D. João II vs. Colombo - Duas estratégias divergentes na busca das Índias
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D. João II vs. Colombo - Duas estratégias divergentes na busca das Índias
Caros Confrades,
Apesar da recorrência dos temas Colombinos, não quero deixar de informar a saída de mais uma obra, desta feita o livro de bolso "D. João II vs. Colombo - Duas estratégias divergentes na busca das Índias", Dr. José Manuel Garcia, Quidnovi, 1ª ed., fev. 2012, 104 páginas, formato B, 11€.
Sinopse do livro
D. João II e Cristóvão Colombo pensavam diferente mas tinham um objetivo comum: chegar às Índias. Neste livro expõe-se de forma sistemática, inovadora, rigorosa e acessível as duas tendências dos Descobrimentos delineadas por estas duas grandes figuras da História. Colombo concebeu o projeto de chegar às Índias rumando a ocidente baseando-se na teoria que Toscanelli expôs, em 1474, numa carta enviada para Portugal, na sequência do início do governo ultramarino do príncipe D. João, futuro rei D. João II. Este monarca acabou por reprovar tal projeto tendo continuado a procurar chegar às Índias contornando o litoral africano. A partir dos dados aqui expostos compreende-se ainda a problemática das opções ocidentais e orientais das viagens marítimas que vieram a estabelecer a ligação entre as várias partes da Terra.
Biografia do autor
José Manuel Garcia, nascido em Santarém em 1956, é doutorado em História pela Universidade do Porto com uma tese sobre A Historiografia Portuguesa dos Descobrimentos e da Expansão nos séculos XV a XVII, tendo-se especializado no estudo de temas relativos à História dos séculos XV e XVI, com realce para as áreas dos Descobrimentos e da Cartografia, sobre as quais publicou vários livros e artigos. De entre as suas actividades destacam-se as que desenvolveu na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Actualmente é investigador no Gabinete de Estudos Olisiponenses e colaborador da Fundação Calouste Gulbenkian, além de membro da Academia Portuguesa da História, da Academia de Marinha e da Sociedade de Geografia de Lisboa. De entre as suas obras salientam-se: História de Portugal: uma visão global; Religiões antigas de Portugal; As viagens dos Descobrimentos; Breve História dos Descobrimentos e Expansão de Portugal; A viagem de Vasco da Gama à Índia; Pedro Álvares Cabral e a primeira viagem aos quatro cantos do mundo: A viagem de Fernão de Magalhães e os portugueses: O livro de Francisco Rodrigues o primeiro atlas do mundo moderno; Lisboa do século XVII: "a mais deliciosa terra do Mundo"; Os forais novos do reinado de D. Manuel; Cidades e fortalezas do Estado da Índia; Dicionário essencial de História de Portugal.
Índice do livro para quem se interessar pelo tema:
- Introdução - Origem e divergência de duas estratégias - 5
- Cap. 1 - A problemática das duas opções estratégicas dos Descobrimentos e a carta de Toscanelli - 9
- Cap. 2 - Sobre a busca das Índias - 19
- Cap. 3 - O ínicio do governo ultramarino do príncipe D. João e a carta de Toscanelli - 31
- Cap. 4 - A busca de ilhas perdidas e o mapa perdido de Toscanelli - 35
- Cap. 5 - Colombo e as canas vindas do Ocidente - 41
- Cap. 6 - As canas nos testemunhos de Martin Behaim e Jerónimo Münzer - 47
- Cap. 7 - D. João II em Carnide em 1483 - 61
- Cap. 8 - Sobre a negação do apoio de D. João II ao projecto de Colombo - 67
- Conclusão - 83
- Nota final - 85
Para mais informação ver http://www.quidnovi.pt/ensaio/272-d-joao-ii-vs-colombo.html
Recorde-se que no caso do Fernão de Magalhães (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=272273) apesar do autor ter sido dos últimos a escrever sobre o nauta, em 2007, fê-lo de forma detalhada e documentada, tendo defendido a filiação de FM em Rui de Magalhães e berço no Porto, não tendo encontrado indícios dum nauta "agente secreto" ao serviço da Coroa de Portugal. Outros autores posteriores que não deram valor à obra, quiseram inovar tanto que se "espalharam" como é do conhecimento geral.
Ainda não terminei a leitura, mas estou a apreciar a mesma postura que seguiu na obra sobre FM, sendo de destacar que depois de tanta obra Colombina polémica nos últimos anos, este membro da comunidade científica não se tenha deixado impressionar. Recomendo a leitura, mas não tenho comissão.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: D. João II vs. Colombo - Duas estratégias divergentes na busca das Índias
Caro Ângelo da Fonseca
Está tudo dito, vou comprar.
Bem haja pela informação.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: D. João II vs. Colombo - Duas estratégias divergentes na busca das Índias
Caro Ângelo
"A problemática das duas opções estratégicas dos Descobrimentos e a carta de Toscanelli "
Não havia problemática nenhuma quanto aos descobrimentos, havia sim a problemática de se usar a guerra ou não contra os infieis da religião cristã em terras já reconquistadas ou mesmo em territórios que nunca foram cristãos.
De facto havia duas estratégias e sobre isso muitos conselhos pediram os nossos monarcas aos seus conselheiros reais, internacionais e até ao Papa.
De facto havia duas estratégicas para se prosseguir a luta contra os infieis da religião cristã, uma era a guerra declarada outra era uma missão secreta. Tanto em Portugal como no estrangeiro estas posições extremaram-se o que levou ao confronto de Alfarrobeira. Depois houve o bom senso da nobreza portuguesa que com a perspicácia do Principe Perfeito ultrapassou essas posições antagónicas e decidiu-se pela missão secreta, a cruzada celestial!!!
Á frente dessa cruzada celestial estava um Príncipe da Paz, que harmonizava cristãos judeus e ateus, esse Príncipe erao Infante D. Diogo e usou para o Mundo o pseudónimo de Cristóvão Colombo.
Portugal de D. João II foi a estratégia que seguiu um exemplo e admiração para o Mundo, já os Reis católicos seguiram a outra totalmente oposta à cruzada celestial, e declararam guerra a tudo e a todos, declararam guerra aberta aos judeus e declararam guerra aberta aos mouros e ateus.
