Residencial Margarida da Praça
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Residencial Margarida da Praça
Caro senhores
Gostava de saber quem foram os donos da residencial Margarida da Praça em Viana do castelo.
Os meus cumprimentos
Rmcot
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RE: Residencial Margarida da Praça
Caro Rmcot
Em 1908 e segundo o Anuário,cito:
Hospedaria Pedro da Praça de MARGARIDA de LEMOS PEREIRA Viana do Castelo
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Residencial Margarida da Praça
08.01.2012
Caro Sr. Rmcot
Em complemento à informação recebida de João Barroca;
A Margarida da Praça , por volta dos anos 48 a +/- 60 foi comprada
por um Dr. Coelho ( com Casa em Serreleis , freguesia de Viana )
mantendo-se a Margarida a gerir esse magnifico restaurante , famoso
pelo seu " Bacalhau à Margarida da Praça",talvez o mais conceituado
restaurante de Viana no período atrás referido .
Lembro-me que o Dr. Coelho aficionado de touradas , na tourada que
se realizava em Agosto , integrada nas Festas da Agonia , reunia o elenco
tauromático depois da tourada em grande jantar , nesse restaurante.
Igualmente havia grandes concentrações do Grupo Folclórico de Santa
Marta de Portuzelo ( de que era director o Dr. Sousa Gomes,médico e muito
amigo do Dr. Coelho ) na Margarida da Praça .
Era apenas restaurante e não hospedaria . Ao lado havio o Hotel Aliança.
Tenho conhecimento directo disso pois morava com os meus Avós na
casa ao lado , o meu avô era o Dr. Alberto de Magalhães Queiroz .
Cumprimentos
João Roberto Magalhães Queiroz
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RE: Residencial Margarida da Praça
Exmº Senhor
João Roberto Queiroz
Muito obrigada pela vossa atenção.
Gostava de saber em que ano foi construído este magnifíco edidicio Margarida da Praça.
Será possível saber em que ano nasceu e faleceu D. Margarida Lemos Pereira?
Esta senhora era natural de Viana do Castelo?
Quem foram os donos anteriores à D. Margarida?
Os meus melhores cumprimentos
Rmcot
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RE: Residencial Margarida da Praça
Caro Confrade,
Desculpe o tratamento, mas desconheço o seu nome.
O Restaurante "Margarida da Praça" não foi comprado por "um Dr. Coelho".
Na realidade, José Manuel da Rocha de Sá Coelho de Araújo, licenciado em Direito pelo U.C. e grande proprietário nos concelhos de Viana do Castelo e Ponte de Lima, limitou-se a emprestar dinheiro aos primitivos donos do restaurante em causa.
Estes, na impossibilidade de pagarem o emprestimo concedido, proposeram-lhe remir o emprestimo através do trespasse do restaurante, uma vez que o edifício pertencia ao Hotel Aliança.
Os amigos do Dr. Coelho, que os tinha muitos, sugeriram-lhe que seria bom negócio, pois era uma forma de colocar os seus produtos, fruto de uma grande casa de lavoura.
E assim se tornou sócio maioritário da "Margarida da Praça".
Era, de facto um restaurante de referência em Viana do Castelo, embora ouvesse muitos outros. Estou-me a lembrar de vários como, por exemplo o "Bota ó Tacho", localizado relativamente próximo.
Mas, na realidade, que dados pretende saber: a data de construção do edifício, a família que primitivamente explorou o negócio, a sociedade que o faz actualmente, fotografias, ou uma visão global sobre a história do restaurante?
Do que eu souber, terei muito gosto em lhe transmitir.
Com os melhores cumprimentos,
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Residencial Margarida da Praça
Exmº Senhor
José Adolfo Azevedo
Gostava de saber quem foi a família primitiva que explorou o negócio e se tivesse fotografias seria o ideal.
Muito obrigada pela vossa colaboração.
