D. Fernando, Condestável de Portugal

This topic is classified in the following rooms Pessoas

D. Fernando, Condestável de Portugal

#254767 | josemariaferreira | 16 May 2010 10:42

Caros confrades


Sabem-me dizer quem era este D. Fernando, Condestável de Portugal em 1487?


Guerra de Granada

Entre los nobles exilados que participaron en alguna campaña de la guerra destacó don Femando, condestable de Portugal, especialmente en el combate que se dio al arrabal de Vélez Málaga —abril de 1487— y su hermano don Alvaro, del que todas las crónicas castellanas relatan el atentado que sufrió durante el cerco de Málaga al confundirle con el rey un ‘moro santo’ que había salido de la ciudad con propósitos regicidas. Cuando el cerco concluyó con la rendición de la ciudad y el cautiverio de sus habitantes, los dos hermanos, al igual que otros nobles presentes en el asedio, recibieron algunos malagueños, o su precio en dinero, como merced real: 40 cabeças don Alvaro, 20 don Fernando. El interés de don Alvaro en la guerra fue también financiero pues en 1489 adquirió juros al quitar al diez por ciento de interés por valor de un millón de maravedíes, lo que le sitúa entre los depositarios más antiguos de aquella forma primitiva de deuda pública. Lo que no sabemos a ciencia cierta es si el Fernando de Portugal que figura como alcaide de la localidad costera de Adra desde 1492 a 1515 es o no el mismo que combatió en Vélez y en Málaga.

Antecipadamente agradeço


Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254788 | jacques | 16 May 2010 21:13 | In reply to: #254767

Caro Confrade

Ao ler o texto que postou, penso que deve ser D. Fernando II, 3.º duque de Bragança, que esteve exilado, juntamente com seu irmão D. Álvaro no seguimento da morte do duque de Viseu.

Cumprimentos

Júlio Pereyra

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254799 | AIRMID | 17 May 2010 02:41 | In reply to: #254788

Caro Confrade

Desculpe a pergunta, mas esse Dom Fernando, 3º Duque de Bragança, não foi aquele que Dom João II, qual Rei malvado, mandou decapitar em Évora em 1483.

Como é que um Duque sem cabeça, participa numa Guerra, contra os Ruivos Nasridas da Pérsia, que Governavam Granada?
E ainda por cima "um moro santo"?, confunde D. Álvaro com o Rei Católico, Fernando de Aragão?

Muito estranha parecença, ou não!?
E é a 1ª vez que vejo uma crónica chamar "moro santo", a um Infiél!


Melhores Cumprimentos

Airmid

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254843 | jacques | 17 May 2010 23:52 | In reply to: #254799

Caríssima Airmid

Realmente depois de ter comparado as datas "dou a mão à palmatória" e acredito que esteja errado no meu raciocínio,
mais ainda não houve Condestável com o nome Fernando nesta época.
O facto de ter um irmão Álvaro e estarem ambos exilados também me ajudou a errar, pelo que acho melhor ignorarem a minha mensagem anterior.

Melhores Cumprimentos

Júlio Pereyra

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254846 | kolon | 18 May 2010 03:04 | In reply to: #254767

Caro Zé Maria,

Qual é a sua fonte para este texto?

O condestável de Portugal irmão de D. Álvaro era D. João, marquês de Montemor-o-Novo. Não sei em que data faleceu.
Mas há aqui alguma confusão....

cpts,
Manuel Rosa

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254849 | AIRMID | 18 May 2010 04:11 | In reply to: #254846

Caro Manuel Rosa

Só houve, que se saba, um Marquês de Montemor, D. João.

A esse, parece que Dom João II já não encontrou, porque segundo consta, escapara-se para Castela.
Mas Dom João II, que era de ideias fixas, matou a estátua do Marquês de Montemor em 1483.
Contudo D. João de Bragança, 1º e único Marquês de Montemor e 7º Condestável de Portugal, morreu sem filhos em Sevilha, em 1484.

Sendo assim, mantenho a pergunta, como pode um Marquês já falecido, ainda que Condestável, participar na luta contra os Persas Nasr de Granada?

Quanto à confusão, concordo consigo, há muita!
Neste caso, começa pelos Moros de Granada, que não não eram Moros, eram Persas e ainda por cima Nasr, ruivos de olhos verdes, e oriundos de um dos períodos mais fabulosos da Civilização Mesopotâmica: O Período Yemdet Nasr.

Melhores Cumprimentos

Airmid

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254855 | josemariaferreira | 18 May 2010 12:55 | In reply to: #254849

Caros confrades

Obrigado a todos aqueles que responderam e aos que não responderam ao meu apelo, porque eles também não sabiam responder. A todos, o meu obrigado pelo empenho na questão.

Portugal, com Colombo queria aumentar a Cristandade no Mundo, por isso ele transportava Cristo!!!

A Guerra de Granada fez parte desse plano de D. Afonso V e de seu filho D. João II. Portugal como medianeiro da Guerra, não deixou de enviar as suas cruzadas celestiais, composta de muitos Irmãos oriundos da mais nobre fidalguia portuguesa, que tiveram a sua influência no desfecho final da Guerra. Assim aparecem referidos vários portugueses na Guerra de Granada, primeiramente D. João II envia D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, depois D. Francisco de Almeida , D. Fernando, D. Álvaro e um D. Afonso, todos eles aparecem como exilados em Espanha, no entanto à excepção de D. Francisco de Almeida, todos são dados como mortos em Portugal!!!

Sabe-se que D. Afonso V e D. João II celebraram acordos secretos com o rei de Granada Abul-al-Hasan, o qual englobava uma conversão deste ao cristianismo assim como uma politica de casamentos entre estas casas reais. É dentro deste espírito dos acordos secretos que Cad e Nazar os filhos de Zoraya e Muley Hassan, rei de Granada são convertidos ao cristianismo e passam a usar nomes cristãos e são futuros infantes Dom Fernando e Dom João de Granada, estes Dons são assim bem portugueses.