Os descobrimentos de D. João II eram apenas o escape, o refúgio para os perseguidos da guerra que lhes moviam!!!
Os descobrimentos de D. João II tiveram como finalidade encontrar A TERRA PROMETIDA!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro Ângelo da Fonseca,
Não li mas pretendo comprar o livro em Maio quando estiver em Lisboa.
Mas eu tenho de imediato umas perguntas que me têm inquietado por anos:
1- As Américas eram conhecidas desde pelo menos o século XI com as colónias Nórdicas que lá se estabeleceram sendo que havia Bispo designado para aquelas partes e na Groenlândia documentado o último casamento em 1408 antes de se des-popular aquelas regiões por causa da "little Ice Age" que veio.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia estes conhecimentos prévios. Ou ignora-os?
2- Colon navegou até ao Canadá integrado na expedição Luso-Dinamarquesa a mandado de D. João II, sendo que assim ambos D. João II e Colon já sabiam o que estava naquelas partes.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia esta viagem, ou ignora-a?
3- A Carta de Toscanelli estaria, se aceitamos as normas dos tempos, bem guardada junto com outras comunicações da corte.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia estes ter tido acesso à Carta de Topscanelli nos arquivos do rei, um recém-chegado tecelão? Ou ignora que as comunicações do rei estivessem guardadas?
4- Os Portugueses já tinham viajada até ao Canadá antes de 1424, como prova o Mapa das Antilhas, atribuido a Zuane Pizzigano.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia o Mapa das nossas Antilhas? Ou ignora-o?
5- A Carta de Toscanelli, segundo Fernando Colon, foi entregue a Colon pelo Lourezno Berardi, homen bem pisicionado na corte de D. Afonso V e assim de D. João II, pai do mesmo Juanoto Berardi que se mudou para Sevilha com Colon e estava a trabalhar em Sevilha como Agente de Colon e ao mesmo tempo como Factor de D. João II. Como trata o Pro. José Garcia estes laços entre Sevilha e Lisboa? Ou ignora-os?
6- Cristóvão Colon sabia muito bem o que estava no outro lado do Atlântico, por lá ter estado já em 1477, tal como sabia muito bem D. João II o que estava no outro lado pelos seus barcos lá estarem dezenas de vezes começando já antes de 1424. E ambos sabiam que aquilo NÃO ERA A ÍNDIA.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia estes conhecimentos prévios de ambos e como se vem aceitar que Colon acreditava que aquilo que antes de 1492 NÃO ERA A ÍNDIA - agora ERA A ÍNDIA?
7- Em 1488 D. João II escreve uma carta a "Cristóvam Colon, Nosso Especial Amigo em Sevilha" onde agradece Colon estar ao seu serviço, onde diz que a recompensa devida lhe será paga de tal forma que Colon ficará bem satisfeito, e onde chama Colon a Lisboa de imediato porque a sua "industria e bom engenho são muito necessários" a D. João II.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia esta demanda do Rei dos Descobridores ao Colon em Sevilha? Ou ignora-a?
8- Antes de 1484, Colon navegava para D. João II: até ao Canadá em 1477, as Rotas da Guiné, Acores e Madeira, navegou até ao secreto S. Jorge da Mina, esteve com D. João II e José Vizinho revistando as medidas das Alturas do Sol na Guiné em 1485, esteve com D. João II e Bartolomeu Dias revistando o mapa da descoberta do Cabo da Boa Esperança em 1488, e esteve com D. João II revistando a re-descoberta das Américas em Março de 1493, diz ainda Colon que falava regularmente com D. João II sobre as coisas das descobertas e que este rei lhe mostrou as provas de terra a ocidente, incluso D. João II lhe disse que dentro da sua metade da linha divisória do Tratado de Tordesilhas a sudoeste estava um continente.
PERGUNTA: Como trata o Pro. José Garcia estes constantes segredos partilhados por D. João II com Colon:
- a) D. João II tinha Colon como um sábio, instruido e confidente servidor com o qual partilhava tudo o necessário para que este tivesse sucesso com a missão da Índia em Castela? Assim D. João II e Colon enganaram um mundo inteiro.
ou
- b) D. João II tinha Colon como um idiota que nada de nada sabia e enganou-o a se convencer que a Índia era mesmo ali e assim Colon, utilizando todos os segredos que lhe foram confiados por D. João II, em vez de enganar o mundo, foi enganado por D. João II.
São questões curiosas que estou ansioso de saber como as trata o Pro. José Garcia num livro dedicado especificamente a estes dois heróis do século XV.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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CC irmão de D. Manuel I ? RE: D. João II vs. Colombo - Duas estratégias na busca das Índias
Caro José Maria,
Eu que até aprecio as suas intervenções (não as repetitivas), porque são anti-stressantes e cordiais e denotam muita leitura, muitas vezes tenho dificuldade em seguir os seus raciocínios, mas isso, seguramente, por limitações que Deus me deu.
Apesar da História dar Diogo, duque de Beja, duque de Viseu (3ro), como nascido em 1460 e assassinado a 23 de Agosto de 1484, Setúbal (com a idade de 24 anos), o caro Confrade insiste na sua "reencarnação" em CC.
Para o caso hipotético de uma falha histórica grave, não resisto em realçar que, em Portugal, não tenho conhecimento dos filhos e netos de reis andarem de sextante na mão a olhar as estrelas, a medir correntes e controlar rumos pela agulha, compilando todos os elementos para a escrita de diários de bordo. Eles, quando muito, pegavam em Armas e eram armados Cavaleiros ! Ou será que terá fontes credíveis em que se possam documentar aquelas actividades naúticas ?
De qualquer forma, a esta distância dos acontecimentos só lhe restam os estudos de ADN e pelo que vamos sabendo não lhe são favoráveis:
- Os testes do cromossoma Y (Y-STRs) que não confirmaram CC com antepassado comum a D. Duarte Pio, mas como não há detalhes tem:
- Os testes de ADN mitocondrial de CC e do irmão foram totalmente concordantes (ver http://tinyurl.com/6zbfffb). Quem seria o irmão de CC=D. Diogo filho da mesma mãe ? Seria D. Manuel o Venturoso futuro rei de Portugal ?
