Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
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Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caros confrades,
Gostaria de saber se algum de vós possui informações referentes a pessoas nos séculos XVI e XVII com este nome na cidade de Tânger. Em especial Francisco de Madureira (Brandão).
De acordo com a habilitação ao Santo Ofício de Francisco da Motta de Madureira, COC, Capitão de Infantaria e Sargento-mor da Cidade de Ceuta, com carta de familiar passada a 14 de Janeiro de 1624, era filho de Isabel de Madureira (Botelho), nat. de Tânger c.c. Manuel da Motta (Henriques), nat. da Sertã e Capitão de Infantaria, das Galés de Espanha com o Adelantado, e de esquadras de navios de alto bordo. Foi neto materno de Pedro Botelho (Perdigão), COC c.c. Isabel de Madureira. bisneto pela avó materna de Francisco de Madureira, COC, Cavaleiro Régio e Governador da cidade de Tânger com D. Leonor na ausência do seu marido D. Duarte de Menezes que foi tomar... pareceu-me ler Arzila, mas deverá estar a referir-se a Alcácer-Quibir, c.c. a sua legítima mulher da qual se lembravam, mas não se recordavam do nome. Os inquiridos já de uma certa idade e que ainda o conheceram referem-no como pessoa de idade avançada, de muita confiança e muito respeitada. Todos eram "gente muito principal e nobre".
Este mesmo Francisco de Madureira (Brandão) é indicado na Pedatura Lusitana como o mesmo que c.c. Isabel de Quadros, pais de Violante de Madureira c.c. Cristóvão Cabral.
O habilitado Francisco da Motta de Madureira era irmão de Pedro Botelho da Motta, CFCR, COC e capitão em Tânger.
Agradeço toda e qualquer informação, mesmo que colateral sobre Madureiras de Tãnger neste período.
Antecipadamente agradecido,
Manuel
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Manuel:
A genealogia dos Madureira Brandão também me interessa, pois conheço ligações por afinidade entre alguns membros dessa família e parentes meus de Tânger e suspeito que eu próprio poderei ser descendente deles.
Eu já tinha encontrado referências ao Francisco de Madureira que governou Tânger mas não conhecia a habilitação que refere e que parece atingir datas mais antigas que aquelas que tenho para as pessoas que documentei nos paroquiais de Tânger. Infelizmente não consigo estabelecer a ligação exacta entre as pessoas que indica e as que tenho na minha base de dados.
Os mais antigos que tenho são Luís de Madureira c. c. Brites Correia, pais de Fernão de Madureira Brandão, que casou em Tânger a 01.03.1593 com Maria Galaaz, filha de Gramatão Galaaz e Luísa Vieira. Este casal teve pelo menos dois filhos, Luís de Madureira Brandão e Jorge Vieira.
Há também um Dinis de Madureira que casa em Tânger 15.06.1588 com Antónia Vieira. As filiações não são indicadas (pelos nomes poderiam ser irmãos de Fernão de Madureira Brandão e Maria Galaaz...). Tiveram pelo menos um filho, o Capitão Francisco de Madureira Brandão.
A minha suspeita de ascendência Madureira Brandão é por via do casal Domingos Fernandes (de Lisboa) c. c. Simoa Inglês (de Tânger). Este casal teve vários filhos nascidos cerca de 1580, incluindo uma Joana Gonçalves Brandão, nascida em 1584, cujos padrinhos foram Pero Dias e Isabel de Madureira. Talvez Simoa Inglês fosse descendente da família Madureira, mas não faço ideia de qual será o entroncamento.
Tenho também referências ocasionais ao apelido Quadros em Tânger, mas não ligado a Madureira.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro confrade Rui Pereira,
Verifico que no final deste seu post faz menção ao apelino Quadros. Como também me debruço sobre este apelido será que me conseguiria dar algumas das referencias que possui?
No que lhe puder ser útil disponha.
Melhores cumprimentos
Teresa Quadros
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Rui Pereira,
Agradeço-lhe imenso todas as informações. Aos poucos talvez seja possível montar o puzzle. Acontece que este governador de Tânger, Francisco de Madureira, já não era novo pelas descrições em 1570's... quando aparentemente D. Duarte de Meneses lhe lega o governo da cidade (foi governador com D.Leonor, mulher do dito D.Duarte M.).
Pela minha cronologia, e visto que o irmão deste Francisco da Mota de Madureira, Pedro Botelho da Mota, já era cavaleiro da Ordem de Cristo com hábito recebido em Tânger a 12 de Junho de 1610, diria que nasceram por volta de 1585/90. A mãe deles, Isabel de Madureira Botelho (o seu marido Manuel da Motta já aparece como capitão em Tânger em 1589) deverá ter nascido uns 20 anos antes, digamos 1565, e a sua avó Isabel de Madureira filha de Francisco de Madureira, governador de Tânger, em 1540. O que me faz pensar que Francisco de Madureira tenha nascido em 1520, daí já não ser novo em 1570! É esta uma das razões pelas quais creio que o Francisco pai de Violante seja eventualmente um neto, o mesmo que refere na sua mensagem como Capitão Francisco de Madureira Brandão, filho de Dinis de Madureira. Na tal habilitação referem-se várias outras pessoas da cidade de Tânger, e alguns com nomes que refere como Galaaz.
