Mendonças de Sobreira Formosa
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Mendonças de Sobreira Formosa
Tenho um António Mendonça casado em Sobreira Formosa em 1706, filho de João Alves e de Maria Mendonça.Não consegui encontrar o ocasamento de João Alves e de Maria Mendonça. Haverá genealogias feitas sobre esta família .Estes Mendonças cruzaram-se com famílias de Pedrogão Pequeno.
atenciosamente
fmcarita
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro fmcarita:
Também descendo de "Mendonças" de Sobreira Formosa, pelo menos, por duas vias.
Esses "Mendonças" foram largamente explanados no seguinte tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=224037
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Fernando Carita,
Não dispõe de mais informação sobre esse seu "Mendonça"? Era dado como natural de Sobreira Formosa ou apenas lá foi casar?
Coloco-lhe estas questões porque não consigo, pelo menos para já, relacioná-lo com os "Mendonças" de S.F.
Supostamente, terá nascido em data próxima/anterior a 1686... os assentos de baptismo da referida freguesia iniciam em 1650.
E em relação aos pais, possui mais alguma informação?
Cumprimentos,
Luís Projecto calhau
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Luís Projecto Calhau
O meu é Filipe Carita e não Fernando Carita.
Dados sobre os nossos ascendentes de Sobreira Formosa:
I- António Mendonça(não sei a sua naturalidade), filho de João Alves e de Maria Mendonça, casou em Sobreira Formosa em 1706 com Catarina Simoa, filha de António Fernandes e de Maria Simoa.
Tiveram:
1(II)Maria Mendonça casada em 1743 com António Barata filho de Manuel Barata e de Ana Rodrigues.
Tiveram:
1(III) Maria de Mendonça casada em 1777 com Francisco José de Matos filho de Manuel Cardoso Vicente e de Antónia de Matos,naturral de Boidobra(Covilhã), neto paterno de André de Matos, natural do Tortosendo) e de Luzia da Cruz ou Maria da Cruz. C.G.
Há genealogias sobre os Matos do Tortosendo e/ou Boidobra(Covilhã)?
atenciosamente
fmcarita
P.S. Chegou a ver as minhas informações ,a respeito da existência de baptismos da freguesia de S.Simão (Nisa) no Arquivo Paroquial?
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Filipe Carita,
As minhas desculpas pelo facto de lhe ter chamado Fernando, na verdade não sei porque associei a si tal nome.
Agradeço a informação sobre os livros de baptismo de S. Simão no AP, que de todo desconhecia, ainda assim, poucas esperanças me restam de poder avançar na ascendência de Manuel Dias Deniz, pois o facto de ter casado em 1724 pressupõe uma data de nascimento anterior a 1704. O facto de ser referido como licenciado poderá resultar numa pista a seguir, contudo pela informação do ilustre confrade Pedro França é para já de excluir a frequência da Universidade de Coimbra.
Quanto aos seus "Mendonças", para já não sei como possamos deslindar tal caso, pois não encontro nos meus apontamentos qualquer casal "João Alves - Maria de Mendonça" a casar em Sobreira Formosa antes de 1690. Os "Baratas" também me suscitam curiosidade, pois também tenho um ramo desse apelido dessa zona, por sinal relativamente recuado (meados do séc. XVI), que não consigo entroncar nos referidos por Manso de Lima. Mas vou estar atento, e se surgir alguma pista logo lhe comunicarei.
Também estou a contar marcar presença na Feira do Livro de Nisa, se tudo correr como planeado.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Filipe Carita
Em relação aos seus "Mendonças" de Sobreira Formosa, seguem estas simples migalhas:
17.8.1692 - S.F.
bp. Maria, filha de João Álvares e de Maria de Mendonça. Foi padrinho Manuel de Andrade, filho de Manuel Fernandes de Andrade. Todos de Sobreira Formosa.
3.6.1736 - S.F.
n. Maria, filha de Diogo Rodrigues ede Maria de Mendonça.
