circunstâncias. Qualquer que seja a opção, é um amigo sincero e desinteressado que a acompanhará nos momentos bons e maus da sua vida.....ao contrário de muitos humanos.
Boa sorte! e depois diga o que escolheu...
Maria
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Eu tenho uma preferência particular por:
Meter o Rossio na Rua da Betesga
Tapar o Sol com a Peneira
Dá Nosso Senhor as nozes a quem não tem dentes
São o Espelho do país.
Por exemplo, esta "Republique", governada por "Citroiens, cultos e humanistas, vai encerrar o Hospital Pediátrico de Lisboa - O Hospital D. Estefânia.
De uma só vez, encerra toda a Pediatria, incluindo a Neo Natologia e a Cirurgia Pediátrica, a Maternidade e o Serviço de Ginecologia.
A humanistica decisão, foi tomada em função do subido interesse da população (que não foi consultada).
A esfarrapada desculpa, é a futura criação do Hospital de Todos Os Santos, cuja construção foi suspensa pelo 25 de Abril (por ser inútil - apregou-se nessa época em reuniões e comícios).
No Hospital Virtual de Todos os Santos, existirá um igualmente Virtual Serviçito de Pediatria.
Corre na net uma petição de Pais Mães e outros Portugueses, que legitamamente preocupados com o destino das Mães e das Crianças de Lisboa, pretende impedir este encerramento.
Se eu entendi bem, temos de uma só vez:
Tapar o Sol com a Peneira
Meter o Rossio na Rua da Betesga.
A atitude típica dos Citroiens governantes.
E
Deu Nosso Senhor as nozes a quem não teve dentes - que neste caso foram os nossos antepassados do Século XV.
Um abraço
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Maria,
digo já.
4 cães meus (todos adoptados, por vários motivos), fora os cães vadios que alimento em Amarante.
3 gatos de vizinhos, um em especial… Lindo e ronrona… (Porto) mais um em Amarante
3 rolas
2 agaponeys (pássaros do amor)
1 caturra
1 Canário
7 peixes de exterior
+ ou – 60 peixes de agua quente.
Isto fora os penetras, pássaros diversos, lacraus, sapos, salamandras, cobras, e horrivelmente aranhas os unicos que não suporto).
E para meu bel-prazer (Amarante) uma raposa meia domesticada.
Agora, e como arranjei quem tome conta dele na minha ausência, um cavalo.
Quis ficar com as ovelhas e cabrito do meu falecido tio (2006) mas já tinham sido vendidas, pelo que só fiquei com o cão (1 dos 4 que ia para abater).
Atenciosamente
Anabela Pinto
P.S – apesar destes animais todos, o meu Jimmy não contabilizado, é o no. 1.
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RE: Cultura Popular
Olá Airmid,
Tentei contactá-la no tópico Portugal – O Portal do Sol.
Encontrei-a aqui.
Com muito prazer. Todos são bem-vindos.
Existe outro: “ o maior cego é aquele que não quer ver.”
Um abraço
Anabela pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Cheguei agora.
E como sempre, navego por vários Portais.
Ao do Sol, ainda não tive tempo de voltar.
E, sobre cegos, ainda há: "Em terra de Cegos... quem tem um olho é Rei"
Um abraço
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
1 - "Quem vai à guerra dá e leva"
Qualquer guerra é conflito, seja na verdadeira interpretação à letra seja em sentido metafórico. Ambas as partes beligerantes se agridem, quer ao mesmo tempo, quer à vez. Ora o sentido da expressão significa que não é impunemente que "agredimos" os outros, seja em sentido físico ou verbal; qualquer agressão que desencadeemos provoca retorno, tal como o boomerang, isto é, estamos sujeitos a levar o "troco". Em síntese, quem faz mal a outrém, está sujeito a que lhe façam o mesmo.
2 - "Cão que ladra não morde"
É uma expressão muito curiosa e interessante que está associada aos nossos complexos, à nossa insegurança e à nossa fragilidade. Reagimos com alguma agressividade quando nos sentimos inseguros, dizendo que "fazemos" e "acontecemos" quando na realidade é a falta de coragem ou o medo que nos levam a barafustar. Esta expressão é ainda mais curiosa quando se vê uma "amostra" de cão tipo pincher ladrar furiosamente para um pastor alemão ou serra da estrela. É o medo, o terror de ser mordido pelos grandalhões que o faz ladrar furiosamente, sem ter qualquer razão objectiva para tal. O os cães grandes olham com desprezo aquelas miniaturas, a tentarem impôr-se....
3 - "Não há amor como o primeiro"
Só isto dava para uma noitada de explicações e de boa conversa!
Para tudo na vida há sempre uma primeira vez: o primeiro dia de escola, o primeiro relógio de pulso, o primeiro namorado/a, o primeiro baile, o primeiro beijo, o primeiro carro, o primeiro parto, o primeiro amor....
Está subjacente no conceito a novidade. Tudo o que é novo para nós é encarado com olhos diferentes. Interiorizamos as novidades, arranjamos uma suite presidencial para elas no nosso coração e podem acontecer montanhas de coisas muito melhores....mas aquelas têm um sabor diferente. Podemos ter passado por vários colégios ao longo da vida...mas não esquecemos o nosso primeiro dia de aulas; podemos ter vários relógios caríssimos e de marca, mas nunca vamos esquecer o primeiro Cauny que pusemos no pulso; podemos ter resmas, paletes de namorados/as, mas nunca esqueceremos aquela menina/o que nos encantou ao primeiro olhar e com quem trocámos os primeiros bilhetinhos melosos; podemos ter frequentado as festas mais in, os bailaricos mais afamados, mas jamais esqueceremos o entusiasmo do primeiro baile, a escolha do vestido, a demora do penteado, os litros de perfume despejados em cada pedacinho de pele.
Os amores vão e vêm...com o tempo e as circunstâncias, o último é sempre o melhor...mas, recordar, recordar?...o primeiro, sem dúvida!
E quando dizemos "amor como o primeiro", podemos estender este amor a tudo. É a novidade que nos faz recordar com outros olhos tudo aquilo que tempos depois nos passará a ser banal.
4 - "Quem muito fala pouco acerta"
Falar muito, neste contexto, significa interiorizar pouco. Quem fala muito (no sentido do falar por falar) as palavras surgem de forma quase instintiva, numa catadupa de frases, atropelos, sem espaço para a observação. Quem está mais calado, tem mais capacidade e oportunidade de observar, logo, de interiorizar o que está sendo dito, reflectindo a propósito, equacionando todos os dados, todas as permissas. Desta forma, tem menos probabilidades de errar na emissão de um juízo, porque teve "tempo" de reflectir, não foi impulsivo, não foi atrás dos comentários fáceis. A reflexão pressupõe análise, esta permite contrabalançar prós e contras. Em resumo, ajuizamos com mais segurança quando temos oportunidade de pensar com algum tempo.
E com isto....já passa das 3 da madrugada!! Vou dormir, pois tenho que me levantar cedo.
Boa noite para todos.
Maria
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
1 - "Quem vai à guerra dá e leva"
Qualquer guerra é conflito, seja na verdadeira interpretação à letra seja em sentido metafórico. Ambas as partes beligerantes se agridem, quer ao mesmo tempo, quer à vez. Ora o sentido da expressão significa que não é impunemente que "agredimos" os outros, seja em sentido físico ou verbal; qualquer agressão que desencadeemos provoca retorno, tal como o boomerang, isto é, estamos sujeitos a levar o "troco". Em síntese, quem faz mal a outrém, está sujeito a que lhe façam o mesmo.
2 - "Cão que ladra não morde"
É uma expressão muito curiosa e interessante que está associada aos nossos complexos, à nossa insegurança e à nossa fragilidade. Reagimos com alguma agressividade quando nos sentimos inseguros, dizendo que "fazemos" e "acontecemos" quando na realidade é a falta de coragem ou o medo que nos levam a barafustar. Esta expressão é ainda mais curiosa quando se vê uma "amostra" de cão tipo pincher ladrar furiosamente para um pastor alemão ou serra da estrela. É o medo, o terror de ser mordido pelos grandalhões que o faz ladrar furiosamente, sem ter qualquer razão objectiva para tal. O os cães grandes olham com desprezo aquelas miniaturas, a tentarem impôr-se....
3 - "Não há amor como o primeiro"
Só isto dava para uma noitada de explicações e de boa conversa!
Para tudo na vida há sempre uma primeira vez: o primeiro dia de escola, o primeiro relógio de pulso, o primeiro namorado/a, o primeiro baile, o primeiro beijo, o primeiro carro, o primeiro parto, o primeiro amor....
Está subjacente no conceito a novidade. Tudo o que é novo para nós é encarado com olhos diferentes. Interiorizamos as novidades, arranjamos uma suite presidencial para elas no nosso coração e podem acontecer montanhas de coisas muito melhores....mas aquelas têm um sabor diferente. Podemos ter passado por vários colégios ao longo da vida...mas não esquecemos o nosso primeiro dia de aulas; podemos ter vários relógios caríssimos e de marca, mas nunca vamos esquecer o primeiro Cauny que pusemos no pulso; podemos ter resmas, paletes de namorados/as, mas nunca esqueceremos aquela menina/o que nos encantou ao primeiro olhar e com quem trocámos os primeiros bilhetinhos melosos; podemos ter frequentado as festas mais in, os bailaricos mais afamados, mas jamais esqueceremos o entusiasmo do primeiro baile, a escolha do vestido, a demora do penteado, os litros de perfume despejados em cada pedacinho de pele.
Os amores vão e vêm...com o tempo e as circunstâncias, o último é sempre o melhor...mas, recordar, recordar?...o primeiro, sem dúvida!
E quando dizemos "amor como o primeiro", podemos estender este amor a tudo. É a novidade que nos faz recordar com outros olhos tudo aquilo que tempos depois nos passará a ser banal.
4 - "Quem muito fala pouco acerta"
Falar muito, neste contexto, significa interiorizar pouco. Quem fala muito (no sentido do falar por falar) as palavras surgem de forma quase instintiva, numa catadupa de frases, atropelos, sem espaço para a observação. Quem está mais calado, tem mais capacidade e oportunidade de observar, logo, de interiorizar o que está sendo dito, reflectindo a propósito, equacionando todos os dados, todas as permissas. Desta forma, tem menos probabilidades de errar na emissão de um juízo, porque teve "tempo" de reflectir, não foi impulsivo, não foi atrás dos comentários fáceis. A reflexão pressupõe análise, esta permite contrabalançar prós e contras. Em resumo, ajuizamos com mais segurança quando temos oportunidade de pensar com algum tempo.
E com isto....já passa das 3 da madrugada!! Vou dormir, pois tenho que me levantar cedo.
Boa noite para todos.
Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando, durma bem
Lembre-se que “o melhor do mundo são as crianças”, apesar de não saber a idade da sua filha.
Fico contente, por querer dar-lhe toda a sua atenção. Só demonstra que é o que eu sempre pensei. (Não digo, porque o sr. não gosta.) Mas:
“O seu, a seu dono.”
Que tudo lhe corra pelo melhor
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Não é justo! “Quem disse que a justiça é justa?”.
Logo a Airmid, pôs a minha cabeça a fumegar, pois não me lembro de mais nenhum sobre “cegos”.
Só me lembro deste e para mim: “Quem te manda a ti sapateiro, tocar rabecão.”
Abraços
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Maria,
Durma bem.
"O travesseiro é o melhor conselheiro".
Cá a espero amanhã (hoje)
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Chegou a hora de ser revezada, portanto vou dormir.
Sabe algum ditado sobre a inveja?
Só sei que é algo feio, pertencente aos mesquinhos e pessoas com grande complexo de inferioridade, independentemente de se acharem superiores.
Bem, “Presunção e água benta, cada qual toma a que quer.”
Todos os que souberem por favor escrevam, até o invejoso, ou novo sapateiro de Trancoso.
Não sou elitista!
