Santos- Brasil
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Santos- Brasil
Caros participantes
Procuro informação sobre
CATARINA GONÇALVES CALADO ou COLAÇO que morava em Santos no Brasil em 1703.
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Santos- Brasil
Correa,
Tudo certo?
Santos,embora seja no litoral paulista,estava,nesta época,subordinada ao bispado do Rio de Janeiro.
Santos é paupérrima em documentação...
Mande mais dados sobre Catarina e vou perguntar ao Bogaciovas, o papa da genealogia paulista.
Abraço
Gilson Nazareth
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RE: Santos- Brasil
Caro Gilson
Agradeço a sua mensagem.
Nada mais tenho sobre essa senhora.Foi madrinha, por procuração,de uma crismada em Tavira em 1703, e tenho interesse em saber quais os laços que existiriam entre elas.
Cumprimentos
A.Correia
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Ascendência do Sousas Pizarros
Caro Gilson Nazareth
Peço desculpa a A. Correia por estar a meter a foice em seara alheia, mas o âmbito da minha intervenção acaba por se enquadrar neste tópico.
Descendo por duas linhas distintas de Tomás de Aquino e Sousa (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=114213), do qual comecei por tomar conhecimento através da obra intitulada “Dos Pizarros de Espanha aos de Portugal e Brasil”, da autoria de José Timóteo Montalvão Machado.
Aí, na página 154, ele surge como natural da então vila de Santos, sendo um dos filhos de «Tomás de Sousa, Capitão-Mór de Curitiba», e de sua mulher «D. Maria Ribeiro de Araújo, de Santos», acrescentando o Autor na página seguinte que o pai «foi nomeado Sargento-Mor de S. Vicente e das mais vilas do Sul do Brasil, por alvará de 30 de Maio de 1700, firmado por D. João de Lencastre, Governador do Estado do Brasil» e que a mãe era «oriunda da vila minhota de Ponte de Lima e moradora em Santos».
O Dr. Montalvão Machado refere ainda que, segundo «os mais reputados linhagistas», Tomás de Aquino e Sousa descendia «dos nobilíssimos Sousas, do alvorecer da nossa Monarquia», mas não especifica nenhuma dessas fontes, segundo as quais, no século XVII, um descendente desses Sousas «chamado Jerónimo de Sousa Tavares, passou ao Brasil, talvez por causa das lutas com holandeses e franceses, e ali foi capitão-mor da Baía de Todos-os-Santos e Contador-Mor na mesma cidade, em Paraíba e no Rio de Janeiro. Este c. c. N. e foi pai de Tomás de Sousa, que alguns linhagistas dizem ser natural de Vila Nova de Gaia».
Apesar de o ter tentado, nunca fui capaz de descobrir quem eram esses linhagistas, mas tive melhor sorte quando há já alguns anos resolvi seguir uma pista fornecida pela “Resenha das familias titulares e grandes de Portugal” (Tomo I, p. 285).
Pude então confirmar que Tomás de Aquino e Sousa era irmão de José de Sousa Ribeiro e Araújo, baptizado em Santos, bispado do Rio de Janeiro, a 24 de Fevereiro de 1702, formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, familiar do Santo Ofício (Março de 1738) e arcediago da Sé do Rio de Janeiro; sendo ambos filhos de Tomás de Sousa, natural da freguesia de Santa Marinha, concelho de Vila Nova de Gaia, que nessa mesma obra vem como «Capitão d’Ordenanças na villa de Santos, Imperio do Brazil; abastado proprietario na mesma villa», e de sua mulher Maria Ribeiro de Araújo, baptizada em Santos a 25 de Maio de 1665, a qual era irmã de Gaspar Gonçalves de Araújo, também baptizado em Santos, a 11 de Maio de 1661, «B.el formado nos Sagrados Canones», comissário do Santo Ofício e deão da Sé do Rio de Janeiro.
Consequentemente. eram netos paternos de Domingos de Sousa e de sua mulher Francisca André, que creio pertencerem a famílias de marinheiros da dita freguesia de Santa Marinha, e netos maternos do Capitão Gaspar Gonçalves de Araújo, natural da freguesia de Santa Marinha de Arcozelo, concelho de Ponte de Lima (que era irmão do Sargento-mor e Familiar do Santo Ofício Domingos de Araújo), e de sua mulher Maria Correia, natural da cidade de São Paulo, a qual era filha de Sebastião Fernandes Correia e de sua mulher Ana Ribeiro.
Do tal Jerónimo de Sousa Tavares nem sinal, parecendo ainda que estes Sousas teriam, pelo menos nas gerações mais próximas, origens bem mais modestas. Também se prova que, afinal, Maria Ribeiro de Araújo não era oriunda de Ponte de Lima mas sim de Santos, tendo existido certamente confusão com a naturalidade do seu pai.
Julgo que Sebastião Fernandes Correia e Ana Ribeiro são mencionados no “Dicionário das Famílias Brasileiras”, que não possuo mas em tempos desfolhei na Torre do Tombo, tendo então ficado com a impressão de que os Fernandes Correia estariam ligados aos Alvarengas e ainda relacionados com alguns dos primitivos povoadores de São Paulo de Piratininga.
Como no Brasil são publicados imensos estudos genealógicos que só muito raramente chegam às livrarias ou bibliotecas portuguesas, gostaria de lhe perguntar se me poderá dar algumas pistas sobre os costados paulistanos destes meus antepassados.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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