Fontes de Direito durante a Idade Média
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Fontes de Direito durante a Idade Média
Gostaria que me dessem umas dicas de onde posso encontrar artigos relacionados com este assunto visto que estou a concorrer á licenciatura de Direito da FDL e esse é um dos tems que está inscrito na parte da História.
obrigado
Ricardo Nogueira
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RE: Fontes de Direito durante a Idade Média
Caro Ricardo Nogueira
Busque, por autor, "Eduardo Albuquerque"! Vão-lhe aparecer muitos tópicos sobre a matéria que procura!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Fontes de Direito durante a Idade Média
Olá Cara Maria Benedita:
Este é daqueles temas que me dá arrepios, ainda por cima depois de ler a mensagem do Ricardo Nogueira...
Só de me lembrar das sebentas de História do Dto. Português (ou História das Instituições), do Dto. Romano, das Ordenações todas, etc...
Pior só quando acordo a meio da noite sobressaltado, depois do clássico pesadelo em que descubro, aos 30 e tal anos, que me faltam fazer disciplinas de Matemática, Física e Química do 8º, 9º e 10º ano... e no meu caso, ainda por cima na língua de Goethe!
Mas já me belisquei, por mera cautela, e tudo isso felizmente já passou!
Um abraço e uma Boa Páscoa!
João Pombo
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Ricardo Raimundo Nogueira, 1746-1827
Caríssima Maria Benedita,
Muito lhe agradeço as benevolentes referências às minhas modestas mensagens, e neste contexto, relevo a deixada a um outro confrade no tópico “Influência do Direito Romano em Portugal” sob a epígrafe “O Direito Romano como direito subsidiário”.
Cfr.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=118825#lista
Mas não deixa de ser curioso, por coincidente, que o seu interlocutor assine com um nome homónimo ao de um notável Jurisconsulto, cavaleiro professo da Ordem de S. Tiago, Ricardo Raimundo Nogueira, cuja vida e obra, remeto para o que a G.E.P.B. , volume 18, pág. 827 e 828, refere, autor, vejam só, das:
“Prelecções de Direito Pátrio”, Coimbra : Impr. da Universidade, 1866. - 262 p. ; 17 cm
Obra que se encontra disponível na BND, neste endereço electrónico:
http://purl.pt/842/3/
Sobre Fontes da Legislação Portuguesa, ver páginas 32 e seguintes.
Enfim, “bizarrices” da natureza...
Um grande abraço de muita consideração e estima,
Eduardo Albuquerque
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RE: Fontes de Direito durante a Idade Média
Caro João Pombo
Eu tive a enorme sorte de ter um magnífico professor de História do Direito Português: Guilherme Braga da Cruz, Grande Homem e grande Mestre! Já a Romano, o meu problema era o Professor Padre Sebastião Cruz e o " Da Solutio"! Ele quase que se punha em cima da secretária a mostrar o Digesto!
O pior para mim era ver coisas no espaço, isto é, a álgebra, tudo bem, mas a geometria era um desastre! E a cristalização dos minerais? Chegou a dar isso? Nunca percebi em que sistema cristalizavam, nem percebo agora se rever! Só me lembro do diamante, que cristalizava no sistema cúbico: isto é, diamante é para por na orelha, no dedo, na lapela...mas não é para cristalizar!
Belisque-se que eu faço o mesmo! Ui!
Mas, pelo que vejo, já aí vem o nosso caríssimo e sapientíssimo Eduardo Albuquerque em socorro dos ignaros ignorantes!!!!!!!!!!!!
Grande abraço e Boa Páscoa!
Maria Benedita
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RE: Ricardo Raimundo Nogueira, 1746-1827
Meu caro Eduardo
Quando alguém questiona este tipo de coisas, de imediato lho remeto, com a certeza de que as suas notáveis preleções neste domínio, e não só, preencherão as lacunas do mais exigente professor da História do Direito Português e de Direito Romano.
E, como se vê, não erro, pois de imediato acorreu, e com inesperadas "bizarrizes" que a sabedoria lhe traz!
