Angola
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Angola
Caros Amigos do Genea
Neste momento estou a viver em Angola, país muito complicado para fazer pesquisas. Se alguem tiver interesse, escreva aqui no fórum e podemos conversar.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
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RE: Angola
Caro Sr José Magalhães
Haverá forma de saber o que aconteceu aos livros paroquiais de uma região de Angola, neste caso da cidade de Silva Porto no Bié, referentes a épocas em que Angola estaria ainda sob administração portuguesa?
Existirá alguma informação se foram trazidos para Portugal ou se deixados nas respectivas paróquias terão sobrevivido à guerra?
Cumprimentos
Susana R Gama
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RE: Angola
Caro José Magalhães
Terá por acaso informação sobre arquivos paroquiais, nomeadamente da cidade de Luanda, freguesia Nossa Senhora do Carmo e freguesia Nossa Senhora dos Remédios.
Também gostaria de saber se possível, informações sobre os caminhos de ferro, funcionários, construção, etc.
Grata por qualquer informação, poderemos talvez conversar sobretudo isto
Maria do Céu
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RE: Bié - Angola
Cara Sra. Susana Gama.
Tentar saber este tipo de informação em Angola, é muito complicado, e envolve muita paciência porque para receber uma resposta demora muito tempo, e temos de ter sempre os dados certos do que se busca, porque não se dão ao trabalho de procurar.
Em relação a Silva Porto, actualmente Kuito, província do Bié, temos 4 paróquias:
Sé Catedral - Pároco: Pe. Tomé Tchipilika, Nossa Senhora de Fátima - Pároco: Augusto Kosenge, Kangoti - Pároco: Pe. Luís Pakisi e Katemo - Pároco: Pe. Moisés João da Conceição; Qual é a paróquia que quer saber o que aconteceu aos livros paroquiais?
Que depois vou ao paço episcopal aqui em Luanda, para tentar saber as informações ou o telefone da paróquia...
Cumprimentos
José Victor Magalhães
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RE: Angola
Cara Sra. Maria do Céu.
Como já disse na resposta que dei a Sra. Susana Gama, no sub-tópico Bié - Angola; este tipo de informação e muito complicada de saber, porque não se pode consultar se existirem, mas podes pedir buscas ao pároco da igreja, ou se o livro tiver em posse do Ministério da Justiça, que controla o Arquivo de Registo Central, ainda se torna mais difícel.
Sobre os Caminhos de Ferro em Angola, são 3 de Luanda, Benguela e Moçâmedes.
Para saber informação sobre a sua construção, alguns funcionários; o melhor é consultar aí em Portugal, pode sempre ver o Jornal de Notícias nos anos 1888 até 1889, que um dos correspondentes do jornal em Angola, era funcionário dos C. F. de Luanda, mas posso mandar está informação se tiver interesse; pode ainda consultar os Anais do Ultramar, o boletim de Angola, e muitas mais obras que se pode consultar na Biblioteca do Porto, e talvez em Lisboa. o que tiver aqui eu mando, num sub-tópico com o nome Caminhos de Ferro em Angola. Posso ainda saber aqui no Arquivo Histórico de Luanda, alguma informação.
Numa notícia aqui no Jornal de Angola, da abertura do novo Arquivo Histórico do Namibe, fez referência que muitos dos documentos que possuiam era sobre os C. F. de Moçâmedes e que podiam sem consultados pelo público.
C. F. de Benguela, talvez na própria empresa que a gere, vou tentar saber mais informação.
Cumprimentos
José Victor Magalhães
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RE: Bié - Angola
Caro Sr José Magalhães
Muito obrigada pela sua resposta.
Vou tentar saber mais informação acerca de qual das 4 paróquias se refere a informação que pretendo.