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Papers necessitam-se RE: Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro Manuel Rosa,
Como, provavelmente, o Doutor José Manuel Garcia não virá aqui defender a obra, sugiro que depois de lê-la lhe coloque as suas questões para o Gabinete de Estudos Olisiponenses onde é investigador.
Tel.: 217 701 100
e-mail: geo@cm-lisboa.pt
A propósito das últimas mensagens que me tem dirigido, aproveito também para deixar o seguinte esclarecimento:
- Tenho interesse genérico na temática Colombina tendo seguido os tópicos do Fórum desde o início
- Assisti a algumas conferências sobre o tema, e li algumas obras antigas e recentes, incluindo as suas
- Aprecio a defesa de ideias inteligentes e bem documentadas, se necessário com firmeza, mas educadamente
- Defendo o respeito pelas posições contrárias e não aprecio os ataques pessoais
- Nunca fiz investigação sobre CC nem tenho pretensões em vir a fazê-lo, por falta de valências, tempo e motivação
- Por isso nunca defendi qualquer teoria própria ou de terceiros na temática Colombina
- Num contexto não académico, como o deste Fórum, sinto-me livre para fazer análises de treinador de bancada ao jogo Colombino
Nesta base, penso que, se já tem certezas bem documentadas, está na altura de deixar o verbo e passar à escrita de "papers" para apreciação pela comunidade científica. Se não tem, estude mais e mude de metodologia, pois sem isso, a sua teoria não avança e prejudica a credibilidade de um eventual Colombo Lusitano.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Manuel Rosa
"Em 1488 D. João II escreve uma carta a "Cristóvam Colon, Nosso Especial Amigo em Sevilha" onde agradece Colon estar ao seu serviço, onde diz que a recompensa devida lhe será paga de tal forma que Colon ficará bem satisfeito, e onde chama Colon a Lisboa de imediato porque a sua "industria e bom engenho são muito necessários" a D. João II. "
Esta carta é dada por muitos historiadores como falsa. E até faz todo o sentido que o seja pois o plano das Índias de Colombo não agradou a D. João II. Contudo, a ser verdadeira, apenas indicia , (sic Adão da Fonseca) que, não havendo ainda novas de Bartolomeu Dias, o tal que foi o maior navegador de todos os tempos, D. João II tinha Colombo como alternativa. Alternativa que cessou com as novas da Índia.
Para mim essa carta é uma falsificação, tout court, pois não encaixa nos planos de D. João nem na história dos Descobrimentos.
Huf! É tão bom dizer que é falso sem provas! Mas é falsa mesmo!
Maria Benedita
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Cartas falsas entre Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Cara Maria Benedita,
Há tantos anos por aqui e só agora é que aprendeu a lição !!!
Coerentemente, também lhe recomendo análises profissionais ao papel, à tinta, à caligrafia da época, à numeração das páginas e eventual verificação de assinaturas e notários. Caso se confirmem as suspeitas os resultados deverão ser apresentados num "paper" para a comunidade científica poder avaliar :-).
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Cara Maria Benedita,
São coisas escritas por gente inteligente que me fazem rir:
"D. João II tinha Colombo como alternativa."
Seria o Colombo da ALTERNATIVA de D. João II i idiota que nos apresentaram?
Ou seria outro?
É que ao escrever que D. João II pensou que a ideia de Colombo era a ideia de um louco e logo o mandar vir para Portugal porque "D. João II tinha Colombo como alternativa" mostra que D. João II era também um louco.
Apesar disso, deveria de haver em Portugal uma crise de falta de pilotos de tal forma que um Rei não tinha mais nenhuma opção senão se virar para um idiota estrangeiro que nada de nada sabia como a sua "alternativa" ... não tinha mais ninguém no reino que soubesse manjar os instrumentos nem as velas.
Pobre de D. João II.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
PS: "Esta carta é dada por muitos historiadores como falsa." Isso é verdade todos eles sem se darem ao trabalho de ir ver a carta e mesmo sem se darem ao trabalho de ler a nota de Colombo onde ele diz estar em Lisboa com D. João II e B. Dias.... a não ser que utilizaram todos o método cientifico do L. Albuquerque que sem ir ver a nota de Colon onde está escrito "me presente" propagou a falsidade que "Colombo nunca escreveu estar presente"..... enfim muitas coisas "por muitos historiadores como falsas" são de facto as verdades e aquilo que eles venderam como verdades são de facto as falsidades... mas as falsidades tornaram-se nas únicas alternativas.
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Manuel Rosa,
Onde está essa carta ?
Não deixa de ser curioso que questione o Assereto, o testamento de Diego Colon, as testemunhas juradas em processos para o Ordem de Santiago, e não questione tal carta. Por isso lhe pergunto. Onde está ela ? Tem imagem digital dela ?
Ainda não se deu ao trabalho de nos informar sobre o curriculo da pombinha que tirou da sua cartola - um tal de Bigelow? Será polaco?
António Taveira
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro António Taveira,
A carta de D. João II enviada a "Xpovam Colon, nosso especial amigo em Sevilha" foi publicada uma imagem pela primiera vez no meu livro.
Se questiono algumas coisas que foram inventadas anteriormente é porque foram inventadas e não batem certo com a vida do Almirante.
Agora sobre o John Bigelow que escreveu em 1933 na mesma revista académica que Samuel Eliot Morision também escrevia não lhe posso dizer quem era: The Hispanic American Historical Review, Vol. 13, No. 2 (May, 1933), pp. 204-212 Published by: Duke University Press
Apenas que deve ser esta mesma pessoa: http://www.questia.com/library/encyclopedia/bigelow_john.jsp
Manuel Rosa
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Manuel Rosa,
Tem a certeza que o Bigelow é esse? Falecido em 1911 e o texto publicado em 1935 ?
Sobre a carta perguntei-lhe ONDE é que ela está ?
Considera-a autêntica ? Porquê ?
