Comercio da Baixa de Lisboa
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Comercio da Baixa de Lisboa
Caros Confrades,
Inumeras familias umas mais conhecidas outras menos, eram comerciantes da Baixa Lisboeta no Seculo XIX e XX, gostaria como tal de abrir um tópico aqui, sobre as familias que fizeram a Baixa Pombalina nos dois Séculos anteriores, começando por exemplo por dividir o estudo por tipos de negócios e familias.
Quais os Chapeleiros no seculo XX da Baixa Lisboeta?
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Comercio da Baixa de Lisboa
Achei fantástica a sua ideia. É bom recordar Lisboa de outros tempos. Era eu menina, num dos predios proximo da baixa, vinha durante a noite para a varanda para ver os electricos passar. Ainda hoje recordo lindamente.
HMRB
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RE: Comercio da Baixa de Lisboa
Caros Confrades,
Sobre Chapeleiros aqui deixo um exemplo retirado de um blog, que espero inspire.
"A Loja Azevedo Rua fundada em 1886 por um produtor de vinho falido é a única chapelaria que resta no Rossio onde o Marquês colocou os chapeleiros.
Cartolas, barretes regionais, cocos, panamás, palhinhas, chapéus de feltro clássicos, mazantinis, tricórnios, arreios de cortesia para cavaleiros tauromáticos, bem como, chapéus da Inglaterra (das chapelarias que forneciam a Princesa Diana, entre outras), França, Itália e Áustria - eis o que ainda pode comprar na única chapelaria que resta no Rossio [a praça que o Marquês de Pombal projectou para os chapeleiros] e que hoje, de certeza, não ousaria lembrar-se de tal coisa. É que chapéus e bonés há muitos mas são de hipermercado ou, se calhar, de alguma loja de desporto de um centro comercial…
Descobrir estabelecimentos especializados na venda de um só produto é uma preciosidade que faz parte da tradição da Baixa.
A loja [Azevedo Rua, assim se chama] foi fundada em 1886 por um produtor de vinho falido, é ainda hoje propriedade da mesma família. Da lista dos seus clientes constaram o Rei D. Carlos, o escritor brasileiro Jorge Amado e a esposa, Zélia Gattai, o cavaleiro João Branco Núncio e até Mário Soares que ali comprou a cartola que usou na visita oficial ao Japão."
in http://baixapombalina.blogspot.com/2004_10_01_baixapombalina_archive.html
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Comercio da Baixa de Lisboa
Caro João Paulo Gaspar
A usa ideia pareceu-me interessante e venho trazer-lhe uma pequena contribuição relativa a um antepassado, livreiro, residente na Rua do Ouro pelos anos de 1898, embora que nascido na província do Minho (informação retirada do estudo que tenho vindo a fazer sobre a genealogia da família). O comércio deste personagem poderá constituir alguma curiosidade por ter sido o editor de uma conhecida obra sobre o Rei D.Carlos l, publicada em 1908 com a colaboração de vários outros subscritores.
«António Palhares Malafaia, comerciante livreiro, morreu com oitenta e quatro anos em Lisboa, em 1937. Estabelecendo-se com a Papelaria Palhares na Rua do Ouro, fez progredir a sua casa graças à sua poderosa iniciativa. Em 1898 fundou o Almanaque Palhares que manteve com a sua empresa editora. Em 1908, com a colaboração de Jorge Colaço e Roiz Torralba publicou a obra monumental: S.M. El-Rei, o Senhor D.Carlos I e a sua Obra Artística e Científica* na qual colaboraram Ramalho Ortigão e o naturalista Alberto Girard, companheiro de trabalho do Monarca. Era sócio de várias agregações de Beneficência»
(tirado da: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol.XX, p.88)
*(exemplar em posse do autor da genealogia «Malafaia-Pinheiro»
Teve descendência, que continuou seu comércio.
Melhores cumprimentos
Victor Malafaia Pinheiro
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