Penso que a figura deste Francisco de Madureira tenha sido altamente importante ao seu tempo na cidade, todos lhe tecem comentários elogiosos. Não será ele o percursor de todos estes madureiras? Seria importante perceber que outros descendentes se habilitaram ao Santo Ofício ou a qualquer ordem. Uma vez li uma referência a um Madureira Brandão (igualmente cavaleiro régio como este Francisco foi), nos primeiros anos do século XVI em Tânger. Este vindo de Portugal e descendente dos Madureira e Brandão do Porto. Infelizmente não a apontei... e agora não me recordo onde li. Possivelmente seria o pai do Francisco...
Por exemplo o seu Dinis poderia ser irmão ou primo direito de Isabel de Madureira Botelho... mas verdade é que a Pedatura Lusitana nada diz.
Tem conhecimento de habilitações de descendentes das pessoas que refere? Em Tânger também me interesso por Botelhos, Perdigões, Monções, Silveiras, Castelo Branco, e Motas.
A sua Simôa Inglês parece-me ser de facto aparentada. Repare que a madrinha foi de certeza uma das Isabel de Madureira que refiro... ou mãe ou filha. Ainda não tive tempo de ir à Biblioteca Nacional ver os paroquiais da cidade. Fez um levantamento exaustivo? Mais uma vez muito obrigado por todas as informações.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel Apóstolo
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Fui pouco claro no início, o Francisco de Madureira é o bisavô do habilitado Francisco da Motta de Madureira (FSO em 1624), e do seu irmão Pedro Botelho da Motta (COX em 1610).
Cumprimentos,
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RE: Quadros de Tânger
Cara Teresa Quadros:
Tenho na minha base de dados apenas duas referências isoladas ao apelido Quadros em Tânger. Em ambos os casos, a descendência que conheço não manteve o apelido.
a) Diogo Soares c. c. Isabel de Quadros. Tiveram um filho chamado Cristóvão Soares de Albergaria, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que casou a 17.09.1601 em Tânger com Isabel Tavares, com geração.
b) Pedro de Amaral c. c. Maria de Quadros. Tiveram um filho chamado André de Amaral, que casou a 12.05.1647 em Tânger com Joana Fuseiro.
Ao consultar o livro "Registos Paroquiais da Sé de Tânger", que contém a transcrição dos registos de casamento entre 1582 e 1678, verifiquei no índice constam mais algumas pessoas de apelido Quadros, de que lhe poderei dar conta caso seja do seu interesse.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Manuel Apóstolo:
Os dados que tenho dos paroquiais de Tânger são, por um lado, do livro "Registos Paroquiais da Sé de Tânger", que contém os casamentos de 1582 a 1678, e, por outro lado, dos registos que estão na Biblioteca Nacional e que consultei há já alguns anos, após ter conseguido com dificuldade o acesso aos mesmos. Tirei então informação de muitos registos, mas hoje teria muito mais para pesquisar. Ainda há dias eu referia a outros genealogistas a urgência de se digitalizar os paroquiais de Tânger, que em muitos casos nem microfilmados estão!
Pretendo procurar nos registos de casamento se consta alguém que possa estar aparentado com as pessoas que referiu, em especial os Motas, mas não tive ainda disponibilidade para tal.
Eu sou descendente de muitas famílias de Tânger, mas curiosamente não tenho ascendência comprovada de nenhuma das famílias que refere na sua mensagem.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Rui Pereira,
Dou-lhe toda a razão! No mínimo deveriam estar microfilmados... são o que resta para poder avançar mais umas gerações quando nada mais existe. Cheguei a alguns becos, o que não quer dizer que com novas pistas não venha a encontrar elos a outras famílias... Estas famílias são uma total incógnita, e a informação é muito pouca em alguns casos. Os Mottas sei que viajaram muitas vezes até à sua Quinta da Sertã onde o primeiro que refiro, Manuel da Motta Henriques veio a morrer. E está relativamente bem documentada por alguns ramos até aos finais do século XIV e século XV.
Será que existem notariais ou algo parecido de Tânger? Seria óptimo descobrir outras fontes alternativas aos paroquiais. Vou também procurar as cotas dos paroquiais de Tânger, só espero que não haja mais livros perdidos na BN. É assustador pensar que as coisas existem e não são conhecidas e tratadas.
Peço-lhe que me deixe uma lista das famílias que lhe interessam, se encontrar algo avisá-lo-ei. Mais uma vez muitíssimo obrigado. Se encontrar casamentos com pessoas de nome Monção, da Silveira de Castelo Branco ou Botelho Perdigão é também provável que se consiga cruzar com alguma informação contida na Pedatura Lusitana.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel Apóstolo
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Manuel Apóstolo
Ha tempos investiguei a família de Francisco Madureira fazendo a sua ligação com um seu descendente, o meu amigo e confrade Gilson Nazareth, do Rio de Janeiro.