Rmcot
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RE: Residencial Margarida da Praça
A Casa Margarida da Praça (Nunca foi residencial até aos actuais proprietários) esteve sempre na posse da mesma familia desde a sua fundação (Primeira metade do Século XIX) até aos anos 80 do século passado, quando faleceu a sua última proprietária D. Rosa de Lemos Pereira.
Quanto ao Sócio Dr. Coelho. A única coiso que lhe posso afirmar é que, se alguma vez teve, nos anos 80 do Século passado, ao momento da morte da última proprietária já não possuia quaquer quota.
Luís Miguel de Lemos Pereira Bonifácio (Sobrinho-bisneto de Margarida da Praça)
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RE: Residencial Margarida da Praça
Caro Confrade,
Vejo que, relativamente à família primitiva, já encontrou a pessoa indicada para lhe fornecer informações. Quanto às fotografias, terei muito gosto de lhas enviar se me fornecer um endereço electrónico.
Como complemento, deixe-me informá-lo que após a morto do Dr. Coelho, ocorrida a 20/10/1977, os seus herdeiros, na qualidade de sócios maioritários, bem como a sócia minoritária, venderam a sociedade ao Sr. Cunha (dono da agência de viagens AVIC) que, posteriormente, vendeu a "Margarida da Praça" à sociedade que fez dela a actual Albergaria.
Se pretender documentar os factos que lhe relatei, poderá procurar as transações em causa nos notários de Viana do Castelo que, à época, eram apenas dois.
Com os melhores cumprimentos,
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Residencial Margarida da Praça
Exmº Senhor
Luís Miguel
Se bem entendi o edificio Margarida da Praça, pertencia à família Pereira.
A família Pereira é natual de onde?
Qual o grau de parentesco da Margarida Pereira e da Rosa Pereira?
Os meus cumprimentos
Rmcot
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RE: Residencial Margarida da Praça
Caro José Adolfo,
Tal como solicitado amavelmente envio o meu endereço electrónico: mmanuelavv@gmail.com.
Aguardo novidades.
Com os melhores cumprimentos.
RMCOT
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RE: Residencial Margarida da Praça
A noticia mais antiga que possuo sobre o estabelecimento que mais tarde se veio a chamar “Margarida da Praça” estava escrita numa história da familia que os meus pais encontraram no meio dos papeis deixados por Rosa de Lemos Pereira, ultima propietária da Casa Margarida da Praça, falecida no final da década de 70 do século passado.
Os nomes constantes nesta história foram mais tarde todos confirmados por mim no arquivo distrital de Viana do Castelo e Lisboa.
O estabelecimento deve ter sido fundado por volta da década de 30 do século XIX por Francisco Gonçalves, natural de duas-igrejas, Braga e Clara Maria, natural de Monserrate, Viana do Castelo. Em 1838 nasceu uma filha Maria da Luz Gonçalves em Tavira, onde Francisco Gonçalves, soldado de Infantaria estava colocado.
Em 12/04/1851, Maria da Luz casa-se, já em seguindas núpcias, com Pedro Fortunato de Lemos, nascido a 14/01/1828 em Nossa senhora do Ó (Carvoeira), Ericeira, filho de Fortunato de Lemos (18/10/1781-Assafora) e Maria Rosa Duarte (14/12/1792 – Serrados – Cheleiros).O meu Trisavô, Pedro Fortunato de Lemos estaria ligado a actividades navais, deveria ser pessoa de bastantes recursos, pois comprará mais tarde o Convento das Ursulinas e o Convento de São Bento, como este foi demolido e deu lugar ao mercado de Viana (A Praça) sendo esta a origem da Alcunha.
A partir do nascimento da primeira filha, o Fortunato desaparece do nome e passa a ser chamado Pedro de Lemos Pereira e desconheço em absoluto a razão desta alteração.
