Tavarede
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Tavarede
Caros colegas,
Alguém que estude Tavarede (Figueira da Foz)?
Cumprimentos
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Lourval
Tenho estudado algumas famílias de Tavarede. Diga que famílias estuda e que épocas.
Cumprimentos
João R. Caldeira
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Tavarede
João Caldeira,
Minha mãe tem três irmãos por parte de pai. Estou estudando exatamente a família da mãe de meus tios. O casal é Agostinho Pereira Dias (de Tavarede) e Ana da Silva Curada (de Quiaios).
Segue o que já consegui de Agostinho:
1 Agostinho Pereira Dias (* Tavarede 26.05.1864)
2 António Pereira Dias (*Tavarede)
3 Maria Bernardina da Cruz (*Tavarede)
4 José Pereira Dias (*Tavarede)
5 Maria Rodrigues (*Ferreira-a-Nova)
6 António Sousela (*Tavarede)
7 Joaquina da Silva Migueis (*Tavarede)
8 Francisco Dias (*Tavarede)
9 Inácia Pereira (*Tavarede 11.02.1767)
10 Manuel Gonçalves Neto (*Tavared)
11 Brízida Rodrigues (*Ferreira-a-Nova)
12 José Correa Souselas (*Tavarede)
13 Josefa Correa (*Tavarede)
14 Bernardino da Cruz ((*?Torais da Beira?)
15 Ana da Silva Migueis (*Tavarede)
16 Diogo Dias (*Tavarede 10.03.1728)
17 Escolástica Ferreira (*Tavarede)
18 Manuel Pereira (Quiaios)
19 Caetana de Freitas (Alhadas)
28 João Francisco (?Torais da Beira?)
29 Micaela de Abrantes (?Torais da Beira?)
30 Manuel da Silva Migueis (*Tavarede 09.06.1746)
31 Apolónia de Carvalho (*Tavarede 19.06.1749)
32 Manuel Dias Barracho (ou Pinto) (*Tavarede)
33 Maria Gomes da Costa (*Alhadas)
34 José de Carvalho (*Soure)
35 Florência Luís Ferreira (*Tavarede)
36 Francisco Gonçalves (*Quiaios)
37 Antónia Pereira (*Quiaios)
38 Manuel de Freitas (*Alhadas)
39 Maria de Freitas (*Alhadas)
60 José da Silva (*Tavarede 14.03.1708)
61 Maria Neta Migueis (*Tavarede)
62 Tomé Gomes de Carvalho (*Tavarede 21.12.1716)
63 Maria Teresa Simões (São Julião de Figueira da Foz)
68 Matias de Carvalho (*Coimbra)
69 Ana Velha (*Tavarede)
70 Manuel Ferreira Jácome (*Tavarede)
71 Maria da Esperança Luís (*Tavarede)
120 Manuel da Silva (*Tavarede)
121 Mariana Pires (*Tavarede)
124 José de Carvalho ((*Soure)
125 Florência Luís Ferreira (*Tavarede)
126 Luís Simões (*Aveiro)
127 Mariana da Ceia (*São Julião de Figueira da Foz)
248 Matias de Carvalho (*Coimbra)
249 Ana Velha (*Tavarede)
250 Manuel Ferreira Jácome (*Tavarede)
251 Maria da Esperança Luís (*Tavarede)
Salvo erro, é isso o que tenho
Se você puder acrescentar algo....agradeço.
A mulher de Agostinho Pereira Dias é Ana da Silva Curado, natural de Quiaios. Este casal teve seus filhos em Bolho e um deles, Conceição da Silva, nascida em 15.01.1898, imigrou para o Brasil. Aqui no Brasil, Conceição da Silva casou-se com José Francisco, natural de Vila Nova (Miranda do Corvo), nascido em 15.08.1892, filho de Manuel Francisco e Maria da Piedade.
Cumprimentos
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Lourval
Vou verificar os dados que me mandou (não tenho os meus apontamentos comigo), no entanto só à primeira vista encontro os meus avós Tomé Gomes de Carvalho, n. de Coimbra (penso que, se não estou em erro, da freguesia de Santa Justa) e Ana Velha, n. Tavarede. Parecem-me também familiares os nomes de Manuel Ferreira Jácome e Maria da Esperança Luís. A confirmar.
Um abraço
João R. Caldeira
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RE: Tavarede
Caro Lourval:
Então temos parentesco aqui?
Eu descendo em directa linha do:
- José da Silva e da Maria Neta Miguéis (60) e (61)
- Manuel Ferreira Jácome e da Maria da Esperança Luís (250) e (251).
Um abraço.
Pedro França
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Tavarede: Silva Migueis e Ribeiro e Silva
Caro Lourval
Como disse o Pedro (olá primo, tudo bem convosco?) temos parentesco por estas linhas dos Silva Migueis.
Consulte a BD do Geneall (penso que já a consultou, dados os nomes e as datas coincidentes) e poderá lá encontrar entre os meus ascendentes (e de todos os Alves Fernandes Águas) os irmãos António da Silva Migueis e Manuel da Silva Migueis, filhos do José da Silva e da Maria Neta Miguéis, a Moça - apenas uns entre os que eu lá fui introduzindo, numa das linhas ascendentes de minha mãe.
Descendemos, eu e todos os meus primos Águas, destes dois irmãos. O Pedro França descende apenas do irmão António, mas é ele que tem mais dados sobre estes nossos ascendentes da "terra do limonete".
Penso que a sua ascendente Ana da Silva Migueis (15) seja a mesma que eu refiro como Ana Migueis de Carvalho.
Como tenho muitos mais dados que aqueles que aqui estão na BD, disponha que um de nós, o Pedro ou eu, tentaremos responder. Embora ele esteja mais perto das fontes escritas e conservadas no AUC.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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Tavarede
Caro Pedro França,
Como vai você?
Temos um parentesco aqui sim, mas é entre você e meu tio Miguel. Como havia dito ele é irmão de minha mãe por parte de pai e estes costados que apresentei acima são da mãe dele.
Meu tio descende de Manuel Ferreira Jácome e de Maria da Esperança Luís por dois filhos de Florência Luís Ferreira: Tomé Gomes de Carvalho e Escolástica Ferreira.
Não se sabe quem foram os pais de Maria Neta Miguéis?
De maneira geral tudo o que passei acima é o que sei até agora. Se puder me avançar alguma coisa.....ganharei um tempinho.
Grande abraço
Lourval
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Maria Neta Migueis, a Moça
Lourval
Claro que sabemos, tanto o Pedro como eu, quem foram os pais Maria Netta Migueis.
Resta saber se você quer que seja o Pedro a responder-lhe à questão acima, ou eu, que disponibilizei os dados desta minha 7.ª avó?
Filipe menéndez
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RE: Maria Neta Migueis, a Moça
Oi Filipe,
Respondi ao e-mail do Pedro França e já ia fazê-lo a você.
