(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580) por Pedro de Brito
(Documentos e Memórias para a História do Porto) L
Arquivo Histórico/Câmara Municipal do Porto 1997
Passo a transcrever partes do mesmo:
1.As Famílias
1.0-Sás
1.1-Carneiros
1.2-Brandões Sanches
1.3-Cirnes
(no total são 70 Famílias)
Ilustração sobre Cirnes e suas ligações familiares (entroncamentos em Cirne):
Cirne, Brandões Sanches,Carneiros,Ruas,Soares,Novais,Sousa Alcoforados e Sás.
1.3-CIRNES (pag.44)
"Parece ter vindo esta família da Galiza com o Conde de Caminha, no reinado do de D.Afonso V. De facto:
1.31-João Cirne, o velho, casou-se com D.Maria Francisca Sotomayor, filha de João Gonçalves de Miranda, parente do Conde de Caminha e de D.Filipa de Sá(0), neta de João Rodrigues de Sá, o das Galés.
1.3.2-João Cirne, filho destes, foi chamado «o africano», por ter lutado valorosamente no cerco de Azamor. Casou-se por amor com Maria Eanes da Rua(II), filha de João Gomes da Rua. Tiveram os seguintes filhos:
(a continuar...).
Cumprimentos,
Aníbal C.M.Pacheco.
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Continuação...,
1.3.3-Manuel Cirne, que foi Provedor-Mor da Fazenda Real em Mazagão, feitos em Málaga (1532) e na Flandres (1537).
Foi Comendador da Ordem de Cristo. É muito divulgada a anedota de quando do banquete oferecido em Bruxelas por Carlos V a D. Pedro de Mascaranhas, embaixador português, Manuel Cirne ter mandado acender fogueiras de canela á passagem do cortejo. Comprou ao Conde da Feira em 1539 o Concelho de Refoios de Riba d`Ave, compra que teve confirmação real. Arrendou por 50000 rs. a capela mor do Mosteiro de S.Domingos para sepultura sua e dos seus descendentes. Casou-se primeiro com D. Isabel Brandão (2), e em segundas núpcias com D.Filipa Brandão (10), prima co-irmã de sua primeira mulher, filha de Francisco Soares (Suarez de Aragão ?!) e de D.Isabel Brandão (2).
Maria Eanes da Rua, que casou com Diogo Álvares Moniz, da Ilha da Madeira, com geração nessa ilha.
1.3.4-Manuel Cirne teve de seu primeiro casamento:
João Cirne, que foi herdeiro da casa de seu pai e do senhorio de Refoios de Riba d`Ave. Foi Comendador de S. Miguel
de Arcozelo, na Ordem de Cristo. Foi á India com o Vice Rei D. Constantino de Bragança. Foi do conselho de Filipe II, que apoiou contra o Prior do Crato. Casou-se com D. Antónia da Silveira(1), filha de Francisco Carneiro da Alcáçova, Capitão da Ilha do Príncipe, e de D.Mécia da Silveira.
D. Brites, que morreu solteira.
D. Ana Cirne, que se casou primeiro com João da Silva, filho e herdeiro de Francisco da Silva, senhor da Chamusca, e irmão de Rui Gomes da Silva, favorito de Filipe II, Príncipr de Eboli e Duque de Pastrana, que sucedeu a seu irmão no senhorio da Chamusca, por este não ter tido geração. D.Ana Cirne casou-se depois com D.Pedro Coutinho, Alcaide Mor de Santarém, também sem geração.
Do seu segundo casamento, teve Manuel Cirne:
Pero Vaz Soares Cirne, que herdou um morgado instituído por seu pai, e o de Gominhães, que por sua mãe lhe vinha de seu avô. Casou com D.Maria Pereira(2), filha de Diogo Brandão Sanches e Catarina Ferraz. Foi preso por dívidas, e morreu doido.
(a continuar...).
Cumprimentos,
Aníbal C.M.Pacheco.
Uma filha, que se casou com Manuel Mendes Sanches, Almoxarife do Porto, com geração.
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
(...continuação),
"1.3.5.-João Cirne e Antónia da Silveira, tiveram os seguintes filhos:
Manuel Cirne, que herdou a casa de seu pai, o senhorio de Refóios de Riba d`Ave, e a Comenda de S. Miguel de Arcozelo, na Ordem de Cristo. Casou-se com D.Leonor Soares, filha de Francisco Lagarto Soares, Alcaide Mor de Ormuz, e de D. Brites Mendes. Tiveram vários filhos:
Lourenço Cirne, que foi frade capuchinho, na Arrábida.
Francisco Cirne, que não teve geração.
D.Antónia e D.Francisca, que morreram crianças.
Pero Vaz Soares Cirne e D. Maria Pereira tiveram dois filhos:
Manuel Cirne Soare, que viveu nas suas casas da Rua Nova. Sucedeu na Honra de Gominhães. Aclamou D. João IV e foi Procurador às Cortes de 1641. Foi ainda Capitão Mor de Guimarães. Casou-se com D. Antónia de Sousa (57), filha de António de Souza Alcoforado e de D. Isabel de Madureira (21). Tiveram dois filhos.
Pantaleão Pereira Cirne, que morreu solteiro.
A fortuna desta família está claramente ligada á actividade de Manuel Cirne como feitor, em Málaga e Flandres. É curioso notar as relações de parentesco de três feitores na Flandres: Manuel Cirne casa-se sucessivamente com duas sobrinhas, filhas de duas irmãs - Brites e Isabel - de João Brandão Sanches. Por sua vez era irmão, por sua mãe, Maria Eanes da Rua, de Francisco da Rua, que também será feitor. Estreitamente ligados aos Brandões - Pero Vaz Soares Cirne, filho do segundo casamento de Manuel Cirne, casa-se com uma prima de sua mãe, filha de Diogo Brandão Sanches, também irmão de João Brandão -, ligam-se ainda aos Carneiros (1), Sousa Alcoforados (57) e Madureiras (21), todas famílias de primeira plana da cidade do Porto.
Deve notar-se ainda a preocupação do investimento dos abundantes dinheiros adquiridos no comércio pessoal ou nas comissões dos negócios públicos, ens bens fundiários, paradigmático de muitas fortunas do século XVI. Assim a compra de um senhorio minhoto ao Conde da Feira, a aquisição por via matrimonial de outro, para além do que parece ser transmissão hereditária de benesses reais, como o eram as comendas da Ordem de Cristo".
Cumprimentos,
Aníbal C.M.Pacheco.
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Sr. ANÍBAL PACHECO
Há já algum tempo que tento construir a minha arvore genealógica, pesquisando nos arquivos distritais reunindo elementos, mas tenho-me deparado com imensos obstáculos e um dos mais difíceis de transpor é sem dúvida a distância. Vou portanto expor o assunto que me traz novamente a este forum: o meu avô era descendente da família CYRNE, chamava-se FRUTUOSO DO CARVALHO CYRNE e nasceu em Coimbra, onde também nascera a minha bisavó. O meu trisavô, JOAQUIM AUGUSTO DE CARVALHO CYRNE nasceu em Pernambuco em 1800 e veio para Coimbra onde casou e onde exerceu como professor. Não sei quando nem porque veio para Portugal, mas penso que possivelmente viria para estudar. Procuro um caminho para localizar a sua certidão de nascimento. Sendo ele professor levanto a hipótese de haver nalguma instituição, um documento régio algures talvez num convento onde conste o local e a data precisa do seu nascimento, pois sem estes elementos nunca conseguirei prosseguir na minha investigação. Se me puder esclarecer eu agradeço.
Com os meus cumprimentos
MARIA OLINDA
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Srª Dª Olinda,
É simpático da sua parte pedir-me ajuda, no entanto não sou seguramente a pessoa e peça fundamental, para o auxílio de que necessita.
Tenho enviado informação para este Forum, porque assim percebi, existir alguma falta de informação no enquadramento histórico desta família/ Cyrne-Cirne.
A Casa do Poço das Patas no Porto,assim como a Casa Morgado de Guilhabreu (ou Quinta do Freixo) em Vila do Conde, poderão ser uma boa base de pesquisa, a partir dos seus últimos descendentes.
Sei desde muito novo de um episódio que me foi contado por uma tia-avô e madrinha, que uma vez chegou uma carta do Brasil, á Casa do Poço das Patas, em que um antigo empregado, que muito considerava a família Cyrne, pedia autorização para adoptar o apelido Cyrne, no Brasil. A Família respondeu afirmativamente, porque assim considerou ser uma honra, o apelido Cyrne ser registado no Brasil.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Agradeço a sua resposta e vou tentar consultar nos locais que me indica, pois talvez aí consiga alguma informação.
Não sei a que época se refer o episódio que descreve, mas essa autorização não deveria ser com a finalidade do nome ser registado no Brasil, porque esta família já aí deveria ser de muito prestígio, alguns membros desta família foram grandes proprietários e tiveram funções governativas principalmente em Pernambuco, Maranhão e outras regiões. De momento não lhe sei dizer qual o documento onde isto vem descrito, penso até que foi na internet que li sobre isto. Sei ainda que eram senhores de uma frota de transporte que operava regularmente para o Brasil.
Contrariando o pensamento da pessoa que deu essa autorização, embora a respeite, eu numca autorizaria que outrem usasse um apelido que não lhe pertencia, por direito, independentemente de ser ou não de prestígo. Neste caso muito menos, precisamente por poder vir a ser usado para tirar vantagens. Enfim, cada um é livre de usar o seu nome como muito bem entender.
Cm os meus cumprimentos
MARIA OLINDA
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Prezado Sr. Anibal,
Nessa fonte de consulta que o Sr. possui teria algo a respeito da família "Ferraz de Araújo" do Porto?
Aqui no Brasil temos muitos descendentes, conforme o texto abaixo:
"Manoel Ferraz de Araujo, n. Porto, irmão de João de Araujo Cabral, professo na Ordem de Cristo, que veio a São Paulo pelos anos de 1656, e do Pe. Frei Jerônimo do Rosário, Abade do Mosteiro de São Bento, em SP, do qual foi Presidente, pelos anos de 1656, todos filhos de Lourenço de Araujo Ferraz, que foi vereador na cidade do Porto, em 1690, e Brites Ribeiro, do Paço de Sousa, np. de Jerônimo Ferraz, cidadão do Porto e bisneto de Domingos Ferraz, nm. de Bento Ribeiro e Maria Moreira, e bisneto de Manoel Fernandes Ribeiro, este também cidadão do Porto, descendentes da nobre família dos Ferrazes Araujos e Ribeiros, que consta dos nobiliários, da qual fez difusa menção na sua "Corografia Portuguesa" o Pe. Antonio Carvalho. Casou em SP, antes de 1670, com Verônica Dias Leite, irmã do Gov. das Esmeraldas, Fernão Dias Paes Leme (Betim, Cap. 1º), com 3 filhos: (3.120, PI.44 e SL.2.498)".
Com os meus melhores cumprimentos,
Flávio de Carvalho.
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Srª Dª Maria Olinda,
Agradeço a resposta e gostei do seu ponto de vista e explicações, que são correctas.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Sr.Flávio de Carvalho,
É com muito gosto e estima que lhe respondo, à questão e texto que enviou.
Passo a apresentar e transcrever:
1.AS FAMÌLIAS
1.15-Ferrazes (pág. nº87)
(entoncamentos em Ferrazes),
Ferrazes-»Pais-»Carneiros-»Brandões Sanches.
1.15-FERRAZES
Segundo Felgueiras Gaio, esta família, de origem nobre, ter-se-ia fixado no Porto. De dois irmãos, João Ferraz e Vasco Fernandes Ferraz, se encontram descendentes no Porto.
1.15.1- Vasco Ferraz, que foi vereador em 1380, foi pai de Afonso Ferraz.
João Ferraz, que foi procurador da cidade em 1408, foi pai de Gil Ferraz e Joana Anes Ferraz.
Etc., e etc.
No entanto, exactamente o apelido Araújo, não encontro associado a Ferrazes.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caríssimo Sr Aníbal Pacheco,
Essa família é da minha querida bisavó materna. No Brasil os Ferrazes foram bandeirantes no período da colônia e auxiliaram na fundação de núcleos mineradores que depois viraram cidades.
Estamos as ordens, neste lado do atlântico.
Muito agradecido pela pronta resposta.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Confrade Aníbal Pacheco,
Por favor veja se estes Ferrazes, assistentes no Algarve, no XVII e XVIII, lhe dizem algo.
Manuel Pinto Ferraz, casado com Catarina Soares, circa 1650, pais do Capitão José Pinto Barbosa , de Águeda Soares e de Maria de Pinto Barbosa.
- O Capitão José Pinto Barbosa, foi casado com Dona Antónia Teresa de Faria e Oliveira, filha de António Pinheiro de Faria de Dona Catarina de Oliveira, neta materna de Manuel Gonçalves de Passos, de Assumar e de Isabel Gonçalves. Neta materna de Duarte Mendes de Oliveira e de Dona Isabel de Leão e Carvalho.
- A Maria Pinto Barbosa, foi 2.ª mulher do Licenciado Sebastião Correia Barbosa Raposo.
Do referido Manuel Pinto Ferraz, recolhi as seguintes informações:
“É o mesmo que aparece como testamenteiro, a par de João Macial de Andrade, no óbito de João Macial da Costa, falecido na Sé de Faro, a 27-10-1676 (R.P. - Pag. 300 v). No casamento do filho é referido, ele e a mulher, como naturais de S. Pedro de Faro.
Dados de António Pinheiro e Rosa - "Famílias Farenses no Sec. XVII" - Anais do Município de Faro n.º XXII - 1992 (Pag.s 23 a 70) - Aparece mencionado em Faro nos registos paroquiais (S. Pedro ou Sé) em 1681.
Era Tabelião em Faro.
Será descendente (filho) de um outro Manuel Pinto Ferraz, existente em 1637, em Faro, também tabelião. Dados do Prof. José Pinheiro e Rosa, "Anais do Município de Faro". Segundo um documento de compra de terrenos, por parte de António Veríssimo Pereira de Lacerda, entre os quais a "Quinta da Castelhana", aparece uma referência nas confrontações, com terrenos de Manuel Pinto Ferraz, situados em Belamandil e Belasalema - (1718).
A.D.F. - Notariais de Faro - (Cota E - 166) - Em Faro, a 20.01.1699 - "o Capitão José Pinto Barbosa e sua mulher Dona Ana Teresa de Oliveira, nas suas casas de morada, que foram de seu pai e sogro, Manuel Pinto Ferraz e que confrontam com as casas de Joana de Siqueira Ferraz, casas estas que foram do Capitão André de Ataíde de Aragão".
Deverá ser parente, pois suas casas confrontam com as seguintes pessoas:
A.D.F. - Notariais de Faro - (Cota E - 165) - Em Faro, a 23.08.1695 - " Testamento de Joana de Siqueira Ferraz, moradora em Faro, na Rua do zambujeiro, em casa de Maria de Paiva(?) Ferraz, sua irmã, Dona viúva do Capitão André de Ataíde de Aragão, donzela, de maior idade, com 25 anos. Manda rezar missas por alma de; sua mãe, seu pai, seu padrasto Pedro da Costa, sua tia (assumi materna) Maria de Siqueira, por seu cunhado, o Capitão André de Ataíde de Aragão, seu irmão Gonçalo Rodrigues Ferraz, e por sua irmã Maria da Fonseca. depois de cumpridos os seus legados pios, torna sua herdeira universal, sua irmã Maria de Paiva(?) Ferraz".
Os meus agradecimentos pela disponibilidade demonstrada aqui.
José Cabecinha
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Confrade Sr. Flávio de Carvalho,
Agradeço a forma original e muito simpática, das suas palavras,"Estamos as ordens, neste lado do atlântico".
Quanto á resposta e informação que devolve, é importante para suplementar a já existente.
Passo a transcrever na totalidade, as páginas 88 e 89, sobre FERRAZES, para que assim lhe possa ser útil e também divulgada tal informação.
1.AS FAMÌLIAS
1.15-Ferrazes (pág. nº87)
(entoncamentos em Ferrazes),
Ferrazes-»Pais-»Carneiros-»Brandões Sanches.
1.15-FERRAZES
Segundo Felgueiras Gaio, esta família, de origem nobre, ter-se-ia fixado no Porto. De dois irmãos, João Ferraz e Vasco Fernandes Ferraz, se encontram descendentes no Porto.
1.15.1- Vasco Ferraz, que foi vereador em 1380, foi pai de Afonso Ferraz.
João Ferraz, que foi procurador da cidade em 1408, foi pai de Gil Ferraz e Joana Anes Ferraz.
1.15.2- Afonso Ferraz teve três filhas e um filho:
Jorge Ferraz foi cavaleiro da casa del-Rei e comendador da Ordem de Aviz. Casou-se com Inês Pereira filha de Fernão Pereira da Casa de Bertiandos, na ribeira de Lima (Pnte de Lima). Desempenhou diversos cargos municipais, entre 1503 e 1504, que serão indicados na rubrica correspondente. Aparece-nos numa lista de presenças de Fevereiro de 1501 como Cidadão, e noutra de Julho do mesmo ano como Cavaleiro.
Sua irmã Brites Ferraz casou-se duas vezes, a primeira com Afonso Rodrigues de Laborão, a segunda com Diogo Pinto, do Porto.
A outra irmã, D. Briolanja Ferraz , foi eleita Abadessa de Santa Clara em 1491, por nela ter renunciado sua tia D.Isabel Ferraz.
Sobre a outra irmã, em que Alão de Morais e Felgueiras Gayo não coincidem, parece haver dúvidas.
Gil Ferraz teve um filho, Vasco Gil Ferraz.
Joana Anes Ferraz foi mãe de D.Afonso Ferraz, que foi bispo da Guarda, e de Catarina Anes Ferraz, que casou com João Pais(70).
1.15.3- Jorge Ferraz e Inês Pereira tiveram uma única filha, Catarina Ferraz, que se casou com Diogo Brandão(2), com abundante geração, descrita na rúbrica de Brandões Sanches(2).
Sobre os filhos de Brites Ferraz há também divergências entre os dois genealogistas citados. Gaspar Ferraz, vereador em 1548 e 1551, é seguramente seu filho. Casou-se com Lucrécia de Figueiroa(1), filha de Vasco Carneiro, o moço, e de Brites de Figueiroa. Outros filhos serão Isabel Ferraz, casada com Fernão Nunes Barreto, e de D.Ana Ferraz, que foi freira no convento de Santa Clara.
Vasco Gil Ferraz viveu na Rua Nova. Foi o primeiro marido de Leonor Anes Aranha, irmã de Gomes Anes Aranha, bacharel in utroque juro, cidadão e juiz em 1476.
