Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Boa tarde,
Agradeço qualquer informação ou bibliografia relativa às famílias mencionadas na genealogia abaixo indicada:
1 – Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, capitão-mór, natural da freguesia de Mozelos, concelho de Coura, cerca de 1785, filho de Manuel António Pinheiro de Figueiroa e Castro, e de D. Maria Josefa de Figueiroa, moradores na freguesiade Mozelos.
Casou em Lisboa, Mártires, a 9-10-1806, com D. Tomázia Joaquina de Sotto-Mayor Sousa Palhar, filha do capitão João de Sousa Palhar e de sua mulher D. Maria de Jesus Pereira de Sousa Palhar, e tiveram pelo menos a:
2 – Rodrigo Afonso Pereira, Sargento Quartel Mestre, nascido c. 1823, na freguesia de Mozelos, concelho de Coura.
Casou em Braga, Sé, Santa Maria Maior, a 22-04-1864, com Ana Josefa, natural da freguesia de Santa Eulália de Anelhe, concelho de Chaves, e tiveram:
3.1 Antónia Rita, não casou
3.2 António, nascido em Chaves, Santa Maria Maior, a 2-02-1868, s.m.n.
3.3 José, que segue
3 – José Afonso Pereira, Major de Infantaria, Governador do Moxico, Encarregado do Governo do Congo, Capitão-Comandante da 1.ª Companhia Indígena e Capitão-mór da Damba, Comendador da Ordem de Aviz, Medalha de Ouro de Serviços Distintos ou Relevantes no Ultramar “Homenagem Nacional aos Heróis da Ocupação do Império – 1943”, etc., que nasceu em Chaves, freguesia de Santa Maria Maior, a 26-02-1871.
Casou em Chaves, Santa Maria Maior, a 23-08-1890, com D. Carmelina da Glória de Morais, natural de Chaves, Santa Maria Maior, e tiveram a:
4.1 – D. Adélia dos Anjos de Morais Pereira, n. Chaves, a 27-08-1891, não casou;
4.2 – D. Maria do Nascimento de Morais Pereira, n. Chaves, a 19-07-1893, não casou;
4.3 – D. Esther da Assumpção de Morais Pereira, n. Chaves, a 23-03-1895, casou com Raul …, sem sucessão;
4.4 – D. Irene da Encarnação de Morais Pereira, n. Chaves, a 25-03-1897, casou com o Vice-Almirante Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (meus bisavós);
4.5 – Nestor Afonso de Morais Pereira, n. Chaves, a 2-07-1899, casou com D. Enésia de Morais Soares, com sucessão extinta;
4.6 – D. Ana Clarisse de Morais Pereira, n. Chaves, a 17-11-1901, morreu menor;
4.7 – José Afonso de Morais Pereira, n. Chaves, a 1-07-1907, morreu menor;
4.8 – Rodrigo Afonso de Morais Pereira, n. Chaves, a 6-01-1909, c.c. … sem sucessão;
4.9 – João Afonso de Morais Pereira, n. Chaves, morreu menor;
4.10 – D. Carmelina da Glória de Morais Pereira, n. Chaves, a 16-01-1913, casou com o Vice-Almirante Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias, 1.º marido da sua irmã Irene;
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
(correcção)
2 - Rodrigo Afonso Pereira, nasceu a 1-01-1823, na freguesia de Mozelos, concelho de Paredes de Coura, e casou com Ana Joaquina (e não Ana Josefa).
Fontes:
Paroquiais online, na página do "etombo", e na página "familysearch.com", excepto os assentos da freguesia de Mozelos, concelho de Coura que não estão online, bem como a consulta à folha de matrícula do Major José Afonso Pereira, no Arquivo Histórico Militar.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes,
Apenas conheço a ascendência do Dr. Manuel Antônio Pinheiro de Figueiroa Lira de Castro, de Monção c. c. Maria Josefa Soares Figueiredo em 31.8.1767, São Paio, Mozelos, Paredes de Coura, filho de Gaspar Pereira de Castro e Sousa, N-Monção e de Juliana Pereira de Araújo (ou Juliana Rodrigues Pereira), N-S Marinha de Rouças, Melgaço, C-11.10.1721, Freg.de São Miguel de Lago, neto de Manuel Pereira de Lira, B-Monção, e de Antônia de Araújo, de Gondar, (Vilar de Mouros) - B-Santa Maria de Rouças, Melgaço.
Infelizmente ainda não consegui entroncar em minha base esse Manuel Pereira de Lira, que deve ter ascendentes Castros.
O colega Miguel de Sousa (MigSousa), no tópico "Caminha, Bacelar, Torres, Lira", aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=246103&fview=e e, a colega Paula (pachancho), no tópico "Ajuda - AD Braga Samuel C O Castro", aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=181431 , em sua mensagem de 13-07-2007, dão-nos informações desse Manuel Pereira de Lira.
Na mensagem referida da Paula, consta o PROCESSO de IG, Nº 30110, de Francisco Antonio Soares Figueiroa e Castro.
É o que tenho a informar. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Agradeço muito as informações que me forneceu.
Vou continuar a pesquisar paroquiais e se eu conseguir mais alguma informação coloco aqui.
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco,
Se por acaso conseguires alguma nova informação e puder fazer a gentileza de aqui expor, ficar-lhe-ei muito agradecido.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro primo
Consulta a àrvore que enviei. Tens lá os descendentes e ascendentes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Quanto ao primeiro,minha esposa é descendente dele. Tenho a àrvore ascendente e descendente dele. Se quiseres mando em PVT
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado OLIMAC,
Se puderes fazer o favor de enviar a árvore genealógica informada, para o e-mail que autorizei o Geneall lhe disponibilizar, ficar-lhe-ei muito agradecido.
Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Olimac,
Também agradeço o envio da árvore ascendente e descendente.
Poderá enviar para:
q . fernandes @ netcabo . pt (sem espaços).
Obrigado,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caros Samuel Castro e Camilo,
Aproveito para enviar o assento de baptismo do meu 4.º Avô Rodrigo Afonso Pereira:
"Rodrigo Affonso filho legitimo de Francisco Antonio Soares de Figueiroa Lira e Castro e de sua mulher Dona Thomazia Joaquina de Souza Soto Mayor Lira e Castro da Quinta do Pinham desta freguezia de Sam Payo de Mozellos neto paterno do Doutor Manoel Antonio Pinheiro de Figueiroa e Castro e de sua mulher Dona Maria Josefa de Figueiredo do lugar de Pantanhos desta freguezia, e materno de João de Souza Palhar Cappitam Tenente de Mar e guerra e Construtor em Chefe do Arsenal da Marinha, e de sua mulher Dona Maria de Jesus Pereira de Sousa naturais da cidade de Lisboa nasceu no primeiro dia do mez de Janeiro do anno de mil oito centos e vinte e três e dia cinco do dito mez e anno foi baptizado Solemnemente por mim o Padre José Francisco (?) da Cunha Encomendado desta freguezia e lhe puz os Santos Oleos, foram Padrinhos Francisco Antonio Soares e sua irma Dona Thomazia Joaquina Soares solteiros filhos de Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro e de sua mulher Dona Thomazia Joaquina de Souza Lira e Castro da quinta do Pinham e irmaons do mesmo baptizado e para constar (...)"
Caro Camilo, não sei se já teve oportunidade de me enviar a árvore que referiu na sua mensagem, mas ainda não recebi nada na minha caixa de email. Pode-me indicar, por favor, quais as fontes utilizadas na sua árvore, para juntar à minha pesquisa?
Alguém mais tem alguma informação sobre esta Quinta do Pinhão, da freguesia de Mozelos, concelho de Paredes de Coura?
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco,
Muito obrigado pelos dados enviados.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Confrade Vasco Quintanilha Fernandes
O assento de batismo, que transcreve, de seu 4º avô, suscitou a minha curiosidade, porque os seus 5ºs avós Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro e mulher Dona Tomásia Joaquina de Sousa SouttomaiorPereira Lira e Castro viveram alguns anos na sua Casa de Valverde, em Arcos de Valdevez, onde lhe teriam nascido alguns filhos, vindo, posteriormente, em 15 de Setembro de 1812, a vender esta sua Casa e Quinta.
Por acaso tem alguns elementos relativos ao irmãos do referido seu 4º avò Rodrigo Afonso?
Refere na transcrição do assento de seu 4º avô que os pais eram " da Quinta do Pinham".
Acontece que no Volume IV de "Casas Armoriadas do Concelho dos Arcos de Valdevez - Subsídios para o estudo da nobreza arcoense", de Armando Barreiros Malheiro da Silva, Luís Pimenta de Castro Damásio, José Queiroga Fernandes, pode ler-se que o dito António Francisco, " " capitão-mor agregado às Ordenanças de Coura e herdeiro universal, juntamente com seu irmão Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro, capitão de Caçadores nas Milícias dos Arcos,, em 1807, da Quinta de Santa Bárbara de Pantanhas, na freguesia de Mozelos..." (que tinha Capela , conhecida por Capela de Santa Bárbara).
Face a esta informação, cabe averiguar:
A Quinta do Pinhão, que refere, e a Quinta de Santa Bárbara de Pantanhas, ambas em Mozelos, serão propriedades diferentes, onde os seus donos viviam alternadamente? Ou tratar-se ìa de uma e mesma propriedade e, neste caso, qual o seu verdadeiro nome?
Desde já agradeço qualquer possível esclarecimento .
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Miguel Valdevez,
As informações que me envia, são para mim totalmente novidade, o que desde já agradeço.
Apenas sei o que transcrevi do assento de baptismo do meu 4.º Avô Rodrigo Afonso Pereira.
Quanto aos irmãos de Rodrigo, também apenas sei aqueles que aparecem como seus padrinhos de baptismo, ou seja:
- Francisco António Soares, e
- Dona Tomázia Joaquina Soares,
ambos solteiros à data do baptismo (1823).
Pelo que li no mesmo asssento de baptismo, os pais de Francisco viviam no lugar de Pantanhas, da freguesia de Mozelos. Seria esta a Quinta de Santa Bárbara, depois herdada por ambos os irmãos Francisco e Tomás? Nesse caso existiriam duas quintas: a de Santa Bárbara e a do Pinhão.
Já agora quanto ao cargo de Francisco, isso posso dizer que ele não era Capitão-mór agregado. Era, de facto, Capitão-mór efectivo.
É referido este Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro como Capitão-mór, quer no assento de casamento do seu filho Rodrigo Afonso Pereira, que casou em Braga, freguesia da Sé, Santa Maria Maior, a 22-04-1864 (que pode ser consultado online), quer no assento de casamento do próprio Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, em Lisboa, freguesia dos Mártires, a 9-10-1806, que também pode ser consultado online.
Por outro lado, em "As Ordenanças e as Milícias em Portugal - Subsídios para o seu Estudo", vol. I, de Nuno Gonçalo Pereira Borrego, pág. 392:
"Francisco António Soares de Figueiroa e Castro, Capitão-Mor de Ordenanças agregado, para entrar em efectivo pela vacância do actual Capitão-Mor Pedro Dantas Bacelar. Em 12-IX-1805."
Logo, em 1806, no seu casamento, bem como em 1864, no casamento do seu filho Rodrigo, era já Capitão-Mor efectivo.
Já agora, aproveito para lhe perguntar se sabe onde eu posso procurar mais sobre a genealogia desta família (ascendentes e descendentes)?
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
(correcção)
Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro foi Capitão-Mor de Ordenanças de Coura, de 12-IX-1805, até 29-I-1831, data em que foi nomeado Capitão-Mor, José Caetano Pereira de Castro, sendo Sargento-Mor das mesmas.
Os Capitães-Mor de Ordenanças de Coura, em minha opinião, foram:
- Brás Dantas da Gama
- António Pereira da Cunha Lobo, desde 22-X-1761
- Pedro Dantas Bacelar, desde 12-XII-1776
- Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, desde 12-IX-1805
- José Caetano Pereira de Castro, desde 29-I-1831
Fonte: BORREGO, Nuno Gonçalo Pereira - "As Ordenanças e as Milícias em Portugal - Subsídios para o seu Estudo", Vol. I, edição Guarda-Mor, Lisboa 2006, pág. 392
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
As casas são diferentes:
A Casa do Pinhão situa-se no lugar da Lama- Freguesia de Mozelos (S.Paio)e pertence hoje a família que a comprou e que eu saiba nada tem a ver com os Figueiroas.
A Casa de Pantanhas(esta com a capela e Brasão) situa-se no lugar de Pantanhas, pertence hoje aos descendentes dos Bessa e Menezes de Barcelos, cujos proprietários são:
1) Capela pertence a D.Maria da Graça Nogueira de Bessa & Meneses (filha de Paulo de Bessa e Meneses c.c.ILDA CANDIDA NOGUEIRA) senhora da Quinta da Fraga
neta de MANUEL TOMAS DE BESSA DE SOUSA MENESES c.c. JULIA CANDIDA NOGUEIRA
bisneta de PAULO DE BESSA DE SOUSA MENESES c.c HENRIQUETA JUSTINIANA DE FIGUEIROA LIRA E CASTRO
3ª neta de MANUEL JOSE DE BESSA DE SOUSA E MENESES c.c. QUITERIA CLEMENTINA PEREIRA FARIA SILVA
4ª neta de PAULO DE BESSA SOUSA E MENESES c.c. ANA JOAQUINA FELICIA MARIA ROSA SOARES DE TANGIL DE LIMA E MELO
2) Casa de Pantanhas pertence aos descendentes de ODETE DA ASCENÇÃO AZEVEDO BESSA MENEZES, neta de ADRIANO DE BESSA E MENESES c.c. MARIA LINA
Bisneta de PAULO DE BESSA DE SOUSA MENESES c.c. HENRIQUETA JUSTINIANA DE FIGUEIROA LIRA E CASTRO
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
Agradeço a sua amável resposta, que confirma a existencia das duas Casas - de Santa Bárbara de Pantanhas e do Pinhão - a primeira herdada por Francisco e Tomás de sua mãe Maria Josefa Soares de Figeuredo, com testamento de 11 de Agosto de 1809.
Acedendo ao Blogue de Jofre Lima Monteiro Alves, interessantíssimo pelos preciosos elementos históricos e genealógicos que disponibiliza aos seus leitores, pode ler-se que " Em 29 de Novembro de 1805, Francisco Antónjo Soares de Figueiroa e Castro Lra, de Mozelos, tomou posse como capitao-mor agregado de Coura, perante o tenente-general Gonçalo Pereira de Caldas, Governador das Armas do Minho".
Esta notícia não exclui que o capitão mor agregado passasse depois, como efetivamente passou, a capitão-mor efetivo.
Uma outra notícia interessante, lida no mesmo Blogue, é a que refere que Manuel Tomás Soares de Figueiroa Lyra e Castro foi eleito, por 368 votos, na eleição da nova câmara municipal de Coura, para o mandato de 1864-1865.