Até amanhã
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Maria
Eu nunca tive nenhum cão, nem nenhum gato.
Vivia em Lisboa. Não teria sido possível.
Mas tive uma galinha, chamava-se Branquinha.
Mas tarde, quando trabalhei em Moura, deram-me outra. Chamou-se Mourinha.
A Branquinha viveu treze anos. A Mourinha dez.
Também tive pássaros, três pintassilgos.
O primeiro foi o Lourinho, cantava muito bem. Era uma forma de falar conosco.
Depois tive o Charneco, fora ferido por um gato. Era completamente doido.
De noite, enfiava a cabeça pelas grades da gaiola, e depois como já não a sabia tirar, gritava para eu acordar. Todas as grades ficaram tortas.
Passei a abrir-lhe a porta.
Viveram mais de dez anos ambos.
O último foi o Pequenino. Caiu na varanda, vindo não se sabe de onde.
Nunca teve a porta fechada. Saía quando queria, mas nunca se aproximava das janelas, nem se afastava de nós.
Esteve conosco nove anos.
Quando morreu, nunca mais tivemos animais.
Não saberíamos passar por tudo de novo.
Não me quero deitar, sem lhe agradecer as magníficas explicações que nos tem dado.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Sapos tenho tido, andam sempre dois, no Inverno, na casa do interior esquecido e ostracizado.
Salamandras, cobras lacraus e aranhas, não.
Não quero. Não suporto.
Fazem parte das minhas limitações.
Parabéns pela sua coragem.
Um abraço
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Lá pelo interior esquecido e ostracizado, diz-se que:
Quem sai aos seus, não degenera.
A Cavalo dado, não se olha o dente.
Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar.
Sobre a Inveja, Creio que é mais ou menos isto:
Nunca a Inveja medrou, nem com quem ela de deitou.
Mas eu gosto mais do anúncio da Pegeaut
"Coisa Feia, a Inveja!"
Como se diz por aí:
Renovado abraço
Airmid
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RE: Cultura Popular
Caras Anabela e AIRMID
Não sei o que aconteceu mas parece-me que as mensagens estão desalinhadas na apresentação das respostas...mas o que importa mesmo é o conteúdo e que tenham chegado.
Quando se fala em animais e histórias de animais, o assunto torna-se irresistível para mim. Criei-me com eles, em Lisboa e na quinta e sempre fizeram parte integrante da minha vida. Aliás, plantas e animais têm que fazer parte integrante da minha existência. Digamos que são um modo de me manter ligada à natureza de uma forma mais forte e sensitiva. E quando, por fatalidade, perdi duas gatas e um gato dois anos atrás - a primeira em fevereiro, a segunda em Março e o terceiro em junho do mesmo ano - fiquei completamente de rastos. Cada um teve o seu problema de saúde e com idades diferentes sem que qualquer deles tivesse contribuído para o problema do outro. Logo que começaram a entrar em sofrimento, foi-lhes aplicada a eutanásia. É uma experiência dolorosa que não desejo a ninguém. Sabermos que num dado minuto somos senhores da vida e da morte de um ser que foi nosso amigo sincero, que ao nosso sinal ele deixará de viver, é uma experiência que deixa marcas profundas. A minha filha esteve sempre comigo e com eles. Eu fui mais covarde e fiquei no carro chorando e fazendo o meu luto possível. Depois do último ter morrido, ainda por cima aquele que era mais próximo de mim, entrar em casa e sentir o vazio da sua ausência foi terrível. Durante algumas semanas vimo-nos a vaguear pela casa, olhando para todos os lados, recordando as suas presenças tão amigas e fiéis. Davamos por nós chamando, inconscientemente, a Mimi, a Matilde, o Gastão nos momentos mais inesperados. E eles não vinham. E de cada vez a saudade a tornar-se cada vez mais forte, a instalar-se no coração como um bolor e a deixar as nossas vidas viradas do avesso. Em setembro desse ano chegou a Milu para apaziguar tanta dor. É amarela e branca, olhos cor de mel, de uma mansidão incrível. O ano passado, com mal contadas 3 semanas, foi retirado do lixo, em Espanha, um minúsculo gatinho, preto e branco, que a minha filha recolheu e salvou. Alimentava-o com uma seringa. É o Tintim, preto e branco, olhar verde, esperto e reguila. Tem os dentes mais afiados que já conheci,ainda que seja a brincar. Em Maio fará um ano.
Resumindo: quem gostar verdadeiramente de animais, adopte um que seja. Fará a felicidade do bicho e sentir-se-á recompensado por amizade sincera.
E gostar de animais é um bom indicativo do carácetr de uma pessoa.
Não me posso alongar por agora, tenho que sair. Gostei de partilhar convosco estas histórias de ditos e cultura popular. Sei muitos provérbios que partilharei, caso interesse.
Até logo
Maria
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela:
A Anabela referiu, mais acima, ser do Porto (como eu) e agora vejo que o confrade Felpo mencionou uma Fnac perto de sua casa. Será a do Norteshopping?
Faço-lhe esta pergunta porque vou lá muitas vezes e achei curiosa possibilidade de já me ter cruzado, sem saber, com um participante deste fórum.
Até porque muitos são lisboetas ou de outras regiões do país...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela Pinto
Tem piada que tambem tenho a mesma mania. A minha filha diz que sou capaz de manter uma conversa so em ditados e proverbios, o que 'e um grande exagero ja se ve, mas uso-os constantemente. Aqui vao alguns.
"O calado 'e o melhor"
"O silencio 'e d'ouro e a palavra 'e de prata"
"Quem mente uma vez, mente sempre"
"A mentira tem a perna curta"
"Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo"
"A mentira vem sempre a tona d'agua"
"O diabo tapa com uma capa e destapa com outra"
"Fui 'a vizinha, envergonhei-me, cheguei a casa remediei-me"
"Criados e bois, um ano ate dois"
"Aprende-se ate morrer e morre-se sem saber"
"Mais vale um amigo perto que um pai longe"
"Quem quer vai, quem nao quer manda"
"Quem cabritos vende e cabras nao tem, de algures lhe vem"
"O que nao se faz no dia de Sta. Luzia faz-se no outro dia"
"Nao deixes para amanha o que podes fazer hoje" (exactamente o reves do anterior!)
" 'E oiro sobre azul"
Bom, 'e melhor ficar-me por aqui senao nunca mais acabo.
Os meus cumprimentos.
Rosario
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RE: Cultura Popular
Caro confrade João Pombo,
Sim, é essa FNAC.
Quem sabe, se realmente o confrade João Pombo, não se cruzou com o Confrade Fernando, ou comigo...
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela:
É bem possível, sim, que já me tenha cruzado com ambos.
Sugiro a utilização de um alfinete de lapela ou um dístico qualquer que nos identifique como frequentadores do Geneall.
Infelizmente, já não posso usufruir de uma boa cigarrada sentado no Café Fnac, antes de me aventurar pela livraria adentro.
São os tempos modernos, em que impera o culto da saúde, da higiene e da parvoíce.
Agora, fumar só mesmo nas desagradáveis entradas do shopping, ao vento e à chuva...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Cultura Popular
Caro confrade João Pombo,
Dísticos não. Imagine que via alguém com um dístico, perguntava o nome. E… tinha sido quem me mandou para a cozinha… Ia ser uma chatice…
Realmente, eu fumadora me confesso, para mim a Fnac deixou de ser tão atraente!
“Se não os podes vencer, junta-te a eles.” – vou lá, compro o que necessito, e tomo café noutro lado.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Coragem? Os sapos, lacraus, aranhas, cobras, salamandras e um que me tinha esquecido, ouriço caixeiro, são penetras.
A raposa e alguns esquilos, e o ouriço (quantas vezes o vou salvar dos cães) são os meus "penetras do coração"
As aranhas são o meu maior pesadelo, independentemente do tamanho.
Se a coragem é pela quantidade de animais que possuo, aí não é coragem, é amor.
Cão dentro de casa, só tenho 1, os outros passeiam livremente no exterior.
"Grande Nau, grande tormenta."
"Quem tem muitos filhos, é pobre."
Um abraço
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Aqui vão mais umas:
Erro crasso
Significado: Erro grosseiro.
Origem: Na Roma antiga havia o Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas. No primeiro destes Triunviratos , tínhamos: Caio Júlio, Pompeu e Crasso. Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros a cair.
Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, dizemos tratar-se de um "erro crasso".
Ter para os alfinetes
Significado: Ter dinheiro para viver.
Origem: Em outros tempos, os alfinetes eram objecto de adorno das mulheres e daí que, então, a frase significasse o dinheiro poupado para a sua compra porque os alfinetes eram um produto caro. Os anos passaram e eles tornaram-se utensílios, já não apenas de enfeite, mas utilitários e acessíveis. Todavia, a expressão chegou a ser acolhida em textos legais. Por exemplo, o Código Civil Português, aprovado por Carta de Lei de Julho de 1867, por D. Luís, dito da autoria do Visconde de Seabra, vigente em grande parte até ao Código Civil actual, incluía um artigo, o 1104, que dizia: «A mulher não pode privar o marido, por convenção antenupcial, da administração dos bens do casal; mas pode reservar para si o direito de receber, a título de alfinetes, uma parte do rendimento dos seus bens, e dispor dela livremente, contanto que não exceda a terça dos ditos rendimentos líquidos.»
Do tempo da Maria Cachucha
Significado: Muito antigo.
Origem: A cachucha era uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento moderado, que ia acelerando, até terminar num vivo volteio. Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris. Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.
À grande e à francesa
Significado: Viver com luxo e ostentação.
Origem: Relativa aos modos luxuosos do general Jean Andoche Junot, auxiliar de Napoleão que chegou a Portugal na primeira invasão francesa, e dos seus acompanhantes, que se passeavam vestidos de gala pela capital.
Coisas do arco-da-velha
Significado: Coisas inacreditáveis, absurdas, espantosas, inverosímeis.
Origem: A expressão tem origem no Antigo Testamento; arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé: "Estando o arco nas nuvens, Eu ao vê-lo recordar-Me-ei da aliança eterna concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há na terra." (Génesis 9:16)
Arco-da-velha é uma simplificação de Arco da Lei Velha, uma referência à Lei Divina.
Há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).
Dose para cavalo
Significado: Quantidade excessiva; demasiado.
Origem: Dose para cavalo, dose para elefante ou dose para leão são algumas das variantes que circulam com o mesmo significado e atendem às preferências individuais dos falantes.
Supõe-se que o cavalo, por ser forte; o elefante, por ser grande, e o leão, por ser valente, necessitam de doses exageradas de remédio para que este possa produzir o efeito desejado.
Com a ampliação do sentido, dose para cavalo e suas variantes é o exagero na ampliação de qualquer coisa desagradável, ou mesmo aquelas que só se tornam desagradáveis com o exagero.
Dar um lamiré
Significado: Sinal para começar alguma coisa.
Origem: Trata-se da forma aglutinada da expressão «lá, mi, ré», que designa o diapasão, instrumento usado na afinação de instrumentos ou vozes; a partir deste significado, a expressão foi-se fixando como palavra autónoma com significação própria, designando qualquer sinal que dê começo a uma actividade.
Historicamente, a expressão «dar um lamiré» está, portanto, ligada à música (cf. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
Nota: Escreve-se lamiré, com o r pronunciado como em caro.
Memória de elefante
Significado: Ter boa memória; recordar-se de tudo.
Origem: O elefante fixa tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atracções do circo .
Lágrimas de crocodilo
Significado: Choro fingido.
Origem: O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.
Não poder com uma gata pelo rabo
Significado: Ser ou estar muito fraco; estar sem recursos.
Origem: O feminino, neste caso, tem o objectivo de humilhar o impotente ou fraco a que se dirige a referência. Supõe-se que a gata é mais fraca, menos veloz e menos feroz em sua própria defesa do que o gato. Na realidade, não é fácil segurar uma gata pelo rabo, e não deveria ser tão humilhante a expressão como realmente é.