António Taveira
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Correção ... D. João II tinha Colombo como alternativa....
Certo que não será este John Bigelow este parece que morreu em 1911
http://www.questia.com/library/encyclopedia/bigelow_john.jsp
Mas escrevi à Hispanic American Historical Review a ver se respondem:
http://www.hahr.pitt.edu/contacts.html
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Papers necessitam-se RE: Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro Ângelo da Fonseca,
Obrigado pelos contactos do Gabinete de Estudos Olisiponenses, mas eu de facto tenho o telefone da casa do referido professor e o seu email....
O que eu estava a perguntar na minha mensagem não era a ele nem a si especificamente, mas aos leitores disse livro em geral. Eu queria saber se o professor trata desses pontos no livro ou simplesmente continua a ignorá-los como se tem feito até aqui.
De todas as formas quando eu faço perguntas a si, não é necessariamente porque acho que o Ângelo da Fonseca investigou isto ou por saber das respostas mas por ser o confrade uma pessoa que não tem burro nesta corrida e como espectador de bancada consegue ver muito melhor as coisas do que aqueles que estão continuamente a levar com a poeira para os olhos.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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: D. João II vs. Colombo RE: Levar com poeira nos olhos
Manuel Rosa,
De facto estamos todos "continuamente a levar com a poeira para os olhos". O M. Rosa sabe isso melhor que ninguèm pois não pára de arremesá-la !!!
Já constatou que o seu Bigelow não deve ser o que indicou. Registamos assim que dá crédito a um artigo de 1935 desconhecendo em absoluto que foi o seu autor.
Não me respondeu à questão sobre a carta de D. João II a Colombo:
1.º) ONDE é que ela está ?
2.º) Considera-a autêntica ? Porquê ?
António Taveira
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro António Taveira,
Um de nós continua sem ter papas na língua enquanto o outro continua a pedir que lhe metam as papas na boca.
Muito bem, já que não quer ir ler o livro, aqui vai um link onde poderá ver a tal carta:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Manuel Rosa
Acha que anda a ensinar o Pader Nosso ao vigário?
Lá jactância não lhe falta, mas falta-se, infelizmente, tudo o resto!
A análise de Adão da Fonseca é no sentido de essa carta, a ser verdadeira, o que ele duvida, corresponderia a uma altura em que Bartolomeu Dias ainda não tinha dado novas da Índia, e é uma hipótese. Chegado Bartolomeu Dias Colombo passou a descartável e regressou a Espanha.
Pinheiro Marques duvida, igualmente, da veracidade da carta, e muitos outros o fazem por ela não fazer o menor sentido na história das relações entre D. João II e Colombo.
Luis de Albuquerque, e muitos outros, nomeadamente Pinheiro Marques, não confiam no Diário de Colombo, do qual existem duas versões, como sabe, e até chegou a ser atribuído a seu irmão Bartolomeu.
Luis de Albuquerque não acredita, e com toda a razão que Colombo tenha estado presente na reunião de José Vizinho com D. João II, e quando digo com toda a razão é porque Teixeira da Mota prova que Colombo ignorava as tabelas de José Vizinho e apenas se servia do método de navegação mediterrânica ( com o quadrante era aquilo que se sabe!!!) Colombo , se é que algum dois diários é dele, diz que assistiu á chegada de Bartolomeu Dias, se é verdade ou não não se sabe, que foi de seguida para Castela...foi!
O "me presente" de Colombo ( que era tão bom a latim como o confrade Carolus "Didadi") não é credível, é só isso.
Essa carta não é escrita pelo rei, não existe o original, e como os portugueses são peritos na aldrabice e falsificação a ponto de inventarem Salvadores Gonçalves, Fernandes, Henriques Zarco , e ressuscitarem D. Diogo, Ladislau e Segismundo...não se pode acreditar no único pseudo documento que apresentam!!!!
Maria Benedita
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dá crédito a um artigo de 1935 desconhecendo em absoluto que foi o seu autor: D. João II vs. Colombo
Caro António Taveira,
"Registamos assim que dá crédito a um artigo de 1935 desconhecendo em absoluto que foi o seu autor."
Esta sua é muito boa, signifca assim que se NÂO conhecemos os autores NÃO devemos-lhes dar crédito.
Sim dou crédito ao John Bigelow porque ele foi LER, ao contrário dos MILHARES de historiadores que se apoiam nos livros publicados pela Cidade de Génova, e notou as mesmas coisas que eu notei quando os foi ler.
Ele notou que os documentos NADA provam a não ser por um grande salto de FÉ.
Como existem muitos crentes aceitaram que estava tudo provado. Eu apenas lhe indiquei um artigo escrito quase sem anos atrás como critica aos documentos de Génova e nem me importa se o John Bigelow era padeiro ou professor, o gajo viu o que lá está claramente e o que lá está nada prova, como eu ando a dizer já há 7 anos.
A Raccolta e todos os outros livros feitos pelos fascistas da Itália nada provam porque, para além de se apoiarem num testamento falso de 1498 (o qual era o único pillar de toda a história genovesca) inventam laços ond eles não existem e utilizam como prova coisas que não são prováveis.
John Bigelow escreveu uma critica ao enorme livro «Cristoforo Colombo. Documenti e prove della sua appartenenza a Genova» publicado pela CITTÁ DI GENOVA em 1931 que nem sequer toca em metade dos problemas que esse livro contém como propaganda de tentar enganar o mundo para que aceitassem que o Almirante Colon foi a mesma pessoa que o Cristoforo Colombo.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Carta de D. João II ... D. João II tinha Colombo como alternativa......
Maria Benedita,
A resposta ao António Taveira serve de igual modo para si:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299914
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dá crédito a um artigo de 1935 desconhecendo em absoluto que foi o seu autor: D. João II vs. Colombo
Manuel Rosa,
Registo que para si, seja quem for o tal Bigelow [não faz a menor ideia de quem seja] a CREDIBILIDADE do que ele diz é inquestionável. Isso é que é espantoso !!!
Continua sem me responder à questão sobre a carta de D. João II a Colombo:
1.º) ONDE é que ela está ?
2.º) Considera-a autêntica ? Porquê ?
