Casa do Carvalho, Real, Amarante
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Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Procuro a ligação entre António Mendes de Vasconcelos,Abade de Vesadas ,filho de Marcos Ribeiro de Vasconcelos e Guiomar Mendes de Vasconcelos e irmão deMarcos Ribeiro de Vasconcelos_Casa do Carvalho em Real,Amarante,e António de Vasconcelos Mendes Guedes de Carvalho da mes ma Casa do Carvalho. Alguém sabe alguma coisa sobre estas personagens?
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Benedita
Aqui vão alguns dados que talvez a ajudem. a ligação de que fala está por provar, mas também nunca aprofundei por escapar um pouco ao âmbito do trabalho que realizei sobre pedras de armas de amarante.
cptos,
Rodrigo Ortigão de Oliveira
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Ficha n.º 19 CASA DO CARVALHO – TÚMULO
Localização: Capela da Casa do Carvalho, Lugar de Carvalho, freguesia de Real, Amarante.
Colocação: No topo de uma lápide tumular, que se encontra no interior da capela da Casa do Carvalho na parede direita.
Material: Granito
Época: 1645
Descrição:
Escudo: Português.
Composição: Pleno.
Leitura:
1.º: Três faixas veiradas, com duas cruzes páteas no chefe.
Timbre: Um leão.
Identificação:
1.º: Vasconcelos: De preto com três faixas veiradas de prata e vermelho.
Timbre: Vasconcelos: Um leão de ouro com três faixas veiradas de vermelho e prata.
Comentário: Pedra tumular clássica, com o entalhe já bastante gasto pela erosão do homem. Execução tosca, mas de bom efeito.
Identificação da Família: Na lápide tumular há uma inscrição que diz :
“S(EPULTURA). Q(UE). MA(N)DOU. FA/ZER. O. ABBA(DE). ANT(O)N(I)O. / MENDES. DE. VASCO(N)/CELOS. ABB(ADE). DE. VE(S)SA/DAS. NESTA. SUA. /CAPELA. DE. S(ANTO). ANT(ONI)/O. COM. A. OBRIGAÇÃO./ DE. CE(M). MISSAS. CA/D(A). ANO. PER./ SEMPRE. 1645”
Dedução Genealógica :
I. Marcos Ribeiro, filho de João Ribeiro e Branca Barbosa, casou com Maria Mendes de Vasconcelos, filha de Martim Fernandes e de Leonor Mendes de Vasconcelos.
II. Maria Mendes de Vasconcelos, casou com Heitor Lobo de Magalhães e Azevedo, filho de Pedro Esteves Lobo e de Brites de Magalhães e Azevedo.
Filhos (entre outros):
III.1 António Mendes de Vasconcelos , Abade de Avessadas, instituiu o Morgado do Carvalho. Pediu Carta de Brasão de Armas. Faleceu a 27.3.1648.
III.2 Marcos Ribeiro de Vasconcelos, que segue.
III. Marcos Ribeiro de Vasconcelos, bp. em 1567, casou com Antónia Domingues, da freguesia de S. Salvador do Monte.
Filho (entre outros):
IV. Marcos Ribeiro de Vasconcelos, bp. a 19.3.1609 e faleceu a 16.1.1693, foi 1.º Administrador do Morgado do Carvalho. Casou com Mariana Caldeira de Carvalho.
Filho (entre outros):
V. António Ribeiro de Vasconcelos, bp. a 10.1.1650 e faleceu em 1705 foi o 2.º Administrador do Morgado do Carvalho. Sem geração.
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Ficha n.º 21 CASA DO CARVALHO - CAPELA
Localização: Casa do Carvalho, Lugar de Carvalho, freguesia de Real, Amarante.
Colocação: Pedra colocada sobre a porta, na empena da capela adossada á Casa.
Material: Granito
Época: 2.ª metade do século XIX
Descrição:
Escudo: Francês, com elmo.
Composição: Esquartelado
Leitura:
1.º: Três faixas veiradas.
2.º: Cinco flores-de-lis
3.º: Duas torres.
4.º: Dentro de uma orla, uma caderna de crescentes encerrando uma estrela de 4 pontas.
Timbre: Um leão.
Identificação:
1.º: Vasconcelos: De preto com três faixas veiradas de prata e vermelho.
2.º: Guedes: De azul com 5 flores-de-lis de ouro postas em sautor.
3.º: Mendes (de Tânger) : Cortado: 1.º de vermelho com um muro ameiado, flanqueado por duas torres de prata; 2.º: Partido: 1.º De vermelho com uma cabeça de mouro cortada; 2.º De vermelho com três lanças com os ferros para cima postas 2 e 1.
4.º: Carvalho: De azul com uma estrela de ouro de 8 pontas dentro de uma caderna de crescentes de prata.
Timbre: Vasconcelos: Um leão de ouro com três faixas veiradas de vermelho e prata.
Comentário: Pedra-de-armas muito simples e de deficiente execução. O terceiro quartel, relativo aos Mendes, ditos de Tânger, representa apenas e mal uma parte das armas destes. As armas do 4.º quartel estão também mal executadas, com a caderna a surgir-nos quase imperceptível, e a estrela contando apenas quatro pontas. Note-se também a infeliz orla a contribuir para a dificuldade na leitura destas armas. Parece-nos ser uma pedra de época bastante recente em comparação com o resto da casa, provavelmente da mesma época em que se construíu a Torre do lado direito da Casa, nos finais do século XIX .
Identificação da Família: A casa do Carvalho pertence á família Mendes de Vasconcelos.
Dedução Genealógica:
I. Manuel Ribeiro de Vasconcelos, que se pensa ser sobrinho de António Ribeiro de Vasconcelos, 2.º Adiministrador do Morgado do Carvalho, vd. Ficha n.º 19 - Casa do Carvalho – Túmulo, faleceu a 28.11.1753, e foi o 3.º Administrador do Morgado do Carvalho. Casou com Isabel Maria de Campos, que faleceu a 28.9.1753.
Filho (entre outros):
II. Luís António de Vasconcelos , Senhor do Morgado de Carvalho, nasceu a 2.8.1708, e casou a 1.12.1742 com Maria Josefa de Carvalho, filha de Paulo Teixeira de Carvalho e de sua mulher D. Jerónima Teixeira, da freguesia de Mancelos, Amarante.
Filho (entre outros):
III. Manuel de Vasconcelos Mendes de Carvalho, Senhor do Morgado e Casa do Carvalho. Casou a 11.9.1771 com Rosa Maria Torres Rebelo, da Casa da Pala, Penafiel, filha de Bento Alves de Sousa e de sua mulher Teresa Maria Torres.
Filho (entre outros):
IV. Joaquim de Vasconcelos Rebelo Mendes de Carvalho, Bacharel formado em Direito, Major de Milícias, foi Senhor da Casa do Carvalho. Casou em 1815 com Maria Leonor Guedes de Carvalho e Meneses , que nasceu a 28.11.1795 e faleceu a 20.9.1868, filha natural legitimada do 1.º Visconde da Costa , Francisco Guedes de Carvalho e Meneses, vd. Ficha n.º 17 - Casa da Costa.
Filhos (entre outros):
V.1 António, que segue.
V.2 José de Vasconcelos Guedes de Carvalho, nasceu a 3.9.1822. Bacharel formado em Direito, foi Delegado da Procuração Régia no Caldas da Rainha , Juíz do Tribunal de Lisboa , Juíz de Direito em Bardez, Índia , Juíz da Relação de Goa , Juíz do Tribunal da Relação do Porto , e Juíz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça . Foi Moço Fidalgo da Casa Real por alvará de 11.3.1867 , Cavaleiro da Ordem de Cristo , e recebeu o título de Barão de Riba-Tâmega a 9.4.1867 sendo elevado a Visconde do mesmo título.