Afogar o ganso
Significado: Relação sexual; masturbação.
Origem: No passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima.
Mal e porcamente
Significado: Muito mal; de modo muito imperfeito.
Origem: «Inicialmente, a expressão era "mal e parcamente". Quem fazia alguma coisa assim, agia mal e eficientemente, com parcos (poucos) recursos.
Como parcamente não era palavra de amplo conhecimento, o uso popular tratou de substituí-la por outra, parecida, bastante conhecida e adequada ao que se pretendia dizer. E ficou " mal e porcamente", sob protesto suíno.»1
1 in A Casa da Mãe Joana, de Reinaldo Pimenta, vol. 1 (Editora Campus, Rio de Janeiro)
Já a formiga tem catarro
Significado: Diz-se a quem pretende ser mais do que é, sobretudo dirigido a crianças ou inexperientes.
Fazer tijolo
Significado: Morrer.
Origem: Segundo se diz, existiu um velho cemitério mouro para as bandas das Olarias, Bombarda e Forno do Tijolo. O almacávar, isto é, o cemitério mourisco, alastrava-se numa grande extensão por toda a encosta, lavado de ar e coberto de arvoredo.
Após o terramoto de 1755, começando a reedificação da cidade, o barro era pouco para as construções e daí aproveitar-se todo o que aparecesse.
O cemitério árabe foi tão amplamente explorado que, de mistura com a excelente terra argilosa, iam também as ossadas para fazer tijolo. Assim, é frequente ouvir-se a expressão popular em frases como esta: 'Daqui a dez anos já eu estou a fazer tijolo '.
in 'Dicionário de Expressões Correntes' ; Orlando Neves
Fila indiana
Significado: enfiada de pessoas ou coisas dispostas uma após outra.
Origem: Forma de caminhar dos índios da América que, deste modo, tapavam as pegadas dos que iam na frente.
Andar à toa
Significado: Andar sem destino, despreocupado, passando o tempo.
Origem: Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.
Embandeirar em arco
Significado: Manifestação efusiva de alegria.
Origem: Na Marinha, em dias de gala ou simplesmente festivos, os navios embandeiram em arco, isto é, içam pelas adriças ou cabos (vergueiros) de embandeiramento galhardetes, bandeiras e cometas quase até ao topo dos mastros, indo um dos seus extremos para a proa e outro para a popa. Assim são assinalados esses dias de regozijo ou se saúdam outros barcos que se manifestam da mesma forma.
Cair da tripeça
Significado: Qualquer coisa que, dada a sua velhice, se desconjunta facilmente.
Origem: A tripeça é um banco de madeira de três pés, muito usado na província, sobretudo junto às lareiras. Uma pessoa de avançada idade aí sentada, com o calor do fogo, facilmente adormece e tomba.
Fazer tábua rasa
Significado: Esquecer completamente um assunto para recomeçar em novas bases.
Origem: A tabula rasa , no latim, correspondia a uma tabuinha de cera onde nada estava escrito. A expressão foi tirada, pelos empiristas, de Aristóteles, para assim chamarem ao estado do espírito que, antes de qualquer experiência, estaria, em sua opinião, completamente vazio. Também John Locke (1632 1704), pensador inglês, em oposição a Leibniz e Descartes, partidários do inatísmo, afirmava que o homem não tem nem ideias nem princípios inatos, mas sim que os extrai da vida, da experiência. «Ao começo», dizia Locke, «a nossa alma é como uma tábua rasa, limpa de qualquer letra e sem ideia nenhuma. Tabula rasa in qua nihil scriptum. Como adquire, então, as ideias? Muito simplesmente pela experiência.»
Ave de mau agouro
Significado: Diz-se de pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças.
Origem: O conhecimento do futuro é uma das preocupações inerentes ao ser humano. Quase tudo servia para, de maneiras diversas, se tentar obter esse conhecimento. As aves eram um dos recursos que se utilizava. Para se saberem os bons ou maus auspícios (avis spicium) consultavam-se as aves. No tempo dos áugures romanos, a predição dos bons ou maus acontecimentos era feita através da leitura do seu voo, canto ou entranhas. Os pássaros que mais atentamente eram seguidos no seu voo, ouvidos nos seus cantos e aos quais se analisavam as vísceras eram a águia, o abutre, o milhafre, a coruja, o corvo e a gralha. Ainda hoje perdura, popularmente, a conotação funesta com qualquer destas aves.
Verdade de La Palisse
Significado: Uma verdade de La Palice (ou lapalissada / lapaliçada) é evidência tão grande, que se torna ridícula.
Origem: O guerreiro francês Jacques de Chabannes, senhor de La Palice (1470-1525), nada fez para denominar hoje um truísmo. Fama tão negativa e multissecular deve-se a um erro de interpretação.
Na sua época, este chefe militar celebrizou-se pela vitória em várias campanhas. Até que, na batalha de Pavia, foi morto em pleno combate. E os soldados que ele comandava, impressionados pela sua valentia, compuseram em sua honra uma canção com versos ingénuos:
"O Senhor de La Palice / Morreu em frente a Pavia; / Momentos antes da sua morte, / Podem crer, inda vivia."
O autor queria dizer que Jacques de Chabannes pelejara até ao fim, isto é, "momentos antes da sua morte", ainda lutava. Mas saiu-lhe um truísmo, uma evidência.
Segundo a enciclopédia Lello, alguns historiadores consideram esta versão apócrifa. Só no século XVIII se atribuiu a La Palice um estribilho que lhe não dizia respeito. Portanto, fosse qual fosse o intuito dos versos, Jacques de Chabannes não teve culpa.
Nota: Em Portugal, empregam-se as duas grafias: La Palice ou La Palisse.
Ter ouvidos de tísico
Significado: Ouvir muito bem.
Origem: Antes da II Guerra Mundial (l939 a l945), muitos jovens sofriam de uma doença denominada tísica, que corresponde à tuberculose. A forma mais mortífera era a tuberculose pulmonar.
Com o aparecimento dos antibióticos durante a II Guerra Mundial, foi possível combater este doença com muito maior êxito.
As pessoas que sofrem de tuberculose pulmonar tornam-se muito sensíveis, incluindo uma notável capacidade auditiva. A expressão « ter ouvidos de tísico» significa, portanto, «ouvir tão bem como aqueles que sofrem de tuberculose pulmonar».
Comer muito queijo
Significado: Ser esquecido; ter má memória.
Origem: A origem desta expressão portuguesa pode explicar-se pela relação de causalidade que, em séculos anteriores, era estabelecida entre a ingestão de lacticínios e a diminuição de certas faculdades intelectuais, especificamente a memória.
A comprovar a existência desta crença existe o excerto da obra do padre Manuel Bernardes "Nova Floresta", relativo aos procedimentos a observar para manter e exercitar a memória: «Há também memória artificial da qual uma parte consiste na abstinência de comeres nocivos a esta faculdade, como são lacticínios, carnes salgadas, frutas verdes, e vinho sem muita moderação: e também o demasiado uso do tabaco».
Sabe-se hoje, através dos conhecimentos provenientes dos estudos sobre memória e nutrição, que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo, elementos importantes para o trabalho cerebral. Apesar do contributo da ciência para desmistificar uma antiga crença popular, a ideia do queijo como alimento nocivo à memória ficou cristalizada na expressão fixa « comer (muito) queijo».
Acordo leonino
Significado: Um «acordo leonino» é aquele em que um dos contratantes aceita condições desvantajosas em relação a outro contratante que fica em grande vantagem.
Origem: «Acordo leonino» é, pois, uma expressão retórica sugerida nomeadamente pelas fábulas em que o leão se revela como todo-poderoso.
Que massada*!
Significado: Exclamação usada para referir uma tragédia ou contra-tempo.
Origem: É uma alusão à fortaleza de Massada na região do Mar Morto, Israel, reduto de Zelotes, onde permaneceram anos resistindo às forças romanas após a destruição do Templo em 70 d.C., culminando com um suicídio colectivo para não se renderem, de acordo com relato do historiador Flávio Josefo.
Passar a mão pela cabeça
Significado: perdoar ou acobertar erro cometido por algum protegido.
Origem: Costume judaico de abençoar cristãos-novos, passando a mão pela cabeça e descendo pela face, enquanto se pronunciava a bênção.
Gatos-pingados
Significado: Tem sentido depreciativo usando-se para referir uma suposta inferioridade (numérica ou institucional), insignificância ou irrelevância.
Origem: Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão que consistia em pingar óleo a ferver em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos. Existem várias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente. Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a expressão " gatos pingados" passou a denominar pequena assistência sem entusiasmos ou curiosidade para qualquer evento.
Meter uma lança em África
Significado: Conseguir realizar um empreendimento que se afigurava difícil; levar a cabo uma empresa difícil.
Origem: Expressão vulgarizada pelos exploradores europeus, principalmente portugueses, devido às enormes dificuldades encontradas ao penetrar o continente africano. A resistência dos nativos causava aos estranhos e indesejáveis visitantes baixas humanas. Muitas vezes retrocediam face às dificuldades e ao perigo de serem dizimados pelo inimigo que eles mal conheciam e, pior de tudo, conheciam mal o seu terreno. Por isso, todos aqueles que se dispusessem a fazer parte das chamadas "expedições em África", eram considerados destemidos e valorosos militares, dispostos a mostrar a sua coragem, a guerrear enfrentando o incerto, o inimigo desconhecido. Portanto, estavam dispostos a " meter uma lança em África".
Queimar as pestanas
Significado: Estudar muito.
Origem: Usa-se ainda esta expressão, apesar de o facto real que a originou já não ser de uso. Foi, inicialmente, uma frase ligada aos estudantes, querendo significar aqueles que estudavam muito. Antes do aparecimento da electricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocá-las muito perto do texto quando se pretendia ler o que podia dar azo a " queimar as pestanas".
Cumprimentos
Ricardo Charters d?azevedo
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RE: Cultura Popular
Cara Maria David,
Tenho por costume dizer “Quem não gosta de animais, não é boa pessoa”, (pelo menos gostar de um)
Portanto, como no inicio do tópico pedi, provérbios, frases feitas etc, e se possível interpretação das mesmas.
Tudo é bem-vindo neste tópico.
Portanto, falando do sofrimento que nos provoca quando perdemos o “nosso amigo”,
Significa “quem se sujeita a amar, sujeita-se a padecer”.
Fico á espera de mais “frases”
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Será que a expressão "Ter para os alfinetes" tem mesmo o significado de: "ter dinheiro para viver"?
A mim parece-me mais que significa o "contrário", ou seja, ter dinheiro para o "supérfluo" sendo que a expressão "os alfinetes eram objecto de adorno das mulheres" mais me convence desta ideia.
Não sei se será assim mas sempre tive esta ideia do significado desta frase.
Luis Figueira
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela:
Já vi que tem boa memória e sentido de humor.
Mas se me cruzasse consigo não ia mandá-la para a cozinha, até porque já sei que dispõe de um (bom) profissional na matéria.
Já agora, ali na zona, onde se pode tomar café e fumar?
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Cultura Popular
Cara Confrade Rosario,
Obrigada pela sua participação.
Por favor quando lhe apetecer pode e deve enviar mais.
È o nosso património, que anda de boca em boca.
Se não se importa, existem alguns da sua lista que não percebo bem o significado. Será ousadia da minha parte pedir que me explique o significado?
"Fui 'a vizinha, envergonhei-me, cheguei a casa remediei-me"
e
"Criados e bois, um ano ate dois"
Até sempre,
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro joão Pombo,
Na Sra. da Hora, por exemplo, pode tomar o seu café e fumar na Avenida Calouste Gulbenkian - Momentos Café. (penso que é o mais perto da FNAC).
Que lhe saiba bem.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro Ricardo
Os meus sinceros cumprimentos por tão excelente trabalho de divulgação. Achei muito interessantes alguns fundamentos, que desconhecia. Este forun, quando bem aproveitado, permite um enriquecimento cultural notável, com a participação de todos.