Cumprimentos
Susana R Gama
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RE: Angola
Caro José,
precisava de obter o registo de nascimento de Artur Augusto da Silva Montanha filho de João Baptista Guedes Montanha e de Clementina Amália da silva Montanha, que nasceu na vila de Moçâmedes a 29 de Janeiro de 1879.
abraço
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Angola
Caro José Victor dos Santos Magalhães,
Meus filhos nasceram ( 1977 e 1979 ) e foram baptizados em Luanda.
Pretendia ter o registo de nascimentos dos mesmos.
Pode-me dqar alguma ajuda para obter os mesmos?.
desde já o meu obrigado.
Manuel Azevedo
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RE: Namibe - Angola
Caro Sr. Francisco Montanha Rebelo
Se tiver interesse em alguma investigação o melhor é conversar atravéz do meu e-mail:
jvsmgenealogia@hotmail.com
Na vila de Moçamedes tem 3 paroquias: Igreja da Nossa Senhora de Fátima,
Igreja de Santo Adrião e Igreja da Nossa Senhora do Mundo.
cumprimentos
José Victor Magalhães
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RE: Luanda - Angola
Caro Sr. Manuel Azevedo
Se tiver interesse em alguma investigação o melhor é conversar atravéz do meu e-mail:
jvsmgenealogia@hotmail.com
Sim posso ajudar tem de ter mais dados.
Cumprimentos
José Victor Magalhães
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RE: Angola
Caro Vitor Magalhães
Grata pela informação. Meu Bisavô esteve na construção dos C.F. de Benguela, onde foi inspector dos mesmos. Possuo algumas fotos da época das máquinas como da casa que habitavam.
Aguardarei mais alguma informação e entretanto vou fazer buscas no jornal de notícias
Cumprimentos
Maria do Céu
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RE: Caminho de Ferro de Benguela - Angola
Cara Sra. Maria do Céu
Onde Pode investigar sobre os Caminhos de Ferro de Benguela é na Fundação Portugal - África, Universidade de Aveiro: www.memoria-africa.ua.pt
http://memoria-africa.ua.pt/search.aspx?q=benguela&s=1&r=Isbd&p=25
Se encontrar mais alguma página ou obra escrevo.
Na quarta feira sou capaz de ir ao Arquivo Histórico de Luanda, para saber mais informações.
Cumprimentos
José Victor
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Paróquia de São Paulo
Caro José,
O meu irmão, Rui Fernando Pita Grós, quer casar-se e precisa do registo de baptismo. Foi baptizado na Igreja de São Paulo em Luanda. è possível obter algum contacto da paróquia para este pedido?
Obrigado,
Dina Pita Grós
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RE: São Paulo - Luanda
Cara Sra. Dina Pita Grós
Posso ajudar a pedir o registo de baptismo, mas tenho aqui o contacto da paróquia de São Paulo, Pároco: Pe. Gino Favaro, SDB, Rua Garcia Neto, 8, Cx. P. 14451, Luanda, Tel. 222441758.
Tem aqui o meu contacto de e-mail: jvsmgenealogia@hotmail.com
Cumprimentos
José Victor Magalhães
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RE: Angola
francisco
sou o vitor mendonça torres de moçamedes. fala comigo através vtorres@oniduo.pt
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RE: Angola - Emília Zola Chimpioka
Caro confrade J.Vitor Magalhães,
A sua oferta é fantástica!
Tenho o seguinte caso:
Helena da Conceição Martins Zola de Medina, nasceu em 4 de Outubro de 1910 em São Salvador do Congo, Angola, África Ocidental (vem assim no assento de nascimento), filha de
David Martins Jacinto de Medina, natural de Proença-a-Nova, e de
Emília Zola Chimpioka, natural de Santo António do Zaire - Angola, África Ocidental Portuguesa (também vem assim no assento de nascimento)
e casou em 24 de Julho de 1938, em Lisboa, com Alberto Monteiro.