V. António de Vasconcelos Guedes de Carvalho, Bacharel formado em Direito, Senhor da Casa do Carvalho, nasceu a 9.12.1819 e faleceu a 26.10.1881. Casou com Inês Virgínia da Costa Pereira Peixoto, da Casa da Portela, Amarante, vd. Ficha n.º 35 - Casa da Portela.
Filho (entre outros):
VI. Joaquim de Vasconcelos Mendes Guedes de Carvalho, herdeiro da casa de seu pai, nasceu a 10.1.1864. Foi quem provavelmente mandou fazer e colocar a pedras-de-armas em estudo. Bacharel formado em Direito e do Conselho de Sua Magestade. Casou na capela da Casa do Carvalho a 15.1.1893, com Maria Francisca de Meireles Gouveia, Senhora da Casa de Casais Novos, em Recezinhos, Penafiel, filha de José Vitorino Barbosa de Gouveia e de Matilde Coelho de Meireles.
Filho (entre outros):
VII. José Gouveia Mendes de Vasconcelos, nasceu a 26.3.1896, casou com Julieta de Macedo Carneiro Geraldes de Castro Portugal, filha de Alexandre Carneiro Geraldes de Castro Portugal e de Julia de Macedo.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Rodrigo Ortigão
Bem haja pela informação que,creio,me irá ajudar muito a unir os fios da meada.
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Benedita Vasconcelos:
O primeiro Marcos Ribeiro referido pelo Rodrigo Ortigão de Oliveira interessavea-me também. Creio que a contribuição mais recente sobre a sua família é um artigo publicado num dos últimos números do Raizes & Memorias, sobre "Ribeiros, de Felgueiras". Não o tenho comigo agora para lhe dar mais informação. E sobre esses Mendes de Vasconcelos (não sei se inclui o ramo que proura), há uma obra dos anos 30, "O Morgadio de Fontelas". Se lhe interessar, posso procurar e dou-lhe notícia.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Marcos de Sousa Guedes
Os Mendes de Vasconcelos que procuro têm a ver com as Casas do Carvalho,da Portela e da Mogada,Amarante e com uma quinta da Joia,não sei bem onde.Agradeço toda a informação que me possa dar.
Com os melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caros Confrades:
Salvo erro o livro 33(se não for este é o 31) de Prazos do Convento de Vila Boa do Bispo,existente no ANTT,tem mesmo no final, um casal em Fornos,concelho de Gouveia de Ribatâmega,com vários emprazantes,dos quais um é o dito abade de Avessadas,que me parece deixou vários filhos legitimados,uma Susana Mendes de Vasconcellos,um Mateus Monteiro,casado com esta,e outros.Significa que os Mendes de Vasconcellos e Ribeiros de Vasconcellos destas freguesias devem ser os mesmos.Vou estudar melhor o tema.
Cumprimentos.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caríssimos:
Do que tenho à mão neste momento sobre as origens desses Ribeiros de Vasconcelos:
Águeda de Barbosa, quarta filha de Diogo Barbosa Cabral e de Águeda Fernandes Malheiro, casou com Marcos Ribeiro de Vasconcelos, filho de Simão Ribeiro “que parece ser dos Ribeiros de Felgueiras misturados com Barbosas; neto ou bisneto de outro Marcos Barbosa, de Arrifana [hoje Penafiel], e de sua mulher Guiomar Mendes de Vasconcelos [Felgueiras Gayo, Vasconcelos § 14.16].
Esta Guiomar Mendes de Vasconcelos era filha de Martim Fernandes, irmão de João Fernandes de Campos, escrivão da Câmara de Gouveia, e de Leonor Mendes de Vasconcelos, dos Vasconcelos de Fontelas.
Depois, e dos "Morgados de Fontelas": Martim Fernandes e Leonor Mendes de Vasconcelos fizeram instrumento de nobreza em 1513; ela era filha de Duarte Mendes de Vasconcelos, padroeiro das igrejas de S. Martinho de Sande e de S. Martinho de Avessadas, no concelho de Bemviver, e da casa de Fontela, por herança materna, e de sua primeira mulher Catarina Vieira da Maya, do Porto (cfr. A. da Motta Alves, O Morgadio de Fontelas, pg. 14. Edição de 1937).
A Quinta da Joia também aparece no Felgueiras Gayo:
Catarina Cabral, filha dos anteriores, "foi herdeira da quinta da Joya que lhe deixou seu tio Simão Ribeiro. Casou com Manoel de Cerqueira, o Bigodes" (não tenho aqui referência da localização, mas é no título Barbosas).
Espero que isto ajude.
Marcos Sousa Guedes
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro confrade
Pelo que sei Guiomar Mendes de Vasconcelos casou com Marcos Ribeiro de Vasconcelos,filho de João Ribeiro e Branca Barbosa,neto de Luis Ribeiro e sua mulher Inês Pereira.Parece-me que srão realmente os mesmos.Agradecendo qualquer contributo envio os meus melhores cumprimentos.
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Marcos de Sousa Guedes
Obrigada pela ajuda.
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
aro Confrades:
Ajuda imenso.Mas os prazos de Vila Boa do Bispo mostram que tinham Casa em Fornos de Canaveses.E o Abade deixoupor lá geração.Vou ver se trago o que tenho.
Cumprimentos.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Ortigão
Procuro Maria Cândida Mendes de Vasconcelos, filha de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e de Inês Virgínia da Costa Pereira Peixoto.
A Maria Cândida casou com Carlos Alberto Vianna Pedreira.
Antecipadamente grata.
Isabel Roque
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Isabel Roque
No livro "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho", consta toda a descendência de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e Inês Virgínia da Costa Pereira Peixoto, nomeadamente Maria Cândida Mendes de Vasconcelos. Não tenho esse livro aqui mas poderei informá-la mais tarde.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caros Confrades,
Qual a ligação, se alguma, com os Guedes de Carvalho da Quinta de Tourais, em Cambres, senhores dos morgados da Almedina e Tourais, em Lamego e do Paço do Monsul?
Cumprimentos,
Maurício Pereira Pinto
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
Sabe onde poderei adquirir o livro "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho".
Cumprimentos
Isabel Roque
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Isabel Roque
Não sei se o livro está á venda, tenho um exemplar, oferecido pelo autor há uns anos, numa reunião da família Mendes de Vasconcelos, e está á sua disposição para qualquer informação que lhe seja útil.
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
PS
Maria Cândida Mendes de Vasconcelos é uma das inúmeras filhas/filhos de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e Inês Virgínia Peixoto, ainda não consta da base de dados.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Benedita
Aqui vai mais algum detalhe sobre essa minha tia-bisavó (sou bisneto da sua irmã Inês Augusta):
- D. Maria Cândida Mendes de Vasconcellos N. a 28.09.1867, na Casa do Carvalho, fal. a 17.02.1967, na Casa da Portela, em Amarante. C. a 28.09.1892, c. Carlos Alberto Viana Pedreira, Cap. de Artilharia, n. a 12.01.1865, em Viana do Castelo, fal. a 17.01.1934, na Casa da Portela, fº de Joaquim Maria Pedreira e de sua mr. D.Rosalina Alzira Viana.
Filhos:
D.Maria Inês. N. a 16.06.1893, e m.m. a 25.10.1894.
Carlos Maria. N. a 05.01.1897, e m.m. a 15.09.1907.
(Transcrito de "Mendes de Vasconcellos da Casa do Carvalho", do Dr. Joaquim Mendes de Vaconcelos, 2001)
Cumprimentos
Miguel Sottomayor
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Rodrigo
Pode dar-me a referência completa do seu trabalho sobre pedras d'armas de Amarante?