Desse trabalho, deixo aqui alguns assentos retirados dos paroquiais de Tanger que lhe podem interessar:
FREGUESIA DE TÂNGER (SÉ)
(fls. 109) Aos 09-05-1602 eu Simão Dias Pinto, Arcediago e Provizor desta cidade de Tânger, recebi por palavras de presente como manda o Sagrado Concílio Tridentino, em casa de Gaspar de Monção por impedimento que havia, a Pêro Botelho Perdigão, filho de Manuel da Mota, já defunto e de Isabel de Madureira, com Isabel da Silveira, filha de Gaspar de Monção e de Isabel da Silveira, já defunta, todos moradores nesta cidade. Foram testemunhas Jorge de Mendonça Passanha e Baltazar Vaz Monção e Maria da Silveira e margarida Jorge e outra gente que presente estava e por verdade assinei aqui ut supra (…)
(fls. ?) A 26-03-1603 baptizei (…) Mariana, filha de Fernão de Madureira e de sua mulher Maria Geraldes. Padrinhos Afonso Lopes e Isabel Mendes (…)
(fls. 4vº) Aos 11-05-1603 baptizei uma filha a Pedro Botelho e a sua mulher Isabel Monsoa por nome Isabel, foram padrinhos Afonso Lopes capitão e Leonor Silveira. Por verdade assinei aqui (a) Domingos Gonçalves.
(fls. 45 vº) Aos 10-08-1633 (…) se receberam (…) Francisco de Madureira, viúvo, com Maria Pita, filha de Lourenço Gonçalves Pereira, já defunto e de Ana Raposa (…)
(fls. 52) Aos 23-11-1634 (…) casaram Pedro Mateus de Monsão, filho de Melchior Mateus e Ana Correia (…) com Maria Morales, filha de Melchior d’ Oliveira de Morales e de D. Francisca Ximenes (…)
(fls. 80vº) A 27-01-1641 (…) casaram (…) Belchior Lopes Tavares, filho de Francisco Lopes daraújo e de Inês Monteiro com Constança da Silveira filha de Belchior Mateus e Antónia Correia (…)
Cordialmente
J. Almiro
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro J. Almiro
Fico-lhe muito agradecido pela sua mensagem, e principalmente pelo casamento de Pedro Botelho Perdigão (da Motta) com Isabel da Silveira de Castelo Branco (Monsoa).
Vou agora acrescentar alguns dados que provavelmente já tem:
A Isabel filha deles que foi baptizada a 10-08-1603 casou depois em Lisboa com João Coelho de Arouche.
Para minha surpresa não sei quem é o Francisco de Madureira, viúvo, casado em 1634 com Maria Pita, mas é possível que se trate do mesmo que teve Violante de madureira do primeiro casamento com Isabel de Quadros.. e seja o filho de Dinis de Madureira e Antónia Vieira (casados a 15.6.1588).
Pela cronologia parece-me impossível considerar que este Francisco atrás citado seja o Francisco de Madureira, Governador de Tânger... pelas datações que apresento a ser vivo já passaria dos 100 anos ao casar com Maria Pita. Como pai de Violante de Madureira a mesma coisa, porque se seguirmos a cronologia apresentada no geneall, à data do seu nascimento teria mais de 65 anos... o que não me parece razoável. Quando se faz uma alusão à mulher de Francisco de Madureira, bisavô de Pedro Botelho (Perdigão) da Motta, não me parece ser em termos de mulher mais jovem, visto as testemunhas de idade mais avançada já nem se lembrarem do seu nome (isto em 1623/24)! É algo que precisaria de ser debatido, e que carece de mais documentação para se entender quem foi/foram estes Franciscos de Madureira. Eu encontro um outro muitas vezes referido como tal... o habilitado ao santo ofício que refiro na primeira mensagem! Este apenas deixou natural D. Margarida de Madureira, Freira e Prioreça em Leiria.
Ao pegar na Pedatura Lusitana constatei que no título de Monções consta precisamente essa linha de Pedro Mateus de Monção com alguma ascendência e descendência até aos pais de Constança da Silveira, que já não aparece, mas curiosamente é sobrinha de uma outra D. Constança da Silveira.
Não sei se os comentários foram pertinentes, mas espero que sim. Mais uma vez lhe agradeço todos os assentos imprescindíveis para a consistência deste trabalho.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro J. Almiro:
Muito obrigado pela sua intervenção. Na sequência do lançamento deste tópico, eu encontrei numa pesquisa na internet referência a estes Mota/Madureira num site da responsabilidade do Colega Gilson Nazareth, e tencionava chamar a sua atenção para a existência este tópico.