Bem-haja!
Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Ricardo Charters d' Azevedo,
Muito, muito obrigada.
A sua lista e ainda “tudo preto no branco”, superou as minhas expectativas.
Mais uma vez obrigada
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro confrade Luis figueira,
Na minha opinião concordo com o Confrade Ricardo, pois os “Alfinetes” eram extremamente necessários para os Alfaiates.
Portanto eram necessários para sobreviver.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro Chartri
Pela parte que me toca, ainda vou ter que queimar muitas pestanas, que a minha sabedoria está muito aquém do necessário.
Desconhecia muitas das origens que nos revelou.
Erro Crasso, Tempo da Maria Cachucha, Coisas Do Arco da Velha, e nunca pensei que Fazer Tijolo, tivesse uma origem tão tragicamente real.
Agradeço-lhe imenso.
E se souber a origem de:
"Candeia que vai à frente alumia duas vezes"
Diga-nos por favor.
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara AIRMID
Você sabe porque Colombo nunca pediu mas tudo exigiu dos Reis Católicos?
Precisamente porque "Casa de Duque nunca pediu."
Fica aqui mais este provérbio, por os provérbios são a sabedoria do povo!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Zé Maria,
“para bom entendedor, meia palavra basta”
e como,
"Quem não se sente, não é filho de boa gente"
digo,
Tenho muito orgulho nos meus pais, e modestia á parte em mim.
Agradeço a sua contribuição, mas porque não deixa de ser “enigma”?
Podia no mínimo ter respondido á sua fada (Airmid) o que significa “Candeia que vai á frente, alumia duas vezes”.
Mas como sei que “Burro velho não toma andadura”, não espero resposta.
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro Levi Bolacha,
A Rua da Betesga é a rua que liga a Praça Dom Pedro IV (Rossio) à Praça da Figueira no local onde a Rua Augusta acaba.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
PS: é talvez das ruas mais pequenas de Lisboa, se não mesmo à mais pequena, por oposição ao Rossio, uma das maiores praças de Lisboa
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Tendo repondido para o tópico sol...
falei em "Pregar para outra freguesia " - No meu caso tem a ver com um padre, que caso não paguemos a “bulata” vai embora da paróquia.
Atenciosamente
anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Mais vale cair em graça que ser engraçado.(percebe o trocadilho?)
Nunca vi um pinto com pinta.
E compinta me vou, até um dia!!!
Zé Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Zé Maria,
Não percebo, tenho orelhas enormes, pareço o burro do meu vizinho.
Percebeu o trocadilho?
Quanto a pinto com pinta, " mais vale ser do que parecer"
Não digo Adeus. “Porque Adeus é para quem morre”, como “Não desejes mal ao teu vizinho, que o teu vem a caminho.”
Vá com quem quiser e para onde lhe apetecer...
Anabela Pinto
P.S. - Enigma, para mim só o filme....
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Consigo não irei certamente. Nem aos figos!!!
Por aí fique, que eu me afinco na cama.
Zé Maria
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RE: Cultura Popular
Caros confrades
Este tópico é muito interessante, como pequeno contributo deixo a indicação de algumas obras sobre estes temas:
Diccionário das Frases Feitas (Editora Lello e Irmão) e Diccionário de Expressões Correntes- ambos de Orlando Neves (Editorial Notícias)
Diccionário de Expressões Populares Portuguesas, de Guilherme Augusto Simões
E pergunto se alguém sabe a origem da expressão " Maior que a légua da Póvoa".
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Quando “falamos” em abrir um tópico, surgiu “Portugal, o Portal do Sol”. Fiquei com a ideia, que o seu “amigo” de Panoyas, seria o indicado para tal, mas afinal foi a senhora, por quem tenho consideração. E “Há males que vem para bem”, ou seja outro erro, neste caso foi um bem que veio para bem. Pois, fiquei com a ideia que o seu “amigo de Panoyas” me entenderia. Acontece que é meu inimigo declarado e eu dele.
Pergunto: Porquê?
Ou, “ a quem muito quer saber, nada se lhe diz”.
Quanto ao Confrade “inveja” que escreve livros, estava a falar do “Kolon” – Manuel Rosa referente ao tópico “…..Português VI…”
Abraços “dessincronizados”
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara MariaDavid,
A Rua da Betesga não vai dar ao Tejo!
A Rua da Betesga liga a Praça da Figueira ao Rossio (Praça Dom Pedro IV), entre a Rua Augusta e a Rua dos Correeiros, sendo que estas duas últimas é que vão dar ao Tejo, ou, para ser mais exacto à Praça do Comércio (Terreiro do Paço).
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Eu percebi a quem se referia, quando "falou" em inveja
O que eu nunca entendi, foi o que leva as pessoas a insultarem-se de vez em quando umas ás outras, nestes Fóruns.
Um abraço
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RE: Cultura Popular
Cara Maria David,
Já que as histórias de animais são irresistíveis para a senhora, vou contar algo estranho, ou talvez não.
Sempre tive em casa animais, não falo do coelho branco que o meu avô paterno me ofereceu, pois teve um fim triste, que só soube depois do almoço.
Quanto a gatos: Meu, não tenho nenhum. Moro numa rua com muito movimento… E sou muito possessiva!
Mas sempre aparece um ou outro…
Há muitos anos, adoptamos uma gata vadia, pouco a pouco, foi ficando, até que ficou mesmo.
Essa gata “preta”, defendia-me de toda a gente. Parecia um cão. Os meus pais levantavam a mão e a gata ficava com o pelo enriçado…
Principalmente a minha mãe, não queria a gata no meu quarto, mas eu escondia-a no guarda-fatos! Ela ficava lá quietinha, sem um pio, até a minha mãe se deitar.
Depois, eu abria a porta, e claro a “preta” dormia enroscada nos meus pés… Era sempre apanhada de manhã. Mas, arranjava temporariamente outro esconderijo para a gata, e voltava tudo ao princípio. A “preta” nunca refilou, antes pelo contrário, ficava no esconderijo que eu arranjava, pois sabia que o prémio era dormir na cama.
“Quem não tem cão, caça com gato”
Abraços
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Senhor (?) Zé Maria,
Para ir a algum lado é preciso a concordância de dois.
Eu vou a Panoyas, mas pedi companhia?
Não!
Também não pedi companhia para Suaken.
“Antes só que mal acompanhado” e mesmo como “pela aragem se vê quem vai na carruagem…” eu gosto de ir/estar/ficar sozinha!
Durma, sabe “o seu mal é sono”.
Detesto figos, e a figueira não é propriamente a minha árvore preferida! Já viu figueiras? Quando os frutos caem é cá um chiqueiro, bom mesmo para os porcos.
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Juro que nem eu.
E neste, quem mais me insulta é quem lhe chama “fada”, por isso é que expliquei o obvio.
Já sei: “No amor e na guerra vale tudo” (já “tapei as orelhas” e meti “a cabeça na terra”)
– É amor! (Mas nem aos figos...)
Abraços
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela Pinto,
Obrigada pelo convite!
Desculpe ir tudo sem acentos e cedilhas mas o meu teclado nao tem.
"Fui 'a vizinha, envergonhei-me, cheguei a casa remediei-me" quer dizer que se pensarmos bastante sobre um assunto encontraremos nos mesmos a solucao sem ter de pedir a outros ou ficar a dever favor.
"Criados e bois, um ano ate dois" diz-se quando, passado um tempo se perdeu o interesse ou o entusiasmo. Seria que tanto os criados como os bois, ao fim de 2 anos de servico ja nao davam o mesmo rendimento?
Ja agora deixo mais alguns.
"O bom julgador por si se julga"
"Fazer bem sem olhar a quem"
"O que o berco da' a tumba o leva"
"Querer galinha gorda por pouco dinheiro"
"A galinha da minha vizinha 'e sempre mais gorda do que a minha"
"Depois de casa roubada trancas 'a porta"
"Quem tem telhados de vidro nao atira pedras ao vizinho"
"Fugir a sete pes"
"Em cascos de rolha" (um sitio muito longe)
"Bater com o nariz na porta" (quando nao se encontra o que se buscava)
"Ver o arguelho no olho do vizinho e nao ver a tranca no seu"
Bom fim de semana.
Rosario
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RE: Cultura Popular
Caro N.M.F.
Agradeço a sua ajuda, embora por acaso já outros confrades me tivessem indicado qual era a rua, agradeço a mm a solidariedade e a disponibilidade para me elucidar sobre tal rua
Atenciosamente
L.R.B.
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RE: Cultura Popular
Olá Maria Benedita,
Também não conheço esse.
Terá a ver com Póvoa do Varzim?
Se for, tenho lá contactos e posso tentar saber.
Sempre bem-vinda
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Se é assim, eu vou dar-lhe uma sugestão.
Coordenadas: N 37.76617º, W 8.30680º. 172 Km de Lisboa. 1:59h de Lisboa, pelo caminho mais rápido
Como a Anabela, não conhece a região, sugiro que os Confrades se encontrem na Estação de Serviço de Aljustrel, sentido Norte-Sul. Não é má.
Um grande abraço e Boa Viagem.
Airmid
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RE: Cultura Popular
Caro José Maria
Não escreva o que não sente.
Já que sou chamada de Fada, vou por uma vez ,assumir esse papel.
Distância -172 km de Lisboa
Intruções para o percurso: A2/IC1/N262/N261
Escolhi como ponto de referência o Largo do Terreiro.
Como a Confrade Anabela não conhece a região, atrevo-me a sugerir que se encontrem na Estação de Serviço de Aljustrel - Sentido Norte-Sul.
Saudações e Boa Viagem
Airmid
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RE: Cultura Popular
Airmid,
Pensei que eramos amigas "virtuais"...
Se é assim o quê?
Carago, porra, irra, chiça (moda do Porto) de que raio está a falar?
Coordenadas?
Que confrades?
Por acaso está a falar do seu amigo “dos figos?”.
Caso assim seja, opto por outro destino. Vou para Tomar, Açores, ou Coimbra.
Caso contrário, ainda vou contra algum chaparro…
Sou míope, tenho astigmatismo e vejo super mal ao longe (sem falar do glaucoma, diabetes e cataratas)!
“De médico, de poeta e de louco, todos nós temos um pouco”
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Benedita
Agradeço-lhe a informação que nos prestou, já que este assunto é de facto muito interessante.
Os Confrades Maria David e Chartri, deram umas belíssimas explicações.
Creio que são os mais preparados neste tema.
Eu também gostava de saber a origem da expressão "Maior que a Légua da Póvoa", e "Candeia que vai à frente alumia duas vezes".
Talvez um dos confrades saiba.
Por mim sigo o seu conselho, e vou comprar um dos dicionários que recomendou.
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Só agora vi a sua mensagem.
Apesar de no fundo sermos todos crianças, a minha já tem 33 aninhos, governa-se muito bem sozinha. Mas por isso mesmo, por não ser habitual ela estar no Porto, quando chega, gosto de lhe dar atenção. Muito obrigado por todo o carinho com que me tem tratado. Fico contente com o êxito que têm tido com os ditados populares. Quando me lembrar de um que ainda não tiver sido enviado não me esquecerei de o enviar.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Não se zangue.
Se calhar não percebi.
Eu perdi os óculos há uns dias, e não tenho nenhuma farmácia ao pé, para ir comprar outros.Desses coloridos, baratos.
Lembra-se da Fada Pitosga da Bela Adormecida?
Uma velhota, gorda, de barrete,...ou será chapéu, azul?
Que choca contra tudo?
E que passa o tempo a perder a Varinha Mágica?
Pois é. Sou eu.
Eu até fui ligar o GPS, que me deram pelo Natal, para não me perder, só para descobrir o melhor percurso para os Confrades.
Se calhar fiz mal.
Mas estavam tâo zangados um com o outro, sem motivo, que eu pensei...
Desculpe. De facto foi uma intromissão abusiva.