Cumprimentos
Miguel Sottomayor
P.S. Tenho um grande amigo chamado Manuel Ortigão de Oliveira. Não deve ser coincidência de nomes..
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Isabel
Só directamente ao autor, o Dr. Joaquim Mendes de Vasconcelos. Encontra facilmente o seu contacto na lista telefónica do Porto. Foi editado a 1ª vez em 2001, mas tem saido todos os anos versões revistas.
Miguel Sottomayor
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Miguel
O meu trabalho não está publicado, mas poderá encontrar uma cópia na Biblioteca da Universidade Portucalense, na secção de seminários de licenciatura, teses de mestrado e doutoramentos, com o título "Pedras de Armas do concelho de Amarante", Seminário de Licenciatura em História - Ramo do Património, 2002.
cumprimentos
Rodrigo Ortigão de Oliveira
p.s. tenho três primos 3.os chamados Manuel O.d.O., será um deles com certeza!
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Miguel Sottomayor
D. Maria Cândida é igualmente tia-bisavó de meus filhos, bisnetos de D. Maria dos Prazeres Mendes de Vasconcelos Peixoto.
Tenho a edição de 2001 dos "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho", não sabia dessas actualizações anuais, e estou com curiosidade.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Rodrigo
Muito obrigado pela informação. Lá irei buscar cópia do seu trabalho. Interessa-me muito.
O Manuel a que me refiro é o Manuel António Pinto de Oliveira Ortigão de Oliveira, não me esqueço do seu nome completo, de tantas vezes o ouvir no Liceu. Além de muito amigos, fomos sempre colegas, desde o antigo 1º ano do ciclo até ao fim da licenciatura.
Um abraço amigo,
Miguel
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Benedita
O Dr Joaquim de Vasconcelos, de quem eu sou muito amigo, apesar de ser da geração do meu pai, não vê o seu trabalho como um trabalho acabado, mas como um dos seus hobbies permanentes. Está sempre a procurar e a encontrar novos elementos interessantes. A mais recente foi uma cópia da carta de legitimação (passada pelo rei D.Miguel) da minha 4ª avó da Casa do Carvalho, Leonor Guedes de Carvalho e Meneses, filha do Visconde da Costa. Posso enviar-lhe cópia scanner se estiver interessada.
Cumprimentos,
Miguel Sottomayor
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Miguel
Claro que estou interessada! Fico-lhe muito grata se me mandar essa carta de legitimação, o meu mail é beneditavasconcelosarrobahotmailpontocom.
O Dr Joaquim Mendes de Vasconcelos , parente dos meus filhos por descender de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e D. Inês Virgínia casou com D. Maria do Carmo Rebelo de Carvalho, igualmente parente deles pelo lado Barros de Faria. Julgo que é um dos actuais co-proprietários da Casa da Mogada.
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caros Miguel e Benedita
Por estar ausente só hoje vi as vossas mensagens, que muito agradeço.
Carlos Alberto Viana Pedreira, marido de D.Cândida, é tio-trisavô do meu marido trisneto de seu irmão Eduardo Casimiro Viana Pedreira.
Também gostava de ter cópia da carta de legitimação, o meu mail é o seguinte
flordealecrimarrobahotmailpontocom.
Com os melhores cumprimentos
Isabel Roque
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
Tenho tentado encontrar o livro que enumerou neste tópico mas não o encontro.
Por acaso nalgum ramo estudado nessa publicação encontar-se um José Mendes de Vasconcelos, de S. Martinho de Sande, c.c. Luísa Maria de Andrade (ou Nunes)?
Desde já obrigado
cumprimentos,
João Borges
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Miguel Sottomayor,
Sou genealogista e moro em Vila Meã e no Porto. Relativamente ao Livro "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho", tenho uma cópia. Gostaria de salientar que o livro contém alguns erros de filiação e que atribui a possibilidade de António Ribeiro de Vasconcelos, solteiro, Senhor da Casa do Carvalho, de ser pai ou irmão de Manuel Ribeiro de Vasconcelos, e neste caso são irmãos, e é errado dizer que António Ribeiro de Vasconcelos não teve filhos, pois se ele não os tivesse eu não estaria a escrever esta msg, sendo meu 8.º avô, teve um filho com Maria Pinto e o qual o reconheçeu no baptismo, de nome João Pinto Ribeiro e Vasconcelos, Senhor da Casa da Estrada, em Ataíde. Não sei se já estará disponível uma nova edição e gostaria de contactar pessoalmente com o senhor Joaquim de Vasconcelos pois contenho muita informação que lhe poderá ser útil e vice-versa. Se me puder ajudar fico-lhe grato.
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho,
JOÃO RIBEIRO, fº natural de António Ribeiro de Vasconcelos e de Maria Pinto da fregª de Real, casou a 03.07.1712, na igreja paroquial da fregª de Ataíde, com JERÓNIMA MOREIRA, fª legª de Domingos Barbosa e de s/m.er Ângela Moreira, já defunta, desta fregª, na presença do Pe. Agostinho Ribeiro da fregª de Ataíde e com licença do pároco.
(ADPRT, Registo Paroquial, fregª Ataíde, concº Amarante, Lº M-1, f. 222 e 222v.)
Tem alguma evidência documental que indique a ascendência deste António Ribeiro de Vasconcelos?
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro José António Reis,
Tenhos vários registos documentais deste João Pinto Ribeiro e Vasconcelos, meu 8.º avô, entre eles o registo de baptismo do qual tenho a cópia, mas no entanto não tenho esse documento comigo pois neste preciso momento estou no Porto e só irei a Vila Meã no Domingo. O que lhe puderei dizer é que foi b. a 3-7-1689, na igr.ª de Real, no registo indica que é natural do lugar do Carvalho, foram padrinhos João de Matos e sua mr. Águeda Ribeiro, tia p.ta, do lugar de Regoufe, em S. Romão de Carvalhosa, indica também que é filho natural de Maria Pinta, solteira, do mesmo lugar do Carvalho, e deu-se por seu pai António Ribeiro, também solteiro e do mesmo lugar. Penso que o seu registo de baptismo tira qualquer dúvia que este António Ribr.º é o mesmo António Ribeiro de Vasconcelos senhor da Casa do Carvalho, irmão de Águeda Ribeiro de Vasconcelos, e filhos de Manuel Ribeiro de Vasconcelos, 1.º administrador do Morgadio do Carvalho.
Cumprimentos
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho,
Claro que tira qualquer dúvida dizendo que o baptizado é sobrinho de Águeda Ribeiro de Vasconcelos, casada com João de Matos.
Muito obrigado por essa informação!
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Dirijo-me a este seu endereço, mais por acima ter afirmado que é um genealogista de Vila Meã do que propriamente por ser este tópico a propósito de uma Casa de Carvalho, embora o que pretendo saber também se relacione com uma casa de muito semelhante nome mas de diferente localização.
Possuo um livro, muito raro por ter tido uma pequena tiragem e nunca ter entrado no mercado, da autoria de uma poetisa portuense, Maria da Felicidade do Couto Browne. O título é “Soror Dolores”, também pseudónimo da autora, e foi impresso no Porto, em 1849.
Entre outras folhas coladas entre as páginas, consta uma que afirma que o livro foi “oferecido por Ricardo Browne a D. Maria do Carmo de Vasconcelos, da casa do Carvalho”, o que faz sentido por ser Ricardo Browne um dos filhos da autora. O exemplar também ostenta, no frontispício, uma marca, espécie de carimbo sem tinta, marcando a seco o papel (penso que é a isto que se chama selo branco), com os dizeres “Casa do Carvalho” em semi-círculo aberto para cima, e por baixo, em três semi-círculos formando uma espécie de ómega minúsculo, “Santa Cruz de Vila Meã”.