Neste momento, a minha maior preocupação, também porque difícil, é a de pesquisar a ascendência de Helena da Conceição Martins Zola de Medina, e portanto encontrar o assento de baptismo/nascimento de Emília Zola Chimpioka, que penso pode ter nascido, no fim do século XIX, anos de 1892 - 1875 ou antes, já que provavelmente casou cedo e houve vários filhos.
Claro que também interessa o assento de casamento, que não sei onde pode ter sido?!
Só consegue pesquisar em Luanda, ou tem algumas hipóteses fora disso?
Fico a aguardar ansiosamente a sua resposta,
Cumprimentos
Maria Isabel
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RE: Angola
Caro Vitor magalhães
Poderá por favor obter o nome e ou o contacto do pároco da Igreja Nossa senhora do Carmo em Luanda.
Aguardando suas notícias
Cumprimentos
Marioa do Céu
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RE: Bié - Angola
Prezado Confrade José Victor Magalhães
Vinha pedir-lhe a subida fineza de ajudar-me a descobrir o assento de óbito de MANUEL PATRÍCIO, nascido em Celorico da Beira, Portugal,casado com Maria Benedita Ferreira, que viveram largos anos em Angola, freguesia e concelho de Chitembo e que faleceu num acidente de viação na Região do Bailundo, em Setembro de 1954, sem poder precisar dia, e que foi sepultado no cemitério de Bailundo( Vila Teixeira da Silva ), antigo Distrito de Nova Lisboa, hoje Huambo.
Poderá fazer o favor de indicar-me as diligencias possiveis para obter certidão daquele óbito?
Desde já muito grato.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Angola
Caro sr. José Magalhães
Gostaria muito de saber se é possível localizar o endereço ou telefone do cemiterio Alto das Cruzes, é que tenho as datas de falecimento dos meus bisavós e acredito que pelo menos meu bisavô tenha sido lá enterrado.
Também gostaria de saber endereço de algum registo de Ambrizete ou Ambriz (não sei se são as mesmas cidades).
Muito obrigada pelo seu interesse em ajudar.
Cumprimentos
Filomena Balsemão
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RE: Angola - Comunicado
Caros amigos do Genea...
Quando criei este tópico estava a pensar em conversamos sobre Angola, da época colonial e actual, mas com tantos pedidos de pesquisas, o melhor é tratar atravez do meu email jvsmgenealogia@hotmail.com e deixar o fórum para falarmos de Angola, e sua história.
Cumprimentos
José Victor Magalhães
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RE: Angola - João Maria Ferreira do Amaral
Facto Histórico.
João Maria Ferreira do Amaral
Um dos mais distintos oficiais da marinha portuguesa.
Em Angola, como comandante da estação naval da costa, também se notabilizou com medidas enérgicas contra o tráfico de escravos. Com esta comissão terminou a sua carreira na marinha, passando a exercer outras funções públicas, como deputado por Angola quando em 1848 foi nomeado Governador de Macau.
Cumprimentos
José Victor Magalhães
Luanda - Angola
jvsmgenealogia@hotmail.com
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RE: Angola - Anais do Conselho Ultramarino
Factos retirados do livro Anais do Conselho Ultramarino, parte oficial, serie I, Fevereiro de 1854 á Dezembro 1858, Lisboa 1867.
Manda Sua Majestade El-Rei, regente em Nome do Rei, pela Secretária de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, remeter a Junta da Fazenda da Província de Angola os dois inclusos conhecimentos, datados de 26 de Outubro do ano passado e 10 do corrente, de duas maquinas de descaroçar algodão, que se remetem pelo brigue novo africano, capitão José Preim da Costa, ao qual a mesma junta satisfará a quantia de 117$925 reis, pela importância do frete dos referidos objectos, que deverão ser enviados para Moçâmedes, e ali entregues ao colono Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro, o qual deverá satisfazer á referida junta, com o produto do primeiro algodão em rama ali preparado, não só a predita quantia de 117$925 reis, importância do frete, como também a de 33$095 reis fortes, em que importaram as referidas maquinas, responsabilizando-se a esse pagamento por meio de uma obrigação, que deverá assinar no acto em que lhe forem entregues. Paço, 18 de Janeiro de 1854 = Visconde de Athoguia.
