Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
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Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario Rocha:
Como anunciado em mensagem no tópico "Site de Genalogia da galiza", aqui vai cópia da sequência de mensagens acerca do tema deste novo tópico:
RE: Site de Genealogia da Galiza 12-06-2008, 19:19
Autor: abivar [responder para o fórum]
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Caro confrede Celso Milleiro:
Graças ao meu primo e nosso confrade Geraldo Pereira Caldas, que descobriu um familiar do Santo Ofício neto de um casal de antepassados nossos, encontrámos finalmente dados concretos acerca da ascendência desse casal. Trata-se de Inácio Rebello e D. Jacinta Antónia Lobato (ou "de Castro", ou "Sarmento"). Eu já desconfiava que D. Jacinta pudesse ser galega, mas afinal são-no ambos; Inácio era filho natural do clérigo D. Juan de Ucha Suarez, de Sta. Maria da Vide, e de Maria de Freixanes, solteira, de Sta. Mariña de Sela (freguesias de Salvaterra). D. Jacinta era filha do capitão Francisco Gonzalez e de D. Juana Lobato, tendo nascido em 1669 em S. Miguel de Cabreira (Salvaterra) e casado na mesma freguesia em 1685. Os padrinhos de baptismo de D. Jacinta foram D. Gregório de Castro e sua Mulher D. Micaela Suarez de Puga; este casal tinha uma filha, Teresa Pereira de Castro e Sarmento casada em Portugal, na Quinta do Hospital. D. Jacinta e Inácio viveram algum tempo em Cabreira, depois em Salvaterra, onde Inácio foi administrador da "aduana" e finalmente em Badim, freguesia do Condado de Valladares (hoje de Monção), próxima da referida Quinta do Hospital; é curioso que os descendentes de Inácio e D. Jacinta usaram frequentemente os apelidos Pereira, Castro e Sarmento, usados pela filha Teresa dos padrinhos de D. Jacinta, mas desconheço se haveria parentesco de sangue entre esta e D. Jacinta. Inácio e D. Jacinta deixaram farta descendência em Portugal e Brasil e tiveram também um filho que foi superior do convento dos dominicanos de Pontevedra e "colegial de Alcalá".
Agradeço quaisquer informações acerca destas personagens galaico-portuguesas.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Site de Genealogia da Galiza 22-10-2008, 15:28
Autor: DD [responder para o fórum]
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Prezado António Bivar
Tendo agora acesso a esta sua msg, pedindo desculpa da minha intervenção, muito agradecia se me pudesse elucidar sobre a possível ligação de Dª Jacinta Antónia Lobato cc Inácio Rebelo, que refere, com João Gomes de Araújo cc Dª Paula Caldas Lobata ( Lobato) , que residiram no lugar e quinta das Curujeiras, da freguesia de Santa Maria da Porta da Vila de Melgaço.
O casamento de João e Paula foi realizado a 22 de Outubro de 1645 em Alvaredo.
Ele, segundo referem testemunhas de um processo de habilitação do TSO, seria juiz em Melgaço.
Grato e com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Site de Genealogia da Galiza 24-10-2008, 01:11
Autor: abivar [responder para o fórum]
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Caro Dario Rocha:
Não tenho informações que me permitam estabelecer parentesco entre os dois casais, pois até agora não consegui obter mais informações acerca da ascendência dos pais de D. Jacinta, em particular de sua mãe, D. Juana Lobato. Em contrapartida encontrei diversas referências ao casal que cita; com efeito, encontrei o casamento de um filho do casal João Gomes de Araújo - Paula de Caldas Lobata (de Santa Maria de Melgaço), António de Caldas de Araújo, em S. João de Longos Valles, no lugar de Moulães (certamente na capela de Moulães, erigida em 1616 pelo Padre António Marinho Falcão) a 8/4/1675, com Maria de Palhares Pereira, filha de Francisco Pereira de Palhares e Ana de Lira Lobata, de Moulães. O casal tinha consanguinidade de 4º grau, sendo testemunhas o Revº Manuel de Lira, Francisco de Araújo e António Faial, e celebrante o Padre Marcos de Puga. Segundo Gayo, este António de Caldas de Araújo seria filho de “António de Caldas de Araújo e D. Placida de Caldas Bacellar”, o que, como se vê pelo seu assento de casamento, não está correcto, sendo o noivo antes filho do casal que o confrade refere. Gayo dá extensamente a ascendência de Maria de Palhares Pereira, indicando para avós maternos João Marinho Falcão e Filipa de Lira, o que explica a ligação a Moulães, onde estavam estabelecidos alguns ramos de Marinhos Falcões, de que provêm alguns meus ascendentes.
O casal João Gomes de Araújo - Paula de Caldas Lobata é também referido na carta de armas de Manuel Rodrigues Villarinho e Castro, dizendo-se aí que eram pais de um António de Castro e Araújo, avô paterno do referido FCA; mas esta ligação está errada, pois no assento de casamento deste avô do FCA vê-se ser ele filho de Pedro Durão de Castro e Leonor de Araújo, de S. Ciprião de Ribarteme, Galiza (refiro estes erros num meu artigo publicado na revista Armas e Troféus em 1995). Eu conjecturava que o erro pudesse ter vindo de confusão com o acima citado António de Caldas de Araújo, efectivamente filho do casal João Gomes de Araújo - Paula de Caldas Lobata.
Não conheço o assento de casamento deste casal e gostaria de conhecer a respectiva filiação; na referida carta de armas diz-se que seriam filhos respectivamente de João Gomes Besteiro, Margarida Nunes de Azevedo, Gaspar Gomes Bacelar e “Melicia” (sic; julgo que deve ser Mécia) Borges de Sousa. Será verdade? o assento de casamento em Alvaredo indicará os pais? Se possível também gostaria de conhecer o processo de HSO que refere o casal.
“Conheço” bem o casal Gaspar Gomes Bacelar - Mécia Borges, pois são pais de Afonso Gomes Bacelar casado com Ângela Rodrigues Villarinha, filha dos meus triplos antepassados João Rodrigues Villarinho, juiz dos órfãos de Valladares, e Catarina Marinha (de Moulães); curiosamente, Afonso Gomes Bacelar e Ângela Rodrigues Villarinha têm uma filha também chamada Paula de Caldas Lobata, a qual casa em Alvaredo a 28/1/1682 com Alexandre de Lima Bacelar, já viúvo de Leonor de Castro de Abreu. Uma terceira Paula de Caldas Lobata casa com Damião de Sousa Lobato (ou de Caldas Lobato), filho de Julião Fernandes Villarinho e Grácia Rodrigues Bacelar (meus antepassados, ela irmã da acima citada Ângela Rodrigues Vilarinha); esta terceira Paula de Caldas Lobata era filha de José Lobato Bacelar e Antónia Giraldes, neta paterna de Manuel Rodrigues Bacelar e Isabel Gomes Bacelar (de Alvaredo, a qual conjecturo que fosse também filha de Gaspar Gomes Bacelar e Mécia Borges) e neta materna de Pedro Giraldes e Genebra Marinha, de Moulães, irmã da supracitada Catarina Marinha.
Com os melhores cumprimentos e agradecendo quaisquer esclarecimentos,
António Bivar
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RE: Site de Genealogia da Galiza 25-10-2008, 21:41
Autor: DD [responder para o fórum]
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Prezado António Bivar
Agradeço a sua rápida e esclarecedora informação.
DO ASSENTO DE CASAMENTO de João Gomes de Araújo( no assento figura apenas João Gomes) e Paulas Caldas Lobata ( no assento apenas Paula Caldas), de 22/10/1645, de Alvaredo, consta que ele era filho de João Gomes,da freguesia de Santa Maria de Paços e de sua mulher Breatiz( sic) de Araújo e a noiva, filha de Gaspar Gomes Bacelar e de sua mulher Mécia Borges, estando presentes como testemunhas João Rodrigues Vilarinho, João de Araújo e Francisco de Abreu, e muitos outros por ser a Missa do dia dos fregueses. O Abade Melchior Gonçalves.
Como vê, há coincidencia com os elementos que refere na sua msg.
Também parece haver qualquer ligação familiar com o ~João Rodrigues Vilarinho, que cita na sua msg..
Terá alguma notícia que permita estabelecer qualquer ligação deste "Araújos" com os "Araújos" da Galiza?
A Dona Maria de Azevedo, de que lhe falei na minha msg anterior, filha de João e Paula, esteve algum tempo em S. Martinho de Alavaredo, na casa de uma irmâ de nome Dona Ana e também viveu em S. João de Longos Vales, na casa de um sobrinho, cujo nome desconheço.
Estou quási certo que os "Araújos, tiveram a sua origem na Galiza, não sei se em Lobios, ou em Bande.
Por informação de pessoa amiga, soube que o João Gomes de Araújo seria natural do lugar de Sá, freguesia de Paços, concelho de Melgaço e a mulher Paula de Caldas Lobata era natural da referida de S. Martinho de Alvaredo.
Segundo Manuel Abranches de Soveral " Gonçalo Rodrigues de Araújo" era Senhor de Lobios e Alcaide Mor de Lindoso e Castro Laboreiro ( 1382-1383) e filho e sucessor de " Pedro Anes de Araújo", fronteiro da Galiza.