(pág.89)
Gomes Aranha instituiu em 25 de Abril de 1468, uma capela de missa quotidiana no mosteiro de S. Gomingos, para cuja administração nomeou sua irmã Leonor Anes.
1.15.4- Gaspar Ferraz e Lucrécia de Figueiroa tiveram os seguintes filhos:
Afonso Ferraz, chantre da Sé do Porto, abade de Lustosa.
Vasco Ferraz, padre da Companhia de Jesus.
Pedro Ferraz, sobre o qual há dúvidas.
Brites Ferraz e Joana Carneiro, freiras no Convento de S.Bento da Avé Maria.
Ana Ferraz, freira no Convento de Santa Clara.
Gaspar Nunes Barreto, filho de Isabel Ferraz e fernão Nunes Barreto teve carta de almoxarife dos armazéns do Porto. Casou-se com Isabel Cardosa, filha de Filipa Carneiro(4) e Álvaro Baião(50), da qual teve um filho, Fernão Nunes Barreto.
De Vasco Gil Ferraz e Leonor Anes Aranha, foram filhos:
João Vaz Aranha.
Brites Ferraz, que se casou com o cidadão João Vaz.
Aldonça Ferraz, que se casou com Gomes de Abreu.
1.15.5- Pedro Ferraz parace ter tido um filho bastardo, Gonçalo Gomes Ferraz, que teve geração.
De Brites Ferraz e João Vaz, foi filho Rui Vaz Ferraz, que casou com Filipa Sanches, filha de Jordão Pinheiro, de quem herdou a quinta de Loriz, que era prazo do Mosteiro de Alpendurada, feito a seu pai em 1559, e a ela em 23 de Dezembro de 1579. Rui Ferraz sucedeu na administração do morgado e capela de seus avós, em S.Domingos.
É de notar a ligação desta família á fidalguia rural; mas pela ligação da geração que se segue ao patriciado urbano - os Brandões Sanches (2) -, vê-se que os seus interesses permaneceram na cidade(Porto). Impressionante é a geração de Gaspar Ferraz que, segundo Felgueiras Gayo, com excepção de Pedro Ferraz, seguiu toda a vida religiosa.
Espero ter sido útil, porque assim o desejo.
Disponha e envio os meus melhores cumprimentos,
Aníbal C.M.Pacheco.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Confrade Sr. José Cabecinha,
Agradeço-lhe a informação que descreve e envia, e mais ainda pelo imenso trabalho que seguramente lhe deu, pois a mesma é de notar ser genuína, mas lembrava-lhe que a transcrição que lhe devolvo em acto de agradecimento, é referente ás (Famílias Dominantes do Porto, no período de 1500-1580) as quais segundo o autor seriam 70.
Caso esteja interessado em adquirir o livro em questão: ESQUINA,Lda. (Livros de Arte, Antigos Raros e Curiosos, Avenida Afonso Lopes Vieira ( ao Foco), telef. 22 6065314).
Passo a transcrever na totalidade, as páginas 88 e 89, sobre FERRAZES, para que assim lhe possa ser útil e também divulgada tal informação.
1.AS FAMÌLIAS
1.15-Ferrazes (pág. nº87)
(entoncamentos em Ferrazes),
Ferrazes-»Pais-»Carneiros-»Brandões Sanches.
1.15-FERRAZES
Segundo Felgueiras Gaio, esta família, de origem nobre, ter-se-ia fixado no Porto. De dois irmãos, João Ferraz e Vasco Fernandes Ferraz, se encontram descendentes no Porto.
1.15.1- Vasco Ferraz, que foi vereador em 1380, foi pai de Afonso Ferraz.
João Ferraz, que foi procurador da cidade em 1408, foi pai de Gil Ferraz e Joana Anes Ferraz.
1.15.2- Afonso Ferraz teve três filhas e um filho:
Jorge Ferraz foi cavaleiro da casa del-Rei e comendador da Ordem de Aviz. Casou-se com Inês Pereira filha de Fernão Pereira da Casa de Bertiandos, na ribeira de Lima (Pnte de Lima). Desempenhou diversos cargos municipais, entre 1503 e 1504, que serão indicados na rubrica correspondente. Aparece-nos numa lista de presenças de Fevereiro de 1501 como Cidadão, e noutra de Julho do mesmo ano como Cavaleiro.
Sua irmã Brites Ferraz casou-se duas vezes, a primeira com Afonso Rodrigues de Laborão, a segunda com Diogo Pinto, do Porto.
A outra irmã, D. Briolanja Ferraz , foi eleita Abadessa de Santa Clara em 1491, por nela ter renunciado sua tia D.Isabel Ferraz.
Sobre a outra irmã, em que Alão de Morais e Felgueiras Gayo não coincidem, parece haver dúvidas.
Gil Ferraz teve um filho, Vasco Gil Ferraz.
Joana Anes Ferraz foi mãe de D.Afonso Ferraz, que foi bispo da Guarda, e de Catarina Anes Ferraz, que casou com João Pais(70).
1.15.3- Jorge Ferraz e Inês Pereira tiveram uma única filha, Catarina Ferraz, que se casou com Diogo Brandão(2), com abundante geração, descrita na rúbrica de Brandões Sanches(2).
Sobre os filhos de Brites Ferraz há também divergências entre os dois genealogistas citados. Gaspar Ferraz, vereador em 1548 e 1551, é seguramente seu filho. Casou-se com Lucrécia de Figueiroa(1), filha de Vasco Carneiro, o moço, e de Brites de Figueiroa. Outros filhos serão Isabel Ferraz, casada com Fernão Nunes Barreto, e de D.Ana Ferraz, que foi freira no convento de Santa Clara.
Vasco Gil Ferraz viveu na Rua Nova. Foi o primeiro marido de Leonor Anes Aranha, irmã de Gomes Anes Aranha, bacharel in utroque juro, cidadão e juiz em 1476.
(pág.89)
Gomes Aranha instituiu em 25 de Abril de 1468, uma capela de missa quotidiana no mosteiro de S. Gomingos, para cuja administração nomeou sua irmã Leonor Anes.
1.15.4- Gaspar Ferraz e Lucrécia de Figueiroa tiveram os seguintes filhos:
Afonso Ferraz, chantre da Sé do Porto, abade de Lustosa.
Vasco Ferraz, padre da Companhia de Jesus.
Pedro Ferraz, sobre o qual há dúvidas.
Brites Ferraz e Joana Carneiro, freiras no Convento de S.Bento da Avé Maria.
Ana Ferraz, freira no Convento de Santa Clara.
Gaspar Nunes Barreto, filho de Isabel Ferraz e fernão Nunes Barreto teve carta de almoxarife dos armazéns do Porto. Casou-se com Isabel Cardosa, filha de Filipa Carneiro(4) e Álvaro Baião(50), da qual teve um filho, Fernão Nunes Barreto.
De Vasco Gil Ferraz e Leonor Anes Aranha, foram filhos:
João Vaz Aranha.
Brites Ferraz, que se casou com o cidadão João Vaz.
Aldonça Ferraz, que se casou com Gomes de Abreu.
1.15.5- Pedro Ferraz parace ter tido um filho bastardo, Gonçalo Gomes Ferraz, que teve geração.
De Brites Ferraz e João Vaz, foi filho Rui Vaz Ferraz, que casou com Filipa Sanches, filha de Jordão Pinheiro, de quem herdou a quinta de Loriz, que era prazo do Mosteiro de Alpendurada, feito a seu pai em 1559, e a ela em 23 de Dezembro de 1579. Rui Ferraz sucedeu na administração do morgado e capela de seus avós, em S.Domingos.
É de notar a ligação desta família á fidalguia rural; mas pela ligação da geração que se segue ao patriciado urbano - os Brandões Sanches (2) -, vê-se que os seus interesses permaneceram na cidade(Porto). Impressionante é a geração de Gaspar Ferraz que, segundo Felgueiras Gayo, com excepção de Pedro Ferraz, seguiu toda a vida religiosa.
Desculpe só agora lhe responder.
Cumprimentos,
Aníbal C.M. Pacheco.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Prezado Sr. Aníbal Pacheco,
Muito interessante a sua mensagem, ela vem ao encontro de algumas coincidências.
Passeando pelo banco de dados a respeito dos Ferrazes neste "site", encontrei fenômenos semelhantes de dedicação familiar à vida religiosa:
Jerónimo Ferraz cc Sebastiana de Araújo Sanhudo, pais de:
Eliseu de Araújo Ferraz cc Brites Brochado de Sousa
Diogo de Araújo
António Sanhudo , abade de Pombeiro em 1651
Jerónimo Ferraz , abade de Esqueiros
Ana , freira em Amarante
Pedro , frade bento
Também na filiação de Luis Ferraz cc Ana de Vabo:
Sebastião , frade franciscano
João , frade franciscano
António , frade franciscano
Jerónimo , frade capucho
Manuel Coelho Ferraz
Luis Coelho Homem cc Maria de Sousa de Carvalho
Outro dado que me chamou a atenção foi a menção da imigração para o Brasil de pelo menos um dos filhos do casal,
Domingos Ferraz cc Catarina Ribeiro:
João
António
N , no Brasil
Mariana Cerqueira João Soares Manuel Coelho Manuel Nogueira
Catarina Ferraz de Carvalho António Nogueira de Sousa
N
Por outro lado, não sei se todos esses Ferrazes que eu tirei do GENEA são constituintes da mesma família (do Porto) ou apenas homônimos.
Não querendo ser enfadonho, coloco aqui umas aventuras do meu ancestral Antonio Ferraz de Araújo, brasileiro, filho de português:
Antônio Ferraz de Araújo, o precursor da pecuária goiana, foi o segundo filho do casal Manoel Ferraz de Araújo (natural da cidade do Porto, Portugal) e Verônica Dias Leite. No ano de 1678, casou-se na Vila Sant’Ana do Parnahyba (SP) com Maria Pires Bueno, filha de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera pai, e de Izabel Cardoso.
Fez parte da histórica bandeira do cunhado Bartolomeu Bueno, o Anhangüera filho, que no dia 3 de julho de 1722 saiu de São Paulo e vagou pelos sertões dos goyazes sofrendo todo tipo de infortúnio durante três anos, três meses e 18 dias.
Para referendar esse sofrimento, quando a bandeira saiu de São Paulo, ela foi constituída por cerca de 160 integrantes, entre reinóis (portugueses em maioria absoluta), cinco ou seis paulistas, um baiano, índios e escravos. Deles todos, apenas 40 retornaram vivos a São Paulo, em 21 de outubro de 1725. Ferraz era um deles.
No mês de julho de 1726, Ferraz veio novamente acompanhando o cunhado Bartolomeu em sua segunda incursão às terras goyazes. Porém, ele só chegaria à futura terra de Vila Boa, Cidade de Goiás, alguns dias depois da chegada da bandeira de Bueno, conduzindo porcos e vacas de leite, vendidos literalmente a peso de ouro. Essa é a primeira informação histórica que temos a respeito da entrada de gado em solo goiano, até que uma nova pesquisa possa dizer o contrário.
A primeira vaca leiteira vendida em solo goiano alcançou a quantia de duas libras. Valor correspondente a 919 gramas e 12 miligramas de ouro. Ainda como referencial, o primeiro porco foi arrematado por 80 oitavas de ouro, ou seja, 286 gramas e 88 miligramas de ouro.
Nos garimpos da Capitania de Minas Gerais, onde a exploração do ouro antecedia as dos goyazes e já havia um desempenho pecuário melhor estabelecido de subsistência, os preços não eram tão exorbitantes. Uma rês vulgar era vendida por 286 gramas de ouro. Já por um boi regular, o preço chegava a 358 gramas de ouro.
Antônio Ferraz de Araújo foi nomeado, em 1728, por Bartolomeu Bueno, para administrar o Arraial de Sant´Ana, futura Cidade de Goiás. Provavelmente Ferraz, insatisfeito com a perda do título de superintendente das Minas de Goiás, que ostentava o cunhado Bueno, e o seu afastamento da administração do Arraial de Sant’Ana, no ano de 1733, resolve empreender novas aventuras.
Neste intento, funda, em 1734, as minas de Natividade, cidade hoje localizada no Tocantins. Por volta do ano de 1744, contratado pela administração das minas de Goiás, organiza ataques aos índios caiapós, que foram se refugiar na Capitania de Mato Grosso.
Foi morto por soldados espanhóis quando, na captura de índios, atacava a redução jesuíta de Santa Cruz de la Sierra.
Grande abraço,
Flávio de Carvalho.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Confrade Sr. Flávio de Carvalho,
Pela minha parte agradeço esta importante informação, porque assim os horizontes da Informação/História, ficam efectivamente mais alargados.
Retribuo igualmente, com um abraço de agradecimento,
Aníbal Pacheco.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Muito obrigado pela sua resposta. De facto do 1.º Manuel Pinto Ferraz nada se sabe. Aparece como tabelião na Cidade de Faro e dele nada consta nos paroquiais ou notariais desta cidade. Conhecia o casamento de Brites Ferraz com Diogo Pinto, do Porto e julguei que daí poderia vir mais alguma informação. Julgo que a sua origem será o norte de Portugal, uma vez que aqui o apelido é pouco usual. Enfim, aguardemos pela pontinha do fio da meada....
Mais uma vez o meu obrigado pela sua disponibilidade.
Com estima, José Cabecinha.
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PINTO FERRAZ
Caro José Cabecinha:
Saúde. Aqui vai o que penso sobre a ascendência do mais antigo Manuel Pinto Ferraz que, como sabe, foi meu 10º avô:
Não está documentada a ascendência de Manuel Pinto Ferraz, tabelião em Faro, por 1650. Mas os únicos PINTO que também foram FERRAZ, portanto os únicos PINTO FERRAZ, foram os PINTO, de Canavezes, que constam na Pedatura Lusitana, de Cristóvão Alão de Morais, III, 134.
A cronologia coincide também rigorosamente. Paulo Ferraz de Sousa, senhor da quinta de Valbom, em Canaveses, casou com Verónica Pinto a 17.1.1590. Tiveram uma filha Ana Pinto Ferraz (que teve um filho em 30.1.1639) e vários outros filhos, entre os quais surge um Manuel Ferraz como padre da Companhia de Jesus, mas com esta menção riscada a tinta diferente, no original, e sem mais notícia. Parece-nos ser este o Manuel Pinto Ferraz, que terá seguido estudos, talvez inicialmente para padre jesuíta, mas que posteriormente lhe permitiram ser tabelião, fixando-se em Faro.
Aqui tomamos esses PINTO e FERRAZ, até melhor sugestão, como ascendentes de Manuel Pinto Ferraz, mantendo a sequência que aí se encontra na PL, aliás melhorada pela BD do GENEALL, e que parece definitiva, salvo evidência em contrário.
Espero que esta sugestão possa merecer algum comentário, positivo ou negativo, para adicional informação dos confrades.
Com um belo abraço do amigo certo
Miguel de Sousa
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade
Conheço esta linha dos Pintos Ferrazes. Não é uma linha fácil esta dos Pintos de Canaveses.
Encontro um Manuel (tif: 895, n, s. nicolau, Marco de canaveses) filho destes ( 26-04-1637). Será?
Há mts padres e FSO nesta familia.
A quinta de Valbom é em Castelões de Recezinhos (Penafiel) e não em Canaveses.
RT
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade,
Realmente,a quinta de Valbom fica em Castelões, comarca de Santa Cruz e teve FELIPA FERRAZ de SOUZA, mulher de SEBASTIÃO de VABO COELHO, como Srª da casa e quinta de Valbom.
Aproveitando o insejo, gostaria de pedir aos participantes deste tópico, se podem me dar algum esclarecimento a respeito de termo VALBOM.
Caso positivo, tirarei as minhas duvidas.
Agradeço aos confrades.
FERNANDO DO VABO
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RE: PINTO FERRAZ
Caro confrade
Sim, sou descendente de Rui de Vabo (1400),Senhor do paço de Carude, seu solar na freguesia de São Martinho do Vabo em terras de Regalados.
Pensam que fomos extintos,por não ter mais nenhum em Portugal, mas não, estamos aqui no Brasil.Sei que somos poucos,mas estamos firmes e fortes (hahaha)
Sei que existem as famílias NABO e BABO, porém devido a grafia parecida das letras V,B,e N, alguns VABO, aparecem erradamente nos livros.
Tenhos quatro Gaspar de "VABO"
Dois como religiosos.
1º-Gaspar Varela do Vabo(1700)-era padre e filho de Luiz pimentel do Vabo(governador de Albufeira).
2ºGaspar de vabo-era Abade no Concelho de STª Cruz.
A pergunta que eu gostaria de fazer é a seguinte:
Porque São Martinho do Vabo e São Pedro de Vabo viraram São Martinho e São Pedro de Valbom.
Agradeço pelo seu interesse em me responder e estou a ordem para qualquer ajuda ao confrade.
Fernando do Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade
Por cá há muitos descendentes das filhas do Pe. Gaspar de Babo.
Gostaria de saber qual a sua linha de ligação e que prova tem da ligação ao pe. Gaspar de Babo?
Desconheço a ligação que entre os nomes das freguesias.
Pico de Regalados fica para os lados de Vila Verde, Braga e não tem nada a ver com com Valbom.
A Quinta de Valbom, conheço-a muito bem. Fica na freguesia de Castelões de Recezinhos, Penafiel. Santa Cruz de Riba-Tâmega já não existe. Era dos Ferrazes acusados de judeus.
RT
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PINTO FERRAZ
Caro Confrade:
Houve uma parte da informação sobre esta linhagem que omiti, involuntariamente, por não me ter ocorrido instalá-la aqui, pois dirigia-me a José Cabecinha, que a conhece bem, e diz o seguinte, com a devida vénia ao autor, sobre Manuel Pinto Ferraz:
"É o mesmo que aparece como testamenteiro, a par de de João Macial de Andrade, no óbito de João Macial da Costa, falecido na Sé de Faro, a 27-10-1676 (R.P. - Pag. 300 v). No casamento do filho é referido, ele e a mulher, como naturais de S. Pedro de Faro.
Dados de António Pinheiro e Rosa - "Famílias Farenses no Sec. XVII" - Anais do Município de Faro n.º XXII - 1992 (Pag.s 23 a 70) - Aparece mencionado em Faro nos registos paroquiais (S. Pedro ou Sé) em 1681. Era Tabelião em Faro.