É assim que uma filha de D. João de Granada http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=112356
vem depois a casar com D. Luís de Alencastre, um neto de D. João II, rei de Portugal. Foram igualmente convertidos muitos outros árabes entre eles destacam-se Yahyaal-Nayyar, Abul-Qasim a o-Mulin e Yusuf lbn Kumasa.
Enquanto Castela queria pura e simplesmente chacinar e eliminar os árabes, Portugal funcionava assim como uma cruzada celestial entre Castela e os árabes do Reino de Granada!!!

E é assim, que aparece um D. Fernando a combater com o seu “exército celestial” nas fronteiras do Reino de Granada. D. Fernando, o mesmo que tinha sido decapitado na Praça do Giraldo em Évora, pelo qual tinham tocado os sinos de Santo Antão, e D. João II tinha posto luto. D. Fernando, Duque de Bragança, o mesmo que teve como seu herdeiro D. Jaime que custeou pessoalmente uma expedição de 25 000 cavaleiros e 19 000 infantes transportados em 400 embarcações destinada a tomar Azamor, em Marrocos, em Setembro de 1513, que foi facilmente conquistada pelos Portugueses.

D. Fernando, aquele que os espanhóis chamavam condestável de Portugal, e que deixou o seu “exército celestial” ao seu filho D. Jaime!!!

D. Fernando aquele que era irmão de D. Álvaro. D. Álvaro aquele a quem os mouros no cerco de Málaga confundiram com o Rei D. Fernando, o Católico!!!

D. Álvaro aquele que estava na tenda com D. Beatriz de Bobadilha, marquesa de Moya, e foram ambos confundidos com os Reis católicos. D. Álvaro aquele que ainda lhe gritou para o santo mouro “espera, nós somos portugueses” mas o santo mouro não sabia distinguir a língua portuguesa do castelhano. O santo mouro só se apercebeu que estava errado quando D. Álvaro, mesmo ferido na cabeça e ensanguentado, o abraçava e lhe chamava de irmão!!! Quando o santo mouro caiu em si e viu que estava errado, ainda atirou o seu sabre contra a marquesa de Moya, ficando-lhe este enrolado nos vestidos.

D. Álvaro perdoou, mas os castelhanos não perdoaram ao mouro por ter confundido D. Álvaro e a marquesa de Moya com os Reis Católicos. O mouro foi esquartejado e os pedaços do seu corpo foram mandados através de catapulta para o meio da Cidade de Málaga que se encontrava sitiada pelos cristãos!!!

Málaga ponto de encontro entre D. Fernando, D. Álvaro e D. Diogo exilados de Portugal!!!

D. Fernando recebeu 50 cabeças
D. Álvaro recebeu 20 cabeças
D. Diogo recebeu 4.000 maravedis

O encontro foi a 29 de Agosto de 1487 na tenda do acampamento real de Málaga na tenda da marquesa de Moya, a “amante” de Cristóvão Colombo, que na ilha de Gomera lhe deu guarida!!!

Afinal, D. Diogo (Cristóvão Colombo) não era mesmo nada ciumento, já não bastava se ter condoído tanto pela morte do amante de Beatriz de Bobadilla que morreu no desastre de Loja, como agora também ir-se reunir com D. Álvaro de Portugal que foi apanhado pelo “mouro santo” com a marquesa de Moya!!!

Ciumenta, foi Herodíades que pediu a cabeça de S. João Baptista, Cristóvão Colombo e o outros reunidos em Málaga, não pediram, recebiam Cabeças!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254856 | PortoSanto | 18 May 2010 13:06 | In reply to: #254767

Caro Zé Maria:

Disculpen a intromisión, pero creo que podo facer un apunte sobre este asunto: Hai un Fernando de Portugal, alcalde da fortaleza de Adra, quen efectivamente fixo a guerra por Castela contra os mouros, creo que neto do Infante Don Dinís. Non era condestable, de ahí unha probable confusión. A fortaleza de Adra foi unha das prazas máis importantes por esa época. Pode ser ese o persoaxe referido, ainda que non tiña ningún irmán chamado Álvaro, que eu lembre. Sí hai un Álvaro de Portugal ao servicio de Castela, que estivo a piques de morrer no sitio de Málaga, ao ser confundido co Rei, pero non era irmán de este Fernando.

Melhores cumprimentos.

Rodrigo Cota.

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254879 | PortoSanto | 18 May 2010 20:28 | In reply to: #254855

Caro Zé Maria.

Ambos peroaxes aos que me refiro están perfectamente documentados. O que está claro é que ningún Fernando, Condestable, andaba por Castela. Ese Don Fernando estaba ben morto tras traicioar ó seu Rei. Eso tamén está perfectamente documentado. Tamén estaba morto o duque de Viseu, como todos sabemos. Imaxinar un encontro entre mortos en Castela... é lexitimo como argumento dun filme de terror. Pura ficción.

Melhores Cumprimentos.

Rodrigo Cota.

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254894 | josemariaferreira | 18 May 2010 23:35 | In reply to: #254879

Caro Rodrigo Cota


D. Diogo participou na Guerra de Granada!!!
D. Álvaro de Portugal participou na Granada!!!
D. Fernando participou na Guerra de Granada!!!

Já está na hora de saber toda a Verdade!!!

O Ilustre D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, participou activamente na Guerra de Granada, em Julho do ano de 1482, ele encontra-se pessoalmente no desastre de Loja. Indispôs-se com Fernando o Católico em vez de se mostrar condoído com a derrota, "no pareció causarle gran sentimiento el revés sufrido en Loja por D. Fernando" . Preocupou-se mais, foi com a morte de Rodrigo de las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava. O Mestre de Calatrava era amante da marquesa de Moya D. Beatriz Bobadilla.

D. Álvaro participou na Guerra de Granada está documentado. Encontrava-se numa tenda do acampamento real de Malaga em companhia da marquesa de Moya D. Beatriz Bobadilla e foram atacados por um mouro com intenções regicidas que os confundiu com os Reis Católicos.