Sobre esta Casa do Carvalho e os seus habitantes na época, de que nada mais sei, recolhi uma notícia de jornal que diz o seguinte: “O Nacional dá como próximo o casamento do ilustríssimo António Vasconcelos Carvalho de Meneses, nono morgado da Casa de Carvalho, com a exma. snra. D. Maria da Glória da Cunha Freitas Pignatelli da Gama” (Periódico dos Pobres no Porto, 4 de Novembro de 1850).
Apercebo-me agora que, talvez, contrariando o que sempre pensei, esta Casa de Carvalho, citada na notícia, não seja a Casa do Carvalho de Vila Meã.
Pode elucidar-me sobre a composição da família que vivia na Casa do Carvalho da sua terra, por volta de 1850?
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Manuel,
Esta Casa do Carvalho é situada na freguesia do Salvador de Real, em Vila Meã, concelho de Amarante e distrito do Porto. Esta freg.ª de Real pertenceu ao extinto concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, extinto em 1855.
De notar é que depois da sua extinção muitos Vilameanenses essinavam o nome da terra como Santa Cruz de Vila Meã, até à bem pouco tempo. Efectivamente essa Maria do Carmo de Vasconcelos é da Casa do Carvalho em Vila Meã, nascida nessa mesma casa a 13.05.1817 e falecida em 02.01.1903. Era filha de Joaquim de Vasconcelos Rebelo Mendes de Carvalho e de sua mr. Maria Leonor Guedes de Menezes, da mesma casa. Pode encontrar toda a composição desta família e respectivas datas neste site em http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=560615
Espero lhe lhe tenha sido claro na minha explicação e que lhe tenha efectivamente ajudado a desfazer a sua dúvida. Se precisar de alguma outra informação é so pedir que lhe responderei com todo o gosto.
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Sabe mais alguma coisa de D. Maria do Carmo? Fui consultar o livro do Dr Joaquim Mendes de Vasconcelos e só encontrei a data de nascimento, não sei se deixou geração.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Muito lhe agradeço o esclarecimento.
Não imaginei que as duas casas afinal fossem a mesma.
Fico apenas na dúvida sobre o que a notícia de jornal revela. Apesar de o morgado apresentar apelidos diferentes na base de dados e no jornal, não pode deixar de ser o mesmo, pois os apelidos Carvalho de Meneses encontam-se nos pais. Será que chegou a casar com a Maria da Glória da Cunha Freire Pignatelli, confirmando a previsão do jornalista?
Parece-me ser de considerar que o casamento com Inês Virgínia da Costa Pereira Peixoto possa ser um segundo casamento.
Num livro póstumo de uma poetisa que penso também ser de Vila Meã, Maria Cândida Pereira de Vasconcelos de Sousa e Meneses, “Vozes d’Alma” (Lisboa, 1913), existe uma poesia, de título “Hino de Saudade (No aniversário da morte de minha prima D. Maria da Glória Pignatelli)”. A poesia é datada da Casa do Cabo, 9 de Dezembro de 1852. Como a notícia de jornal dando por iminente o casamento da senhora com o morgado da Casa do Carvalho é de Novembro de 1850, fica-se na dúvida sobre se o casamento chegou celebrar-se ou não.
Sabe alguma coisa sobre isto?
Sabe também se a Maria do Carmo de Vasconcelos chegou a casar? Com Ricardo Browne não casou que ele morreu solteiro.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro confrade Manuel
Fiz a mesma pergunta ao confrade André Leitão de Carvalho, pois não lhe encontro o casamento no livro sobre a descendência de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e D. Inês Virgínia. Creio que D. Inês Vigínia foi o 1º casamento, nenhuma anotação vejo nesse livro sobre um casamento anterior.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro João Borges,
José Mendes de Pedrosa de Vasconcelos, casado a 12.2.1798, na igreja paroquial da fregª de Penha Longa, concº de Marco de Canaveses, com Luísa Maria Nunes de Andrade, descende do Padre António Mendes de Vasconcelos, Abade de S. Martinho de Avessadas no concº do Marco de Canaveses e f. a 27.3.1648 na sua Quinta do Carvalho na fregª de Real, concº de Amarante
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
Não estou muito certo de que a ausência de um casamento, num livro de Genealogia, seja muito significativa, quando dele não resultaram filhos.
Claro que muitas vezes aparece o conhecido sd, mas tenho encontrado (falo da base de dados por pouco familiarizado com a bibliografia) inúmeros exemplos da prevalência da vertente procreadora sobre o que se poderia chamar a relevância biográfica. Um caso chocante é o de Francisca Owen, abundantemente celebrada na Literatura ao longo de século e meio e que em tempos recentes mereceu um romance de Agustina Bessa Luís e a consagração de um filme de Manuel de Oliveira, não constar na base de dados, apesar de lá estarem registados pais (a mãe duas vezes) e irmãos, o que só pode encontrar justificação no facto de não ter deixado descendência.
Penso, todavia, que deverá ter razão quanto à não efectivação do projectado casamento. A poetisa Maria Cândida Pereira de Vasconcelos, ao referir-se à prima sem fazer uso dos apelidos que teria adquirido do hipotético marido, aponta, sem dúvida, para Maria da Glória Pignatelli tenha morrido solteira.
Tenhamos esperança. Acredito que este ponto será esclarecido aqui mesmo.
Afectuosos cumprimentos,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro confrade Manuel
Livro de que muito gostei e filme de que gostei mais ainda! Francisca é uma personagem apaixonante ( e ensinou-me a nunca lavar o bule do chá!)
Quanto ao livro sobre a Casa do Carvalho, como o autor se debruça sobre a ascendência e descendência do Dr António deMendes de Vasconcelos Guedes de Carvalho, se este tivesse tido um 1º casamento, quase de certeza que seria mencionado.
Nesse livro consta um poema do Dr. Miguel Pinto Martins, advogado em Amarante, e 2º marido de D. Maria Cândida Pereira Peixoto, da Casa da Portela em Amarante, em " carta enviada para D. Maria do Carmo, irmã do marido de sua cunhada, Inês Virgínia."
Esta D. Maria Cândida era filha de D. Ana José Pereira Peixoto de Queirós, nascida a 21 de Abril de 1816 ,a qual, por sua vez era filha do Dr José Maria Pereira Peixoto Sarmento de Queirós e de sua mulher Maria Cândida Cardoso de Queirós e Meneses.
Começo a ficar confusa com tantas Cândidas, mas...alguma delas será a sua?
Afectuosos cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
A minha Cândida sei bem quem é, e aqui na Base de Dados também o sabem, pois consta com o id=41014.
Um dos filhos dela teve extensa obra publicada, sob o nome de António Cabral.
Escreveu sobre Eça de Queiroz e Camilo, comentou correspondência de D. Carlos e D. Manuel II, e deixou umas Memórias Políticas, muito apreciadas. Era prosador elegante e muito seguro investigador. É dele, aliás, que provém parte substancial da informação sobre Fanny.
A mãe, “a minha santa mãe”, como ele sempre escreve, publicou muitos versos, em jovem, nas revistas de poesias inéditas em que o Porto foi fértil em finais da déc. de 1840 e durante a seguinte. Atingiu alguma celebridade, e versos dela obtiveram réplica de Camilo e pelo menos uma paródia de Faustino Xavier de Novais.
O seu casamento, ou melhor, uma notícia sobre o seu casamento, também motivou um folhetim jocoso a Camilo, que comenta a prosa do correspondente do jornal, decerto o pároco, que se refere ao noivo como “o digno caçador da cândida e casta pomba” e qualifica a família da noiva, como uma das “famílias necessárias e úteis”, o que despertou o inevitável sarcasmo.