Não sei se já tentou obter elementos, de família, que possivelmente constam da habilitação da Carta de Brasão de Armas que requerera o Francisco António, remontando a sua ascendência a Alvaro Pires de Castro, irmão de Dona Inês de Castro.
No que tange à descendência, na falta de algum estudo específico, que desonheço, o caminho possível é o recurso aos livros de assentos paroquiais, bem como de outros documentos dos arquivos notariais. Infelizmente a quási totalidade destes documentos não se encontram ainda online.
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado OLIMAC
Na convicção de que a sua mensagem se destinava a esclarecer as dúvidas que suscitei, quero agradecer-lhe a minuciosa notícia que nos dá das Ilustres Famílias a que atualmente pertencem as Casas do Pinhão e de Pantanhas.
Já agora, poderá esclarecer-me se Ilda Cândida Nogueira, mãe da atual proprietária da Capela da Casa de Pantanhas, era parente do Visconde de Mozelos ?
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
Pedia-lhe, se possível, me esclarecesse o motivo da cessação do cargo do capitão-mor de Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro e a sua substituição , em 1831, por José Caetano Pereira de Castro, no reinado de Dom Miguel.
Seriam razões de ordem política?
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Miguel de Valdevez,
Em primeiro lugar queria novamente agradecer-lhe pelas informações que me enviou, e que desconhecia totalmente.
Relativamente à cessação do cargo de Capitão-Mor de Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, e a sua substituição por José Caetano Pereira de Castro, apenas sei o que transcrevi na minha mensagem, e que consultei na fonte que indiquei na mesma mensagem.
Informações familiares, relativas a esta ascendência, e fornecidas pela minha Avó, apenas tenho a partir do meu Trisavô, José Afonso Pereira e seus irmãos. Tudo o resto apenas tomei conhecimento a partir dos paroquiais, já que o meu Trisavô nunca falava sobre a família, excepto uma Tia-bisavó, que dizia que o seu Pai, José Afonso Pereira tinha os seus "pergaminhos" num Solar do Minho, nada mais (desconhecia os apelidos e Casas).
De resto há muitos anos tinha parado esta investigação que só agora retomei, porque tinha lido no assento de baptismo do meu Trisavô, que o seu Pai Rodrigo Afonso tinha nascido na freguesia de Meireles, do concelho de Coura. E esta freguesia não existe em Paredes de Coura. Apenas agora, por ter consultado o baptismo do irmão de José Afonso, chamado António, é que verifiquei que o seu Pai, Rodrigo Afonso nasceu na freguesia de Moizelos (Mozelos) e os pais recebidos na freguesia da Sé da cidade de Braga, o que me permitiu continuar esta investigação.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro OLIMAC,
(julgo que já localizei o seu nome aqui na base de dados, porém como não assinou, trato-o pelo seu nome de utilizador)
Agradeço as informações que enviou.
Posso perguntar-lhe o nome dos pai de Manuel Tomas de Figueiroa Lira e Castro, pai de Henriqueta Justiniana de Figueiroa Lira e Castro, que indicou na sua mensagem?
Se não for abusar muito, pode indicar-me também o nome dos restante irmãos, pais, tios, etc?
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Caro Miguel de Valdevez,
Se não for abusar muito da sua ajuda, podia-me dizer onde é que eu posso consultar a habilitação à Carta de Brasão de Armas de Francisco António, e se a mesma foi concedida?
É que já consultei vários livros relativos à Cartas de Brasão de Armas e não encontro o nome deste meu antepassado.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
No Livro e Volume que referi em anterior msg consta, relativamente à Carta de Brasão de Armas, a seguinte nota:
" AN/TT- Cartório da Nobreza, Livro 5º - Autuação de huma petição , e sentença de Francisco António Soares de Figueiroa e Castro, para haver de se lhe passar hum Brazão de Armas, fls 249 e ss."
Creio que, não obstante a recente reorganização dos serviços , será possível obter cópia destes documentos.
Se conseguir cópia e lhe for possível, haveria interesse, da minha parte, conhecer as ligações aos "Castros" até a Alvaro Pires de Castro..
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Na minha anterior comunicação referi que a Casa do Pinhão fora comprada.Houve um lapso, pois pertence a Alzira Rodrigues fiha de Antonio de Lira Rodrigues e sobrinha de Manuel de Lira Rodrigues, ambos descendentes de Francisco
Quanto a Ilda Candida Nogueira (minha sogra)era neta do 1º Visconde de Mozelos
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Caro Miguel de Valdevez,
Vou procurar a referida habilitação, e assim que tiver uma cópia informo-o aqui para lhe dar conhecimento.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Caro Vasco
Os pais são: Dr Manuel Tomas de Figueiroa Lira e Castro c.c. Margarida Clementina de Lima Azevedo Sousa Lira e Castro (sua sobrinha) viuva de Jeronimo Jose Ribeiro Codeço Soares Figueiredo
Camilo Oliveira
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Caro Camilo Oliveira,
Mais uma vez agradeço as suas informações.
Cumprimentos,
Vasco Q.F.
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Prezado Confrade
Agradeço a amável resposta e esclarecimentos, quer quanto aos proprietários da Casa do Pinhão, quer quanto à ascendência de sua Exc.ma Sogra.
É muito agradável esta troca de informações genealógicas, mormente quando nos situamos em terras próximas e se trata de famílias conhecidas e ilustres.
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
Fico satisfeito por, de alguma forma, ter tido alguma utilidade a minha participação, aliás bem retribuída pelas informações que, pela minha parte, também colhi.
Desejo-lhe progressos nas suas futuras investigações que, espero, não deixará, na medida compatível, de trazer a este Forum, para benefício de todos.
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
Agradeço o seu amável oferecimento, esperando ficar-lhe a dever informações sobre o tema que mais diretamente lhe respeita e interessa.
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco,
Se por acaso pesquisares a Habilitação do Francisco Antônio, a que se referiu o colega Miguel de Valdevez, se puderes fazer o especial favor de também me informar, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido, pois, creio que só nesse Processo se localizará informações de ascendência dele, que nos dê condições de entroncar esse interessante ramo junto aos demais de minha base dos Castros.
Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Assim o farei, assim que consiga consultar a habilitação.
Um abraço,
Vasco Q.F.
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Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caros Miguel de Valdevez, Samuel de Castro e Camilo Oliveira,
Consegui obter a transcrição da Carta de Brasão de Armas de Francisco Soares de Figueiroa e Castro:
AN/TT, Cartório da Nobreza, livro 5, fls. 49 a 50 v.º, microfilme 459
Transcrição:
Índice (Letra F)
Francisco António Soares de Figueiroa e Castro – AF 49
"Folha. 49
Donna Maria por graça de Deus Raynha de Portugal/2 e dos Algarves d'aquem e d'alem, Alem África, Senho-/3 ra da Guiné, e da Conquista Navegação do Commer-/4 cio da Ethiopia, Arabia, Persia, e da India, Etc/5 Faço Saber aos que esta minha Carta de Brasão de/6 Armas de Nobreza, e Fidalguia Virem que Francisco/7 António Soares de Figueiroa e Castro, meter Petição/8 disendo que pella Sentença de Justeficação de Sua Nobre-/9 za a ella Junta, proferida e assignada peloo meu/10 Dezembargador do Cível da Corte, e Casa da Supli-/11 cação o Doutor Manoel de Mattos Pinto de Carvalho, sob-/12 cripta por Cyprianno António Rodrigues Neves/13
Folha. 49v
Escrivão do mesmo Juizo, e pellos documentos imcorporados, tão-/14 bem nella se mostrava que elle he fillho legitimo do Doutor/15 Manoel António Pinheiro de Figueiroa e Castro e de/16 sua molher D. Maria Josefa Soares de Figueiredo./17 Neto pella parte Paterna de Gaspar de Castro e Sou-/18 za, e de sua molher D. Julianna Pereira. Neto pella/19 parte Materna de Domingos de Figueiredo e de sua mo-/20 lher D. Filipa Soares da Costa, os quaes seos Pays, e/21 Avos que forão pessoas Nobres das Familias dos Apelidos/22 de Figueiroa, Castros, e Pinheiros, que neste Reyno são/23 Fidalgos de Linhagem Cotta de Armas, e de Sollar Co-/24 nhecido, e como taes se tratarão com Cavallos e Creados, e to-/25 da a maior ostentação propria da Nobreza, sem que em/26 tempo algum cometecem Crime de Leza Magesta-/27 de Devina ou Humana, pello que, me pedia elle/28 mesmo .......................... por mercê que para a memoria de seos Pro-/29 genitores se não perder, e ..................................... antiga Nobre-/30 za lhe mandace dar minha minha Carta de Bra-/31 zão de Armas das dittas Familias, para delles tão-/32 bem usar na forma que ..................., e forão Consedidas/33 aos dittos seus Progenitores. E vista por mim a/34 ditta sua Petição e Sentença, e Documentos, e cons-/35 tar de todo o referido, e que a elle como descendente/36 das mencionadas Familias lhe pertence usar, e go-/37 zar de suas Armas segundo o meu Rigimento, e Ordenação/38 da Armaria, lhe mandei passar esta minha Carta/39 de Brazão dellas/40 na forma que aqui vão Braso-/41 nar as Devizaras e Illuminaras, com cores, e mettaes/42 segundo se achão Registadas no Livro do Registo das/43 Armas da Nobreza, e Fidalguia destes meus Rey-/44 nos que tem Portugal meu principal rey de Ar-/45 mas. A saber. Hum Escudo Esquartellado, no/46 primeiro, e quarto quartel as Armas dos Figuei-/47
Folha. 50
Figueiroas, que são em campo de ouro sinco folhas de/48 Figueira Verdes, postas em Sautor, No segundo quar-/49 tel os dos Castros que são um campo de Prata, seis/50 arruellas de Azul em duas Pallas. No treceiro/51 quartel as dos Pinheiros, em campo Vermelho, hum Pinheiro Verde, com (Tayras – Rayras – Raios) de Prata; perfis, e Pinhas/52 de ouro, e junto a elle hum leão do mesmo Metal/53 trepante ao Pinheiro. Elmo de Prata aberto go-/54 arnecido de ouro Paquife dos metaes, e Cores das Ar-/55 mas. Timbre dos Figueiroas, que he hum braço/56 Vestido de Vermelho com um Ramo de Fifueira na/57 mão, o tronco de ouro, e as folhas de verde, Realçadas/58 do mesmo Metal, e per diferença huma brica azul/59 com hum (Tarpão – Sarpão) de Prata. O qual escudo e Armas/60 poderá trazer e uzar tão somente o ditto Francisco/61 António Soares de Figueiroa, e Castro, assim como/62 os trouxerão, e usárão, os dittos Nobres, e antigos Fi-/63 dalgos, seus Antepassados, em tempo dos Senhores/64 Reys meus Antecessores, e com elles poderá entrar/65 em Batalhas, Campos Refectos, Escaramuças/66 e exercitar todos os mais actos licitos da Guerra, e da/67 Paz. E assim mesmo as poderá trazer em seus Si-/68 naes, Aneis, Senetes, e Divizas, pollas em suas/69 Casas, Capellas, e mais Edeficios, e deixallos sobre/70 sua propia Sepultura, e Finalmente se poderá/71 servir, Honrar, Gozar, Aproveitar delles em toda, e por/72 toda como a sua ............... que haja elle todas as Honras, Preville-/73 gios, Liberdades, Graças, Merces, Izençoes e Fran-/74 queres que hão, e devem haver os Fidalgos e No-/75
Folha. 50v
bres de Antiga Linhagem, e como Sempre de todo Usa-/76 zão, e gozarão os dittos seus Antepassados, pello que/77 mando aos meus Desembargadores, Corregedo-/78 res, Provedores Ouvidores, Juizes, e mais Justiças de/79 meus Reynos, e em especial aos meus Reys de Ar-/80 mas, Arautos, e Passavantes, e a quaesquer outros/81 offeciaes, e Pessoas, a quem esta for mostrada, e o/82 conhecimento della pretencer, que em tudo lha/83 cumprão e goardem, e fassão inteiramente cum-/84 prir, e goardar como nella se contem sem duvi-/85 da nem embargo algum que nella lhe seja pos-/86 to porque assim he minha mercê. A Ray-/87 ha Nossa Senhora o mandou por Manoel/88 José Gonçalves, escudeiro Cavalleiro de Sua Ca-/89 za Real, e seu Rey de Armas Portugal Bernar-/90 do José Agostinho de Campos Escrivão da Nobreza/91 destes Reynos ............... Conquistas ................... Lis-/92 boa aos 29 dias de mês de Abril do anno do Nas-/93 cimento de Nosso Senhor Jezus Christo/94 de 1795. E eu Bernanrdo José Agostinho de Campos que/95 o fiz, e Sobrecrevy Rey de Armas Portugal: E eu Bernar-/96 do José Agostinho de Campos quem a fiz e Registar e asigney./ 97
Bernardo José Agostinho de Campos"
Não dá para recuar muitas gerações, como era desejado, mas vou continuar à procura de outras fontes e caso consiga recuar mais, informarei aqui.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Miguel de Valdevez,
Veja, por favor, a minha mensagem de hoje, às 22h40.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Veja, por favor a minha mensagem de hoje às 22h40.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Camilo Oliveira,
Veja, por favor a minha mensagem de hoje às 22h40.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco,
Muitíssimo obrigado pelos excelentes dados colhidos.
Realmente se confirma a ascendência que expus em minha primeira mensagem (16.8). É uma pena que não retroage mais além do que ali constei. Se por acaso conseguires retroagir na ascendência e puder aqui expor, com certeza será muito útil para muitos interessados.
Ratifico meus agradecimentos. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
Agradeço a importante informação que nos disponibilizou, relativa à Carta de Armas de Francisco António Soares de Figueiros Lira e Castro.
Estava esperançado que, através dela, fosse possível obter abundante informação sobre a ascendencia de Francisco António.
E essa esperança fundava-se no conhecimento da carta de armas pedida por um meu antepassado,no Reinado de Dom João V e por este Monarca concedida, em 1734, depois de obtida informação do seu Reide Armas, que certificou a ascendência do requerente até aos seus undécimos avós.
Estou convencido que no pedido formulado pelo Francisco António ( ao que suponho feito em comum com seu irmão Tomás José) procurou fundamentar a sua pretensão com a sua ascendência, tanto mais que, como se refere na Carta, o mesmo instruiu a sua petição com "Sentença de Justeficação de Sua Nobre-/9 za a ella Junta, proferida e assignada peloo meu/10 Dezembargador do Cível da Corte, e Casa da Supli-/11 cação o Doutor Manoel de Mattos Pinto de Carvalho, sob-/12 cripta por Cyprianno António Rodrigues Neves/13".Espero que venha a a ter acesso a essa petição e sentença e , aí, colher importante informação.
No Livro que referi em anterior msg lê-se que os requerentes da Carta alegaram " em favor da sua nobreza e fidalguia descenderem, entre variados e ilustres avoengos, da Família dos Castros, , de Pedro de Castro e de Fernão de Castro, alcaides mores de Melgaço e de Castro Laboreiro...".