Que ligação terão estes " Araújos" da Galiza com os "Araújos" da freguesia de Paços, designadamente com João Gomes de Araújo ou, com a possivelmente parenta Maria Barbeitos Padrão de Araújo, também da freguesia de Paços?
É, para mim, neste momento, uma incógnita.
Se dispuser de quaisquer elementos que me permitam adiantar nesta investigação, ficar-lhe-ei muito grato.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Site de Genealogia da Galiza 29-10-2008, 00:00
Autor: abivar [responder para o fórum]
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Caro Dario Rocha:
Embora haja quase total coincidência com as informações que eu tinha a partir da carta de armas de Manuel Rodrigues Villarinho e Castro (curiosamente apesar de este Fidalgo de Cota de Armas afinal não dever ser descendente do casal João Gomes de Araújo - Paula de Caldas Lobata), há no entanto uma diferença no nome da mãe de João Gomes de Araújo que é dita “Margarida Nunes de Azevedo” na carta de armas e “Breatiz de Araújo” no assento de casamento. Mas pelos vistos há alguma ascendência Azevedo, atendendo ao nome da filha, D. Maria de Azevedo. Não encontrei referência a esta filha na sua mensagem anterior; agradeço quaisquer informações que me possa enviar acerca deste grupo familiar e se possível também a referência do processo de habilitação para o Santo Ofício que referiu na primeira mensagem.
Encontro uma referência a Paula de Caldas Lobata, ainda solteira, em Alvaredo, pois é certamente a “Paula moça solteira filha de Gaspar Gomes Bacelar” que é madrinha de Mécia, filha de Afonso Gomes (Bacelar) e Ângela Roiz (Villarinha), que se baptiza nessa freguesia a 29/9/1639, sendo padrinho Sebastião Ferreira de Macedo; o nome “Beatriz de Araújo” e a ligação a Azevedos sugere-me o nome da mulher de Paio Rodrigues de Caldas (filho de Gonçalo Esteves Lobato e Guiomar Velosa Bacelar, neto materno de António Rodrigues de Caldas) que se chamava precisamente Beatriz de Araújo de Azevedo. Não seria a mulher de João Gomes Besteiro (mãe de João Gomes de Araújo) filha deste casal? Se assim fosse então João Gomes de Araújo deveria ter consanguinidade de terceiro grau com a sua mulher Paula de Caldas Lobata, já que esta era neta materna de António de Caldas, que segundo Gayo seria filho dos supracitados Gonçalo Esteves Lobato e Guiomar Velosa. Assim Paula e o seu marido seriam ambos bisnetos deste último casal, o que os faria parentes em terceiro grau de consanguinidade; no assento de casamento não se refere este parentesco? se houver esta referência fica muito reforçada a minha hipótese, se não, ainda poderá ter sido omissão do padre, mas ficamos mais em dúvida (haveria que investigar se há outros assentos do mesmo padre na mesma época em que se refira parentescos ou se tal nunca acontece – nestas freguesias é difícil de conceber que não haja efectivamente parentescos entre alguns noivos durante um período extenso).
Quanto à origem dos Araújos, embora possamos conjecturar que muitas das linhas existentes no Minho provêm dos Senhores de Lobios que refere, é difícil entroncá-los todos, pois é apelido bastante espalhado. A linha de que provém a mulher de Paio Rodrigues de Caldas através de seu pai, um Froilos de Araújo de Azevedo, segundo o Gayo provém de facto dos Senhores de Lóbios. Curiosamente Gayo refere uma irmã de Beatriz de Araújo de Azevedo chamada “Margarida Nunes” casada com um João Gomes Caldas, sem lhe dar sequência; talvez venha daí a confusão da carta de armas.
Quanto a Besteiros, encontro algumas referências em Messegães, com ligações a Castros; em Messegães, no lugar e Quinta de Santo Antão há um núcleo importante de “Castro e Araújos” que também usam “Sá” e parece haver algumas ligações a “Besteiros”.
Finalmente, os Barbeito e Padrão que encontro no século XVII na região do Condado de Valladares provêm do casamento de João Lopes Villarinho com Beatriz Álvares (Barbeito e Padrão), havendo uma filha deste casal que casa com um neto de Paio Rodrigues de Caldas, Manuel de Araújo Caldas; será daí que vem a sua Maria Barbeitos Padrão de Araújo?
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Site de Genealogia da Galiza 29-10-2008, 22:07
Autor: DD [responder para o fórum]
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Prezado António Bivar
Agradeço a sua resposta e esclarecimentos.
Se me permite, desejaria observar o seguinte:
1 -Casal João Gomes de Araújo e Paula Caldas Lobata
a) Segundo me parece Margarida Nunes ( de Azevedo) e marido João Gomes de Caldas não são os pais de João Gomes de Araújo cc Paula Caldas Lobata.
E isto porque, se não estou em erro, a Margarida Nunes de Azevedo era filha de Froilos de Araújo Azevedo( nascido cerca de 1490) não podia ser mãe do João Gomes de Araújo que viveu em 1600 e casou em 1645;
b) O João e Paula, segundo referencias que constam do já falado processo de habilitação TSO eram pais, entre outros, de Dona Maria de Azevedo, esta, por sua vez, mãe de uma Dona Maria Manuela;
c) Apenas disponho de alguns extractos do referido processo TSO, onde se fala de testemunhas que dizem ser a Dona Maria de Azevedo filha dos ditos João Gomes de Araújo e Paula Caldas Lobata, moradores em Curugeiras, Vila de Melgaço;
d) Os elementos que constam do assento de casamento de João e Paula, segundo uma certidão do mesmo assento, são apenas os que lhe transmiti, não constando qualquer dispensa de impedimento de parentesco.
2 -Casamento de Paio Rodrigues de Caldas
a) Gostava que me esclarecesse se sua mulher era BEATRIZ ou BRITES de Araújo Azevedo;
b) De qualquer modo, se o pai desta Beatris ( ou Brites) era Froilos de Araújo Azevedo ( c 1490) parece pouco provável ( não impossível) que fossem avós maternos do João Gomes Araújo ( 1600).
3- Origem dos ARAÚJOS
Peço-lhe o favor de me corrigir se estou em erro, mas, conjugando a " A certidão de Varonia dos ARAÚJOS", passada a favor do Capitão António de Araújo de Azevedo, com o que consta da "Base de Dados" de GENEALL, a partir de FERNÃO VELHO DE ARAÚJO, Senhor de Lóbios, casado I com Leonor de Azevedo Coutinho, II com Isabel de Barros, creio que:
a) A Base de Dados segue TRISTÃO DE ARAÚJO AZEVEDO, filho do I casamento e leva-nos a descendencia até João de Araújo Caldas cc Ângela Soares;
b) Enquanto a certidão de Varonia parte dum descendente do II casamento- FERNÃO ARAÚJO - e leva-nos a sua descendencia até António de Araújo Azevedo ( ou António de Araújo Pereira -Azevedo-) bisavô do 1º Conde da Barca também António de Araújo Azevedo.
Estarei eraado?
4 - Os BARBEITOS PADRÃO
a) Encontrei um assento de nascimento de 1676 em que intervem como padrinho JOÃO DE ARAÚJO CALDAS.
Se me não engano este João de Araújo Caldas era filho de Manuel de Araújo Caldas e mulher MARIA BARBEITOS.
O neófito baptizado era, por sua vez , filho de Maria Barbeitos Padrão
Haveria parentesco entre o padrinho e a mãe do baptizado?
b) Também me parece que a Maria Barbeitos ( mãe do dito padrinho João de Araújo Caldas) era filha de João Lopes Vilarinho e mulher Brites ( ou Beatriz?) Alvares ( Barbeito e Padrão),que refere.
E esta Maria Barbeitos ( mãe do João) tinha um irmão Estevão Barbeitos cc Luisa de Sousa.
Nas Inq. de Gen do AD BRAGA aparece um processo nº 33 587, referente a Diogo António Barbeitos, natural de Valadares, Santa Eulália, filho de Estevão Barbeito e Teresa Pereira de Castro.
Tratar-se-à do mesmo Estevão?
Quanto à minha BARBEITOS PADRÃO não consegui, ainda, seguir o percurso da sua ascendencia, ainda que, segundo parece, filha de Pedro Barbeitos (Padrão) e de Maria Alves de Araújo que deles herdou o Senhorio do Couto de Val de Poldros e Campelo (s).
Qualquer rectificação a este arrazoado e qualquer contributo sobre os " Araújos" e " Barbeitos Padrão" , será bem vindo, que,desde já, agradeço.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Site de Genealogia da Galiza 29-10-2008, 23:50
Autor: badim [responder para o fórum]
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Caro Dario
Estou muito interessado em seguir estes vossos dados,porque em Alvaredo tenho uma Isabel Gomes Bacellar, que casou com Manuel Rodrigues Bacellar, natural de Riba de Mouro, e o amigo António, pensa que é filha de Gaspar Gomes Bacelar.