Neta paterna de Manuel Henriques e de Tomásia Rodrigues (estes são meus ascendentes)
Neta materna de António de Mendonça e de Catarina Simoa. Foi padrinho Belchior de Andrade.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Luís Projecto Calhau
Boa tarde!
Uma vez mais agradeço a sua amabilidade.
Atenciosamente
Filipe Carita
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Filipe Carita,
Decorrido quase um ano, já conseguiu mais alguns elementos sobre a sua ascendência Mendonça que permitam entroncar nos seguintes?
___________________
(trata-se de um excerto de um título que, em tempos, procurei fazer com os elementos que ia coligindo sobre os Mendonça da Sobreira Formosa)
N 1 = ÁLVARO MARTINS, que foi escudeiro fidalgo da Casa de El-Rei D. João III, e criado da Infanta D. Beatriz, filha de El-Rei D. Manuel . Vivia na Sertã em 1525, onde fez uma carta de venda, com sua mulher, na nota do tabelião Dinis Camacho, em 22 de Agosto, a Xisto Gomes e a sua mulher Francisca Pinto.
Casou com Maria de Mendonça, que Belchior Manso da Fonseca diz fora criada da Excelente Senhora . Seus descendentes usam das armas dos Mendonças Furtados, como se vê do brasão abaixo citado”
Viveu na Sertã, e teve:
2. ANTÓNIO DE MENDONÇA, que segue.
2. TRISTÃO DE MENDONÇA, que foi Juiz dos Órfãos na Sertã por comprar este ofício a Filipe Mendes de Vasconcelos , por escritura feita na nota do tabelião Dinis Camacho em 1530.
2. INÊS DE MENDONÇA.
2. JOÃO DE MENDONÇA, que segue no § V.
N 2 = ANTÓNIO DE MENDONÇA, que foi tabelião na Sertã, e casou com Gracia Lopes, que faleceu com testamento em 16.VI.1539. Em 1.X.1554 fez-se no juízo dos órfãos da Sertã partilha de algumas fazendas e pão de foro que haviam ficado fora do inventário nas partilhas que se haviam feito no mesmo juízo a requerimento de seu filho Francisco de Mendonça e de Diogo Manso, seu genro, e teve:
3. ÁLVARO DE MENDONÇA, que segue.
3. ANTÓNIO LOPES DE MENDONÇA, que segue como n.º 1 no § II.
3. FRANCISCO DE MENDONÇA, que segue no § III.
3. BARTOLOMEU DE MENDONÇA, que segue no § IV.
3. ISABEL DE MENDONÇA, que segue no § VI.
3. JUSTA DE MENDONÇA, mulher de Diogo Manso . Teve uma criança que morreu nova. Foi também mulher de António Neto , s.g.
§ II
N 1 = ANTÓNIO LOPES DE MENDONÇA, (filho de António de Mendonça N 2 do § I), viveu na Sertã onde casou com Marinha Filipe, filha do tabelião Filipe Pires, como consta de uma escritura de arrendamento, que fez na nota de Diogo Dias, a 26-VIII-1566, e teve:
2. FRANCISCO DE MENDONÇA, como consta na nota de Gaspar Raposo, em 1594.
§ III
N 1 = FRANCISCO DE MENDONÇA (filho de António de Mendonça N 2 do § I), como consta na nota de João Camacho de uma escritura de venda feita a 28-I-1553, foi cavaleiro fidalgo da Casa Real e faleceu na ilha de Cabo Verde. Casou com Maria Lopes, e do inventário que por seu falecimento se fez no Juízo dos Órfãos da Sertã, a 4-I-1572, consta que teve:
2. ANTÓNIO DE MENDONÇA, que segue.
2. JERÓNIMO, que faleceu menino.
2. GRÁCIA DE MENDONÇA, que era de 21 anos.
N 2 = ANTÓNIO DE MENDONÇA, consta que era casado, quando se fez o inventário de seu pai, com Joana Gomes e ainda viviam em 1580, como se vê na nota de Diogo Dias e Estêvão da Gama, ambos tabeliães na Sertã, e não temos dele outra notícia.