Renovados pedidos de desculpa
Airmid
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RE: Cultura Popular
Caros Ana Bela e João Pombo,
Tomo todos os dias, à hora do almoço, o café na FNAC.
Seria divertido um dia encontrarmo-nos.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Muito obrigada pelos parabéns!
Nem pense nisso (algum novo)!
Se forem repetidos, depois farei um “apanhado” e já há montanhas deles por explicar… ou tentar traduzir.
Quanto aos 33 aninhos…
Não me admira:
• Eu sou a menina do papá, da mamã, do tio/padrinho, da tia/madrinha, (ela diz que sim, mas eu não acredito)! Era a netinha do avô materno e paterno e a sobrinha querida do meu tio que faleceu em 2006.
• Ou seja, sou uma mimalha.
Aproveite cada minuto com a sua filha, e espero sinceramente que ela saiba dar valor ao pai que têm.
Que não seja “Deus dá nozes a quem não tem dentes”.
Não tenho nada doce para oferecer, só estima
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro fernando,
Primeiro vamos juntar todos os do Porto.
Assim seremos mais e a "união faz a força"
Como já referi, hoje sem doces
anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
"Candeia que vai à frente alumia duas vezes"
Julgo que quer significar que alumia para os outros e para nós. Ilumina o nosso caminho e indica aos outros o caminho que iluminamos. Enquanto a candeia se for a trás só indica aos outros o caminho que levamos.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Estou um bocado desfasado ainda não li todas as mensagens. Será que estão a pensar reunir um grupo para uma excursão a Lisboa?
ReplyDirect link:
RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
"Candeia que vai à frente alumia duas vezes"
Julgo que quer significar que alumia para os outros e para nós. Ilumina o nosso caminho e indica aos outros o caminho que iluminamos. Enquanto a candeia se for a trás só indica aos outros o caminho que levamos.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Felpo
Tem toda a lógica o que diz.
Não saberá por acaso a origem?
É que quando sabemos a sua origem, muitas coisas começam a fazer sentido.
Por exemplo, a "canção infantil - Frère Jacques", que ninguém sabe quem compôs, segundo algumas correntes, seria referente a Jacques de Molay.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Lamento, mas foi a primeira vez que vi esse ditado. Daí o significado que lhe dei ser uma mera hipótese.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
cara Airmid,
Ai Airmid só você…
Acredita que tenho lágrimas de tanto rir?
Zangar-me consigo? A partir deste momento? Jamais! Nunca!
“Quem se esquece do bem que alguém lhe fez, só desse bem se recorda se precisar dele outra vez”
Nunca me vou esquecer do quanto me ri com a sua mensagem, a não ser que venha a sofrer de Alzheimer ou outra doença no género.
A senhora não me conhece, mas garanto-lhe que desatei a rir e á gargalhada.
O que em mim é extremamente raro. Costumo rir, mas silenciosamente!
Com gargalhadas sonoras
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
E "não suba o sapateiro a cima da chinela"
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Repondo amanhã, ou mais logo. Ainda estou a rir devido a uma resposta da Airmid.
Ela consegiu gargalhadas da minha parte. Garanto que isso foi um grande feito.
Desculpe,
Anabela
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando
Ainda não parei de rir devido a minha querida Confrade Airmid, e vem o meu amigo perguntar se vai uma excursão a Lisboa?
Perdoe, mas acho que realmente “está a Leste”.
O assunto tem a ver exactamente com a FNAC, e a possibilidade de eu e o Confrade João Pombo, nos conhecermos...
Por isso lhe respondi a si, que seria melhor juntar todos os do Porto – na FNAC, é que não seria justo eu contra o João Pombo e o senhor no meio…
Consegue imaginar?
Só se eu levar comigo o cozinheiro, mordomo, e todos os meus bichinhos de estimação… Pois tanto quanto sei, o Confrade João Pombo é advogado.
Não tenho “letra” para ele.
Com sorrisos
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid,
Jacqes de Molay, último Grão-mestre dos Templários, nasceu no Franco-Condado cerca de 1243. Defendeu a sua Ordem contra Felipe o Belo, que o mandou torturar, e o aprisionou durante seis anos mandando-o depois para a fogueira.
Não sei, embora ache natural que o Jacques da canção corresponda a este personagem, pois as grandes tragédias movem muitos corações ficando vestígios nos costumes do povo.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caros Fernando e Airmid,
Parei de rir, mas não de sorrir.
Assim passo a explanar o que penso, ou seja:
Quem leva a candeia á frente ilumina o seu caminho, assim como dos que vão atrás, que seguem a Luz.
Até amanhã, abraços
Anabela
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RE: Cultura Popular
Caro Felpo
Então, oiça com calma, e pense naquilo em que tornámos.
Depois, tente imaginar aquela época, não como os Castelhanos do Canal de História, a apresentam, mas como nós estamos a descobrir, que realmente foi.
Frè re Jac ques.
Frè re Jac ques
Dor mez vous?
Dor mez vous?
Son nez les ma ti nes
Son nez les ma ti nes
Dim Dam Dom
Dim Dam Dom
Cumprimentos
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Realmente escrever aqui, sem estar completamente dentro de todos os assuntos e sem ter o cuidado de ver a ordem exacta do que foi colocado, só pode gerar equívocos. Tudo bem enquanto dá para a risota, o pior é quando o caldo é entornado e andamos todos à batatada.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Olá Fernando,
Tem toda a razão.
Eu ontem (hoje) ri-me tanto que o meu cão ficou aparvalhado a olhar para mim, e foi para o quarto dormir, e ainda fiz o favor de acordar a minha mãe. Parecia “muito riso, pouco siso”.
Quando o caldo entorna e se anda á batatada, muitas vezes é fanatismo, e “estala o verniz”, nunca mais se lembrando da “luva de pelica”, o que é de facto lamentável. Mas quase sempre “depois da tempestade vem a bonança”
Pela minha parte, só posso agradecer, pois “rir faz bem á alma”
Anabela
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RE: Cultura Popular
Cara Rosário,
Desculpe só responder agora, na confusão animada de ontem “perdi o norte”
Quanto aos acentos e cedilhas, é acredite, o menos importante.
"Criados e bois, um ano até dois" é o que não está totalmente explicado, vamos ver se algum confrade nos ajuda.
Até sempre
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
Cara AIRMID
Dim Dam Dom
Dim Dam Dom
O Dom não será certamente com um n, porque esse por muitas justificações que queiram arranjar os cientistas e filólogos castelhanos nunca se assemelhará ao Dom português, porque este é Divino e título real do Sangue de Portugal. O mesmo Dom que exigiu Colombo dos Reis Católicos, porque don esse era tratamento em Castela e não necessitava de titulo!!!
Dim Dam Dom
Dim Dam Dom…Dom…Dom Diogo, o Irmão Jacques ressuscitado!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Nuno Figueira
Abri agora o forun e dei-me conta da sua chamada de atenção, que muito agradeço, já que, involuntariamente, induzi em erro. Estava na altura a redigir a mensagem e ao mesmo tempo esclarecendo a minha filha sobre a direccção da rua dos Sapateiros (Arco Bandeira). Devo ter feito uma troca de raciocínio no acto da escrita. Realmente, o Nuno está certo, pois a Betesga não vai em direcção ao Tejo, essa é a dos Sapateiros. E quando digo em direcção, é no sentido, não que termine no Tejo...lol.
Renovo os meus agradecimentos. É bom saber que as pessoas estão atentas. A todos peço desculpa pelo meu engano, que foi sem intenção.
Os melhores cumprimentos
Maria
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando:
Sem dúvida que teria piada.
Vou muitas vezes ao Norteshopping, porque é bastante agradável e aproveito e vou aos correios (rotina quase diária), porque fecham apenas às 20:00H e também ao banco.
Diz-se muito mal dos shoppings, mas têm grandes vantagens, sobretudo quando são agradáveis e bem frequentados.
Infelizmente, já não se pode fumar, mas a vida também não é feita só de vícios.
Desculpe a pergunta, mas trabalha perto do Norteshopping?
E já agora, pertence à família Pinto Coelho de Lisboa?
Abraço,
João Pombo
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RE: Cultura Popular
Ola Maria David,
Pode sempre dizer as direcções erradas, desde que as ruas sejam demasiado pequenas para meter lá dentro o Rossio...lol.
Quando tiver tempo, tenho alguns por explicar.
Abraços
Anabela
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RE: Cultura Popular
Sim!
Rir e sorrir faz bem à alma.
"Mas o que é demais cheira mal"
Daí dizer-se: Muito riso pouco siso".
Saudações
Não encontrei ninguém com ar de frequentador do GENEALL na FNAC
Fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela:
Longe de mim propor-lhe um encontro a sós (ou mesmo com o confrade Fernando) na Fnac ou noutro sítio qualquer.
Eu de facto tenho alguma "letra" e "lábia",mas pelo que percebi a Anabela também não é de se deixar ficar...
Pobres dos nossos moderadores.... Estamos a desvirtuar por completo a razão de ser do fórum.
Abraço,
João Pombo
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RE: Cultura Popular
Cara Maria Benedita:
A expressão "maior que a légua da Póvoa" significa uma distância muito grande.
Existe efectivamente na Póvoa do Varzim uma recta enorme assim designada. Penso que a expressão virá daí.
Se "googlar" por "légua da Póvoa" chega lá.
Um abraço,
João Pombo
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Vou amanhã para Castelo Branco e volto no próximo sábado. Se arranjar net, ainda falamos durante a semana, senão só quando vier.
Este tema "Cultura Geral" é muito agradável de discutir e interessante e sempre que eu estiver dentro dos ditos/provérbios, conte com a minha ajuda. Até breve.
Abraço
Maria
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RE: Cultura Popular
Cara Maria,
Faça uma boa viagem.
Cá a espero quando voltar
Abraços
Anabela
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RE: Cultura Popular
Caro João,
Não sei se a piada seria o desfazer da imagem que inventamos para cada personagem ou se a utilidade e enriquecimento de estabelecer um novo relacionamento.
Eu moro muito perto do Norte shopping, é lá o café que mais perto tenho de casa.
Há Pinto Coelhos em Lisboa que são da minha família próxima: irmãos, sobrinhos. O meu pai, avô, bisavô e trisavô eram da Madeira. Foi o meu quarto avô que foi para a Madeira. Ele era natural de Viseu, Santar. Não sei qual a relação se é que existe relação entre estes Pinto Coelhos e os de Felgueiras, ou de Mondim.
Há muito que deixei de fumar. Cheguei a consumir mais de um maço por dia. Durante muito tempo debati-me com a dificuldade de encontrar um lugar para estar e comer livre de cheiros. Agora passou-se para a situação oposta.
Fiquei perplexo com a passividade das reacções. Acho que seria lógico em grandes edifícios criarem-se zonas mistas e zonas só para fumadores.
Tudo o que é totalitarismo me incomoda.
Para mais o ridículo de se aprovar uma lei que permite a todas a s mulheres poderem comprar a pílula (abortiva) do dia seguinte, sem a necessidade de uma receita médica e se estiver a fumar poder ser multada. Por um lado propagandeia-se o zelo e protecção da população e por outro o não reconhecimento de um ser indefeso, não lhe dando dignidade humana. Pior: Há pessoas que pensam que esse ser indefeso ganha essa dignidade depois das nove semanas, outras depois das dez, fica ao critério do capricho, do a mim parece-me.
Cumprimentos
Fernando Pinto Coelho
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RE: Cultura Popular
caro Fernando,
Realmente o senhor é “uma caixinha de surpresas”, ontem juntamente com a Airmid, conseguiu gargalhadas sonoras, e agora outro “milagre”, Não tenho palavras. Fiquei muda. Algo inédito…
Anabela
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RE: Cultura Popular
caro Fernando,
Já não estou totalmente muda.
Qual é o “ar” dos frequentadores do Geneall?