Espero que consiga obter esses almejados elementos de informação e que, por favor, os disponibilize neste Forum.
Renovo os meus agradecimentos. Com os melhores cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Miguel de Valdevez,
AN/TT, Processos de justificação de nobreza, maço 31, n.º 11
Imagem 9 e 10:
“(…) Diz Francisco António Soares de Figueiroa e Castro que pelo instrumento incluso mostra haver justificado que é filho do Doutor Manuel António Pinheiro de Figueiroa e Castro e de sua mulher Dona Maria Josefa Soares de Figueiredo neto pela parte paterna de Gaspar Pereira de Castro e Sousa e de sua mulher Dona Juliana Pereira neto pela via materna de Domingos de Figueiredo e sua mulher Dona Filipa Soares da Costa sendo descendente legitimo dos outros mais seus ascendentes nomeados nomes no mesmo incluso instrumento (…) das ilustres famílias dos Castros que procedem de Alvaro Pires de Castro irmão da Rainha Dona Inês de Castro dos Pinheiros que procedem de Tristão Gomes Pinheiro dos Figueiroas Figueiredos Soares e Pereiras sem que nunca ocupassem ofícios mecânicos antes sim os cargos mais honrosos da República e empregos distintos sem fama de infecta nação ou crime de lesa Magestade Divina ou humana e porque tudo é justificado plenamente requer o suplicante (…)”
Imagem 12:
“Francisco António Soares de Figueiroa e Castro da Quinta de Santa Bárbara freguesia de Mozelos termo de Coura”
Imagem 13 e 14:
“Francisco António Soares de Figueiroa e Castro filho que ficou do Doutor Manuel António Pinheiro de Figueiroa e Castro morador na Quinta de Santa Bárbara de Pantanhas freguesia de Mouzelos termo de Coura que ele suplicante para requerimentos que tem precisa justificar perante vossa mercê os itens seguintes com citação do Procurador do concelho. Justificará que o suplicante é descendente de Pedro de Castro e Fernão de Castro Alcaides mores que foram nesta vila de Melgaço e da de Castro Laboreiro de Francisco Pinheiro de Figueiroa sargento mor que foi desta mesma vila de Bernardino José Pereira de Castro sargento mor que foi do regimento de cavalaria do Maranhão de Cristóvão”
Imagem 15:
“de Cristóvão de Castro capitão de infantaria de Francisco Luis Pereira de Castro de Gaspar Pereira de Castro e Sousa de Manuel Pereira de Lira e de outras mais pessoas principais deste termo e de Monção como dirão as testemunhas justificará que por parte dos acima nomeados aqui ascendentes é o suplicante das famílias dos Castros que procedem de Álvaro Pires de Castro irmão da Rainha Dona Inês de Castro e das famílias de Pinheiros que procedem de Tristão Gomes Pinheiro como também das famílias de Pereiras e Figueiroas. Justificará que”
Imagem 16:
“que o suplicante tanto pela parte paterna procede das famílias ilustres esclarecidas e é livre de toda a nota ou infâmia de infecta nação (…) e limpo sangue sem a mais leve nota em contrário o que se há de justificar e para isso pede a vossa mercê seja servido mandar (…)”
Imagem 23:
“(…) disse que conhecera a Francisco Pereira Figueiroa Bernardo Pereira de Castro e Gaspar Pereira de Castro que foram ascendentes”
Imagem 24:
“ ascendentes do suplicante e sabia pelo ouvir que este era descendente de Pedro de Castro e Fernão de Castro Alcaides mores que foram desta vila assim como os outros sabia pelo (…) eram das principais pessoas deste termo e do da vila de Monção e mais não disse disse ao segundo dia que sabia pelo ouvir dizer que o justificante é descendente de Francisco Gomes Figueiroa assim como das famílias dos Pereiras Figueiroas e mais não disse(…)”
Imagem 26:
“(…) que conhecera a Francisco Pinheiro de Figueiroa sargento mor que foi desta vila Bernardino José Pereira de Castro que depois de (…) desta terra ouviu dizer fora sargento mor no ultramar e assim mais conheceu aos (…) Francisco Luis Pereira de Castro Gaspar Pereira de Castro e Sousa Manuel Pereira de Lira Po…rr… e Deão que foi”
Imagem 27:
“que foi em o ultramar os quais eram das principais pessoas deste termo e da vila de Monção e mais não disse e ao segundo dia disse que sabia pelo ver que estes eram de conhecida nobreza descendentes das familias dos Pinheiros e Castros com cujos apelidos sempre se apelidaram (…)”
Imagem 34:
“(…) Bernardino José Pereira de Castro sargento mor de cavalaria que depois dessa (…) ouviu dizer servira o dito posto no ultramar e de Cristóvão de Castro capitão de infantaria de Francisco Luis Pereira de Castro de Gaspar Pereira de Castro e Sousa e de Manuel Pereira de Lira os quais eram das principais familias (…)”
Imagem 43:
“(…) e satisfazendo o despacho supra de António Luís de Sousa Lira e Castro”
Imagem 44:
“Lira e Castro juiz ordinário neste concelho de Coura (…)”
Imagem 54:
“(…) Abade Jerónimo Soares de Figueiredo (…)”
Imagem 57:
“(…) o padre Manuel Soares da Costa (…)”
Imagem 61: (documentos)
“(…) aos vinte e um dias do mês de Fevereiro do ano de mil setecentos e vinte e três anos baptizei e puz os Santos Óleos a Manuel António filho legítimo de Gaspar Pereira de Castro e Sousa e de sua mulher Juliana Pereira moradores no lugar de Picoutos freguesia da vila de Monção nasceu aos dezassete dias do dito mês foram padrinhos António Pitta do Vale do lugar dos Picoutos e madrinha Francisca Maria por procuração feita ao Reverendo Francisco Álvares de Macedo desta vila assinaram como testemunhas os padrinhos Rafael Gomes e eu o Padre Pedro Correia Barbo”
Imagem 62:
“Barbosa (…) Bacelar (…) Aos trinta dias do mês de Abril de seicentos oitenta e cinco anos baptizou o Reverendo Domingos Pinto de Amorim reitor desta vila a Gaspar filho de Manuel Pereira de Lira e de sua mulher”
Imagem 63:
“e de sua mulher Antónia de Araújo moradores nos Picoutos nasceu aos vinte cinco do dito mês e foi seu padrinho Francisco Pinheiro solteiro irmão da mãe do baptizado natural da vila de Melgaço de que fiz este assento era ut supra o Padre Bartolomeu Filgueira (…) Aos vinte e quatro de Setembro de seiscentos trinta e oito baptizei a Manuel filho de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro foi Compadre o Padre”
Imagem 64:
“ o Padre Francisco Pereira e Comadre Maria Pereira mulher de Lopes Fernandes Rebello (…)”
Imagem 68:
“ (…) livro dos recebimentos da freguesia de Santa Maria da Porta da vila de Melgaço (…) Ao primeiro dia do mês de Julho do ano de mil setecentos? (seicentos) oitenta e quatro anos com minha presença contrairam matrimónio in facie (…) nesta Igreja Antónia de Araújo de Gondar filha legítima de Francisco Pinheiro de Figueiroa e de sua”
Imagem 69:
“e de sua mulher Antónia de Araújo de Gondar já defunta moradores nesta vila de Melgaço e por seu Procurador Manuel Pereira de Lira morador nos Picoutos da freguesia de Monção filho legítimo de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo já defuntos os quais recebi com procuração dele contraente que me apresentou Inácio Pinheiro Figueiroa digo Francisco Pinheiro Figueiroa e se deram as três denúncias na forma do Direito assim nesta Igreja como na vila de Monção (…)”
Imagem 81:
“Francisco António Soares de Figueiroa e Castro capitão mor das Ordenanças do concelho de Coira (…) tendo justificado competentemente ser descendente das Famílias de Figueiroas, Castros, Pereiras, Sousas, e outras que constaram de sua sentença de justificação (…) passou se lhe o Brasão incluso somente das Famílias de Figueiroas, Castros, e Pinheiros; pretende agora o suplicante que junta esta aos documentos inclusos à referida sentença se lhe passe novo Brasão das indicadas Famílias de Figueiroas, Castros, Pinheiros, e Soisas (…)”
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
Se ler a minha mensagem de hoje, às 21h16, poderá verificar que:
Manuel Pereira de Lira era filho de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo;
e Antónia de Araújo de Gondar era filha de Francisco Pinheiro de Figueiroa, e de sua mulher Antónia de Araújo de Gondar. Foi seu irmão, Francisco Pinheiro.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado amigo Vasco Quintanilha Fernandes,
MUITÍSSIMO obrigado pelos excelentes dados.
De momento ainda não vai ser possível entroncar a MARIA DE CASTRO DE ARAÚJO (c. c. Pedro Rodrigues de Lira) em minha base. Mas vejo que estamos próximos disso.
No Geneall, tópico "O Abade Luís Anes, Pousada, Braga, 1492", aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=193044 , troquei algumas mensagens com o colega J. Menezes (SaMenezes), sendo que ali aparece o casal acima. Alguns dados ali contidos, fazem parte do tronco familiar que aparece aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=282612 , e com os dados que consegui apurar em minha base:
"D. Maria de Castro (ou Maria de Araújo de Castro) – N-1580
Esposo: Francisco Pinheiro Figueiroa - Morador na sua Quinta de Cyro, Freg. de S Maria de Rouças, junto a Vila de Melgaço – Capitão - NFP, vol IV, Castro, $32, N24 - Fhs:
1) Sebastião Pinheiro de Castro – Esposa: D. Catarina Álvares - NFP, vol IV, Castro, $32, N24-25
.....Fhs: a) Pedro de Castro Gil – s. s.
2) Gergório ou Gregório Pinheiro de Castro - De Sorribas, Soutelo, Caminha - Cônego em Valença http://epl.di.uminho.pt/~jcr/PROJS/inquiricoes/novo_pgsql/igenere/processo.php?pid=16239 - c. s.
.....Fhs. com Maria Antônia de Araújo – Solteira da Freguesia de Bual, do Bispado de Oviedo, no Reino de Galiza.
..... Fhs: a) Francisco Pinheiro de Castro - Esposa: Maria Gomes – C-5.2.1709, Santa Maria de Rouças, Melgaço
3) D. Jerônima de Castro – Esposo: Sebastião Gomes
4) Antônio de Castro de Sousa – N-Rouças, Santa Marinha, Melgaço - Ver – ADB, IG n.º 660, Pasta 28, em 20.9.1701.
5) Luís de Sousa (ou Luís de Sousa Podre) – Padre – N-Rouças, Sta. Marinha,Melgaço - Ver – ADB, IG n.º 5802, Pasta 256, de 21.11.1697.
6) Manuel Peixoto de Lira – N-Sta. Maria da Porta, Melgaço - Ver – ADB, IG n.º 14.933, Pasta 635, de 5.11.1691.
7) Gabriel Pinheiro de Castro – N-1605 - Esp: Maria do Souto, do Campo, da Feira - NFP, vol IV, Castro, $32, N25 - com a descendência aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=282617 .
Ainda em minha base tenho a pendência de entroncamento desse ramo:
" Manuel Tomás de Figueiroa Lira e Castro (Manuel Tomás de Lima e Castro, Manuel Tomás Pereira de Castro ) – N-21.9.1792, Casa de Pantanhos, Mozelos – C-11.6.1839, ou C-11.7.1837, Igreja de Parada, Paredes de Coura - F-14.11.1873 (ou 25.2.1874 ou 29.12.1876), em Mozelos - Da Casa de Pastorinha, na Freguesia de Mozelos. Advogado de provisão, Juiz Ordinário (1827) e Sub-delegado da Comarca de Paredes de Coura (1834) - Primos ?
.......(Ele tinha uma irmã chamada Maria Gertrudes; outra irmã Teresa Balbina e, um filho Manuel Tomás Pereira de Castro, VER, IG, no ADB, n.º 11043, na pasta 503, de 11.10.1807)
(Filho de Tomás José Soares de Figueiroa e Castro, N-17.9.1773, B-Melgaço, Capitão da Companhia de Caçadores de Milicias dos Arcos de Valdevez, Sr. da Quinta de Pantanhos, e de Maria Teresa Ribeiro Soares, N-Quinta da Portela, S Salvador de Paderne, Melgaço, B-4.2.1772, Paderne, Melgaço, C-24.10.1791, S Paio de Mozelos, neto do Dr. Manuel Antônio Pinheiro de Figueiroa Lira de Castro, de Monção, e de Maria Josefa Soares Figueiredo, C-31.8.1767, São Paio, Mozelos, Paredes de Coura, bisneto de Gaspar Pereira de Castro e Sousa, N-Monção e de Juliana Pereira de Araújo (ou Juliana Rodrigues Pereira), N-S Marinha de Rouças, Melgaço, C-11.10.1721, Freg.de São Miguel de Lago,trineto de Manuel Pereira de Lira, B-Monção, e de Antônia de Araújo, de Gondar, (Vilar de Mouros) - B-Santa Maria de Rouças, Melgaço, por ele tetraneto de Pedro Rodrigues de Lira, N-Lara, Monção, e de Maria de Castro de Araújo, do lugar de Picouto, S Maria dos Anjos, Monção".
Para conseguir esse entroncamento, creio que só me resta saber OS PAIS dessa MARIA DE CASTRO DE ARAÚJO. O que me possibilitará "abrir o leque" em minha base dessa interessantíssima linhagem.
Peço notar que, no tópico que acima indiquei, em minha mensagem de 19-04-2008, questionei o colega J. Menezes, que infelizmente não me retornou sobre a dúvida ali exposta. Inclusive sobre a pesquisa da IG do Belchior de Castro, que também poderia trazer dados importantíssimos.
Ainda na mesma mensagem, quanto ao Manuel Peixoto de Lira, no final da mensagem de 18-04-2008, o colega José apenas informou que "a sua genealogia é a mesma que a de Luis de Sousa Podré, pois são irmãos". Creio que a pesquisa da IG dele também poderá esclarecer algumas coisas importantes.
Se tiveres facilidade e puderes fazer a gentileza de consultar junto ao ADB os Processos do Belchior de Castro, e do Manuel Peixoto de Lira, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
Ratifico meus agradecimentos. Continuo a disposição. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
Quero agradecer-lhe esta possibilidade que nos dá, de acedermos a documentos muito interessantes e elucidativos da linhagem de Francisco António Soares de Figueiroa e Castro, bem demonstrativos da sua ascendência e nobreza e que justificaram a mercê da Rainha Dona Maria I,de usar e ostentar as armas dos Figueiroas, Castros e Pinheiros, a que pretendia acrescer as dos Pereiras e dos Sousas.