No mesmo ramo estou a seguir Luís de Araújo Azevedo Andrade* 18/04/1689 em Valadares, Filho de João de Araújo Caldas e de D. Ângela de Sousa e Andrade ou Ângela Soares, mas não é muito fácil para mim, mas o António Bivar é a pessoa competente para o informar, boa sorte nas vossas buscas.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Site de Genealogia da Galiza 30-10-2008, 13:56
Autor: DD [responder para o fórum]
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Prezado Victor Gomes
Agradeço a sua msg e aguardo a sua boa colaboaração.
Creio que relativamente a Luís de Araújo Azevedo Andrade poderá obter bons elementos de informação nas Inquirições de Genere do ADBRAGa, noProcesso 6023, Pasta 267 -1732.5.27, ou no do irmão Manuel Araújo Azevedo -Processo 16 124, Pasta 692, 1730-11.23.
Se tiver possibilidade de aceder a esses processsos, desde já agradeço toda a informação que, através deles, certamente vai obter.
Infelizmente não tenho a possibilidade de fazer tal consulta.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
Araújos, Caldas, Barbeitos, etc. do Alto Minho 30-10-2008, 17:44
Autor: abivar [responder para o fórum]
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Caro Dario Rocha:
Muito obrigado por todas as informações. Aqui vão alguns comentários às suas questões:
1) a) Quanto à filiação de João Gomes de Araújo parece-me não haver dúvidas, uma vez que consta do respectivo assento de casamento; seria certamente filho de João Gomes Besteiro e Beatriz de Araújo. Apenas referi que na carta de armas que citei havia mais um erro (para além dos que eu já tinha assinalado no tal artigo das “Armas e Troféus”), uma vez que o dão por filho de uma Margarida Nunes de Azevedo, embora o nome do pai esteja correcto. Notei depois a coincidência de aparecer no Gayo uma Margarida Nunes irmã de Beatriz de Araújo de Azevedo (mulher de Paio Rodrigues de Caldas), para além disso casada também com um João Gomes (embora “Caldas” e não “Besteiro”).
b) e c) Sabe por acaso como se chamava o habilitando do processo?
d) A ausência de referência ao parentesco não nos ajuda muito, mas seria agora interessante examinar os assentos de Alvaredo dessa época para verificar se se encontram algumas referências a parentescos, o que poderá dar ideia se é plausível que o padre omitisse tal informação, mesmo que existisse o parentesco.
2) a) Beatriz, Brites, Britiz, Briatiz, etc. são versões alternativas que se encontram nessa época para um único nome próprio feminino; por vezes o mesmo redactor referindo-se à mesma pessoa usava em ocasiões diferentes formas distintas do nome, pelo que a mulher de Paio Rodrigues de Caldas tanto pode ser chamada “Brites” como “Beatriz”, sendo esta última versão simplesmente uma forma mais erudita do mesmo nome. O mesmo fenómeno se passava com outros nomes, como Rui-Rodrigo, Martim-Martinho, Mendo-Mem-Hermenegildo, Madalena-Magdalena-Madanella (há frequentes confusões com a abreviatura “Mag.da” que se referia quase sempre a Madalena e é muitas vezes erradamente interpretada como “Margarida”, asim como Jm.o é muitas vezes interpretado com “Jerónimo”, quando quase sempre era abreviatura de João), etc.
b) O casal Paio Rodrigues de Caldas – Beatriz de Araújo de Azevedo encontra-se documentado nos livros do mosteiro de Paderne em 1610, embora Paio já devesse ser idoso, pois um seu filho assina por ele um documento; o filho documentado deste casal, João de Araújo Caldas, tem filho baptizado em Paderne em 1618, pelo que não seria de espantar que um seu sobrinho, filho de uma irmã, casasse em 1645. O problema parece estar na filiação de Beatriz de Araújo e Azevedo no Froilos de Araújo e Azevedo nascido em 1490; tal filiação é dada pelo Gayo mas não conheço nenhuma fonte documental que a confirme. O nome “Froilos de Araújo de Azevedo” repete-se frequentemente nesta linhagem, pelo que poderá haver alguma confusão de gerações. Em bom rigor poderia Beatriz ter nascido com o pai já relativamente idoso, cerca de 1550, e ter tido filhos até tarde, alguns nascidos cerca de 1590, o que se coaduna bem com a cronologia do filho João, pai em 1618, e nesse caso também com a de um hipotético neto a casar em 1645.
Agora tenho de interromper, mas retomarei logo que possível; em particular, como se verá, aparecerá uma misteriosa ligação com a “minha” D. Jacinta, através da Teresa Pereira de Castro que refere...
Com os melhores cumprimentos, e até breve,
António Bivar
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RE: Araújos, Caldas, Barbeitos, etc. do Alto Minho 30-10-2008, 18:55
Autor: DD [responder para o fórum]
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Prezado António Bivar
Muito lhe agradeço a fineza das observações que fez à msg que ontem lhe enviei, pois é sempre enriquecedora a colaboração nestas investigações, dada a dificuldade de aceder a muita da documentação pertinente.
Infelizmente, apesar das facilidades que as novas tecnologias nos trouxeram, temos de reconhecer que caminhamos a passo de caracol para obter o acesso on line.
A TT e os AD vão dando tímidos passos que, no entanto, são promissores.
A redacção dos assentos, por vezes com falta de menções, outras com deturpação de nomes ( próprios e apelidos) e , noutros casos, o uso, pelos próprios, em momentos diferentes, de nomes diferentes, ora usando apelidos da linha paterna, ora da linha materna, provoca, frequentemente ,confusões ou interpretações divergentes, com a agravante de, em gerações sucessivas, serem usados nomes completos iguais.
A investigação histórica, em qualquer das suas modalidades, tem, quasi sempre, como pressupostos a hipótese e a dúvida metódica, especialmente quando a escassez de fontes nos impedem conclusões seguras. Mas nisto está a sua aliciante.
Eis a razão da minha concordancia à sua afirmação do nº2,b) da sua msg.
Espero ficar a dever-lhe o favor de novos esclarecimentos, que me permite advinhar no seu " até breve", da despedida
Pela minha parte, terei todo o prazer de prosseguirmos esta troca de informação.
O Processo TSO, de que tenho alguns extractos, respeita a Manuel Machado de Araújo.
Por acaso terá quaisquer elementos que se relacionem com o, muitas vezes falado, Couto de Val de Poldros e Campelo(s)?
Estou convencido que os Livros do Mosteiro de Paderne trarão, tal como a documentação relativa ao Mosteiro de Fiães, novas luzes sobre as Famílias que nos preocupam. A dificuldade está no acesso à sua consulta.
Por acaso tem qualquer sugestão?
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Site de Genealogia da Galiza 30-10-2008, 18:42
Autor: badim [responder para o fórum]
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Caro Dario
No processo N° 6023 apenas tem o assento de baptismo, mas o processo N° 18898 de seus dois filhos diz que o Capitão: Luís de Araujo Azevedo Andrade casou em Cabreiro-Arcos de Valdevez a 15/08/1724 com Maria Josefa de Sousa (Francisco Fernandes e Isabel Maria Gonçalves de Sousa)
Filho:
João de Araujo Caldas e Dna Ângela de Sousa e Andrade, casaram em Aboim das Choças- Arcos a 20/09/1683
neto paterno de: Manuel de Araujo Caldas e Maria Teresa de Barbeitos e (Sá?, este Manuel, segundo informações nasceu em S. Salvador de Paderne a 18/02/1618
Neto Materno de: João Soares de Tangil e Maria Ângela de Sousa.
mas ao ver na genea vejo que este Luís teve filhos com Maria de Sá e Maria Durão
Cumprimentos
Victor gomes
[Topo]
RE: Site de Genealogia da Galiza 30-10-2008, 20:37
Autor: DD [responder para o fórum]
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Prezado Víctor Gomes
Foi com o maior prazer que recebi esta sua nova msg com os úteis contributos extraídos dos processos da Inq de Genere.
Por ocaso terá possibilidade de me dizer o que consta da certidão de baptismo que se encontra no Pº 6023?
O nome da avó paterna MARIA TERESA BARBEITOS e (Sá) não poderá ser Maria Teresa Barbeitos e PADRÃO?
Antecipadamente grato por qualquer informação,
com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
Direct link:
RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario Rocha:
Continuando os comentários às suas questões:
3) Não conheço a “certidão de varonia dos Araújos”; a base de dados do Geneall, seguindo o Gayo, dá a linha dos Condes da Barca como proveniente de um irmão daquele Froilos que seria sogro de Paio Rodrigues de Caldas e não dá sequência à descendência de Isabel de Barros, para além de apresentar, entre parêntesis, uma Isabel de Araújo como sua filha. No Gayo, no entanto, refere-se ainda como filha de Fernão Velho de Araújo e Isabel de Barros uma “D. Felipa de Barros q teve filhos do filho 2º de D. Estevão Rodrigues de Mogueimes comendatario de Paderne c. g.”. Esta referência parece ter algum fundamento, pois documenta-se nos livros do Mosteiro de Paderne, em meados do século XVI, uma Isabel de Barros irmã do comendatário de Paderne Agostinho de Mogueimes, ambos “filhos espúrios” do anterior comendatário D. Estêvão Rodrigues de Mogueimes. Parece que a referência do Gayo só estará errada em indicar como pai dos filhos de D. Filipa de Barros “o filho 2º de D. Estêvão” em lugar do próprio D. Estêvão, pois parece plausível que a Isabel de Barros dos livros de Paderne (indubitavelmente filha de D. Estêvão) fosse neta da homónima casada com Fernão Velho de Araújo. Não se sabe quem seria a mãe de Agostinho (nem de outro seu irmão paterno documentado, Sebastião de Mogueimes), podendo bem ser também Filipa de Barros.