D. Fernando, 3º. Duque de Bragança, irmão de D. Álvaro de Portugal participou na Guerra de Granada, quem o afirma não é nenhum ignorante em história. Quem o afirma é Miguel Ángel Ladero Quesada um historiador espanhol, considerado como uma autoridade na Guerra de Granada e do reinado dos Reis Católicos, mas também durante todo o período que vai da baixa Idade Medieval até à Idade Moderna. Foi professor nas Universidades de La Laguna, Sevilla e Complutense de Madrid; actualmente, é catedrático na Universidad Complutense de Madrid. É Doutor honoris causa pela Universidade de CádizPremio Nacional de Historia de España (2004) E académico de la Real Academia de la Historia.

Eu acho que um historiador especialista na Guerra de Granada nunca iria confundir um irmão de D. Álvaro de Portugal, que tinha um exército por sua conta a combater na Guerra de Granada, com outro qualquer Fernando.

Portanto eles não estiveram mortos na Guerra de Granada, eles estiveram bem vivos!!!

E assim, Cristóvão Colombo um tecelão genovés, que casou na casa de D. Diogo em Portugal, foi a Málaga encontrar-se com a sua “amante de Gomera” e com a mais alta fidalguia portuguesa!!!

Grande tecelão!!!


Os meus cumprimentos


Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254907 | PortoSanto | 19 May 2010 07:34 | In reply to: #254894

Caro Zé Maria.

En fechas anteriores aa súas traicións á coroa Portuguesa e consecuentes execucións, Fernando (que non era Condestable) e Diogo poideron participar nas guerras de Granada, pois era coñecida a proximidade de ambos aos Reis Católicos.. O que quero decir e que, unha vez axusticiados, nin Fernando o decapitado e don Diogo o asasiñado por João II non participaron en batalla algunha.

Cpts.

Rodrigo Cota.

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254908 | josemariaferreira | 19 May 2010 09:37 | In reply to: #254907

Caro Rodrigo

Pois evidentemente que não, porque legalmente eles estavam mortos!!! Mas na realidade eles estavam bem vivos na sua missão divina e assumiam até outras identidades que o digam o conde de Penamacor que esteve em Londres secretamente ao serviço de D. João II e Abraão Abravanel que no Reino de Nápoles recebia directamente o ouro da Mina que D. João II lhe enviava!!!

Por isso, nessas alturas, terem aparecidos vários indivíduos sem terra e sem família, que o digam Cristóvão Colombo, Bartolomeu Colombo e Diogo Colombo, três irmãos que até hoje ninguém conseguiu saber quem eram!!! Três irmãos que quando se chega a eles tudo acaba, ou melhor tudo começa. Eles eram o Alfa e o Omega!!!

-Cristóvão Colombo, o principio e o fim!!!

-Ele é o Alfa e o Ômega o Princípio e o Fim.

-Filho de Deus, Rei dos Reis, o Senhor de tudo enfim!

-O Messias, Jeová, Príncipe da Paz (ele foi enviado para Espanha como Principe da Paz, negociada em Alcacovas)

-Tem poder sobre terra e mar tudo fez para nos Salvar!

Esta é a Verdade ignorada pelos homens. Uma Verdade que encobrem há 500 anos, mas que o Papa Bento XV que veio a Portugal disse para os homens da cultura deste país descobrirem !!!

Bento XVI sabia do que estava a falar, porque ele foi, sobretudo um homem que estudou profundamente a religião!!!

Assim, Bento XVI não recolheu a simpatia entre intelectuais portugueses. O teólogo respeitado, influente durante os trabalhos do Concílio do Vaticano II, é visto como um Papa "cinzento", perdido no labirinto da sua rigidez de carácter.

Tal como Cristóvão Colombo, será também um Papa a abater!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254911 | PortoSanto | 19 May 2010 10:27 | In reply to: #254908

Caro Zé María:

Penamacor estaba en Londres escapado de Don João, por participar nas traicións. De ahí que Don João enviara a Álvaro de Caminha, que fora escudeiro do Conde de Caminha a prendelo ou matalo.

Pero en fin, a mín tanto me ten. Mentras non vexa proba en contrario (proba documental, non divina, nas que non acredito en modo algún), os traidores estaban mortos ou fuxidos. E como tal proba documental nunca vin nin veréi, aquí acaba este asunto.

Melhores Cumprimentos.

Rodrigo Cota.

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254915 | josemariaferreira | 19 May 2010 11:11 | In reply to: #254911

Caro Rodrigo Cota

Dou-lhes prova divina, exigem documentação. Dou-lhes documentação da mais alta autoridade, dizem que é mentira!!!
Assim, os sábios decididamente nunca vão aprender nada com um ignorante!!!

Assim nunca vão comprender porque razão Cristóvão Colombo só apareceu depois de D. Diogo ter morrido.
Assim nunca vão compreender por razão D. Diogo estava com o amante de D. Beatriz Bobadilha e como depois de morrer, passou Cristóvão Colombo (um tecelão que andava a vender estampas) a estar como "amante" dela.


A prova documental, só não a vê quem não quer!!!

Melhores cumprimentos

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254961 | AIRMID | 20 May 2010 06:40 | In reply to: #254911

Caro Rodrigo Cota

Esse é o Trágico Engano!

Os traidores, os Verdadeiros traidores, não foram mortos. Alguns, realmente fugiram para a Europa Luterana e Anglicana, com os baús atafulhados de ouro e prata.

Mas houve quem ficasse por cá, silenciosamente. A destruir tudo.
Até hoje!

Melhores Cumprimentos

Airmid

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#254980 | josemariaferreira | 20 May 2010 15:00 | In reply to: #254961

Cara AIRMID

Sim, mas também houve quem na altura lutasse contra a imposição franco-macónica no nosso país. Que o digam os panonianos que escolheram as barreiras dos Macorados e do Valverde, (que eram altas e má de subir) para fazerem frente à cavalaria dos liberais franco-maçons, inimigos de Portugal!!!

Há duzentos anos, os panonianos foram derrotados e postos até hoje, a pão e vinho!!! A partir desta data, imagine-se só, que no verão a água acabava-se nos poços, mas o vinho nunca se acabou. Em Panóias, o regime saído da Revolução francesa implementou uma experiencia piloto, que pode agora expandir a todo o Portugal, como medida para vencer a crise que a França e os seus correligionários nos fizeram mergulhar!!!