Então os dados que estão no Genea foi você quem disponibilizou. Eu estava pesquisando os livros de Tavarede sempre de olho no Genea. Percebi os seus dados e avancei mais rapidamente. Agradeço.
Sim, eu agradeceria que você me disponibilizasse os pais de Maria Neta Miguéis, a moça.
Grande abraço
Lourval
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Tavarede: Silva Migueis e Ribeiro e Silva
Caro Filipe Menéndez,
Você sabe de onde vem o "Gomes" de Tomé Gomes de Carvalho? Se você souber quem são os pais de Manuel Ferreira Jácome e Maria da Esperança Luís, agradeço também.
Também fiquei bastante curioso com relação ao casal João Francisco e Micaela de Abrantes que interpretei como sendo de Torais da Beira. Será que li corretamente a naturalidade do casal?
Abraços
Lourval
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RE: Maria Neta Migueis, a Moça
Caro Lourval
Independentemente da resposta à questão atrás colocada por si, ser eu ou o Pedro a respondermos, pode dar também uma vista de olhos por alguns outros dados lançados quer por mim, quer pelo Pedro no endereço seguinte:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=247756
É que na verdade, nem o Pedro nem eu, temos tido a preocupação de aqui desenvolvermos na BD os ramos colaterais dos nossos respectivos ascendentes mais recuados, embora os tenhamos registado nos nossos apontamentos, verbetes e esquemas correlativos.
Ainda assim, é verdade que ele recuou um pouco mais nestes nossos antepassados de Tavarede.
Bom, boa noite, que aqui deste lado do Atlântico são quase 5 da manhã (ainda ontem liguei duas vezes para aí, para o Recife, já fora de horas...).
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Maria Neta Migueis, a Moça
Caro Lourval
Vá lá então, ainda antes de me ir deitar.
Assim, temos um Bento Migueis casado com Maria Netta, a Velha (como não podia deixar de ser).
Netta, com dois tt, conforme a grafia da altura. Nos registos da BD grafei apenas com um t.
Esquecia-me de dizer que ambos, marido e mulher eram naturais de Tavarede.
Destes costados já não tenho registos mais para trás. Só se for o Pedro. Tenho é mais filhos deste casal, colaterais da nossa antepassada Maria Neta, "a mossa" - tal como está grafado pelo pároco de S. Martinho de Tavarede.
Um abraço e - agora sim - até amanhã
Filipe Menéndez
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RE: Tavarede
Caros Confrades (e pelos vistos Parentes):
Tenho pouco a acrescentar. Não tenho de facto nenhuns outros dados importantes para revelar, apenas que sou descendente do casal Manuel da Silva e Mariana Pires, através do seu filho António da Silva e do casal José Carvalho e Florência Luís Ferreira Jácome, recebidos em Tavarede em 1/9/1713, através da sua filha Josefa Ferreira de Carvalho.
De facto enganei-me quado me referi como descendente de Tomé Gomes de Carvalho (é o que dá "falar de cabeça"), sou de facto descendente da sua irmã atrás referida.
Resta-me apenas dizer que Matias de Carvalho é natural da freguesia de Santa Justa (e não o seu filho Tomé) e que também encontrei o Manuel Ferreira Jácome referido como Manuel Ferreira Coimbra.
Resta-me assim saudar os novos primos, com quem troquei tantas mensagens, em que nunca se comprovaram parentescos (ex. pelos Monteiros em "Bernardes de Miranda", pelos Reis de Santo Varão, etc.), mas claro, não há dúvida que sendo eu da Figueira, algum parentesco pelo menos com o nosso confrade Pedro França tinha de aparecer.
Gostaria bastante de saber mais dados dos que estão referidos aqui, pelo que, se tivessem a gentileza de os apresentar, ficar-vos-ia agradecido.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Tomé Gomes de Carvalho
Caro Lourval
Desculpe lá ontem a minha "prosa", mas deve ser de andar a dormir pouco e de ficar com pouca atenção ao que escrevo. Daí sairem erros de sintax e de concordância verbal. Isto de dormir 3, 4 ou 5 horas tem os seus efeitos negativos.
Bom, quanto a este ascendente em epígrafe, tive de alterar (isto é, de acrescentar) o nome que já tinha aqui na BD, com o apelido Gomes que, senão estou em erro, me apareceu num dos assentos. Ou de casamento, ou de bap. dos filhos.
Como já disse ao Pedro, num dos meus conteúdos do tópico dos Águas, não faço ideia de onde lhe virá este apelido, que não se encontra nem no pai , nem na mãe.
Eu tenho mais uns tantos dados sobre a mãe dele, a Florência Luis Ferreira, só que com as obras que tive cá por casa e as resmas de apontamentos dispersos, que ainda não arquivei, não estou a dar com eles.
Do casamento dele com Maria Teresa Simões (Teresa Bicha), cuja filiação está também inserida por mim na BD, nasceram, pelo menos:
Rosa, * 1736
João de Carvalho, * 1740
Antónia de Carvalho, * 1744
Apolónia de Carvalho, * 1749
Lourenço de Carvalho, cuja data de n. e b. ainda não encontrei.
Os dados complementares, que só o Pedro tem possibilidade para consultar (refiro-me ao cartório notarial) certamente permitirão desfazer esta interrogação quanto à origem desse apelido.
É um trabalho similar que me tem ocupado os últimos meses de investigação na TT. Para os antepassados de minha mulher, de Colares e Sintra, relativos aos séculos XVI e XVII. Tal como já há uns anos fizera para os descendentes destes mesmos antepassados que viveram em Sintra, pelos séculos XVIII e XIX.
Esperemos confiantes por esses dados relativos aos familiares de Tavarede, pode ser que algum dia eu tenha tempo para os compulsar e sorte para os encontrar.
Um abraço,
Zé Filipe
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Mais uma afinidade...
Caro João
Desculpe-me não o ter saudado ontem (em boa verdade já hoje de madrugada) mas não me ocorreu que você fosse um dos meus interlocutores dos Miranda Monteiro, inserido naquele tópico dos Bernardes de Miranda.
Tão pouco o sabia natural da Figueira.
Eu não sou figueirense de nascimento, mas é como se o fosse. Embora ande agora um pouco arredado. Isto apesar de lá ter estado na passada semana, na minha Casa da Lomba (ou no que resta dela) tão parcelada foi nos últimos cento e tal anos.
Dantes ia todos os fins de semana, agora passam-se meses que não ponho lá os pés. É mesmo o meu filho quem mais lá vai agora.
Está claro que este afastamento tem outros inconvenientes - não vou, como dantes ia ao AUC, com alguma regularidade. Valem-me nessas pesquisas a amizade e a sempre boa vontade do Pedro, e agora também os paroquiais on-line, embora estes sejam de leitura muito deficiente.