Será descendente (filho) de um outro Manuel Pinto Ferraz, existente em 1637, em Faro, também tabelião. dados Prof. José Pinheiro e Rosa, "Anais do Município de Faro". Segundo um documento de compra de terrenos, por parte de António Veríssimo Pereira de Lacerda, entre os quais a "Quinta da Castelhana", aparece uma referência nas confrontações, com terrenos de Manuel Pinto Ferraz, situados em Belamandil e Belasalema - (1718).
A.D.F. - Notariais de Faro - (Cota E - 166) - Em Faro, a 20.01.1699 - "o Capitão José Pinto Barbosa e sua mulher Dona Ana Teresa de Oliveira, nas suas casas de morada, que foram de seu pai e sogro, Manuel Pinto Ferraz e que confrontam com as casas de Joana de Siqueira Ferraz, casas estas que foram do Capitão André de Ataíde de Aragão".
Deverá ser parente, pois suas casas comfrontam com as seguintes pessoas:
A.D.F. - Notariais de Faro - (Cota E - 165) - Em Faro, a 23.08.1695 - " Testamento de Joana de Siqueira Ferraz, moradora em Faro, na Rua do zambujeiro, em casa de Maria de Paiva(?) Ferraz, sua irmã, Dona viúva do Capitão André de Ataíde de Aragão, donsela, de maior idade, com 25 anos. Manda rezar missas por alma de; sua mãe, seu pai, seu padrasto Pedro da Costa, sua tia (assumi materna) Maria de Siqueira, por seu cunhado, o Capitão André de Ataíde de Aragão, seu irmão Gonçalo Rodrigues Ferraz, e por sua irmã Maria da Fonseca. depois de cumpridos os seus legados pios, torna sua herdeira universal, sua irmã Maria de Paiva(?) Ferraz".
Daqui se subentende que:
1. Manuel Pinto Ferraz II, nascido em Faro, foi tabelião em Faro e era filho de
2. Manuel Pinto Ferraz I e de N..., nascido no Marco, e que teria sido também notário em Faro
e provável irmão de
2. Ana Pinto Ferraz, casada com Baltazar Pinto Ribeiro. Ana teria sido filha de
3. Paulo Ferraz de Sousa, senhor da Quinta de Valbom, e de sua mulher Verónica Pinto
É o que me parece de reter, embora a presença de um Manuel nesta linhagem, nascido a 26.4.1637, possa indiciar um uso vulgar deste nome própria na família.
Em Faro são conhecidos, em sucessão relativamente curta, quatro indivíduos de nome Manuel Pinto Ferraz, o primeiro e o segundo dos quais foram meus avôs.
Muito grato pelo seu comentário
Miguel de Sousa
PS. Não sei se terá algo a dizer sobre os SIQUEIRA FERRAZ que aqui surgem em Faro, ligados aos PINTO FERRAZ?
Também houve SIQUEIRAS por essa zona?
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade
Primeiramente você me perguntou se eu era um "VABO" e depois qual a minha ligação com Gaspar de"BABO".
Eu lhe respondi, dizendo da confusão que fazem com os sobrenomes.
Com GASPAR de "BABO", não tenho ligação nenhuma,pois ele é um "BABO" e eu sou um "VABO".
Quanto a Pico de Regalados, hoje freguesia, já foi Concelho, e teve SÃO MARTINHO DO VABO E SÃO PEDRO DE VABO, como suas freguesias, onde apareçe Rui de VABO(1400).
No Nobiliario das familias de portugal-gayo,felgueiras- Vol.27 e 28-pag11-tomo 28º diz:
VABO
"Familia cujo solar é a honra de S.Martinho de Vabo, no concelho de Pico de Regalados..........
Em Os assassinos de Ines de Castro(Alvaro Gonçalvs), diz
.....Afonso Gonçalves de Azevedo, Sr de honra de São Martinho do Vabo em Regalados, casado com D.Sancha Andeno
O meu questionamento se baseia de São Martinho de VALBOM e São Pedro de VALBOM estarem fisicamente onde antes ficavam São Martinho do VABO e São pedro do VABO, atual concelho de VILA VERDE em Braga.
Quanto a VALBOM, sei que fica em outra região, só mencionei que um "VABO" se casou (FELIPA FERRAZ DE SOUZA)
com a Srª da Casa e Quinta de Valbom em Costelões
Desculpe por qualquer mal entendido.
Fernando do Vabo
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RE:Babo e Vabo - Pereyra e Pereira
Caro confrade Fernando do Vabo:
O apelido Babo e Vabo escreve-se com V ou com B. Mas é a mesma família que usa das mesmas armas. Dependendo de um ascendente ter optado por uma ou outra grafia. É uma família com raízes no norte do país onde é costume o V se pronunciar como B.
Da mesma maneira que Zuzarte ou Juzarte, Beliagoa ou Beliago, Cirne ou Cyrne, Van Zeller ou Vanzeller, Menezes ou Meneses, Osório ou Ozório, por exemplo, são diferentes formas de um mesmo apelido.
Um meu conhecido que era Pereira, nobilíssimo apelido português, assinava com Y e dizia que era um Pereyra, família que que não se podia confundir com ... Pereira.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira (cujos ancestros assinavam Taveyra)
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RE: PINTO FERRAZ
Seria muito interessante encontrar a prova documental para ligá-lo aos de Canaveses!
RT
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Miguel Sousa,
Julgava que já lhe tinha escrito em resposta à sua mensagem mas pelos vistos não....
Obrigado pelos dados sobre este nosso antepassado e que tentaremos confirmar. Não vai ser fácil mas.... nunca se sabe.
Um abraço
Zé Cabecinha
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RE: PINTO FERRAZ
Relativamente ao aqui referido talvez nos possa ajudar na suposição o seguinte:
O Manuel Pinto Ferraz (1.º) que surge em Faro casado com Catarina Soares, poderia ter nascido na data apontada pelo confrade “Paribas” em 26.04.1637, em São Nicolau, Marco de Canaveses. Aponto a data do seu casamento para cerca de 1655 ou 58.
Faço uma chamada de atenção para o facto de julgar que o apelido transmitido à sua descendência “Pinto BARBOSA” deverá vir do lado materno ou seja a Catarina Soares deverá ter ascendentes Barbosa de apelido. Há-os em Tavira nesta época e poderia justificar as ligações futuras desta família, embora não se conheçam consanguinidades nesses casamentos.
Contudo os filhos apurados do casal M.P.Ferraz com C. Soares, temos reconhecidamente baptizados em Faro:
- o Capitão José Pinto Barbosa, em 16.05.1661, em São Pedro de Faro e do qual recolhi os seguintes dados até hoje;
R.P. - (Pag. 62) - Baptismo - Padrinho: o Doutor António de Matos Cabral.
No casamento do filho António Pinheiro de Faria, o pároco enganou-se no seu primeiro nome colocando Manuel por José.
R.P. - (Pag. 285) - Testemunhas no casamento com Dona Antónia Teresa de Faria: Manuel de Pinto Ferraz, Bartolomeu Arrais de Mendonça, o Reverendo Padre Manuel Gago, Pároco de São Pedro de Faro, João Guedes Coutinho e Luís de Faria. Celebrou o Padre Domingos de Figueiredo Villalva, de licença do Reverendíssimo Bispo de Algarve D. Simão da Gama, na Ermida de S. Sebastião de Faro.
A.D.F. - Notariais de Faro - (Cota E - 166) - Em Faro, a 20.01.1699 - "o Capitão José Pinto Barbosa e sua mulher Dona Ana Teresa de Oliveira, nas suas casas de morada, que foram de seu pai e sogro, Manuel Pinto Ferraz e que confrontam com as casas de Joana de Sequeira Ferraz, casas estas que foram do Capitão André de Ataíde de Aragão".
Deverá ser parente, pois suas casas confrontam com as seguintes pessoas:
A.D.F. - Notariais de Faro - (Cota E - 165) - Em Faro, a 23.08.1695 - " Testamento de Joana de Sequeira Ferraz, moradora em Faro, na Rua do Zambujeiro, em casa de Maria de Paiva(?) Ferraz, sua irmã, Dona viúva do Capitão André de Ataíde de Aragão, donzela, de maior idade, com 25 anos. Manda rezar missas por alma de sua mãe, seu pai, seu padrasto Pedro da Costa, sua tia (assumi materna) Maria de Sequeira, por seu cunhado, o Capitão André de Ataíde de Aragão, seu irmão Gonçalo Rodrigues Ferraz, e por sua irmã Maria da Fonseca. Depois de cumpridos os seus legados pios, torna sua herdeira universal, sua irmã Maria de Paiva (?) Ferraz".
A.D.F. - Notariais de Faro - Notário Manuel Pinto Ferraz - Cota M 1000: " Escritura de quitação de paga e poder que faz José Pinto Barbosa e sua mulher Dona Antónia a João Maciel de Andrade. Faro, a 19 de Março de 1700, nas casas de João Maciel de Andrade, Juíz Almoxarife dos Direitos Reais, estava este presente de uma parte e da outra José Pinto Barbosa e sua mulher Dona Antónia Teresa de Oliveira, que afirmaram ter recebido do dito João Maciel de Andrade, tudo o que lhes cabia da legítima e terça de sua mãe e sogra Dona Catarina de Oliveira, que Deus tem, com quem o dito João Maciel de Andrade havia sido casado, juntamente com o que pertencia a seu cunhado e irmão o Dr. António Pinheiro de Faria, Desembargador no Estado da Índia, que também haviam recebido por lhes pertencer a eles outorgantes... Refere ainda umas dívidas, na cidade de Lisboa, que houveram pela morte de seus pais e sogros, nos herdeiros de António de Castro e Sousa, para o pagamento das suas legítimas e terça, e de Francisco Xavier, como também de dívidas que tinham a receber nos estados de Angola, Baia e Pernambuco. Trespassam as ditas dívidas a João Maciel de Andrade, para que as cobre e depois lhe dê a metade do que conseguir cobrar. Foram testemunhas no documento que assinam para além dos já referidos, Manuel Ferreira de Macedo, João Neto de Sampaio e Francisco Correia Nobre. Dona Antónia assina por sua mão."
Era morador em 1711, na Rua do Zambujeiro ("Gente de Faro em 1711" - de J. António Pinheiro Rosa - Faro 1990, Pag. 42).
Em 19 de Março de 1700, ele e sua mulher fazem em Faro - "Escritura de paga e poder que faz José Pinto Barbosa e sua mulher Dona Antónia a João Macial de Andrade" - Tabelião Manuel Pinto Ferraz - (Cta M1000).
Em 04 de Maio de 1700, compra uma escrava de nome Filipa, de cerca de 25 anos a Luís Mendes, de Faro, pela quantia de 70.000,000 reis. Tabelião Manuel Pinto Ferraz.
R.P. - (Pag. 228) - Baptismo de Grácia, filho de Filipa, escrava de José Pinto Barbosa, foi baptizado em São Pedro de Faro, a 07-09-1701. Padrinho Sebastião Barbosa Raposo.
- Águeda Soares, em 07.03.1665, em São Pedro de Faro, e da qual apurei o seguinte:
R.P. - (Pag. 124) - Baptismo - Padrinho: António Maciel da Costa.
A.D.F. - Notariais de Olhão - Notário João Ferreira de Mendonça - Cota 3.4.23 - "Aos 02.09.1740, nas casas de morada de seu sobrinho, António Pinheiro de Faria, em Quelfes, Àgueda Soares, de Faro, viúva de Francisco Martins, fez este testamento. Será seu herdeiro universal e seu testamenteiro, o referido sobrinho António Pinheiro de Faria. Manda rezar missas por alma de seus pais, seu irmão e irmã. São testemunhas no testamento, José Pinto Barbosa, Sebastião Barbosa Raposo, Baltazar dos Santos e Filipe da Costa."
Fora de Faro ou em São Pedro de Faro mas ilegível:
- Maria Pinto Barbosa, filha dos referidos pais mas da qual nunca encontrei o baptismo e que casou em 22.02-1699, em São Pedro de Faro, com o Licenciado Sebastião Correia Barbosa Raposo, e da qual apurei o seguinte;
Filiação: É dada também, no baptismo de Manuel Pinto Ferraz, filho de José Pinto Barbosa e de Dona Antónia, em que foram padrinhos Manuel Pinto Ferraz e sua filha Maria Pinto. (Pag. 98 v - São Pedro de Faro).
R.P. - (Pag. 67) - No 2.º casamento de Sebastião Correia Barbosa Raposo, viúvo de Juliana Palermo de Faria, com Maria Pinto Barbosa, solteira e ele viúvo de Juliana Palermo - Testemunhas: o Doutor Francisco Varela de Abreu, Ouvidor da Comarca, Gonçalo de Freitas Barracho, o Padre Francisco Ribeiro e João Macial da Costa.
A.D.F. - Cota 3.4.4 - Tabelião Luís Rodrigues (Notariais de Olhão).
Testamento de MARIA PINTO, mulher do Licenciado Sebastião Corrêa Barbosa (Raposo).
“Em nome de Deus amém saibam quantos este público instrumento de testamento virem que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e dezassete aos dezasseis dias do mês de Novembro da era acima dita em esta Freguesia de Quelfes termo da Cidade de Faro em as casas de morada do Licenciado Sebastião Corrêa Barbosa a onde eu escrivão fui e achei sua mulher MARIA PINTA … etc”.
De qualquer modo e com base no acima referido poderíamos pressupor que Manuel Pinto Ferraz, por qualquer motivo ignorado, tivesse sido aluno ou (?) no Colégio da Companhia de Jesus de Faro. Contudo nada tenho que o confirme. Também nada encontrei a autoriza-lo a exercer a profissão de tabelião na cidade de Faro, o que acho estranho.
Se o confrade “Paribas”, que gentilmente nos disse conhecer esta linha dos Pintos Ferrazes, conseguir vislumbrar algo mais, através das ligações pessoais ou familiares aqui referidas, seria uma ajuda fenomenal.
Com um abraço
Zé Cabecinha
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RE: PINTO FERRAZ
Confrade
Não há padres ou santo oficio?
Cá no norte há muitos. Se o Manuel for o que supomos tem irmãos e sobrinhos padres e FSO!
Também haverá o oficio de tabelião na Torre do tombo! Terá comprado ou herdado o oficio?
RT
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RE:Babo e Vabo - Pereyra e Pereira
Caro confrade Taveira,
É com muita satisfação que recebo seu comentário.Já o conhecia,por esclarecimentos em outros tópicos.
Sou novato neste forum, e estou apenas aprendendo com vocês,pessoas estudiosas e envolvidas em genealogia.
Acredito"eu", que não tenha havido opção, e sim erro de grafia ao se registrar as pessoas ou em transcrever dos documentos originais para os livros.
Dentro da minha árvore genealogica, só encontrei um caso de troca.Foi o de Cristovâo de "BABO"machado silva e bulhões,filho de ADRIANA DE MAGALHÃES ,neto de FRANCISCO DE 'VABO', bisneto de SALVADOR DE 'VABO'.
Os descendentes de Cristovão continuaram com o "BABO".
Desde Rui de VABO, na região norte de Portugal, passando pelo Algarve com Luiz Pimentel do Vabo(governador de Albufeira),Antonio Pimentel do Vabo(cap.mor do Alvor) e Caetano Pimentel do Vabo (meu tataravô) que veio pro Brasil,não encontrei nenhum "BABO"relacionado. Devido a semelhança da pronuncia, faz-se a confusão.
Porem, são hoje,duas famílias distintas, sem laços que as una, fora a semelhança na grafia.
Agradeço sua intervenção e aguardo seus comentários e se tiver algo sobre os "VABO", favor me informar.
Atenciosamente
FERNANDO DO VABO
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RE:Babo e Vabo - Pereyra e Pereira
Caro confrade Fernando do Vabo:
Muitas vezes essas diversas grafias perdem-se no tempo, tornando difícil saber como, quando, com quem e onde começaram. Certamente que os seus Vabo entroncam com os Babo. Os Babo do Porto, família que já se encontra nesta cidade há quinhentos anos, entronca nos senhores de Carude como os seus Vabo.
Aconselho-lhe a consulta da obra que dá o nome a este tópico onde essa família (Babo) é tratada.
Atentamente,
António Taveira
P.S. Talvez que no norte de Portugal, onde é comum a troca do V pelo B, seja comum a forma Babo e no sul do país, onde tal troca não acontece, se encontre frequentemente os Vabo.
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RE:Babo e Vabo - Pereyra e Pereira
Caro Confrade,
agradeço pela atenção e esclarecimentos.
Vou abusar um pouco do Sr.
Diante dos poucos recursos literários de que disponho, fiquei sem saber a ascendência de Isabel Ribeiro(a) de Vabo, mulher de Antonio Fogaça,enviado para Inglaterra por D.Sebastião como seu residente.
Caso o confrade saiba ou venha a saber, favor me contactar.
Atenciosamente
Fernando do Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade,
De tudo o que investiguei sobre os ditos e na sua descendência só tenho referência ao cónego Manuel Pinto Ferraz, bisneto dos ditos.
Quanto a FSO sim e também continuam com o oficio de tabelião por, pelo menos, mais 2 ou 3 gerções na cidade de Faro. Tenho inclusive a informação que:
um seu bisneto o "....Dr. Nicolau Lopes da Costa, n. Faro ci 1719, bacharel em Direito pela UC em 22.2.1746, quando era solteiro e tinha 27 anos de idade, "netto de avos, e pais, que viverão a ley da nobreza", advogou nos auditórios desta cidade mais de 6 anos, passando depois a viver em Lisboa em casa do Dr. António de Castro de Siqueira, morador à Mouraria, adquirindo grande fama como advogado próximo do velhaco do marquês de Pombal".
PT-TT-RGM/06/121361-Título Nicolau Lopes da Costa Datas 16/09/1783 - Cota Registo Geral de Mercês, D. Maria I, liv.15, fl.125 ÂmbitoConteúdo Carta. Advogado. (do próprio ou de um seu descendente, a ver).
Estes dados chegaram-me do estimado confrade Miguel Côrte-Real.
José Cabecinha
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RE: PINTO FERRAZ
Confrade
Vou ver os casamentos em s. nicolau ( canaveses). Se ele casou lá, veremos o nome da mulher!
Um ab
RT
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade,
Muito obrigado pela sua ajuda.
Um abraço
José Cabecinha
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PINTO FERRAZ
Caro ZC:
Às vezes vale a pena pôr o peixe em cima das brazas. Pode ser que fique assado.
Quero dizer com esta que mais vale pôr hipóteses de trabalho, do que ficar calado.
Se às vezes não sai certo. Paciência!
Mas vamos ter fè na WEB, que todos os dias nos ajuda mais um pouco.
Abraços
Miguel de Sousa
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RE: PINTO FERRAZ
Confrade
Por S. Nicolau não aparece nada.