§ IV
N 1 = BARTOLOMEU DE MENDONÇA, (filho de António de Mendonça N 2 do § I) viveu e casou em Vila Viçosa com Francisca Rodrigues, filha de … e de Ana Afonso. Esta depois foi mulher de António Álvares, porteiro da Câmara do Duque de Bragança, como consta de uma procuração que a dita Francisca Rodrigues fez ao mesmo Bartolomeu de Mendonça, em 9-VII-1554, na nota de Álvaro Lopes, tabelião naquela vila, da qual consta ser este Bartolomeu de Mendonça moço da Câmara de El-Rei D. João III.
§ V
N 1 = JOÃO DE MENDONÇA, que parece filho de Álvaro Martins N 1 do § I), “… não só respeitando a dizer-se que sua mãe viveu com a Excelente Senhora, mas a todos estes Mendonças usarem das mesmas armas e a achar-se o brasão que tirou João de Mendonça (N3 do § V), em poder de Francisco de Parada, o que pode ser por motivo ou razão de parentesco. Viveu em Figueiró dos Vinhos, casou, e teve:
2. MARIA DE MENDONÇA, que viveu em Figueiró e casou com Pedro de Aveiro, como consta de uma carta de compra que lhe fez seu filho João de Mendonça com sua mulher Francisca Dias da Maia por escritura feita nas notas de António Freire, tabelião naquela vila em 12-VI-1575, a Pedro de Mergulhão, filho de Francisca Aguiar, e teve:
3. JOÃO DE MENDONÇA, que segue.
3. ISABEL DE MENDONÇA, que fez doação a sua cunhada Francisca Dias da Maia, viúva de seu irmão João de Mendonça, para dote da sua sobrinha Isabel, na nota de António Silveiro, tabelião na mesma vila, a 17-VI-1597, sendo solteira.
N 3 = JOÃO DE MENDONÇA, filho de Maria de Mendonça, como consta de uma procuração que fez sua mulher a seu pai, Pedro de Aveiro, na nota de António Freire, tabelião naquela vila, em 7-I-1575. Tirou brasão de Mendonças Furtados, de que foi escrivão Diogo Sarromão em 1577, provando sua ascendência e na forma deduzida neste título, o qual se acha em poder de Francisco de Parada. Casou com Francisca Dias da Maia, como consta de uma carta de venda que ela fez, sendo já viúva, em 1604, que assinou a seu rogo seu filho João de Mendonça, na nota de Lopo Leitão, e com ela vivia já casado em 14-VI-1575, em que fizeram uma carta de venda na nota de António Freire, tabelião da mesma vila, e teve:
4. PE. LOPO DE MENDONÇA, que fez doação a seu irmão João de Mendonça, morador em Santarém, para sua mulher e filhos, na nota de Cristóvão de Almeida, tabelião em Figueiró, em 7-II-1620.
4. PE. ANTÓNIO DE MENDONÇA Salazar, consta na nota de António Silveiro, tabelião da mesma vila, em 1595.
4. JOÃO DE MENDONÇA, que segue.
4. ISABEL DE MENDONÇA.
4. MARIA DE CRISTO, freira em Figueiró.
4. MARIA DA ASSUNÇÃO, freira em Figueiró.
4. JOANA DO DESERTO, freira em Figueiró.
4. MARIA MADALENA, freira em Figueiró.
Todas estas religiosas constam da quitação dos seus dotes que deram as freiras daquele convento na nota de António Silveiro, em 14-IV-1609.
N 4 = JOÃO DE MENDONÇA, viveu e casou em Santarém, como consta da doação que lhe fez seu irmão o padre Lopo de Mendonça, como atrás foi referido.
§ VI
N 1 = ISABEL DE MENDONÇA, (filha de António de Mendonça, N 2 do § I, e de Gracia Lopes), contraiu primeiro casamento com Clemente Álvares Pereira , cavaleiro fidalgo da Casa de El-Rei, filho de António Álvares Pereira (cavaleiro fidalgo de El-Rei D. Manuel e criado do Infante D. Luís) e de Guiomar Martins Tardaz, neto materno de Martim Anes Tardaz e de Catarina Álvares.