António Taveira
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Cartas falsas entre Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro Ângelo da Fonseca
Pelo amor de Deus deixe-me rir só um bocadinho!
Ando há tantos anos a ouvir as "falsificações " do Manuel Rosa que tenho direito a esta pequena révanche!
Dessa carta , não escrita pelo rei, não existe o original, não mete notários nem escrivães, enfim, não tem nada daquilo que é exigido a qualquer documento genovês.
Há muitas dúvidas sobre a sua veracidade e várias interpretações do respectivo conteúdo, mas deixe-me aborrecer um bocadinho o Manuel Rosa, que bem o merece até porque, sem a menor das necessidades pois nada tem a ver com os assuntos abordados, sempre que pode espeta-me uma ferroada sobre meu Tio Luís de Albuquerque. E eu sei bem que é por vingança e para me picar, mas reajo mal. Sei também, confessado pelo próprio Rosa, o transtorno que Luis de Albuquerque lhe fez considerando Colombo genovês , mesmo sem o saber pois já tinha falecido, foi uma das razões de Rosa não ter conseguido publicar o seu primeiro livro na América ( os outros creio que também não , mas enfim). Falou-me Manuel Rosa no "peso" de Luis de Albuquerque, mas aproveita para o apunhalar sempre que pode.
Assim sendo, por favor, deixe-me lá esta vingançazinha que tenho engolido sapos vivos.
O Manuel Rosa diz onde está o original, fazem-se as necessárias peritagens...e logo se vê qual foi o escriba real escolhido para tal mister. Temos é que ter acesso á letra dos tais escribas....
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Carta de D. João II ... D. João II tinha Colombo como alternativa......
Manuel Rosa
Para mim não serve de certeza! Quem é o Biglow que ninguém conhece?
E onde está o original da carta supostamente mandada escrever por D. João II?
Como imagina quero saber onde para o original, não me serve o que põe no seu blog
Maria Benedita
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Ó Manuel Rosa, então fazem a tradução em castelhano no fundo de tão "nobre" documento????
Não se entende!
Estragaram-lhe o original! Seriam os falsários genoveses de conivência com os falsários espanhois?????
Maria Benedita
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro Manuel Rosa,
Ainda algumas questões:
1.º) Porque considera a carta verdadeira se não sabe quem a escreveu ? O rei não foi e o escrivão não é nomeado o que não deixa de ser uma enorme chatice para os militantes do "Colombo tuga" !!!
2.º) Acha que CC seria um "agente secreto" tão imprudente que guardava no arquivo familiar as "cartas secretas" que recebia ?
3.º ) Não acha que CC, antes das capitulações de Santa Fé, não poderia ter interesse negocial em exibir uma carta desse teor ?
Enfim, gostava de ler os seus comentários sobre estas questões, antes de lhe dizer o que penso sobre a carta.
Cumprimentos,
António Taveira
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Como imagina quero saber onde para o original, não me serve o que põe no seu blog
Cara Maria Benedita,
"Como imagina quero saber onde para o original, não me serve o que põe no seu blog"
Como já viu no blogue a carta está no Archivo General de Indias, PATRONATO, 295, N.1-1.
Faça planos com o confrade António Taveira levem uma cesta com comida e uma garrafinha de porto para um piquenique em Sevilha.
Mas cuidado, telefonem primeiro para ver se está aberto para o dia e hora planeado, não vaiam apanhar a mesma sorte que me aconteceu uma vez quando viajei dos EUA só para saber que estava cerrado para construções.....
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/03/nosso-especial-amigo-em-sevilha.html
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Como imagina quero saber onde para o original, não me serve o que põe no seu blog
Manuel Rosa,
Não se esqueça das minhas questões em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299922#lista
António Taveira
Direct link:
documento Assereto reune indicios bien patentes de falsificación’.... D. João II tinha Colombo
Caro António Taveira,
Eu sei que para si, que não gosta de ler, apenas conhece a "veracidade" do Colombo "tecelão" genovês.
Entretanto eu tenho lido, e tenho lido imenso, por isso entendo muito bem o terreno desta batalha. Eu questiono o Assereto por muitas razões, alheias a si que não conhece nem a razão do Assereto ser peciso nem a urgente razão de aparecer quando apareceu.
Mas não aceite as milhas palavras, já que eu não sou de fiar, aceita as palavras de António Rumeu de Armas,
E já que só gosta de aceitar coisas escritas por gente com titulos, António Rumeu de Armas foi Presidente de la Real Academia de la Historia, fundador do Anuario de Estudios Atlánticos e membro do Centro Superior de Investigaciones Científicas.
".... a tese genovesa é baseada em documentos falseficados ...segundo historiadores como Ricardo Beltrán y Rózpide, Armando Cortesão, Luis Ulloa, Antonio Rumeu de Armas, o qual diz expressis verbis ‘el llamado documento Assereto (25 de Agosto de 1479) reune indicios bien patentes de falsificación’. A corroborar esta opinião, temos a carta de Giovanno Borromei, escrita em 1494, onde o conde diz que Pietro de Angliera lhe confiou como secreta a informação que Colón não era de origem liguria e que se descobriu em Génova um Cristóbal Colombo Canajola, filho de Domenico e de Susana Fontanarossa que se não deve confundir com o explorador das Indias ... " Quem o DIZ??? Congresso Internacional, Bartolomeu Dias e a Sua Época, Actas, Volume II, D. João II e a Política Quatrocentista Published by Universidade do Porto, Comissão Nacional Para As Comemorações dos Deswcobrimentos Portugueses, Porto 1989 PG 265-266
Note que é livro do seu local no PORTO.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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CC irmão de D. Manuel I ? RE: D. João II vs. Colombo - Duas estratégias na busca das Índias
Caro Ângelo da Fonseca
Guerra ou Paz???