Depois de casada, contrariando o costume, não guardou a lira na arca da roupa branca e continuou a escrever, sobretudo celebrando efemérides familiares. Não há muito comprei o livro a que faço referência, de cuja existência não tinha qualquer suspeita, e que foi editado pelos filhos que ainda eram vivos em 1913, Alexandre, António, Maria dos Prazeres e Maria da Natividade. É uma edição de 600 exemplares “fora do mercado”, a que se pode chamar de luxo, em óptimo papel e muito bem impressa, destinada a ofertas. O exemplar que possuo tem uma dedicatória de Alexandre Cabral “Aos seus Ex.mos Primos Viscondes de Pindella”, confirmada por um Ex-Libris heráldico da casa destes.
Pela introdução biográfica escrita pelos filhos, verifica-se que Maria Cândida nasceu na Casa do Cabo, freguesia de Várzea d’Ovelha, onde viria a casar, residindo depois na Casa da Agrela, propriedade do marido. Destas casas, que penso se situam na vizinhança de Vila Meã, e das pessoas que as habitaram, inclui o livro abundantes imagens.
Nunca vi o filme de que tanto gostou, mas conheço o livro de Agustina, que, sempre sedutora no seu delicado tricotar da trama psicológica, nos faz esquecer as insuficiências biográficas, que não são poucas.
Afectuosos cumprimentos,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
De facto D. Maria do Carmo não casou e não deixou descendência.
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Bem haja pela simpatia em me dar essa explicação, de que suspeitava, sem certezas.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Relativamente ao casamento com Maria da Glória da Cunha Freire Pignatelli penso que não se chegou a realizar pois não encontro nada que me comprove tal. Mas se tal aconteceu não deixou descendência. Creio que tal não aconteceu mas vou confimar-lhe a curto prazo. Como já respondi a Maria Benedita a Maria do Carmo de Vasconcelos não casou e não deixou descendência.
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Manuel,
Confirmo-lhe efectivamente o casamento de D. Maria da Glória Tavares Osório da Cunha Pignatelli da Gama, filha de Alexandre da Cunha da Gama Pignatelli Sottomayor e de sua mr., com o Dr. António de Vasconcelos Mendes Guedes de Carvalho, e deste casamento não houve geração. O Dr. António casou, a 2.ª vez, a 23-10-1859, com D. Inês Virgínia da Costa Pereira Peixoto, da Casa da Portela, em Amarante.
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita,
Tenho novas informações dos Vasconcelos da Casa do Carvalho. Já foi descoberta a filiação de Manuel Ribeiro de Vasconcelos pai de Luís Mendes de Vasconcelos. Este Manuel era filho de João de Matos e de sua mr. Águeda Ribeiro de Vasconcelos, de Regoufe, em Carvalhosa, portanto sobrinho de António Ribeiro de Vasconcelos, administrador do Morgadio do Carvalho, o qual deixou Manuel como seu herdeiro, e assim neto de Manuel Ribeiro de Vasconcelos, 1.º administrador do Morgadio. Esta informação foi-me dada pelo Dr. Joaquim de Vasconcelos, e fora descoberta pelo seu amigo o Dr. Lívio Correia. No entanto, António Ribeiro de Vasconcelos teve um filho natural de Maria Pinto, de nome João Pinto Ribeiro e Vasconcelos, meu 8.º avô, o qual não pôde herdar os bens do Morgadio pois o Padre António Mendes de Vasconcelos, fundador da Casa do Carvalho e do Morgado do mesmo declarou no testamento "(...) que o administrador abaixo declarado, e sempre com a condição e clausula, que não saia de pessoa e geração por linha directa do dito administrador, segundo a natureza de Morgado e capela, e sempre venha ao filho mais velho, e em defeito às fêmeas, não havendo macho, e pessoas limpas de toda a mácula de mouro, judeu ou outra qualquer infâmia de direito, como abaixo direi, e com esta condição, e não de outra maneira, nomeio e alevanto(...)". A Águeda e o João de Matos casaram em Real a 10-7-1673, e este João de Matos era filho legítimo de Pedro de Matos e de Isabel Gaspar, de Regoufe, em Carvalhosa, onde nasceu Manuel a 2-3-1674.
De lhe informar são os erros que existem na base de dados: É Mariana Caldeira de Carvalho e não Maria Caldeira de Carvalho; e o Manuel Ribeiro de Vasconcelos casado com Antónia Domingues é Marcos e não Manuel, e filho de Nicolau Brochado e não de Heitor Lobo de Magalhães e Azevedo.
Toda esta informação é correcta e está efectivamente comprovada.
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Fico-lhe muito agradecido pelo esclarecimento.
Se bem compreendo, o pai de Maria da Glória Pignatelli seria irmão, ou primo germano, de Joaquim da Cunha Freire da Gama Falcão Pignatelli (id=250010), neto de João Robalo da Cunha Pignatelli da Gama (id=245233).
Será assim?
Peço-lhe desculpa por vir ainda incomodá-lo com este assunto, mas a sua afirmação de que “é só pedir que lhe responderei com todo o gosto”, abre a porta aos mais grosseiros abusos, como é o caso. O meu objectivo era compreender por que via Maria Cândida Vasconcelos de Sousa e Meneses (id=41014), que na realidade se assinava Maria Cândida Pereira de Vasconcelos de Sousa e Meneses e a quem, em mensagem anterior, faço referência, era prima de Maria da Glória Pignatelli, e de onde esta era natural.
Gratos cumprimentos,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
Uma vez mais, a aristocrática Literatura saiu derrotada no confronto com a Imprensa popular! O meu modesto “Periódico dos Pobres” ri-se do seu bem encadernado "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho".
Sempre houve um primeiro casamento, e a gloriosa noiva era quem sabe e o nome prognosticava. Já agora e quanto a nomes, se achou confusa a aglomeração de Cândidas, no que me diz respeito surpreendeu-me a multitude de Marias Beneditas, algumas de Vasconcelos. Se descende destas tribos, não existe grande mistério quanto à origem da sua graça, como se dizia nestes remotos tempos que nos ocupam.
Marque-me, por favor, este ponto na sua caderneta e passe a desconfiar do papel brochado, pois nem sempre a Imprensa foi a inconsciente, inculta e balbuciante adolescente que hoje conhecemos. O Tempo é que, por vezes, degrada pessoas e instituições até à segunda meninice.
Afectuosos cumprimentos,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Manuel,
Não lhe sei responder quanto à filiação do Alexandre mas pela variante de apelidos penso que os seus pais fossem Joaquim da Cunha Freire Robalo Pignetelli da Gama Sotomaior (id=125703) e Maria José da Cunha Tavares Osório, senhora da casa dos Cunhas, em Santo Estêvão (id=128032).
Cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro confrade Manuel
Efectivamente ouço as risadas do seu " Periódico dos Pobres", mas lembro que os meus "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho" têm como sub-título
" Ascendência e Descendência do Dr. Antonio de Vasconcelos Mendes Guedes de Carvalho e de sua mulher Inês Virgínia da Costa Pereira Peixoto". Contando essa descendência, apuro que do auspicioso e certamente feliz enlace vieram ao mundo 18 filhos! Assim, face a tão prolífera união, e ao drama de lhe encontrar os actuais rebentos representativos, não admira que o autor, Dr. Joaquim Mendes de Vasconcelos, tenha esquecido um primeiro enlace, s.g., do fogoso galã em causa!
São meus filhos que pertencem a essa tribo, por via de uma de entre as 11 filhas que descortino, de sua graça Maria dos Prazeres, a qual uniu a sua vida, para o melhor e para o pior, com o Dr. António-Pedro de Barros de Faria e Castro, personagem divertidíssima que afirmava ter feito de sua mulher " uma santa"!
Como de "santa" não tenho nada, fui buscar a minha graça a outra
tribo, igualmente farta de Marias Beneditas e parca de imaginação onomástica.