Vamos ver se há alguma coisa à volta!
RT
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PINTO FERRAZ
Caro Confrade:
No meio da vasta informação que se juntou neste cantinho do GENEALL sobre estes PINTO FERRAZ, houve um detalhe que só agora me chamou a atenção, quando o estimado confrade diz, e copio:
"Encontro um Manuel (tif: 895, n, s. nicolau, Marco de canaveses) filho destes ( 26-04-1637). Será?"
Ora aqui suponho que estará a referir-se ao casal Paulo Ferraz de Sousa + Verónica Pinto, o que confirmaria que estes tiveram um filho Manuel em 26.4.1637, o que julgo um pouco tardio em relação às cronologias de que dispomos para os de Faro. Ou seja, quando muito seria este o Manuel Pinto Ferraz II, e ficaria difícil explicar como poderia aparecer um Manuel Pinto Ferraz I, este sim com grande possibildade cronológica de ser filho desse dito casal, que é mais antigo.
Agradecia, se lhe fosse possível, que nos tirasse esta dúvida, ou seja a que casal se refere no seu post quando afirma "filho destes". Desculpe o incómodo que lhe vou causar, mas assim deixaríamos tudo a limpo.
Com as melhores saudações, e a prévia gratidão do
Miguel de Sousa
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RE: PINTO FERRAZ
Confrade
O Manuel que me refiro é fº de Baltazar Pinto Ribeiro e Ana Pinto Ferraz, fª esta de Paulo Ferraz e Verónica Pinto.
Cumprimentos
RT
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PINTO FERRAZ
Caro Confrade:
Muito grato pela sua ajuda.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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PINTO FERRAZ
Penso que só um profundo conhecedor dos assentos paroquiais dessa área o poderá fazer; alternativamente, podem ser explorados os arquivos notariais, que no Algarve se têm revelado bastante valiosos.
Pode ser que nas notas de D. Flamínio se consiga encontrar algo, na medida em que registam inúmeras pessoas do Algarve, mas são constituídas por numerosos volumes que têm que ser vistos com muito cuidado.
De momento, estou às voltas com o Códice (D. Flamínio) BNL 10616, a ver o que acho. É relativamente pequeno, pois só tem 430 fls.
Veremos. Obrigado pelos seus votos.
Miguel de Sousa
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RE: PINTO FERRAZ
Caros Confrades Algarvios
Lanço-vos mais um desafio relacionado com outra personagem do Norte, perto de Canaveses, mas do concelho de Portocarreiro, Freguesia de Vila Boa de Quires.
É mais um descendente do Penidos, mais concretamente do Morgado Medieval de Penidos, dos Cabrais, Peixotos e Milhazes.
Chama-se Pedro da Motta, e habilitou-se para familiar do Santo Oficio em Lisboa a 20 de Outubro de 1634.
No processo de habilitação refere que ele é casado com Isabel da Silva de Lisboa. Continua que ele nesta data é morador na cidade de Lagos, onde é escrivão eclesiástico e notário.
Aguardo a vossa apreciação, aguardo por novidades na sua descendência.
Cumprimentos
RT
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Pedro da Motta
Caro Confrade:
Quase não encontro gente com apelido Mota no Algarve desse tempo.
Apenas acho isto, que já deve conhecer bem, mas aí fica, pois é decerto a mesma gente:
CódigoReferência PT-TT-TSO/CG/A/8/2/630
Título Diligência de habilitação de António da Mota
Datas 1634
NívelDescrição Documento Composto
DimensãoSuporte 2 f.; papel.
CódigoReferAlternCota Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 630
ÂmbitoConteúdo Pretendente a familiar, "escrivão do Eclesiástico e notário público por Sua Santidade" em Lagos, natural do lugar do Souto, freguesia de Santo André de Vila Boa de Quires, termo do Porto, filho de Pedro da Mota Geraldes, administrador do morgado de Penedos, e de Maria do Couto; neto paterno de Pedro Dias Geraldes e de Antónia Ribeira; e materno de Pedro Gonçalves e de Isabel Fernandes. Casado com Isabel da Silva, filha de André Gonçalves e de Isabel Vaz.
EntidadeDetentora ANTT
DataDescrição 14/12/2007
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: Pedro da Motta
Caro Confrade
É esse mesmo. Tenho essa habilitação.
Cumprimentos
RT
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PINTO FERRAZ
Caro Confrade:
Parece que consegui resolver a charada, após rever com cuidado todo o material disponível.
Em princípio, julgo que as coisas se teriam passado assim:
Recordo que não está documentada a ascendência de Manuel Pinto Ferraz, tabelião em Faro, por 1650. Mas os únicos PINTO que também foram FERRAZ, portanto os únicos PINTO FERRAZ, foram os PINTO, de Canavezes, que constam na Pedatura Lusitana, de Cristóvão Alão de Morais, III, 134, como já foi apontado.
Segundo Alão, PAULO FERRAZ DE SOUSA, senhor da quinta de Valbom, em Canaveses, casou com VERÓNICA PINTO[a 17.1.1590]. Tiveram uma filha ANA PINTO FERRAZ[que teve um filho em 30.1.1639] e vários outros filhos, entre os quais surge um MANUEL FERRAZ como padre da Companhia de Jesus, mas com esta menção riscada a tinta diferente, no original, e sem mais notícia. Parece-nos ser este o Manuel Pinto Ferraz, que terá seguido estudos, talvez inicialmente para padre jesuíta, mas que posteriormente lhe permitiram ser tabelião.
Este teria sido o MANUEL PINTO FERRAZ I, de quem parece não haver mais notícia na sua zona de origem, mas que se documenta como tabelião em Faro.
A irmã deste MANUEL PINTO FERRAZ I, ANA PINTO FERRAZ, casou com BALTASAR PINTO RIBEIRO c. 1636 em Canaveses, e teve um filho Manuel em 26 de Abril de 1637. Teria sido este o MANUEL PINTO FERRAZ II, que fez os seus estudos e tranquilamente avançou para Faro, onde seu tio materno tinha já banca de tabelião há bastantes anos, e que ele viria a continuar.
Fica assim demonstrado que os dois tabeliães de igual nome que existiram por esse tempo em faro foram PINTO FERRAZ verdadeiros por sua ascendência, apenas se ressalvando que não teriam sido pai e filho, mas sim tio e sobrinho.
Quod erat demonstrandum.
Obrigado pela sua ajuda, que permitiu resolver o problema.
Abraço amigo
Miguel de Sousa
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Confrade
Segundo Alão de Morais o casal Paulo Ferraz de Sousa e Veronica Pinto não tiveram nenhum fº Manuel Ferraz!
O único Manuel Ferraz referido é neto do Paulo Sousa Ferraz e fº da Ana Pinto Ferraz.
Cumprimentos
RT
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PINTO FERRAZ
Caro Confrade:
Muito grato pelo seu comentário, que trouxe à evidência uma desatenção que comenti ao organizar a árvore genealógica, e da qual resultou esse erro.
Aqui envio o mesmo texto, agora corrigido:
Recordo que não está documentada a ascendência de Manuel Pinto Ferraz, tabelião em Faro, por 1650. Mas os únicos PINTO que também foram FERRAZ, portanto os únicos PINTO FERRAZ, foram os PINTO, de Canavezes, que constam na Pedatura Lusitana, de Cristóvão Alão de Morais, III, 134, como já foi apontado.
Segundo Alão, PAULO FERRAZ DE SOUSA, senhor da quinta de Valbom, em Canaveses, casou com VERÓNICA PINTO [a 17.1.1590]. Tiveram uma filha ANA PINTO FERRAZ, casada com BALTAZAR PINTO RIBEIRO, e que tiveram um filho em 30.1.1639, e vários outros filhos, entre os quais surge um MANUEL FERRAZ como padre da Companhia de Jesus, mas com esta menção riscada a tinta diferente, no original, e sem mais notícia. Julgo ser esse MANUEL o que comprovadamente nasce em 26.4.1637, e este teria sido o MANUEL PINTO FERRAZ II, de quem parece não haver mais notícia na sua zona de origem, mas que se documenta mais tarde como tabelião em Faro.
Anteriormente, tinha já existido em Faro um outro MANUEL PINTO FERRAZ I, que parece ter pertencido à mesma família, mas de quem ainda não foi possível determinar a filiação. Teria sido este seu eventual parente que o MANUEL PINTO FERRAZ II teria vindo substituir, mais tarde, na banca de tabelião que ele iria continuar.
Parece, portanto, que MANUEL PINTO FERRAZ II, tabelião em FARO, teria sido dos PINTO FERRAZ de Canaveses, ficando por apurar o seu grau de parentesco com outro de igual nome, que o precedeu como tabelião, também em Faro.
Continuo devedor pela sua preciosa ajuda.
Miguel de Sousa
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
D.Maria Olinda
Desculpe-me intrometer-me: esta ¨licença¨pra usar o sobrenome vai contra todas as leis e costumes.
Parece-me uma auto promoção e uma necesidade de afirmação do autor: sou mestre e doutor em comunicação e cultura pela ECO e minha tése é sobre a formação da sociedade nordestina,principalmente Pernambuco.
"Nós somos os verdadeiros Anzois Carapuças os brasileiros o são fajurtamente",esta mentalidade arcaica, de alguns poucos portugueses precisa acabar...
Felizmente a maioria dos portugueses reconhece que o Brasil foi a grande chance de Portugal.
Abraço,
Gilson Nazareth
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Se põe em dúvida alguma coisa, entre directamente em contacto comigo!
Aníbal Cyrne de Morais Pacheco.
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Cara Maria Olinda
Há um tópico aberto pelo nosso confrade Dr. Pedro França que faz pesquisa nos arquivos da Universidade de Coimbra.
O link é http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=274692.
Se os seus antepassados estudaram e leccionaram em Coimbra isso deve estar registado nos arquivos.
Não custa nada tentar.
Cumprimentos
Júlio Pereyra
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Alguma nota sobre a ascendência de Manuel Fernandes Ribeiro, cidadão do Porto pelos anos de 1567, que suponho casado com a senhora Inês Bernaldes ou Bernardes. Os seus negócios estendiam-se à vila de Guimarães, onde acabou por contratar o casamento de algumas de suas filhas.
Antecipadamente agradecido.
Rui Faria
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Estimado confrade Rui Faria,
É com muito gosto que passo a responder-lhe.
Exactamente o nome Manuel Fernandes Ribeiro, não encontro, no entanto julgo poder tratar-se do apelido composto,
Pinto Ribeiro.
Voltando atrás e enumerando as Famílias:
1.4 Rebelos
1-5 Pinto Ribeiros (página 51)
Entroncamentos em Pinto Ribeiros:
Pinto Ribeiros--»Caminhas--»Soares--»Leites--»Carneiros--»Rebelos--»Pais--»Madureiras--»Sás.
" Os Pinto Ribeiros parecem ter origem nobre e antiga, e de facto Inês Vasques Ribeiro casou-se em segundas núpcias com Gonçalo de Sá (0), filho de João Rodrigues de Sá, o das galés, o que indica bons antecedentes, pois os Sás não se casavam com qualquer família. Inês Vasques institui em 16 de dezembro de 1458 uma capela em S.Domingos. Por não ter descendentes directos, deixou a administração ao filho do seu irmão, Álvaro Fernandes Ribeiro,João Fernandes Ribeiro. Casou-se este com Brites Pinto, filha de Aires Pinto, de Real, e Branca Gil de Almada. Tiveram numerosa prole, que vai discriminada no quadro anexo: PINTOS RIBEIROS.
E, segue...
Caso encontre relação com o seu interesse, diga por favor!
Cumprimentos e disponha,
Aníbal Pacheco.
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RE: Manuel Fernandes Ribeiro X Inês Bernardes
Caro confrade Rui Faria:
O Manuel Fernandes Ribeiro vem indicado em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=983907. Coloquei-o, e alguma da sua descendência, na base de dados. Desconheço a sua descendência além da que ficou em Paço de Sousa.
Nada tenho sobre ele em Guimarães. Será que é referido em algum dos estudos de Maria Adelaide Pereira de Moraes ? Recordo-me, já não sei em qual trabalho, de falar de uns Bernardes. Nunca pensei que estivessem ligados a Paço de Sousa.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Muito lhe agradeço esta indicação. Não tenho dados que me permitam estabelecer qualquer ligação. Fica a possibilidade de haver parentela com estes Pintos Ribeiro. Se conseguir encontrar algum dado significativo informo-o.
Disponha sempre.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Manuel Fernandes Ribeiro X Inês Bernardes
Caro António Taveira,
De facto não conheço nenhum trabalho de Dona Maria Adelaide que fale de Manuel Fernandes Ribeiro. Encontro apenas uma referência dele em Guimarães a 12-Jul-1567, quando dá fiança a um contrato de arrendamento da Igreja de Vila Nova das Infantas ao senhor Inácio de Faria.
Consigo porém comprovar a existência dos seguintes filhos:
1) BENTO RIBEIRO, casado com MARIA MOREIRA. C.g.
2) MANUEL RIBEIRO, senhor da Quinta do Ribeiro em São Martinho de Penacova, c.g, legítima e ilegítima.
3) SENHORA MADALENA BERNARDES, casada com ANTÓNIO MARTINS MACHADO, rico mercador da praça vimaranense. Residiram em Penacova (São Martinho) e na viuvez Madalena Bernardes recolheu-se à vila de Guimarães. C.g.
4) JOÃO BERNARDES RIBEIRO, senhor da Quinta de Santa Cristina em Pombeiro, casado com DIONÍSIA DA SILVA. C.g.
5) SENHORA MARIA BERNARDES casada com MATEUS DE ALMEIDA, cavaleiro fidalgo, senhor da Quinta das Bouças em São Fautino de Vizela, C.g.
6) SENHORA MARGARIDA BERNARDES, casada com MANUEL DIAS, escudeiro fidalgo, senhor da Quinta do Tojal em São Paio de Vizela. C.g.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Estimado confrade Rui Faria,
Esteja á vontade e disponha.
Csso assim pretenda, poderei digitalizar a página 51, bem como o quadro de duas páginas da árvore de costados.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Agradeço a sua gentileza, mas não creio ser necessário.
Para o caso de não conhecer e lhe seja de interesse para compor algum do extenso património pertencente ao Morgado de Gominhães, envio-lhe estas notas sobre emprazamentos retiradas dos Notariais de Guimarães.
8-Jun-1580
Nomeação de casas que fez Ana Fernandes e seu marido Gaspar Gonçalves a sua filha Adriana Fernandes do prazo que possui Manuel de Cirne filho que ficou de Pedro Vaz Soares.
12-Jun-1586
Renunciação de prazo que fez Damião Rebelo casado com Madalena Pires, morador no casal do Ribeiro da freguesia de São João das Caldas, nas mãos do senhor Manuel Cirne Soares cavaleiro fidalgo da casa d’el Rei do dito casal, o qual prazo fizeram os senhores Francisco Soares e a senhora Isabel Brandão outrossim fidalgos a Gaspar Rebelo e Maria Pires pais dele Damião Rebelo.
05-Out-1587
Prazo dos casais de Agrelos e Ribeiro sitos na freguesia de São João das Caldas que fez Manuel Cirne Soares a Gonçalo Anes e sua mulher Margarida Gonçalves.
05-Out-1587
Prazo do casal da Carreira, na freguesia de Santa Eulália de Barrosas, que fez o Senhor Manuel Cirne Soares, fidalgo da casa d’el rei Nosso Senhor a Gonçalo Mendes e sua mulher Margarida Pires.
05-Out-1587
Prazo do Casal das Quintãs que fez o Senhor Manuel de Cirne Soares, fidalgo da casa d’el rei Nosso Senhor a Francisco Gonçalves e sua mulher Grácia Gonçalves lavradores e moradores no dito casal das Quintãs.
08-Jun-1588
Emprazamento do casal de Agrelos de São João das Caldas que fez o senhor Manuel Cirne morador na cidade do Porto a Salvador Pires e sua mulher Filipa Gonçalves.
29-Jun-1588
Na vila de Guimarães nas pousadas de Fernão Carneiro reitor do Mosteiro de Serzedelo apareceu Gonçalo Anes lavrador morador no casal do Bairro da freguesia de Santa Maria de Revinhade e por ele foi dito que o senhor Francisco Soares fidalgo da casa del rei e sua mulher a senhora Isabel Brandoa tinham e possuíam o dito casal do Bairro por título de prazo da mão do comendador da comenda de Rio Frio e os ditos senhores fizeram prazo dele a seu sogro Jorge Fernandes e em sua filha Margarida Fernandes em segunda vida e ao dito Gonçalo Anes em terceira vida e do dito casal renunciava nas mãos do senhor Manuel Cirne [...]
08-Mar-1589
Na Rua Nova das Oliveiras nas pousadas de Gonçalo Pires estando aí presente Marta Gonçalves mulher de Gervaz Gomes e bem assim Catarina Gonçalves sua filha esposada que disse ser emancipada e estando aí presente o senhor Manuel Cirne Soares, fidalgo d’el Rei senhorio do casal do Souto sito na freguesia de Santa Comba de Regilde onde ela Marta Gonçalves e sua filha Catarina Gonçalves vivem e bem assim estando aí presente António Gonçalves morador em Santiago de Lestosa e o dito Manuel Cirne Soares […]
26-Ago-1589
Instrumento de concerto, transacção e amigável composição que fizeram Manuel de Cirne Soares, cavaleiro Fidalgo e o senhor António Dias Pereira cavaleiro fidalgo morador no Couto de Negrelos, como procuradores de suas mulheres, Antónia de Sousa e Isabel Pereira, sobre a demanda que traziam da quinta de Vila que o dito António Dias Pereira nomeou em seu genro Diogo Vaz de Resende, e o dito Manuel de Cirne Soares reclamava quanto de toda a dita Quinta pertencia a Pedro Pereira [...]
29-Ago-1589
Prazo do casal da Casa Nova que fez Manuel Cirne Soares fidalgo da Casa del Rei a António Dias e Margarida Rebelo sita na freguesia de São João das Caldas.
01-Set-1589
Renunciação que fez a Senhora Leonor Gonçalves dona viúva do prazo de certas propriedades sitas em Silvares de Montelongo que eram do Mosteiro de Bom Jesus de Aveiro e ora pertencem ao senhor Manuel de Cirne, cavaleiro fidalgo.
01-Set-1589
Renunciação de prazo que fez a senhora Camília Lopes da Rocha das propriedades de Silvares de Montelongo que eram do Mosteiro de Bom Jesus de Aveiro e ora pertencem ao senhor Manuel de Cirne, cavaleiro fidalgo.