Casou, em segundas núpcias, com o Licenciado Simão Camacho, como consta de uma nota do tabelião Diogo Dias, a 28-I-1553, o qual era filho de Dinis Camacho, cavaleiro fidalgo, e de sua mulher Iria Fernandes ,
Do primeiro marido, Clemente Álvares Pereira, teve:
2. PE. CONSTANTINO DE MENDONÇA, que foi beneficiado da Matriz da Sertã .
2. ANTÓNIO DE MENDONÇA, que segue.
2. DAMÁSIA DE MENDONÇA, , que segue no § VII.
Isabel de Mendonça teve, do seu segundo casamento, com o licenciado Simão Camacho , os seguintes filhos:
2. PE. CONSTANTINO DE MENDONÇA, que foi beneficiado na Igreja Matriz da Sertã.
2. JOÃO DE MENDONÇA , que segue no § X.
2. SIMÃO DE MENDONÇA, s.m.n.
2. GUIOMAR DE MENDONÇA, s.m.n.
2. ANA DE MENDONÇA, s.m.n.
2. JUSTINA DE MENDONÇA, que casou com o cirurgião João Peres, de quem houve:
3. LIC. MANUEL DE MENDONÇA, s.m.n.
3. LIC. ANTÓNIO PERES, s.m.n.
3. MARIA PERES DE MENDONÇA, s.m.n.
3. CATARINA DE MENDONÇA, s.m.n.
3. ISABEL DE MENDONÇA, que casou com o seu primo, o Cap. Miguel de Mendonça (o mesmo N3 no § XXI). S.g.
N 2 = ANTÓNIO DE MENDONÇA, que foi capitão de uma das companhias de ordenanças da Sertã e criado de El-Rei D. Sebastião, 14 anos antes deste passar a África. Casou com Joana Gomes e teve:
3. PE. CONSTANTINO DE MENDONÇA, beneficiado no Crato.
3. GUIOMAR DE MENDONÇA, que segue no § VIII.
3. ISABEL DE MENDONÇA, mulher de Pedro Bernardes.
Casou, em segundas núpcias, com Antónia Nunes Caldeira, filha de Brás Nunes Caldeira e de sua mulher Violante Álvares.
Antónia Nunes Caldeira foi, depois, mulher de Fernão Gonçalves da Cunha, mas antes teve, de seu primeiro marido, os seguintes filhos:
3. ANTÓNIO DE MENDONÇA, que segue.
3. DAVID DE MENDONÇA, s.g.
N 3 = ANTÓNIO DE MENDONÇA, que foi capitão da ordenança e duas vezes procurador em Cortes da vila da Sertã, onde viveu e casou duas vezes: a primeira com Luís de Andrade, filha de Braz Luís Serrão e de sua segunda mulher Isabel de Andrade. Casou segunda vez com Antónia Colaço, já viúva de Inácio Mendes de França, filha de Jão Nunes e de Catarina Colaço, com o qual foi dispensado no 4.º grau de afinidade, e se recebeu em 1645. Não teve filhos deste matrimónio, mas do primeiro teve:
4. PEDRO DE MENDONÇA E ANDRADE, que segue.
4. ISABEL DE MENDONÇA E ANDRADE, que sucedeu na capela que lhe instituiu e lhe nomeou sua tia Francisca Leitão, e casou duas vezes: a primeira com Gaspar Mendes Colaço de França , com o qual se recebeu em 1652. Casou segunda vez, em 1664, com Carlos Leitão de Aragão, filho de João Leitão e de Maria Carrasca .
4. ANTÓNIO DE MENDONÇA, s.g.
4. MARIA DE MENDONÇA, que havendo alcançado dispensa no 2.º e 3.º grau para casar com António Nunes de Andrade , faleceu antes de se receber.