Nas vésperas de se completarem 200 anos que a Casa de Valverde, em Arcos de Valdevez, pertence à Família dos seus atuais proprietários, pela venda que lhes fez, em 15 de Setembro de 1812, Francisco António Soares de Figueiroa e Castro, é especialmente agradável ver confirmadas as referências deste seu Ilustre antecessor.
Grato e com os melhores cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco,
Sobre a Maria de Castro de Araújo, verificando em um arquivo de pendências, informo que recebi do colega Marcos Sousa Guedes, a seguinte e interessante informação:
"Pedro Rodrigues de Lira (Pero Roiz) casou em Monção (Santa Maria dos Anjos) a 19 de Junho de 1615, com Maria de Castro.
Ele era filho de Pero Roiz e Ana Roiz, da freguesia de Lara.
Ela era filha de Baltasar de Castro e de Isabel de Almeida, do lugar de "Picoutos, desta freguesia".
A 12 de Março de 1628 (também em Monção) baptizaram um filho, Manoel, afilhado de Antônio de Araújo, da Enxertada, e de Branca Pereira, de Juste".
PORTANTO, o texto de minha anterior mensagem, fica alterado para:
Para conseguir esse entroncamento, creio que só me resta saber OS PAIS desse BALTASAR DE CASTRO. O que me possibilitará "abrir o leque" em minha base dessa interessantíssima linhagem.
Quanto ao Belchior de Castro, eis os dados do Processo de IG no ADB: 30986, Pasta 1369, de 17.1.1692
Por e-mail, voltei a questionar o colega J. Menezes. Vamos aguardar.
Com os melhores cumprimentos.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
Muito obrigado pelas suas informações.
Se eu conseguir mais alguma informação, volto a contactá-lo.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Miguel de Valdevez,
Foi a sua intervenção que me deu a conhecer aquela fonte, e a partir dela a conhecer mais uma geração destes antepassados, pelo que eu é que agradeço muito.
Precisava de lhe perguntar se me podia digitalizar aquelas páginas do livro "Casas Armoriadas do concelho de Arcos de Valdevez" que mencionam os meus antepassados?
É que já procurei em livrarias, alfarrabistas, incluindo a própria Câmara de Arcos de Valdevez, mas o livro está esgotado em todo o lado e não vai sair mais nenhuma edição.
Espero não estar a abusar muito com este pedido.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
Aquele casal que consta na base de dados: Francisco Pinheiro de Figueiroa c.c. D. Maria de Castro nascida em 1580, não pode ser o mesmo casal Francisco Pinheiro de Figueiroa c.c. Maria de Castro de Araújo, filha de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo. Cronologicamente é impossível.
A segunda Maria de Castro de Araújo c.c. Francisco Pinheiro de Figueiroa, terá nascido cerca de 1630 ou mais tarde, logo com pelo menos duas gerações de desfazamento entre ambos estes casais.
Julgo que terá havido alguns Franciscos Pinheiros de Figueiroas em várias gerações, sendo que Marias de Castro devem ter existido muitas, naquela região.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco,
Não havia percebido essa diferença de idade que apontaste e não faço a mínima idéia da existência de 2 casais com os mesmos nomes. Como o casal Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo casaram em 1615, a filha com certeza nasceu anos depois.
Se realmente houve 2 casais com os mesmos nomes, em épocas diferentes, talvez esteja aí a explicação da dúvida que coloquei no 1º tópico que ontem indiquei, ou seja, os irmãos Antônio Castro Sousa, Luís de Sousa Podré e Manuel Peixoto Lira, nos Processos de IG, no ADB, aparecem como filhos de um dos casais Francisco Pinheiro Figueiroa e Maria de Castro. Portanto, não serão filhos do outro casal do mesmo nome, que aparece no NFP (citado) e aqui no Geneall.
No 1º tópico que ontem indiquei, em mensagem de 18-04-2008 (15:07), o colega José Menezes citou:
"Noutro Texto: "Diz Luis de Sousa Podré filho que ficou do capitão Francisco Pinheiro Figueiroa, já defunto… que é necessário o treslado de uma sentença que se deu neste Juízo entre Álvaro Vaz e seu filho já defuntos e os tios do suplicante Pedro Rodrigues de Lira, António de Araújo e Cristóvão de Castro, já defuntos que se acham no cartório do escrivão Jacinto Sanches"
A localização do "translado de sentença" acima citado (Álvaro Vaz), talvez poderia conter alguns pontos importantes que poderiam esclarecer sobre essa linhagem, inclusive sobre o Cristóvão de Castro, ali mencionado. Infelizmente resido em outro país (Brasil), o que me torna impossível pesquisar junto ao ADB.
Muito obrigado por tudo. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
Eu também aqui em Lisboa não tenho acesso muito fácil ao ADB. Só por email e correio.
Talvez algum genealogista interessado neste tema que resida em Braga possa ajudar.
Já agora, o meu antepassado Manuel Pereira de Lira, nasceu em 1638, e tendo os seus pais, Pedro Rodrigues de Lira e Maria de Castro de Araújo casado em 1615, significa que sua mãe já teria cerca de 40 anos quando nasceu (já não era muito nova).
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco,
Dos nomes que aparecem em sua coleta de dados: Bernardino José Pereira de Castro - Cristóvão de Castro - Francisco Luis Pereira de Castro - Gaspar Pereira de Castro e Sousa (não constantes de minha base), eis o que achei:
Bernardino José Pereira de Castro – No ANTT, tem um documento sobre ele - http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1938948
Na Biblioteca Genealógica de Lisboa, aparece duas obras de sua autoria, em
http://www.biblioteca-genealogica-lisboa.org/citacoes.php?tipo=P&nome=Bernardino+Jos%E9+Pereira+de+Castro&
Na Gazeta de Lisboa – Edições 153 – 310, aqui em http://books.google.com.br/books?id=NQIwAAAAYAAJ&pg=PT679&lpg=PT679&dq=%22bernardino+jos%C3%A9+pereira+de+Castro%22&source=bl&ots=X-L3EZAt2I&sig=-KCaVVSRONymOjin-kZQNSffh90&hl=pt-PT&sa=X&ei=hY5TUN3GC6uv0AGZiYDQBw&ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q=%22bernardino%20jos%C3%A9%22&f=false , aparece ele e a prima Inácia Micaela Pereira de Castro
Aqui no Geneall, tópico “Ajuda Ad Braga – Samuel C O Castro”, aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=181431 , em mensagem de 13-07-2007, a colega Paula (Pachancho) informou:
“PROCESSO Nº 30110 - Francisco Antonio Soares Figueira e Castro
Natural da freguesia de S.Paio de Mozelos, Paredes de Coura, Distrito de Viana do Castelo. Baptizado a 2/4/1771, nasceu a 25 de Março.
Filho de Manuel Antonio Pinheiro de Figueiroa e de Maria Josefa Soares de Figueiredo.
Avós Paternos - Gaspar Pereira de Castro e Sousa, natural da freguesia da Vila de Monção e de Juliana Rodrigues Pereira, natural da freguesia de Sta Marinha Rouças, Melgaço.
´Este casal, casou na freguesia de S. Miguel de Lago? a 11/10/1721.
Sabes informar onde fica essa Freg. de S. Miguel de Lago? Quem sabe nesse registro tenha-se novidades da ascendência desse Gaspar.
A dificuldade está sendo em ligar esses Castros, aos citados Alcaides mores de Melgaço.
É o que achei de novidade. Forte abraço.
Samuel de Castro
Direct link:
RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
Encontrei o assento de casamento de Gaspar Pereira de Castro e Sousa e de sua mulher Juliana Rodrigues Pereira:
(a freguesia não é Lago, mas sim Sago, do concelho de Monção)
"Aos onze dias do mês de Outubro da era de mil setecentos e vinte e um anos nesta Igreja de São Miguel de Sago dadas as denunciações como determina o Concílio Tridentino e Constituição deste Arcebispado eu o Padre Manuel Cerqueira de Araújo Vigário dessa freguesia assisti ao matrimónio que entre si contrairam por palavras de presente Gaspar Pereira de Castro e Sousa morador na Quinta dos Picoutos freguesia e termo da vila de Monção com Juliana Rodrigues Pereira natural da freguesia de Santa Marinha de Roussas filha legítima que ficou de Bartolomeu Rodrigues já defunto, e de sua mulher Páscoa Pereira estando por testemunhas Manuel Coelho de Miranda, e Adriano Gonçalves Pedreira da freguesia de Cambeses? e o Padre Bernardo Fernandes, Manuel Rodrigues Pinheiro, e João Afonso, Francisco Pedreira, e João Pedreira dessa dita freguesia que todos aqui assinaram e (...) esse assento que (...) dia mês e ano supra. O Vigário o Padre Manuel Cerqueira de Araújo".
Não sei se já reparou, mas se consultar os costados de D. Maria de Castro casada com Francisco Pinheiro de Figueiroa, aqui na base de dados, encontra os Alcaides mores de Melgaço, assim como o Tristão Gomes Pinheiro, todos mencionados na petição de justificação de nobreza de Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro.
Outra informação que encontrei na mesma petição é a de que Manuel Pereira de Lira foi Deão no Ultramar. Assim, pode ser que exista a inquirição de génere do mesmo, que vou procurar.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Presado Vasco Quintanilha Fernandes
Não tem nada que agradecer. Foi um prazer, para mim, ter-lhe sugerido uma fonte de informação genealógica de que ambos saimos enriquecidos, mercê, principalmente de mérito seu.
Relativamente à informação que pretende, terei muito gosto em ser-lhe útil, desde que me disponibilize um contacto adequado.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel de Valdevez
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Miguel de Valdevez,
Muito obrigado pela sua ajuda.
O meu contacto é:
q . fernandes @ netcabo . pt (sem espaços)
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco,
Sim, reparei na ascendência da Maria de Castro (c. c. FPF), encontrando as pessoas que mencionaste aqui no Geneall.
Das pessoas que citaste na Justificação de Nobreza do FASFC:
....... procedem de Álvaro Pires de Castro, irmão da Rainha Dona Inês de Castro
....... Pedro de Castro e Fernão de Castro Alcaides mores que foram nesta vila de Melgaço
....... Francisco Pinheiro de Figueiroa - Bernardino José Pereira de Castro – Cristóvão de Castro - Francisco Luis Pereira de Castro - Gaspar Pereira de Castro e Sousa - Manuel Pereira de Lira
As 5 primeiras pessoas acima citadas tenho em minha base. Quanto aos demais (não constantes de minha base), como infelizmente não é mencionada a sequência de ascendência do FASFC, é o que está dificultando ligá-los aos 5 primeiros mencionados. Havendo a necessidade de se descobrir a ligação entre todos eles.
Para isso, pesquisando na NET, sobre o Gaspar Pereira de Castro e Sousa:
No ADVC (Viana do Castelo), aqui em http://digitarq.advct.dgarq.gov.pt/details?id=1044446 , e aqui em http://digitarq.advct.dgarq.gov.pt/details?id=1044674 .
E, no Arquivo Histórico Militar (Lx) - AHM-DIV-3-7-471 – 618- 788 – 1553 – 1722 , consta documentos sobre ele.
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Sobre o Bernardino José Pereira de Castro – No ANTT, tem um documento sobre ele - http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1938948
Já no AHM (Lx), tem o seguintes documentos dele - AHU_ACL_CU_MARANHÃO:
1777, Junho, 11, S. João de Cortos – Carta de Bernardino José Pereira de Castro para Carlos Filipe de Morais – Anexo a cópia - AHU_ACL_CU_009, cx. 51, D. 4944.
1779, Março, 17, Maranhão – Ofício do Gov. para o Secret. Est. Mar. Ultr. Martinho de Melo e Castro sobre o Prov. Faz. Real Bernardino José Per. de Castro – Anexo 2 cópia de ofícios - AHU_ACL_CU_ 009, cx. 54, D. 5101.
1780, Junho, 16, Maranhão – Relação do Secr. Gov. do MA, Bernardino José Pereira de Castro, para o Secr. Mar. Ultr. Martinho de Melo e Castro – Anexo 2ª via - AHU_ACL_CU_009, cx. 55, D. 5202.
Ant. 1788, Abril, 1 – Req. Sarg. mor Bernardino José Pereira de Castro, à Rainha D. Maria I – AHU_ACL_ CU_009, Cx. 71, D. 6142.
Ant. 1799, Dezembro, 19 – Req. do Chefe Divisão Bernardino José Pereira de Castro, para o Prínc. Reg. D. João – Anexo despachos e certidões - AHU_ACL_ CU_013, cx. 116, D. 8964.
Ant. 1806, Agosto, 8 – Req. de Bernardino José Pereira de Castro, ao Prínc. Reg. João - AHU_ACL_CU _009, cx. 148, D. 10687.
Ant. 1815, Dezembro, 4 - Req. de Bernardino José Pereira de Castro, ao Prínc. Reg. João – Anexos 1 Atestação - AHU_ACL_CU_009, cx. 162, D.11697
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Referindo-me ao Gaspar Pereira de Castro, nos Anais da Bibl. Nac. Rio de Janeiro, 1940, vol. 62, pg 174, sob o n. 249, aparece Gaspar Pereira de Castro como filho de Bernardino José Pereira de Castro, N-Maranhão – Constou como estudante brasileiro na Univ. de COIMBRA - Direito = 3.X.1783 e Matemática – 11.X.1784 (obg.)
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Sobre o Francisco Luis Pereira de Castro, junto ao ADB, tem 2 Processos com esse nome:
Francisco Luís Pereira Castro
Número do processo Pasta Data de realização
29124 1281 1732-06-13
Naturalidade do inquirido
Freguesia Concelho Distrito
TREVISCOSO, SÃO MAMEDE MONÇÃO VIANA CASTELO
Filiação e outras informações
Pai Mãe
Francisco Pereira Castro Sotomaior Jerônima Trancoso
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Francisco Luís Pereira Castro
Número do processo Pasta Data de realização
29652 1310 1761-11-15
Freguesia Concelho Distrito
PONTE BARCA - S JOÃO BATISTA PONTE BARCA VIANA CASTELO
Pai Mãe
Luís Gonçalves Pereira Joana Maria Pereira Castro
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Ainda no ADB, pesquisando as IG, aparece 22 pessoas com o apelido LIRA e, um único Manuel Peixoto Lira (não é Pereira de Lira), sendo portanto, aquele que já indiquei em outra mensagem. Mesmo assim, seria interessante ver os dados que ali contém:
Manuel Peixoto Lira
Número de processo Pasta (onde se encontra) Data de realização
14933 635 1691-11-05
Freguesia Concelho Distrito
MELGACO-SANTA MARIA PORTA MELGACO VIANA CASTELO
Pai Mãe
Francisco Pinheiro Figueiroa Maria Araujo Castro
Nome do parente Parentesco Processo
Antonio Castro Sousa (+) Irmao 660
Luis Sousa Podre (+) Irmao 5802
Manuel Antonio Pinheiro Figueiroa (+) Tio Paterno 16239
Quanto ao ascendente Fernão de Castro – Alcaide mor de Melgaço (do FASFC), não sei dizer se poderia ser o que aparece aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=254859 , onde não consta dados de descendência, mas em minha base tenho:
Fernão de Castro – Foi Sr. da Casa e Reguengos de seu pai. Alcaide Mor de Melgaço e de Castro Laboreiro. Vedor da Rainha D. Catarina (esposa do Duque de Bragança), mas por desentendimentos, D. Teodósio lhe tirou a Alcaidaria. Ficou cativo na batalha de Alcacer.