Relativamente a Francisco de Madureira Brandão, penso não existir dúvida relativamente ao facto de o Francisco de Madureira que casou a 05.11.1608 com Catarina de Sequeira ser a mesma pessoa que o Francisco de Madureira Brandão que sendo viúvo casou 10.08.1633 com Maria Pita, atendendo a que o primeiro era filho de Antónia Vieira e o segundo tinha uma filha chamada Antónia Vieira de Madureira Pita, que casou a 05.04.1655 com um parente meu, António Correia de Andrade.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Manuel Apóstolo:
Tal como referi na minha mensagem de há minutos, estou plenamente convencido de que foi o mesmo Francisco de Madureira Brandão que casou com Catarina de Sequeira e com Maria Pita.
Aproveito para trazer aqui um tema lateral, mas que não sei se não estará relacionado com tudo isto: esta ligação entre Tânger e a Sertã fez-me recordar uma outra ligação, entre Francisca das Neves Caldeira, de uma família Caldeira com origem na Beira Baixa (Covilhã) mas entretanto estabelecida em Arganil, e Simão de Freitas Soeiro, que tem apelidos claramente de Tânger: Caiado, Gamboa, Soeiro, Galaaz...:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=146372
Por curiosidade, eu descendo de um irmão de Francisca das Neves Caldeira, sem qualquer ligação a Tânger, mas também descendo por um dos meus ramos de Tânger doa família Soeiro, em que não consigo encaixar este Simão.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Manuel Apóstolo:
A propósito das cotas dos registos de Tânger na Biblioteca Nacional, reproduzo abaixo uma mensagem que coloquei neste Fórum em 2007:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=171482&fview=c
"Caro António Perestrelo:
Todos os livros paroquiais da Tânger portuguesa se encontram nos Reservados da Biblioteca Nacional. Apenas os casamentos foram publicados, na obra já referida neste tópico e cujas transcrições me parecem de confiança (confirmei nos originais alguns nomes que me pareciam estranhos e em nenhum caso encontrei erros de transcrição).
São 7 livros no total, e constam no índice (ficheiro em gavetas) dos reservados da BN sob "Tânger".
há 3 livros microfilmados: o mais antigo de baptismos, o mais antigo de casamentos e o mais antigo (que é o único) de óbitos.
BAPTISMOS
Códice 1573 - anos 1579 a 1602
Códice 1574 - anos 1603 a 1625
Códice 1575 - anos 1626 a 1655
ÓBITOS
Códice 1579 - anos 1597 a 1671 (tem um hiato razoável, 10 anos ou mais, no meio deste período, se bem me recordo).
O códice 1573 (baptismos mais antigos) está microfilmado no rolo 664 da BN, e o códice 1579 (óbitos) no rolo 666. Creio que o rolo 665 é do livro de casamentos.
Não tenho os dados exactos dos livros de casamentos pois não tive necessidade de os consultar detalhadamente. Há 2 livros de casamentos e um livro misto (B+C+O) que corresponde aos últimos anos portugueses em Tânger e cuja consulta me foi recusada mesmo após requerimento nesse sentido. Estes 3 livros, os de casamentos e o misto, deverão corresponder aos Códices 1576, 1577 e 1578, mas não tenho anotados quais são os de casamentos e qual é o misto.
Uma nota adicional: é muito provável que, se perguntar pelos livros paroquiais de Tânger na Torre do Tombo ou na própria Biblioteca Nacional, lhe dêem as respostas mais incríveis e se recusem a acreditar que os livros lá estão. Foi o que me aconteceu durante meses até ter a inspiração de ir ao índice dos reservados onde encontrei as cotas que usei para pedir os livros.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira"
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Rui Pereira
O trabalho genealógico que referi está publicado em:
http://www.joaodorio.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=315&Itemid=117
sendo que Francisco de Madureira Brandão e mulher Isabel de Quadros são referidos com os números 1942 e 1943
Cordialmente
J. Almiro
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Caiado, Gamboa, Soeiro, Galaaz / Galás
Caro Rui Pereira,
As cotas que procurava eram precisamente as que o confrade tinha enviado para esse outro tópico! Muito obrigado por reenviá-las. Serão com certeza preciosas para muitos dos participantes.
Li com atenção e abri o link que me enviou. É de facto curioso... sabe de onde vem toda aquela informação biográfica referente a Simão de Freitas Soeiro e aos seus pais Jerónimo Soeiro de Almeida cc Joana Caiado? Era importante compreender a origem exacta dos pais. De acordo com a base de dados do geneall Jerónimo Soeiro de Almeida esteve em África com D. Sebastião... De resto tudo o que está no geneall não parece ajudar a fazer alguma ligação, bem pelo contrário. Poderia ser apenas uma coincidência de nomes. Parecendo que não o mais incomum é o Galaaz/Galás... mas mesmo esse era derivado (penso eu) de um patronímico, o que nos leva a pensar que pudessem haver muitos com esse nome sem qualquer relação entre si. O mais provável é que pessoas da mesma região tenham ido para Tânger em diversos momentos, sendo possível supôr que as suas origens estivessem nas Beiras. No entanto há casos, como o dos Mottas, que regressavam na velhice ou esporadicamente às suas propriedades... sei de fonte segura que Manuel da Motta Henriques depois de levar toda a vida no mar e em Tânger foi morrer à Sertã! Dá que pensar.