02-Set-1589
Instrumento de Prazo
Na Rua de Santa Maria nas pousadas de Gaspar Lopes da Rocha fidalgo da casa d’el Rei estando ele apareceu o senhor Manuel de Cirne Soares outrossim fidalgo e disse que entre os mais bens que pertencem ao seu morgado de Gominhães e que são anexados a ele e houve por troca com o Mosteiro de Bom Jesus de Aveiro são as propriedades que estão sitas em Silvares de Montelongo […].
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Manuel Fernandes Ribeiro X Inês Bernardes
Caro confrade António Taveira
Só agora notei o modo pouco cortês com que me dirigi na mensagem anterior ao suprimir inadvertidamente o substantivo “confrade”. Além de ser da praxe neste fórum, seria condição indispensável dado que não nos conhecemos e creio ser esta a primeira vez que trocamos impressões. Por tal facto, as minhas sinceras desculpas.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Estimado confrade Rui Faria,
Para mim é novidade o que acaba de acrescentar ao tópico do Forum.
Fico-lhe muito grato por este presente, revelado por esta Sua pesquisa que seguramente foi trabalhosa, mas oportuna.
Cumprimentos e disponha,
Aníbal Pacheco.
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RE: Manuel Fernandes Ribeiro X Inês Bernardes
Caro confrade Rui Faria:
Peço desculpa de só agora lhe responder mas tenho estado em local onde a minha pen móvel não tem sinal. Só agora vi a sua resposta, que muito agradeço, à minha questão.
Desconhecia por completo essa outra descendência de Manuel Fernandes Ribeiro. Julgo que Maria Adelaide Moraes nas velhas casas fala de uns Bernardes em Guimarães. Não sei se farão parte dessa descendência. Tenho essas publicações arquivadas longe de mim.
Não se preocupe com o tratamento que me deu na sua mensagem, de resto totalmente civilizado e adequado.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
P.S. Se puder informar-me da descendência vimaranense de Manuel Fernandes Ribeiro e Inês Bernardes durante mais duas ou três gerações, ficar-lhe-ei grato. Tentarei encontrar as suas origens no Porto já que diz que ele era cidadão dessa cidade, que eu desconhecia, em 1567.
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RE: Manuel Fernandes Ribeiro X Inês Bernardes
Caro confrade António Taveira
Terei todo o gosto em adiantar-lhe alguns dados sobre a descendência destas gentes, por favor contacte para o e-mail arcucio@clix.pt
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Manuel Fernandes Ribeiro X Inês Bernardes
Caro confrade,
Mandei-lhe mensagem para o e-mail.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Anibal
Faz referencia:
Comprou ao Conde da Feira em 1539 o Concelho de Refoios de Riba d`Ave, compra que teve confirmação real. Arrendou por 50000 rs. a capela mor do Mosteiro de S.Domingos para sepultura sua e dos seus descendentes.
Só agora prestei atenção na sua referencia ao Conde da Feira.
Pela data deve ser o 3° Manuel Forjaz Pereira, seria possível informar onde posso pesquisar a informação.
Cumprimentos,
Oliveira
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Anibal
Faz referencia:
Comprou ao Conde da Feira em 1539 o Concelho de Refoios de Riba d`Ave, compra que teve confirmação real. Arrendou por 50000 rs. a capela mor do Mosteiro de S.Domingos para sepultura sua e dos seus descendentes.
Só agora prestei atenção na sua referencia ao Conde da Feira, pela data deve ser o 3° Manuel Forjaz Pereira.
Seria possível informar onde posso pesquisar a informação.
Cumprimentos,
Oliveira
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Rui Faria
Tenho referencia de Manuel Fernandes Ribeiro, morador no Porto, 12.11.1601, e seu criado Bartolomeu, será que se trata da mesma pessoa ?.
Se puder ceder alguma informação fico agradecido.
Cumprimentos,
Oliveira
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade Oliveira,
Não estou certo, julgo que a compra foi realizada entre Manuel Cirne e D. Rui Pereira da Casa da Feira, com consentimento régio..., etc.
Já por diversas vezes e em diversas fontes, li a informação que muito bem cita; de momento e salvo erro poderá pesquisar no Google, Velhas Casas de D.Maria Adelaide Pereira de Moraes, O Paço de Guiminhães.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco
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RE: Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade Oliveira,
É provável que se trate do mesmo Manuel Fernandes Ribeiro. Como creio ter já referido não possuo qualquer informação relativamente à ascendência, apenas ao casamento de alguns filhos.
Caso pretenda as informações solicite o meu e-mail ao moderador.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: PINTO FERRAZ
Caros Confrades,
Encontrei tardiamente essa questão sobre os Pinto Ferraz, que faz referencias a Quinta de Valbom e a Felipa Ferraz de Souza, primeira senhora daquela Casa. Gostaria de esclarecer um ponto importante sobre essa Casa de Valbom, que fica em Castelões. Os ultimos senhores (usufrutuários) são ligados por parentescos diversos à minha familia. Já tive oportunidade de visitar aquela Casa e posso esclarecer que lá existe uma preciosa árvore genealógica na parede da sala principal e dela constam todas as gerações de descendentes dos primeiros senhores daquela Casa até os ultimos.
A referida Felipa Ferraz de Souza realmente consta como primeira senhora da Casa de Valbom, mas ela aparece casada com Baltazar Luiz, e não com um Vabo!
Na referida árvore, segue-se que Baltazar Luiz e Felipe Ferraz de Souza tiveram um filho Jeronimo Ferraz de Souza (falecido em 1-10-1614), o qual casou duas vezes, e do seu primeiro casamento com Francisca da Mota teve o Luiz Ferraz (padre, falecido em 24-10-1634 em Castelões) o qual deixou por herdeira universal a sua filha natural Angela Ferraz.
Por sua vez, Angela foi mãe de Luiz Ferraz da Mota, cuja filha Rosa Maria Ferraz c.c. Bento Pereira da Silva e Meneses e foram pais de Antonio Afonso Pereira de Sottomayor e Meneses, o qual foi pai de Bento Rodrigo Pereira de Sottomayor (Senhor da Casa de Cabanelas), cujo filho Joaquim Pereira de Sottomayor e Meneses c.c. Arcangela Angélica Queirós Vasconcelos Lencastre.
Este casal teve várias filhas. Uma delas, Ana de Lencastre c.c. Rodrigo Teixeira Monterroio (Senhor da Casa de Vila Nova, em Castelões). Outra filha do mesmo casal, Maria Benedita de Meneses e Lencastre, foi a primeira mulher de Sebastião de Barros Teixeira (Senhor da Casa do Folfurinho em Castelões) e tiveram Bruno Teixeira de Lencastre e Meneses que se c.c. Maria Antonia de Queirós Reis (minha parenta, da Casa da Botica de Vila Meã). Uma das filhas de Bruno e Maria Antonia, Arcangela de Queirós Lencastre, nascida em 18-12-1879 na Casa do Folfurinho em Castelões, recebeu como herança a Casa de Valbom.
Arcangela casou-se em 5-5-1916 com seu primo direito Carlos Alberto de Queirós Barros, filho do mesmo Sebastião de Barros Teixeira mencionado acima, e de sua segunda mulher Leopoldina Augusta de Queirós Reis (também minha parenta, da Casa da Botica de Vila Meã, irmã da Maria Antonia de Queirós Reis, acima mencionada - pai e filho casaram-se com duas irmãs).
Como Arcangela não teve filhos, deixou o usufruto da Casa de Valbom para seu sobrinho Carlos Henrique Lencastre de Freitas (filho de sua irmã Maria Antonia de Queirós Lencastre) o qual era casado com Maria Eduarda dos Santos Franqueira, que vem a ser cunhada do meu primo Dr José Alvares de Souza Soares (quarto do nome, neto do Visconde de Souza Soares).
Não sei o que mais consta do testamento de Arcangela de Queirós Lencastre, para depois da morte dos usufrutuários da sua Casa de Valbom. Sei que este casal não teve filhos.
Ainda sobre os comentários dessa discussão, como sou parente desses Ferrazes antigos de Castelões, gostaria que me dissessem de onde tiraram a informação de que os Ferrazes eram judeus. Isso não consta nos meus dados.
Agradeço aos que tiverem a paciencia de ler essa longa genealogia da Casa de Valbom.
Carmen Souza Soares Reis
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen.
o que eu posso dizer, é que em minhas pesquisas sobre os VABO, eu tenho Sebastião de Vabo Coelho, irmão de Brites de Vabo Coelho casada com Francisco Dias, ambos filhos de Miguel de Vabo ( Ayo do Duque de bragança), como casado com Felipa Ferraz de Souza ( Srª da casa e quinta de VALBOM em Castelloens, comarca de StªCruz)
Tiveram os seguintes descendentes: Manoel Ferraz (Clérigo) deixando mancebo ; Paulo de Vabo casado com Escolástica Teixeira ;
Ana de vabo casada com Luiz Ferraz ; Jerônima Ferrz casada com Antonio Moreira Pessanha ; Felipa ferraz casada com João Ribeiro Aranha ; Maria Ferraz casada com Domingos Ribeiro ; Clemente de vabo Coelho ; Francisco Sebastião (Franciscano).
Entre outras consutas, tenho: Ancestry.com ;Usina de Letras e Árvore de costados de lucilia de Castro.
Atenciosamente
Fernando do Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Fernando
Muito obrigada pela sua resposta e pelas suas informações.
Não ponho dúvida nos seus dados, de maneira nenhuma. Achei apenas interessante esclarecer que os descendentes de Felipa Ferraz de Souza que constam da arvore genealógica da Casa de Valbom são filhos de outro marido. Como não temos datas fica dificil situar quem teria sido o primeiro marido e quem teria sido o segundo...
Estou muito familiarizada com os registros de Castelões, pois os meus ancestrais foram senhores de várias casas naquela freguesia. Por exemplo, os mais antigos moradores da Quinta de Mains eram André de Babo e Francisca de Magalhães. Este mesmo casal aparece batizando filhos cir 1630, ele com o nome de André de Vabo, e na década seguinte casado com Anna Ferraz. Muitos descendentes do André de Babo passaram para Vila Meã, onde ainda há muitos Babos e Babo Coelhos conhecidos da minha familia.
Ainda tenho certa dificuldade com o B e o V... Seria uma questão de sotaque?
Saudações
Carmen Souza Soares Reis
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen
agradeço também pelo seu interesse, e vamos tentar chegar a um consenso quanto o que é VABO e o que é BABO.
Não há por minha parte intenção de valorizar ou menosprezar a origem dessa ou daquela família, pois minha ideia é fazer um levantamento da minha família.
O primeiro VABO que se tem notícia é Rui de Vabo Sr. do Paço de Carude em Pico de Regalados, quando este ainda era Concelho.
Isto em 1400 no Norte de portugal em Vila Verde. Tenho todos os seus descendentes até a dta de hoje. Tivemos varias ligações com
outras famílias neste período: Magalhães; Fogaça; Anhaya; Galego; Soromenho; Zacoto ; Pimentel; Azevedo entre outros.
Tive muita dificuldade na confecção da árvore genealógica, devido a confusão que certos livros apresentam, dando a alguns VABO, como BABO. Tive que recorrer aos Mormons , ir a Curia Metropolitana no RJ. Escrevi para o Arquivo do Porto, para que corrigissem informações equivocadas que lá se encontravam, mandando textos e e informando obras.
No meu entendimento, o que houve, foi o que você mesma narrou acima. Devido a troca do "V" pelo "B" na pronuncia dos Portugueses da região Norte, na hora de se pronunciar o VABO, falava-se o BABO, forma que passou a ser escrita em alguma situações, formando ai uma família hoje totalmente independente. Isto é corruptela,(modo errado de escrever ou pronunciar uma palavra).
Nas minhas pesquisa, descobri um lugarejo na Noruega chamado VABO, e suponho que tenham chegado ao Norte de Portugal através dos Barbaros ou mais tarde pelos Vikings.
Estes VABO acima, são os VABO de Carude.
Aos que nos referimos(Sebastião de Vabo Coelho e Felipa Ferraz de Souza) são os VABO da Quinta da Carreira Freguesia da travanca Concelho de Stª Cruz , onde Brites de Vabo, prima de Francisco de Vabo(Fidalgo da casa real do Cardeal D. Henrique.
Mais tarde os VABO se radicaram no Algarve,tendo Luiz Pimentel do Vabo sido Governador da Albufeira(1708 a 1728); Antonio Pimentel do Vabo( Cap,Mor do Alvor, tendo um dos seus filhos ao vir com a Corte para o Brasil, dar origem a minha família.
Espero ter acrescentado algo nas suas pesquisas e mais uma vez agradeço sua participação , aguardando novos dados.
Fernando do Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen
Peço-lhe ajuda para Casteloes,pois tenho uma Mariana de Babo que casou lá em 19 de março de 1700,com Joao Coelho,
A Mariana era filha de Maria do Babo e Joao Ribeiro que eram de Casteloes,mas não consigo ver on line os paroquiais das datas provaveis do seu casamento e portanto não consigo avançar.Sabe por acaso quem será esta Maria do Babo?E o Joao Ribeiro?
Outra coisa que não entendo igualmente são os nomes dos filhos da Mariana do Babo e Joao Coelho,pois descendo de uma sua filha chamada Maria das Neves de Magalhaes,e aparece também a casar e 1744 em Quires outro filho chamado Antonio Magalhaes Portugal.Não sei aonde foram buscar estes nomes,que não aparecem até aos avós.
Cumprimentos
Antonio Mendes
P.S.conheço muitos descendentes de pessas faladas em seu post anterior,por acaso até jantei ontem numa das casas que cita.
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RE: PINTO FERRAZ
Correção ao post anterior,os registos estão on line,mas não encontro o casamento
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Antonio Mendes
Naturalmente fiquei curiosa em saber sobre o seu jantar em uma casa ligada à minha familia.
Vc deve até conhecer mais do que eu sobre os lugares onde viveram os meus ancestrais.
Eu nasci no Brasil e hoje vivo nos Estados Unidos. Toda a pesquisa que fiz sobre os meus ancestrais partiu de documentos familiares que herdei e foi confirmada e ampliada pelo exame dos microfilmes do Mormons nos centros de História da Familia que eles mantém. Comecei ainda no século passado, quando não existia a internet. Hoje ficou tudo mais fácil...
Verifiquei em http://pesquisa.adporto.pt/details?id=751073 os casamentos do segundo livro de registros paroquiais de Castelões mas não encontrei o casal que vc procura. Pode ser o caso de serem moradores em Castelões em 1700 quando do casamento da filha, mas que tenham se casado em alguma outra freguesia vizinha.
Outra coisa que queria comentar refere-se ao aparecimento de sobrenomes (apelidos, em Portugal) que não se encontram na familia. Tem sido uma constante nas minhas pesquisas. No entanto, às vezes acontece que os nomes que estão nos registros paroquiais estão incompletos. Em castelões, alguns Ferrazes são na verdade Ferraz de Souza (Casa de Valbom), alguns Coelhos são Coelho da Mota (Quinta de Mains), alguns Teixeiras são Teixeira de Aguiar ou Teixeira Monterroio (Quinta de Vila Nova) e assim por diante, até os Babos de Castelões, como o Gaspar de Babo n. 27-2-1618, filho de André de Babo Coelho e Francisca de Magalhães (de Mains) que vai casar em Vila Meã e cujos filhos passam a ser de Babo Coelho. O andré de Babo aparece sem o Coelho na maioria dos registros, mas o nome estava lá, em outros. Sobrenomes herdam-se de padrinhos, também, ou de parentes com quem os jovens passam a viver e muitas vezes herdam o patrimonio... Babos e Magalhães me "cheiram" a uma origem na Quinta de Mains.
Boa sorte com suas pesquisas. Lamento não ter podido ajudar mais.
Carmen S S Reis
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Fernando
É como aprendi com os meus parentes do Porto: é com V/B de Vaca ou V/B de Boi? porque eles pronunciam o V e o B exatamente da mesma maneira. E seguindo essa mesma linha de raciocínio, o uso de V ou B ia depender do padre que fazia os assentos. Revendo os livros de Castelões verifiquei que a grafia Vabo só aparece durante um certo tempo, com certeza morreu o padre daqueles asentos e o novo que o substituiu passou a escrever Babo.
Encontrei nos meus dados o nome Sebastião de Babo Coelho (com B) como marido de uma Felipa Ferraz de Souza, mas julguei que não se tratasse da mesma que foi casada com o Baltazar Luiz, que foram os patriarcas da genealogia da Casa de Valbom.
Aliás essa é uma das casas mais antigas do antigo concelho de Santa Cruz. Outras casas antigas de Castelões também estão ligadas à minha familia: Vila Nova, Eirô, Mains, Folfurinho etc. então é natural que eu tenha muitos dados sobre aqueles que as habitaram.
Se os seus Vabos passaram para o sul de Portugal onde não existe esse problema de sotaque, é natural que tenham conservado o nome com V.
Só para ilustrar essa questão da troca do B por V, deixe-me dizer-lhe que já me deparei com o nome de uma ancestral Isabel, de Ponte de Lima, cujo nome aparece no assento como "Iazavel"...
Obrigada pela informação de que o casal Felipa Ferraz de Souza e Sebastião de Babo/Vabo Coelho são da Quinta da Carreira em Travanca. Eu tenho essa Felipe c.c. Sebastião como originária de Valmelhorado, Pombeiro, Felgueiras. Seria a mesma que c.c. Baltazar Luiz?
Carmen S S Reis
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Antonio
Encontrei uma coisa interessante, depois que lhe respondi.
João Ribeiro, batizado em Castelões em 29-6-1638, filho de Belchior Ribeiro (natural de Ataíde, falecido em Castelões em 20-8-1660 no lugar do Folfurinho) e Isabel Ferraz (natural de Castelões, lugar do Folfurinho, falecida antes do marido) casados em Castelões em 2-2-1634. Pela data do batismo, pode se tratar do seu João Ribeiro.
Isabel Ferraz era filha de Antonio Moreira e Isabel Nunes Ferraz (os livros de registros de Castelões dão muitos filhos desse casal, com o nome da mulher somente Isabel Nunes). Antonio Moreira faleceu no lugar do Folfurinho em 12-1-1660 já viúvo. Isabel Nunes Ferraz era filha de Francisco Ferraz e Maria Nunes Ribeiro, neta paterna de Baltazar Luiz e Felipa Ferraz de Souza, os patriarcas da Casa de Valbom. Francisco Ferraz era irmão de Jeronimo Ferraz de Souza, que pelo primeiro casamento com Francisca da Mota (filha do Capitão Gaspar Moreira e Justa Vieira da Mota) herdou parte da Quinta de Vila Nova, e pelo segundo casamento com Sebastiana de Araujo Aranha (ou Araujo Sanhudo) teve Eliseu de Araujo Ferraz que casou na familia dos Brochados da Quinta de Oleiros em Lagares, Felgueiras, e vão dar nos meus parentes da Casa do Marmoiral em Ataíde.