A seguinte referência do Gayo parece tornar mais plausível a cronologia de Froilos como candidato a pai de Beatriz de Araújo de Azevedo; diz-se, do pai de Froilos (Fernão Velho de Araújo):
“achei dele memorias em hum lnstrom.to de Genere tirado a rq.to de Francisco de Aguilar Feijo na vila de Alhariz do Reyno de Galiza do 1º de Abril de 1562 em q ele foi Tª com seu filho Froilos de Araújo; e nele se declara q era primo 2º de Mem Feijo avo do dito Francisco de Aguilar Feijo q tinha 70 anos de id.e”.
Assim o pai de Froilos, presumível avô de Beatriz, ainda seria vivo em 1562.
4) O Estêvão Barbeito casado com Teresa Pereira de Castro (e Sarmento, de acordo com a habilitação que refere) era filho do outro Estêvão Barbeito casado com Luisa de Sousa, e portanto neto de João Lopes Villarinho (escrivão dos órfãos de Valladares) e de Beatriz Álvares, sogros também de Manuel de Araújo Caldas. No nobiliário de Rangel de Macedo refere-se que este João Lopes Villarinho era filho de Afonso Lopes Villarinho “Senhor da Casa dos Coutos de Val de Poldros e Campilho e Quinta e Casa de Freixos” e de sua Mulher e parenta Inês Afonso Villarinho. Sendo assim, parece indubitável que a sua antepassada descenda da ligação do Escrivão dos órfãos de Valladares (que terá herdado os acima referidos senhorios e quintas) com a provável descendente dos Barbeito e Padrão da Galiza, Beatriz Álvares. Num manuscrito genealógico existente na Torre do Tombo, dá-se esta “Brites Álvares” por filha do capitão Estêvão Conde e de Isabel Lopes de Barbeito. Referem-se ainda os filhos Pedro Barbeito Padrão, João Lopes Villarinho, Abade de Boiças (sic; deve ser Rouças), Manuel de Barbeito Padrão e Maria de Barbeito Padrão “mulher de Fernão [espaço em branco]”, omitindo-se o filho Estêvão Barbeito que está, no entanto bem documentado. A “Maria de Barbeito Padrão” poderá ser a que casou com Manuel de Araújo Caldas; também tive conhecimento, através do confrade Filipe Jardim, de um documento galego em que se refere um casal Pedro de Barbeito y Padrón - Beatriz Álvarez Mariño de Valladares, sendo Pedro de Barbeito Familiar do Santo Ofício em 1545. A coincidência de nomes sugere fortemente que a “nossa” Brites Álvares descendesse deste casal; talvez a sua mãe Isabel Lopes de Barbeito deles fosse filha ou neta.
A ligação anunciada com a “minha” D. Jacinta Antónia Lobato é a seguinte: D. Jacinta é referida alternadamente com os apelidos “Sarmento” e “de Castro” e tem filhas que usam estes apelidos, e também “Pereira”. O apelido Pereira, que D. Jacinta e o marido Inácio Rebello parecem nunca ter usado transmite-se largamente à descendência, sendo responsável por pelo menos dois ramos de “Pereira Caldas”, um deles resultante do casamento da filha Caetana Maria Sarmento (ou “Rebella” ou “de Castro”) com Leandro de Caldas Castro (de quem procede por varonia o 1º Conde de Silves, Francisco Manuel Pereira Caldas, irmão de um meu bisavô), e o outro do casamento do filho António Pereira Rebello com Maria de Sousa Caldas (com descendência no Brasil, que usou “Pereira de Sousa Caldas”, de que provêm os Marqueses de Cantagallo, os Duques de Loulé, etc.). Ora “Pereira de Castro e Sarmento” são exactamente os apelidos da Teresa mulher de Estêvão Barbeito, a qual era filha de D. Gregório de Castro e de D. Micaela Suarez de Puga, de Salvaterra (Galiza), os quais eram, nem mais nem menos, que os padrinhos de baptismo da minha D. Jacinta, como eu referia na minha mensagem acima, e que deu origem a esta nossa troca de informações! Além disso, Luisa de Sousa, sogra de D. Teresa Pereira de Castro e Sarmento (e presumo que o filho e depois a nora) vivia na Quinta do Hospital, na freguesia de Ceivães, muito próxima de Badim, para onde veio viver D. Jacinta com o marido, depois de terem vivido em Salvaterra durante 15 anos (o marido era administrador da alfândega); aí baptizaram o filho António, sendo madrinha D. Catarina, meia-irmã do Estêvão Barbeito casado com D. Teresa, sendo D. Catarina filha do segundo casamento de Luisa de Sousa com Francisco Soutello Ferreira (filho de Sebastião Ferreira de Macedo e D. Antónia Soutello). Para maior coincidência, o vigário de Badim enganou-se e no assento de baptismo deste António chamou à mãe “D. Thereza” em lugar de “D. Jacinta”. Finalmente, sabe-se que António Pereira Rebello exerceu o cargo de Escrivão da Câmara de Valladares, cargo que fora do acima referido Sebastião Ferreira de Macedo...
Quanto aos documentos do Mosteiro de Paderne, estão espalhados pelo menos por três Arquivos: Distrital de Braga, da Universidade de Coimbra e na Torre do Tombo. Consultei diversos documentos desse espólio na Torre do Tombo, em conjunto com o confrade Marcos Sousa Guedes, donde se extraem algumas das conclusões acima referidas.
Como se vê, todas as informações que refiram estes grupos familiares são muito bem-vindas!
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado António Bivar
Os meus agradecimentos pelas suas msg.
Não fui notificado desta a que respondo,daí o meu atrazo na resposta.
Não queria abusar da sua paciencia e amabilidade, no entanto agradecia me esclarecesse:
a) Quando, no ponto 4 da sua msg de 31 findo, escreve " Refrem-se ainda os filhos Pedro Barbeito Padrão, João Lopes Vilarinho, Abade de Boiças ( sic; deve ser Rouças) Manuel deBarbeito Padrão e Maria de Barbeito Padrão, mulher de Fernão..."omitindo-se o filho Estevão Barbeito" se estes são irmãos de Beatriz Alvares e, portanto, todos filhos do Capitão Estevão Conde e Isabel Lopes de Barbeito, ou ,antes, são irmãos , como parece, de João Lopes Vilarinho e, portanto, filhos de Afonso Lopes Vilarinho( que teve o Senhorio de Val de Poldros eCampilho) e de Inês Afonso Vilarinho.
Certamente que é deficiencia minha esta dificuldade de interpretação, mas, como estou muito interessado neste ramo familiar, queria evitar, da minha parte, erradas interpretações;
b) Quando no segundo parágrafo do mesmo nº4, diz " Além disso, Luisa de Sousa SOGRA ( maíusculas minhas) de Dª Teresa Pereira de Castro e Sarmento..., "pergunto: a Luisa de Sousa era sogra ou NORA de Tersa Pereira de Castro e Sarmento, pois, segundo entendi esta Dª Teresa era mãe do marido da Luisa?
Passando agoara aos "Caldas Lobatos", encontrei uma referencia a esta Família, numa breve notícia histórica à " Capela da Praça" , na Vila de Arcos de Valdevez, ali se dizendo que foi seu administrador VICENTE ANES CAÇÃO e deste passou a sua neta ANA CAÇÃO cc António Caldas de Sousa , da família " CALDAS LOBATA ", a este casal sucedendo a filha Leonor Lobato cc Inácio Perestrelo Marinho, de Ponte de Lima e que em 1828 era a mesma Capela possuida por um descendente - O Coronel de Infantaria Manuel Perestrelo Marinho.
TerãO estes "Caldas Lobata" ligação familiar com os "Caldas Lobato" de que se tem ocupado e do casal Paula Caldas Lobata e João Gomes de Araújo?
Estou convencido que os elementos que já me facultou e o esclarecimento das dúvidas que agora suscito, trazem e trarão muita luz para compreender a importante presença dos " Barbeito Padrão" em Valadares, especialmente se se tomar em conta que o João Lopes Vilarinho ali foi escrivão dos orfãos e, segundo creio, Manuel de Araújo Caldas foi Sargento-Mor de Valadares.
Antecipadamente grato e com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado António Bivar
Os meus agradecimentos pelas suas msg.
Não fui notificado desta a que respondo,daí o meu atrazo na resposta.
