Dúvida: e agora o que faço?
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Dúvida: e agora o que faço?
Sou realmente um principiante nestas andanças e o (pouco) que sei foi aqui que aprendi.
A conselho de alguns elementos deste fórum tenho pedido certidões de nascimento de um familiar e depois a certidão de casamento dos pais dele e assim sucessivamente. Mas agora cheguei a um impasse: Na certidão de casamento que pedi (de 1845) ao arquivo distrital de Braga obtive apenas o nome dos nubentes e, das mães de cada um deles (para além das testemunhas). Tudo isto sem referência a data nenhuma (para além da data do casamento), nem tão pouco à idade que tinham os nubentes. Para piorar a situação, a mãe do noivo vem referida como solteira e era precisamente por esse ramo que eu gostaria de seguir...
Como posso proceder agora?
o que normalmente faria era a partir de mais dados fornecidos pelo documento (datas de nascimento ou idade na altura do casamento) pedir a certidão de nascimento de um ou dos dois cônjuges (eu só estou por enquanto a seguir o ramo que tem o apelido que me interessa: Batoca)
Este processo tem sido todo feito por email utilizando um formulário próprio do Arq. Distrital de Braga, de quem só tenho bem a dizer no que diz respeito à celeridade na localização dos registos. O meu pedido é sempre uma fotocópia para efeitos de genealogia (estou a proceder bem?)
Muito obrigado pela vossa (sempre preciosa) ajuda
Nuno Batoca
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RE: Dúvida: e agora o que faço?
Caro Nuno,
Sim tem procedido como deve ser. E o passo seguinte será pedir a copia do registo de baptismo dos nubentes, indicando no formulário de pedido, serem filhos de (nome da mãe) e pai incognito.
Não tem datas de nascimento, mas nessa época (1845), as pessoas casavam em geral com 20-25 anos. Por isso pode aproximar e dar como ano de nascimento 1820-1825. No Arquivo lá procurarão. O assento de baptismo deverá em principio trazer o nome dos avôs respectivos ... e depois é so continuar para trás.
Boa sorte!
JOAO BRAZ
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RE: Dúvida: e agora o que faço?
Caro confrade
Entendo perfeitamente a sua frustração mas nada de desânimos! Continue como está a proceder e como jaboo indicou.
Vou dar-lhe também uma sugestão: veja se consegue descobrir outros irmãos das pessoas de quem já obteve dados. Às vezes, de um registo para outro, os párocos mudam o teor da escrita e são mais rigorosos. Pode dar-se o caso de apenas esses assentos terem sido "abreviados" ou "simplificados". Embora não seja muito plausível, dada a matéria em questão, mas já aconteceu com muito boa gente. Assim, veja se descobre outros registos de baptismo de filhos do casal em questão. Pode ser que aí venham explícitos os nomes dos avós.
Fazer genealogia dá muito trabalho e às vezes ficamos mesmo num impasse. Mas como diz o povo, há muitas formas de matar pulgas, isto é, temos que conseguir dar a volta ao assunto.
Boa sorte!
Maria
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RE: Dúvida: e agora o que faço?
Desde já agradeço as respostas rápidas, simpáticas e, acima de tudo, muito úteis.
Irei proceder como me aconselharam, aliás já fiz o pedido das certidões de nascimento dos nubentes com os dados que me indicaram.
Quanto à questão dos irmãos: como posso descobrir que irmãos tinham?
Neste percurso que fiz até aqui apenas descobri um irmão porque era testemunha e vinha referido na certidão como "Tio Materno". De resto nunca vi mais nenhuma referência semelhante.
Obrigado
Nuno Batoca
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RE: Dúvida: e agora o que faço?
Caro Nuno
Em relação à última questão - como descobrir irmãos -, eu quando peço fotocópias de um ascendente, faço sempre o seguinte pedido : Se encontrarem irmãos, agradeço que me enviem.
Resultado: Algumas vezes não vinha o avô, mas sim irmãos, o que me permitiu resolver a situação das gerações seguintes. Noutra situação: Um avô, trazia filho de pais incógnitos. Na fotocópia de um irmão, trazia os nome dos pais ainda que solteiros, e o padre era o mesmo. Os Padres às vezes distraiam-se.
Temos que ter em atenção, que os nascimentos podem não ter acontecido todas na mesma Freguesia.
Naturalmente, este modo de trabalhar, tem custo acrescidos, mas valeu a pena.
Melhores cumprimentos
Manuel Rufino
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