N 4 = PEDRO DE MENDONÇA E ANDRADE, foi o primeiro administrador de uma capela que instituiu e lhe nomeou sua tia Francisca Leitão. Casou em Proença-a-Nova com Mariana da Fonseca, filha de Gaspar Manso da Fonseca e de sua mulher Maria Manso de Negreiros. Teve:
5. GASPAR MANSO DA FONSECA, c.g.
5. PE. ANTÓNIO DE MENDONÇA.
5. BELCHIOR MANSO DA FONSECA, que segue.
5. LUÍS DE MENDONÇA, que morreu menino.
5. D. MARIA MANSO DA FONSECA, mulher do Dr. Manuel Freire da Fonseca , s.g.
5. D. LUÍSA FRANCISCA DA FONSECA, mulher de Francisco de Sá de Miranda, filho de Luís de Sá de Miranda e de sua mulher Mariana de Sousa, c.g.
N 5 = BELCHIOR MANSO DA FONSECA, filho de Pedro da Fonseca, sucedeu na Casa de seu pai e viveu em Proença-a-Nova, onde foi almoxarife. Não casou, mas teve bastarda a:
6. PE. MANUEL MANSO.
§ VII
N 1 = DAMÁSIA DE MENDONÇA, filha de Clemente Álvares Pereira e de Isabel de Mendonça, casou duas vezes: a primeira com Lourenço Jerónimo, irmão de Pedro Jerónimo , ambos filhos do padre Jerónimo Pires, instituidor de uma capela para que tomou 30 alqueires de pão de renda que lhe pagavam no Mosteiro de S. Tiago, com a obrigação de 4 missas, ditas no oitavario do Natal, e que faltando os instituidores a esta cláusula, passasse ao seu parente mais chegado, e a nomeou no testamento com que faleceu neste seu filho Lourenço Jerónimo.
Possuiu o dito padre Jerónimo Pires uma capela que herdou de sua tia Marta Fernandes, a qual deixou a seu filho Pedro Jerónimo, cuja descendência foi escrita em Tit. Camachos. Tudo consta do testamento do padre Jerónimo Pires, feito com o padre Tristão Fernandes, notário apostólico, a 27-XI-1561, que anda incorporado no inventário que se fez dos seus bens no Juízo dos Órfãos da Sertã, a 15-XII-1561.
Casou a dita Damásia de Mendonça segunda vez com João da Rosa, irmão de Gaspar Freire, s.g.
Fez-se o inventário do dito Lourenço Jerónimo no Juízo dos Órfãos da Sertã, a 17-I-1594, e dele consta ter tido, da dita Damásia de Mendonça, a:
2. PE. LUCAS DE MENDONÇA, que sucedeu a seu pai na capela de seu avô, o padre Jerónimo Pires, e foi Cura da Igreja de S. Vicente do Troviscal, termo da Sertã.
2. LOURENÇO JERÓNIMO DE MENDONÇA, que segue.
2. CLEMENTE ÁLVARES, s.g.
2. JERÓNIMO PIRES DE MENDONÇA, s.g.
2. MARIA DE MENDONÇA, que segue no § IX.
2. VICÊNCIA DE MENDONÇA, que segue no § XXI.
N 2 = LOURENÇO JERÓNIMO DE MENDONÇA, viveu em Sobreira Formosa onde casou com Isabel Fernandes.
§ VIII
N 1 = GUIOMAR DE MENDONÇA, que casou com João Raposo da Fonseca, herdeiro da Capela instituída por seu pai, filho de Gaspar Raposo e de sua mulher Ana da Fonseca , neto paterno de Gonçalo de Chaves, médico do Partido da vila da Sertã, e de Joana Maria, neto materno de Rodrigo de Parada e de Filipa Cotrim.