Não queria abusar da sua paciencia e amabilidade, no entanto agradecia me esclarecesse:
a) Quando, no ponto 4 da sua msg de 31 findo, escreve " Refrem-se ainda os filhos Pedro Barbeito Padrão, João Lopes Vilarinho, Abade de Boiças ( sic; deve ser Rouças) Manuel deBarbeito Padrão e Maria de Barbeito Padrão, mulher de Fernão..."omitindo-se o filho Estevão Barbeito" se estes são irmãos de Beatriz Alvares e, portanto, todos filhos do Capitão Estevão Conde e Isabel Lopes de Barbeito, ou ,antes, são irmãos , como parece, de João Lopes Vilarinho e, portanto, filhos de Afonso Lopes Vilarinho( que teve o Senhorio de Val de Poldros eCampilho) e de Inês Afonso Vilarinho.
Certamente que é deficiencia minha esta dificuldade de interpretação, mas, como estou muito interessado neste ramo familiar, queria evitar, da minha parte, erradas interpretações;
b) Quando no segundo parágrafo do mesmo nº4, diz " Além disso, Luisa de Sousa SOGRA ( maíusculas minhas) de Dª Teresa Pereira de Castro e Sarmento..., "pergunto: a Luisa de Sousa era sogra ou NORA de Tersa Pereira de Castro e Sarmento, pois, segundo entendi esta Dª Teresa era mãe do marido da Luisa?
Passando agoara aos "Caldas Lobatos", encontrei uma referencia a esta Família, numa breve notícia histórica à " Capela da Praça" , na Vila de Arcos de Valdevez, ali se dizendo que foi seu administrador VICENTE ANES CAÇÃO e deste passou a sua neta ANA CAÇÃO cc António Caldas de Sousa , da família " CALDAS LOBATA ", a este casal sucedendo a filha Leonor Lobato cc Inácio Perestrelo Marinho, de Ponte de Lima e que em 1828 era a mesma Capela possuida por um descendente - O Coronel de Infantaria Manuel Perestrelo Marinho.
TerãO estes "Caldas Lobata" ligação familiar com os "Caldas Lobato" de que se tem ocupado e do casal Paula Caldas Lobata e João Gomes de Araújo?
Estou convencido que os elementos que já me facultou e o esclarecimento das dúvidas que agora suscito, trazem e trarão muita luz para compreender a importante presença dos " Barbeito Padrão" em Valadares, especialmente se se tomar em conta que o João Lopes Vilarinho ali foi escrivão dos orfãos e, segundo creio, Manuel de Araújo Caldas foi Sargento-Mor de Valadares.
Antecipadamente grato e com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario
Essa Luísa de Sousa, encontro-a na minha árvore, mas no segundo casamento com Francisco Soutelo Ferreira, deste casamento nasceu Catarina Ferreira de Passos.
Cumprimentos
Victor Gomes (França)
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario Rocha:
a) O referidos são filhos do casal João Lopes Villarinho - Brites Álvares, sendo um deles homónimo do pai, ao passo que os outros usaram apelidos da família materna (mais propriamente, segundo parece, da avó materna); peço deculpa pois a minha frase não era, de facto, muito clara.
b) Luisa de Sousa era de facto sogra de D. Teresa, como eu indicava, pois foi o seu filho Estêvão Barbeito que casou com D. Teresa; o primeiro marido de Luisa de Sousa também se chamava Estêvão Barbeito, mas este era filho dos acima citados João Lopes Villarinho e Brites Álvares (foi esta portanto a primeira sogra de Luisa de Sousa).
A ligação Caldas - Lobato (Lobata é apenas a forma feminina do apelido, utilizada pelas senhoras, como era costume na época para os apelidos que gramaticalmente o permitiam) resulta, segundo os nobiliários, do casamento de Gomes Rodrigues de Caldas com D. Guiomar Lobato, logo na segunda geração dos Caldas portugueses, pelo que existiam muitos ramos, já com parentesco distante na época a que nos reportamos, que usavam essa composição de apelidos, assim como Sousa Lobato, Sousa Caldas ou Caldas e Sousa, reminiscência, neste caso, do casamento de D. Garcia Rodrigues de Caldas (pai de Gomes), tronco desta família em Portugal, com D. Leonor de Sousa.
Notavelmente, ao longo dos séculos, diversos ramos de Caldas foram usando quase indistintamente combinações dos apelidos Caldas, Sousa e Lobato quase como se se tratasse de sinónimos, sendo por vezes a mesma pessoa tratada umas vezes por “Caldas” outras por “Sousa Caldas” ou “Caldas e Sousa” e outras ainda por “Sousa Lobato”, “Caldas Lobato” ou simplesmente “Sousa” (tenho exemplos na minha ascendência). Assim o parentesco que refere existe certamente mas deve ser remoto, pois havia um ramo de Caldas estabelecido nos Arcos de Valdevez desde remota época, ao passo que os Caldas do Condado de Valladares parecem todos provir até certa época do casamento de Guiomar Veloza com Gonçalo Esteves Lobato (apesar deste apelido Lobato do marido, é de Guiomar Veloza que os noibiliários referem a ascendência Caldas Lobato).
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro António
O referido João Lopes Vilarinho, marido de Beatriz Álvares, é irmão de Inês Alvares Vilarinho esposa de Gregório Soares de Brito, certo?
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado António Bivar
Fico-lhe muito grato pela rápida e esclarecedora resposta às minhas dúvidas e à minha confusão respeitante à Luisa de Sousa e Teresa Pereira de Castro.
Também agradeço as elucidativas informações sobre os "Caldas Lobatos etc", que bem demonstram o elevado grau de informação genealógica de que dispõe e que muito nos ajuda nos passos incertos da nossa caminhada.
Já agora ,se me permite, desejaria pôr à sua consideração e comentário uma referencia que encontrei sobre descendencia de Paio Roiz de Araújo, Senhor de Lóbios, com uma família de Arcos de Valdevez.
Diz-se, nessa referencia:
Paio Roiz de Araújo, Senhor de Lóbios, cc Dª Leonor Pereira Barbudo, da Casa de Barbudo, em Vila Verde, houve deste casamento vários filhos, entre os quais
Fernão Velho de Araujo que casou em Viana com Dª Ana Nunes Bezerra, contando-se entre os numerosos filhos deste casal
Dª Simoa de Araújo e Azevedo cc Gaspar de Amorim Cerqueira, que tiveram
António de Araújo e Azevedo cc Maria da Costa Taveira, de que nasceu Dª Vitória de Araújo e Azevedo cc Gaspar Francisco de Araújo, Capitão de Auxiliares, que houveram
António de Araújo e Azevedo, Capitão de Infantaria e Cavaleiro da Ordem de Cristo cc Ana da Rocha e Cunha, de que nasceu
Dª Ana Maria de Araújo e Azevedo cc o tenente de cavalaria Francisco António de Sousa e Castro, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que são os pais de
José Joaquim de Sousa e Castro, que morreu solteiro em 21.6.1832, e
Manuel Caetano de Sousa e Castro de Araújo Azevedo, Major Graduado de Infantaria, que serviu na Guerra Peninsular nos Regimentos 3, 9, 21 e 24 e foi Governador do Castelo de Viana no tempo de D.Miguel, que faleceu em 3.4.1842 cc I Dª Ana Teresa Rita Moreira, e II Dª Maria Teresa de Barros, tendo
do I casamento
Luís Alberto de Sousa e Castro .
Termino renovando os meus agradecimentos.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Victor Gomes (França)
Agradeço a sua msg e informação
Poderá concretizar onde se realizou o casamento e onde nasceu a filha Catarina Ferreira de Passos ?
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Victor:
A irmã de João Lopes Villarinho que era casada com Gregório Soares de Brito chamava-se Beatriz Álvares e não Inês (curiosamente tinha o mesmo nome da cunhada, sem que aparentemente tivesse com ela qualquer parentesco, pelo menos próximo...); o casal acha-se identificado no assento de casamento do filho também chamado Gregório Soares de Brito, o qual casa com Inês Rodrigues. A ligação entre João Lopes Villarinho e a mulher do Gregório Soares de Brito mais antigo é-nos esclarecida apenas por nobiliários, mas é consistente com o que se conhece documentalmente, nomeadamente com algumas dispensas de parentesco de descendentes.
Um abraço,
António
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario Rocha:
Não tem nada que agradecer, pois também eu tenho muito beneficiado com toda esta troca de informações, como é aliás habitual deste fórum. Acerca do grupo familiar que refere, apenas tenho informações colhidas no Felgueiras Gayo, pois nunca investiguei directamente a zona dos Arcos de Valdevez; no Gayo apresenta-se essa linha que refere, acabando em Francisco António de Sousa e Castro e mulher, mas sem indicar o filho José Joaquim. Indicam-se dois filhos de nome Manuel, mas um é apenas chamado Manuel de Sousa e o outro Manuel Joaquim, dizendo-se que foi juiz de fora em Ponte de Lima, sem lhes dar descendência. A sua referência é portanto mais completa.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario
Apenas tenho Luísa de Passos e Sousa cc Manuel de Loureiro e Nápoles, naturais de Badim (erro) ela Filha de António de Caldas e Sousa e de Catarina Ferreira de Passos, de Santa Eulália de Valadares, Catarina sim!, mas António, nasceu em Paredes de Coura, freguesia de Cunha, nos anos 164?, porque seus pais; Diogo Freire de Andrade e Maria Rodrigues Lamego, casaram o 24/01/1637 na freguesia de Cunha (esta Maria faleceu a 06/03/1675), digo que António nasceu em 164?, porque encontro seus irmãos, Gaspar bap 09/05/1638, Mariana 20/03/1640 e João 03/03/1643.