Manda sua majestade el-rei, regente em nome do rei, pela secretaria de estado dos negócios da marinha e ultramar, comunicar ao governador de Moçâmedes, que nesta data se remeteu a junta da fazenda de Angola, pelo brigue novo africano, as duas maquinas de descaroçar algodão, que havia requisitado o colono Bernardino Freire, ao qual a mesma junta as mandará entregar mediante uma obrigação que ele deverá nesse acto, e na forma do seu pedido, assinar, em que declare se responsabiliza a satisfazer a sua importância pelo produto do primeiro algodão em rama já preparado; e por esta ocasião manda o mesmo augusto senhor recomendar ao referido governador, que informe de seis em seis meses a respeito do uso que delas tiver feito aquele colono, e do estado em que achar a cultura do algodão, para que em vista de tais informações possam adoptar-se as providencias que mais convier. Paço, 18 de Janeiro de 1854 = Visconde de Athoguia.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
jvsmgenealogia@hotmail.com
Luanda - Angola
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RE: Angola - Anais do Conselho Ultramarino
Factos retirados do livro Anais do Conselho Ultramarino, parte oficial, serie I, Fevereiro de 1854 á Dezembro 1858, Lisboa 1867.
Sendo presente a sua majestade el-rei, o oficio do governador geral da provincia de Angola, número 26, de 24 de Outubro do ano passado, no qual, dando conta do que for a ponderado em junta de fazenda, assim á cerca das disposições da portaria deste ministério de 27 de Fevereiro de 1852, relativa a licença concedidas aos militares e empregados civis, como acerca do abono de gratificações aos seus ajudantes de ordens, se refere também por esta ocasião as observações que sobre o primeiro daqueles assuntos fizera em seus oficios números 14 e 18 de 19 do dito mês, em que participara haver concedido licença e mandado dar passagem para Lisboa com abono de vencimentos, ao capitão do exercito de Portugal, António Lúcio Cordeiro de Araújo Feio, e ao Tenente da mesma Provincia, Caetano Alberto Pereira da Câmara: Manda o mesmo augusto senhor, pela secretaria de estado dos negócios da marinha e ultramar, participar ao referido governador geral, para seu conhecimento e efeitos necessários, e em resposta aos sobreditos oficios o seguinte: - que quanto ás licenças concedidas pelo mesmo governador geral aos oficios, acima mencionados, há por bem de as aprovar, não obstante as disposições dá já citada portaria de 27 de Fevereiro de 1852, atenta a gravidade das circunstâncias que lhes serviram de fundamento, e sem derogar as mencionadas disposições, autoriza com tudo o referido governador geral, em caso de reconhecida e igual gravidade, a conceder semelhantes licenças, sob sua responsabilidade, e da junta de saúde, e que pelo que respeita ao abono das gratificações aos ajudantes de ordens, que a circunstância de haverem seguido viagem em navio de vapor, não é bastante para justificar a alteração da ordem estabelecida, de só se abonarem tais gratificações desde que o individuo, a quem competem, chega ao seu destino, e começa a ter o respectivo exercício, pois que o serviço acidental feito durante a viagem, e que tanto pode ter lugar em navio de vapor, como em navio de vela, não pode ser compreendido como desempenho de funções que só legitima mente começão a exercer-se depois de se haver chegado á respectiva provincia. Paço, em 20 de Janeiro de 1854 = Visconde de Athoguia.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
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RE: Angola - Anais do Conselho Ultramarino
Factos retirados do livro Anais do Conselho Ultramarino, parte oficial, serie I, Fevereiro de 1854 á Dezembro 1858, Lisboa 1867.