Agora que já destruíram todo o Portugal, e os políticos (maçons e outros) já estão cá bem instalados com reformas milionárias, será uma boa medida para combater a crise deles!!!

Quanto aos políticos que com as suas “cabeceiras” governaram o nosso País influenciados pela Revolução francesa, só nos resta beber para apagar as mágoas!!!

E assim, os portugueses chegaram a França nos anos 50, com o garrafão na mão!!!

E assim, os portugueses chegarão a França num futuro muito próximo, à procura de uma moedinha chamada Euro!!!

E assim com um nevoeiro tão grande, e numa rua sem saída, só nos resta beber para apagar as mágoas!!!

http://www.youtube.com/watch?v=khEp1dw5nGY&feature=related


Saudações

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255000 | josemariaferreira | 20 May 2010 19:46 | In reply to: #254980

Caros confrades

Vamos todos combater a crise. Em Panoyas já a começaram a combater a 14 de Agosto de 1833!!!

http://www.youtube.com/watch?v=1hdqwqt99fk


Saudações

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255004 | pedro3m | 20 May 2010 20:56 | In reply to: #254915

Boa noite JMF

D. Diogo morreu em 1484 e em 1484 nasce CC.

Existe registo histórico de ambos terem sido amantes de BBobadilha em 1484 e 1485, respectivamente?

Digo respectivamente, aceitando que são a mesma pessoa, claro está.

Cpts

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255011 | josemariaferreira | 20 May 2010 22:31 | In reply to: #255004

Caro Pedro

Não, que eu saiba, não existe registo histórico de ambos terem sido amantes de Beatriz Bobadilha em 1484 e 1485.

O que existe numa crónica, é que D. Diogo, Mestre da Ordem de Cristo esteve pessoalmente no desastre de Loja, em Julho do ano de 1482. Indispôs-se com Fernando, o Católico, e em vez de se mostrar condoído com a derrota, "no pareció causarle gran sentimiento el revés sufrido en Loja por D. Fernando", ficou foi muito sentido com a morte de Rodrigo de las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava. O Mestre de Calatrava era então amante da marquesa de Moya D. Beatriz Bobadilla.
A marquesa de Moya depois do Mestre de Calatrava ter falecido no desastre de Loja, casou-se com Fernando Peraza, capitão donatário que foi da Ilha de Gomera por mercê do Infante D. Fernando, pai de D. Diogo.

A Marquesa de Moya depois de ficar viúva de Fernando Peralta, surge na Ilha de Gomera (da qual D. Diogo foi Senhorio) a apoiar Cristóvão Colombo, relacionamento este muito amistoso, que aos olhos de alguns, ficou como se fossem amantes!!!

Sendo assim, D. Beatriz Bobadilha foi amante do Mestre de Calatrava e depois foi também amante de Cristóvão Colombo (que era D. Diogo) Mestre da Ordem de Cristo, em Portugal!!!

Ordem de Cristo e Ordem de Calatrava que eram aliadas nos descobrimentos, assim como nas viagens de Cristóvão Colombo (isto é de D. Diogo, mestre da mesma Ordem de Cristo).
A 11 de junho de 1421, um capítulo reunido em Tomar adoptou como regra da Ordem de Cristo a da Ordem de Calatrava, o que resolvia quaisquer pendências de natureza espiritual e de obediência, mantendo-se na esfera da cavalaria.

O cargo de Mestre passara após 1417 a ser exercido por membros da Casa Real, que se passaram a nomear administradores e governadores por nomeação papal.
O primeiro foi o infante D. Henrique, o segundo foi o Infante D. Fernando, o terceiro foi o Infante D. Diogo [Cristóvão Colombo] . Desde logo o Infante D. Henrique «que a encaminhou para o que parecia ser sua «missão» inicial, a de conquista da [partes] Ásia, [ou Novo Mundo] através das viagens marítimas, que a própria ordem financiou.»

Os ideais da expansão cristã reacenderam-se assim no século XV quando seu Grão-Mestre, Infante D. Henrique, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima e teve a sua missão mais alta quando o Infante D. Diogo como grão-Mestre, colonizou o Novo Mundo, servindo-se das Canárias como sua base de partida, onde na Ilha de Gomera tinha todo o apoio de D. Beatriz Bobadilha, a mulher que fazia a ligação entre a Ordem de Calatrava e a Ordem de Cristo. O emblema da Ordem, a Cruz da Ordem de Cristo, adornava as velas das caravelas que exploravam os mares até então desconhecidos.


D. Beatriz a mulher que fazia a ligação entre a Ordem de Calatrava e a Ordem de Cristo, ficará para sempre na História com a amante de Cristóvão Colombo:

Doña Beatriz de Bobadilla es muy conocida en la historiografía de las Islas Canarias. También ha sido muy popular entre los estudiosos de la vida del Almirante Cristóbal Colon, puesto que siempre ha existido el rumor de unos supuestos amores secretos entre Beatriz y Colón, para los que aprovechaban las frecuentes y a veces injustificadas escalas en las Islas.
La tía de Beatriz, que compartía nombre con ella, era la consejera de la reina Isabel la Católica, gozaba de su más absoluta confianza, tanto como dama de compañía como asistenta en las tareas de gobierno. Por ese motivo, su sobrina pudo acceder a la corte donde Isabel y Fernando organizaban reuniones mientras duraba la guerra de Granada.
Sin embargo, la belleza de la joven Beatriz no pasaba inadvertida, y menos cuando era el propio rey el que la miraba con deseo. La reina, dándose cuenta del peligro, preparó una boda rápida y discreta para Beatriz, casándola con el hijo de los primeros gobernadores de la recién conquistada Isla de la Gomera, en los confines del mundo conocido. Así partió Beatriz de la corte, rumbo a su nueva patria, las Islas afortunadas, junto a su marido, el nuevo gobernador de Gomera: Don Hernán Peraza [capitão donatário por mercê do Infante D. Fernando que foi Grão Mestre da Ordem de Cristo].