Quanto a Luisa de Passos e Sousa, neta de Luisa de Sousa, ela nasceu em Valadares e o marido na região de Viseu.
Temos que encontra em Viana o assento de casamento de Manuel de Araujo e Caldas com Maria Tesesa Barbeito.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Dario Rocha:
Por se tratar de ascendentes meus, quero deixar aqui algumas rectificações que me desculpará:
1º O marido de Vitória de Araújo de Azevedo chamava-se Gaspar FRANCO de Araújo (e não Francisco);
2º Foi igualmente filha co casal D. Ana Maria de Araújo de Azevedo e Francisco de Sousa e Castro, D. Luisa Maria de Sousa e Castro de Araújo de Azevedo, casada com Leonel de Abreu de Vasconcelos e Sotomayor, do Morgado da Grade, senhor da Quinta do Cotinho, etc., que justificou a sua ascendência pelos Sequeiros de Sotomayor, em Santiago de Compostela (tendo entre outras testemunhas o próprio representante deles, o Conde de Priegue e Visconde de Plugue). Deste casal descendem, nomeadamente, os Moreiras de Sá Brandão Sotomayor e Menezes, Morgados de Sá, em Santa Eulália de Barrosas, Vizela - ver Anuário da Nobreza (MOREIRA DE SÀ), os Werneck Ribeiro de Aguilar e, por estes, os Condes de Paço Vitorino, e muitas outras famílias).
Acerca dos asscendentes destes Araújo de Azevedo, bem como das suas ligações familiares, tenho muita documentação (aliás famílias razoavelmente tratadas no Felgueiras Gaio e, melhor ainda, no Nobiliário do Abade de Prozelo - manuscrito dos Reservados da Biblioteca Pública Municipal do Porto).
Cumprimentos.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Deixo aqui reproduzido, para o caso de interessar, parte do tópico que lancei há tempos e que contempla personalidades descritas na mensagem anterior:
Uma "informação de filiação, limpeza e nobreza" 23-11-2003, 16:15
Autor: sapeca [responder para o fórum]
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Leonel de Abreu de Vasconcelos e Sotomayor justificou a sua nobreza e limpeza de sangue, em 1757 (vide “Linages Galicianos” de Pablo Pérez Costanti, ed. completa e ampliada de Eduardo Pardo de Guevara y Valdés, ed. 1998 Ara Solis_consorcio de Santiago), provando ser bisneto em varonia de Don Juan de Benevides y Abreu de Sequeiros y Sotomayor, sendo este filho de Don Rodrigo de Sequeiros Benevides y Sotomayor, e de sua 2ª mulher (segundo aquela “informacion de filiación, limpieza y nobleza”) Doña Beatriz de Abreu.
Era, pois, parente muito próximo dos Condes de Priegue, não sendo por acaso que serviram de testemunhas deste justificação de nobreza, Don Juan Antonio Ozores Silva Sequeiros Sotomayor y Aguiar, Conde de Priegue, Visconde de Santo Tomé, Regedor perpétuo da cidade de Santiago de Compostela, Don Juan Antonio González de Benavides, Don Félix Manuel Pérez de Porrúa e Don Matias Moscoso y Romay.
Este Leonel de Abreu Vasconcelos e Sotomayor foi autor genealógico, conservando-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo três tratados genealógicos, (indicados por Francisco de Vasconcelos numa sua obra “Paço de Sequeiros: uma Casa que completa 600 anos”, in “Arquivo de Ponte de Lima”Vol. VI, 1985, pág. 64, nota 107): “Famílias Bracarenses ou Memórias genealógicas de algumas famílias do Minho e Trás-os-Montes” e “Sequeiros e Pereiras” (manuscritos 21.E.20 e 21 e S. 16, nº 109).
Aponta-se este Don Juan de Benevides y Abreu de Sequeiros y Sotomayor como filho do Don Rodrigo de Sequeiros, o velho.
Acontece que vários autores genealógicos (nomeadamente Francisco de Vasconcelos, no seus interessantes e valiosos escritos sobre os Sequeiros, publicados no “Arquivo de Ponte de Lima”, em 1984, 1985 e 1992) dizem ser este Don Juan sobrinho (ainda que não deixe de manifestar o conhecimento de que tal tratamento de "sobrinho" era, muitas vezes, apenas coincidente com o de um primo mais novo) de Frei Don António de Sotomayor (personalidade bem conhecida e respeitada no país vizinho, dada a a sua condição de confessor do rei Filipe IV, da rainha D. Isabel de Bourbon, do príncipe Don Baltazar Carlos e dos infantes Don Carlos e Don Fernando, Arcebispo titular de Damasco, membro do Conselho de Estado e da Guerra, membro do Conselho da Santa Inquisição, Comissário Geral da Bula da Santa Cruzada e abade das abadias de Santander e Alcalá La Real, Inquisidor Geral de Espanha, etc.).
Ora atendendo às datas que possuimos, temos que: este Juan de Benevides herdou o morgadio fundado em 1625 por Francisco Soares de Abreu. Seu filho Francisco de Araújo de Azevedo terá nascido cerca de 1590, já que o neto, Manuel de Araújo da Vasconcelos e Sotomayor nasceu em 1623.
Atendendo ao facto de dois filhos do velho Don Rodrigo de Sequeiros e de sua mulher Briolanja Pereira da Silva terem tomado ordens sacras em Braga em 21/3/1531 (Tristão e Baltazar), parece-nos muito dificil, cronologicamente, conciliar estas datas com o nascimento de Juan em 1560/70.
Afigura-se-nos mais verosimil este ser antes seu bisneto (o que, de resto, também defendia, com algumas hesitações, embora, Felgueiras Gaio), filho de outro Don Rodrigo de Sequeiros, casado com Doña Madalena de Faria y Acebedo, e como tal, irmão do 1º conde de Priegue e 1º visconde de Santo Tomé.
E a ser assim, também melhor se compreenderia o apelido usado por sua descendente D. Josefa Antónia de Sotomayor Osório de Menezes e Vasconcelos (ainda que devesse ser Ozores, apelido da presumivel avó paterna de Don Juan, Doña Isabel de Ozores y Sotomayor).
Atente-se no facto de outro filho de Don Rodrigo e de sua mulher Doña Madalena, Don Diego (que foi Bispo de Orense e Zamora), ter nascido em Santo Tomé de Freijeiro em 1564.
Doña Maria Sanchez de Benevides foi filha de Don Pedro Alvarez de Sotomayor (o famoso Pedro Madruga, Conde de Caminha, e de Doña Teresa de Benevides a qual, com o pai do Sotomayor, Don Fernão Anes de Sotomayor, possuia
uma casa em Ponte de Lima, que deixaram em dote a esta sua filha para casar com o Sequeiros (vide Francisco de Vasconcelos, “Paço de Sequeiros: uma Casa que completa 600 anos”, in “Arquivo de Ponte de Lima”Vol. VI, 1985, pág. 64, nota 107).
Como me parece que este documento e as implicações que ele traz sobre a provável ascendência dos Abreus Vasconcelos de Sotomayor, da Torre da Grade, interesserá a muita gente, deixo aqui estas ponderações sobre ele, com vista a que os estimados confrades se manifestem sobre a matéria.
Um forte abraço para todos.
Fernando de Sá Monteiro
Autor: sapeca [responder para o fórum]
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Acerca de Leonel de Abreu Vasconcelos de Sotomayor, convirá acrescentar que é ascendente de famílias como os condes de Paço Vitorino, condes de Vilas-Boas, Moreiras de Sá Brandão Sotomayor e Menezes, e outras.
Curiosamente, um dos seus filhos, usou o nome Manuel Vasconcelos de Sequeiros e Abreu, sendo, segundo creio e pela documentação que possuo, o único a rebuscar o apelido Sequeiros dos seus ascendentes.
Muito curioso, nomeadamente, o teor do testamento de Leonel de Abreu Vasconcelos de Sotomayor, que possuo na íntegra, bem como os autos de partilhas ocorridos pelo falecimento do genro e filha, Valentim Brandão Coelho e Abreu e D. Luisa Maria Xavier de Vasconcelos e Menezes de Sotomayor.
Tais autos, que não constam mais na Conservatória de Registo Civil dos Arcos de Vasdevez, nem no Tribunal, onde os procurei, existem na biblioteca da Casa de Sá.
Leonel de Abreu Vasconcelos de Sotomayor casou 3 vezes:
a 1ª, na cidade de Braga, freguesia de S. Vitor, a 1/2/1708, com D. Mariana Luisa Ferreira Barbosa, fª de de Sebastião Barbosa e de sua mulher Leonor Ferreira (irmã do Dr. Jerónimo Barbosa, provisor em Braga e abade de S. Cosme do Vale, no concelho dos Arcos de Valdevez).
Deste casamento não houve geração.