Sendo presente a sua majestade el-rei, regente em nome do rei, o oficio confidencial do governador geral da provincia de Angola número 4, de 19 de Outubro próximo passado, pedindo se modifiquem as disposições do decreto de 7 de Dezembro de 1836, para que, na ausência do governador, funcionando o conselho do governo, tenha o reverendo bispo a preeminência, sendo ele quem presida, em atenção á sua elevada herarquia, não obstante na ordem dos conselheiros ser mais moderno: manda o mesmo augusto senhor, pela secretária de estado dos negócios da marinha e ultramar, participar ao referido governador geral, que tendo já a este mesmo respeito representado o reverendo bispo, foi ouvido o conselho ultramarino, o qual, em consulta de 15 de Abril do ano passado, foi de opinião, que a autoridade ecclesiastica deveria, depois do governador geral, preceder a qualquer outro membro do conselho do governo; mas como esta inteligência não era a que se derivava do decreto de 7 de Dezembro de 1836, convinha estabelece-la em preceito bem claro e definido, para que no futuro se evitem questões desagradáveis, em vista do que se torna necessário que ou as cortes resolvam este ponto, ou na sua ausência o governo; ao que na ocasião oportuna se dará a conveniente solução, devendo no entanto o mesmo governador geral fazer ciente do que fica dito, tanto ao reverendo bispo, como aos demais membros do conselho do governo, de todos os quais espera sua majestade que usem para com o dito bispo de todas aquelas atenções, a que, pela preeminência do seu cargo, costumes, e ciência, provavelmente deve esperar para com ele se tenha. Paço, em 28 de Janeiro de 1854 = Visconde de Athoguia.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
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RE: Angola - Anais do Conselho Ultramarino
Factos retirados do livro Anais do Conselho Ultramarino, parte oficial, serie I, Fevereiro de 1854 á Dezembro 1858, Lisboa 1867.
Conselho Ultramarino
Sendo necessário regular, do primeiro de Julho de 1853 em diante, as contas das despesas, que a Junta da Fazenda da Provincia de Angola fizer, por conta deste Ministério, com a Estação Naval, como também as que na Metropole se fazem por conta da dita Provincia de forma tal, que, no fim de cada ano economico, se possa indemnizar o Cofre que for credor: Manda Sua Majestade El-Rei, Regente em Nome do Rei, pela Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, que a referida Junta da Fazenda observe a este respeito as disposições seguintes:
1.º Que pelas despesas que a mesma Junta tiver feito por conta deste Ministério, até 30 de Junho de 1853, feche conta, a qual deverá ser liquidada em tempo competente, encontrando-se com a despesa que a Junta fizesse as que, pelo Cofre da Marinha, tem sido pagas por conta da Provincia.
2.º Que a mesma Junta abra conta nova do primeiro de Julho de 1853 em diante, na qual debitará este Ministério pelas despesas, que desde este dia tiver feito por conta do mesmo; bem como o creditará pela importância da conta inclusa das despesas que até fim de Dezembro ultimo tem sido pagas pelo Cofre da Marinha, por conta dessa Provincia.
3.º Que a Junta remeta mensalmente a este Ministério uma conta por extracto, em que demonstre as quantias por que em cada mês debitou e creditou o mesmo Ministério.
4.º Que por este Ministério lhe será remetida mensalmente uma igual conta, a fim da Junta ter conhecimento das quantias que pelo Cofre da Marinha vai pagar por despesas da Provincia.
5.º Que pelos saldos que a Junta tiver a seu favor poderá ir sacando sobre o Cofre da Marinha, pela forma até agora usada, tendo porém em vista, em quanto ao cambio, o que lhe foi ordenado em Portaria de 31 de Dezembro ultimo.