Viveram na Sertã, onde terão casado no ano de 1603, e foram pais de:
2. ANTÓNIO, s.m.n.
2. CONSTANTINO, s.m.n.
2. VALERIANO, s.m.n.
2. MARIA DE MENDONÇA, s.m.n.
2. FRANCISCA, s.m.n.
2. GUIOMAR, s.m.n.
2. ANA, s.m.n.
§ IX
N 1 = MARIA DE MENDONÇA, filha de Lourenço Jerónimo e de Damásia de Mendonça, foi mulher de António Ribeiro de Abreu , mamposteiro da vila da Sertã e tabelião de notas e judicial.
Faleceu com testamento aberto a 9-VIII-1644. Teve:
2. JERÓNIMO DE MENDONÇA E ABREU, que segue.
2. ANTÓNIO RIBEIRO DE MENDONÇA, s.g.
2. JACINTO DE MENDONÇA, baptizado a 15.11.1604, s.g.
2. PE. JOÃO DE ABREU E MENDONÇA, baptizado a 26-IX-1614.
2. MARIA DE ABREU E MENDONÇA, baptizada a 22-VII-1611. Era gémea com Damásia, s.g.
2. JACINTA DE ABREU E MENDONÇA, baptizada a 26-VIII-1601, s.g.
2. SEBASTIANA DE MENDONÇA E ABREU, baptizada a 10-XI-1605 e casou, a 7-XI-1645, com Francisco de Parada Leitão , natural da Sertã, c.g.
2. DAMÁSIA DE MENDONÇA, baptizada a 22-VII-1611. Não casou.
2. JOANA DE ABREU E MENDONÇA, baptizada a 24-VI-1617. Não casou.
N 2 = JERÓNIMO DE MENDONÇA E ABREU, baptizado a 18-V-1598, filho primeiro de António Ribeiro, como consta de uma procuração que lhe fez seu tio Lucas de Mendonça, foi moço da Câmara e Guarda-Damas. Casou com D. Ana Faleira de Almeida, e teve:
3. D. ISABEL, mulher de Cosme da Guarda Fragoso, s.g.
3. D. LUÍSA DE MENDONÇA, mulher de António de Sousa Cordeiro , c.g.
§ X
N 1 = JOÃO DE MENDONÇA, filho do licenciado Simão Camacho e de Isabel de Mendonça, viveu na vila de Sobreira Formosa , onde casou, e teve pelo menos:
2. CONSTANTINO DE MENDONÇA, que segue.
2. LUCAS DE MENDONÇA, que casou com Luzia Cristóvão e foram pais de Filipa de Mendonça, que consta em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1341869
2. DINIZ DE MENDONÇA, s.m.n.
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Embora não existam fontes coevas que permitam recuar nessa linha "Mendonça" além do séc. XV, estou convencido de que a explicação para o surgimento do apelido na zona de Sobreira Formosa / Sertã encontra-se precisamente nas palavras de Belchior Manso, genealogista seu descendente, citado por Manso de Lima, quando se refere à Maria de Mendonça (ou Mendoza?!), casada com Álvaro Martins, progenitora dos Mendonças de Sobreira Formosa, da seguinte forma: "..fora criada da Excelente Senhora...bem pode ser que consigo a trouxesse de Castela...".
Sabe-se também que os seus descendentes usaram as armas dos "Mendonças Furtados", facto este que reforça a teoria de uma suposta ligação aos Furtado de Mendonça de Castela.
Ora, como nos últimos tempos tenho procurado coligir alguns elementos relativos aos Mendoza da Casa de Santillana, por inerência a uma linha da ascendência da minha esposa, vim a depara-me com uma série de textos, por sinal bastante interessantes, que documentam a grande protecção oferecida pela Casa Mendoza à infanta D. Joana, tal como sugere a obra "Los Mendoza del Infantado, custodiadores de Juana la Beltraneja", da autoria de António Herrera Casado e de Fernando Suaréz de Arcos.
Segundo parece, os Mendoza que acompanharam e protegeram D. Joana ao longo da sua juventude eram naturais de Buitrago del Lozoya, sendo por isso bastante provável que a referida Maria de Mendonça (ou Mendoza) fizesse parte dessa família - facto esse que representaria um elo de ligação entre os Mendonça de Sobreira Formosa e a linha Mendoza do Marquês de Santillana.