1ª Esposa: Maria de Azevedo – (Ela havia C-em 1ª núpcias com Henrique Henriques Pinto, Alcaide mor de Chaves e Sr. de Ferreiros e Tendais, s. s. - vide pg 309309) - NGEDM, vol 1, pg 290 - PL, Tomo I, pg 135 - GIM, Tomo II, pg 9 e, Tomo IV, pg 319
2ª Esposa: D. Luísa de Lacerda – Dama da Rainha D. Catarina - NFP, vol IV, Castro, $3, N22-23
Filhos de Fernão de Castro com Maria de Azevedo:
a) Pedro de Castro - F-novo
b) Paulo de Castro – Frei religioso da Ordem de São Domingo.
c) Francisco de Melo de Castro – Frei da Ordem de Cristo, no Convento de Tomar e, Abade de Santo Bade, na província de Trás os Montes. Pior de Aviz.
d) Maria de Castro
e) Jerônima Luísa de Melo de Castro – Monjas canônicas do Convento de Chelas.
f) Jerônimo de Castro de Melo – Herdeiro do Senhorio e Reguengos da Casa de seu pai. Mas, por pendengas com Rodrigo Rodrigues de Lemos, Secretário de D. Teodósio (5º Duque de Bragança), perdeu tudo e passou para o Quinta do Reguengo, situada no Termo de Melgaço.
Esposa: Catarina Salema – (Filha de Bartolomeu Rodrigues Lucas) - Primos – Sem filhos
Para melhor visualizarmos o ramo que estamos a estudar, montei a sequência abaixo.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=313694
Baltasar de Castro – Esposa: Isabel de Almeida, do lugar de "Picoutos”, Monção
Fh: 1) Maria de Castro de Araújo, do lugar de Picouto, S Maria dos Anjos, Monção
..........Esposo: Pedro Rodrigues de Lira, N-Lara, Monção – C-19.6.1615, S M dos Anjos, Monção
..........Fh: a) Manuel Pereira de Lira – B-12.3.1628, Monção ou B-24.9.1638 – Deão em ultramar.
....................Esposa: Antônia de Araújo, de Gondar, (Vilar de Mouros) - B-S Maria de Rouças, Melgaço
....................Fh: 1) Gaspar Pereira de Castro e Sousa - N-25.4.1685, Monção – B-30.4.1685 - Res. Quinta
..............................dos Picoutos, Monção
..............................Esposa: Juliana Pereira de Araújo (ou Juliana Rodrigues Pereira) - N-S Marinha de
............................. Rouças, Melgaço - C-11.10.1721, Freg. de São Miguel de Sago, Monção
..............................Fh: a) Dr. Manuel Antônio Pinheiro de Figueiroa Lira de Castro - De Monção
........................................N-17.2.1723 - B-21.2.1723,
........................................Esposa: Maria Josefa Soares Figueiredo - C-31.8.1767, São Paio, Mozelos,
........................................Paredes de Coura – Testou em 11.8.1809 - Res. Mozelos, Parede de Coura.
........................................Fh: 1) Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro – N-1785,
..................................................Mozelos, concelho de Coura – N-25.3.1771 – B-2.4.1771, S Paio
..................................................de Mozelos, Paredes de Coura - C-9.10.1806, Mártires, Lisboa
..................................................Capitão mor de Ordenanças de Paredes de Coura, de 12.9.1805 a
..................................................29.1.1831. Da Quinta de S Bárbara de Patanhas, Mozelos, Coura.
................................................. AN/TT, Processos de justificação de nobreza, maço 31, n.º 11.
..................................................http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=313694
..................................................Esposa: D. Tomázia Joaquina de Sotomayor Sousa Palhar
..................................................Da Quinta do Pinhão, Lama, São Paio de Mozelos. Res. na Casa
..................................................de Valverde, Arco de Valdevez, que venderam em 15.9.1812.
..................................................Fh: a) Francisco Antônio Soares
........................................................b) Tomázia Joaquina Soares
........................................................c) Rodrigo Afonso Pereira – N-1.1.1823, Mozelos, Paredes de
...........................................................Coura - B-5.1.1823, S Paio de Mozelos – C-22.4.1864, S
...........................................................Maria Maior, Sé, Braga – c. c. s.
............................................. 2) Tomás José Soares de Figueiroa Lira e Castro - N-17.9.1773, B-Melgaço
.................................................. Capitão da Companhia de Caçadores de Milicias dos Arcos de Valdevez.
...................................................Sr. da Quinta de Santa Bárbara de Pantanhos, Mozelos.
...................................................http://pagfam.geneall.net/1494/pessoas.php?id=1067005
...................................................1ª Esposa: Maria Teresa Ribeiro Soares- N-1769, Quinta da Portela, S
...................................................Salvador de Paderne, Melgaço - B-4.2.1772, Paderne, Melgaço
...................................................C-24.10.1791, S Paio de Mozelos.
...................................................Fh: a) Laura Soares de Figueiroa Lira e Castro – N-10.9.1794, Mozelos
.........................................................b) Teresa Balbina Leocádia Soares de Figueiroa Lira e Castro
.............................................................N-15.1.1797, Mozelos - F-25.1.1894, Pantanhos, Mozelos
.............................................................Esposo: Bento Pereira Varajão
.........................................................c) Maria Gertrudes Soares de Figueiroa Lira e Castro – N-30.3.1799,
..............................................................Mozelos – F-30.11.1893, Mozelos
.........................................................d) Francisca Caetana Sores de Figueiroa Lira e Castro – N-8.9.1802,
.............................................................Mozelos – F-Mozelos
.........................................................e) Manuel Tomás de Figueiroa Lira e Castro (Manuel Tomás de Lima
..............................................................e Castro, Manuel Tomás Pereira de Castro ) – N-21.9.1792, ou
..............................................................N-26.6.1797, Casa de Pantanhos, Mozelos - C-11.6.1839,
..............................................................ou C-11.7.1837, Igreja de Parada, Paredes de Coura - F-14.11.1873
..............................................................ou F-25.2.1874 ou F-29.12.1876), Mozelos - Da Casa de Pastorinha,
..............................................................Mozelos. Advogado de provisão, Juiz Ordinário (1827) e
..............................................................Sub-delegado da Comarca de Paredes de Coura (1834)
..............................................................Esposa: Margarida Clementina de Lira Sousa e Castro
..............................................................(Margarida Clementina de Lima Sousa e Castro, ou
..............................................................Margarida Ventura de Lima Azevedo, Margarida Laurentina de Lima
..............................................................Sousa Lira e Castro) – N-26.6.1797, Casa da Cordeira, Rouças,
..............................................................Melgaço – B-3.7.1797 - F-29.12.1876, Casa da Portela, Paderne,
..............................................................Melgaço – Primos (Ramo dela entroncada em minha base)
..............................................................Fh: 1) Henriqueta Justiniana de Figueiroa Lira e Castro – c. c. s.
.......................................................................http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=231186
...................................................2ª Esposa: Maria Francisca Alves
...................................................Fh: f) Antônio José Alves de Castro Lira – N-1818 – F-6.2.1874
............................................................Esposa: Cândida Rosa de Jesus – N-1814
............................................................Fh: 1) Luiza Cândida de Castro – c. c. s.
...................................................................... http://pagfam.geneall.net/1494/pessoas.php?id=1040127
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Bernardino José Pereira de Castro – Sargento mor - Esposa: Rosa Maria Belfort – C-1764, São Luís do M.
Fhs: a) Lourenço de Castro Belfort – Coronel - C-30.11.1790
........... Esposa: Francisca Inácia Belfort – N-São Luís do Maranhão, MA, Brasil
............Fhs: 1) Joaquina Rita de Castro Belfort – N-S Luís do Maranhão – N-1801, Vila do Rosário
........................C-1820 - F-11.1.1821, c/18 anos, N S da Conceição, S Luís do Maranhão.
........................Esposo: Manuel de Sousa Pinto Magalhães – N-Porto - Brigadeiro. Barão de Turiassu.
................... 2) Lourenço Luzitano de Castro Belfort – N-São Luís do Maranhão, Brasil
........................Esposa: Cândida Veridiana de Quadros – C-17.2.1833
........................Fhs: a) Francisco Joaquim de Castro Belfort – N-São Luís do Maranhão - C-3.2.1852, Idem
....................................Esposa: Altina Rita da Silva – N-São Luís do Maranhão, MA, Brasil
....................3) Bernardino de Castro Belfort
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Creio que o ramo que estamos a tratar, interessa à muita gente. Vamos torcer para que recebamos ajuda de outros colegas junto ao ADB, ADVC, ANTT, AHU e UC.
Do e-mail e, do pedido de contato que fiz ao colega J. Menezes, não recebi resposta.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Amigo Miguel,
Peço o favor ler minha mensagem de hoje endereçada ao colega Vasco.
Se de alguma forma puder contribuir junto às fontes que ali me referi, ficarei muitíssimo agradecido. Com certeza, igualmente ficarão gratos, outros colegas interessados.
Com elevada estima, fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
Agradeço as suas informações que são muito importantes para o estudo desta família.
Entretanto consegui decifrar a palavra que me faltava antes de "Deão" referente aos cargos de Manuel Pereira de Lira. Era provisor e Deão no Ultramar. e foi baptizado a 24-9-1638.
A sua mulher usava, Antónia de Araújo de Gondar, assim como sua mãe (sem a vírgula entre Araújo e Gondar) julgo que era mesmo apelido e não localidade.
Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro foi substituído no cargo de capitão-mor, em 29-1-1831, por José Caetano Pereira de Castro.
Sua mulher usava, D. Tomázia Joaquina de Sousa Sotto-Mayor Pereira (Lira e Castro - do marido).
Foram seus filhos, pelo menos:
- D. Henriqueta Justiniana, nascida a 7-6-1808;
- Francisco António Soares, nascido a 14-7-1809;
- Fernando António, nascido a 2-10-1810;
- Joaquim, nascido a 26-12-1811;
- D. Tomázia Joaquina Soares;
- Rodrigo Afonso Pereira, nascido a 1-1-1823
Julgo que as pessoas mencionadas na justificação de nobreza de Francisco António não são todas ascendentes. Alguns deverão ser tios, primos, etc.
Por agora é o que tenho.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Camilo Oliveira,
Este Dr. Manuel Tomas de Figueiroa Lira e Castro é que era filho do Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro?
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Amigo Vasco,
Também agradeço suas importantes informações.
Com relação ao batismo de Manuel Pereira de Lira, peço ver minha mensagem de 13-09-2012, às 18:40, deste tópico, onde na informação do colega Marcos de Sousa Guedes, aparece a data de 12.3.1628, em Monção, para o batismo de um Manuel. Será que seria outro filho do mesmo nome, do casal ali referido?
Acrescentei em meu resumo os demais filhos do Fr. Antônio e Tomázia, o que muito agradeço.
No documento que me enviaste por e-mail (CACAV), ali diz na pg 229, nota, que o Francisco Luís Pereira de Castro era TIO dos irmãos Tomás José e Fco. Antônio. Creio que no Processo de IG, do FLPC, que informei, poderá elucidar a ligação entre eles.
Continuo a disposição. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel de Castro,
A data de baptismo de Manuel Pereira de Lira que enviei, é a que vem na transcrição do processo de justificação de nobreza do Francisco António. O primeiro Manuel que foi baptizado em 12-3-1628, deve ter morrido novo.
Um abraço,
Vasco QF
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Vasco,
Recebi e transcrevo os dados da IG do Francisco Luís Pereira de Castro, que poderá ter ligação de parentesco com o Francisco Antônio Soares de Figueiroa e Castro que aparece na Justificação de Nobreza dele.
“Francisco Luís Pereira Castro
Número do processo Pasta Data de realização
29652 1310 1761-11-15
Freguesia Concelho Distrito
PONTE BARCA - S JOÃO BATISTA PONTE BARCA VIANA CASTELO
Pai Mãe
Luís Gonçalves Pereira Joana Maria Pereira Castro
Nome: Francisco Luís Pereira Castro
Naturalidade: nasceu a 30/07/1740, na freguesia de S. Eulália de Gondoriz, termo dos Arcos de Valdevez
Baptismo: na freguesia de S. João Baptista, Ponte da Barca, aos 07/08/1740, pelo Abade Feliciano Pinto da Cunha; padrinhos: Francisco Alexandre, filho de Francisco Pereira de Castro e de D. Aldonça Micaela, e D. Maria Izabel Veloza, filha de João Velozo da Costa e de D. Margarida Luiza de Lacerda
Filiação: Luís Gonçalves Pereira, natural da freguesia de S. Eulália de Gondoriz, Arcos de Valdevez, e Joana Maria Pereira de Castro, natural da freguesia de N. S. de Paçô, Arcos de Valdevez, casados aos 01/11/1739, na freguesia de S. Romão de Nogueira, Ponte da Barca
Avós paternos: Francisco Gonçalves, natural da freguesia de S. Eulália de Gondoriz, Arcos de Valdevez, e Maria Rodrigues, ou Gonçalves, natural da freguesia de N. S. de Paçô, Arcos de Valdevez, casados aos 02/07/1690 na freguesia do Salvador de Cabreiro, Arcos de Valdevez; Francisco Gonçalves era filho de João Gonçalves e de Maria Rodrigues, moradores na freguesia de S. Eulália de Gondoriz, Arcos de Valdevez, e Maria Rodrigues, ou Gonçalves era filha de João Gonçalves e de Margarida Gonçalves, moradores na freguesia do Salvador de Cabreiro, Arcos de Valdevez
Avós maternos: Francisco Pereira de Castro, e Mello, natural da freguesia de S. João Baptista, Ponte da Barca (baptizado aos 22/06/1680), e Maria Pereira, natural da freguesia de S. Maria, do Couto de Fiães, Valença; Francisco Pereira de Castro, e Mello, filho de Lucas Gomes Pereira e D. Brites, padrinhos Francisco Pereira de Castro e a mulher de Bento Pimenta, da Vila dos Arcos; Maria Pereira, filha de Salvador Fernandes e Domingas Álveres, foi baptizada na freguesia de S. Maria, do Couto de Fiães, Valença, aos 06/01/1693, padrinhos Theodoro Domingues e sua mulher Maria Gonçalves, de Castro Laboreiro
Nota:
1 - O nome da Mãe tem a partícula “de” entre “Pereira” e “Castro” “”
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Os dados aí contidos, me possibilitarem entroncar esse interessante ramo junto aos demais Castros de minha base.