E por estas bandas dos Ferreira de Carvalho, parece que lá teremos mais uma afinidade familiar, neste nosso remoto parentesco entre os irmaõs Tomé Gomes de Carvalho (meu 7.º avô) e Josefa Ferreira de Carvalho, sua antepassada.
Um abraço amigo,
Zé Filipe
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Tavarede
Caro João Reis Caldeira,
Encontrei o batismo de uma Florentina, filha de Manuel Ferreira Coimbra e de Maria da Esperança em 13-12-1693 (imagem m0155). Será que a intenção era Florência? Ou será uma irmã?
O filho de Matias de Carvalho, José de Carvalho, é dito ser natural de Soure. Você sabe quem são os pais de Matias de Carvalho e Ana Velha?
Abraços
Lourval
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Tavarede
Caro João Reis Caldeira,
Ontem encontrei o casamento de Manuel da Silva e Mariana Pires em 15.01.1701. Ele filho de João da Silva e Maria Lopes. Ela filha de Manuel Pires e de Isabel Rodrigues Guerra.
Cumprimentos
Lourval
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Tavarede
Caro Pedro França.
Estou procurando agora pelo casamento de Manuel Ferreira Jácome e Maria da Esperança Luís. Mas se você já souber....ganho tempo!
Abraços
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Lourval
Ainda relativamente aos dados que aqui ontem deixei sobre a nossa "avó" Maria Netta, a Moça, designadamente a sua filiação, cumpre-me acrescentar mais uma geração que ainda não está na BD. Mas aproveito para dar os costados a partir do seu filho Manuel.
1 - Manuel da Silva Migueis, SMT *9-VI-1746-VI-23 (antes do ano está o dia e mês de nascimento e a seguir a data do baptismo).
2 - José da Silva, SMT b. 1708-III-14. C.c. 3 a 4-V-1732.
3 - Maria Netta Migueis, a Moça, SMT b. 1711-II-24.
4 - Manuel da Silva, SMT b. 1678-IV-2. C.c. 5 a 15-XI-1701 (penso que o mês é mesmo Novembro e não Janeiro).
5 - Mariana Rodrigues (ou Pires), SMT b. 1687-V-31.
6 - Bento Migueis, SMT b. 1687-IV-26. C.c. 7 a 18-V-1709.
7 - Maria Netta, a Velha, SMT.
8 - João da Silva (sua pesquisa).
9 - Maria Lopes (sua pesquisa).
10 - Manuel Pires.
11 - Isabel Rodrigues.
12 - Manuel Migueis.
13 - Teresa ...
E é tudo por agora.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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Tavarede
Caro Filipe,
Obrigado.
Encontrei o casamento de Manuel Miguéis e Teresa Nogueira em Tavarede em 04.02.1667. Ele filho de Fernão Pires (não tenho certeza de minha leitura) e Maria Antónia. Ela filha de Manuel Nogueira e Maria Jácome.
Cumprimentos
Lourval
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RE: Mais uma afinidade...
Caro Zé Filipe
Em boa verdade não sou natural da Figueira, embora tenha sido criado lá (fui para lá com 1 ano de idade e só de lá saí adulto) pelo que considero a Figueira "a minha terra". A vida tem destas coisas e já moro em Alcochete à já alguns anos.
Foi com bastante satizfação que neste tópico encontrei parentesco consigo (por afinidade), com Lourval e com Pedro França, com quem me cruzei na segunda semana de Março no AUC, longe de imaginar o parentesco. Julgo que iremos mais tarde ou mais cedo encontrar a tal ligação nos Monteiros, mas não será fácil.
Um grande abraço
João Caldeira
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RE: Tavarede
Caro Lourval
Obrigado pelos dados que me forneceu e que eu desconhecia. A minha pesquisa tem sido feita aos "bochechos", pelo que ainda não tinha chegado a essas datas.
Um abraço
João Caldeira
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Fernão Pires C.c. Maria Antónia ... e os Águas de Tavarede
Caro Lourval
Agora sou eu que lhe agradeço estes últimos dados que pesquisou.
Creio que o Pedro também já mos tinha referido, mas o certo é que eu não os encontro entre os meus muitos e dispersos apontamentos.
Ultimamente não tenho consultado os paroquiais on-line do AUC. Depois de algumas horas a compulsá-los fico com os olhos "em bico", de modo que tenho evitado um pouco fazê-lo. Asseguro-lhe que a leitura dos microfilmes (dos paroquiais) do IAN/TT é muito mais "frendly user" que este ambiente em que o AUC nos disponibiliza os paroquiais das povoações da foz do Mondego.
Agora outra coisa muito importante, pelo menos para mim e para o Pedro França e que eu sempre suspeitei. Vejamos...
Não sei se o Lourval conhece "As Alfandegas - FIDALGAS FIGUEIRENSES D'OUTRORA" , da autoria do Dr. José Jardim. Na ascendência destas fidalgas, detentoras do lugar de Juiz da Alfandega, que os respectivos maridos ocuparam ao longo de várias gerações está Silvestre Migueis Rosano.
Silvestre Migueis, o Rosano é adoptado do padrinho e anterior juiz da alfandega, Francisco Antonio Rosani (este último apelido foi depois aporteguesado como Rosano) sargento-mór de Montemor-o-Velho, foi casado com D. Catarina Migueis, filha de Manuel Gomes (ou Gonçalves) e de sua mulher Leonor Migueis. É muito provável que houvesse um parentesco próximo entre esta D. Catarina e o Silvestre, mas não o de irmãos, como sempre correu na história dessa família.
Agora o mais importante. O nosso Silvestre Migueis era filho ... de um João Francisco Fernão Pires e de sua mulher Maria Antónia. Que são ptrecisamente os mesmos pais do Manuel Migueis, avós do Bento Migueis.
É por esta razão de tão próximo parentesco que "As Alfandegas" foram uma e outra vez madrinhas de vários Migueis, como é o caso do nosso 7.º avô Manuel da Silva Migueis (trineto daqueles), que foi apadrinhado por Manuel José Soares e D. Maria de Salazar Vasconcellos e Crato, bisneta do Silvestre Migueis Rosano. Os apelidos mais plebeus, foram-nos elas substituindo por outros mais sonantes, mas a cepa de origem é precisamente a mesma "Fernampires ... casta de videiras muito vulgar n'estes sítios" como salienta José Jardim (opus cit, p. 30).
Como eu supunha, mas ainda não tinha a certeza, a cepa das mais ilustres senhoras da Figueira (à parte as da ilustre casa dos Quadros de Tavarede) é a mesma dos Águas de Tavarede.
Abraços,
José Filipe
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RE: Tavarede
Caro Lourval:
O Manuel Ferreira Jácome e a Maria Esperança Luís casaram a 08.11.1686 em Tavarede. Ele era filho de Manuel Ferreira Coimbra e de Apolónia Jácome. Ela era filha de Manuel Botelho e de Maria Luís, todos assistentes em Tavarede.