De qualquer forma, estou em Amarante, pelo que FNAC é o mesmo que “Ver Braga por um canudo”
Anabela - meia sem fala
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RE: Cultura Popular
Caro João Pombo,
Dizem que “A raposa tem sete manhas, mas a mulher tem manha de sete raposas”.
De qualquer forma por favor não tente ler os meus pensamentos, pois nunca imaginei que fosse do seu interesse qualquer tipo de encontro, com ou sem o Confrade Fernando.
Agora, um advogado com pena dos moderadores? (“Penas têm as galinhas”). Que estratégia com tanta falta de subtileza… V. Exas. adoram, quando conseguem por os outros “as aranhas”.
“Quando a esmola é grande, o pobre desconfia” – O senhor não fez nenhum elogio quando argumentou que eu também não me deixo ficar… Ou fez? Caso seja sim, penso que em Lisboa “caiu o Carmo…” e já o estrondo chegou ao Porto. Ainda bem que estou em Amarante.
Atenciosamente
Anabela
P.S - No JN diz os locais onde se pode fumar. Foi essa a minha fonte...
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RE: Cultura Popular
Car Anabela,
Não sei qual o "ar" dos frequentadores do GENEALL. Se soubesse talvez os encontrasse. Será que os Génios têm um “ar” específico?
Quem vê caras não vê corações, e o hábito não faz o monge. Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
Mas como filho de peixe sabe nadar, analisando a herança genética de cada um, o podemos aquilatar. Mas também, como uma árvore se conhece pelos seus frutos, é pelas provas dadas de cada um que podemos avaliar os méritos da sua origem.
Cumprimentos
Fernando
P.S. Ai Amarante, Amarante, que docinhos de ovos tens tão bons...
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Cada vez mais calada, quando for pora o Porto, vou tentar levar um papo d'anjo, e faço-o chegar á FNAC, a tempo da hora do almoço.
Abraços
Anabela
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
"Quem muito fala pouco acerta" e para "palavras loucas ouvidos moucos".
Abraços
Fernando
P.S. A história dos doces é uma brincadeira.
Mas "a brincar, a brincar dizem-se as verdades"
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
"O prometido é devido."
Vai comer um papo d'Anjo em principio no meio da semana.
Eu aviso o dia, não vá o empregado do café "Ficar com agua-na-boca", e o senhor "A ver navios".
Anabela
P.S. - Não se preocupe mando o mordomo entregar:)
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Estou envergonhado: “eu sei que vergonha é roubar”. Mas é isso mesmo que me deixa encabulado. Parece que fiz tudo para este desenlace.
Perdoe-me
Fernando
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RE: Cultura Popular
caro Fernando,
Com um sorriso respondo,
Eu é que prometi!
E garanto, “modéstia á parte”, que não me senti induzida a tal.
Portanto, não precisa de pedir perdão, nem ficar encabulado.
E agora sem sorriso:
Quanto a perdoar, aqui é “que a porca torce o rabo”, é o meu “calcanhar de Aquiles”, não sei perdoar. Desculpo, mas raramente esqueço, portanto não perdoo, não sei como fazer.
Anabela – Sagitário/Escorpião, segundo algumas fontes.
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Mas, se não perdoa, como reza o Pai-nosso?
Se calhar não é crente...
Uma coisa deve saber.
Ressentir, é sentir duas vezes. Quem fica a lucrar é quem não tem ressentimentos. Quem perdoa, fica e sente-se LIVRE.
O verdadeiro perdão não é esquecer a ofensa, é aceitá-la, como uma contrariedade e, primeiro que tudo, aceitar o outro apesar dos seus erros.
Não se fie nos signos, acredite em si e nos outros.
Só aceito porque sei que "é mais fácil dar do que receber"
Obrigado
Fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Confesso que não sei! Lembro-me de minha Avó Ema dizer " É maior que a légua da Póvoa", mas nunca lhe perguntei a origem da expressão e ..agora é tarde. Esta minha Avó tinha expressões curiosas, outra era: " Por cima tudo são rendas, por baixo nem saias têm"! Esta é de significado óvio! E a respeito de homens dizia sempre:" Um homem por sete ruas ainda é demais!" e" O melhor dos homens foi bater á porta do inferno e nem o diabo o quiz!"
Enfim, recordações, mas ainda hei-de descobrir o que é a " légua da Póvoa"
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid
Essa da " Candeia que vai á frente alumia duas vezes" também conhecia, da boca da minha Avó, mas não sei o significado. Em miúdos não perguntamos, em novos temos muito com que nos preocupar ( com o nosso umbigo, geralmente) e depois é tarde demais...
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Caro João Pombo
Bem haja pelo seu esclarecimento! Então existe mesmo a légua da Póvoa! Vou Googlar!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Cara Maria Benedita,
Já estamos esclarecidas, sobre a Póvoa.
Muito obrigada pelos novos.
Sobre homens, sei alguns, mas seria com toda a certeza atacada pelo que considero a maioria deste fórum.
Ainda diz a Airmid, que eu tenho coragem (animais), coragem tem a senhora…
Frase feita:” o melhor marido que uma mulher pode ter, é um arqueólogo”
Com muita consideração
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabelá,
"Pela boca morre o peixe"
A vergonha aumenta
fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela Pinto,
Estou desoladíssimo com aquilo que disse sobre figueiras!
Mas como é (quase) Carnaval ninguém leva a mal e, além disso, quem desdenha quer comprar ;-)
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Cultura Popular
Caros Felpo e Anabela
E aí vai mais uma, igualmente de minha Avó, e com o mesmo significado do peixe do confrade Felpo: "Ovelha que berra é bocadada que perde"!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Caro amigo Fernando, (no fim, provavalmente já não o é)
Agora vai descambar…
Sou crente, sim senhor, mas não na Santa Igreja Católica.
Sou crente em Deus, o mesmo de Cristo, de S. Francisco de Assis, etc.
Jesus Cristo, sempre disse que era filho d’Ele, não Ele.
O Pai Nosso acho uma oração maravilhosa, gostaria de saber perdoar, mas não sei, mas acredite que é a que mais rezo. mas sou humana...
Quando chego a parte “como nós perdoamos”…, Deus sabe que coloco um ponto de interrogação, Ele não precisa de intermediários, Ele sabe que eu não sei. (obviamente que não estou a falar de coisas mínimas, mas sim de algo que realmente me ofenda)
Assim como no Credo, omito o “Creio na Santa Igreja…”
“Ele” entende-me, eu sei.
Creio sim, mas n’Ele.
Resumindo, sou crente mas sem Religião.
Acredite que é sinónimo de solidão.
Por ser o mais perto de casa e da minha ideologia, vou á Igreja , a Católica , mas Deus sabe (não precisa de intermediários), o que eu penso e sinto…
(Provavelmente o moderador, não vai deixar passar esta mensagem.)
Na eventualidade de passar, peço, que nas suas orações me inclua como “aquela que não sabe perdoar”.
Desculpe a desilusão.
Anabela Pinto
P.S. - Quanto aos signos, não passou de uma pequena tentativa (frustrada) de brincar com o meu mau feitio.
P.S.S- - Se o moderador censurar (não sei se infringi alguma regra), mando directamente para o senhor.
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RE: Cultura Popular
Caros Airmid e Fernado,
Eu disse que ia descambar...Pois, eu avisei…
“ meti a pata na poça”, com o Fernando (aqui) e com a Airnid no tópico "Portugal...".
Ainda bem, que hoje sou revezada mais cedo.
Até sempre
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Quem estuda e faz verdadeira investigação genealógica compreende quão pequeno é cada um de nós e quão intrincada e alargada a rede de ligações forjadas pelo amor, acaso ou conveniência.
Cada nó frutifica. E, de maneira imprevisível, um fruto pode vir, a ligar-se a outro. Resultando, ou não, um outro, com uma identidade única.
Isto é verdadeiramente extraordinário.
Todos somos parentes, de alguma maneira, todos temos a ver com todos. Poderá ser complicado, com os nossos meios, verificar ao longo dos milénios, todas as ligações. Mas elas estão lá, existem.
É esta a condição que nos irmana e que nos devia impedir de olhar para os outros com indiferença.
A palavra “Católico” quer dizer universal
Podemos duvidar de toda a tradição, podemos duvidar dos registos que foram feitos pelos egípcios, pelos judeus, podemos duvidar de toda a investigação que tem sido feita através dos séculos.
A minha posição já foi a de quem punha tudo em causa, em especial a ligação do transcendente com a vida de todos os dias.
Como é que Deus se podia ter feito homem? Como é que uma mulher poderia ter gerado sem ter havido relação sexual? Como poderia Deus nascer de uma mulher? Como poderia Cristo ser ao mesmo tempo Deus e homem? Como poderia ele fazer milagres? Como poderia Ele deixar-se pregar numa cruz? Como dar a outra face a quem nos bateu? Como dar a vida pelo outro? Como é possível Ele estar connosco na hóstia consagrada? Como é possível sermos Santos? Como é possível não estarmos sós?
E a única resposta é: por AMOR.
E porque Ele é AMOR, poderei dizer que é por Deus.
Amar é perdoar, é ter compaixão, é sofrer pelos outros, é aceitar, é tudo o que nos parece impossível porque exige de nós uma grandeza que parece transcender-nos.
Amar é um dever, mas que não é imposto. Só é verdadeiro se for uma escolha livre, fruto da própria vontade. É ser útil, é estar ao serviço de Deus, (logo, também dos homens). Descobrindo, no quotidiano, esse Deus, essa transcendência. É isto o caminho da santidade, o caminho para Deus. Se não o quisermos percorrer, somos livres de o fazer.
A nossa condição mundana, que se confunde com a preguiça e nos afasta do AMOR, chama-se egoísmo.
Quanto mais eu aceitar os defeitos do outro, mais disponível estarei para ele, e mais útil e leve me posso sentir.
Aceitar os defeitos não é ser cúmplice deles. Aceitar é o primeiro passo para conseguir ultrapassar uma dependência. Um defeito é um apego a algo que é prejudicial.
São estes os passos que todos os adictos têm de passar para se regenerarem.
“Quem vai à guerra dá e leva”.
Fico à espera das farpas.
Com o adiantado da hora já nem sei o que escrevo.
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Que ideia?!
Eu não respondi, porque surgiu um problema com o P. C., e só posso enviar msg.
curtas. As outras apagam-se.
Tentei mais do que uma vez, e não pude enviar.
Vou ter que consertar o PC
Um abraço
Airmid
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Nem acredito no que leio.
Quem tem filhos é RICO!
“Quem tem filhos tem cadilhos, quem não os tem cadilhos tem”
Cumprimentos
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Nuno Figueira,
Eu compro, eu compro!!!;-)
Não disse propriamente mal da figueira, coitadinha.
cumprimentos
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
caro Fernando,
farpas...
Farpas? Fica á espera das farpas? Farpas? Sou assim tão má?
Falando em farpas, lembrei-me de bandarilhas – Arquitecto – Tomar – Rui Salvador!
(A mente é mesmo complicada) Tenho pena que ele (Rui) já não dê beijos aos cavalos.
Estou estupefacta. Farpas!
“Quem diz a verdade, não merece castigo”, foi um dos princípios em que fui educada, (isto pelo meu pai, a minha mãe castigava na mesma).
Depressa aprendi a dizer a verdade ao meu pai, e a safar-me da minha mãe.
Assim, quando eu fazia ou faço alguma asneira, dizendo as palavras magicas: “Fui eu”, com o meu pai o assunto acaba ali.
Infelizmente nem toda a gente é como o meu pai. Quantas vezes se diz, fui eu, errei, desculpe, não volto a dizer/fazer e o castigo não é uma “farpa”; é mesmo uma “espada em cima da cabeça”.
E concordo consigo, Deus é Amor, com Amor honrámos a Deus. Mas teríamos que Amar tudo e todos. E eu não tenho esse dom. Talvez por isso mesmo “perfeito só Deus”, eu não passo de um ser imperfeito.
Cumprimentos
Anabela (com lágrimas de crocodilo) – FARPAS?