E, vendo o que consta no tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=289587&fview=e, confirma-se que o José Caetano Pereira de Castro era irmão de um Fernando Luís Pereira de Castro, conforme mensagem de Dantas Rego, em 28-09-2011 (22:50). Ambos são filhos do Justificante da Nobreza Francisco Luís Pereira de Castro (também o vi como Francisco Luís Gonçalves Pereira).
Dos 2 irmãos acima citados, só agora percebi que eu tinha em minha base uma anotação de pendência, pois eles eram casados com 2 irmãs “Antas de Montenegro”, que também têm ascendência Castro.
Dos descendentes deles já consegui:
“Fernando Luís Pereira de Castro – N-Casa de Cruz, em Infesta
Esposa: Antônia Joana de Antas Montenegro - Res. na Casa da Rapadoura, Infesta - NFP, vol I, pg 418, Antas - Primos – vide pg ipzipz - http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=289587&fview=e os filhos:
1) Mariana
2) Maria Rosalina Pereira de Castro - N-Infesta, Paredes de Coura
Esposo: João Marcos Gomes Brandão - C-Romarigães, Paredes de Coura - Da Quinta da Veiga do Monte, em Romarigães, Paredes de Coura – Capitão – RCT, pg 97 – Fhs:
a) João Francisco Pereira de Castro
b) Maria Adelaide Pereira de Castro
c) Francisco José Gomes Brandão (Francisco José Pereira de Castro) – 14.4.1862, na Quinta do Vale, Romarigães”
Necessito expandir a descendência desse ramo acima.
Quanto ao outro, eis o que consegui:
“José Caetano Pereira de Castro – N-Casa de Santa Cruz, Infesta, Paredes de Coura. Último Capitão mor de Coura. Em 2.1.1843, tomou posse como Presidente da Câmara Municipal de Coura. Res. na Casa da Torre de Cunha
2ª Esposa: Mariana de Antas Montenegro – Da Casa de Antas, Rubiães - Res. na Casa e Torre da Cunha, S Maria da Cunha. NFP, vol I, pg 418, Antas - Primos – vide pg ipiipi”
Necessito saber quem foi sua a 1ª esposa e a descendência de ambas, se houve.
Com o entroncamento que consegui, acho que já estou identificando o BERNARDINO JOSÉ citado na Justificação de Nobreza. Deverá ser o que aparece aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=224817 . Portanto ele era tio do justificante FLPC.
Diante da alegação do justificante:
“Imagem 13 e 14:
“Francisco António Soares de Figueiroa e Castro.................... Justificará que o suplicante é descendente de Pedro de Castro e Fernão de Castro Alcaides mores que foram nesta vila de Melgaço e da de Castro Laboreiro de Francisco Pinheiro de Figueiroa sargento mor que foi desta mesma vila de Bernardino José Pereira de Castro sargento mor que foi do regimento de cavalaria do Maranhão de Cristóvão”
Imagem 15:
“de Cristóvão de Castro capitão de infantaria de Francisco Luis Pereira de Castro de Gaspar Pereira de Castro e Sousa de Manuel Pereira de Lira”
Se ele (FLPC) diz que é DESCENDENTE dos acima citados, sem citar a ordem, acho que devemos nos concentrar agora na descendência desse Bernardino José P. C., cuja PARTE DELA já citei em minha mensagem de 17-09-2012 (19:54).
É o que tenho de momento. Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
Direct link:
RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel,
Agradeço os seus dados.
Vou continuar a procurar novas fontes, e depois informo.
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
Direct link:
RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezados colegas,
Do gráfico que apresentei em minha mensagem de 17-09-2012 (19:54), a partir de Baltasar de Castro, consegui mais elementos.
Se algum colega desejar receber em Arquivo Word, poderei enviar por e-mail, bastando solicitar meu contato ao Geneall.
Fico a disposição de todos. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
Direct link:
RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
(continuação)
Arquivo Distrital de Viana do Castelo
Freguesia de Santa Maria dos Anjos (Monção)
Baptismo – livro misto 3, 1608-1628, fls. 75 v.º
“Aos doze dias do mês de Março de seiscentos e vinte e oito, baptisei Manuel filho de Pº Roiz de Lira e de sua mulher mª de Crasto foi compadre Antº de Araújo da enxertada e comadre Branca Pª de (Juste?)”
Baptismo – 1628-1698, fls. 29
“A vinte e quatro de Setembro de seiscentos e trinta e oito, baptizei Manuel filho de Pº Roiz de Lira, e de sua mulher Maria de Castro, foi compadre o Padre Frº Pª e comadre Maria Pereira mulher de Lopo Sanches.”
Casamento – livro misto 3, 1608-1628, fls. 97 v.º
“A dezanove dias do mês de Junho de seiscentos e quinze recebi na forma da S.ta Madre Igreja de Roma Pº Roiz de Lira fº de Pº Roiz e de sua mulher Ana Roiz da frgª de Lara, com Mª de Crasto filha de Baltazar de Crasto e de sua mulher Isabel d’Almeida dos Picoutos dispensados no quarto grau de consaguinidade e constando não haver outro parentesco por certidão dos banhos que precederam na dita frgª de Lara, e p.lo que me constou dos que se deram nesta. Foram testemunhas Pº Aº filho de Mª Piz desta vila, e G.lo Roiz filho de Pº Roiz de (…).”
Freguesia de Santa Maria da Porta (Melgaço)
Casamento, 1679-1757, fls. 7v.º a 8v.º
“Ao primeiro dia do mês de Julho do ano de mil e seiscentos e oitenta e quatro, certifico eu o Licenciado Manuel Lopes Abade da paroquial Igreja de Santa Maria da Porta da vila de Melgaço que em minha presença contrairam matrimónio in facie Eclesia nesta Igreja Antónia de Araújo de Gondar filha legítima de Francisco Pinheiro Figueiroa e de sua mulher Antónia de Araújo de Gondar já defunta moradores nesta vila de Melgaço e por seu procurador, Manuel Pereira de Lyra morador nos Picoutos da freguesia de Monção filho legítimo de Pedro Roiz de Lyra e de sua mulher Maria de Castro de Araújo já defuntos aos quais ditos contraentes recebi in facie Eclesia assintindo ela esposada contraente sobredita em sua própria pessoa e ele contraente esposado sobredito na pessoa de seu procurador Francisco Pinheiro Figueiroa solteiro filho de Francisco Pinheiro Figueiroa morador nesta vila a quem ele diz esposado contraente Manuel Pereira de Lyra deu pleno poder e todos os poderes em direito necessários para poder receber in facie Eclesia a dita esposada Antónia de Araújo de Gondar por virtude da procuração feita ou mandada fazer por o notário Apostólico Domingos Teixeira morador na vila de Valença do Minho na rua da Trindade a qual procuração eu vi e li e em meu poder ficou, que estendi neste (…) para mais claramente dele constar o poder deste constituinte sobredito Manuel Pereira de Lyra dado a seu procurador Francisco Pinheiro Figueiroa sobrinho deste constituinte, o qual como legítimo procurador assistiu ao dito matrimónio dando o consentimento necessário e legítimo ao dito matrimónio, e aceitando dela dita esposada em minha presença como pároco in facie Eclesia havendo tudo por bom e outorgando por forma e legítimo tudo o que seu procurador fizesse assistindo por ele outorgante ao tal matrimónio, o que tudo claramente consta da procuração aqui tresladada verbo ad verbum// Aos doze dias do mês de Junho de mil e seiscentos e oitenta e quatro anos nesta vila de Valença do Minho nas casas de morada de mim notário Apostólico, que são na rua da Trindade desta mesma vila perante mim e testemunhas ao diante nomeadas e assinadas apareceu Manuel Pereira de Lyra morador na sua Quinta dos Picoutos freguesia da vila de Monção, e por ele foi dito e disse que na melhor forma de direito concedia como concede pleno poder a Francisco Pinheiro Figueiroa seu sobrinho morador na vila de Melgaço para que em seu nome possa receber in facie Eclesia (…) pároco a Antónia de Araújo de Gondar filha legítima de Francisco Pinheiro Figueiroa o velho, e de sua primeira mulher Antónia de Araújo de Gondar já defunta da dita vila de Melgaço, e poderá proferir as palavras de presente que a Santa Madre Igreja determina, e aceitar as mesmas da dita contraente representado a própria pessoa dele constituinte, e constituindo a ele por legítimo marido da mesma contraente; e para este acto e validade disse que outorgava todos os poderes expressos em direito ao dito seu procurador e obrigam como obrigou haver por bom forme, e ostentar por legítimo o dito matrimónio, que para celebrar tinha dados os banhos na forma do Sagrado Concílio Tridentino e assim disse e assinou estando por testemunhas Francisco Barbosa de Castro morador na sua Quinta de Cernades?, freguesia de Mazedo? termo da dita vila de Monção e António Teixeira notário Apostólico morador nesta dita rua, que também assinaram e eu Domingos Teixeira notário Apostólico de Sua Santidade aprovado na forma do Sagrado Concílio Tridentino pelo Senhor Ordinário, e morador nesta dita vila de Valença que o escrevi, e me assinei em público e raso? de meus sinais, que se oferecem, e tais são// Domingos Teixeira// Manuel Pereira de Lyra// Francisco Barbosa de Castro// António Teixeira. E a não diz a dita procuração aqui bem, e fielmente tresladada aqui me reporão?; a qual vista por mim, por virtude dela se celebraram os sobreditos contraentes o matrimónio a que assiti na forma do Sagrado Concílio Tridentino. Precederam a este acto os requisitos necessários na forma do Sagrado Concílio Tridentino (…) os banhos ali nesta Igreja como na Igreja matriz da vila de Monção em que não saiu impedimento algum ali da parte da contraente que se publicaram nesta Igreja como da parte do contraente cuja certidão de seu pároco eu vi e li e me foi apresentada reconhecida por o (…) público da vila de Monção Diogo de Oliveira. E assistiram a este acto por testemunhas o Capitão António da Rosa Marinho, Manuel Roiz mordomo desta Igreja, e Francisco Pinheiro Figueiroa e Manuel Pinheiro escrivão todos desta vila e outras mais pessoas; e por assim passar na verdade fiz este termo que assinei dia, mês, e ano ut supra. Manuel Lopes”
São mais informações para ir completando o estudo desta família.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Amigo Vasco Quintanilha Fernandes,
Foi muito bom a sua iniciativa de aqui expor os registros de sua mensagem de 8.10, pois poderá aparecer outros colegas que também descendem deste mesmo ramo e que também poderão possuir elementos adicionais.
Resta-nos descobrir a ascendência do Baltazar de Crasto c. c. Isabel d’Almeida, dos Picoutos.
Quanto ao casamento do Pedro Rodrigues de Lira com Maria de Castro, como foi mencionado que "foram dispensados no quarto grau de consanguinidade e constando não haver outro parentesco por certidão dos banhos que precederam na dita freguesia de Lara", precisaríamos da opinião de outros colegas, da possibilidade da existência nessa Certidão, de dados da ancestralidade da noiva "Maria de Castro", além do pai "Baltazar de Castro"? E, em que localidade / Arquivo, poderia estar esse tipo de documento?
Muito obrigado. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Samuel,
"Passeando" no forum atardei-me um pouco com o post acima... sobre um certo Francisco Luis Pereira de Castro que seria o pai de José Caetano e Fernando Luis Pereira de Castro, nascidos em Infesta, Coura.
Os ascendentes que dá ao dito Francisco ,não me parecem ser os mesmos que aqueles que eu possu-o!
Para alumiar a minha lanterna, poderia repetir os nomes dos pais de Francisco e da esposa Rosa Maria Soares, de Infesta?
Melhores cumprimentos.
Dantas Rego
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Dantas Rego,
Agradeço sua mensagem, cuja correção e esclarecimento, é oportuno que fique sem dúvidas.
Creio que minha mensagem de 23-09-2012, às 12:54, responde sua dúvida:
"José Caetano Pereira de Castro era irmão de um Fernando Luís Pereira de Castro, conforme mensagem de Dantas Rego, em 28-09-2011 (22:50). Ambos são filhos do Justificante da Nobreza Francisco Luís Pereira de Castro (também o vi como Francisco Luís Gonçalves Pereira)"
O pai dos dois irmãos, na Justificação de Nobreza está como Francisco Luís Pereira de Castro. Creio que em outros papéis possa ter aparecido como Francisco Luís Gonçalves Pereira.
Francisco Luís Pereira Castro
Número do processo Pasta Data de realização
29652 1310 1761-11-15
Naturalidade do inquirido
Freguesia Concelho Distrito
PONTE BARCA - S JOÃO BATISTA PONTE BARCA VIANA CASTELO
Filiação e outras informações
Pai.....................................Mãe
Luís Gonçalves Pereira .........Joana Maria Pereira Castro
Se a divergência for outra, peço o favor de informar. Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel
Em efeito temos uma divergência no que respeita ao dito Francisco Luís Pereira de Castro... que pode ser também Fernando Luís Pereira Gonçalves, casado com Rosa Maria Soares, da Casa da Cruz de Infesta.
Eu tenho como pais deste Francisco Luís ou Fernando Luís, a João Gonçalves e Rosa Pereira de Castro, ele de Sta. Marinha, Verdoejo, Couto de S. Fins, e ela de S. Lourenço da Lapela, em Monção.
Não parecem ser os mesmos, talvez sejam irmãos...
Tem a certeza na sua fonte?
Cordiais cumprimentos
Dantas Rego
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Dantas Rego,
Para que eu possa me posicionar melhor, peço a gentileza de me informar os ascendentes da Rosa Pereira de Casto (c. c. João Gonçalves).
Muito obrigado. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Dantas Rego,
Pode ser que não estejamos a tratar do mesmo "Francisco Luís....". Ou eu possa ter me confundido com semelhança de nomes. Infelizmente não estou conseguindo saber em que ponto cometi essa possível falha.
Talvez meu erro esteja em não ter certeza se o Francisco Luís...., da IG que pesquisei e mencionei em mensagens anteriores, se é o que casou com a Rosa Maria Soares da Cunha – Da Casa de Cruz, em Infesta.
Em minha base tenho a anotação de pendência, que a Joana Maria Pereira de Castro – N-N S do Paçô, Arcos de Valdevez, C-1.11.1739, S Romão de Nogueira, Ponte da Barca, com um Luís Gonçalves Pereira – N- S Eulália de Gondoriz, Arcos de Valdevez Primos ? Sendo este (Filho de João Gonçalves da Cruz, de S Maria do Verdoejo, Couto de S Fins, e de Rosa Pereira de Castro, Lapela, Monção).
Se por acaso souberes, peço a especial gentileza de me informar os ascendentes da Rosa Pereira de Casto (c. c. João Gonçalves).
Em em artigo de José Aníbal Marinho Gomes "AS ÚLTIMAS GERAÇÕES DA CASA DE ANTAS EM RUBIÃES, DA CASA DO OUTEIRO EM AGUALONGA, E DA CASA DE VERMOIM EM CASTANHEIRA, PAREDES DE COURA - PORTUGAL", aparece os nomes abaixo.