Será que o Galás e o Gamboa, para além do Caiado eram maternos? Lembro-me que Caiados também há muitos no Alentejo... e a Joana Caiado do geneall não é alentejana, mas aparece nascida em Porto de Mós. Para já seria importante perceber de onde vieram todas aquelas informações e descobrir se há algum outro documento onde nos possamos apoiar.
Já documentou uma a uma as pessoas com estes nomes nos paroquiais da cidade? Eu quando arranjar algum tempo e visitar a BN terei em atenção todas as pessoas relacionadas. Mais uma vez agradeço-lhe todas as informações que me enviou.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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RE: Quadros de Tânger
Caro Rui Pereira,
Estou com grandes dificuldades no acesso à Internet. Esperando conseguir enviar, vou pela 3ª vez, "postar" o meu agradecimento pela sua pronta resposta à minha questão dos "Quadros" em Tânger.
Quando tiver tempo agradecer-lhe-ia ,então, que me facultasse as outras referencias que tem relativamente a estas pessoas de apelido Quadros.
O Livro "Registos Paroquiais da Sé de Tânger" deduzo que só poderá ser consultado na Biblioteca Nacional ou na Torre do Tombo, ou será que se encontra disponível para consulta on line?
Com os melhores cumprimentos,
Teresa Quadros
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RE: Quadros de Tânger
Cara Teresa Quadros:
O livro "Registos Paroquiais da Sé de Tânger", publicado em 1922, existe de facto na Biblioteca Nacional e na Torre do Tombo. No caso da Torre do Tombo, trata-se de uma obra que não está à consulta livre mas integra um conjunto de livros (se não estou em erro, a chamada "série vermelha") que para serem consultados têm de ser pedidos na sala de leitura da mesma forma que se consultam outros documentos. Tanto quanto sei não há possibilidade de consulta online. No meu caso, tenho a felicidade de ter um exemplar do livro em casa.
Sobre os restantes Quadros de Tânger responderei logo que me for possível.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro J. Almiro:
Muito obrigado pela sua resposta. Era exactamente a esse site que eu me referia.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Caiado, Gamboa, Soeiro, Galaaz / Galás
Caro Manuel Apóstolo:
Há duas razões principais pelas quais eu creio que a família de Simão de Freitas Soeiro tem de ter ligações a Tânger: primeira, o nome Galaaz é extremamente incomum; e segunda, em Tânger existe uma família Caiado de Gamboa.
Na minha ascendência tenho um caso documentado de um antepassado que foi de Portugal continental para Tânger e regressou à região de origem. Francisco de Mesquita de Figueiredo, nascido em 1623 na freguesia da Mesquitela (Celorico da Beira), casou em 1647 em Tânger com Leonor Gonçalves Velez, tendo esta falecido em 1656. Depois de enviuvar casou em 1665 em Infias (Fornos de Algodres) com Maria Moutoso.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Quadros de Tânger
Cara Teresa Quadros:
Estive a consultar o livro "Registos Paroquiais da Sé de Tânger" e o que encontro relativo a Quadros é o seguinte:
(08.08.1584) - casamento de Jorge Leitão (filho de Francisco Leitão e Ana Luís) com Brites de Madureira (filha de Francisco de Madureira e Isabel de Quadros).
(1585, data ilegível) - casamento de João de Quadros com ...elha, sem indicação de filiações.
(02.10.1595) - casamento de António de Vivaldo (filho de Gaspar de Vivaldo e Leonor de Negreiros) com Francisca de Quadros (filha de João Calado e Maria de Quadros).
(17.09.1601) - casamento de Cristóvão Soares de Albergaria (filho de Diogo Soares e Isabel de Quadros) com Isabel Tavares (filha de Lopo Fernandes Tavares e Joana Afonso).
(07.07.1620) - casamento de Gião Calado de Vivaldo (filho de António de Vivaldo e Francisca de Quadros) com Simoa Robalo (filha de Afonso de Sousa e Violante Robalo).
(04.02.1635) - casamento de Lourenço Fernandes Pita (filho de António Gonçalves e D. Inês da Silveira) com Jerónima Calado de Vivaldo (filha do Alferes António de Vivaldo e Francisca de Quadros).
(07.01.1637) - casamento de Simão de Sousa Leitão (viúvo) com Leonor de Negreiros (filha do Capitão António de Vivaldo e Francisca de Quadros).
(12.05.1647) - casamento de André de Amaral (filho de Pedro de Amaral e Maria de Quadros) com Joana Fuseiro (viúva do Capitão Álvaro Lobo de Contreiras; filha do Capitão Pedro Leitão Ferreira e de Isabel Rebelo).
Encontro ainda como testemunhas/padrinhos de casamentos:
- Isabel de Quadros em 1583, 1584, 1589 (2 registos) e 1590. Um dos registos de 1589 indica "Isabel de Quadros e sua filha Brites de Madureira" e o outro indica "Isabel de Quadros, mulher de Francisco de Madureira".