Afectuosos cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Muito me conta! Falou, então, com o Dr. Joaquim Mendes de Vasconcelos, autor dos "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho"! A informação da base de dados foi "bebida" precisamente nesse livro, se o tem pode comprová-lo, e se há erros... corrijam-se.
Descende, portanto, de António Ribeiro de Vasconcelos, que morreu solteiro, tendo-lhe sucedido no morgadio seu irmão Manuel, 9º avô de meus filhos! Bom, acabamos por ser parentes por afinidade, pelo menos em oitava geração!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
Relativamente ao Manuel, 9.º avô dos seus filhos não é irmão do António, que morreu solteiro, mas sobrinho, e filho de Águeda.
Melhores cumprimentos,
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho,
Como sabe, o Dr. Lívio Correia fez um estudo muito bem documentado sobre as primeiras gerações da Casa do Carvalho, publicado na revista “Armas e Troféus” com o título “A Descendência de Maria Mendes de Vasconcelos, de Fonte Arcada”
Como penso continuar este estudo em alguns parágrafos debato-me com um problema e gostava de obter a sua ajuda.
António Ribeiro de Vasconcelos, nasceu na Quinta do Carvalho da fregª de Real e foi b. a 10.2.1650 (ADPRT, Registos Paroquiais, fregª Real, concº Amarante, Lº M-2, f. 9v.), “em caza por se temer periguo”, pelo Padre Jerónimo Vaz, de licença do Revº Abade Tomás Pereira do Lago, sendo madrinha Antónia Caldeira, solteira. Recebeu os santos óleos na presença do referido Abade e da madrinha.
Casou a 29.4.1675, (ADPRT, Registos Paroquiais, fregª Cepelos, concº Amarante, Lº M-1, f. 24v e 25, numeração com início no fim do livro.), na igreja paroquial da fregª de Cepelos, concº de Amarante, com Maria Teixeira Moreira, filha de Gonçalo Rebelo, já defunto, e de sua mulher Maria Teixeira do lugar do Covelo desta fregª de Cepelos, por procuração pela qual em seu nome e por ela se recebeu seu irmão o Pe. João Teixeira, sendo testemunhas o Pe. Manuel Ribeiro da fregª da Lomba, e Lourenço Giraldes, e Gabriel, filho de António João, desta fregª.
Ora no assento de nascimento do seu avô, João Pinto Ribeiro e Vasconcelos, a 3-7-1689 não refere que a madrinha é tia do baptizado e “deu-se por seu pai António Ribeiro, também solteiro”, ora o António Ribeiro de Vasconcelos já era casado como refiro acima.
Como estou a desenvolver estas genealogias, penso que deve ter conhecimento de outros documentos, que não este, que provam que o seu avô descende deste António Ribeiro de Vasconcelos, da Casa do Carvalho.
Será possível enviar-me esses dados?
Muito obrigado
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro amigo José António Reis,
O António Ribeiro de Vasconcelos era casado? No assento do seu casamento refere que era f.º de Manuel Ribeiro de Vasconcelos e de Mariana Caldeira de Carvalho?
Cumprimentos
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho,
Refere.
Pode ver este assento em ADPRT, Registos Paroquiais, fregª Cepelos, concº Amarante, distrº Porto, Lº M-1, f. 24v e 25, numeração com início no fim do livro.
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro José António Reis,
Já tive oportunidade de analisar o assento de casamento de António Ribeiro de Vasconcelos e confirmo. Posso-lhe dizer que em 9 anos de pesquisas foi a única filiação que errei, pois todas as informações que tenho me indicavam para aquele António. No entanto tenho a certeza que o meu avô António Ribeiro de Vasconcelos é familiar da Casa do Carvalho, e ainda tenho dúvidas acerca da validade deste casamento, pois foi por procuração e António era morador na Casa do Carvalho, e assim não entendo o motivo pelo qual o casamento foi realizado por procuração. Espero encontrar assim que possível o assento de óbito de Maria Teixeira Moreira, se é que ainda não o foi, visto que só esta semana terei oportunidade de consultar o livro do Dr. Lívio Correia. Ultimamente não tenho tido muito tempo para pesquisar este ramo, visto que estou a pesquisar um outro meu ramo, os Leitões do Morgado de Leirós. No entanto as últimas pesquisas que fiz constatei que Guiomar Ribeiro, casada com João Ribeiro de Vasconcelos, irmão de Manuel Ribr.º de Vas.cos, filhos de Águede, tinha uma irmã que morava na freg.ª de Real de nome Maria Pinto, que poderá ser a mãe de João Pinto Ribr.º e Vas.cos. Constatei também que a Águeda teve um f.º de nome Ántonio Ribeiro de Vas.cos, b. a 17-2-1676, mas no entanto não me parece que fosse pai aos 12 anos.
Por incrível que pareça encontrei o registo de casamento de uma avó minha de nome Mariana Josefa de Vasconcelos que era filha de Manuel Ribr.º de Vas.cos e de Isabel Maria de Campos, da Casa do Carvalho. Este assento encontrei-o hoje, e por incrível que pareca não conhecia a sua filiação. Casou, a 14-12-1752, na igr.ª de Real, com Lourenço Pinto de Matos, f.º de Manuel Álvares de Matos e de sua mr. Margarida Pinto, Srs. da Casa e Quinta da Lama. Deste casamento nasceu a minha 6.ª avó Joana Maria, casada com António José Pereira Pinto, Inquiridor do concelho de Santa Cruz.
Cumprimentos
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
Tenho esse livro do Dr Livio Correia "Vasconcelos" Emendas e Aditamentos a Felgueiras Gayo, presumo que é esse. Diga o que pretende que poderei ver para si. Disponha
Stella
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho,
Fico contente por essa descoberta!
Se eu tiver mais novidades sobre esta casa do Carvalho digo-lhe!
Se por acaso encontrar mais alguma novidade sobre estas descendencias, por favor diga.
De qualquer modo disponha do que tenho sobre este assunto
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Stella,
O título do livro é o seguinte:
"A Descendência de Maria Mendes de Vasconcelos, de Fonte Arcada"
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro José António Reis
Pois...esse está esgotado, pelo menos até agora não consegui arranjar nenhum, sobre Vasconcelos tenho "Os Meus Costados" de Francisco Carlos de Azeredo Pinto Melo e Leme, se interessar disponha.
Cumprimentos
Stella
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro José António Reis,
Hoje fiz mais algumas descobertas sobre esta família e quero retificar uns dados que lhe enviei. A minha avó Joana Maria era filha natural de Lourenço Pinto de Matos e de Mariana Carneiro, de Caíde de Rei. Foi b. na igr.ª de Carvalhosa a 14-3-1749. No entanto o Lourenço casa com Mariana Josefa de Vasconcelos e deste casamento não houve geração, e a dita Joana foi herdeira de seu pai e e das duas Marianas. A bela Casa e quinta da Lama com um optimo restaurante fica mesmo proximo da casa do carvalho.
Outro dado importante foi a descoberta de mais um irmão do meu avô João Pinto Ribeiro e Vasconcelos: Manuel Pinto Ribeiro, f.º natural de António Ribeiro, já defunto, e de Maria Pinto, do lugar do Carvalho, casou, a 13-1-1711, na igr.ª de Real, com Maria Pereira, f.ª legítima de Álvaro Pereira e de sua mr. Maria Moreira, do lugar da Terça, em Real.
Cumprimentos
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Stella
O título do livro que vou consultar esta semana é o seguinte "A Descendência de Maria Mendes de Vasconcelos, de Fonte Arcada". No entanto, se a pessoa que me vai emprestar o livro não tiver o "Vasconcelos" Emendas e Aditamentos a Felgueiras Gayo, pedirei-lhe informações.