6.º Finalmente, que nas remessas dos espólios dos defuntos e ausentes, que tiver a fazer para o Deposito Público por meio de saques sobre o Cofre da Marinha, deverá servir de regulador para o cambio desses saques o preço por que as Peças Portuguesas de quatro oitavas correrem no mercado. Paço, 31 de Janeiro de 1854. = Visconde de Athoguia.
Conselho Ultramarino
Livro 1.º número 24. = 4.ª Repartição. = Sendo da maior urgência reunir no Conselho Ultramarino todos os esclarecimentos e informações que devem habilita-lo a poder, em desempenho das funções, que lhe são incumbidas pelo Decreto de 23 de Setembro ultimo, aqui junto, organizar e propor ao Governo de Sua Majestade as providências que mais interessarem as vastas Colonias, que Portugal possui: Manda Sua Majestade A Rainha, pelo mesmo Conselho Ultramarino, que o Visconde do Pinheiro, Governador Geral da Provincia de Angola, logo que tenha entrado no exercício de seu importante cargo, trate de:
1.º Fazer coligir, e remeter ao Conselho uma Sinopse de toda a Legislação e providências de execução permanente relativas á mesma Provincia, com indicação dos livros e folhas deles em que estiverem registados os diversos diplomas; podendo o Governador Geral auxiliar-se dos livros números 2, 3, e outros, que devem existir no Arquivo da Secretária do Governo Geral, em que se acham escritas as Sinopse de todas as Leis, Decretos, e Regulamentos até fins do seculo passado;
2.º Ordenar que a Junta de Fazenda organise o orçamento provincial, relativo ao ano economico próximo futuro, o qual orçamento, depois de submetido á discussão no Conselho do Governo, será logo remetido ao Conselho Ultramarino, vindo acompanhado de todos os esclarecimentos que parecerem adequados a elucidar este Conselho na definitiva organização do mesmo orçamento;
3.º Empregar todo o seu cuidado em coligir, e remeter, ao menos, a estatística da Provincia, seguindo os modelos antigos, em quanto se não organizam e remetem outros;
4.º Enviar a este Conselho, logo que lhe seja possível, uma conta, ou relatório do estado da agricultura na Provincia, por presídios e distritos, com declaração de quais os presídios e distritos em que ela tem tido, modernamente, mais desenvolvimento, e também de quais os géneros que são mais cultivados.
5.º Mandar, no tempo chamado do cacimbo, quando a saúde dos europeus não periga tanto, algum Oficial entendido, que mui bem pode ser o Major Silvino Cândido de Almeida Carvalho, que se acha em Luanda, ao Distrito do Libongo, a fim de examinar com o maior cuidado umas montanhas chamadas – Induim – Cabengamba – e Sassa, onde há petróleo em grande abundância, para, por meio das convenientes pesquisas, poder informar-se ali haverá algum jazigo de carvão de pedra, com a descrição cientifica que possa atestar qual seja o seu grau de valor; enviado depois a este Conselho a dita informação, com amostras do petróleo e do carvão, no caso de ser encontrado.
6.º Fornecer, de acordo com o Prelado da Diocese, a este Conselho as informações necessárias, sobre a melhor maneira de organizar em Luanda um Seminário, no presupposto de deverem ser aplicadas á manutenção dele as verbas que no ultimo orçamento vem destinadas para alguns lugares no Cabido, e para os párocos no interior, em quanto eles não poderem prover-se; e também de serem empregados alguns cónegos como professores, e de estabelecer-se o Seminário no próprio palácio do Bispo, mediante algumas obras que se tornem indispensáveis para semelhante fim; e em tal caso, qual a despesa que haverá que fazer, acompanhando tudo do seu parecer particular.