- Maria de Quadros em 1594, 1601 (2 registos), 1602, 1603, 1605, 1606 e 1607. Os registos de 1594 e 1607 indicam-na como mulher de João Calado. No registo de 1603 outra das testemunhas é João Calado.
- Fernão Gomes de Quadros num registo de 1614 e em dois registos de 1615.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro Manuel Apóstolo:
Estive hoje a pesquisar alguns dos registos de casamento de Tânger e encontrei um que não sei se já conhecia, mas certamente lhe interessa:
Casamento em Tânger, 08.08.1584
- Jorge Leitão, filho de Francisco Leitão, já defunto, e de Ana Luís.
- Brites de Madureira, filha de Isabel de Quadros e de Francisco de Madureira, moradores nesta cidade.
Padrinhos: D. Francisco de Almeida e D. Isabel, sua mulher.
Aqui está, portanto, a prova documental de que existiu um Francisco de Madureira casado com uma Isabel de Quadros.
Vou continuar a pesquisa e informarei se encontrar outros dados de interesse.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Caiado, Gamboa, Soeiro, Galaaz / Galás
Caro Rui Pereira,
É de facto bem possível, se não mesmo o mais provável! Conhecendo os descendentes, nenhum deles se habilitou a algo? Quando puder tento ver se os netos e filhos apresentados no geneall têm entradas em documentação na TT. O caso que indica é exactamente um dos exemplos da passagem das pessoas por vários sítios ao longo da sua vida. Quero agradecer-lhe esse casamentos e todos os dados que também colocou referentes a Francisco de Madureira e a Isabel de Quadros. Ter datas é sempre o mais seguro e pode ajudar. O problema, é que em 1584 já o meu Francisco de Madureira era bisavô... o seu bisneto Pedro Botelho da Motta casou-se em 1602 e teria por volta de 25 anos, portanto nascido em 1575/80. A mim parece-me que a Isabel de Madureira cc Manuel da Motta Henriques será irmã de Francisco de Madureira cc Isabel de Quadros e ambos filhos do governador de Tânger Francisco de Madureira Brandão.
Agora resta encontrar a prova!
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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RE: Francisco de Madureira Brandão
Caro Manuel Apóstolo:
Muito obrigado pela sua resposta.
Os indícios cronológicos não impedem que o Francisco de Madureira que governou Tânger seja mesmo o marido de Isabel de Quadros. D. Duarte de Menezes viveu, de acordo com a base de dados do GeneAll, entre 1537 e 1588 (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20128), e a sua leitura de "Arzila" deve estar mesmo correcta. Segundo encontrei na internet (em fontes aparentemente credíveis!), a praça de Arzila, inicialmente conquistada em 1471, foi perdida em 1550 e regressou ao domínio português em 1577 antes de ser definitivamente perdida em 1589. Há portanto uma segunda tomada de Arzila que é contemporânea de Alcácer-Quibir.
O período em que Francisco de Madureira terá participado na governação de Tânger situa-se portanto cerca de 1577, o que está de acordo com um nascimento cerca de 1520. Em 1588 teria cerca de 70 anos, estando a nascer os primeiros bisnetos pela filha mais velha e os primeiros netos pelas filhas mais novas. Não é propriamente uma cronologia extrema - não se compara, pelo menos, com um caso que tenho documentado de uma antepassada que aos 50 anos já era bisavó.
Não sei se reparou que a base de dados do GeneAll inclui Francisco de Madureira Brandão e Isabel de Quadros, citando como fonte Felgueiras Gayo:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=191549
Consta também a filha que indicou ser também referida na Pedatura Lusitana: Violante Madureira Brandão, casada com Cristóvão Cabral Pereira.
Os registos de casamento de Tânger começam em 1582, o que coloca o casamento da filha Isabel, possivelmente a mais velha, fora do seu alcance, mas aparecem os casamentos da filha Brites em 1584 e, posso agora informar, da filha Violante da Silveira (assim mesmo), indicada apenas como filha de Francisco de Madureira, com Cristóvão Cabral em 24.05.1588.
Aliás, verifiquei que também no casamento de Dinis de Madureira e Antónia Vieira, realizado em Tânger a 15.06.1588, as testemunhas são "a mulher de Francisco de Madureira" (ou seja, Isabel de Quadros), CRISTÓVÃO CABRAL, António Fuseiro e António de Vivaldo. É bem possível que Dinis fosse irmão de Isabel, Brites e Violante.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Francisco de Madureira Brandão
Caro Rui Pereira,
Muitíssimo obrigado pela sua mensagem!
Vi além disso o seu tópico sobre a BN. Há algumas petições a circular na internet, não me recordo qual, mas já assinei uma! É vergonhoso... não há mesmo necessidade de fechar por tanto tempo.