Cumprimentos e obrigada pela disponibilidade
André Leitão de Carvalho
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho,
A propósito deste tema pode ser que lhe interesse esta nota:
Mariana, filha de Manuel Ribeiro de Vasconcelos e de Isabel Maria de Campos, a qual casou com o nome de Mariana Josefa de Vasconcelos, a 14.12.1752, em Real, com Lourenço Pinto de Matos, está referida, com seus irmãos, no parágrafo 5º de “A descendência de Maria Mendes de Vasconcelos, de Fonte Arcada” da autoria de Lívio Correia:
VI.2. Mariana.
N. a 2.11.1711 (ADPRT, Registos Paroquiais, fregª Real, concº Amarante, distrº Porto, Lº B-1, f. 28v e 29) na Quinta do Carvalho na fregª de Real, em cuja igreja paroquial foi b. a 9 do mesmo mês, sendo padrinhos Tomás Pereira do Lago e Sebastiana Moreira, da fregª de Vila Boa do Bispo, e testemunhas Cristóvão Moreira da fregª de S. Pedro de Ataíde, e Gonçalo José Mendes, da fregª de S. Miguel de Refoios.
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caros Confrades
Encontrei o assento paroquial do óbito de D. Maria da Glória da Cunha Pignatelli, o que vem confirmar o primeiro casamento do Dr. António de Vasconcelos Guedes de Carvalho.
" D. Maria da Glória casada com António de Vasconcelos da casa do Carvalho, desta freguesia de S. Salvador de Real, faleceu a 9.12.1851 e foi sepultada nesta igreja "
Cumprimentos
Isabel Roque
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Isabel Roque
Parabéns pela descoberta!
No livro sobre a descêncencia de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho nada é referido sobre esse primeiro casamento, mas também não é de estranhar já que versa sobre a descendência daquele com D. Inês Virgínia, que, afinal, foi a 2ª mulher!
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro André Leitão de Carvalho
O casamento realizou-se na cidade da Guarda, no dia 15 de Janeiro de 1851, tendo D. Maria da Glória falecido a 9 de Dezembro desse ano.
Cumprimentos
José Huet de Bacelar
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro Manuel
Maria Cândida Pereira de Vasconcelos de Sousa e Menezes era natural da Casa do Cabo, em Várzea da Ovelha (Marco de Canavezes), tendo falecido na de Agrelos, em Santa Cruz do Douro (Baião), é a trisavó da minha mulher.
Era irmã do 1.º Conde de Leiria, António Augusto Pereira de Vasconcelos de Sousa e Menezes, e o parentesco que os ligava à Casa do Carvalho era através dos Vasconcelos de Fontelas.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Casa do Carvalho, Real, Amarante
Cara Maria Benedita
Já é crueldade...
Chama-se a isto, em linguagem popular, remexer a faca na ferida e, como diz o Herman José, não havia necessidade.
Eu tinha-lhe infligido uma memorável derrota e, se gostosamente averbei os três pontos regulamentares, como era meu direito, nunca pretendi levar a sua humilhação a este extremo.
Começo a recear que ainda venham a surgir cartas de um preterido pretendente, a amaldiçoar o enlace da “ingrata”; um convite para a boda em papel timbrado do pai da noiva; a conta da modista a quem se deveu o vestido usado na cerimónia; um telegrama enviado da Foz do Douro pelo apaixonado par em lua de mel; um daguerreótipo do feliz casal, ele sentado, ela de pé, para não amarrotar o balão; a nota de honorários do médico que se esforçou por suster o avanço da “ptysica”; um codicilo da doente deixando à sogra dois leques e uns binóculos de teatro a uma cunhada; uma elegia em redondilha maior da pena do inconsolável viúvo, enfim... isto e sabe-se lá mais o quê, em mensagens postadas a intervalos de seis meses, durante a próxima década.
Vá levando esta pesada cruz ao calvário com a possível paciência, pois palpita-me que ainda mal saiu da primeira das sete estações.
Faites contre mauvaise fortune bon cœur, é o que lhe recomenda este involuntário causador do lamentável incidente, ao enviar-lhe solidários e afectuosos cumprimentos.
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
Sou novo nestas andanças do forum. Só hoje vi o vosso tópico da Casa de Carvalho.
Ando à procura duma 6ª avó de nome D. Josefa Ludovina de Carvalho Peixoto de Vasconcelos, natural de Viseu, que foi mãe em Penela da Beira, de Alvaro Pereira de Lacerda +- 1790 (pai incógnito).
Encontrei na base de dados uma senhora com os mesmos apelidos. Inês Augusta de Carvalho Peixoto e Vasconcelos, da Casa de Carvalho, filha de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e de Inês Virginia da Costa Pereira Peixoto. Pessoas do vosso tópico no forum.
As informações que tenho são só estas. Será que estamos em presença de familiares directos ou de algum ramo que tenho ido para Viseu??
Se me puder dar algumas informações agradecia de antemão
Com os melhores cumprimentos
João Azevedo
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RE: Casa do Carvalho, Real, Amarante
Meu caro Manuel
Sigo de humilhação em humilhação! E nada há a fazer, terei que levar a pesada cruz ao Calvário!
Acresce que D. Maria da Glória faleceu em 1851, e o desolado viúvo só voltou a casar em 1859, quando já perfazia a linda idade de quarenta anos, vinte mais que a noiva! Mesmo assim, deste feliz conúbio resultaram 18 filhos, o que evidencia a rija cêpa minhota do casal!
Entre 1851 e 1859, o que não poderá ter-se passado! Versos de dor alucinada, "Vai alta a lua! na mansão da morte. Já meia-noite com vagar soou; Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte ...", julgo, contudo e face aos factos, que o final da balada divergiu de Soares de Passos, pois não terminou propriamente em ""Hoje o sepulcro nos reúne enfim... "Quero o repouso de teu frio leito, "Quero-te unido para sempre a mim!" ...
Contudo, tenho que estar preparada para o que der e vier! Daquilo que sei destes Vasconcelos de Amarante, de tudo eram capazes! Um suicidou-se com um tiro na cabeça, perante o conimbricense lente que injustamente o chumbara dizendo." Já que o não posso matar a si, que deixaria N filhos órfãos, lavo a minha honra ...!" E Pum!, lavou! ( tenho que ver onde param estas histórias da família, pois há mais!!!!!!!!!)
Triste, sofrida e compungida, envia-lhe reconhecidos e afectuosos cumprimentos
a
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Caro confrade João Azevedo
Infelizmente julgo não o poder ajudar! Esta família é de Amarante e por lá se quedou, para além de que está muito bem estudada pelo Dr. Joaquim Mendes de Vasconcelos. Não aparece nela, D. Josefa Ludovina de Carvalho Peixoto de Vasconcelos, pelo que, a meu ver, será coincidência de apelidos...mas digo isto baixinho, antes que me ouça o nosso confrade Manuel TT e eu tenha que fazer uma segunda e mais humilhante ainda penitência!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Cara Maria Benedita
De qualquer modo muito obrigado pela sua pronta resposta.
Eu também achei que devia ser coincidência de apelidos, pela diferença de anos entre as pessoas de Amarante e com o calculo da minha "Josefa Ludovina".
Bem haja e felicidades
João Azevedo
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RE: Casa do Carvalho, Real, Amarante
Cara Maria Benedita
A “rija cepa minhota” do prolifero casal, pelo que pude entender, lançava raízes e produzia abundantes cachos... no Douro Litoral.
É bom que estas coisas se esclareçam! Lá no Minho terão todos os méritos que se quiserem atribuir, mas, enfim... o seu a seu dono, quanto à qualidade das cepas, sejam elas de que natureza forem, o Douro não cede a primazia a ninguém.
A sua história do suicida que não quis levar o R para férias despertou-me a curiosidade.