Boa Páscoa e um abraço cheio de amizade
Maria Benedita
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Prelecções sobre a História do Direito Pátrio
Minha cara Maria Benedita,
Volto de novo a este Fórum, para corrigir em epígrafe o título da obra supra indicada e agradecer e retribuir os amáveis votos de Boa Páscoa formulados.
Um abraço amigo,
Eduardo
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RE: Fontes de Direito durante a Idade Média
Cara Maria Benedita:
Não fui aluno do Prof. Sebastião Cruz, mas cheguei a ler as suas lições de Dto. Romano.
Também não me recordo de estudar a cristalização dos minerais, mas como era tudo dado em alemão (as ciências), pode ter-me passado ao lado.
Do pouco que me lembro foi de inalar hélio numa aula de química e fazer a gracinha de falar como o Pato Donald... talvez por isso nunca tenha tido grande saída com o público feminino, pelo menos nesse ano!
Mas olhe, não me recordo de alguma vez ter visto um colega a agredir um professor!
Abraço,
João Pombo
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RE: Fontes de Direito durante a Idade Média
Cao João Pombo
Já sei aquem aborrecer quando tiver que traduzir coisas em alemão! Eu tive 2 anos da dita língua, mas esqueci-a por completo!
Não me diga que o público feminino não gostou do Pato Donald? Grandes burras! Mas espero que tenha encontrado raparigas mais espertinhas e, entre elas, a sua Margarida!
Eu também nunca vi um aluno agredir um professor. No meu tempo respeitavam-se, punhamos-lhes alcunhas, mas...nada mais. Agora é um ver se te avias, e com os paizinhos a apoiarem as lindas criancinhas que nem educar sabem, ou nem para ter esse trabalho estão!
No meu tempo, se eu faltasse ao respeito a um professor, teria punição na escola e, pior ainda, em casa! E se algum professor, alguma vez, nas reuniões de pais, me tivesse feito queixa do procedimento de um filho meu, faria o mesmo: se o não castigassem na escola, em casa teria que se haver comigo! Graças a Deus nunca aconteceu!
Um abraço e Boa Páscoa
Maria Benedita
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RE: Fontes de Direito durante a Idade Média
Cara Maria Benedita:
Um dos professores que recordo com mais saudade foi o meu primeiro professor de História, e também de uma disciplina que hoje terá outro nome e que no meu tempo era Meio Físico e Social.
Era também professor universitário e arqueólogo.
Nessa época, eu tinha verdadeiro fascínio por descobertas arqueológicas e adorava os videos que ele de vez em quando nos mostrava nas aulas.
Nunca esquecerei a minha excitação quando ele me chamou a mim e a outro colega e retirou da sua carteira uma fotografia da sua "descoberta" preferida: um capacete romano lindíssimo, em perfeito estado, quase que brilhava.
Mas onde queria chegar era aqui: Sempre que algum aluno se portava pior (nada comparado com as cenas que ontem passaram na televisão), este professor tinha remédio santo. Mandava alinhar o aluno (ou alunos) mal comportado(s) em frente à sala de aula, tipo pelotão de fuzilamento, aproximava-se e dava uma valente estalada, fazendo tremer a sala toda.
A situação tornava-se mais dramática quando algum aluno usava óculos.
Ou os tirava a bem, ou o professor os retirava da cara, com todo o cuidado, colocando-os em cima da secretária, antes de "disparar", ou seja antes de dar a estalada.
Hoje em dia creio que estes métodos já nem serão permitidos numa sala de aulas, mas que saudades tenho eu do tempo em que os professores impunham respeito, a maioria das vezes com naturalidade.
Todos os meus antigos colegas sentem saudades deste professor e os que já são pais, certamente que não se importariam nada que os seus filhos tivessem professores destes.
Uma estalada bem dada nunca fez mal a ninguém e os que receberam mais estaladas são, curiosamente, aqueles que mais sucesso alcançaram na vida profissional.
Que saudades destes tempos e que tristes estes tempos que vivemos...
Um abraço,
João Pombo
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