Aproveitando a mensagem, tens notícia da ascendência:
a) De um Manuel Luís Pereira de Castro c. c. D. Julieta Ambrosina Cardoso?
b) De um MÁRIO DE ANTAS PEREIRA DE CASTRO, n. a 15-2-1898 (Stª. Comba, P. Lima) e fal. a 11-9-1965 na freg.ª de Paranhos, Porto; funcionário da Faculdade de Farmácia do Porto. C. a 12-7-1922 no Porto, com D. MARIA AMÉLIA GUEDES DUARTE, n. a 14-10-1903 em Fontelo, Armamar e fal. a 23-9-1987 em Paranhos?
Muito obrigado. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel,
Para te dar a informação que necessitas tenho que acabar umas pesquizas en curso... Desde que tiver concluido, informo-te sem problemas.
De imediato não possu-o melhores indicações sobre Manuel Luis Pereira de Castro!
Vi num outro topico que trataste de um Francisco Pereira de Castro, nascido em S. Miguel de Cristelo, Coura.
Filho de: Dr. Francisco Pereira de Castro, de S. Miguel de Cristelo e Maria de Páscoa, solteira, natural da mesma freg. de Cristelo.
Avós paternos: Francisco Soares Pereira, abade de de Castanheira, natural de Cristelo, e Catarina Rodrigues, solteira, natural também de de Cristelo
Avós maternos: Gregório Alves Capão e Luiza Rodrigues, lavradores, moradores na freguesia de Cristelo.
Tudo certo.
Se quizeres descer um degrau nos avós maternos aqui vão:
Gregório "Alvares" Capão, é filho de: João Gonçalves Capão, abade de Padornelo, em paredes de Coura, e de Maria Alvares, solteira, da mesma freguesia.
Luiza Rodrigues, é filha de António Rodrigues, e de sua mulher Isabel Rodrigues, moradores no lugar do Casal em Cristelo, Paredes de Coura. (Este casal é dado como parente dos Caldas e Soares de Tangil)
Tens alguma noticia sobre os avós do Capitão, Domingos Ceia de Castro, filho de Lourenço da Silva e de D. Felicia de Sea e Castro, moradores em Rubiaes, Coura.
Abraço Fraterno.
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Dantas Rego,
Muito obrigado pelo retorno e pela disponibilidade de futuramente informar-me sobre os dados que questionei em minha anterior mensagem.
Agradeço também a informação da ascendência dos avós maternos o Francisco Pereira de Castro, apesar de minha pesquisa se restringir aos Castros.
Nada possuo sobre os avós do capitão Domingos Ceia de Castro, mas também tenho interesse na ascendência dele.
Sobre a ascendência do MÁRIO DE ANTAS PEREIRA DE CASTRO, sabes informar alguma coisa?
Continuo a disposição. Ótimo fim de semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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habilitação ao Santo Ofício - Francisco Pinheiro de Figueiroa
ANTT, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, habilitações incompletas, Francisco, n.º 1893, ano de 1702
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Francisco Pinheiro Figueiroa, capitão das freguesias de Cristofel e Passos, natural e morador na freguesia de Roussas, termo da vila de Melgaço, Arcebispado de Braga, filho legítimo de Francisco Pinheiro Figueiroa, e de sua mulher Maria de Araújo de Castro, já defuntos, moradores que foram na dita freguesia, neto paterno de Manuel Pinheiro, e de sua mulher Isabel Garcia da dita vila de Melgaço, e pela parte materna de Pedro Roiz Lira, e de sua mulher Maria de Castro e Araújo do lugar dos Picoutos, freguesia da vila de Monção, que ele por ser bem precedido, e de pessoas principais daquela terra, e abastado de bens deseja ser admitido por familiar deste Santo Tribunal.
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Não corre sem tropeço esta informação pelo que toca a Pedro Roiz Lira dos Picoutos, porque um descendente desta linha chamado Gaspar da Rocha Jácome, se embaraçou nela querendo ordenar-se, é ainda na purga que fez, cujos autos se acham no cartório da Câmara de Braga: a fama existe, e depende de muita larga averiguação.
Vasco Quintanilha Fernandes
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habilitação de génere - Belchior de Castro
Universidade do Minho, processo de inquirição de génere de Belchior de Castro, n.º 30986
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Belchior de Castro, da freguesia de Roussas da vila de Melgaço
Ano de 1692
Imagem 2
Filho legítimo de Pedro Álvares e de sua mulher Maria de Castro
Neto paterno de Pedro Álvares e de sua mulher Maria de Sella da mesma freguesia
Neto materno do Padre Belchior de Castro, natural do paço de Roussas, freguesia de São Payo de Melgaço e de Antónia Moura solteira do lugar de Cabana desta freguesia
Imagem 2 v.º
O justificante é natural do lugar de Cabana de Vaqueiro desta freguesia (Roussas)
Filho de Pedro Álvares, natural da aldeia do Porto e de sua mulher Maria de Castro, natural do mesmo lugar de Cabana de Vaqueiro
Neto paterno de Pedro Álvares, natural do lugar dos Carvalhos e de sua mulher Maria de Sella, natural do lugar do Porto, tudo desta freguesia, lavradores honrados que viviam de suas fazendas
Neto materno do Padre Belchior de Castro, natural do paço de Roussas, freguesia de São Payo de Melgaço, Cura nesta freguesia muitos anos e de Antónia de Moura, mulher solteira, natural de Cabana do Vaqueiro desta freguesia, que vivia do seu trabalho e de alguma fazenda de seus pais também eram lavradores
Imagem 5 v.º
Os pais casaram em Cabana de Vaqueiro
Os avós paternos casaram no lugar do Porto – dos principais da freguesia
Avô materno dos principais do concelho
Imagem 10 v.º
O Padre Belchior de Castro, natural do paço de Roussas, desta freguesia, filho de Gregório de Castro e de Turciana Gil, natural do reino da Galiza
Cura desta freguesia de Roussas onde tem alguns filhos, como foi Maria de Castro casada com Pedro Álvares, de quem teve dois filhos e uma filha. E que o Padre é da melhor família desta freguesia e concelho da vila de Melgaço.
Imagem 11
(Padre Belchior de Castro) filho de Gregório de Castro, natural do dito lugar (Paço de Roussas) e de Turciana Gil
Vasco Quintanilha Fernandes
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habilitação de génere - Manuel Pereira de Lira
Universidade do Minho, processo de inquirição de génere de Manuel Pereira de Lira, n.º 14933
(e não Manuel Peixoto de Lira)
Imagem 1
Processo de fraternidade de Manuel Pereira de Lira da vila de Melgaço
Ano de 1691
Imagem 2
Manuel Pereira de Lira, filho legítimo de Francisco Pinheiro Figueiroa e de Maria de Araújo de Castro, natural da freguesia de Melgaço é irmão inteiro de Luís de Sousa Podré colegial que de presente assiste no Colégio de São Pedro desta cidade (Braga) e se quer aproveitar da inquirição de génere (…) provando inteira fraternidade
Imagem 2.º v
Irmão inteiro de Luís de Sousa Podré, colegial no Colégio de São Pedro desta cidade equestre são filhos legítimos e de legítimo matrimónio de Francisco Pinheiro Figueiroa e sua mulher Maria de Araújo de Castro
Vasco Quintanilha Fernandes
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habilitação de génere - Luís de Sousa Podré
Universidade do Minho, processo de inquirição de génere de Luís de Sousa Podré, n.º 5802
Ano de 1690
Justificante Luís de Sousa da vila de Melgaço
Imagem 2
Luís de Sousa, filho legítimo de Francisco Pinheiro e de sua mulher Maria de Araújo, da vila de Melgaço. Neto paterno de Manuel Pinheiro e de Isabel Garcia, naturais da vila de Melgaço, neto materno de Pedro Rodrigues de Lira, natural da freguesia de Lara, termo de Monção e de Maria de Castro de Araújo, natural dos Picoutos, da vila de Monção, que para ser promovido a ordens lhe era necessário habilitar-se de génere e mostrar limpeza de seu sangue.
Imagem 4 v.º
Manuel Pinheiro fora escrivão da Câmara desta vila (Melgaço) e vivia de seu ofício e fazendas
Imagem 8
Maria de Araújo viera do termo de Monção do lugar dos Picoutos a casar nesta vila com Francisco Pinheiro
(…)
Conhecera a seu irmão (de Maria de Araújo) Francisco de Lyra Castro Abade que foi da freguesia de Chaviães os quais todos foram (…)pessoas que viviam de suas fazendas (…) Francisco Pinheiro servira de escrivão de seu prazo
Imagem 9
E o pai do justificante Francisco Pinheiro foi tabelião numa vila
Imagem 10 v.º
Maria de Castro de Araújo avó do justificante que vivia de sua fazenda na Quinta dos Picoutos
Imagem 13 v.º
E somente conhecera o seu filho Francisco de Lyra Castro Abade que foi de Chaviães e o seu filho o Padre Pedro Roiz de Lyra, tios do justificante
Imagem 23
O Licenciado Francisco Miz d’Abreu declarou que conheceu ao justificante por virtuoso e bem precedido, e que seu pai e avós serviram nesta dita vila os ofícios mais autorizados da respública como foram juízes, e vereadores e o dito Francisco Pinheiro seu pai foi capitão de uma das companhias deste termo e procurador da Serenísima Casa de Bragança pessoa muito autorizada
Imagem 24
O Padre Bartolomeu Felgueira certificou que Maria de Castro de Araújo mulher que foi de Pedro Roiz de Lyra (…) ser a dita Maria de Castro de Araújo cristã velha (…) e o que comummente sei além das informações que achei ser a dita Maria de Castro de Araújo das famílias mais nobres e honradas desta vila
Imagem 29 v.º
Francisco Pinheiro (…) fora escrivão na vila de Melgaço
Manuel Pinheiro fora escrivão do público (…) desta vila cujo ofício é de propriedade, e que tinha duas netas freiras no Convento de São Francisco de Monção
Imagem 33 v.º
(Manuel Pinheiro) escrivão proprietário de notas
Imagem 34
(Manuel Pinheiro) escrivão do judicial na dita vila, cujo ofício servira um irmão do justificante por ser proprietário e que o justificante tinha um irmão clérigo chamado Manuel Pinheiro que ao presente estava na cidade de Lisboa
Imagem 34 v.º
(Manuel Pinheiro) escrivão do público e notas desta vila e que um irmão do justificante era clérigo que assitira em Lisboa e que o justificante era sobrinho do Abade de Chaviães já defunto
Imagem 35 v.º
(o justificante) tinha um irmão clérigo e duas irmãs freiras
Imagem 37
(avós maternos) não tinham ofício algum e que tão somente viviam à lei da nobreza
Imagem 37 v.º
E que tão somente conhecia de vista Manuel Pereira irmão da mãe do justificante que morava nos Picoutos
Imagem 42
Pedro Rodrigues de Lira (…) era pai do doutor Manuel Pereira que hoje assiste nos Picoutos o qual é irmão da mãe do justificante e do Abade que foi de Chaviães
Imagem 42 v.º
Sabia que Manuel Pereira tio do justificante casara com uma filha do primeiro matrimónio do pai do justificante
Imagem 44 v.º
Manuel Pereira (…) tinha outras irmãs freiras no Convento de São Francis?
Imagem 45
Pedro Rodrigues avô materno era irmão de Ana Rodrigues bisavó de Gaspar da Rocha (ou Gaspar de Lira) para o qual se fizeram outras semelhantes inquirições as quais não tiveram efeito
Imagem 56 v.º
(…) declarando ele testemunha que a razão porque o dito Gaspar da Rocha não conseguira as ordens fora por ser pobre, e não poder assim limpar o dito impedimento (não tinha dinheiro para pagar as diligências que iriam averiguar a infâmia)
Imagem 67 v.º
Tivera notícia de dois sacerdotes um chamado Pedro Rodrigues Lira clérigo de ordens Sacras e outro que foi Abade de Chaviães como também conheceu outro irmão capitão de infantaria chamado Cristóvão de Castro aos quais todos ele testemunha tinha por inteiros e legítimos cristãos velhos
Imagem 74 v.º
E perguntado a razão porque sabia que o embargante por parte dos ditos seus avós maternos era legítimo cristão velho na forma que jurado tinha disse o referido sabia por conhecer de vista dois tios do embargante filhos dos sobreditos avós maternos irmãos inteiros da mãe do embargante, sendo um deles beneficiado no Priorado de São João Batista de Vila Boim, Bispado de Elvas e ao depois Abade de Santa Maria Madalena de Chaviães concelho de Melgaço
Imagem 76
Francisco de Lira Castro (…) foi mestre do Principe o Senhor Dom Teodósio
Imagem 78
Nesta vila onde conhecia umas religiosas tias do embargante
Imagem 87
O dito Pedro Roiz de Lira era filho legítimo de outro Pedro Roiz e de Ana Roiz moradores que foram na freguesia de Lara do termo da vila de Monção neto da parte paterna de outro Pedro Roiz e de Maria Enes moradores que foram na dita vila e pela materna do mesmo avô? (lê-se mal) os quais eram inteiros e legítimos cristãos velhos e por tais tidos e havidos
Imagem 98
Por certas desconfianças que tiveram em casa de António Brandão pai da testemunha acima perguntada ficaram tais inimigos que entre eles houve várias bulhas e encontros de que resultou morte em um filho do dito Pedro Rodrigues chamado António de Araújo e nestes encontros que fizeram levados de paixão chamaram os filhos do dito Pedro Rodrigues judeu ao filho do dito Álvaro Vaz de que resultou demandar este aos sobreditos uma injúria na qual ficaram vencidos e condenados por final sentença do Juízo Secular desta vila de Monção por razão de que era falsa a infamia de judeu que tinham chamado ao filho do dito Álvaro Vaz, de que se seguiu que por efeito de que os filhos do dito Pedro Rodrigues avô materno do embargante ficaram vencidos na dita causa de injuria
Imagem 98
Ficaram alguns mal intencionados ou ignorantes para quem os filhos do dito Pedro Rodrigues ficaram caindo na dita infamia de judeu, que tinham chamado ao dito filho de Álvaro Vaz sendo que sabe ele testemunha que nos ditos autos de injuria se não tratava de que os filhos do dito Pedro Rodrigues fossem caluniados de cristãos novos nem por tais fossem conhecidos ou caluniados na dita sentença (…)
(…) e mais sabia que ouvir dizer que o dito Álvaro Vaz jurara nas inquirições que fizeram aos padres acima referidos tios do embargante depondo nelas da pureza de seu sangue como dos autos melhor constava
Imagem 132
Diz Luís de Sousa Podré filho que ficou do capitão Francisco Pinheiro Figueiroa já defunto e natural da vila de Melgaço que por bem de sua justiça que certos requerimentos que tem lhe é necessário por certidão o traslado de uma sentença que se deu neste Juízo em uns autos de injúria que correram entre (?) autor Álvaro Vaz, e seu filho já defuntos (?) e os tios dele suplicante, Pedro Roiz de Lira, António de Araújo e o capitão Cristóvão de Castro já defuntos, os quais autos se acham com poder, o cartório do escrivão Jacinto Sanches
Imagem 142
Julgam o impedimento por purgado e ao embargante por habilitado para as ordens que pretende e pague os autos
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: habilitação de génere - Luís de Sousa Podré
Amigo Vasco Quintanilha Fernandes,
Referindo-me às suas MENSAGENS:
SEGUNDA: Belchior de Castro
Os dados que ali colheste foram maravilhosos, pois consegui dar sequência ao que consta no NFP, vol IV, Castro, pg 263, $32, N24, apurando isto:
Gregório de Castro de Azevedo – Esposa: Durssiana Gil de Araújo (Drusiana Gil de Araújo, Damiana de Araújo, Turciana Gil) - N-Tuy, Espanha – Fhs:
A) Belchior de Castro – N-Paço de Roussas, São Paio, Melgaço – Clérigo. Cura em Roussas.