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RE: Cultura Popular
olá Fernando,
Quem tem filhos é rico...Mas "quem tem muitos filhos é POBRE"
Já viu a quantidade de bocas que tenho de alimentar?
Para me ausentar por muito tempo não posso. É impensável.
“Sou presa por ter cão, e presa por não ter.”
Cumprimentos deste prisioneira do AMOR, pelo menos pelos animais.
Anabela
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Mas que ideia!
Quem tem muitos filhos ainda é mais rico.
Cumprimentos
Fernando
P.S. O amor pelos animais nunca, nuuuunca pode ser com letra maiúscula, a não ser que a palavra, amor, inicie o parágrafo. Mas, mesmo assim, para não haver confusões, deverá usar outras palavras para exprimir o que sente pelos animais: estima, admiração, amizade, carinho… Amor é outra coisa.
O Amor não é uma prisão.
Parece-me que vamos ter uma guerra
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RE: Cultura Popular
Minha cara Anabela,
Dá muita importância aos detalhes. Eu sei, que isso é sintoma de um espírito nobre. Mas hoje em dia? Numa republicazinha, escondidinha na comunidade europeia.
Temos que ser arrojados
pensar no global,
olhar para a China,
o Brasil e o Nepal.
E depois, se criamos nós próprios barreiras, como podemos andar?
É evidente que a nossa condição é esta, imperfeita.
Vá! Ânimo!
A caminho do impossível.
Fernando
P.S. As minhas lágrimas são minhas. As de corcodilo são muito chiques. Devem custar os olhos da cara.
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Quem lhe fez mal?
Agora não tenho tempo. Tenho que ir ao centro (cidade).
Pode ir pensando nas armas… Obviamente que sendo um cavalheiro, e estando num País democrático mando eu! Escolho eu!
Vou pensar, mas a “pensar morreu um burro” e era mais esperto do que eu.
Anabela á procura de armas
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RE: Cultura Popular
Caro Confrade Fernando Pinto Coelho,
O senhor “dá uma no cravo e outra na ferradura”
Afirma que vai dar guerra.
Eu digo:” Está bem”, ficou democraticamente, decidido por mim, que escolheria as armas…
E agora o senhor diz-me que é essa a melhor arma?
Que democracia é esta? Já disse, democraticamente mando eu!!!!!!
Como poderia usar essa arma, se foi exactamente o AMOR pelos animais, um dos motivos que originou esta guerra? (retórica)
…“Dá muita importância aos detalhes”;”As … lágrimas são minhas… As de crocodilo…"
E ainda;
“P.S. O amor pelos animais nunca, nuuuunca pode ser com letra maiúscula, a não ser que a palavra, amor, inicie o parágrafo. Mas, mesmo assim, para não haver confusões, deverá usar outras palavras para exprimir o que sente pelos animais: estima, admiração, amizade, carinho… Amor é outra coisa.
O Amor não é uma prisão.
Parece-me que vamos ter uma guerra”
Em português de Portugal… respondo:
Posso sim senhor.
Se gerar confusões, paciência. “Não se pode agradar a Gregos e Troianos”
Ponto 1 – O Homem também é um animal.
Ponto 2 – Os animais “são nossos amigos”, o que os Homens não são…
Ponto 3 – Respeitando os “sinais” de perigo que qualquer animal irracional emite, não somos atacados; pode dizer isso dos humanos?
Ponto 4 – Tudo foi construído com muito trabalho de Deus, portanto tudo é obra d’Ele. Sendo assim podemos AMAR tudo: Flores, agua, montanhas,…………… e ANIMAIS.
Ponto 5 – ADORAR é que só a Deus.
Assim sendo, e como “quem muito fala, pouco acerta”, “o cão é o melhor amigo do Homem”, “a palavras loucas, faz orelhas moucas”,”no AMOR e na guerra vale tudo” e “palavras leva-as o vento”,
“Tiro o meu chapéu”
Anabela Pinto – Sagitario (meio Homem, meio cavalo, com arco e flecha) 24 Novembro.
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RE: Cultura Popular
Anabela!
Que algarviada que para aí vai…
Estou mesmo chocado.
Por isso só respondo ao ponto 4.
Tudo é obra de Deus. Podemos apreciar em tudo a Deus e por tudo, dar-Lhe graças.
Mas nunca, amar as coisas.
Uma imagem que represente Deus não é Deus, posso venerá-la, por ser um estímulo para pensar em Deus. Mas é uma coisa. Não a devo amar. Da mesma forma; os montes e os vales, os rios e os mares, os desertos e os oásis, as serras e as planícies, os gelos e os vulcões, a serpente e o cordeiro, o cão e o tigre, os peixes do mar e as aves do céu, o ouro e a prata, o dia e a noite, as estrelas no firmamento e as criaturas abissais; são tudo coisas admiráveis, só isso, ponto final.
Fernando
P.S.Os sagitários, como disse, fazem parte das armas dos Câmara
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Para mim, e felizmente não sou o único com esta opinião, o melhor amigo do homem é Deus.
Só depois é que vem a mulher, que nesta perspectiva “animal” e, para não a ofender, poderei dizer, que é o homem.
Dos outros animais não se pode dizer que sejam amigos, pois eles não têm liberdade para gostar. Eles funcionam por instinto. Reproduzem os comportamentos condicionados pelos vínculos que estabelecem segundo a sua espécie.
Mas, se fica contente, poder-se-á dizer que só depois vem o resto da animália, que acompanhou o Noé durante o dilúvio. Claro está, incluindo as suas aranhas que a põem em palpos.
Espero que prefira um abraço de um ser humano, do que de um outro animal qualquer.
Fernando
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RE: Cultura Popular
Cara Benedita
O Confrade Felpo, sugeriu uma explicação
A Candeia que vai à frente ilumina o caminho que trilhamos, e permite aos que nos seguem vêr o nosso caminho.
Contudo o Confrade desconhece a origem do provérbio.
Eu também conhecia o provérbio, por o ouvir ao meu Pai.
Para mim, também já é tarde demais.
Melhores cumprimentos
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Simmmmmmmmmmmmmm. Desde que não seja aranha!
Minhas, salve seja não quero nenhuma, assim como os restantes aracnídeos. Mas respeito-os na área deles. Que não venham p.f. para o meu “território”.
“Deus é o melhor amigo do Homem.” Acredito, mas nós Homens somos o maior pesadelo de Deus.
AnabelA – A arrepiada….
P.S. – Salvo erro, sempre escrevi Homem com H, se assim não foi, apresento desde já o meu pedido sincero de desculpas.
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RE: Cultura Popular
caro Fernando,
Voltou a fazer o mesmo… Estou a rir!
Anabela! (ponto de exclamação?) Acontece que a minha madrinha, não foi quem escolheu o meu 1º. nome, assim, quando eu me pegava com os meus primos, todos mais velhos do que eu (filhos dela), lá vinha a “mãe galinha” ;e eu que era Pinto tinha que arregalar os olhos, principalmente devido á forma como ela dizia o meu nome (“abria” o A ) então o meu nome passava a HHHHHHHHHHHAnabela…. Ao que eu (refilona) respondia aaaaa Anabela…
Abraços humanos
aaaaaAnabela Fernanda ........Pinto
P.S- Não tenho nada a ver com as armas dos Câmara.
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RE: Cultura Popular
cara Maria Benedita,
"recordar é viver"...
Está a ser muito dificil enviar o texto que falei com a senhora. Fico furiosa, e vou apanhar ar.
Por favor não pense que não estou grata, é simplesmente dificil. Mas vou conseguir.
Com muito respeito
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caros Confrades,
Cá vai um aqui da Ilha Terceira:
Com gente tola e toiros, muros bem altos.
Se me lembrar de mais algum típico da minha ilha voltarei a “contribuir para este peditório”
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Santos
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RE: Cultura Popular
Caro Confrade Fernando,
Espero sinceramente, que o seu “silêncio” seja por desilusão, e não porque lhe tenha acontecido algo, que não lhe permita responder (nem que seja avaria informática).
“As más noticias, tem perna curta”, assim presumo que seja devido á minha msg.
Por um lado ainda bem, é só porque está zangado comigo. Do fundo do meu coração, prefiro isso, que outra coisa qualquer.
Só quero salientar em minha defesa, que devido a não ser uma mensagem directa; sou “obrigada” a não dizer tudo….E em mensagens encriptadas, provavelmente sou uma grande aselha.
Nunca foi minha intenção ofender ninguém, muito menos o senhor.
Peço por favor que diga que está bem, mas sem vontade de me responder. Fico no mínimo aliviada, apesar de sentida comigo mesma.
O senhor sabe perdoar! Eu não sei!
Anabela – A aflita
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
A pensar que era eu o abandonado.
Vá lá a gente entender-se, com a ordem do que aqui é posto.
Pronto.
Da minha parte está tudo bem.
Não houve nenhum desastre
não tenho tido vagar
até para me lembrar
de um ditado popular
Boas noites
Até amanhã se Deus quiser
Fernando
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RE: Cultura Popular
Olá
Sei " Nem o invejoso medrou ,nem quem ao pé dele morou.
`É um tópico muito interessante.Fazia falta.
"Légua da Póvoa" será porque tinha mais de 5km?
A dúzia à moda de Lisboa eram 13,e o quarteirão 26.
Boas noites
Marggo
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RE: Cultura Popular
Fernando,
Muito obrigada
Por mim, só será abandonado se o senhor quiser, acredite que aliviou a minha alma.
Amanhã, (hoje) pergunte se há algo para si…
Vou tentar!
Com coração aberto
Anabela Pinto
P.S - Fiquei estupfacta com a metrica
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Só por curiosidade matinal, e gula natural, faço-lhe uma pergunta:
Parte da família de meus filhos é de Amarante (Vasconcelos), e eu costumava ir aí ver umas Tias, por sinal deliciosas, e , logo ao pequeno almoço , ia a um café com varanda sobre o rio comer uns doces com ovos magníficos, chamados...?...seriam foguetes? Ainda existe esse café? E o " Zé da Calçada" também?
Acontece que me deram as saudades e a " lambariquice"!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Caros Confrades
Por este andar "vai tudo para o Maneta".
E "quem de verbos não atabica contra pesos de massica..."
Cps
AB
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RE: Cultura Popular
cara Maria Benedita,
Existe um café com varanda sobre o rio, e tem “foguetes”, assim como outros tipos de doces conventuais. Fica mesmo junto á ponte S. Gonçalo (Houve um do género que fechou o nome era “Lailai”, e também tinha varanda com esplanada sobre o rio) Quanto ao restaurante “Zé da Calçada” continua a funcionar e com todo o requinte habitual.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela
Era a "Lailai", exactamente! Óptimos pequenos almoços e lanches, cheios de doçaria do melhor!
Bons tempos!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Pergunto se Há alguma coisa para mim, onde?
No trabalho?
Ao porteiro?
Na missa?
Nas informações do Norte "Shopping"?
Na fnac?
Na farmácia?
Nos correios?
No McDonald?
Na Bertrand?
Na loja dos disfarces carnavalescos?
Na lavandaria?
Isso de ter as portas do coração abertas...
Atenção com as correntes de ar.
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RE: Cultura Popular
Cara Maria Benedita,
Era realmente fantástica, infelizmente como lhe disse fechou, mas continua o nome na fachada, jornais nos vidros, etc. Dizem que é um problema de partilhas.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caro Confrade Fernando,
Pois, já estou a ficar arrependida...è pobre e mal agradecido, com péssima memória, realmente animais não é com o senhor. Nem memória de formiga tem.
Chefe cafetaria Fnac.
Um casal meu amigo foi para o Porto, e levou um envelope.
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Só acertou na questão de ser pobre, porque de resto sou muito agradecido.
Quem disse que as formigas não têm memória?
Pois é, se calhar nem a das formigas eu tenho.
Hoje não me esqueci de ir tomar café, mas ninguém me entregou um envelope.
À noite não tomo café, mas vou lá ver se chegou alguma coisa.