Seria muita sorte se este fosse o seu João Ribeiro, pois essas familias estão estudadas a fundo por diversos genealogistas muito competentes.
Carmen S S Reis
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen
Muito obrigado pela pista fornecida,vou tentar investigar,a data do nascimento ajusta perfeitamente,pois o João Ribeiro e Maria de babo começaram a ter filhos em 1667,portanto devem ter casado por volta de 1665,curiosamente nos padrinhos dos filhos aparecem Ferraz.
Manuel Ferraz e Susana Magalhaes
Domingos Ferraz e sua filha Mariana
Padre Manuel Coelho e Catarina filha de Manuel ferraz.
Só avançando um pouco consigo tirar conclusoes.
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen
Realmente, trata-se da mesma pessoa, agora , se ela teve outro casamento, não sei.
Na apresentação dos VABO, aqui no Geneall diz:
Família de raízes toponímicas, é ele derivado do da honra de São Martinho de Vabo, na antiga comarca de Pico de Regalados, e foi adotado como apelido pela família proprietária de tal honra, senhores do Paço de carude
A genealogia daquelas pode traçar-se a partir de Rui de Vabo (1400) que vivia em meados do século XV
Hoje eu sei que VALBOM São Martinho. é o antigo São Martinho de Vabo e Valbon São Pedro é o antigo São Pedro de Vabo.
Já encontrei nos livros dos Mormons, uma certidão, onde se le claramente São Martinho de Vabo.
Srª Carmen, qualquer descoberta ou duvida pode me enviar, pois o meu abjetivo é simplesmente me esclarecer e ajudar aos irmãos a tirar dúvidas.
Atenciosamente
Fernando Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen
O André de Vabo que tenho, é casado pela 1ª vez com Joana Coelho em 1563 , a segunda esposa não tenho o nome
Antonio de Vabo Coelho Sr do Off.de Escrivão do Concelho de Stª Cruz e morou em Villa Meão e Mezamfrio.
Atenciosamente
Fernando Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen,
peço mil desculpas, lendo atentamente nas folhas dos VABO de Travanca, devido a tanto homônimo, reparei que:
Sebastião de Vabo Coelho filho de Miguel de Vabo,casou com Felipa Ferraz de Souza, FILHA de D.FELIPA FERRAZ, e seu marido BALTEZAR LUIZ DE SOUZA.
Realmente D FELIPA FERRAZ é a Srª da casa de VALBOM e não Felipa Ferraz de Souza casada com Sebastião Vabo Coelho.
E para piorar, Sebastião e Felipa Ferraz de Souza, colocaram em uma das filhas o mesmo nome "Felipa Ferraz"que se casou com o Cap. João Ribeiro Aranha.
Desculpe pelo equivoco, e agradeço pela sua intervenção, que me fez reparar um erro.
Saudações
Fernando Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Antonio
Espero que consiga mais dados que confirmem o seu João Ribeiro. Os nomes dos padrinhos dos filhos são bastante frequentes nos registros de Castelões. Manuel Ferraz é um nome que eu anotei como possível irmão de Isabel Ferraz, seria portanto um possível tio materno de João Ribeiro.
Outra coisa curiosa que descobri nos meus dados é que o meu ancestral João Leite Cabral de Magalhães e Vasconcelos, filho de Cristóvão Antonio Leite Cabral e Antonia Rafaela Mendes e Vasconcelos, teve uma irmã Maria das Neves, que possívelmente usou o apelido Magalhães. Não sei se faria sentido com as datas da sua ancestral. Essa Maria das Neves nasceu em 5-3-1747 na Quinta do Eirô em Castelões. Seria muita sorte se se tratasse da mesma... O meu ancestral João acima mencionado herdou de uns primos maternos a Quinta do Ribeiro na freguesia de Oliveira, para onde se transferiu juntamente com alguns dos seus irmãos, enquanto outros permanceram em Castelões.
Cumprimentos
Carmen S S Reis
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Fernando
Que informação valiosa!
Na verdade eu também posso ter cometido um erro ao anotar o "de Souza" ao nome da Felipa Ferraz e não ao do Baltazar Luiz, quando copiei a arvore da Casa de Valbom... Eram nomes novos para mim e fiz as anotações com pressa em pequenos pedaços de papel que mais tarde passei a limpo.
O nome do filho desse casal, Jeronimo Ferraz de Souza, já era meu conhecido, por ter sido avô do Amador de Souza Sanhudo, o segundo marido da minha ancestral Camila Ferreira Leite Cabral, da Casa do Eirô (Castelões), que por esse casamento passou para a Casa do Marmoiral (Ataíde), essa ainda pertença da minha familia.
Essas comunicações entre membros do Forum são tão importantes!
Também eu agradeço.
Saudações
Carmen Souza Soares Reis
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Senhor,
Só hoje vi sua mensagem que,creio ,me era dirigida.
É costume, cá e lá, se nominar os destinatários...
Sou professor de Metodologia de Pesquisa : onde está o documento para dar base a uma afirmação tão estranha?
Não tenho dúvidas, tenho certeza que seu posicionamento é insustentável.
Atentamente,
Gilson Caldwell do Coutto Nazareth
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Senhor,
Mais um reparo: nao de diz "ntre"mas por favor queira entrar.
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen,
fiquei aliviado com a receptividade sua ao meu erro.Realmente essa troca de mensagens é muito valiosa.
Gostaria de saber, onde fica esse lugar Quinta das Carreiras, freguesia de Travanca. A minha primeira ascendente neste local é BRITES DE VABO casada com JOÃO VAZ, e pelo que vi, ela é tia ou prima de FRANCISCO DE VABO (* 1490) que instituiu o MORGADO DE CARUDE.
Teve como filho ANDRÉ DE VABO casado com JOANA COELHO em 1563 em TRAVANCA.
Semana passada estive na Biblioteca Nacional no centro do Rio,para pesquisar no livro "Encontro com os Ancestrais" de Pedro Carrano e,encontrei Sebastião de Vabo Coelho e seus descendentes; Miguel de vabo com seus descendentes e Andre de Vabo com seus descendentes.
Gostaria, se possível, que você me mandasse os nomes desta região com VABO e BABO, para ver se eu desenvolvo essa região na minha árvore, pois até então, só me interessava pelo Algarve.
Saudações e uma boa semana
FERNANDO VABO
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RE: PINTO FERRAZ
Caro Fernando,
Já percebi que vc é brasileiro e mora no Rio. Também sou brasileira e morei no Rio durante 40 anos minha vida, mas nasci no Rio Grande do Sul. Hoje moro nos Estados Unidos e fiz toda a minha pesquisa genealógica aqui, nos microfilmes dos mórmons e depois que a internet disponibilizou os registros paroquiais portugueses, no ETombo e no Arquivo Distrital do Porto, que infelizmente ainda não tem todas as freguesias digitalizadas.
Minha familia é de origem 100% portuguesa e como ainda tenho parentes em Portugal já lá estive muitas vezes. Minha familia materna é do distrito do Porto, em sua maior parte dos concelhos de Amarante, Penafiel e Marco de Canaveses, que são concelhos vizinhos.
Travanca fica no concelho de Amarante, um pouquinho ao norte de Castelões (onde ficam as antigas Casas de Valbom, Vila Nova, Folfurinho e as ruinas da Casa do Eirô), de Vila Meã (onde ficam as Casas de Santa Cruz e do Marmoiral) e de Oliveira (onde ficam as ruinas da Casa do Ribeiro). Essas casas são ligadas à minha familia, e posso dizer que já estive lá várias vezes e conheço bem a região, mas infelizmente nunca estive em Travanca. Há uma grande possibilidade de que esta Quinta das Carreiras de que vc fala não exista mais. Andei fazendo uma busca na internet e não a encontrei.
Os Vabos ou melhor, Babos, aparecem muito na freguesia de Castelões, em Penafiel, e de Real, em Amarante, que são freguesias vizinhas, ficam perto uma da outra. Há alguns Babos, Coelho de Babo, e de Babo Coelho tanto em Castelões quanto no lugar de Vila Meã, em Real ou Ataide (o lugar pertence a duas freguesias), nos registros antigos de 1600 e 1700. Ainda hoje há Coelhos de Babo em Vila Meã. Nas minhas pesquisas encontrei uns Babos que vieram da freguesia de Sobretâmega, em Marco de Canaveses, para Vila Meã.
Em Castelões, a freguesia onde nasceram os filhos de Felipa Ferraz de Souza e Sebatião de Vabo Coelho (eu digo Babo), essa familia descende de André de Babo (ou André de Babo Coelho) e de sua mulher Francisca de Magalhães. Eles viveram nos anos 1600 e deixaram filhos com ambos os sobrenomes. Moravam na Quinta de Mains, que não mais existe e era também ligada a um ramo da minha familia, os Leite Cabral.
Procure pesquisar no Arquivo Distrital do Porto http://pesquisa.adporto.pt/ clique em Advanced Search e no campo Title digite Paróquia de Castelões e vão aparecer os livros paroquiais. Clique para escolher esses livros e depois na imagem que vai aparecer, podendo então escolher que tipo de registro vai querer ver: batismos, casamentos ou óbitos, e de que datas.
Boa Sorte!
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Coelho de Babo
Cara Carmen,
Um amigo meu tem bisavô português, da cidade do Porto, de nome José Coelho de Babo, filho de Bernardino Coelho de Babo e de Maria da Conceição. José Coelho de Babo nasceu em 14.03.1888 e casou-se no Rio de Janeiro em 14.10.1922. Mas somente é declarado natural da Cidade do Porto.
Já solicitei o prontuário de estrangeiro dele (com sorte ele existe) mas enquanto não chega eu lhe pergunto: Conhece estes nomes? Na cidade do Porto, há alguma freguesia onde eu teria mais chance de encontrar o batismo deste José?
Agradeço antecipadamente
Lourval
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RE: Coelho de Babo
Caro Lourval,
Lamento não poder ajudar. A minha área de pesquisa é mais antiga. Me encanta descobrir parentescos entre as familias que povoaram as regiões onde nasceram os meus ancestrais, e que constam dos primeiros livros paroquiais dessas freguesias (fim do século XVI, começo do século XVII) do distrito do Porto. Mas na minha base de dados do século XIX e XX constam apenas os meus parentes, ou parentes dos meus parentes que ainda tenham relaçôes de amizade com a minha familia.
Digo-lhe no entanto que está no caminho certo. A partir do prontuário de estrangeiro é bem provável que vc consiga saber de que freguesia na cidade do Porto era esse cidadão. Uma vez conseguida essa façanha e munido da datas de nascimento, fica mais fácil encomendar o assento de batismo do Arquivo Distrital do Porto. Vc pode se dirigir a eles pela internet. Sei que esse forum é contra o envio de links, uma coisa com a qual eu não concordo, e talvez por isso esqueça, mas nesse momento estou me lembrando e digo-lhe para simplesmente digitar no seu mecanismo de busca, que vai chegar ao site do ADP. Desejo-lhe sorte com o prontuário, porque o nome da freguesia é fundamental para a sua pesquisa.
Carmen S S Reis
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Coelho de Babo
Carmen,
Já progredi bem. Estou parado em Nicolau de Babo e Rosa Maria, pais de Albina de Babo, nascida cerca de 1795 em Sobretâmega. Mas o ADP ´caiu´. Conhece este casal?
Abraços
Lourval
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RE: Coelho de Babo
Caro Lourval,
Achei em minha base de dados um casal Nicolau de Babo e Luzia de Souza, da freguesia de Sobretâmega, Marco de Canaveses, com um filho Nicolau de Babo, que se casou em 24 de maio de 1751 com Rosa Maria Pinto na igreja de Santa Eulália de Constance, no mesmo concelho de Marco de Canaveses. Deste casal foi filho Antonio de Babo que se casou em 7 de agosto de 1799 em São Martinho de Milhundos, concelho de Penafiel, com Joaquina Tomásia Coelho, nascida em 14 de fevereiro de 1771 em Real, Amarante, filha de Bernardo Ribeiro de Babo e Joana Maria Coelho, casados em 20 de março de 1763 em Real, Amarante.
Não sei quem foram os pais desse Bernardo, mas sua mulher Joana era filha de João Coelho de Magalhães e Maria Coelha, sendo esse João Coelho de Magalhães irmão do meu ancestral Jacinto Coelho que viveu no lugar do Monte, na freguesia de Real, Amarante e se casou com Catarina de Bessa em 23 de abril de 1702 na igreja do Salvador de Real. Eram ambos filhos de Gonçalo Fernandes e Francisca Coelho casados em 20 de julho de 1662 na igreja do Salvador de Real.
Esses dois ultimos casais são ancestrais dos meus parentes da Casa da Botica de Vila Meã, que fica nessa freguesia de Real.
Acho apenas que a data de nascimento da Albina de Babo que vc encontrou é um pouco tardia para que ela seja irmã do Antonio de Babo, filho do casal Nicolau de Babo e Rosa Maria Pinto que consta dos meus dados.
Que bom que vc conseguiu pesquisar no ADP. Não esmoreça, as vezes cai mesmo...
Espero ter ajudado.
Carmen S S Reis
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Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caros confrades,
Se interessar estes dados a alguém, retirei-os das minhas pesquisas...
Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA:
1861-12-26 - Casado e residente na Casa do Poço das Patas (atual Campo 24 de Agosto, freguesia de Bonfim, Porto). Testemunha no casamento de Manuel Pedro Guedes da Silva da Fonseca e de Maria Filomenda de Lacerda Castelo Branco (Cf. IGREJA CATÓLICA, Livro de Assentos de Casamento de Lordelo do Ouro (1845-08-30 a 1863-12-28) (1845-08-30 a 1863-12-28, Paróquia de Lordelo do Ouro, Lordelo do Ouro, Porto, Porto, Portugal), Arquivo Distrital do Porto, Rua das Taipas, n.º 90, 4050-598 Porto, Portugal, E/20/8/4 - 14.1, fólios 143v e 144, assento de 1861-12-26).
"Documentos respeitantes aos dotes das filhas de D. Joana e constituídos com o legado de Brás de Abreu Aranha e Araújo. Este caderno é composto por vários documentos: - Certidão de contrato de esponsais, doação e estabelecimento de arras, datada de 28 de Maio de 1862, que fez D. Joana de Meireles da Silva Guedes, viúva de Anastácio da Silva da Fonseca, residente na Praça da Batalha, para a sua filha donzela, D. Maria Isabel Bourbon da Silva Guedes e o Sr. Francisco de Sousa Cirne da Madureira Alcoforado, viúvo, moço fidalgo com exercício, Senhor Donatário da Honra de Gominhais do Juro e Herdade, Senhor e Administrador de seus morgados de Cirnes, Cerveiras, Madureiras e outros e provedor da Junta de Administração da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas de Alto Douro, com seu filho primogénito Francisco Diogo de Sousa Cirne Madureira, moço fidalgo com exercício, nomeando Francisco de Sousa Cirne no seu prazo de Bustelo de que é enfiteuta e o Mosteiro de Santo Tirso, senhorio directo com o encargo anual de 19 200 réis para a sua irmã religiosa no Convento de Lorvão, reservando para si enquanto for viúvo com a obrigação dos noivos se conservarem na sua casa e companhia e se a noiva ficar viúva lhe dará anualmente de arras 600 mil réis para a sua subsistência e dará a sua esposa em sua vida 40 mil réis mensalmente para seus alfinetes. A noiva entra para o matrimónio com suas legítimas e com o legado de 20 mil cruzados que lhe deixou seu tio Brás de Abreu e Aranha e 10 acções da Companhia Geral do Alto Douro dadas por sua tia D. Maria Vitória de Abreu e Aranha e com seus brilhantes e jóias, feito a 23 de Novembro de 1831." (Fonte: Inventário do Acervo Documental do Morgado da Aveleda, Arquivo Municipal de Penafiel, Câmara Municipal de Penafiel, Penafiel: 2011; PT/SACQA/MA/C/L/cd.15, 1862, págs. 896-898).