“…Pelo qual, Senhor, obedecendo ao que neste feito me mandais, digo que já não faço duvida em ser bem e serviço de Deus, os Mouros inimigos da Fé serem guerreados com tanto que este bem nom traga consigo danos e males muito maiores: e dispordes-vos a ele, por servir Deus e acrescentar nossa honra, logo em meu juízo o dispensaria, se o pudésseis fazer…”
“…não faço disto duvida, antes afirmo que de Trípoli e da Berberia até Meca, não ficará Mouro de peleja, que aí não venha disposto a morrer, e assim os nossos cercadores acabariam cercados, cujo socorro a vós e ao Vosso Reino seria muito duvidoso, ou porventura impossível…”
“…E eu, Senhor hei esta empresa de África e Belamarim por tão árdua e dificultosa, que vós, e aos Reis de Espanha todos juntos com vosso poder e postos em um acordo, daria bem que fazer, quanto mais vós só, que ainda que conquistasses não tereis gente com que a povoasses e sustivesses, nem fortalezas em que a defender. Pelo qual Senhor, concluo que meu parecer é agora nem algum tempo Vossa Mercê não se deve entremeter nesta guerra de África, para nela procurardes de ganhar mais do ganhado, porque, esguardadas bem suas condições, e degraus porque a ela vão, certo a meu juízo, nom é Serviço de Deus, nem proveito nem honra de algum: antes pelo contrário disto nela se oferece a todos muito manifestamente, e pois aqui, Senhor, a principal intenção é Servir a Deus, peço-vos por merce, que saibais como o deves fazer, e não como queres ou podes…”
“…tantas duvidas e condições que dilatavam a entrega da dita Infanta Dona Isabel, pelo que foi necessário ir algumas vezes consultar o Príncipe, que estava em Beja, porque todo este negócio sobre ele pendia, o qual anojado de suas importações e injustas demoras, finalmente enviou aos ditos embaixadores dois escritos, com duas palavras pela sua mão, e num dizia PAZ, e no outro GUERRA, e mandou que o Conselho onde os dum Reino, e do outro cada dia que se juntassem fossem os ditos escritos apresentados aos ditos embaixadores de Castela, e que logo em nome dos Reis seus Senhores escolhessem hum deles, qual quisessem, e que se tomassem a guerra, que mais seria dela contente por ser uma guerra que de paz tantas guerras lhe dava. E se quisessem o da Paz, que dele também lhe prazia sem mais negociações das que aquelas já concordadas e que para isso logo trouxessem e entregassem a dita Infanta. Os quais dois escritos do Príncipe, com sua determinação tão perentória tiveram no conselho tanta força, que os embaixadores todos sem mais alterações se conformaram, e acordaram a entrega da dita Infanta que foi aos 11 dias de Janeiro de 1481…”
D. João II, tal como o seu avô o Infante D. Pedro, também apostou na Paz, como Serviço a Deus!!!
E no lugar do Infante D. Diogo, foi entregue e seguiu para Castela para cumprir com as tercerias, o Infante D. Manuel como Refém!!!
E assim o Príncipe da Paz acabou por ficar mais uns tempos por Portugal...
Talvez quem sabe, para cuidar do seu Chacal na charola do Convento de Tomar!!!
Só o seu Chacal saberá guardar ou encontrar os seus restos mortais, pois ele é o justiceiro que já vem desde os tempos da Atlântida e passou pelo Egipto para guardar as ossadas e o túmulo de Tutankhamon para que os homens hoje lhe pudessem saber os segredos revelados pelos testes de ADN!!!http://www.fascinioegito.sh06.com/anubis.htm
Só o chacal foi justiceiro pois guardou os ossos Tutankhamon para que os homens saibam amanhã que era filho de Akhenaton, o Faraó que foi um verdadeiro Príncipe da Paz!!!
É que o Príncipe da Paz também foi Senhor das Ilhas Atlânticas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Como imagina quero saber onde para o original, não me serve o que põe no seu blog
Caro Manuel Rosa
Por muito que me apetecesse um pic-nic com o confrade António Taveira não precisava nem de ir a Sevilha nem de telefonar primeiro. Ia fazer o pic nic para outro lado, que para o Arquivo Geral das Índias não vale a pena.
O que lá está é uma cópia de uma pretensa carta que tem tanto valor que lhe fizeram a tradução para castelhano no fundo da página.
Tanta exigência para os documentos genoveses e sai-se-me com um barrete destes!!!!
Maria Benedita
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Antóno Taveira,
"Enfim, gostava de ler os seus comentários sobre estas questões, antes de lhe dizer o que penso sobre a carta."
O confrade é muito engraçado. Então as suas interpretações do documento dependem naquilo que eu penso?
Vá-lá tire as papas da boca.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: documento Assereto reune indicios bien patentes de falsificación’.... D. João II tinha Colombo
Manuel Rosa
Que nacionalidade defende Rumeu de Armas para Colombo?
E Ulloa?
E Beltrán y Rózpide?
Queria que considerassem o Assereto verdadeiro? então seriam genovistas!
E tire-me daí Armando Cortesão que só no início da vida o teve como espião e NUNCA como português, sempre genovês!
Maria Benedita
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D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Manuel Rosa,
As minhas interpretações, como já devia ter percebido, não dependem, em nada - mas mesmo em nada - dos seus comentários.
Mas não deixava de apreciar as suas respostas a:
"1.º) Porque considera a carta verdadeira se não sabe quem a escreveu ? O rei não foi e o escrivão não é nomeado o que não deixa de ser uma enorme chatice para os militantes do "Colombo tuga" !!!
2.º) Acha que CC seria um "agente secreto" tão imprudente que guardava no arquivo familiar as "cartas secretas" que recebia ?
3.º ) Não acha que CC, antes das capitulações de Santa Fé, não poderia ter interesse negocial em exibir uma carta desse teor ?
Enfim, gostava de ler os seus comentários sobre estas questões, antes de lhe dizer o que penso sobre a carta."
Mas, não quer comentar, não comente. Eu compreendo o seu embaraço.
Sobre a suposta carta de D. João II. Acho, se é isso que quer saber, que a carta verdadeira. Não me restam grandes dúvidas sobre isso. E, se se comparar com os "Itinerários de D. João II", sabendo se ele em 20 de Março de 1488 [e não 29 de Maio como é dito na tradução espanhola] estava [ou poderia ter estado] em Aviz, o que seguramento já foi feito, não me parece haver razão para dúvida.