7.º Dar com a maior circunspecção as mais minuciosas informações acerca do estado em que se acha o tráfico de escravos, cumprindo-lhe declarar se os cruzeiros das diversas nações tem continuado com actividade na perseguição daquele tráfico; se tem sido apresados ultimamente alguns navios portugueses, e quais; se tem tido seguimento e ulterior julgamento os processos ali instaurados contra autoridades, ou quaisquer indivíduos implicados em semelhante contrabando; informações estas que o referido Governador Geral continuará a dar com referência a cada trimestre, em Janeiro, Abril, Julho e Outubro de cada ano.
8.º Mandar organizar, para ser remetido a este Conselho, um Mapa dos Carregadores concedidos em cada distrito, e presidio da Provincia, nos últimos três anos, com declaração dos que foram concedidos para dentro dos limites, e dos que o foram para for a deles; e também outros da emigração em cada distrito e presidio no mesmo periodo.
9.º Ordenar a remessa a este Conselho de duas colecções dos Boletins Oficiais do Governo Geral que estiverem publicados; devendo continuar a enviar sucessivamente 2 exemplares dos números que forem saindo.
Estas informações e esclarecimentos, que Sua Majestade muito recomenda ao Governador Geral da Provincia de Angola, serão enviados ao Conselho Ultramarino com a possível brevidade, e á proporção que os for coligindo, sem que o Governador Geral fique dispensado de lhe subministrar quaisquer outros que a sua experiência e zelo pelo bem público o levem a acreditar como tendente a promover, na parte relativa á Provincia confiada á sua administração, o mais cabal desempenho das funções que competem a este Tribunal pelo Decreto da sua criação. = Conselho Ultramarino, em 27 de Dezembro de 1851. = José Ferreira Pestana, Vice-Presidente.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
jvsmgenealogia@hotmail.com
Luanda - Angola
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RE: Angola - Anais do Conselho Ultramarino
Factos retirados do livro Anais do Conselho Ultramarino, parte oficial, serie I, Fevereiro de 1854 á Dezembro 1858, Lisboa 1867.
Atendendo ao que representou o Doutor Manuel Maria Rodrigues de Bastos, no requerimento que me foi presente em Oficio do Governador Geral da Provincia de Angola, de 18 de Outubro do ano passado; hei por bem, em Nome de El-Rei, conceder-lhe a exoneração que pediu do lugar de Psico Mor da dita Provincia, que por decreto de 10 de Setembro de 1850 se achava interinamente servindo por comissão. O Visconde de Athoguia, Par do Reino, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, e dos da Marinha e Ultramar, o tenha assim entendido e faça executar. Paço, 11 de Fevereiro de 1854. = Rei, Regente. = Visconde de Athoguia.
= = = = > < = = = =
Por Decreto de 11 de Fevereiro foi nomeado o Presbitero António Firmino da Silva Quelhas, Cónego da Sé de Luanda.
Por Decreto de 13 de Fevereiro foi passado a Veteranos o Tenente do Batalhão de linha de Luanda, Caetano Alberto Pereira da Câmara.
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Por Portária de 22 de Fevereiro foi nomeado para servir interinamente o lugar de Psico-Mor de Angola, o Doutor João Januário Viana de Resende.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
jvsmgenealogia@hotmail.com
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RE: Angola - Comunicado
Caros amigos do Geneall...
Pedidos de pesquisas, o melhor é tratar atravez do meu email jvsmgenealogia@hotmail.com e deixar o fórum para falarmos de Angola, e sua história.
Cumprimentos
José Victor dos Santos Magalhães
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RE: Angola
Caro José Victor dos Santos Magalhães
Gostaria de ter informação sobre o meu avô Francisco Robalo que terá trabalhado na Diamang entre os anos de 1927 e 1932.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1069241
Mcump.tos
Pedro Silva Pereira
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RE: São Paulo - Luanda
Exma senhora Dina Pita Grós
os meus cumprimentos.
Gostaria de saber se a senhora é da família do Sr Eduardo Pita Grós,natiral de Zamora reino de Espanha,vem a propósito que este senhor foi padrinho em Luanda de meu pai. Agradecido Rui Portugal
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