(Biografia de D. Beatriz Bobadilha)


Melhores cumprimentos


Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255037 | josemariaferreira | 21 May 2010 10:48 | In reply to: #255011

Caro Pedro

Na minha mensagem anterior onde escrevi "a marquesa de Moya D. Beatriz Bobadilla" queria escrever: a sobrinha da marquesa de Moya D. Beatriz Bobadilla.

A sobrinha da Marquesa de Moya que foi segundo vários crónistas não só amante de Rodrigo de las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava, como do próprio Rei Fernando de Aragão e de Cristóvão Colombo!!! (este último um tecelão!!!)

Então quem era o primeiro amante de D. Beatriz Bobadilla??? Nada mais, que um seu "primo" ainda de ascendência portuguesa e que foi partidário de Joana, a Excelente Senhora, e Mestre da Ordem de Calatrava aliada da Ordem de Cristo em Portugal!!!

RODRIGO DE LAS CASAS

Rodrigo de las Casas tambén conhecido por Rodrigo Téllez Girón, Mestre da Ordem de Calatrava.

Noble castellano, nacido hacia 1456 y muerto en 1482, Rodrigo Téllez Girón fue hijo de Pedro Girón, maestre de Calatrava, y de Inés de las Casas.

Fue maestre de la Orden militar de Calatrava desde 1466. En la Guerra de Sucesión Castellana, fue partidario de Juana, luchando contra el bando de la que luego sería Isabel la Católica. Hijo de Pedro Girón , maestre de Calatrava, y de Inés de las Casas y sobrino de Juan Pacheco, ambos personajes poderosos de la corte de Enrique IV de Castilla.

Su padre renunció al cargo de maestre de Calatrava a favor de Rodrigo para poder casarse con la princesa Isabel, según las concesiones hechas por Enrique tras la Farsa de Ávila en 1465. En marzo o abril de 1466, Rodrigo fue aceptado como maestre de la orden según lo previsto. Su padre moriría inesperadamente poco después, sin haberse celebrado el esperado casamiento. El nuevo maestre tenía unos diez años de edad, por lo que su tío Juan Pacheco, noble de ascendencia portuguesa, que actuaría como su tutor, manteniendo el control efectivo de la orden.

En 1466 Rodrigo Téllez Girón, sobrino de Juan Pacheco era elegido maestre de la Orden de Calatrava. Al ser menor de edad, Juan Pacheco sería su tutor, lo que le dio el cargo de coadjutor de la orden desde 1469. Como tal, tendría los mismos poderes que los maestres solían tener, salvo en materias espirituales, en las que debía delegar en personas pertenecientes a la orden, pero que podría elegir. Por ello los cronistas de la época afirmaban que fue maestre de Calatrava, además de maestre de Santiago.

En 1468, el papa Pablo II expidió bulas confirmando a Rodrigo como maestre de Calatrava y a Juan Pacheco como adjutor hasta que Rodrigo alcanzara la edad de 25 años. Dichas bulas se leerían ante la orden en 1469, cuando Rodrigo haría por fin profesión

En 1482 comienza la Guerra de Granada y el maestre de Calatrava es llamado a proteger el Reino de Jaén, donde la orden tenía varias posesiones. En marzo de ese año se captura Alhama. En mayo Rodrigo Téllez sale con tropas desde Almagro para encontrarse en Córdoba con os Reis Católicos, D. Diego Gran Maestre da Orden de Cristo que é etano agraciado con o Colar de Salomón, pela Reina Isabel, su prima. Tras dejar a las tropas defendiendo Alhama vuelve a Córdoba. De allí sale el 1 de julio para poner cerco a Loja, junto con algunos de sus familiares y aliados entre los quía estaba D. Diego da Orden de Cristo de Portugal [que a partir de 1482 lhe é permitida liberdade de movimentos em toda a Espanha, desde que não se ausente dos lugares estabelecidos]. El día 13 durante la lucha Rodrigo Téllez es alcanzado por dos saetas y muere, con sólo 26 años de edad, en su compañía estaba D. Diego, el maestre de Cristo que se indispuse con el reí Fernando. “no pareció causarle gran sentimiento el revés sufrido en Loja por D. Fernando” El cuerpo fue sepultado en la iglesia de Porcuna, siendo posteriormente trasladado al Convento de Calatrava.


Quem foi João Pacheco, tutor de Rodrigo de las Casas???

Juan de Pacheco fue hijo de Alfonso Téllez Girón y María Pacheco, hija del primer señor de Belmonte, Juan Fernández Pacheco, localidad en la que nació el futuro marqués de Villena. De una familia procedente de la nobleza portuguesa, habiéndose exiliado en Castilla tras la batalla de Aljubarrota (1385), fueron propietarios en Belmonte de sus principales posesiones, como el Alcázar, construido por el infante Don Juan Manuel, y con posterioridad el castillo de Belmonte, que en 1456 mandó construir Juan Pacheco después de ser nombrado marqués de Villena. En su infancia fue compañero de juegos de Enrique IV de Castilla.
También en 1469 tuvo lugar el matrimonio de la infanta Isabel con Fernando de Aragón, contra lo pactado con el rey Enrique IV, lo que daría comienzo a una guerra civil, la Guerra de Sucesión Castellana. En ella Juan Pacheco tomaría el bando de la princesa Juana, y con él Rodrigo Téllez Girón. El maestre participaría activamente en dicha contienda desde la muerte de Juan Pacheco en octubre de 1474.
João Pacheco era trineto de http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=8494 que repousa na Sé de Lisboa, ao lado de S. Afonso IV, o pupilo de D. Vataça. A Sé onde antigamente habitavam os corvos vindos do lado Pérsia!!!

Os verdadeiros amantes de D. Beatriz Bobadilha, não foram só Rodrigo de las Casas e Cristóvão Colombo, foram todos aqueles Humanistas que lutaram por Portugal e pela honra da Mulher no Mundo!!!

Fernando, o Católico, nunca poderia estar no rol dos amantes, porque ele indispos-se com D. Diogo, porque ele indispos-se com Cristóvão Colombo!!!


Saudações

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255055 | pedro3m | 21 May 2010 17:55 | In reply to: #255037

Caro JMF

agradeço a mensagem pois nunca deixa de surpreender pela forma como domina todas as relações entre as personagens e suas origens. Tem efectivamente um conhecimento global e particular de tudo e todos. Só Deus terá mais conhecimento.

