Desabafo
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Desabafo
Confrades
Todos os dias vou ao site da ETombo ver se tem coisas novas. E muitas vezes há.... para o Porto.
A culpa não é do ETombo pois limitam-se a estabelecer as ligações para os arquivos distritais mas, para quem não tem ninguém no Porto e muito pouca gente no norte (os meus ascendentes é tudo centro e sul) é uma frustração. Como é possível que Porto tenha 27000, V.Rela 15000 e mesmo Coimbra quase 10000 quando Lisboa só tem 6000 e ainda há muitos a ZERO.
Alguém me sabe explicar as razões desta discrepância. O que se passa? Parece que só alguns é que trabalham ou têm a dinâmica suficiente. Se precisam de mão-de-obra para colocar registos on-line parece-me se pedirem voluntários à comunidade de genealogistas sempre se arranja alguns. Ou não?
Um genealogista familiar frustrado.
L.Salreta
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RE: Desabafo
Caro L.Salreta
Há uns tempos coloquei essa mesma questão ao arquivo de Viana do Castelo e, a resposta que me foi dada foi a seguinte. É tudo uma questão de meios, se o Porto tem essa quantidade de material disponivel é porque o Ministério da Cultura lhes forneceu os devidos meios para tal e enquanto estiverem a ser usados pelos mesmos, não serão destacados para o arquivo seguinte por ordem alfabética. Logo, se eu pretendo ter os assentos do advct on-line, vou ter de esperar e muito, porque primeiro ainda vai passar por Aveiro, Bragança e só depois por Viana, Vila Real e Viseu.
Cumprimentos,
Ricardo d'Moraes e Soares
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RE: Desabafo
Caro L.Salreta
Perdoe-me também o desabafo, mas será que existe mesmo uma necessidade de reclamar?
Ainda há bem pouco tempo, muito pouco mesmo, não havia NADA, mas mesmo NADA digitalizado. Com os poucos meios que há, a digitalização de fontes para a genealogia (paroquiais e outros) tem avançado a passo de gigante, é só ver que em termos de paroquiais online já temos um distrito praticamente completo (Coimbra) e outros vão pelo mesmo caminho. Outros se seguirão -É preciso dar tempo ao tempo.
Em vez de se sentir frustrado pode tentar sentir-se orgulhoso pois em termos de fontes genealógicas base digitalizadas e facilmente acessíveis a toda a gente, tirando as iniciativas dos mórmones, por essa Europa não encontra igual.
Cmpts
E.Simões
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RE: Desabafo
Desabafando o desabafo
O espírito de estarmos contentes com o que temos ou estarmos à frente do resto da Europa - o que duvido - veja-se pelo menos a Inglaterra ou os EUA (embora não sejam Europa), leva-nos a ficar na mediocridade.
Tendo em conta os microfilmes (que já existem) dos Mormons, tanto quanto me parece existem 2 grandes fases: 1º - passá-los para ficheiro informático (scan). Creio que, pelo menos em Lisboa já deve existir equipamento para isso (já tenho vários CD's) - portanto é uma questão de pessoas dedicadas a isso - e que tal voluntariado??.
A 2ª fase é mais técnica -classificar e colocá-los na estrutura do servidor - como pode ser tratada "ao molho" é também um trabalho repetitivo - mais uma vez, voluntariado??.
De quem conhece como a TT e a DgArq trabalham, dizem-me que é a burocracia e a falta de iniciativa que imperam.
Obrigado
L.Salreta
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RE: Desabafo
Caríssimo:
Posso testemunhar: Coimbra, é um facto, excepção feita para os paroquiais mais recentes, de inícios do séc. XX, e mesmo assim não em todos os casos. Eu, como tenho a maior parte de minhas raízes pelo lado paterno dentro do AUCoimbra, tenho trabalhado com essa documentação on-line. No entanto, o lado materno, para sul do país - ADSantarém e ADPortalegre, e ANTT, já não é assim.
Abraço.
Pedro França
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