Sabia que este Manuel Ferreira Jácome e Maria Esperança Luís são ascendentes de um Teodoro Ferreira Jácome que foi vigário do Bispado de Mariana? Sabe alguma coisa acerca desta personagem e onde estará sepultado? Eu até abri um tópico aqui no GP em:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=162098#lista
Ninguém respondeu na altura, mas eu sei que há pessoal a trrabalhar sobre ele e que, do Brasil já veio aqui ao AUC pesquisar, pois eu falei com uma senhora brasileira que está com uma tese em mãos a respeito.
Creio que respondi à sua questão, Lourval.
Abraço.
Pedro França
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Para os primos João Reis Caldeira e Zé Filipe Menendez
Caro primo João:
Esse Manuel da Silva e a Mariana Pires são meus antepassados e do primo Zé Filipe por parte de um filho José da Silva que casou em 04.05.1732 (Tavarede) com Maria Neta Miguéis. Desta união vêm os Silva Miguéis e destes os Silva e Sousa e, ainda dentro dos Silva Miguéis há uma dupla ligação com os Fernandes Águas de onde vêm todos os Águas figueirenses.
O Manuel da Silva e a Mariana Pires (Rodrigues da Guerra) receberam-se em Tavarede a 15.11.1701. Ele era filho de João da Silva e de Maria Lopes, de Tavarede, aqui recebidos a 11.03.1677. Ela era filha de Manuel Pires e de Isabel Francisca/Rodrigues da Guerra, recebidos em Tavarede a 09.04.1679.
Estes Silvas provêm de Lares que ao tempo andava entre Maiorca e Alhadas.
Curioso?
Diga coisas.
Pedro França
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Tavarede
Caro Pedro França,
Obrigado.
Mariana me sugere dois lugares: a cidade de Mariana no Estado de Minas Gerais e um bairro (freguesia) bem antigo da cidade de São Paulo. Como você fala em bispado, tudo leva a crer que é mesmo a cidade de Mariana, que aliás conheço, muito antiga e que ainda preserva sua imagem de trezentos anos atrás. Mariana fica muito próxima de Vila Rica, atual Ouro Preto.
Vou ver se consigo saber alguma coisa sobre este Teodoro Ferreira Jácome.
Abraços
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Primo Pedro
Tenho andado também a saltar entre os dois tópicos de Tavarede e mesmo esta resposta deveria estar no tópico "Família Águas de Tavarede" onde acabei de responder ao nosso primo Zé Filipe, mas para que esta mensagem não "tape" a percepção da outra, segue neste tópico.
Pelo que verifiquei, o Pedro conheceu também o meu pai - António Reis Caldeira, da Biblioteca Municipal P.F.T. da Figueira, o curioso é que tive sempre o palpite que o Pedro como professor de História e Figueirense o pudesse ter conhecido, no entanto nunca lho perguntei.
Nós já nos conhecemos pessoalmente, quando vou ao AUC e o encontro faço sempre questão de o ir cumprimentar, tal como aconteceu na segunda semana de Março, está recordado? (sou rapaz com aparência própria para a idade que tenho - 36 anos, olhos azuis e cabelo castanho claro).
Para além do parentesco já referido, relativo a Tavarede, julgo que existe outro parentesco entre nós. Fiquei com a sensação de que o Pedro descende de um casal Diogo dos Reis e Ana Joaquina, de S. Julião, pais de Maria Joaquina da Encarnação que casou com José Ferreira dos Santos; pais e avós de outros dois José Ferreira dos Santos.
Este casal Diogo dos reis e Ana Joaquina são meus 5ºs avós e é por eles que vem o meu "Reis",
um abraço
João
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Tavarede
Caro Pedro França,
Este tópico mostrou que você é parente de meu tio. Mas o pai dele casou-se duas vezes e o ramo que vai até os seus é o da mãe dele e o pai dele é que é meu avô.
Mas sempre pensei que "nos encontraríamos" em Penela onde você e minha mãe têm antepassados. São gerações e gerações de antepassados de minha mãe em Penela. Mas são quase sempre das freguesias de São Miguel, Santa Eufémia e da Cumeeira e quase nunca das demais.
Abraços
Lourval
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RE: Para os primos Lourval, Pedro e João
Caro Lourval
Ao compulsar os meus apontamentos dos Silva Migueis, lá identifiquei a sua "avó" Ana da Silva Migueis, irmã de minha 5.ª avó Teresa da Silva Migueis.
Não tenho as datas do nascimento, nem do casamento, mas, em contrapartida indo-lhe 3 irmãos da sua Joaquina da Silva Migueis (n.7 dos costados que indicou acima).
Assim, do casamento de Bernardino da Cruz (14) com Ana Migueis de Carvalho (15) (é como ela me aparece referida) temos:
1 - Manuel, b. 5-XI-1809 (SMT=2-M-92v.º).
2 - Ana, b. 26-IV-1812 (SMT=2-M-99v.º). Esta deve ter morrido com menos de um ano, porque logo a seguir temos outra Ana.
3 - Ana, b. 14-XI-1813 (SMT=2-M-104).
A estes há a acrescentar, pelo menos, a já mencionada Joaquina da Silva Migueis.
Um abraço,
Zé Filipe
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Para os primos Lourval, Pedro e João
Caro Zé Filipe,
Obrigado pelas novas informações.
Aproveitando: você acha que a Florentina que eu encontrei, nascida em 13-12-1693, é a Florência? Ou será uma irmã dela? A imagem é m0155.
Abraços
Lourval
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Florentina versus Florência?
Caro Lourval
Relativamente á sua pergunta anterior, creio a Florentina será uma outra filha, a menos que lhe tenham mudado o nome pelo crisma. Só poderemos tirar completamente as dúvidas depois de descobrirmos o assento da Florência.
Uma outra coisa. Você encontrou nalgum assento a referência ao pai dela como Manuel Ferreira Jácome?
É que neste assento, de baptismo da Florentina, o pai vem referido como Manuel Ferreira Coimbra, o moço - o que pressupõe que o pai dele se chamasse também Manuel Ferreira Coimbra. "O velho", por oposição ao mesmo nome do filho. Não que fosse impossível este último ter o Jácome da mãe, embora fossem geralmente as filhas a seguir os apelidos maternos (mas com muitas excepções, para ambos os casos). Ainda assim penso que ele seria mais conhecido como Manuel Ferreira Coimbra, o moço.
Não tenho tido oportunidade de compulsar os paroquiais online de Tavarede, de modo que não posso adiantar mais nada por agora.
um abraço,
Zé Filipe
Direct link:
RE: Florentina versus Florência?
Zezito:
Dá uma olhada aqui nesta minha mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=252942#lista
Um abração.