"Notas biográficas: (informações retiradas dos documentos da Aveleda). Manuel Guedes da Silva da Fonseca era filho de José Anastácio da Silva da Fonseca e sua esposa, D. Joana de Meireles da Silva Guedes, e residiam, na altura do seu nascimento, na Rua de Brás de Abreu, no Porto. Manuel nasceu em 17 de Setembro de 1802 e foi baptizado por António Leite Pereira de Melo, abade de Santo Ildefonso, no dia 20 de Setembro. O padrinho foi seu tio, Francisco Manuel da Silva da Fonseca e madrinha, sua tia-avó, Maria Margarida de Meireles Guedes. Em 29 de Setembro de 1823, por decreto de Sua Majestade, o soldado aspirante a cadete, Manuel Guedes passa a Tenente-Coronel do Regimento de Milícias de Penafiel, continuando, assim, a carreira das armas, tal como seu pai, José Anastácio. Um ano após, em 15 de Dezembro de 1824, é-lhe concedido por alvará régio o tratamento de Senhoria com todas as honras e prerrogativas dos moços fidalgos, tal como seu pai e avós paternos. Um mês depois, em 26 de Janeiro de 1825, também por alvará régio, adquire o foro de fidalgo da Casa Real com 1.600 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada por dia e no final desse ano é condecorado com a medalha da Restauração dos Direitos da Realeza. Em 10 de Setembro de 1830, obtém licença e aprovação real para casar com D. Leonor da Câmara, Condessa de Pangim e, ainda nesse mês, no dia 25, foi feita escritura antenupcial no Palácio da Rua Direita da Junqueira, freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, residência de sua futura sogra, D. Maria Teresa José de Mello, viúva de D. Manuel Gonçalves da Câmara. Na altura do contrato, Manuel Guedes tinha 28 anos e sua noiva, a Condessa de Pangim, metade da sua idade. Neste contrato, Manuel Guedes dota-se com suas legítimas paterna e materna e D. Leonor dota-se, também, com todos os seus bens legítimos, ficando, ainda, acordado nessa escritura que, no caso de o noivo falecer primeiro, a noiva ficaria com a décima parte dos rendimentos dos bens presentes e futuros da casa do noivo e durante o casamento, a jovem receberia, no início de cada mês, a quantia de 50.000 réis em metal para alfinetes. A 3 de Dezembro de 1831 é nomeado Coronel do Regimento de Milícias de Penafiel pelo Rei D. Miguel e a 14 de Setembro de 1832 é condecorado por carta régia do dito rei com a Cruz da Ordem da Torre e Espada como mercê e honra dos serviços prestados. Do casamento de Manuel Guedes e D. Leonor da Câmara resultaram 4 filhos: Manuel Pedro Guedes, Joana Guedes, Constança Guedes e Maria Teresa Guedes. O casal nomeou o seu único filho varão herdeiro, ficando este com a obrigação de dar a cada uma das suas irmãs 12 contos de réis de uma só vez. Contudo, enquanto fosse viva, a sua esposa, a Condessa de Pangim, ela como administradora do fruto e rendimento da casa, tinha obrigação de alimentar as filhas enquanto solteiras. Quando a mãe de Manuel Guedes, D. Joana, faleceu, estes moravam na casa do Largo da Batalha e sua irmã, D. Maria Isabel de Bourbon da Silva Guedes estava já casada com Francisco Diogo de Sousa Cirne de Madureira e morava na Rua do Paço da Patas, a outra sua irmã, D. Antónia, já era viúva de Luís Pereira de Melo e Nápoles, da cidade de Viseu e D. Ana José de Bourbon da Silva Guedes estava casada com Domingos Augusto da Silva Freitas Meneses e Vasconcelos e também morava na Rua do Poço das Patas. Em 3 de Janeiro de 1848, Manuel Guedes, 6.º Morgado da Aveleda recebe o diploma da Ordem de Carlos III, de Comendador do número extraordinário, com direito a trazer a cruz ao pescoço. Em 5 de Julho de 1862, com perto de 60 anos de idade, redige o seu testamento, declarando querer ser enterrado na Igreja de Nossa Senhora do Terço e Caridade, onde estava sepultada sua mãe, pois, como verificámos ao longo da análise da sua documentação e da de sua mãe, eram ambos muito próximos. Seis anos depois, em 18 de Março de 1868, Manuel Guedes da Silva da Fonseca e a condessa de Pangim, dão várias propriedades a sua filha D. Joana, nomeadamente, a casa e quinta do Poço das Patas, no Porto, reservando o usufruto dos foros e rendas para ambos até à sua morte, ficando a filha obrigada a pagar a divida que os seus pais têm à Misericórdia de Penafiel. A Quinta de Cadeade, composta de casas nobres com a sua capela e terras, em Paço de Sousa, é doada por eles a D. Constança, reservando os doadores o usufruto dos bens e foros, em contrapartida fica a pagar metade da dívida dos pais a D. Francisca Peixoto Vilas Boas, da Casa da Ribeira, em Cristelo, concelho de Lousada. A fazenda da Ferreira, em Paço de Sousa, a Cavada, Vau e Várzea em Cête e Paço de Sousa, outra fazenda em S. Paio da Portela, outra em Eja e mais alguns prazos são doados à sua filha Maria Teresa Guedes da Silva da Fonseca, reservando o usufruto, pagando a doada a outra metade da dívida a D. Francisca Peixoto Vilas Boas. Exactamente 2 anos depois, em 13 de Março de 1870, faleceu Manuel Guedes com 67 anos, ficando a Condessa de Pangim viúva aos 53 anos. Quatro dias depois, em 17 de Março, realizou-se durante a manhã o seu funeral na Igreja do Terço, onde se fez o ofício de corpo presente, sendo levado depois para o cemitério do Prado do Repouso, onde se encontrava o jazigo de família. Quando ele faleceu, o seu filho Manuel Pedro Guedes já estava casado com Maria do Carmo de Faria Palha, a sua filha Joana Guedes da Silva da Fonseca já estava viúva e D. Constança e D. Maria Teresa eram solteiras, embora de maior idade, residindo na Casa da Batalha. Nove anos depois, em 14 de Maio é feita a escritura de partilhas." (Fonte: Inventário do Acervo Documental do Morgado da Aveleda, Arquivo Municipal de Penafiel, Câmara Municipal de Penafiel, Penafiel: 2011; PT/SACQA/MA/C/N, Manuel Guedes da Silva da Fonseca, 1823-1887, págs. 920-921).
"Paga e quitação que deram Francisco Diogo de Sousa Cirne de Madureira e sua esposa, Maria Isabel de Bourbon da Silva Guedes, a seu cunhado e irmão Manuel Guedes da Silva da Fonseca, morador na Praça da Batalha, da quantia de 8 contos de réis e seus rendimentos, referente ao legado que lhe deixou o seu tio Brás de Abreu Aranha e Araújo, em seu testamento." (Fonte: Inventário do Acervo Documental do Morgado da Aveleda, Arquivo Municipal de Penafiel, Câmara Municipal de Penafiel, Penafiel: 2011; PT/SACQA/MA/C/N/bfl.05, Paga e quitação, 1862/07/12, pág. 936).
"Foi batizado pelo padre António José Barbosa, «com licença do próprio Pároco», tendo sido padrinhos de batismo: José Joaquim de Sousa Cirne e o reverendo António da Encarnação Leite, «[Egrégio?] dos Cónegos Regulares», com procuração de sua mãe D. Rosa Joaquina Leite; foram testemunhas: Zeferino Joaquim Braga e José Ribeiro."
"Foi batizado por Custódio de Sousa Nogueira, tendo sido padrinhos de batismo: José Joaquim de Sousa Cirne e assistiu António Pereira Pimenta; foram testemunhas: Manuel Peixoto e António Caetano [ilegível]."
"Foi batizado por Custódio de Sousa Nogueira, tendo sido padrinhos de batismo: José de Sousa «Cines[sic» (Cirne) e assistiu António Dias; foram testemunhas: António Joaquim e Manuel Peixoto."
"Documentos respeitantes aos dotes das filhas de D. Joana e constituídos com o legado de Brás de Abreu Aranha e Araújo. Este caderno é composto por vários documentos: - Certidão de contrato de esponsais, doação e estabelecimento de arras, datada de 28 de Maio de 1862, que fez D. Joana de Meireles da Silva Guedes, viúva de Anastácio da Silva da Fonseca, residente na Praça da Batalha, para a sua filha donzela, D. Maria Isabel Bourbon da Silva Guedes e o Sr. Francisco de Sousa Cirne da Madureira Alcoforado, viúvo, moço fidalgo com exercício, Senhor Donatário da Honra de Gominhais do Juro e Herdade, Senhor e Administrador de seus morgados de Cirnes, Cerveiras, Madureiras e outros e provedor da Junta de Administração da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas de Alto Douro, com seu filho primogénito Francisco Diogo de Sousa Cirne Madureira, moço fidalgo com exercício, nomeando Francisco de Sousa Cirne no seu prazo de Bustelo de que é enfiteuta e o Mosteiro de Santo Tirso, senhorio directo com o encargo anual de 19 200 réis para a sua irmã religiosa no Convento de Lorvão, reservando para si enquanto for viúvo com a obrigação dos noivos se conservarem na sua casa e companhia e se a noiva ficar viúva lhe dará anualmente de arras 600 mil réis para a sua subsistência e dará a sua esposa em sua vida 40 mil réis mensalmente para seus alfinetes. A noiva entra para o matrimónio com suas legítimas e com o legado de 20 mil cruzados que lhe deixou seu tio Brás de Abreu e Aranha e 10 acções da Companhia Geral do Alto Douro dadas por sua tia D. Maria Vitória de Abreu e Aranha e com seus brilhantes e jóias, feito a 23 de Novembro de 1831." (Fonte: Inventário do Acervo Documental do Morgado da Aveleda, Arquivo Municipal de Penafiel, Câmara Municipal de Penafiel, Penafiel: 2011; PT/SACQA/MA/C/L/cd.15, 1862, págs. 896-898).
Cumprimentos, PP
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Coelho de Babo
Carmen,
Obrigado!!!
Encontrei o casamento de António de Babo e Joana Maria, em Sobretâmega, em 15.01.1790. Ele é filho de Nicolau de Babo e de Rosa Maria. Neto paterno de Nicolau de Babo e de Luzia Maria de Oliveira. Neto materno de Manuel Pinto e de Mariana Ferraz. Joana Maria é filha de pais incógnitos.
Então, tudo indica que António de Babo é tio paterno da Albina de Babo. Agora tentarei localizar os casamentos de Nicolau de Babo e de Luzia Maria de Oliveira e Manuel Pinto e Mariana Ferraz.
Abraços
Lourval
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Coelho de Babo
Carmen,
Eu me enganei! Albina é neta de Nicolau de Babo e de Rosa Maria! E acabo de descobrir que Nicolau de Babo é de Constance e Luzia de Oliveira é da Cidade de Braga, sendo estes os pais de Nicolau de Babo casado com Rosa Maria. Rosa Maria é filha de Manuel Pinto e de Mariana Ferraz. Logo estamos falando da mesma gente.
Lourval
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RE: Coelho de Babo
Parabéns, Lourval!
Então temos o fato inequívoco de que o Antonio de Babo casou-se duas vezes: a primeira com Joana Maria em 1790 e a segunda com Joaquina Tomásia Coelho em 1799. Deste segundo casamento nasceu José de Babo Coelho em 2-12-1805 em São martinho de Milhundos, Penafiel (mesma freguesia do casamento dos pais).
Desejo-lhe sorte na pesquisa dos dois outros casamentos e peço que me informe, já que são parentes dos meus parentes.
Sugiro também que procure o batismo de Albina de Babo para ter certeza de quem são os pais dela.
A principio entendi que ela seria irmã do Antonio de Babo, mas tendo nascido cerca de 1795 seria impossível. Vc diz sobrinha, mas como?
Na verdade, essas coisas dão muito trabalho. A maneira certa de fazer é pesquisar todos os filhos de cada casal, a partir da data do casamento (alguns nascem até antes...)
De novo parabéns pelos achados e boa colheita nas próximas pesquisas.
Aguardo notícias. Disponha sempre, gosto muito de ajudar.
Abraços,
Carmen
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RE: Coelho de Babo
Desculpe, eu não tinha visto esta segunda mensagem e fui logo respondendo à primeira...
Então faz sentido a Albina... neta! Ela bem poderia ser filha do Antonio de Babo e Joana Maria que casaram em 1790. É isso?
O Nicolau de Babo filho deve ser também de Constance, já que se casou lá. E o filho dele, Antonio de Babo deve também ter nascido na mesma freguesia em que os pais se casaram. Mas no assento de casamento dele com a Joaquina Tomásia Coelho diz que era de Sobretâmega.
Mais coisas pra pesquisar...
Carmen
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RE: PINTO FERRAZ
Cara Carmen
A evolução nestes meus Babos não continua grande coisa mas tenho um dado novo,existe um padre Cipriano Coelho da Mota que parece ser irmão de Maria de Babo casada com o João Ribeiro,que por sua vez têm um filho irmão de Mariana chamado igualmente Cipriano Coelho da Mota,embora na maioria dos assentos apareça como Cipriano Coelho,e que teve imensos filhos em Casteloes .
Estes todos em Casteloes moravam em Candeeiro ,inclusive o padre que me parece irmão da Maria.
Sabe alguma coisa destes Ciprianos?
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: PINTO FERRAZ
Cara confreira Carmen, espero que esteja desfrutando do boa saúde e pesquisando bastante.
Eu continuo engatinhando, e essa semana encontrei uma obra, que deve ser do seu conhecimento.
Achei na internet, uma obra de MANUEL ABRANCHES DE SOVERAL
BRANDÃO DE MACEDO E MELO MEIRES.
Fala sobre os FERRAZ, PINTO.
Fica em NOTAS nº 17.
Gostaria de saber da Srª, se realmente batem as informações ali colocadas e se tem alguma colocação a fazer.
Desde já agradeço pela atenção.
Fernando Vabo
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RE: PINTO FERRAZ
Caro confrade Fernando,
Conheço a obra, ali estão meus ancestrais Maria Moutinho de Altero e Diogo Peixoto da Silva. Descendo da filha 4.1.1.10(VII) Mariana Peixoto da Silva casada em 1658 com Antonio de Azeredo Lousada (esta familia vai dar na Casa de Vila Nova em Castelões) e como eu acho que já comentei, essas quintas de Castelões me deram um trabalho danado e ainda dão, pois são todas interligadas nas mesmas familias. A quinta de Valbom, segundo Manuel Abranches de Soveral, nessa Nota n. 17, vem do Baltazar Luis (que herdou de sua irma Maria) que c.c. Felipa Ferraz de Souza e teve, entre outros, um filho Francisco Ferraz de Souza que casou duas vezes: do seu primeiro casamento com Maria Nunes Ribeiro ele tem uma filha Isabel Nunes Ferraz que c.c. Antonio Moreira, da Casa do Folfurinho em Castelões, e dois filhos, Paulo Ferraz deSouza e Antonio Ferraz deSouza os quais c.c. duas irmãs Veronica e Ana Pinto, filhas de Gaspar Pinto e Ana Pereda. Gaspar Pinto faleceu em 10-6-1592, Maria Nunes Ribeiro faleceu tambem (data?) e os dois viuvos se casaram, sendo os filhos dele já casados (ou viriam depois a se casar?) com as filhas dela. E aí vem a única discrepância que existe com os meus dados. Eu tinha anotado o casamento de Paulo com Veronica como tendo sido realizado em 15-1-1590 e o autor diz que eles se casaram no mesmo dia em que o pai dele se casou com a mãe dela, ou seja 3-2-1594. Não estou pondo em dúvida a data que consta do trabalho em questão, é mais provável que a minha esteja incorreta, é claro, não anotei a referencia e não posso contestar. Mas, de toda maneira, acho que o seu interesse maior é no outro filho, Antonio, que c.c. Ana Pinto e tveram Ana Ferraz de Souza que c.c. André de Babo Coelho.
Agradeço a sua comunicação. O artigo é muito esclarecedor pois abrange várias famílias.
Cumprimentos.
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro Confrade PP,
Só hoje me apercebi da sua contribuição para o tema em questão, que enriquece muitíssimo o enquadramento da família Cyrne.
Pela minha parte venho agradecer-lhe este novo desenvolvimento, que quase desconhecia por completo.
Com os meus melhores cumprimentos,
Aníbal Pacheco
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Permita-me perguntar-lhe qual a área geográfica dos Pacheco que possivelmente estuda, pois também me interessam os Pacheco, de Penafiel e de Ferreira, entre outros.
Se por acaso conhecer algumas datas relativas a Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e a Maria Isabel de Bourbon da Silva GUEDES, agradeço.
Cumprimentos, PP.
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Estimado Confrade PP,
Respondendo-lhe dentro do possível, o meu 5º Avô, Francisco de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=39080, do qual tenho uma gravura que por baixo do seu nome, a legenda refere:
"Pella Nobreza Membro da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino, instalada no sempre memoravel dia 24 de Agosto de 1820", é um dos poucos registos documentais que possuo.
A Câmara Municipal de Matosinhos possui um espólio documental, muito importante, (em fase de restauro), o qual terá pertencido á Família Cyrne, da Casa do Poço das Patas, na freguesia do Bonfim, no Porto.
Sobre o meu ramo paterno, Pacheco, a origem será da Casa e Quinta das Vinhas, na freguesia de São Veríssimo de Nevogilde, Concelho de Lousada, distrito do Porto. Poderá consultar o tema, "Pachecos de Sobrosa, Paredes do autor Eduardo05".
Uma vez mais, venho agradecer-lhe o seu prestável contributo e interesse pelo mesmo.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Obrigado pela sua atenção e colaboração.
O seu 5.º avô Francisco de Sousa Cyrne de Madureira casou com Maria Isabel de Bourbon da Silva Guedes, minha parente.
Infelizmente, no «link» que apresenta, não consigo visualizar nenhum dado, pois não tenho o GeneallPlus.
Conheço bem a ascendência da sua 5.ª avó, contudo, do seu 5.º avô, só os dados que apresentei.
Agradeço ainda a informação da fonte: "Pachecos de Sobrosa, Paredes do autor Eduardo05", que desconhecia. É um livro ou uma separata?
No que respeita aos Pacheco, de Sobrosa, interesso-me por possíveis ligações às seguintes pessoas, a saber:
Ana Pacheca, n. 1681, f.ª de Sebastião António e de Antónia Pacheca; e ainda os seguintes filhos do casal:
Catarina Pacheca c.c. Barnabé dos Reis, em 1715;
Francisca Pacheca c.c. Manuel Gaspar, em 1712;
Maria Pacheca c.c. António Ferreira Coelho, em 1709.
E ainda:
Manuel Pacheco c.c. Maria Coelha, em 1756; filho de Manuel Pacheco e de Luísa Ferreira, de Ferreira, Paços de Ferreira;
Manuel Pacheco c.c. Maria da Costa Duarte, em 1763; f.º de António Ferreira Coelho e de Maria Pacheca, de Sobrosa;
Manuel Álvares Pacheco c.c. Catarina Rosa Dias Torres, em 1781; f.º de Fernando Álvares Pacheco e de Maria Coelho Leal, da freguesia de Ferreira, Paços de Ferreira.
Os casamentos realizaram-se todos em Sobrosa, Paredes.
Se conseguir entroncar nalgum dos supracitados, agradeço notícia.
Cumprimentos, PP.
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Estimado Confrade PP.
Envio-lhe algumas informações possíveis,(apesar da página apresentar-se desconfigurada), sobre o meu 5º Avô, que desejo lhe seja útil.
Sobre os "Pachecos de Sobrosa", para aceder, deverá clicar em Fórum, e colocar este tema na 1ª janela e clicar em Pesquisar (após a janela Todas as Salas).
Quanto aos dados sobre Pachecos, já vi os nomes que regista e seria de contactar via Fórum, o nosso Confrade (Prof. Doutor Francisco Carneiro Pacheco de Andrade Vs francandrade), uma vez que considero um conhecedor e estudioso com mais valia, sobre a família Pacheco e diferentes ramos.
Por favor disponha, com cumprimentos
Aníbal Pacheco
Sobre, Francisco de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado:
CostadosFamíliaFontesNFP-vol. IV-pg. 513 (Cirnes)
UGEM-vol. 2-pg. 133 Francisco de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado
* Porto, Santo Ildefonso 03.07.1784
PaisPai: José Cyrne de Sousa de Madureira * 15.01.1732
Mãe: Maria Vitória de Melo de São Paio * bp 16.04.1753
Casamentosc. 1803
Rita Rufina Soares de Albergaria * 1782
Filhos•Rufina da Conceição de Sousa Cyrne
•José de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado
•Francisco Diogo de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado * 16.09.1808 Maria Isabel de Bourbon da Silva Guedes
•Maria * 28.01.1806
•Rita * 21.05.1814
•Maria Isabel Cyrne de Sousa de Madureira Diogo da Silva Freitas de Menezes e Vasconcelos, senhor da Casa da Fábrica
Notas Biográficas •Baptizado a 10.07.1784
•FCCR, por alvará de 3.07.1795 (com exercicio)
•Vereador do Porto em 1811, 1815 e 1819
•Integrou pela Nobreza a junta provisional do Supremo Governo do Reino
•Teve merecê do tratamento de senhoria, por alvará de 1.07.1824
•Provedor (último) da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1819/24, 1824/26 e 1828/34)
•Tomou parte na Revolução de 1820 no Porto, tendo sido um dos membros da Junta Provisória do Supremo Governo do Reino.
