os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
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os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Caros participantes
Tenho em mãos um registro de casamento de 1887 onde consta como ocupação dos noivos a palavra Artistas.
Em um registro de batismo de um dos filhos a palavra se repete.
Algué poderia me dizer o que significava ser Artista, na localidade de Freixieiro, região rural de Campelo, Baião, Porto, por esta época?
Agradeço por qualquer esclarecimento.
Marli Ribeiro
São Paulo
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Cara Marli Ribeiro:
Artista, nesse caso, deve significar artífice ou artesão, isto é um trabalhador mecânico especializado.
Arte tem também o significado de profissão.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Caro José Caldeira
Seria fazer artesanato, então. Por exemplo, fazer cerâmica com as mãos e um torno. Eu gostaria de saber que tipo de artesanato seria típico da região, na época, ou até nos dias de hoje.
Mas acho que já tenho uma luz, uma vez que o meu pai, um dos descendente destes "Artistas", veio a se tornar ourives, em Portugal. Então, provavelmente estes "Artistas" faziam jóias também.
Agradeço pelo empenho.
Cumprimentos,
Marli
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc
Cara Marli,
Artista usa-se ainda hoje para designar certas profissões ( por exemplo: chamei um artista para me pintar a casa), usava-se (e ainda se usa o termo) para profissões como carpinteiro, funileiro, etc. Penso que ao tempo se utilizava para diferenciar de trabalhador da terra ou trabalhador por conta de outrém.
Não sei de ajuda.
J.Correia
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc
Caro J.Correia
Aqui no Brasil chamamos a quem nos pinta a casa de pintor.
Estou esclarecida.
Agradeço.
Marli
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Cara Marli Ribeiro:
Penso que deve ter razão.
Não conheço a região, mas a indústria de ourivesaria tem grande expressão no Norte do país.
Como são ambos artistas, presume-se que da mesma arte. E nem todas as artes seriam praticadas por mulheres.
Estou a lembrar-me, por exemplo, de ferro forjado, da pedra, da marcenaria, etc.
Já a ourivesaria é uma arte mais apropriada a mãos femininas, em especial as delicadas filigranas.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Artista, nesse contexto e época, é quem nao se dedica à lavoura (como lavrador, como jornaleiro ou como criado de servir) e também não se dedica ao comércio. Pode ser muita coisa: pedreiro, ourives, sapateiro, etc. Só rodeando a questão poderá chegar à profissão exacta. Sendo alguém dos Queirozes de Baião, interessa-me, como é óbvio.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Caro Francisco Queiroz
Estes não são dos Queirozes de Baião, são dos Ribeiros, de Baião.
Um dos 12 filhos deste Ribeiro casou com uma das netas, que possivelmente eram 3, nascidas em Gozende, Gôve, dos Monteiro Queirós que falei no outro tópico.
Cumprimentos.
Marli Ribeiro
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc.XIX
Mas eu também tenho Ribeiros nos antepassados de Baião. Como já coloquei noutro tópico do fórum, encontrei referência a um José Ribeiro de Queiroz, que casou em Vila Nova de Gaia a 27 de Janeiro de 1813 [não anotei o nome da noiva]. José Ribeiro de Queiroz era morador no Candal (Vila Nova de Gaia), filho natural de António José de Queiroz e de Ana da Conceição, neto paterno de João de Queiroz e de Josefa Maria, do Lugar de Amarelhe, freguesia de S. Bartolomeu de Campelo, Baião. Era neto materno de Manuel Ribeiro e de Maria Josefa, do sítio do Santo, da mesma freguesia de Campelo.
Mande-me, por favor, mais dados.
Cumprimentos
FQ
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc
Caro Francisco Queiroz
Do meu conhecimento, o meu primeiro Ribeiro, de Campelo, Baião, foi o meu bisavô Manuel Jose Ribeiro. Mas este saiu de Merufe, Monção, Viana do Castelo, penso eu agora para encontrar-se com os outros Ribeiros de Campelo, que já lá deviam estar. Seu pai, que ficou em Merufe, era o Manuel Ribeiro. Este Manuel José Ribeiro que foi para Campelo, veio no começo do século XX para o Brasil, trazendo 11 dos 12 filhos que teve com Delfina de Jesus, de Campelo, Baião. O filho do Manuel José Ribeiro que ficou em Portugal, Álvaro Ribeiro, meu avô, casou-se com Cândida Augusta de Jesus, uma das netas do Monteiro de Queiros a que me referi no outro tópico, vindo também para o Brasil logo em seguida. A esposa e o filho ficaram em Portugal.
Se tiver interesse em datas, posso enviá-las para o seu e-mail, já disponibilizado para mim em outro tópico.
Mas adianto que este foi o primeiro Monteiro Queiros que tomei conhecimento, supondo que tenha nascido por volta de 1840, e seu nome só me apareceu nos registros de nascimento de suas netas, não tendo eu ainda feito pesquisas no ADP para encontrar os nomes de seus pais e avós. Assim que puder farei isto, porque também tenho interesse em saber os Monteiro Queiros que estão para trás dele.
Cumprimentos.
Marli Ribeiro
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc
Cara Marli Ribeiro
Tendo em conta o que me diz, sobre os seus Ribeiros, talvez não sejam os mesmos que viviam em Amarelhe – Campelo no século XVIII. De qualquer modo, tenho esperança de que ainda venhamos a encontrar um antepassado comum. Darei notícias quando puder recuar um pouco mais nas gerações.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: os Artistas de Campelo, Baião, no final do séc
Cara Marli, eu queria tanto dar uma contribuição útil, neste seu tópico, mas não posso porque nada sei deste assunto . Deixo-lhe aqui apenas um respeitoso abraço de amizade . Jorge Santos
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