Selo
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Selo
Sabem como posso adquirir o selo comemorativo do casamento de Victória da Suécia?
Obrigado
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RE: Selo
Confrade,
Recebi-os (http://www.noblesseetroyautes.com/nr01/?p=32459) através de um amigo sueco, colecionador.
Quanto a medalha (http://www.ppe-agency.com/500px/May2010/PPE10051298.jpg), entrei em contato com o consulado-geral no Brasil, pois não consegui comprar pela internet. Parece-me que eles vão disponibilizar algumas dúzias para vender aos interessados; isso por conta de pedidos de muitos numismatas, monarquistas e colecionadores ao embaixador. O preço ainda não sei. Mas, vale a pena tê-la. A peça é bonita; ao menos a peça, não é mesmo?
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Texto publicado no antigo Portal M1:
Casa de Westling? Será o fim das dinastias? – Possibilidades Assustadoras...
A onda igualitária continua a devastar por onde passa... Prova disso são os contornos que dão a perceber um futuro tenebroso com relação à toda a tradição e instituição monárquica.
Já não é novidade para ninguém que várias constituições monárquicas européias (principalmente das chamadas "monarquias de bicicleta") foram forte e exageradamente alteradas nas últimas décadas; algumas mudanças sensatas como a permissão para a ascensão de mulheres ao trono na falta de herdeiros varonis; outras, grotescamente contra as Leis Naturais, aplicaram a máxima da primogenitura absoluta para a herança real, ou seja, o primeiro filho, independentemente do sexo, deve ser o que subirá ao trono. Aparentemente, ao menos na famigerada visão dos adeptos da porcaria ideológica que são os chamados conceitos "politicamente corretos", isso é normal e até louvável, pois "iguala" os sexos, todavia, eles não percebem que tais princípios destroem a instituição familiar e aniquilam o próprio sentido da monarquia.
Ora, tomemos como exemplo o caso sueco. Devido à mudança da constituição, o rei Carlos XVI Gustavo será sucedido não por seu filho, príncipe Carlos Felipe, duque de Värmland, mas por sua filha a princesa Vitória, duquesa de Västergötland. Acontece que o principio familiar praticamente universal das civilizações, não somente da judaico-cristã, tem atribuído à primazia da representação familiar ao homem e, na falta deste, tem delegado tais poderes à mulher. Todavia, em se tratando das instituições monárquicas, isso altera todo o princípio cultural, político e histórico da fundamentação das dinastias. Ora, grosso modo, dinastia é uma série de soberanos pertencentes à uma mesma família, que atravessa os séculos a reinar. Havendo o fim de uma linhagem em suas linhas varonis, a sucessão passa às linhas femininas mais antigas e, na falta destas, às famílias com ligações sangüíneas mais antigas com a própria dinastia. Entretanto, com esse novo princípio de primogenitura absoluta, teremos, aproximadamente a cada meio século, uma "nova dinastia." Aliás, nem sei se poderão ser chamadas de dinastias, dada a curta duração de sua permanência no trono. Além da mediocrização das Famílias Soberanas, haverá forte contestação da viabilidade e eficácia da própria monarquia, uma vez que ela perderá seu elemento de maior valor: a estabilidade, que é diretamente ligada à família.
Na Suécia, teremos, com a ascensão de Vitória, a "Casa de Westling", dado que o noivo desta, o professor de ginástica Daniel, pertence à tal família. E a napoleônica Casa de Bernadotte, que governa desde 1818, será afastada da sucessão, mesmo contando com príncipes varonis... Isso é um horror! E, anos mais tarde, se a princesa Vitória engravidar de uma menina, quando essa se casar (podendo ser com qualquer um – pois, infelizmente, está se perdendo a noção de casamentos qualificados. Olhem os casamentos dos príncipes herdeiros, principalmente dos escandinavos...), haverá de nascer outra Casa Real e assim por diante. As Famílias Reais serão, assim, mediocrizadas e contarão, mais e mais, com membros sonsos, pecaminosos, despreparados, levianos e nada aptos para tão altas funções (vide Mônaco), uma vez que a educação e criação dos príncipes poderão ser afetadas por "maus costumes pagãos e proto-capitalistas", distantes da verdadeira essência da realeza e dos supremos e superiores valores do Cristianismo. Haverá, inegavelmente, uma lamentável e enorme perda da missão histórica da realeza, que é protótipo do sacerdócio.
Infelizmente, as coisas caminham neste sentido. Como sabiamente asseverou a princesa Ragnhild da Noruega, estabelecida aqui no Rio de Janeiro, casada com o próspero industrial Erling Loretzen, ao falar da sucessão norueguesa, também espero estar morto quando ocorrer o esfacelamento e destruição das monarquias que ainda restam. O quê guerras, pestes, fomes, agitações sociais, revoluções e toda sorte de catástrofes não fizeram, ideologias demoníacas acabarão por fazer: por fim a mais antiga, perfeita e natural forma de governo que já existiu.
Roguemos ao Eterno!
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RE: Selo
Logo a Casa Bernadotte, de tão antigas tradições...
Isto é o diabo, ou alguém por ele
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RE: Selo
Tão antigas tradições? Nem tanto...
Ora, um rei que tinha tatuado "Mort aux rois" no peito não seria lá muito tradicional...
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RE: Selo
Demagogia pura e dura.A subida ao trono das rainhas de Portugal nunca implicou quebra de varonia! As mulheres saõ tão válidas nas dinastias como os varões basta terem tersonalidade.Essa teoria da mediocridade é falaciosa , pois antigamente era problema da consaguinidade.Não se lembravam desta não era?
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RE: Selo
Demagogia pura e dura.A subida ao trono das rainhas de Portugal nunca implicou quebra de varonia! As mulheres saõ tão válidas nas dinastias como os varões basta terem personalidade.Essa teoria da mediocridade é falaciosa , pois antigamente o grande problema era a consaguinidade.Não se lembravam desta não era?
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RE: Selo
Caro confrade Luso,
"Data venia",
Implicou sim!
E então, não se lembra qual foi o motivo de casarem D. Maria I com seu tio? Não se quebrou, por acaso, a varonia direta dos Bragança com a prole de D. Maria II, no trono até 1910? Não eram, por acaso, Saxe-Coburgo? Bem poderiam ser nominalmente Bragança, mas genealogicamente a história é outra. Aliás, se não houvesse quebra de varonia, jamais fariam questão de, mesmo por honra histórica, juntar o Bragança ao Saxe-Coburgo ou ao Orleans, como aconteceu no Brasil. A varonia sempre foi posta na balança, mesmo que "oficiosamente."
Mas, não é essa a questão. Em Portugal nunca existiu essa aberração de "primogenitura absoluta." Em ambos os casos acima citados, essas grandes rainhas e mulheres assumiram o trono por falta de herdeiros varões. Não se trata aqui de machismo ou coisas do tipo, e sim de funcionalidade. Não se trata de aplicar algum "cherchez la femme" monárquico. Ninguém está aqui a defender quaisquer espécies de Leis Sálicas; está-se a defender um princípio visceral do sistema e regime monárquico.
Lembremo-nos: Chassez le naturel, il revient au galop!
Respeitosa e cordialmente,
Granada.
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RE: Selo
Para quem estiver interessado pode adquirir o selo no site dos CTT da Suécia.
http://www.posten.se/i/foretag/ds/crowncouple/start.jspv
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