Já agora, todos os seus estudos terão seguramente um corolário numa obra publicada. Quando terá o mundo o prazer de ter acesso às suas provas, que sabemos que tem.

Cpts

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255058 | Mavasc | 21 May 2010 18:27 | In reply to: #255055

Ó Pedro, Isso só Deus sabe!!

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255060 | pedro3m | 21 May 2010 19:00 | In reply to: #255058

Boa tarde, como está?

era uma loucura que tanta investigação não tivesse uma obra final. As qualidades do JMF são esmagadoras, seria uma
uma pena não termos o prazer de ler uma obra-resumo (tipo enciclopédia, vol. I a XXX), tal a quantidade de informação fornecida!

Cpts

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255077 | josemariaferreira | 21 May 2010 23:58 | In reply to: #255060

Caro Pedro

Qual enciclopédia, qual carapuça. Não e preciso escrever mais sobre Cristóvão Colombo, o que o Mundo tinha a escrever sobre Colombo, já escreveu!!! Ele já é o homem à superfície da Terra, do qual mais se escreveu depois de Cristo!!! Apenas é preciso que em vez de Cristóvão Colombo, lhe ponham o seu verdadeiro nome de D. Diogo, Mestre da Ordem de Cristo. Dom Diogo, o filho do Homem que morreu para ficar na História, e o segundo que mais se falou depois de Cristo!!! Ele só quer que a Humanidade o reconheça pelo seu verdadeiro nome e pelo segundo lugar que teve na História!!!
Que não se confunda eternamente um Templário, que foi Grã-Mestre da Ordem de Cristo, com um tecelão, ou com um espião, ou com um polaco!!!
Toda a gente quer encontrar a Verdade, até o Papa disse para os da Cultura encontrarem a Verdade, no governo há anos que se fazem sacrificios para encontrar a Verdade, e não conseguem encontrar a Verdade!!! Se querem encontrar a Verdade, mandem-nos para Panoyas, porque lá temos uma expressão para quando os burros não andam, dizemos: "Psss tomaxoste" e os burros põem-se logo a andar!!!
Não falha, e não é preciso de enciclópedias!!!

Melhores cumprimentos

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255127 | AIRMID | 23 May 2010 04:35 | In reply to: #255077

Caro José Maria

Só que o Mundo, de um modo geral, só escreveu disparates.
Muito convenientes, mas nem por isso deixam de ser disparates.

E no Governo, não se fazem, como aliás nunca se fizeram, sacrifícios na procura da Verdade.
O Governo não faz sacrifícios!
Sacrifica-nos!
Apropria-se do dinheiro dos Lusos, para fortalecer a Irmandade, a Parentela e o Compadrio, todos estrangeiros.

O Papa, Bento XVI sabe a Verdade, tanto, que até já devolveu a Granada os Textos de Sacromonte, mas suponho que considera, que cabe aos Lusos, filhos de Lysus, descobrir a sua História.

Se a Cultura nem sabe que a Sarça é uma espécie de Acácia, nativa da Mata Atlântica, nunca irá perceber o significado das palavres de Bento XVI.

O que nem me surpreende, atendendo a que a Cultura é a do Regime, decrépito, autocrático, e profundamente nauseante, que por cá pontifica.

Saudações

Airmid

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255164 | josemariaferreira | 24 May 2010 15:48 | In reply to: #255127

Cara AIRMID

Se os textos que dizem serem falsos apareceram em Vale do Paraíso, junto de Córdoba, muitos vales do Paraíso existiram por aí!!!

Que civilização era essa, a que nós hoje, vulgarmente por tudo e por nada chamamos de "Mouros", mas da qual descendem os nossos primeiros reis, através de D. Teresa, a galega, que afinal era toledana com ligações a Dénia, Reino de Valencia!!!???

Que civilização era essa donde eram originários a família de Egas Moniz, o aio do nosso primeiro Rei de Portugal???

Que civilização era essa onde tem as suas origem a família da Maia - os Abunazares da Maia - descendentes dos Omíadas, que fez com que a maioria dos portugueses fosse ainda aparentados ao Profeta do Islão???

Que civilização era essa que trouxe o corvo da Pérsia para Valência e de Valência para o Cabo de S. Vicente e do cabo de S. Vicente para Lisboa, cidade da Luz escolhida para ser capital de um Império. Um Império que Roma combateu desde a primeira hora, talvez por se basear no Corvo, ave da Luz, talvez por se basear na Pomba, ave da Paz, talvez por se basear no Açor(es), talvez por se basear na Canária(s)!!!

Que civilização era essa que só sonhava com Paraísos e vales do Paraísos???

Donde vinham e para onde iam??? Parece que se mudavam constantemente à procura de algo superior senão divino!!!

Será que encontraram???

E quem foi que aprisionou o corvo e o levou cativo para Aghmat, lá só brilhará se ver Ourique!!!???

E quem mandou derrubar a Casa dos Corvos, a beira da qual tinha nascido, não só a Rainha D. Leonor mas também o seu irmão D. Diogo que foi Cristóvão Colombo???

E quem mandou derrubar o Palácio dos Infantes, mesmo ao lado da Casa dos Corvos onde tinha nascido Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid???

E quem mandou derrubar o Convento da Conceição, mesmo ao lado do Palácio dos Infantes, onde nasceu Cristóvão Colombo, mesmo ao lado da Casa dos Corvos onde nasceu Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid???

Tudo para evitar que o Corvo não se transformasse em Pomba!!!

Hoje em dia, por cá, toda a gente procura encontrar a Verdade, desde os homens da cultura ao do regime, não sei se assim algum dia a vão encontrar. Um coisa é certa, tem encontrado dinheiro, mas o dinheiro também se acaba!!!

Só a Verdade é eterna!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#255193 | AIRMID | 25 May 2010 06:34 | In reply to: #255164

Caro José Maria

Há cerca de 12 500 anos, cerca de 5 000 sobreviventes da tragédia que então atingiu a Terra e que conduziu ao desaparecimento da Atlântida, refugiou-se no Sudoeste de Portugal.