Casou 2ª vez, a 31/8/1712, em S. Paio dos Arcos de Valdevez, com sua parente D. Luisa Maria de Sousa e Castro de Araújo de Azevedo, filha do capitão de cavalos Francisco de Sousa de Castro, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, tesoureiro-mor da Santa Casa de Misericórdia dos Arcos, e de sua mulher D. Ana Maria de Araújo de Azevedo, dos morgadios de Morilhões e Rego de Azar e Solar da Portagem de Lobos.
Deste casamento desecenderam todos os referidos atrás, pois que os filhos havidos do 3º casamento, como referiremos, não houveram geração.
Casou em 3ªs núpcias com D. Francisca Teresa de Paiva Coimbra, filha de Manuel Barbosa Machado, administrador do Morgadio das Quintãs e da Torre de Faria, em Barcelos, Familiar do Santo Ofício, vereador da Câmara e Provedor da Misericórdia, de Barcelos, e de sua mulher D. Isabel de Coimbra e Andrade, do Morgadio dos Coimbras, em Braga.
Deste casamento ficaram-lhe dois filhos, José Lourenço de Abreu Vasconcelos de Sotomayor, herdeiro da mãe e dos prazos do pai, e D. Maria Isabel, os quais não deixaram sucessão.
Uma tia paterna de Leonel de Abreu Vasconcelos de Sotomayor, D. Maria de Araújo de Vasconcelos, casou a 21/9/1636, na freguesia de Oliveira, Arcos, com Dom Duarte de Lima, senhor da Quinta de Barreiros, filho de Dom Francisco de Lima e de sua mulher D. Maria de Barros.
Assistiram a este casamento como testemunhas Dom João de Lima, irmão do 2º conde dos Arcos (e mais tarde Marquês de Tenório, pelo seu casamento com Doña Francisca de Sotomayor, 4ª Condessa de Crescente, e pais do 1º Duque de Sotomayor), António de Menezes, Senhor da Ponte da Barca e Dom Lourenço de Lima, 2º Conde dos Arcos (filho de Dom Luís de Lima, 1º Conde dos Arcos, e de sua mulher a Condessa D. Vitória de Cardaillac e Bourbon).
Deste casamento ficou geração na família Abreu e Lima.
Os melhores cumprimentos.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
Foi com o maior agrado que recebi a informação rectificativa que fez o favor de enviar-me, bem como as informações adicionais sobre sua nobilíssima Família, que muito respeito e a quem me ligam relações de parentesco, em datas mais recentes, que não vem para o caso pormenorizar.
Grato e com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Fernando M.Moreira de Sá Monteiro
Queria igualmente agradecer a riquíssima informação que, na msg a que estou a responder, faculta a todos os confrades deste Forum relativamente a LEONEL DE ABREU E VASCONCELOS, que, no seu tempo, para além do destaque da sua personalidade, exerceu uma acção relevante na vida social e politica em Arcos de Valdevez.
Se me não engano, em 1816-1817, correram seus termos uns autos de justificação de óbito de Leonel de Abreu e Vasconcelos, por omissão do respectivo assento de óbito, que correu perante " o Muito Reverendo Doutor Provisor e Vigário Geral do Arcebispado de Braga João José Vaz Pereira", constando da respectiva justificação que teria falecido há mais de cinquenta anos, no estado de casado, e que foi sepultado na Igreja Matriz do mesmo concelho de Arcos de Valdevez.
Muito agradecia se me pudesse informar se se trata da mesma pessoa que refere , ou, no caso negativo, se foi possível localizar o respectivo assento de óbito.
Seriam de grande interesse para a reconstituição historica da vida social e politica de Arcos de Valdevez, do periodo em que viveram Leonel de Vasconcelos, bem como seu genro, Valentim Brandão Coelho e filha Luisa Maria Xavier de Vasconcelos e Meneses de Sotomaior, sabido como tais documentos trazem sempre riquíssima informação a tal respeito.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Victor Goes
Mais um agradecimento pelo bom contributo para a reconstituição dessas famílias que nos preocupam e viveram há mais de três séculos.
Temos todos de continuar a investigação.
Da minha parte, teria muito interesse na localização do casamento, ou de quaisquer outras referencias ao casal Manuel de Araújo Caldas e Maria Teresa Barbeito.
Oxalá consigamos atingir tal objectivo.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Victor:
O casamento de Manuel de Araújo Caldas com Maria Teresa Barbeito deverá realmente estar no arquivo de Viana nos livros de Valladares onde residiam os pais da noiva; curiosamente o casal António de Caldas e Sousa e D. Catarina Ferreira de Passos foram os padrinhos de António Pereira Rebello, filho de Inácio Rebello e D. Jacinta Antónia Lobato (o assento de baptismo ficou felizmente preservado por transcrição num processo de habilitação para o S. O. de um filho de António, pois parece-me que não se encontra já nos livros subsistentes de Badim). Deixo aqui esta nota de que já tínhamos falado pois talvez alguém tenha mais elementos acerca desta ligação entre os pais de António Pereira Rebello e famílias do Condado de Valladares, embora fossem ambos oriundos da Galiza. António talvez tenha sido o único filho do casal a baptizar-se já em Portugal.
Um abraço,
António
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Dario Rocha:
Apresso-me a responder às suas simpáticas mensagens de resposta, com os dados que, no momento, tenho em meu poder, atenta a circunstância de me encontrar em mudanças de casa.
Na verdade, conheço esses “autos de justificação” de óbito de Leonel de Abreu e Vasconcelos de Sottomayor, por omissão do respectivo assento de óbito, que correu perante " o Muito Reverendo Doutor Provisor e Vigário Geral do Arcebispado de Braga João José Vaz Pereira", constando da respectiva justificação que teria falecido há mais de cinquenta anos, no estado de casado, e que foi sepultado na Igreja Matriz do mesmo concelho de Arcos de Valdevez.
Também se me afigura, se a memória me não falha, que não encontrei esse assento de óbito, sendo certo que na fregª de S. Paio dos Arcos está o assento do teor acima referido em que se afirma a omissão do mesmona data correcta do decesso, ainda que eu tenha (segundo julgo recordar) também procurado na fregª de Santa Maria de Grade, onde ele possuía a Quinta do Cotinho (ou Coutinho).
Sei, porém, que possuo o testamento dele (no momento não me foi possível localizá-lo, pela razão acima referida) pelo que, atendendo à data em que foi elaborado, poderá oferecer maior proximidade da data do decesso (ainda que, como sabe, muitas vezes eles fossem feitos por ocasião de doença grave e, depois, os autores do testamento sobreviverem muitos anos, pelo que as datas poderiam estar longe da data real do falecimento).
Uma coisa posso, porém, assegurar-lhe: ele faleceu antes de 27-11-1770, data em que sua viúva, D. Francisca Teresa de Paiva Coimbra, fez o seu testamento, perante o tabelião José Luís de Sousa, da mesma vila. Ela veio a falecer a 27-05-1773, sendo enterrada na igreja matriz dos Arcos.
De resto, o Leonel, fº de Manuel de Araújo (de Vasconcelos) e de sua mulher D. Rufina (de Abreu Soares e Brito), do Cotinho, foi baptizado a 13-05-1686, na freguesia de Santa Maria de Grade, do termo dos Arcos de Valdevez (tendo por padrinhos Brás de Abreu (Zuñiga), solteiro, e sua irmã Joana, filhos de Gaspar Cerqueira (de Barbosa Bacelar), de Santa Eulália de Redemoínhos, do mesmo termo.
É tudo, de momento, que se me oferece informar, ainda que tenha curiosidade em conhecer esse referido parentesco de V. Exª com os Moreira de Sá (será que adivinharei ser através de alguma ligação com meus primos Sá e Mello?).
Aceite os meus respeitosos cumprimentos.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Estimado Dario Rocha,
Em minha base exclusiva dos Castros, do casal Ana Maria e o tenente Francisco Antônio, tinha os filhos:
a) Antônio Lobato, Frei
b) D. Luísa Maria de Castro e Sousa (ou Luísa de Sousa e Castro) - Que foi freira na Conceição, em Braga. 2ª Esposa de : Leonel de Abreu e Vasconcelos Sotomayor - c. s.
c) Diogo Luís de Sousa e Castro – Esp: Perpétua Luísa de Barros Taveira - c. s.
Com as referências: NFM, pg 208-261 - NFP, vol I, pg 484, Aranha ; vol II, Araújo, $78, N27 ; vol IV, Castro, $25, N26 e, Costa, $63, N9 – GM, vol I, pg 613.
Portanto, não tinha os filhos que citaste: José Joaquim e o Manuel Caetano.
Peço sua gentileza, se possível, responder-me:
a) Por acaso tens referências bibliográficas desses dados ?
b) O Manuel Caetano por acaso teria tido mais filhos?
c) O Luís Alverto deixou descendência?
d) Sabe informar a ascendência da Teresa Pereira de Castro (e Sarmento)?
Estou tomando a liberdade de solicitar se contato ao Geneall, para que, caso tiveres mais dados da família Castro e puder disponibilizar, ficaria muitíssimo grato.