O primo Pedro
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Manuel Ferreira Coimbra, o moço
Olá Pedrito
Já dei uma olhadela na tua mensagem das 15h 35 m do dia 10-04, neste mesmo tópico. Mas eu creio que este nosso "avô", não obstante o cura de São Martinho o referir como Manuel Ferreira Jácome, no assento do filho João, seria mais conhecido como indico em epígrafe.
Efectivamente é como Manuel Ferreira Coimbra que ele vem referido nos assentos dos seguintes filhos:
"Ilena" - b. 25-XI-1690.
Florentina - b. 13-XII-1693. Com a indicação suplementar de "o moço"
"Joseph" - b. 19-II-1701.
Obrigado pela outra dica sobre o Teodoro, que desconhecia em absoluto.
Não encontrei referência a ele como bispo de Mariana, mas sim como "Cônego e Tesoureiro-mor, Vigário-geral, Governador do Bispado, Reitor do Seminário de Mariana, Visitador Episcopal"
IN "Revista Brasileira de História", veja-se:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882009000100006&script=sci_arttext
e ainda
1.2.1 A articulação entre o Bispo, o Vigário da Vara, o Vigário-Geral e o
Comissário
Entre 1760 e 1762, transitavam sobre o Atlântico correspondências entre a
Inquisição de Lisboa e o Bispo Dom Frei Manoel da Cruz, os Comissários e
Vigários-Gerais de Mariana – Manoel Cardoso Frasão Castelo Branco e seu
sucessor Teodoro Ferreira Jacome. Os assuntos eram a denúncia e o sumário
contra o Sargento-mor Felipe Álvares de Almeida, preso na cadeia de Vila Rica
sob acusação blasfemar e fingir-se confessor.78
(...)
A partir de 3 de janeiro de 1761, com a saída de Castelo Branco do alto
cargo ocupado no Juízo Eclesiástico, quem passou a atuar no caso como
Comissário e Vigário-Geral foi Teodoro Ferreira Jacome, habilitado no Santo
Ofício em 1758.82 Apesar de Jacome ser Comissário em Mariana desde 1758, só
em 1761, passava a operar na articulação entre Justiça Eclesiástica e Santo
Ofício. Portanto, sua atuação neste caso foi influenciada pela posição de Vigário-
Geral que ele ocupava.83 Embora fosse agente de uma esfera independente da
Episcopal – ou seja, ele era um agente do Santo Ofício –, o poder de atuação do
Comissário no episódio estava ligada a sua função de Vigário-Geral. Na esfera
eclesiástica, este cargo estava subordinado ao poder do Bispo.
IN "SOCIEDADE E INQUISIÇÃO EM MINAS COLONIAL:
OS FAMILIARES DO SANTO OFÍCIO (1711-1808)" da autoria de Aldair Carlos Rodrigues, da Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamento de História.
Como este conteúdo diz respeito aos ascendentes e colaterais dos nossos Silva Migueis, tomo a liberdade de o copiar e transcrever no meu tópico correlativo.
Abraços,
Zé Filipe
Direct link:
RE: Manuel Ferreira Coimbra, o moço
Caros Primos Zé Filipe, Pedro e Lourval
Há já algum tempo que não nos "cruzamos" neste espaço, confesso que da minha parte tem havido muito pouco tempo para as lides genealógicas, no entanto sempre que posso "passo" pelo fórum para ver as novidades.
Espero que esteja tudo bem com vocês e com os vossos, tenho-me lembrado do Zé Filipe e se estará tudo bem com a (sua) Fernanda. Espero que sim.
Se tiverem algumas novidades, lembrem-se deste vosso primo.
Um abraço
João
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RE: Outro ramo de Tavarede
Boa tarde Zé Filipe
Como vão todos? espero que esteja tudo bem comnvosco. Como está a saúde da Fernanda? espero que esteja estável.
Mando-te esta mensagem para te referir um outro ramo que tenho de Tavarede e que talvez já te tenhas cruzado.
A miha principal ascendência em Tavarede provinha da minha bisavó, avó materna do meu pai António, que bem conheces, que era de Tavarede. Ora o marido dela, o meu bisavô Francisco Reis Sapim, embora seja da freguesia de S. Julião, tem também um ramo de Tavarede, através de uma trisavó: Lourença Mendes, que casou em Tavarede a 12/11/1738 com João Francisco Loureiro, de Quiaios. Esta Lourença Mendes é filha de Anónio Velho, de Tavarede e de Luisa Mendes da Costa, de Soure. É sobre este António Velho que te quero falar. É filho de João Velho e de Maria Botelho (de quem o João é 2º marido), neto paterno de Francisco Velho e Maria francisca (ou Ferreira); neto materno de Manuel Vaz Cham (ou Silvestre da Fonseca) e Bernarda Botelho.
Nós temos na nossa ascendência comum uns Velhos e uns Botelhos, nomeadamente os nossos Ana Velho e Manuel Botelho, pelo que te peço se te cruzares com informaçoes sobre estes meus avós, diz-me qualquer coisa.
Um abraço para ti, um beijo para a Fernanda
Do teu primo
João
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RE: Outro ramo de Tavarede
Olá João
Tudo bem contigo e família?
Nós cá vamos andando com alguns sobresaltos, quanto ás peritonites da Fernanda (algo frequentes em quem faz diálise peritoneal), mas que felizmente , designadamente esta última suspeita, não se confirmaram.
Estes últimos dias estive fora, lá para o Reino dos Algarves, sem net, porque me esqueci de levar a pen de acesso, de modo que tenho estado a tentar inteirar-me dos posts da última semana, além de ter escrito algo sobre "A Portuguesa" num outro tópico.
Não tenho investigado, nem escrito nada sobre os meus Águas e os nossos comuns antepassados Silva Migueis, Neto e Ferreira, porque tenho andado a acabar um artigo sobre os Miranda Henriques, antepassados do Visconde de Sousel, para ver se o publico.
Quanto aos nomes que me indicas, deste teu costado, não me dizem nada, excepto o apelido "Neto", que nos aparece lá pelos paroquiais de S. Martinho de Tavarede. Mas quando retomar essas pesquisas ficarei atento ao que me pedes, podes ficar descansado. Quanto ao apelido "Botelho" também não me diz nada de que me lembre. Entretanto, pode ser que o Pedro França, se e quando nos estiver a ler te possa acrescentar algo mais.
Recebe um abraço (saudades igualmente a teus pais) deste teu amigo e primo,
Zé Filipe
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RE: Tavarede
Caro Lourval,
Por acaso estudou ou encontrou Mascarenhas nos assentos de Tavarede ou conhece algo dos Mascarenhas de Tavarede, a que pertencerá Lopo de Mascarenhas, que passou a exercer o cargo de escrivão dos orfãos em Tavarede a 11 de Julho de 1537, conforme vem no site http://www.antoniocruz.net/mostrar/datas/ .