Concordo com o que diz. É perfeitamente possível... eu é que gostaria de ter provas mais concretas de que se trata da mesma pessoa, para assim poder filiar com certeza D. Isabel de Quadros como bisavó de Pedro Botelho (Perdigão) da Motta. Tanto Felgueiras Gayo como a Pedatura Lusitana falam de Francisco MB e Isabel de Quadros. Na pedatura lusitana aparece a minha Isabel de Madureira como filha de Francisco Madureira Brandão... mas nada diz da mãe (título de Mottas Botelhos/Madureiras de Leiria). Curioso é que na habilitação a que tive acesso a mulher que conheceram a Francisco de Madureira Brandão é tratada como mãe de Isabel de Madureira... o que assim nos remete de novo para Isabel de Quadros como a única mulher que teve. Ninguém pode dúvidar é que Brites é irmã de Violante, e pelos vistos da Isabel. Igualmente irmãos poderam ser o Luis de Madureira cc Brites Correia e Dinis de Madureira cc Antónia Vieira.
Gostaria de lhe pedir um favor. Disse aqui no fórum que tem o livro de 1922 referente aos casamentos na Sé de Tânger, poderia pedir-lhe se não for muito incómodo que me dissesse se existem pessoas com os nomes Silveira e Castelo Branco?
Mais uma vez lhe agradeço a sua participação. Fez-me reflectir e ver que de facto Isabel de Madureira poderia ser a mais velha.. e nada nos garante que as restantes filhas não se tenham casado ligeiramente mais velhas.
Ando a pensar que, se resistiram os paroquiais, poderão também existir alguns notariais antigos ou outras fontes. Vou pensar onde vasculhar.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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RE: Quadros de Tânger
Caro Rui Pereira,
Muito obrigada pela sua pronta resposta. Vou agora tentar ver se consigo articulá-los com o que já consegui pesquisar acerca de "Quadros", nomeadamente na revista " O Oriente Português" e na "Pedatura Lusitana".
Acabo de ver que que o livro "Registos Paroquiais da Sé de Tânger" existe na Biblioteca Universitária João Paulo II. Aqui fica a informação para quem precisar e tenha acesso a esta Biblioteca.
Melhores cumprimentos,
Teresa Quadros
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RE: Francisco de Madureira Brandão
Caro Manuel Apóstolo:
No livro de casamentos de Tânger há muitos Silveiras. Do índice constam os seguintes nomes:
António da Silveira
António de Azevedo da Silveira
Beatriz Fernandes da Silveira
Belchior Mateus da Silveira
Catarina da Silveira
Constança da Silveira
Catarina Machado da Silveira
Diogo da Silveira
Domingos da Silveira
Domingos Bogalho da Silveira
Galaaz Fernandes da Silveira
Gramatão Galaaz da Silveira
D. Inês da Silveira
Isabel da Silveira
Isabel Galaaz da Silveira
Leonor da Silveira
Manuel da Silveira
Maria da Silveira
D. Maria da Silveira
Pero Mateus da Silveira
D. Rodrigo da Siveira, conda de Sarzedas
Tomé da Silveira
Violante da Silveira
António da Silveira Manso
Violante da Silveira de Mendonça
Joana da Silveira de Saldanha
A "Violante da Silveira" é a já anteriormente referida filha de Francisco de Madureira. A "Violante da Silveira de Mendonça" parece ser outra pessoa: aparece num casamento de 1597 de um Diogo de Mena de Mendonça em que os pais são Afonso Peres e Violante Silveira de Mendonça, naturais de Ceuta.
O apelido Castelo Branco quase não aparece. No índice só constam D. Diogo de Castelo Branco e D. João Castelo Branco.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Francisco de Madureira Brandão
Caro Rui Pereira,
Muito obrigado pela sua mensagem, são de facto muitos!
Reconheço alguns dos nomes presentes e em especial interessam-me as possíveis referências a Isabel da Silveira, excepto o casamento de 09-05-1602 que o confrade Almiro já indicou, e as referências a Leonor da Silveira, Pero Mateus da Silveira, e a António da Silveira ( não sei qual dos dois é o que procuro, mas penso que seja o primeiro que indicou). Poder-me-á dizer o que consta sobre estas pessoas no livro?
Antecipadamente agradecido,
Manuel Apóstolo
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RE: Francisco de Madureira Brandão
Caro Manuel Apóstolo:
Respondendo ao seu pedido, e deixando para mais tarde uma pesquisa detalhada das referências a "António da Silveira", que são várias dezenas, temos:
Cruzando Isabel da Silveira com Gaspar de Monção, para além de algumas referências como testemunha:
(15.04.1592) - casamento de José de Almeida, f. João de Almeida e Antónia Gomes, moradores na vila de Covilhã, com Constança da Silveira, f. do Ouvidor Baltazar Vaz e Maria da Silveira, naturais desta cidade. Uma das testemunhas é Isabel da Silveira, mulher de Gaspar de Monção.
(17.06.1601) - casamento de "André Dias da Franca em nome de Luís Gonçalves de Azevedo por procuração que tinha sua" com Leonor da Silveira, f. Gaspar de Monção e Isabel da Silveira, já defunta, natural desta cidade.
(09.05.1602) - casamento, em casa de Gaspar de Monção por impedimento que havia, de Pero Botelho Perdigão, f. Manuel da Mota, já defunto, e Isabel de Madureira, com Isabel da Silveira, f. Gaspar de Monção e Isabel da Silveira, já defunta, todos moradores nesta cidade. Testemunhas: Jorge de Mendonça Pessanha, Baltazar Vaz Monção, Maria da Silveira e Margarida Jorge.