Muito, muito obrigado.
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Não me disse que era conhecido na Fnac, assim presumi que o senhor perguntaria se havia algo para si. E sim, tenho a certeza que foi entregue antes da hora do almoço, pois após a entrega recebi uma chamada detalhada no meu telemóvel com todas as informações. São meus amigos reais e não virtuais, pelo que sei que não fui enganada!
Quanto ás formigas claro que têm memória. Não é "memória de elefante", mas paciência.
Anabela - de coração aberto, mas super vacinada contra todas as gripes, constipações, etc
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Estou a ficar “preocupada”.
Dou a minha palavra que enviei um envelope almofadado, ao seu cuidado, e por fora escrevi “Frágil”.
As pessoas, que levaram dizem que primeiro falaram no balcão do café com um funcionário, que optou por chamar a chefe. O envelope foi entregue á chefe, por volta das 11 horas.
Acredito neles e garanto que não estou a mentir, apesar de o senhor não me conhecer. Como já são 22:14 e não obtenho resposta, parto do princípio que algo correu mal.
Lamento,
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Confrade Fernando.
Talvez esteja a ser precipitada, mas esqueci-me completamente que este tipo de Fórum, para além dos Confrades, também pode ser visionado por toda a gente, mesmo com meias frases e encriptados.
Desta forma, e como não obtive resposta, presumo que alguém se tenha dirigido ao café, e tenha pedido o que lá estava, dizendo obviamente o seu nome.
A culpa é toda minha. Peço perdão, e aproveito para me despedir deste fórum. Vou passar ao que fazia antes, os meus livros, os meus amigos e os meus animais.
Internet só para pesquisas.
Para todos até sempre, e para alguns em especial o meu muito obrigada
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Caríssima Anabela,
Nada correu mal.
Só agora cheguei a casa porque tive uma reunião.
Mas antes, há seu soubesse que tinha desde as 11h o envelope à minha espera…
E logo hoje, depois do café, deu-me um apetite.
Comi um bolo de noz, que por não estar grande coisa, pedi mais um pastel de nata.
E os outros tão bem embaladinhos à espera. Se eu soubesse…
Mas antes da reunião, que delícia. Vi o céu – se calhar é pecado – por via dos papos de anjo.
Tá a ver, todos os dias tomo ali café e ninguém sabe quem eu sou, nem sequer qual o meu nome.
A pensar que já não havendo a Lai-lai, me ficaria por um sucedâneo.
Enganei-me. Nem tudo está mal no reino de Portugal.
Aqui estou em dívida, à espera de a poder servir
Fernando
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RE: Cultura Popular
Pode, se me disser direitinho o que lhe entregaram. Todos os detalhes
Anabela
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Não fui só eu a provar
Isso devo confessar.
Jantou meu filho comigo
Não consegui disfarçar.
Da fama já não me livro
Acabei por confessar,
Pude ao menos disfarçar
Convidando-o a provar
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Fernando,
Como já me disse presto muita atenção aos detalhes. Obrigada pela reposta mas nem vi a métrica. O senhor está a desconversar. Pedi detalhes do envelope. Por favor.
Não sou desconfiada, sou “gato escaldado, de água fria tem medo”
Anabela
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Cheguei lá, e à pergunta:
Não deixaram nada no meu nome?
A menina da máquina registadora perguntou a minha pergunta a uma sua colega, que lhe respondeu prontamente:
Deve ser aquele envelope que deixaram de manhã.
Foram-no buscar e deram-mo em mão.
Ao que respondi:
Muito obrigado.
Com o envelope na mão e o meu filho a olhar para mim, senti-me na obrigação de com ele repartir. Os rissoizinhos de hóstia num ápice desapareceram.
Depois, a correr pedi ao meu filho que ficasse com o carro enquanto fui prá reunião.
Ao chegar a casa reparei que havia dentro um cartão com os seguintes dizeres: Confeitaria Tinoca doces regionais de Amarante.
E a esferográfica: O meu nome, “Bom apetite” e por fim uma assinatura.
Esqueci-me de dizer o envelope é dos estofados.
E agora já acredita?
Abraços
Fernando
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RE: Cultura Popular
Anabela,
É muito mau “ferver em água fria”
e “água mole em pedra dura tanto dá até que fura” e “tantas vezes a cantarinha vai à fonte que lá deixa ficar a asa”, mas “o hábito não faz o monge”.
Estarei eu a dizer ditos que já foram ditos?
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caro Fernado,
Não sei. Como disse vou deixar o fórum, já me despedi de todos e agradeci a alguns, obviamente sem referir nomes.
“Não é ferver em pouca água”, sinceramente não me tinha lembrado que este fórum é público e que estão provavelmente muitas pessoas, a ler só por curiosidade, e que fique bem claro, não me estou a referir aos Confrades (isso seria estupidez da minha parte, e posso não ser esperta, mas sou inteligente), mas sim a quem faz pesquisas na Net e vem “cá” espreitar.
Assustei-me, lamento.
Sabe para além de dar muita importância a simples detalhes, não saber perdoar, ser refilona, etc., como já disse não sou mentirosa, e acabo por estar a falar publicamente de mim.
“ Cabeça no ar” como sou, só agora constatei isso.
Portanto acredite que o senhor faz parte dos Confrades a quem agradeci quando me despedi.
Com amizade
Anabela Pinto – pelo menos terminou doce…
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
Tenho pena de perdê-la.
O site precisa de pessoas que digam umas verdades.
Concordo consigo, é preciso ter cuidado. Para questões mais privadas há sempre a possibilidade de, pedindo, obter o mail.
Espero que reconsidere, faça uma pausa para pensar, e volte com objectivos claros, sem se deixar afectar por percalços que sempre acontecem.
Tudo o que é doce também amarga. Mas sem amargor não há Amor.
Até sempre
Com amizade
Fernando
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RE: Cultura Popular
Caros confrades
Seguem mais uns:
"Gaba-te cesto que vais para a vindima"
Creio que significará " gaba-te muito que te põem a trabalhar"
" Devagar se vai ao longe"
"Mais vale tarde que nunca"
" É moda, bota-se na minha Joana"
Cpts
Maria Benedita
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RE: Cultura Popular
CAROS CONFRADES
Vai mais um para a colecção:
" Filho és pai serás,assim como fizerdes,assim acharás"
O povo sabe .
Cumprimentos
Marggo
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RE: Cultura Popular
Caros Confrades
Do " Cancioneiro Popular do Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo" aqui vos deixo alguns dos adágios que ouvia à minha sábia avó:
- Antes almoçar e jantar, que dormir sem cear.
- A quem amassa e peneira, não lhe falta canseira.
- Aquilo que não se pode dizer, não se deve fazer.
~Cada um goza a paz que o vizinho quer.
- Com quem te achares, com tal te afazes.
- Mil conhecidos não valem um amigo.
- Não te baixes por pobreza, nem te levantes por riqueza.
-Quem poupa na cozinha, aumenta na casinha.
- A vaca que não come com os bois, ou comeu antes ou comerá depois.
- Mais vale só pão com amor do que galinha com dor.
Cumprimentos
Dulce José
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RE: Cultura Popular
Cara Airmid...
"Mais vale um inimigo declarado, que um amigo descuidado" e "de boas intenções está o inferno cheio"
Anabela Pinto
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RE: Cultura Popular
Cara Anabela,
"Quem tudo quer tudo perde"
Muito obrigado, pelas imagens de Lisboa.
Fernando
P.S. Inadvertidamente, na tentativa de lhe enviar um outro endereço perdi o seu contacto. Fico a aguardar restabelecimento
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RE: Cultura Popular
Pois é "não há amor como o primeiro,nem luar como o de Janeiro,mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.
O primeiro amor não se esquece,mas lá aparece um outro que o faz esquecer.
Marggo
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
É pá, ó Zé Maria pois...mas deixa lá o Divino Colombo e desce á terra que o Jacques não ressuscitou e tens trabalho para fazer
Saudações
Gonçalo, o patrão, farto de empregados nas nuvens
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
Caro Gonçalo, o patrão
Acabo de responder que não, mas insiste.
Já disse que não são horas.
E agora vem descaradamente dizer que é o dono? Assim é fácil convidar, pois entra tudo nas despesas… O Sócrates que sonhe. E lá tenho eu que andar á sua procura.
O meu caro amigo vai arranjar confusão… Ai!Ai!
Anabela – A arrependida
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
Caro Gonçalo,sem QI
Avisei que iria andar á sua procura…
Mudei de ideias e fui a Lux, procurei o patrão mas obviamente estava chateado com a falta de QI e tinha saído com uma loira ou morena, com um QI mínimo, insuficiente, bem não me lembro.
E eu, tudo bem que sou gordinha, pronto gorda, está bem monstruosamente gorda, Ruiva, e bonitinha, está bem, não consigo mentir, linda de morrer ... mas com um Quociente de Inteligência elevado, vim embora a tropeçar nos tacões dos sapatos, que me apertavam os pés dolorosamente inchados.
Não se faz.
Tem muito que trabalhar.
É devido a pessoas assim que este Pais está sem "Rei nem Roque" (ou Rock?) e com montanhas de Colombos.
Anabela – Com os pés de molho
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
Anabela dos pézinhos inchados
Porque não disse que aparecia lá? Eu não sabia, fui para o Bairro Alto.
E é ruiva? Maravilha, as ruivas têm sempre um elevadíssimo QI.
E gordinha? óptimo, ossos são para os cães!
Mas conte comigo sexta á noite. Eu trabalho, sério, trabalho mesmo,se o país está sem rei nem rock não é por mim, é pelos Colombos que por aí andam que não declaram as naus e os oiros e as especiarias ás Finanças e vão para Marraquexe negociar com os árabes, depois dizem que foram salvar a família, foram é o tanas e o barbatanas, é so paleio do Rosa que nem a sigla do bibe do Colombo conseguiu decifrar. Foi preciso vir a senhora do Luciano da Silva fazer-lhe o trabalho de casa.
Saudações
Gonçalo, esfalfado pelo trabalho
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
Caro Gonçalo, esfalfado....
Pois, o problema foi hoje, quando tive que por os meus pezinhos no chão.
Não consegui e vim a fazer o pino até ao computador.
E acredite, no sentido inverso onde supostamente o mundo deveria estar ao contrário, estava direito. O
Colombo no sítio certo e os QI verdadeiramente expostos, enfim uma maravilha.
Obrigada por tudo.
Quanto A sexta-feira veremos, é na Lux?
Anabela – já curada
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RE: Cultura Popular e Dom de Portugal
Caro Gonçalo,
Até esta data sempre tentei chamar a sua atenção para assuntos relacionados com o senhor. Infelizmente existem atrasados mentais neste fórum. pelo que já dizem que nem o senhor está para me aturar. ... "O Gonçalo das gajas".
Espero o seu bom senso impere, assim como a sua frontalidade que sempre admirei. Para no mínimo limpar o meu nome.
Desde já muito obrigada.
Anabela - a sua espera sentada
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Cultura Popular
Cair o Carmo e a Trindade
Expressão popular idiomática que se refere a factos que provocam grande surpresa ou confusão ou, por ironia, a factos sem importância de que se receiam consequências graves. -- Origem: Historicamente, o Carmo e a Trindade eram as duas áreas que constituíam a antiga freguesia lisboeta do Sacramento. Trata-se de uma das mais antigas e históricas freguesias de Lisboa, onde se situavam os dois conventos dessas mesmas invocações. A expressão remete para o sismo de 1755, já que a zona da freguesia foi das mais prejudicadas, tendo esses conventos sido derribados, para grande desgosto dos lisboetas.
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Cultura Popular
Meter o Rosskio na Betesga:
Esta é uma expressão tipicamente Lisboeta. A Betesga é a rua mais curta da cidade (com apenas 10 metros) e o Rossio uma grande praça. Utliza-se quando se quer dizer que um sítio é muito pequeno para o número de objectos ou pessoas que se quer pôr lá dentro.
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