O assunto interessa-me porque tenho a minha ascendência Mascarenhas com fim de linha no couto e fregª das Alhadas (Figª da Foz) ca de 1600 e estou a ver se encontro ramos nas redondezas.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Tavarede
Caro João Caldeira,
Espero que esteja tudo bem consigo.
Vinha pedir-lhe a sua atenção para a mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=263847#lista que deixei ao confrade Lourval e saber se pode acrescentar alguma coisa.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Tavarede
Caro Pedro França,
Espero que esteja tudo bem consigo.
Vinha pedir-lhe a sua atenção para a mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=263847#lista que deixei ao confrade Lourval e saber se pode acrescentar alguma coisa.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Tavarede
Caro Ângelo
Como vai? espero que bem!
De facto reparei na mensagem dirigida ao confrade Lourval, até porque, como sabe os Mascarenhas são do meu especial interesse e por isso mesmo qualquer Mascarenhas que me passe pela vista é logo registado, o que não se passou em Tavarede. Os livro de Tavarede não têm sido por mim exaustivamente consultados, apenas tenho consultado alguns trechos, mas pretendo em breve fazer um "varrimento a sério".
Julgo que o Lopo Mascarenhas de que fala, não será de Tavarede, poderá vir das Alhadas (onde encontrámos pelo menos uma família, podendo até esta família descender deste Lopo) ou mesmo vir da região, talvez mesmo do pólo mais importante da zona: Montemor-o-velho, que não é longe, onde seria dos seus Freitas Mascarenhas. De qualquer modo estarei atento, como sempre estou quando se fala de Mascarenhas .
Um grande abraço
João
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Tavarede
Caro Ângelo,
Infelizmente não procurava por Mascarenhas em Tavarede e nem me lembro de me ter deparado com eles. Mas, de qualquer maneira, ficarei atento de agora em diante.
Abraços
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Lourval,
De qualquer forma, os meus agradecimentos.
Abraços,
Ângelo
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RE: Tavarede - Mascarenhas
Caro João,
Tudo bem por aqui, e os meus agradecimentos pela sua resposta.
Os Mascarenhas de Alhadas de Baixo (fregª de Alhadas, concº da Figª da Foz), onde estou parado em ca 1600, estiveram em Alhadas até ca 1770, altura em que o meu ramo sai para Montemor-o-Velho onde se cruzam com os Freitas da Silva daí, resultando nos Freitas Mascarenhas, mas numa época muito posterior aos Freitas Mascarenhas da campa na Igreja de Alcaçovas no Castelo de Montemor-o-Velho.
Há alguns indícios de que estes Freitas e Mascarenhas e Freitas mais recentes se liguem aos mais antigos, mas isoladamente e anteriormente ao início dos paroquiais.
È por esta dificuldade, que estou a tentar ver se encontro Mascarenhas, nas redondezas de Alhadas, que permitam estabelecer pontes para os mais recuados, e o Lopo de Mascarenhas, juiz dos orfãos em Tavarede, poderia ser uma boa pista.
Agradeço a disponibilidade para a atenção que dará ao tema nas suas investigações.
Um grande abraço,
Ângelo
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Familia Pires e Almeida 1850 -Paraná, Brasil
Olá João Reis:
Desculpe mas fiquei curioso e peço por favor alguma informação adicional .
Descobri há poucos dias que os pais da minha bisavó eram: Joaquim Antonio de Almeida e Maria Cândida Pires - anos 1840 em diante no Paraná , Brasil. Por isto me interessou saber de que época e de onde viveu a familia de Mariana Pires ?
Agradecido.
Clovis Pena
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RE: Familia Pires e Almeida 1850 -Paraná, Brasil
Caro Clóvis
Posso-lhe responder, para satisfação da sua curiosidade, que a minha avoenga Mariana Pires viveu na passagem do sec. XVII para o XVIII (casou em 1701).
No entanto a probabilidade de haver qualquer relação entre esta minha avó e a sua, é ínfima. Existem centenas ou milhares de PIRES em Portugal, sem qualquer tipo de ligação entre eles, pelo que terá de investigar a origem dos seus bisavós, a região de onde provêm, etc. etc. etc.
Boa sorte para as pesquisas
Com os melhores cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Familia Pires e Almeida 1850 -Paraná, Brasil
Caro João Reis:
Realmente voce está com toda a razão. Ocorre que se a gente tem só os nomes e outros fatos sem saber quando ocorreram a gente não consegue concluir nada em relação a parentescos. Inclusive porque existem muitos homônimos.
Ficarei feliz em conhecer os meus antepassados até a 3ª ou 4ª geração e isto fica aproximadamente resolvido até o ano de 1800. Estou já consolidando uma hipótese que os meus Pires, Almeida, Marques, Annunciação e Moreira quase todos, se não todos foram colonizadores do Brasil. Isto vai muito longe, ou seja, a partir de 1500.
Muito obrigado.
Um abraço.
Clovis
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Quiaios
Caro Pedro França,
De tempos em tempos procuro em Quiaios o casamento ou um filho do casal João Cação Ribeiro e Maria dos Santos. Até hoje não tive sorte. Terá você já "tropeçado" neste casal e saberá quem foram seus pais?
Abraços
Lourval
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Tavarede - Linha de Botelhos
Caros primos Zé Filipe, João Caldeira e outros mais.
Finalmente posso dizer que consegui descobrir qual é o nosso ramo "Botelho" da ascendência da Maria Luís da Esperança ou simplesmente Maria Luís que casou em 08.11.1686 [tif. 344] em Tavarede com Manuel Ferreira Coimbra. Eu descendo destes pelo filho Baltazar Ferreira, batº a 01.03.1704.
No assento de casamento refere-se que ela é filha de Manuel Botelho e de Maria Luís. Aqui existe um grande obstáculo à investigação numa mesma altura em que aparece um Manuel Botelho que provém de Sebastião Botelho cirieiro; esse casa várias vezes mas não integra numa primeira análise o ramo de onde vimos.
Quando trabalhei a ordenaçõ do Pe. Pascoal Ferreira - procº de 1721, cxª 1593, Tavarede, li que este além de ser neto materno dos nossos João Neto Coelho e Isabel Rodrigues, é neto paterno de Manuel Botelho Rosa e de Maria Pinta(o).Ora, é aqui que está o busílis da questão...
(Antes de prosseguir vou ter de interromper porque está a terminar o meu tempo de substituição, na escola, vai tocar para intervalo e vou dar aula de 90m depois, mas, prometo voltar com mais e boas notícias).
Até mais,
Pedro França
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Tavarede
Continuando.
O conjunto ou binómio "Botelho Rosa" encontro-o em dois irmãos, graças às ordenações quer do Pe. Pascoal Ferreira como fica dito, quer dos Pe.s Francisco Pires Negrão (ano de 1703, cxª 511) e Manuel Pires Negrão (ano de 1708, cxª 1462), irmãos.