Mas é esta honestidade de raciocínio que não consigo ver do seu lado !!! Está totalmente enrolado e embrulhado numa teoria desmiolada [dos "Sem Cabeça"] em que se meteu e da qual não pode sair. É REFÈM DESSE DISPARATE.
Gostava também de saber, e desculpe-me a permanente curiosidade, [e volto a dizer que, por dúvida, não o considero para a prova genoveza], a respeito da sua "defesa denodada" da falsidade do Mayorazgo, que explicação encontra para tal falsidade ser cuidadosamente guardada no Arquivo dos Duques de Verágua ? Acha que os Duques o consideravam falso ?
António Taveira
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pá frente é qué caminho..... ...D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II
Caro António Taveira,
"Gostava também de saber, e desculpe-me a permanente curiosidade, [e volto a dizer que, por dúvida, não o considero para a prova genoveza], a respeito da sua "defesa denodada" da falsidade do Mayorazgo, que explicação encontra para tal falsidade ser cuidadosamente guardada no Arquivo dos Duques de Verágua ? Acha que os Duques o consideravam falso ?
António Taveira"
Para poder entender as respostas será preciso endender o problema, coisa que ainda não conseguiu entender por continuar a não querer aprofundar a sua leitura.
Dou-lhe uma pequena explicação.
1- Cristóvão Colon entra em Castela 1484 com nome falso e manteve a sua identidade e nacionalidade secreta do público.
2- Os seus descendentes fizeram o mesmo e propagaram que era Genovês para disfarçar mais a verdade.
3- O neto morre em 1572, este seria o último a ter nas suas mãos em conjunto todos os papeis de Las Cuevas (os de seu avô 1º Almirante e seu pai o Português Diego, 2º Almirnate)
4- Em 1572 iniciou-se a primeira guerra sobre a herança em que os doumentos do Mayorazgo foram revistos por quem queria herdar.. decidiu-se não haver guerra porque os dois pretendentes mais bem posicionados casaram-se.
5- Os primos esposados morrem logo em 1577 e 1578 sem geração.
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=52941
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=52942
6- Começa a guerra dos 30 anos sobre quem vai herdar o Mayorazgo mais famoso e rico de todos os tempos entre todos os descendentes do 1º Almirante.
7- Como tubarões cheirando sangue, os Colombo de Génova decidiram se entremeter numa rica herança que não lhes tocava. Chegaram a Espanha com documentação falsa que foi juntada à outra documentação verdadeira.
8- Após várias tentativas durante os 30 anos do Colombo de provar laços com os Colon com documentos adulterados, inventados e desligados, o Colombo foi mandado embora mas os documentos que ele trouxe ficaram na posse do Conselho das Índias
9- A decisão favorece Nuño Álvares Pereira Colon y Portugal, o qual herdou tudo, incluindo a documentação introduzida nos Pleitos.
Mete tudo num caixote leva para casa. Não lhe interessa saber o que é verdadeiro e o que não é. O caso terminou. Ele ganhou.
10- Entretanto há uns pleitos que continuam, pois Nuño Álvares Pereira Colon y Portugal tinha quebra de varonia imediata, pois sua avó, Isabel Colón, filha do 2º Almirante, era fêmea. E os descendentes da Francisca Colon de Toledo y Pravia, irmã do 4º Almirnate argumentaram que após a morte do seu irmão seria ela a próxima a herdar, sendo ela filha de varão e não um varão que era filho de sua tia.
Finalemnte este argumento venceu, o conselhjo Espanhol aceito o seu erro feito em 1609 e Mariano Colón de Larreátegui y Ximénez de Embún com várias quedas de varonia torna-se no 13. duque de Veragua
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=211978
arrebatando assim o Mayorazo aos descendentes de D. Álvaro de Brangança uns 200 anos mais tarde sendo que a documentação dividida entre ambas as casas.
Como pode entender, os documentos no caixote nunca foram investigados, foram apenas publicados como verdadeiros embora não fizessem sentido. Quando não faziam sentido inventava-se uma solução, como esta de Colombo ser a última "alternativa" para D. João II- e pá frente é qué caminho.....
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Mayorazgo de 1530 ou 1580 ? Os VERAGUAS achavam-no certamente VERDADEIRO
Manuel Rosa,
Fala e fala mas documentos em que se estribe: ZERO.
Basta ler o seu ponto 1: "1- Cristóvão Colon entra em Castela 1484 com nome falso e manteve a sua identidade e nacionalidade secreta do público."
Tantos e tantos, e alguns escreveram-no, achavam-no Genoves. Para mais nenhum dos contemporâneos fala num desconhecido. Também não faz ideia se Colombo entra ou não em Castela com nome falso. Só o diz porque dos anos em que vive em Portugal não apareceu nenhum documento que o refira, o que é normal. Um insignificante aventureiro, sem bens [terras e casas], que casa em Lx. com Filipa Moniz e que grande parte do tempo terá andado embarcado. E que documento refere o seu Segismundo Henriques: NENHUM.
Mas não me respondeu à questão. Se acha ou não que os duques de Verágua, que o guardavam no seu Arquivo, tinham o Mayorazgo por verdadeiro. E se sabe de que época é o traslado? 1530 ou 1580? É que é fácil datá-lo.
António Taveira
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pá frente é qué caminho..... ...D. João II tinha Colombo como alternativa...... Colon e D. João II
Manuel Rosa
"Começa a guerra dos 30 anos sobre quem vai herdar o Mayorazgo mais famoso e rico de todos os tempos entre todos os descendentes do 1º Almirante.
7- Como tubarões cheirando sangue, os Colombo de Génova decidiram se entremeter numa rica herança que não lhes tocava. Chegaram a Espanha com documentação falsa que foi juntada à outra documentação verdadeira.
8- Após várias tentativas durante os 30 anos do Colombo de provar laços com os Colon com documentos adulterados, inventados e desligados, o Colombo foi mandado embora mas os documentos que ele trouxe ficaram na posse do Conselho das Índias "
Esta do Mayorazgo mais famoso e rico de todos os tempos é de gritos e apitos!!!!