Muito obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Samuel de Castro
Respondendo à sua msg, que agradeço, apenas posso confirmar os elementos das minhas msg no Forum, designadamente a de 4 do corrente, com as rectificações e esclarecimentos muito interessantes do Ex.mo Fernando M. Moreira de Sá Monteiro, de que, se não estou em erro, resulta o seguinte:
PARTINDO DO CASAL
SIMOA DE ARAÚJO AZEVEDO CC GASPAR DE AMORIM CERQUEIRA, ESTES HOUVERAM
ANTÓNIO DE ARAÚJO AZEVEDO CC MARIA DA COSTA TAVEIRA, QUE HOUVERAM
VITÓRIA DE ARAÚJO AZEVEDO CC GASPAR FRANCO DE ARAÚJO, QUE TIVERAM
ANTÓNIO DE ARAÚJO AZEVEDO CC ANA DA ROCHA E CUNHA, QUE TIVERAM
ANA MARIA DE ARAÚJO AZEVEDO CC FRANCISCO DE SOUSA E CASTRO, QUE TIVERAM
1-LUISA MARIA DE SOUSA E CASTRO CC LEONEL DE ABREU VASCONCELOS (SOTOMAIOR)
2-José Joaquim que morreu solteiro
3 Manuel Caetano de Sousa e Castro de Araújo Azevedo cc I –Ana Tereza Rita Moreira, tendo estes o filho
Luís Alberto de Sousa e Castro
Sem, de momento pode confirmar, o Manuel Caetano casou II -Maria Teresa de Barros de que nasceu uma filha
Maria Rita de Sousa e Castro cc Álvro de Abreu ( de Sá ) Felgueiras (Sotomaior), da Casa dos Vaus.
Pelo que respeita a Teresa Pereira de Castro (e Sarmento) apenas posso repetir o esclarecimento do nosso Ilustre António Bivar, quando refere na sua msg de 31 de Outubro findo:
"Ora “Pereira de Castro e Sarmento” são exactamente os apelidos da Teresa mulher de Estêvão Barbeito, a qual era filha de D. Gregório de Castro e de D. Micaela Suarez de Puga, de Salvaterra (Galiza)" " Além disso, Luisa de Sousa, sogra de D. Teresa Pereira de Castro e Sarmento (e presumo que o filho e depois a nora) vivia na Quinta do Hospital, na freguesia de Ceivães",.
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Estimado Fernando,
Do que tenho em minha base do primeiro casal abaixo e da resposta de ontem do Dario Rocha, resultou nos seguintes dados:
ANA MARIA DE ARAÚJO AZEVEDO CC FRANCISCO DE SOUSA E CASTRO, QUE TIVERAM
1) Antônio Lobato - Frei
2) Diogo Luís de Sousa e Castro – Esp: Perpétua Luísa de Barros Taveira - c. s.
3) Luísa Maria de Sousa e Castro c. c. Leonel de Abreu Vasconcelos (Sotomayor)
4) José Joaquim – F-solteiro
5) Manuel Caetano de Sousa e Castro de Araújo Azevedo
1ª Esposa: Ana Tereza Rita Moreira - Fhs:
a) Luís Alberto de Sousa e Castro
2ª Esposa: Maria Teresa de Barros - Fhs:
b) Maria Rita de Sousa e Castro cc Álvro de Abreu ( de Sá ) Felgueiras (Sotomaior), da Casa dos Vaus.
Por acaso tens dados complementares de descendência a partir do número 5?
Sabe informar a ascendência do Gregório de Castro c. c. Micaela Suarez de Puga?
Agradeço pelo que for possível informar. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Dario Rocha,
Muito obrigado pela resposta.
Se tiveres referências bibliográficas dos dados que citaste, para que eu possa citá-las, e puder me informar, lhe agradeço.
Quando tiver a oportunidade e puder, peço sua gentileza confirmar a descendência do Manuel Caetano com a 2ª esposa Maria Teresa.
Ratifico meus agradecimentos. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Estimado António Bivar,
Por acaso sabes informar a ascendência do Gregório de Castro c. c. Micaela Suarez de Puga?
Agradeço por qualquer informação. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Samuel de Castro:
Infelizmente até agora nada consegui apurar acerca da ascendência desse casal; também não consegui recuar mais gerações na ascendência da afilhada de baptismo D. Jacinta Antónia Lobato, filha do Capitão Francisco Gonzalez e D. Juana Lobato. Ocorre-me que talvez haja alguma ligação com um casal D. Gregório de Campo e Castro - D. Maria Pereira que têm uma filha D. Luzia Soares de Castro baptizada a 16/2/1665 em S. Pedro de Angoariz, Galiza, a qual foi casada com Marcos Pereira Velho de Moscoso; este assento de baptismo encontra-se transcrito na habilitação para a Ordem de Cristo de Marcos Pereira Velho de Moscoso "Pé de Ferro", neto paterno deste último casal. D. Luzia é assim quase contemporânea de D. Jacinta (nasce apenas 4 anos antes), mas não sei se haverá algum parentesco com os padrinhos desta ou com a própria, apesar das coincidências de nomes.
Um abraço,
António Bivar
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Estimado António Bivar,
Muito obrigado pelas informações. Vamos esperar que um dia deciframos essas interessantes ligações.
Ratifico meus agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Estimado Fernando,
Talvez lhe tenha passado despercebido minha mensagem de 9.11, às 10:52 hs, se puder responder-me, agradeço.
Ótimo domingo. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro António Bivar,
Descendo dos Besteiros de Alvaredo. Tenho, em meados do século XVII, Paulo Besteiro, casado com Maria Esteves em Alvaredo e em outra linha, por volta da mesma época, o Padre Paulo Besteiro, que teve uma filha de Joana Vaz. Existirá relação com os Besteiros referidos na sua mensagem?
Cumprimentos,
João Guilherme
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro João Guilherme,
Suspeito que estejam relacionados, mas infelizmente não tenho mais elementos. Revendo os meus apontamentos de Alvaredo e Messegães, só tenho notas acerca de alguns Besteiros de Messegães, nomeadamente um João Esteves Besteiro, casado com Isabel Álvares (madrinha de uma "tia" minha, filha de Francisco Pereira, "do Paço", e de Maria de Araújo, a 7/5/1640) e a quem morre um filho, Amaro de Castro, a 2/5/1639, com manda ao pai, o qual tinha casado a 31/1/1636 com Ana de Araújo, dispensados no 4º grau de consanguinidade, sem indicação de pais no assento de casamento. Mais tarde tenho o casamento de um João Gomes Besteiro (de Sta. Maria de Passos, Melgaço), viúvo de Grácia de Araújo, o qual casa a 20/2/1689 com Ana Mendes Bacelar, filha de João Mendes Pereira e Maria Pereira. Li algures (se não me engano no Gayo) que uns Besteiros estão ligados a Castros, o que parece coerente com estas notas.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro António Bivar,
Agradeço os dados que me fornece. Tentarei obter mais informações através dos paroquiais de Alvaredo, os quais ainda só analisei muito superficialmente. Procurei, no entanto, no índice dos processos de inquirição de genere do Arcebispado de Braga pelo Padre Paulo Besteiro, que referi, mas não parece existir nada. Aparece apenas o processo de seu homónimo neto, de quem descendo. Mas sendo o apelido Besteiro pouco comum e dada a proximidade geográfica, é provável que estejamos a falar da mesma família.
Cumprimentos,
João Guilherme
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Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Sa Monteiro,
Sou descendente de Leonel de Abreu de Vasconcelos e Sotomayor e gostaria de lhe pedir que me enviasse, por favor, copias de documentos digitais referente á familia. Ja encontrei algumas informçoes sobre os antepassados do Leonel mas sao poucas.
deixo-lhe o meu mais axisdelta@gmail.com
Cumprimentos e Feliz Ano Novo!
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Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Prezado Chuck,
Se por acaso tiveres informações da descendência do Sr. Leonel de Abreu e Vasconcelos Sotomayor que mencione o apelido Castro e puder fazer-me a gentileza de me disponibilizar, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
Ótima semana vindoura. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caro Confrade,
Tal como o caro amigo Samuel de CASTRO, peço-lhe o favor de publicar, SFF, o que encontrarà sobre essa gente. Tenho muitos ARAUJOS, AZEVEDOS, LOBATOS e BARBEITOS na zona fronteiriça Monçao , Melgaço e Galiza. Sem falar dos ABREUS. Cumprimentos e votos de Bom Ano 2015. Natércia
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Araújos e Azevedos, Caldas Lobatos e Barbeitos
Caros confrades,
Ca estou a dar uma volta virtual pelo concelho de Monçao. Renovo o pedido acima, mas hoje quero solicitar mais a boa vontade de bibliofilos. Tenho uma avo, Angela BARBOSA, nascida em 1618, provàvelmente numa freguesia de Monçao, que era filha de Cristovão de SA de PASSOS, falecido em 1623 e de Isabel BARBOSA. Esta ultima é dos QUEIROZES da Quinta do Hospital, em CEIVAES. E durante a busca no internet, dado a ascendência do Cristovão (dos PASSOS de PROBEM), vi que em 1602 um certo João do CAMPO, teria escrito o livro de Familia dos "PASSOS de PROBEM". E entre outros que um governador de Angola, J. FURTADO de MENDONCA, seria "dos PASSOS de PROBEM". Alguém poderia dizer-me se hà possibilidade de consultar esse livro de 1602 ?Muito grata. Cumprimentos Natércia
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