Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
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Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
Caros confrades
Chamaram-me a atenção para o artigo no The New York Times de 4 de Julho de 2011, onde é apresentada uma história interessante sobre as relações familiares num mundo em mudança. Por exemplo, Laura Ashmore e Jennifer Williams são irmãs. Depois disso, sua relação se torna mais complexa. Quando Ms. Ashmore e seu marido, Lee, souberam, há alguns anos, que eles não podiam conceber uma criança, a Sra. Williams entrou em cena e ofereceu-se para engravidar com o esperma de um doador em nome do casal, e dar à luz a criança. O bebê, Mallory, nasceu em setembro de 2007 e foi adoptado pela Sra. Ashmore e seu marido.
Em seguida, as irmãs começaram a ponderar: onde estaria a menina Mallory na árvore genealógica? "Para fins médicos eu sou sua mãe", disse Williams. "Mas eu também sou sua tia." Claro tia porque foi adotada pela irmã. Assim o filho, que ela já tinha ficou a ser meio irmão da Mallory e igualmente primo direito!
Assim onde registar a criança na ávore genealógica?
Muitas famílias enfrentam questões semelhantes e consequentemente uma árvore de família hoje parece-se mais como uma floresta emaranhada.
Este interessante artigo de Laura M. Holson no New York Times pode ser lido em http://goo.gl/O7ez7 enquanto não for retirado. (claro que o posso enviar, ou aqui postar, mas em inglês)
Cumprimentos
Ricardo Charters d’Azevedo
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RE: Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
Caro Ricardo:
Para mim é simples. Os pais adoptivos são os pais na árvore genealógica, independentemente de quem são os pais biológicos. Se assim não fosse, tínhamos que ir procurar o pai biológico (que no caso é anonónimo); tínhamos que procurar os pais biológicos de todos os filhos adoptados, e pior, tínhamos que provar que todos os pais em todas as árvores genealógicas são mesmo os pais biológicos.
Helena.
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RE: Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
Cara Helena
Concordo consigo, Mas o problema é interessante quando se conhecem os pais biológicos e os adotivos e são parentes. Lembro que os dois filhos que na árvore aparecerão como primos direitos e com uma dispensa poderiam casar, são na pratica meios irmãos. E assim se considerarão.
Concordo consigo, pois se não seguíssemos o que diz teríamos de rever a genealogia (e heranças) quando o ADN provar "coisas interessantes"
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
Caros
O problema nesta árvore genealógica, deverá ser considerada por analogia.
Exemplo: Na videira e outras árvores em que se pratica a enxertia (e o caso assinalado a meu ver é isso). Chamar-se-ia...
- um galho "ladrão".
è a minha modesta opinião silvícola
Ao dispôr
Aguerreiro.
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RE: Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
Caro Aguerreiro
Parece-me que a sua analogia, nomeadamente com a fruticultura, se aplica bastante bem aqui.
Se enxertar, por exemplo, um ramo de pereira em marmeleiro, os frutos que nascerão são as peras - os adoptados) e as raizes serão de marmeleiro (o porta-enxerto - os pais adoptivos). A carga genética do fruto não se altera apesar de estar enxertada numa planta diferente. A árvore passará a ser uma pereira (quando enxertada no tronco principal) apesar de ter nascido um marmeleiro. Aqui a diferença é que o adoptado passa a ser Marmelo como os pais e não Pereira como os progenitores genéticos.
Se se vier a utilizar um ramo com origem neste enxerto, para dar origem a nova planta, a carga genética é exclusiva desta e não terá qualquer influência do porta enxerto, tal como o adoptado não assume a carga genética dos pais legais.
Só mais uma achega agronómica: o galho ladrão é aquele que nasce abaixo do enxerto, da planta matriz, roubando a força ao enxerto, e não este (por vezes vê-se plantas que dão frutos de espécies diferentes por não ter sido eliminado o galho ladrão ou por a enxertia ter sido realizada num ramo secundário - os filhos genéticos e os adoptados...).
Cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Começa a tornar-se uma floresta emaranhada a árvore genealógica
Cara Helena Pinto,
Concordo consigo. Há muito que se privilegia o berço e não o sangue. Isso mostra que para o "HOMEM", mais do que a genética o que importa é a herança cultural.
felpo
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