Deixo-lhe alguns excertos, aos quais terá fácil acesso através de uma busca na Net, de que demonstram a proximidade entre os Mendoza e a Excelente Senhora:
"Pero los conjurados no aceptan. Entonces, intenta hacer lo propio, proponiendo al Rey de Portugal, Alfonso V, el matrimonio de Juana con su hijo Juan (a la sazón su primo).ntbl Incluso el propio Marqués de Villena intenta secuestrar por dos veces a Enrique IV, una en Segovia y otra en Madrid. En mayo en Alcalá de Henares, el rey reconoce las exigencias de los nobles rebeldes. Mientras tanto, la pequeña Juana, junto con su madre, disfruta de su niñez, ajena a estos turbios asuntos palaciegos, bajo la protección de la familia Mendoza en la localidad madrileña de Buitrago de Lozoya. 1465. El 16 de enero se firma en Medina del Campo una serie de condiciones impuestas por los nobles rebeldes, claramente desfavorable al monarca castellano. Este, se refugia en Zamora solicitando la ayuda portuguesa a cambio de la mano de su hermanastra, la infanta Isabel para el Rey de Portugal Alfonso V."
"En estos lugares e Marqués de Santillana obsequió en ella a rey Juan II de Castilla en 1435, organizando suntuosas fiestas y numerosos torneos en los que participaba el propio señor de Buitrago. Todo ello era para congraciarse con su rey y con su primer ministro D. Álvaro de Luna, con los que había tenido anteriormente diferencias después de la batalla de la Higueruela, ganada a los moros.
La importancia de la familia Mendoza, no solamente del Marqués sino de sus hijos, fue desde aquí en aumento, y sirvieron con lealtad a la corona. D. Iñigo murió en Guadalajara en 1458 y le sucedió su hijo D. Diego Hurtado de Mendoza. En 1468 tuvo lugar el pacto de los Toros de Guisando, en el que el rey Enrique IV firmó con su hermana Isabel un acuerdo por el que la nombraba heredera, en contra de su hija, Juana, a la que declaraba bastarda, llamada posteriormente La Beltraneja. Dª Juana fue entregada a los Mendoza el 6 de agosto de 1467.
Dice La Historia de España dirigida por Menéndez Pidal, en el tomo XIV escrito por los catedráticos Luis Suárez Fernández, Ángel Canellas López y Jaime Vicens Vives, que hubo mucho de propaganda interesada en la atribución de Beltrán de la Cueva de la supuesta paternidad de Dª Juana, aunque ningún historiador puede, de momento, demostrar si era o no el verdadero padre.
Los Mendoza que cuidaban Dª Juana de Buitrago se habían negado a aceptar los acuerdos de los Toros de Guisando. Tenían en Juana, la discutida hija de la reina Dª Juana de Portugal, un rehén y una bandera de partido. El 28 de septiembre de 1468, en Buitrago, habían redactado un acta de protesta por el reconocimiento de Isabel como heredera.
También estuvo algún tiempo en la fortaleza de Buitrago la reina Dª Juana de Portugal, esperando la hora de dar a luz al hijo ilegítimo, D. Andrés que sería llamado "D. Apóstol de Castilla". "
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Mendonças de Sobreira Formosa
Caro Luís Projecto Calhau
Agradeço uma vez mais a sua amabilidade.
A minha investigação sobre os Mendonças de Sobreira Formosa tem estado parada.
Os elementos que coligiu são de inegável relevância para o aprofundamento das origens dos Mendonças de Sobreira Formosa, por ora, não vislumbro hipótese de entroncamento com os meus.
De momento, encontro-me a escrever uma pequena biografia sobre o jesuíta nisense Álvaro Semedo(1585-1658).
Sabe onde se encontrarão os registos do colégio dos jesuítas de Évora onde Álvaro Semedo estudou?
Atenciosamente
Filipe Carita
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