Não sabemos quem eram, nem que nome tinham.

Seriam provàvelmente Atlantes.
Já que os seus descendentes possuem os Dois Genes mais Antigos da Eupopa, e NÃO têm, o Gene do Paleolítico Africano.
Usaram uma Escrita pictográfica, que conhecemos por Kónii, e ainda hoje, os pescadores da Póvoa usam uma Escrita Proto-Histórica pictográfica, onde cada Família tem os seus Símbolos.

Construiram uma civilização Megalítica, que mais tarde os Romanos se encarregaram de destruír e/ou adulterar, a ponto de parecer que em Portugal antes dos Romanos nada existia, como é o caso dos Guerreiros Calaico-Lusitanos de Lesenho, classificados da 2ª Idade do ferro, devido a uns arabescos romanos, que "Alguém" se entreteve a gravar nas Estatuas dos Guerreiros Mortos, seguramente para lhes conferir uma fachada mais actual, já que mais de 4 000 era demasiado tempo, para um Império, que se julgava o centro do Universo, e criador de todas as coisas passadas, presentes e futuras.

Com o tempo, as temperaturas subiram e muitos dos descendentes dos sobreviventes partiram, mas outros ficaram.
Dos que partiram para a Irlânda e para a Escócia, vamos encontrar vestígios nas enormes Torres de Pedra Circulares, que ainda hoje estão preservadas nesses locais.

Dos que atravessaram as Estepes rumo à Ásia, muitos morreram ao navegar pelo Rio Tarim, e os seus corpos, tratados segundo um Ritual de mumificação Ancestral, que era também comum ao Povo que habitou as Canárias, e que tinha seguramente a mesma origem, ficaram sepultados sob os Barcos, num Cemitério que deixaram na Bacia do Rio Tarim, assinalados com os Remos da respectiva Família.

Sabemos que eram Ruivos, tal como os Guanches das Canárias, que os Castelhanos dizimaram, e de que hoje apenas nos resta a Memória ,na expressão triste da Múmia de uma Mulher com o cabelo da Côr do Fogo.

Eram ruivos os que partiram, e chegaram à Persia.
Eram Ruivos os que partiram pelo Norte de África e chegaram ao Egípto.
Eram Ruivos os que seguiram um trilho, que mais tarde ficou conhecido como a Rota da Seda, muitos dos quais ficaram sepultados no Deserto do Taklamacan.
Eram ruivos os que ficaram, e que alguém imortalizou em Estátuas Fúnebres, no Lesenho.

As Múmias do Taklamakan, estão extraordinariamente preservadas, e entre elas é famosa a Bela de Xiaohé.
Algumas, estão sepultadas com uns grandes óculos de Bronze, perfurados, exactamente iguais aos óculos ou viseiras, das Estátuas dos Guerreiros de Boticas.

O que sugere, que talvez há 4 000 anos, ainda existissem radiações demasiado nocivas para os olhos, e por isso a protecção dos óculos.
Contudo, porque eram sepultados com os óculos, talvez estes tivessem ainda um outro significado, além da simples protecção.

Não creio que pretendessem povoar a Terra.
Eles partem, mas voltam passados milhares de anos, com outros nomes, mas sempre com a mesma demanda.
Reencontrar a Terra dos seus Antepassados, a que chamam Jardim do Éden, Paraíso, que significa Jardim Murado, Terra de Prestes João, Shamballá, Atlântida. Graal.

O Infante Dom Henrique procurou o Reino de Prestes João, não porque fosse Cristão, já que Cristãos eram todos eles, mas porque constava que Prestes João tinha mais de 500 anos.
Dom Pedro, o de Coimbra, o das Sete Partidas, procura o mesmo Reino a Oriente.
Mais tarde Cristóvão Colombo, procura o Paraíso na América.
E Dom João II, procura-o na Índia.

E talvez porque não encontram o Paraíso dos seus Antepassados, constróiem numa Ilha, A Austrália, A Utopia, onde tentam ressuscitar a Sociedade da Atlântida.
E que tentam, a todo o custo preservar da destruição.

Nos meus tempos de adolescene ficou famosa uma canção cujo nome era Atlantis, e que contava que antes da destruição da Atlântida, tinha partido Um Barco de Sobreviventes.
Ers a Barca dos Doze.
Na Barca vinha o Poeta, o Lavrador, o Médico, o Mágico, e outros que se julgavam Deuses (Gods), e Deuses tiveram que ser.

Tavez na Barca dos Doze, tenha pisado quem não devia, e seja por isso, que passados cerca de 12 500 anos, a Terra dos nossos Antepassados continue oculta.

E em memória dos Unos,e dos Albi, dos filhos de Lysus, que Roma destruíu.
Em memória dos Tainos e dos Guanches, que os Castelhanos mataram.
Em memória dos Nasridas de Yemdet Nasr da Pérsia, mortos ou desterrados em Aghmat
Em Memória dos Egípcios que, foram triturados depois de mortos, e vendidas como adubo na Europa, na sequência da Grande Iluminação Napoleónica.
Em Memória dos Ainos de Nagasaki, exterminados com requinte nuclear, pelo IV Reich Emergente.

Talvez seja preferível que se chame à Giesta Amarela - A Maya, Sarça; já que a Giesta é nativa de Portugal, e a Sarça, sempre existe na Mata Atlântica, a Ocidente.

A Sarça Ardente, NUMA ROCHA GRANÍTICA NO DESERTO, onde nem uma erva daninha nasce, junto ao Golfo de Aqaba. no Mar Vermelho, a Oriente.


Saudações

Airmid

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#259572 | josemariaferreira | 29 Jul 2010 10:11 | In reply to: #255000

Caros Confrades


E é assim, que aparece um D. Fernando a combater com o seu “exército celestial” nas fronteiras do Reino de Granada. D. Fernando, o mesmo que tinha sido decapitado na Praça do Giraldo em Évora, pelo qual tinham tocado os sinos de Santo Antão, e D. João II tinha posto luto. D. Fernando, Duque de Bragança, o mesmo que teve como seu herdeiro D. Jaime que custeou pessoalmente uma expedição de 25 000 cavaleiros e 19 000 infantes transportados em 400 embarcações destinada a tomar Azamor, em Marrocos, em Setembro de 1513, que foi facilmente conquistada pelos Portugueses. E Fernão de Magalhães participou nela!!!