Como ficou dito, Pascoal Ferreira era filho de Manuel Botelho Rosa e estes irmãos "Pires Negrão" eram filhos de Luís Botelho Rosa.
No que respeita a Manuel Botelho Rosa, também só Manuel Botelho (sem confundir com o filho de Sebastião Botelho cerieiro), localizei-lhe dois casamentos: um com Maria Pinta(o) e outro com Maria Luís (este, em 10.10.1670, tif [333], mas como Manuel Rodrigues Rosa).
Nova interrupção. Espero continuar logo mais.
Abraço,
Pedro França
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Tavarede
Pedrito, grandes novidades!
Eu e o João (e os tios do Lourval) descendemos do Manuel Ferreira Coimbra e da Maria da Esperança Luís pela filha Florência Luís Ferreira Jácome. A mesma que nos aparece no baptizado a 13-XII-1693 designada por Florentina. E realmente eu só tinha como seus avós maternos o nome do avô Manuel Botelho.
Pois! O nome dela nunca aparece assim com os três apelidos juntos: Luís - Ferreira - Jácome, mas geralmente e como era costume nas mulheres, apenas com o da mãe - Luís.
Só no cruzamento dos dados complementares, existentes nas habilitações de genere que encontraste seria possível avançar neste ramo.
Obrigado pela partilha connosco.
No próximo dia 14 vou fazer uma comunicação na Sociedade de Geografia de Lisboa intitulada:
Reinterpretação genealógica da obra de José Jardim:
As alfandegas - fidalgas figueirenses d'outr'ora
Em que falarei das origens Pires e Miguéis das Senhoras Fidalgas.
Apertado abraço,
Zé Filipe
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Tavarede
Oi, Zezito. Boa noite (alta).
Vamos lá ver se eu te dou mais informações úteis para a tua comunicação.
Bom, Manuel Botelho Rosa, de seu primeiro casamento com Maria Pinto (localizei Manuel Rodrgues e Maria Pinto em 06.01.1654, tif 325) foi pai de Martinho Botelho, batº a 15.11.1654, tif. 94, e de Manuel Botelho Pinto, batº a 11.06.1667, tif. 106. O 1º foi pai do Pe. António Botelho Negrão (ano de 1719, cxª?) e o 2º foi pai do Pe. Pascoal Ferreira como já ficou dito atrás.
Como este artigo está em fase de construção, sou obrigado, por força das descobertas em simultâneo e do cotejamento feito, a ter de reequacionar alguns dados. Porém, o que agora digo é certo. E este Martinho levou-me a projetar o Manuel Botelho (Rosa, ou Manuel Rodrigues Rosa mais para trás).
Ora, se o Martinho nasce em 1654, o casamento de Manuel Rodrigues e Maria Pinto dá-se em 06.01.1654, tif. 325. Este é o primeiro casamento. Não se descobriu o óbito desta 1ª mulher, mas vi que António e Esperança, batºs a 10.05.1669, tif. 108, foram os últimos filhos do casal, ele como Manuel Rodrigues Rosa. Vi ainda uma Isabel, batª a 19.04.1659, tif. 97.
A 10.12.1670, tif. 333, aparece, com esse mesmo nome - Manuel Rodrigues Rosa, casado segunda vez com Maria Luís, filha de Aleixo Fernandes. Desta união só localizei uma filha Maria batª a 09.01.1674, tif. 116. Atenção ao nome dos padrinhos, referência ao Luís Penela, fº de Francisco Fernandes BOTELHO. Explicarei isso mais tarde. Lembremos agora apenas que a nossa Maria Esperança Luís ou Maria Luís da Esperança casa a 08.11.1686, tif. 344 com Manuel Ferreira Coimbra mas vem, tal como a mãe, só como Maria Luís. Nos óbitos, a mãe, Maria Luís, vem como Maria Luís da Esperança, viúva de Manuel Rodrigues Rosa, isto para 27.11.1708, tif. 513. Isso tem uma explicação lógica que também explicarei depois.
Pergunta-se: então, Maria Luís da Esperança casa com 12 para 13 anos? Era normal para a época, os doze anos serem a idade mínima na mulher para casar. O achado não impede que não tivesse havido em 4 anos de casamento (1670-74) outra filha de nome Maria mas, simplesmente não se achou.
Continuo depois.
Abraço priminhos.
Pedro França
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Tavarede
Oi Pedrito, bom dia.
O meu começou bem - tive que ir mudar dois pneus ao popó, que tinha um deles furado.
Obrigado pela exposição detalhada que deixaste. Só li, ainda não tirei apontamentos, nem deste conteúdo, nem dos anteriores. Mas têm imensa informação para estes nossos ascendentes.
Quanto à idade para casamento dos jovens, definida pelo Direito Canónico, saído das disposições tridentinas, era (refiro-me à idade mínima) de 12 anos para as raparigas e 14 para os rapazes.
Mais tarde creio que passou para 15 anos, para as raparigas, e 18 para os rapazes.
Beijos à Mena e à Bea
Um abração para ti,
Zé Filipe
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Tavarede
OLá, Zezito.
Então, bate tudo certo, pode ser aquela Maria referenciada para 1674 [tif. 116].
Ora, porquê Maria Luís da Esperança? Quando abordei o casamento de Manuel Rodrigues Rosa e Maria Luís, em 1670 [tif. 333], eu disse que ela era filha de Aleixo Fernandes. Bem, conforme a cronologia e o número de Aleixos Fernandes para a época, só encontrei um, casado com Esperança Mateus, de cuja união também só encontrei um filho, certamente dos últimos, José, batº a 02.05.1661 [tif. 98]. Atenção, a data de batismo refere-se a um assento supra que só ficou pelo esboço da data de sua realização... o assento não ficou completo.
Andei a pesquisar outros assentos na sequência, para trás, e não localizei. Enfim, talvez procurando por outras formulações de nome como acontece com os Botelho vs Rodrigues Rosa. Mas, sem perder de vista este último casal, aí está de onde vem o "Esperança". Esta referência à mãe ou à avó não é o primeiro caso que eu encontro. Já tropecei noutros exemplos do género: "da Sebastiana", "da Angélica", "da Benta"...
Ora, voltando aos processos dos padres Francisco e Manuel Pires Negrão, ambos são filhos de Luís Botelho Rosa e de Ana Negroa (Negrão), casados a 29.07.1677 [tif.338]. No respetivo processo e no assento de casamento vem o nome dos pais do Luís: Francisco Fernandes Botelho e Catarina Luís também conhecida por Catarina Penela.