Tem uma data para esse bizarro óbito?
Se ele ocorreu em época já razoavelmente coberta pela imprensa, e se ficar entendido que, em caso de êxito, posso somar mais três pontos e obter acesso directo à Liga Europeia, proponho-me demonstrar o que o instinto insistentemente me sussurra aqui ao ouvido, ou seja, que se trata do que agora se costuma chamar uma lenda urbana.
É possível que o não seja; nesse caso, ceder-lhe-ia a valiosa pontuação, com a qual poderia recuperar o seu já preocupante atraso na tabela classificativa.
Espero que, se não teme que segundo desaire a faça cair para baixo da linha de água, aceite este desafio.
Desportivas saudações,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho, Real, Amarante
Caro Manuel
Lá vou eu rever o mapa! E dar a mãozita á palmatória, pois é ...Douro!
Este singular episódio da vida estudantil do infeliz amarantino, para além de o ter ouvido contar, li-o há anos numa revista que creio ainda possuir. Consta de um artigo sobre Teixeira de Pascoais, a vida em Amarante no século XIX, e algumas bizarrisses dos filhos do Dr. António de Vasconcelos Guedes de Carvalho, bizarrices essas que eram várias, ao que me lembre! Desde a pintura, arte em que uma das "Tias" fora amplamente agraciada, á poesia, ás excelsas virtudes de Bernardo Mendes de Vasconcellos * 25.11.1868, para as quais me chamou a atenção um velho amigo, Gaspar Cardoso da Costa, enfim, ouvi um sem número de "estórias" sobre todos eles.
Partindo do princípio que a revista de que falo está cá em Lisboa, e. ao que creio, assim é, vou confirmar o facto, de que lhe darei imediata notícia, tendo em atenção o meu preocupante atrazo na tabela classificativa, não obstante, em matéria de presunção, ser benfiquista, isto é...sou sempre a melhor, e ganhei mesmo quando perco!
Displicentes e sobranceiras saudações
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho, Real, Amarante
Meu caro Manuel
Lá descobri a revista e aqui me apresento, de joelhos, esperando a devida penitência: o caso passou-se com um primo de António de Vasconcelos Guedes de Carvalho e não com um filho. António Pereira Teixeira de Vasconcelos, filho de João Pereira Teixeira de Vasconcelos http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=127852, e que, por sinal não consta na descendência deste, pois apenas consta seu irmão mais velho, António, que morreu aos dois anos,é o tal suicida.
E passo ao " copianço":
"António começou por seguir as pisadas do pai na Faculdade de Direito de Coimbra, , uma fatalidade reservada a todos os varões da família. E foi o Direito que acabou por ser a causa da sua prematura morte, aos 20 anosde idade: depois de ter sido chumbado 3 vezes pelo mesmo lente, ao que constou por razões políticas, António fez-lhe uma espera á saída da Faculdade e desancou-o com um cavalo marinho dizendo: " Não o mato porque você tem onze filhos, mas daqui não sai sem passar por cima do meu cadáver". E sacou da pistola e suicidou-se na frente do professor.
Este António era o quarto filho do casal.
De assinalar outra personagem fascinante nesta família, seu irmão João, caçador de elefantes! Entrado na Faculdade de Direito de Coimbra, iniciou-se com uma monumental zaragata nas praxes, durante a qual pegou numa moca e abriu a cabeça a onze estudantes e acabou na cadeia em Coimbra. O avô, que era Governador Civil de Coimbra, despachou-o para Angola, aos 19 anos, em 1912. Regressou dez anos e 122 elefantes depois! Escreveu " África Vivida-Memórias de um Caçador de Elefantes".
Resta-me dizer-lhe como se chama a tal Revista, é a " Grande Reportagem"nº 17, Agosto de 92.O artigo, giríssimo, é de Miguel Sousa Tavares.
Aguardando o cutelo que ameaçadoramente paira sobre o meu pescoço, despeço-me discreta mas amistosamente
Maria Benedita
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RE: Casa do Carvalho, Real, Amarante
Cara Maria Benedita
Não há penitência, não há cutelo, mas também não há desafio.
Pelo que compreendi, trata-se de um irmão mais novo de Teixeira de Pascoais, nascido em ano não definido, após 1882.
Significa isto que o episódio teria sucedido por volta de 1905-1910.
É uma época que conheço mal e, sobretudo, desconheço em absoluto a imprensa de Coimbra contemporânea do alegado evento.
Por acreditar que o estudante seria da geração do marido da D. Maria da Glória (sim, sim, o casamento é indiscutível, quer isso agrade quer não), imaginei tratar-se de um ano entre 1850 e 1860, quando O Conimbricense informava o povo e publicava frequentíssimos elogios necrológicos de estudantes. Se o óbito tivesse ocorrido neste intervalo, ou até alargando-o até 70 ou 80, estou certo de que teria merecido menção, mesmo que a causa fosse natural, pelo que a questão se esclareceria com facilidade.
O Conimbricense chegava a ser um pouco soturno com as suas notícias fúnebres e informava os leitores, todas as semanas, não só dos depósitos mas também do estado da conta-corrente: “O cemitério da Conchada passou a contar com 17435 defuntos”. De levantamentos ou distribuição de juros é que não encontrei exemplo.
Já que falei n’O Conimbricense e porque a Genealogia tem relações estreitas com a História, deixarei aqui um mensagem dirigida a quem o não conhece.
Já sem falar de antiguidades e curiosidades coimbrãs de todas as épocas, é um jornal notabilíssimo, pois transcreveu, ao longo de décadas, centenas e centenas de documentos importantes, alguns que imagino apenas lá constarem, sobre o período que vai da Revolução de Vinte até ao Golpe Regenerador de 51. O director, a quem todos com ternura chamavam Quim Martins, manteve uma interminável polémica, durante meses se não anos, com um dirigente legitimista que vivia em Londres, António Ribeiro Saraiva, polémica por onde perpassam os eventos do conflito a que chamamos Lutas Liberais, com nomes, com pormenorizadas descrições, tudo com contraditório em boa e civilizada linguagem, enfim... um espanto e um manancial para quem quiser documentar-se.
Também, e porque o Joaquim Martins de Carvalho era bibliófilo, constam lá jornais e revistas exóticas, números únicos ou quase, em TRANSCRIÇÃO INTEGRAL, e por ser mação, inúmeros documentos dessa índole, que ele possuía e que se teriam perdido para sempre se os não publicasse.
Escapou à penitência, escapou ao cutelo, mas não escapou à maçada mais ou menos erudita sur les bords. Não há que tergiversar, a vida é assim mesmo, tudo se paga neste mundo, a moeda é que pode flutuar.
Afectuosamente,
Manuel.
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Durante a próxima semana irei estar com o Dr Joaquim Mendes de Vasconcellos e irei dar-lhe indicações sobre esta discussão, por conter elementos que poderão enriquecer as obras anteriores.
Devo dizer que ajudei, principalmente na impressão, o Dr Joaquim Mendes de Vasconcelos na realização da obra a que se referem aqui. Se houver novidades, não deixarei de colocar aqui.
p.s. Também tenho a honra e previlégio de ser amigo, apesar de muito mais recente, do Manuel Ortigão.
Diogo Araújo Dantas
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RE: Casa do Carvalho ,Real,Amarante
Prezado André Leitão de Carvalho,
No Livro "Mendes de Vasconcelos da Casa do Carvalho", que diz ter cópia, por acaso faz referência a ascendência do Columbano Pinto Ribeiro de Castro ? Esse é ascendente do Alexandre Carneiro Geraldes de Castro Portugal (c. c. Julia de Macedo), citado em 16.1.2004, pelo colega Rodrigo Ortigão de Oliveira.
Antecipadamente agradeço pela atenção. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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