•Representante da Nobreza na Corte
•Herói de 1820
Títulos, Morgados e Senhorios•Senhores da Honra de Guminhães
•Senhores da Torre de Alcoforado
Cargos e Profissões•Fidalgos da Casa Real
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Agradeço a partilha de informação.
Gostaria de saber se por acaso tem alguma fotografia num tamanho e resolução superior que queira partilhar dos seus 5.ºs avós Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e Maria Isabel de Bourbon da Silva GUEDES para que eu possa colocar na minha base de dados.
Cumprimentos, PP.
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro Confrade PP.
Muito gostaria de satisfazer o seu pedido, mas infelizmente só possuo fotografias do meu avô António Augusto Cardoso Cyrne de Madureira, e do meu 5º avô Francisco de Sousa Cirne Madureira Alcoforado, sobre quem anteriormente lhe enviei informação.
Estes dois antepassados, teêm as suas fotogarfias publicadas no Genall, como julgo que saberá.
Quanto a fotografias de antepassados que refere, só através de primos meus, (será tarefa não imediata e fácil, ao contrário do que eu gostaria), que descendam igualmenta das casas de Família comuns (Paço e Honra de Guminhães em Vizela) ou o espólio da Casa do Poço das Patas, que passou para diversos.
Quanto ao meu 5º Avô, caso lhe interesse a reprodução da gravura que possuo, por favor disponha.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Desculpe, mas de facto expliquei-me mal...
Eu pretendia uma imagem maior do que aquela que está no site. Por acaso não tem uma reprodução da gravura de Francisco Diogo de Sousa Cirne Madureira num tamanho superior aquela que está publicada no Geneall?
Se tiver, fico-lhe grato.
Se pretender, eu tenho gravuras dos pais de Maria Isabel de Bourbon da Silva GUEDES: José Anastácio da Silva FONSECA e Joana Felizarda de Meireles Guedes de CARVALHO.
Cumprimentos, PP.
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Estimado Confrade PP,
Terei o maior gosto em digitalizar a gravura que se encontra num quadro, e enviar-lhe.
Indique-me por favor o e-mail.
Seguramente que estou muito interessado nas reproduções, mas desejo que não lhe causem muito transtorno !
Meu e-mail: anibal_cirne@hotmail.com
Uma vez mais e cumprimentos,
Aníbal Pacheco
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Caro confrade Aníbal Pacheco,
Já lhe enviei as imagens que possuo para o seu e-mail.
Cumprimentos, PP.
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RE: Francisco Diogo de Sousa Cirne MADUREIRA e outros Cirne.
Estimado Confrade PP.
Fico-lhe muito grato pelo favor !
Cumprimentos e disponha,
Aníbal Pacheco
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RE: Coelho de Babo
Cara Carmen
A Maria de Babo que procurava só pode ser a 2ªfilha com o nome Maria, de André Coelho da Mota (de Mains como a Carmen pensou logo de inicio) e Maria de Sampaio, nascida em Castelões em 20.11.1644,quanto ao João Ribeiro é que não consigo concluir nada.Em relação ao André Coelho da Mota è filho de André do Vabo e Maria de Magalhães,que vàrios assentos de Castelões provam-no,a minha duvida está nos pais deste André do Vabo,Manuel Abranches do Soveral dá-o como filho de Sebastião do Vabo o que parece fazer sentido pois os filhos que dele aparecem nascem em Castelões a partir do inicio dos paroquiais em penso 1613 quando a Filipa Ferraz já estaria casada há mais de 10 anos pois o 1º filho que aparece aqui é de 1600 e os outros em geral da década seguinte.Sabe alguma coisa desta filiação?Se quiser mande-me o seu mail que lhe envio vários dados da sua familia com que me dou,
antoniopachecomendes@gmail.com
Cumprimentos
António Mendes
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RE: Coelho de Babo
Caro confrade Antônio, desculpe a intromissão. Em meus apontamentos tenho JOÃO RIBEIRO ARANHA CASADO COM FELIPA FERRAZ, filha de SEBASTIÃO DE VABO COELHO ( 1575 ) e FELIPA FERRAZ DE SOUZA 9 1580).
Atenciosamente
FERNANDO DO VABO
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RE: Coelho de Babo
Caro confrade Fernando
Não tem que desculpar intromissão nenhuma,eu é que tenho que agradecer qualquer ajuda.
Mas o meu João Ribeiro tem de ser outro pois casa é com Maria de Vabo(por volta de 1670) que é bisneta de Sebastião de Vabo,caso o André de Babo tenha a filiação que aparece no Roglo e que parece fazer todo o sentido colocada por Manuel Abranches do Soveral.
Cumprimentos
António Mendes
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RE: Coelho de Babo
Caro Antônio, como complemento.
JOÃO RIBEIRO ARANHA E FILIPA FERRAZ TIVERAM:
ANTÔNIO RIBEIRO FERRAZ ; JOANA ; MANUEL ; MARIA ; PEDRO RIBEIRO . SEBASTIANA E JOÃO RIBEIRO FERRAZ CASADO COM ISABEL DE JESUS MARIA.
NOS MEUS APONTAMENTOS , ANDRÉ DE VABO NÃO É FILHO DE SEBASTIÃO DE VABO COELHO
SEBASTIÃO DE VABO É FILHO DE MIGUEL DE VABO COELHO( AYO DO DUQUE DE BRAGANÇA ) E NETO DE ANDRE DE VABO COM JOANA COELHO.
É O QUE ENCONTREI NAS MINHAS PESQUISAS.
PEÇO DESCULPAS PELA INTROMISSÃO EM SEUS COMENTÁRIOS.
ATENCIOSAMENTE
FERNANDO DO VABO
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RE: Coelho de Babo
Caro confrade Antônio,
desculpe a insistência, o objetivo é chegar a uma resposta confiável. Diante de suas colocações, também procuro respostas.
Eu fiz minhas pesquisas na FamilySearch, e os descendentes de Sebastião de Vabo Coelho casado com Filipa Ferraz de Souza, são diferentes do Roglo.
Pesquisei também no livro " ENCONTRO COM OS ANCESTRAIS' de Pedro Wilson Carrano, e os descendentes de Sebastião, batem com o Family.
Em " VABOS DE CARUDE" também batem com Family.
Penso eu, que o Roglo esta equivocado.
Espero, que encare minhas ponderações, como um meio de chegarmos a uma conclusão.
Atenciosamente
FERNANDO DO VABO
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RE: Coelho de Babo
Caro confrade Vinicius
Francamente não sei que lhe responda.
Podem até estar todos certos e todos incompletos,pode dar-se o caso de um dos que aparece no geneall e nos outros locais ter sido crismado com mudança de nome..pode...muita coisa.
Penso que os locais que indicou foram todos baseados nos "vabos de carude" em NFP,que toda a gente sabe que tem incorreções,ainda por cima os Babos ou Vabos estão lá muito pouco desenvolvidos,portanto será muito fácil estarem incompletos.Isto não é tirar qualquer mérito ao Felgueiras Gayo que com os meios que dispunha na altura ter feito uma obra daquele tamanho é notável,e muito bem está para os meios que ele dispunha.
Em relação ao Roglo penso que deverão ter só colocado os que por algum motivo apareceram,pois não faz sentido colocar pessoas em quase fim de linha se não tiverem a certeza do que estão a fazer,mas de qualquer forma desconheço onde foram buscar a informação tanto uns como outros,mas uma coisa é certa no Roglo não parece ter havido qualquer preocupação em colocar os filhos todos do Sebastião.
Pode ser que apareça alguém com dados para entroncar o André...ou não.
Cumprimentos
António Mendes
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RE: Coelho de Babo
Caro confrade Vinicius
O André de Vabo Coelho(casa de Mains) não é definitivamente filho de Sebastião de Vabo,nos assentos de óbitos de Travanca aparece como filho de Antónia Coelho(+ Travanca 25.11.1619).
O Roglo neste caso está errado.
Mas acontece que a mulher de seu filho André Coelho da Mota (ou André Coelho de Babo ou mesmo Gaspar Coelho segundo Gayo) , Maria de Sampaio http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1019768 tem muito bem documentada a sua ascendência em NFP (titulo Freitas paragrafo 18 N13.
O pai da Maria de Sampaio está correcto...o problema é a mãe,segundo Gayo era Leonor de Sampaio filha de Maria de Freitas Sampaio http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1174209 e de António Luis...mas os paroquiais dizem que a Maria era filha do pai dado pelo Gayo e de Maria Luis(que até pode ser irmã da Leonor,mas a Leonor não é de certeza),fui igualmente encontrar a Leonor de Freitas a casar em Roriz em 1609 com Manuel de Freitas.
O NFP neste caso está errado.
Isto tudo é só para lhe mostrar que vendo o NFP(Vabos de Carude) ou outros que os copiam,ou vendo o Roglo ou o Geneall,e mesmo publicações de outros autores mais ou menos conhecidos mas que remetem as "linhas" para outras obras do mesmo tipo mais "antigas" só por manifesta incapacidade critica conseguirá tirar conclusões do que é a "linha verdadeira".Podem estar certas ou erradas.
Francamente até já sugeri algumas alterações ao Geneall com base no NFP,mas francamente não imagino se certas se erradas,mas já que o geneall coloca várias linhas com base no NFP se não houver nada que prove o contrário não me faz confusão nenhuma segui-las( como curiosidade ,não por as considerar inequivocamente corretas)..até prova que estão erradas e aí sim têm que ser alteradas.
Cumprimentos
António Mendes
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RE: Coelho de Babo
CARO CONFRADE MENDES,
PRIMEIRAMENTE AGRADEÇO PELO SEU CONTATO, E PENSO, QUE DEVIDO AO GRANDE NÚMERO DE CONFRADES QUE O CONTATAM ,SE EQUIVOCOU POR DUAS VEZES QUANTO A MINHA PESSOA, NÃO SOU VINÍCIUS, SOU FERNANDO DO VABO. ISSO NÃO ALTERA NADA. SÓ FICO EM DÚVIDAS , SE É A MIM REALMENTE QUE O Sr. ESTA SE DIRIGINDO.
QUANDO O Sr. DIZ QUE OS VABOS AINDA SÃO POUCO ESTUDADOS, A MIM , ME SURPREENDEU, POIS OS TENHO DESDE 1400, TANTO NO NORTE , COMO NO SUL (ALGARVE ) E NO BRASIL.
QUANTOS AOS 'BABO' QUE É UMA CORRUPTELA DE VABO, DEVIDO A TROCA DO 'V' PELO 'B' NO NORTE DE PORTUGAL, TOMAM MUITOS 'VABO' COMO SENDO 'BABO'. JÁ ENVIEI AO ADP UMA RELAÇÃO PARA QUE SE CORRIGISSE , MAS PELO VISTO NÃO ADIANTOU DE NADA.
PENSO QUE TEVE SUA RAIZ INICIAL EM NICOLAU DE BABO ( * 06-12-1689), FILHO DE ANDRÉ DE VABO COELHO(BATIZADO 09-09-1659 EM CONSTANCE ) CASADO COM LUIZA TEIXEIRA e NETO DE ANDRÉ DE VABO COELHO ( 1625 a 1697 ) com CATARINA SOARES DE BEÇA,
QUANTO AO NOSSO ASSUNTO INICIAL, JÁ HAVIA PESQUISADO, INDEPENDENTE DE GAYO, OS FILHOS DE SEBASTIÃO DE VABO.
FUI ATÉ OS "FERRAZ' , QUE TINHA FELIPA COMO SUA MULHER. EM NENHUM MOMENTO, ENCONTREI ANDRE ( Sr DA QUINTA DE MÃES EM CASTELÕES E RECEZINHOS ) COMO FILHO DE SEBASTIÃO, E SIM , COMO DE ANTONIA DE VABO COELHO, FILHA DE MIGUEL DE VABO COELHO ,CASADA COM ANTONIO THOMÉ.
ESSE ANDRÉ , FILHO DE ANTÔNIA, CASOU-SE EM 18-12-1651 em Stª Mª do FREIXO COM ANA FERRAZ DE SOUZA ( 1620- 1698 ) E TIVERAM MARIANA DE VABO FERRAZ ( 1655- 1730 ).
NÃO TENHO NENHUM ANDRÉ VABO MOTA e MARIA DE SAMPAIO.
QUANTO AO SEU PROCURADO JOÃO RIBEIRO, COMO COLOQUEI NA RESPOSTA ANTERIOR, SÓ PODE SE O JOÃO RIBEIRO ARANHA, CASADO COM UMA DAS FILHAS DE SEBASTIÃO VABO ( FILIPA FERRAZ ) ou JOÃO RIBEIRO FERRAZ, seu filho
CARO CONFRADE, DESCULPE O ALONGAMENTO DO ASSUNTO. SÃO MUITOS HOMÔNIMOS. PARA VOCÊ VER, EXISTE OUTRO ANDRE DE VABO COELHO( Sr. das quintas da REPOUPA ), FILHO DE OUTRA ANTONIA, SÓ QUE de TEIXEIRA DE MAGALHÃES.
ATENCIOSAMENTE
FERNANDO VABO
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RE: (Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Exm.º Dr.º Gilson
Li no fórum "Pernambuco". A família "Leão Barbosa" de Rans - Penafiel ligada à família "Leão Carneiro" de Paços de Ferreira possui em Pernambuco descendentes. O Domingos casou com uma Sousa. A familia sousa leão foi editada em 1881 no Recipe -Brasil.
POssui dados referentes a esta família?
Peço desculpa por me meter ...
Cumprimentos
Gestpatrimonium
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Ferraz da Mota (Castelões de Recesinhos).
Caros confrades,
Gostaria de contar com a vossa preciosa ajuda na confirmação desta ascendência:
Ângela Ferraz da Mota, c. c. Pedro Monterroso Vieira, é filha de Maria da Mota Ferraz e neta materna de Jerónimo Ferraz e de Francisca da Mota, correcto?
Portanto, Maria da Mota Ferraz é irmã dos abades Luís Ferraz da Mota e de Gaspar Ferraz da Mota, correcto?
Agradecia antecipadamente se alguém puder confirmar esta dedução.
Grato pela atenção, PP.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Desculpe a intromissão, mas esse Jerônimo Ferraz a que o Sr. se refere seria o mesmo filho de Domingos Ferraz e pai de Lourenço de Araújo Ferraz ?
Atte,
Flávio de Carvalho.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro Flávio de Carvalho,
Quanto à sua resposta, digo-lhe que não, dado que este Jerónimo Ferraz parece ser filho de Baltasar Luís e de Felipa Ferraz de Sousa.
Cordiais cumprimentos, PP.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Cara confreira Cármen Reis,
Gostaria de lhe pedir a gentileza, se possível, de partilhar a ascendência de Amador de Sousa Sanhudo até ao dito Jerónimo Ferraz.
Tenho os dois referenciados, mas ainda não tenho a ligação entre eles.
Grato pela atenção.
Cordiais cumprimentos, PP.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Muito agradecido, prezado confrade.
Atte,
Flávio de Carvalho.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Angela Ferraz da Mota nasceu na Quinta de Sais em Castelões, Penafiel, filha de Amador Ribeiro de Vasconcelos (da Quinta de Pardelinhas, em Freixo de Baixo, Amarante) e Maria Ferraz da Mota (da Quinta de Sais, Castelões, Penafiel), neta paterna de Antonio Ribeiro (senhor da Quinta de Pardelinhas) e Inês Pereira (senhora do Casal do Outeiro, em Aião, Felgueiras), neta materna de Jeronimo Ferraz de Souza (da Quinta de Valbom, em Castelões) e Francisca Vieira da Mota (senhora da Quinta de Sais e de parte da Quinta de Vila Nova, em Castelões).
Casou-se com Pedro Vieira Monterroio, nascido em 25-2-1617 na Quinta de Vila Nova em Castelões, filho de Manuel Teixeira de Seixas (senhor da Quinta de Vila Nova) e Maria de Aguiar Vieira Monterroio. Tiveram pelo menos 7 filhos, nascidos a partir de 1655. Pedro Vieira Monterroio faleceu na Quinta de Sais em 14-6-1675 e Angela Ferraz da Mota faleceu na Quinta de Vila Nova em 9-12-1690.
Outros filhos de Amador Ribeiro de Vasconcelos e Maria Ferraz da Mota:
Luís Ferraz da Mota, Abade de Real, falecido em 21-5-1720 na Quinta do Carvalhal em São Mamede.
Gaspar Ferraz, Abade de Castelões, oficiou muitos batismos entre 1630 e 1650.
Inácia Ferraz, faleceu solteira em 18-11-1697 na Quinta de Vila Nova.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Caro confrade,
Muito obrigado pela partilha destes dados e confirmação da minha investigação.
Gostaria ainda de lhe perguntar o seguinte: sabe se ainda existe a dita Quinta de Pardelinhas (noutras fontes e assentos aparece como Pardelhinhas) e em que lugar fica? Terá algo a ver com o Lugar de Pardelhas?
Outra dúvida que tenho é quanto ao apelido de Pedro Vieira, dado que apenas tenho registado: «P.º Vr.ª Monte Rozo» (Pedro Vieira Monterroso) e Pedro «V.ra MonteRozo[sic]» (Vieira Monterroso). Terá, mais tarde, este apelido «evoluído» para «Monterroio»?
Se Luís Ferraz da Mota, Abade de Real, faleceu em 21-5-1720 na Quinta do Carvalhal em São Mamede.", quem é o Luís Ferraz, abade de Real, falecido em 24-11-1634?
Grato pela atenção e pela ajuda prestada.
Cordiais cumprimentos, PP.
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(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)
Prezados confrades,
Os senhores saberiam dizer-me se as representações heráldicas utilizadas pela família Ferraz da cidade do Porto, no período de 1500 - 1600 seguiam o modelo antigo (campo do escudo vermelho) ou o moderno (campo azul) ?
As casas brasonadas em pedra confirmam o desenho, mas não respondem a esse detalhe...
Atenciosamente,
Flávio de Carvalho.
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