D. Fernando, aquele que os espanhóis chamavam condestável de Portugal, e que deixou o seu “exército celestial” ao seu filho D. Jaime!!!

D. Fernando aquele que era irmão de D. Álvaro. D. Álvaro aquele a quem os mouros no cerco de Málaga confundiram com o Rei D. Fernando, o Católico!!!

D. Álvaro aquele que estava na tenda com D. Beatriz de Bobadilha, marquesa de Moya, e foram ambos confundidos com os Reis Católicos. D. Álvaro aquele que ainda lhe gritou para o Santo mouro “espera, nós somos portugueses” mas o Santo mouro não sabia distinguir a língua portuguesa da castelhana. O Santo mouro só se apercebeu que estava errado quando D. Álvaro, mesmo ferido na cabeça e ensanguentado, o abraçava e lhe chamava de irmão!!! Quando o Santo mouro caiu em si e viu que estava errado, ainda atirou o seu sabre contra a marquesa de Moya, ficando-lhe este enrolado nos vestidos.

D. Álvaro perdoou, mas os castelhanos não perdoaram ao mouro por ter confundido D. Álvaro e a marquesa de Moya com os Reis Católicos. O mouro foi esquartejado e os pedaços do seu corpo foram mandados através de catapulta para o meio da Cidade de Málaga que se encontrava sitiada pelos cristãos!!!

Málaga ponto de encontro entre D. Fernando, D. Álvaro e D. Diogo/Cristóvão Colombo, exilados de Portugal!!!

D. Fernando recebeu 50 cabeças
D. Álvaro recebeu 20 cabeças
D. Diogo/Cristóvão Colombo recebeu 4.000 maravedis

O encontro foi a 29 de Agosto de 1487 na tenda do acampamento real de Málaga na tenda da marquesa de Moya, a “amante” de Cristóvão Colombo, que na ilha de Gomera lhe deu guarida!!!

Passados 33 anos já não eram D. Fernando e D. Álvaro que estavam com Cristóvão Colombo, passados 33 anos eram os filhos de D. Fernando e de D. Álvaro que estavam com Fernão de Magalhães!!!

Fernão de Magalhães o que combateu ao lado do filho de D. Fernando em Azamor. Fernão de Magalhães aquele que teve todo o apoio do filho de D. Álvaro para realizar a viagem à volta da Terra, para demarcar o Hemisfério de Cristo.
Era preciso elevar bem Alto o seu nome e o seu Império, nem que para isso fosse preciso levar o seu nome ao monte mais alto que encontraram, a que deram o nome de Monte Cristo.


Fernão de Magalhães o seguidor de Cristóvão Colombo o que estava em causa era a delimitação do Hemisfério de Cristo!!!

Fernão de Magalhães que comandou 5 naus, uma era a de Santo Antão e a outra da Conceição......pois então!!!


Fernão de Magalhães o seguidor do projecto de Cristóvão Colombo!!!


Cristóvão Colombo, aquele que transportava Cristo, em si!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#302276 | josemariaferreira | 09 Apr 2012 18:51 | In reply to: #254767

Caro Rodrigo Cota


"Non era condestable, de ahí unha probable confusión."


Onde há confusão que se faça Luz!!!

Quem foi efectivamente Condestável de Portugal depois do desterro de D. João, marquês de Montemor-o-Novo (tio de Cristóvão Colombo) em 1483 e a nomeação do Infante D. Manuel, em Abril de 1489???

Por carta passada em Beja a 6 de Abril do anno de 1489, na qual El Rey D. João II não faz qualquer menção ao Infante D. Diogo, Duque de Viseu, diz:

“…A quantos esta Carta virem fazemos saber, que esguardando nós o grande divido , que Dom Manoel Duque de Beja, Senhor de Viseu, e da Cavilhãa, e meu muito prezado, e amado primo, que comnosco tem ,&c. o fazemos nosso Condestabre, inteiramente como tinha o Infante D. Fernando seu padre, meu tio, que Deos haja,…”

Sendo assim entre 1483 e 1489, o Reino de Portugal não teve Condestável!!!???


Saudações fraternas

Zé Maria

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#302279 | AQF | 09 Apr 2012 19:10 | In reply to: #302276

Caro Confrade,

Por lapso, a resposta do confrade Zé Maria (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302276) não lhe foi bem endereçada, pelo que não receberá aviso dela.

Cumprimentos,

AQF

Reply

Direct link:

RE: D. Fernando, Condestável de Portugal

#302288 | josemariaferreira | 09 Apr 2012 21:11 | In reply to: #254856

Caro Rodrigo Cota


"Non era condestable, de ahí unha probable confusión."


Onde há confusão que se faça Luz!!!

Quem foi efectivamente Condestável de Portugal depois do desterro de D. João, marquês de Montemor-o-Novo (tio de Cristóvão Colombo) em 1483 e a nomeação do Infante D. Manuel, em Abril de 1489???

Por carta passada em Beja a 6 de Abril do anno de 1489, na qual El Rey D. João II não faz qualquer menção ao Infante D. Diogo, Duque de Viseu, diz:

“…A quantos esta Carta virem fazemos saber, que esguardando nós o grande divido , que Dom Manoel Duque de Beja, Senhor de Viseu, e da Cavilhãa, e meu muito prezado, e amado primo, que comnosco tem ,&c. o fazemos nosso Condestabre, inteiramente como tinha o Infante D. Fernando seu padre, meu tio, que Deos haja,…”

Sendo assim entre 1483 e 1489, o Reino de Portugal não teve Condestável!!!???


Saudações fraternas

Zé Maria

Reply

Direct link:

Forum messages ordered by date.
Time in GMT. It is now: 30 Dec 2024, 10:34

Post New Message

Please login or register to access this functionality

Settings / Definiciones / Definições / Définitions / Definizioni / Definitionen