O casamento deste último casal - Francisco e Catarina - deu-se a 25.05.1648 [tif. 323]. O nome dos pais não vem. Como já tinha tropeçado no nome de sacerdotes indo a "Penela" achei uma ordenação do Pe. Manuel Nogueira Penela, ano de 1661, cxª 1428, para Redondos. A proximidade dos lugares de Tavarede e Redondos é tão ténue que solicitei o processo e descobri que este sacerdote, batº a 15.04.1648 (Redondos), era filho de João Luís Penela, de Tavarede, e de Maria Nogueira, de Redondos, nesta recebidos a 16.05.1644. Subindo, o João Luís é filho de Manuel João, oriundo de Penela, e de Leonor Luís, de Tavarede, nesta moradores.
Localizei o batº de João Luís e Catarina Luís, irmãos, filhos deste casal, para, respetivamente, 19.03.1625 [tif. 41] e 22.10.1628 [tif. 52].
Agora, vou ficar por aqui. Volto logo.
Abraço, todos,
o primo Pedro
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Tavarede
Caros primos, continuando a saga dos Botelhos:
Ora, eu já referi aqui o nome do Martinho Botelho Rosa, pai do Pe. António Botelho Negrão (faltava a indicação da caixa do documento - é a cxª 58). Esse Martinho, filho de Manuel Botelho Rosa e Maria Pinto(a) foi batº a 15.11.1654 [tif. 93], casou 1ª vez com Sebastiana Rodrigues (fª de António Mateus e Maria Antónia) a 21.09.1677 [tif. 338] e outra vez com Isabel Negroa(ão) a 30.06.1691 [tif. 348] e deste casamento nasceu, entre outros, aquele sacerdote. Registei o falecimento de uma Maria Francisca casada com Martinho Botelho a 17.08.1690 [tif. 493]. A Isabel Negroa vem a seguir. As datas permitem. Encontrei o óbito de uma Sebastiana Antónia, filha de António Mateus, a 28.01.1678 [tif. 480]. Pode bem ser aquela.
Subindo na árvore, expurgando dados colaterais que de momento não são importantes para esta pesquisa e tratamento, encontramos um único casal Manuel Rodrigues Rosa casado com Maria Antónia. Receberam-se a 19.11.1618 [tif. 310] . Os pais dos noivos não vêm mencionados. Filhos:
> Manuel (o Rodrigues Rosa ou Botelho Rosa), batº a 12.12.1631, [tif. 61]; o nosso, c.c. com Maria Pinto e Maria Luís da Esperança. Já referi noutra mensagem.
> Maria, batª a 07.01.1629, [tif. 53];
- Francisco (Fernandes Botelho), [tif. 43], o que casou com a Catarina Luís "a Penela".
Encontrei o óbito de Maria Antónia, a 01.07.1654 [tif. 459], viúva de Manuel Rodrigues Rosa, mas o deste não encontrei.
Agora, perseguindo o apelido Rosa - o Fernandes Botelho pode ter entrado por via de qualquer um e a Maria Antónia não traz apelidos de referência -, encontrei um casal, António Rodrigues e Isabel Rosada, os únicos no levantamento feito e ela a única portadora do apelido Rosa como radical para Rosado.
O casamento deu-se a 30.11.1586 [tif. 301]. Houve filhos:
> Maria, batª a 30.09.1590 [tif. 14];
> Manuel, batº a 29.03.1591 [tif. 15];
> António, batº a 08.11.1592 [tif. 18];
> Isabel, batª a 02.09.1594 [tif. 20].
Tem, este Manuel, todos os ingredientes para ser o Manuel Rodrigues Rosa referido atrás (c.c. Mª Antónia). Cronologia e tudo.
Avançando nos paroquiais, a ponto de já "vomitar" assentos, o apelido Rosado não se encontra mais, fica para trás, perdido no séc. XVI.
Queria só deixar um apontamento para um Manuel Botelho Rosa, falecido a 06.11.1705 [tif. 509]: pode bem ser o "nosso", falecido antes de Mª Luís da Esperança (falecida em 1708, no estado de viúva, mas em que o marido vem como Manuel Rodrigues Rosa). Ora, eu já havia chamado a atenção para esta alternância entre o Botelho Rosa e o Rodrigues Rosa no mesmo ramo. Aqui, pode ser esse como pode ser alguém da linha do Martinho Botelho ou do Luís Botelho Rosa.
Agora, faltam-me as duas apostas no João Neto Coelho e na Guiomar Ferreira.
Já sabem que cheguei, nos Pestanas Coimbras, ao casamento de 24.09.1570, entre Gaspar Pires e Catarina Pestana? Está no tif 297. Com este já são dois ramos a entrar no séc. XVI.
Bom, agora é arregaçar as mangas e partir para outra.
Abraço para todos,
o primo Pedro
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Tavarede
Caros primos:
Faltou referir que o Francisco Fernandes Botelho foi batº a 10.08.1622 [tif. 43]. Por vezes a sequência de datas é desrespeitada nos assentos.
Abraço,
o primo Pedro
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Tavarede
Caros Pedro França, João Reis e Zé Felipe.
Como vão vocês?
Fico feliz com os avanços e agradeço o compartilhamento.
Abraços
Lourval
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Tavarede
Oi, Zezito.
Tudo bem contigo? As memórias do conde de Mafra e os teus Dias da Costa, de Soure, como vai isso?
Tenho andado pelo AUC, agora um pouco mais desde que terminou o ano letivo mas, continuo com serviço na escola embora mais pontualmente.
Leste neste tópico o meu artigo de justificação dos Botelho Rosa, de Tavarede? A origem dos Botelhos?
Gostava de saber de tua justiça. Um próximo passo serão os Netos Coelhos, de Tavarede.
Embora mais pelo Face mas já sabes que os meus pais faleceram entre março e abril deste ano, não? Tenho agora a casa fechada e à venda. É para esquecer - um verdadeiro "annus horribilis". Nem foi tanto pelo trabalho letivo embora este também, com a idade, se vá tornando cansativo. A reforma, aí mais uns três anos.
E pronto, queria saber de ti. Não nos temos encontrado. Só lá para agosto é que devo sair de Coimbra.
Tudo de bom, manda sempre.
O primo Pedro
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Tavarede- ascendência de Curados?
Zezito. Ainda há pouco.
Por acaso tens ascendência de Curados, de Buarcos/Redondos?
Fica a pergunta.
Abr.,
O primo Pedro
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Tavarede - Pimentéis (sec. XVI)
Procuro informações sobre a ascendência de Manuel Pimentel de Tavarede, que teve uma filha Maria Pimentel baptizada em Penacova em 1617, cujos padrinhos foram Bastião Álvares e Marta (ou Maria) filha de André Simões, o Velho.
Encontrei no registo paroquial contemporâneo (último quartel do séc. XVI) uma Joana Pimentel, casada com Tomé Travassos, mas não consigo estabelecer uma relação entre ambos nem com ascendentes.
Desde já grato por qualquer informação
Luís
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