Pedro e Maria da Luz tiveram 3 filhos:
Manuel Lemos Pereira,(meu bisavô) nascido a 25/02/1852 e falecido em 1899 em Moçambique numa epidemia de Febre Amarela. Foi capitão da Marinha Mercante e está citado na História de Viana do Castelo (Para a qual contribui com fotografias antigas) como o comandante do Navio que transportou a estrutura metálica para a construção do Teatro Sá de Miranda. Foi proprietário do hiate Rudolpho. Já consta com a sua descêndência na base de dados da Geneall.
Rosa Lemos Pereira, nascida a 28/07/1857 e falecida a 9/01/1934. Casou com Romão Maciel e teve descendência.
Margarida Lemos Pereira, (Margarida da Praça), nascida a 22/08/1860 e falecida em 1943, casou com Joaquim Fernando do Rego (Areosa, 1861) e não teve descendência.
Do casamento de Rosa e Romão nasceram 4 filhos: Manuel (1877), Margarida (1879), João (1882-1960) e Maria (1883). Dos quatro, apenas Margarida teve descendência.
As duas filhas de Margarida foram:
Rosa Maciel de Lemos, que é a proprietária, que herdou o estabelecimento da sua tia, Margarida da Praça, e já referida noutros postais e que faleceu em 1979 sem deixar descendência.
Corália Maciel de Lemos, que emigrará para Lisboa, onde se casou com António Carlos Lepierre Tinoco, fundador do Diário Popular e deixou descendência. Ambos estão já listados na base de dados do Geneall.
Quanto a aquilo que verdadeiramente interessa - os livros de receitas, estão na posse da minha família e fazem o nosso deleite.
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RE: Residencial Margarida da Praça
Exmº Senhor
Luís Miguel
Obrigada pela informação fornecida. Pergunto no entanto se os propriétários indicados acima se refere únicamente ao restaurante ou também ao prédio? A casa que fica por cima do estabelecimento, era uma casa de habitação? Quem morava lá?
Os meus melhores cumprimentos
Rmoct
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RE: Residencial Margarida da Praça
Caro(a) Senhor(a)
Conforme prometido, no passado dia 11 enviei-lhe as fotografias que encontrei para o endereço que forneceu.
Gostaria de saber se as recebeu.
Com os melhores cumprimentos,
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Residencial Margarida da Praça
Exmº Senhor
José Adolfo Azevedo
Peço desculpa só agora responder à sua mensagem. Recebi e agradeço a vossa atenção.
Cumprimentos
Rmcot
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Residencial Margarida da Praça
Caro Luís Bonifácio,
Grata pelo seu esclarecimento que me veio ajudar a uma melhor compreensão da história do Restaurante e hoje Hotel Margarida da Praça.
Estou a realizar um trabalho sobre o mesmo, por isso as suas informações foram-me bastante úteis, contudo fiquei com algumas questões, nomeadamente:
Visto que "o estabelecimento deve ter sido fundado por volta da década de 30 do século XIX por Francisco Gonçalves", qual a conexão da Margarida Lemos Pereira (Margarida da Praça) ao estabelecimento? Francisco Gonçalves é o avô materno da Margarida Lemos Pereira (Margarida da Praça), certo? O avô Francisco Gonçalves fundou o estabelecimento ao qual a neta Margarida Lemos Pereira veio a criar o prato de bacalhau "Bacalhau à Margarida da Praça"?
Esse foi o motivo que levou à alteração do nome do estabelecimento para o "Margarida da Praça"?
Em relação à alcunha "A Praça" está relacionado com o avô paterno (de Margarida) Pedro Fortunato de Lemos, correto? Mas qual a ponte para chamarem a Margarida Lemos Pereira de Margarida da Praça? Margarida vendia nessa praça ou adotou essa alcunha do avô Pedro Fortunato de Lemos?
Terei todo o gosto e interesse em falarmos por chamada telefónica se assim for mais conveniente para si.
Aguardo ansiosamente a sua resposta.
Muito obrigada pela colaboração que tem como objetivo mantermos o legado da sua família e que faz também parte da história de Portugal.
Cumprimentos,
Raquel Gonçalves
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