Pobre D. Hernando que tanto lutou para que isso fosse verdade e...perdeu!
Ainda não investigou os Pleitos Colombinos? Faça-o, para não meter tanto o pé na argola! As "mercês reais" foram retiradas aos Colóns.
Maria Benedita
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Call for Papers ... RE: Colon e D. João II --- RE: D. João II vs. Colombo -
Caro Manuel Rosa,
Embora estas questões do Colombo Português não sejam uma originalidade sua e já se arrastem quase há um século, é inegável que com o seu 1º livro sistematizou o que era conhecido e adicionou-lhe mais algumas peças por forma a construir uma teoria ou análise global que não permite outra solução para o Almirante Colon que não seja o "nobre português".
Esta teoria, ou melhor, este "seu Castelo", é difícil de ser "conquistado" porque, independentemente de estar bem construído, tem uma blindagem moderna na ciência histórica, que elimina todas as provas opostas por falsidade, sem que, por norma, se apresente a devida prova à "academia".
Contudo, este "Castelo Dourado" que lhe parece inexpugnável, é também a sua "prisão" donde não consegue sair (ver outras realidades) e com as tropas sitiadas no Castelo não consegue avançar e assim o "nobre português" também não ganha território !
Ora, como sabe, quando não há avanços as comadres jangam-se e desertam ou tentam substituir o chefe (os treinadores vão-se embora, os políticos vão para fora, etc.) abrindo brechas no Castelo, o que, com o tempo, poderá levar à derrocada.
De facto, desde a construção do Castelo e apoiado nele, o que nos é dado ver é a saída sucessiva de pequenas unidades de combate criadas sem lógica e mal preparadas que se desmoronam aos primeiros combates genéticos, pelos vistos, o único árbitro aceite pelos contendores.
Resumindo e utilizando a minha cábula (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=298105) temos pelo menos os candidatos:
1- Salvador Fernandes Zarco (e Colonna) fº bastardo de D. Fernando, infante de Portugal e de Isabel Sciarra Camara
2- D. Diogo fº D. Fernado, infante de Portugal e D. Beatriz
3- Segismundo Henriques fº de Henrique Alemão Rei da Polónia e de Senhorinha Annes de Sá Colonna
4- Sancho Pedrosa = Sancho Anes da Silva fº D. João Meneses da Silva (Beato Amadeu da Silva) e da Infanta D. Leonor de Portugal
5- Salvador Anes da Silva fº de Juan II, rei de Castela e de Beatriz da Silva Meneses (Santa Beatriz da Silva)
Destes quantos resistiram aos testes de ADN ?
a- Os testes do cromossoma Y (Y-STRs) que não confirmaram CC com antepassado comum ao Sr. D. Duarte Pio (c/ ADN dos n/ Reis)
b- Os testes do cromossoma Y (Y-STRs) que não confirmaram CC com antepassado comum ao Sr. Conde da Ribeira Grande (c/ ADN Zarco)
c- Os testes de ADN mitocondrial (DNAmt) de CC e do irmão que foram totalmente concordantes (ver http://tinyurl.com/6zbfffb)
Todos os candidatos a CC "infantes", chumbam no teste ADN, primeiro porque o teste c obrigaria a haver dois "infantes" filhos dos mesmos pais não previstos nas teses, depois porque o teste a e/ou b, embora sem detalhes, não confirma o CC e o irmão com antepassado comum com os infantes candidados. Isto era de esperar porque não há conhecimento dos filhos e netos de reis andarem de sextante na mão a olhar as estrelas, a medir correntes e controlar rumos pela agulha, compilando todos os elementos para a escrita de diários de bordo !
Resta-nos o seu Segismundo, à espera de testes ADN, mas com indícios não muito promissores pois trata-se de mais um náufrago ressuscitado, que não herdou a Igreja do pai, e que tendo vivido na Madeira por vários anos só foi reconhecido nas Ilhas como CC (ver CC nos Açores da Drª Rebecca Catz).
É por isso que lhe venho dizendo que, uma vez divulgada a problemática do CC Lusitano, há que mudar-se de metodologia, que, salvo melhor opinião, deveria ter em conta, entre outras coisas, o seguinte:
- Não é atacando a Comunidade Científica no seu todo e em abstrato que se conseguem resultados palpáveis
- Para abrir as portas da Comunidade Científica, são mais eficazes pequenas vitórias pontuais, seguras e inequívocas (papers)
- Não é com trabalho desgarrado e com miríades de candidados a CC Lusitano que se ganha credibilidade
Eu poderei estar equivocado, por isso pedia-lhe que nos informasse quais as grandes conquistas desde a construção do Castelo (1º e 2º livro).
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
PS: Com vista a futuros contactos em Portugal, Call for Papers, etc., aqui ficam alguns links de interesse:
- Faculdade de Letras - Universidade do Porto ....................................... http://sigarra.up.pt/flup/web_page.inicial
- Faculdade de Letras - Universidade do Coimbra ................................... http://www.uc.pt/fluc e http://www.uc.pt/chsc
- Faculdade de Letras - Universidade do Lisboa ..................................... http://www.fl.ul.pt/ e http://www.centrodehistoria-flul.com/
- Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade de Lisboa ... http://www.fcsh.unl.pt/faculdade/ e http://ihc.fcsh.unl.pt/
- Universidade do Minho ......................................................................... http://www.uminho.pt/ e http://www.ilch.uminho.pt/
- Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões ............................. http://www.universidade-autonoma.pt/Hist%C3%B3ria-p62.html
- Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias ....................... http://www.ulusofona.pt/index.php/ensino/escolas-faculdades-e-institutos/faculdade-de-ciencias-sociais-e-humanas.html
- Universidade Aberta ............................................................................. http://www.uab.pt/web/guest/organizacao/departamentos/dcsg
- Escola de Ciências Sociais - Universidade de Évora ............................. http://www.uevora.pt/conhecer/unidades_organicas/escolas/escola_de_ciencias_sociais/departamento_de_historia
- Universidade Portucalense Infante D. Henrique .................................... http://www.uportu.pt/site-scripts/departamento.asp?d=14&opt=1
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