(27.11.1606) - casamento de António da Silveira, f. Gaspar de Monção e Isabel da Silveira, com Ana Correia, f. Baltazar Correia e Isabel Fernandes.
Pero Mateus da Silveira é Cónego:
(24.01.1616) - casamento de Lopo Fernandes, f. ...raújo e Maria Monteiro, com Maria da Silveira, f. Belchior Mateus e Antónia Correia, "com dispensação de Sua Santidade". Uma das testemunhas é o Cónego Pero Mateus da Silveira.
O Cónego Pero Mateus da Silveira aparece em mais dois registos, mas não parecem ser da família.
Fui ver de onde vinha o Silveira desta Maria:
(08.08.1597) - casamento, em casa de João Fernandes do Soveral por certo impedimento, de Belchior Mateus, f. Baltazar Vaz Mateus e Maria da Silveira, com Antónia Correia, f. João Fernandes Soveral e Sebastioa Pessanha.
António de Azevedo da Silveira aparece só uma vez, a casar a 30.08.1628. Era filho de Luís Gonçalves de Azevedo e de Leonor da Silveira, moradores na cidade de Elvas, e casa com Isabel da Silveira, filha do Cap. António da Silveira e de Ana Correia. Têm "dispensação de Sua Santidade por serem parentes" - e eram de facto primos direitos, como se vê pelos registos acima indicados.
Não há mais referências a Leonor da Silveira.
António da Silveira Manso é almoxarife e aparece uma vez como testemunha, em 1622.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Francisco de Madureira Brandão
Caro Rui Pereira,
Mais uma vez lhe agradeço o tempo e informações que me envia.
Poucas dúvidas tenho de que estas pessoas sejam aparentadas entre si, agora prová-lo...
Falta-me confirmar mas penso que Pero Mateus da Silveira é um dos referidos na Pedatura Lusitana.
Agradecido,
Manuel
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RE: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira
Caro confrade Rui Pereira.
O Senhor teria informações sobre Cristóvão Benitez que casou com Mécia de Almeida por volta de 1620, no livro "Registros Paroquiais da Sé de tanger", que gentilmente poderia me passar.
Com os devidos cumprimentos.
José Gonçalves
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RE: Cristóvão Benitez e Mécia de Almeida
27-07-2010
Caro José Gonçalves:
Lamento informar que no índice dos "Registos Paroquiais de Sé de Tânger" não encontrei qualquer menção às pessoas que refere. Não há nenhum Benites/Benitez, e apenas alguns Bentes, mas nenhum chamado Cristóvão. Há também alguns Almeidas, mas nenhuma Mécia ou Mícia.
Reparei entretanto que o casal que refere é citado, embora também sem indicação de ascendência, num tópico antigo do Fórum como sendo de Ceuta:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=46466
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Cristóvão Benitez e Mécia de Almeida
Caro confrade Rui Pereira.
Agradeço ao Sr. a sua informação, pois estou procurando já a algum tempo dados sobre estes meus ascendentes.
Mais uma vez obrigado.
Com os devidos cumprimentos.
José Gonçalves
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RE: Quadros de Tânger
Cara Teresa Quadros
Ao tentar pesquisar informações sobre os Quadros de Tânger deparei-me com este fórum onde se cruzam informações quem têm interesse para mim. Explico-me.
Sou descendente de Isabel de Quadros que casa em Tânger com Francisco Leote. Sei que Branca VAz era sua irmã casada com Gomes Nunes assim como Isabel de Quadros que vem a casar com Francisco de Madureira Brandão, o Velho.
Como já passou tanto tempo desde que estas ideias foram debatidas, saberá dizer-me se encontrou mais alguma informação sobre os progenitores destas senhoras?
Não me posso esquecer do assento de casamento de 1584/1585 de um tal de João de Quadros casado com uma ...velha, que não esclarece nada, antes pelo contrário.
Agradecendo qualquer informação qu me possa passar,
Subcrevo-me atentamente
João Esquível
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RE: Quadros de Tânger
Caro João Esquível:
Eu descendo de Isabel de Quadros casada com o capitão Francisco de Madureira e, fiquei intrigado com esta sua mensagem. Havia duas irmãs com o mesmo nome, além de uma outra Branca Vaz? Poder-me-ia dizer de onde retirou essas informações? Obrigado.
Cumprimentos,
Manuel Apóstolo
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RE: Quadros de Tânger
Caro João Esquivel,
Passando revista a antigos posts sobre a família Quadros deparei me com este seu post datado de Março de 2013 que não me lembro de ter recebido. Devo-lhe por isso uma resposta embora muito atrasada. De qualquer modo não consegui adiantar mais nada acerca desses Quadros de Tânger. Espero que entretanto tenha conseguido descobrir mais alguma coisa.
As minhas maiores desculpas pela resposta tardia e os meus cumprimentos
Teresa Quadros
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