....Fhs. com Antônia Moura – Do lugar de Cabana de Vaqueiro, Roussas, Melgaço – Solteira
....Informação gentilmente colhida no Processo de IG, por Vasco Quintanilha Fernandes.
....NFP, vol IV, Castro, pg 263, $32, N24 – DENTRE OUTROS:
....Fhs: 1) Maria de Castro – N-Cabana de Vaqueiros, Roussas, Melgaço
...............Esposo: Pedro Álvares - N-Do lugar dos Carvalhos, Aldeia do Porto
...............C-Cabana de Vaqueiro, Roussas, Melgaço
...............Fhs: a) ........................... (homem) – b) .......................... (mulher)
......................c) Belchior de Castro – N-Cabana de Vaqueiros, Roussas, Melgaço – Padre
........................ No ADB, tem em seu nome o Processo de IG nº 30986, pasta 1369, feito em
........................ 17.1.1692, em S Marinha de Roussas, Melgaço
Como na IG constou que o Belchior de Castro, Cura em Roussas, teve outros filhos não citados e, sua filha Maria de Castro c. c. Pedro Álvares, além do outro Padre Belchior (justificante), também teve mais um casal de filhos, seria interessantíssimo descobrir quem foram eles e se deixaram descendência? Estas descobertas poderiam abrir mais um “leque” de descendências que poderiam se ligar com outros Castros de minha base.
X
PRIMEIRA, TERCEIRA e QUARTA mensagem:
As ascendências coincidem. Com dados interessantíssimos na sua QUARTA mensagem:
A Maria de Castro de Araújo (c. c. Pedro Rodrigues de Lira) era irmã das seguintes pessoas:
a) ............................... – Freira no Conv. de S. Francisco de Monção – b) .......................... - Idem
c) Francisco de Lira Castro - Abade de S Maria Madelena de Chaviães. Mestre do Príncipe D. Teodósio.
d) Pedro Rodrigues de Lira – Clérigo de Ordens Sacras em São João Batista de Vila Boim, Elvas
e) Cristóvão de Castro – Capitão de Infantaria.
f) Antônio de Araújo
g) Manuel Pereira de Lira - B-12.3.1628, Monção ou B-24.9.1638 – Dourot. Provisor e Deão em ultramar. Residiu nos Picoutos, Monção.
Esposa: Antônia de Araújo de Gondar, (Vilar de Mouros) - B-S Maria de Rouças, Melgaço - C-1.7.1684, S Maria da Porta, Melgaço.
Quanto a afirmativa que constou na IG “que o doutor Manuel Pereira, tio do embargante, era casado com uma filha do primeiro matrimónio do pai do embargante”:
Manuel Pereira de Lira - B-12.3.1628, Monção ou B-24.9.1638 – Doutor. Provisor e Deão em ultramar. Residiu nos Picoutos, Monção.
Esposa: Antônia de Araújo de Gondar, (Vilar de Mouros) - B-S Maria de Rouças, Melgaço - C-1.7.1684, S Maria da Porta, Melgaço. (Filha do primeiro casamento de Francisco Pinheiro Figueiroa e de ........................).
Resta-nos saber o nome da PRIMEIRA esposa do Francisco Pinheiro Figueiroa?
Tentei ver no site do ADB se existem processos em nomes dos padres: Francisco Lira Castro, Pedro Rodrigues Lira e Manuel Pereira Lira, mas não estou conseguindo acessar o site. Por serem Processos de uma geração para trás, quem sabe teríamos sorte de retroagir mais na ascendência desse ramo?
Muitíssimo obrigado por tudo. Continuo a disposição. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Dantas Rego,
Sobre a ascendência do MÁRIO DE ANTAS PEREIRA DE CASTRO, sabes informar alguma coisa?
Continuo a disposição. Ótimo fim de semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Universidade do Minho, processo de inquirição de génere de Manuel António Pinheiro de Figueiroa, n.º 16239
Imagem 2
Filho natural de Francisco Pinheiro Figueiroa e de Maria Mansa solteira, ambos da freguesia de Santa Marinha de Roussas (…)
Neto paterno de Francisco Pinheiro Figueiroa e sua mulher Maria de Araújo de Castro moradores na vila de Melgaço
Imagem 6
Perguntado pelo 3.º interrogo (sic) disse que sabe muito bem que o justificante é filho natural do sargento mor Francisco Pinheiro Figueiroa, natural da vila de Melgaço e morador na dita quinta de cavaleiros desta freguesia (Roussas) e de Maria Mansa mulher solteira, natural do Reino da Galiza e moradora no lugar de Crasto desta freguesia
Perguntado pelo 4.º disse sabe muito bem que o justificante por via de seu pai é neto de Francisco Pinheiro Figueiroa escrivão do público da vila de Melgaço donde é natural e sua mulher Maria de Araújo natural dos Picoutos da freguesia e vila de Monção, já defuntos aos quais ele testemunha muito bem conheceu tratou e conversou muitas vezes e se lembrava que viveram e faleceram na dita vila de Melgaço
Imagem 6 v.º
(o justificante) morador na quinta de cavaleiros
Imagem 7
(pai) Francisco Pinheiro sargento mor da ordenança deste termo
(avô paterno) Francisco Pinheiro foi escrivão no juízo geral da mesma vila e que tem dois filhos sacerdotes que vivem párocos no termo de Amarante e que foram sempre tidos pela melhor família da dita vila
Imagem 14 v.º
(o justificante) é neto por via de seu pai de Francisco Pinheiro Figueiroa natural e morador na Rua Direita desta vila com sua mulher Maria de Araújo
Imagem 23 v.º
Conhece muito bem Francisco Pinheiro Figueiroa pai que se diz do justificante e viviam duas irmãs suas no Convento de São Francisco desta vila (Monção) e sabe que hoje vive vive casado na dita freguesia de Roussas e é sargento mor da ordenança de Melgaço
Imagem 24
Maria de Araújo estivera recolhida no Convento de São Francisco desta mesma vila (Monção) e dele saíra para casa de umirmão seu cujo nome se não lembra Abade que foi na freguesia de Chaviães do termo de Melgaço aonde casou com o dito Francisco Pinheiro de quem teve vários filhos
Imagem 29 v.º
Conheceu muito bem a Francisco Pinheiro Figueiroa (…) como também na quinta dos Picoutos em casa de seu tio Manuel Pereira de Castro
Imagem 33
(…) intentando prová-lo Alberto da Costa familiar de Alexandre de Palhares e Brito contra Gaspar Pereira de Castro sobrinho da dita Maria de Araújo e escrivão do público desta vila de Monção (…)
Imagem 34
(batismo do justificante na freguesia de São Miguel de Zequelinos, Bispado de Tuy, Reino da Galiza
Aos 12-06-1709, se baptizou um filho de Maria Mansa solteira e de Francisco Pinheiro, de nome Manuel António (…)
Imagem 35
(justificante) neto pela parte materna de Pedro Manso e de Catarina da Ucha (…) freguesia de São Miguel de Zequelinos, jurisdição de Alveos, Bispado de Tuy
Imagem 39 v.º
(Avós maternos) Pedro Manso e Catarina de Ucha
Imagem 48
Mandar-lhes declarar os parentes que tinha clérigos por parte desta sua avó paterna Maria de Araújo (…) que a dita Maria de Araújo e seu marido Francisco Pinheiro Figueiroa também avô paterno tiveram três filhos sacerdotes, um chamado Manuel Pereira de Lira, outro Luís de Sousa Podré Reitor da Igreja de São Martinho de Mancelos (Amarante), outro António de Castro e Sousa vigário que foi da Igreja de São Tiago de Figueiró (Amarante), todos naturais da vila de Melgaço e seu termo irmãos inteiros do pai do suplicante
Imagem 51
Conhecia Gaspar Pereira escrivão da vila de Monção e duas irmãs suas que muitas vezes vê na Igreja desta (…)
Imagem 51 v.º
Maria de Araújo mas nela ouviu falar a qual esteve recolhida no Convento de São Francisco de Monção com duas irmãs que foram freiras no mesmo Convento e foi casar para as partes de Melgaço a dita Maria de Araújo e eram irmãs e as preditas de Manuel Pereira o picatojos escrivão que foi na vila de Monção ao qual Manuel Pereira conheceu muito bem e lhe conheceu a um filho chamado Gaspar Pereira também escrivão e duas irmãs hoje assistentes em Melgaço e sempre teve ao dito Manuel Pereira e suas irmãs por legítimos e inteiros Cristãos Velhos
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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habilitação de génere - Abade Jerónimo Soares de Figueiredo
Universidade do Minho, processo de inquirição de génere de Jerónimo Soares de Figueiredo, n.º 24335
Imagem 2
Da freguesia de São Payo de Mozelos, Comarca de Valença
Ano de 1756
Filho legítimo de Domingos de Figueiredo e Felipa Soares da freguesia de Mozelos
Imagem 3
Avós paternos, António Gonçalves de Figueiredo, de São Payo de Mozelos e Maria Roiz da freguesia de São Miguel de Porreiras
Avós maternos, João Mendes da Costa e Francisca da Costa da freguesia de São Payo de Mozelos e esta da freguesia de Santa Marinha de Padornelo
Imagem 8 v.º
Avós paternos casaram em Mozelos
Imagem 17 v.º
Avós maternos casaram em Mozelos
Imagem 27 v.º
Ao segundo disse que muito conhecia ao justificante Jerónimo Soares de Figueiredo e a seus pais que são vivos e se tratam a Lei da Nobreza que moram nesta freguesia e que o pai do justificante chamado Domingos de Figueiredo é natural da freguesia de Porreiras e que a mãe chamada Felipa Soares é natural desta freguesia de Mozelos
Imagem 42
Jerónimo Luís filho legítimo de Domingos de Figueiredo e de sua mulher Felipa Soares desta freguesia do lugar de Pantanhas, nasceu aos quatro dias do mês de Janeiro de 1724 foi baptizado solenemente e pôs lhe os Santos Oleos nesta Igreja de minha licença pelo Padre Francisco Barbosa da freguesia de Paredes em os treze do dito mês. Foram padrinhos Jerónimo Ribeiro da freguesia de Melgaço e D. Leonarda desta freguesia e para constar fiz este assento que assino hoje era ut supra
Imagem 43, 43 v.º e 44
O assento de recebimento de Domingos de Figueiredo e Felipa Soares está no livro findo da Colegiada de Valença
Revendo (…) os dos casamentos da freguesia de Porreiras, Concelho de Coura (…) Aos quatro dias do mês de Fevereiro de 1671 recebeu o Padre Domingos Gonçalves de minha licença a António Gonçalves filho de António Gonçalves e de sua mulher Maria Gonçalves da freguesia de Mozelos; com Maria Roiz filha de Amaro Roiz, já defunto, e de sua mulher Maria Gonçalves desta freguesia na forma do Sagrado Concílio Tridentino, testemunhas António (…) e Domingos Roiz e outros mais (…)
O segundo acho sim o recebimento de Domingos de Figueiredo na colegiada desta vila em um livro deles achei o assento seguinte. Aos 25-08-1721 (…) o Padre António de Barros Cura desta Colegiada de Santo Estêvão me foi apresentada uma licença do (…) R.do Doutor Manuel Vieira Mendes (…) nesta vila para que assertique? ao matrimónio de Domingos de Figueiredo filho de António Gonçalves de Figueiredo e de sua mulher Maria Roiz da freguesia de São Miguel de Porreiras concelho de Coura com Felipa Soares da Costa filha legítima de João Mendes da Costa e de Francisca da Costa da freguesia de São Payo de Mozelos do dito concelho de Coura e com efeito lhes asserti? ao matrimónio que entre ambos celebraram estando presentes o Reverendo Clérigo António Soares, e Lourenço Soares de Castro e Francisco Lopes Moreira todos fregueses desta Colegiada, de que fiz este assento que assino Era mês ut supra
Imagem 45
Procurando o assento de baptismo de Domingos de Figueiredo acho ser filho de António Gonçalves e de sua mulher Maria Gonçalves, e não Maria Roiz como diz a petição e por (…) a não passo
Imagem 45 v.º
E porque foi engano de quem fez o assento, quer que V. Mercê lhe mande passar e bem se deixa ver que foi engano porquanto no casamento do dito Domingos se acha ser filho de António Gonçalves e de Maria Roiz, a qual certidão do casamento vai nesta junta.
Aos 17-01-1679 baptizei eu Heitor de Mello de Lima Abade desta Igreja de São Miguel de Porreiras a Domingos filho de António Gonçalves e de sua mulher Maria Gonçalves foram padrinhos João Roiz da freguesia de Mozelos e sua irmã Catarina e por (…) assino era ut supra
Imagem 47 e 47 v.º
Revendo os dos baptizados da freguesia acima dita (Mozelos) em um a fls. 45 (…) Aos 22-04-1687 baptizou de minha licença o Padre João Roiz dos Santos a Felipa filha de João Mendes e de sua mulher Francisca da Costa, padrinhos Gabriel f.º e Paula (…)
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Miguel de Valdevez,
Envio-lhe a transcrição do asento de óbito de Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro:
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, freguesia de Mozelos, livro de óbitos, 1807-1844, fls. 118 v.º
"Francisco António Soares Capitão Mor que foi do concelho de Coura, desta freguesia de S. Paio de Mozelos faleceu da vida presente com todos os Sacramentos daquele artigo no dia dezanove de Março do ano de mil oitocentos e trinta e aos vinte e um do dito mês e ano foi o seu corpo sepultado nesta Igreja Paroquial e envolto em fardamento do emprego que ocupou, não fez testamento: e para constar faço este que assino em S. Paio de Mozelos 22 de Março de 1830. O Abade Eleito José Joaquim da Silva"
Penso que a razão da sua substituição por José Caetano Pereira de Castro no cargo de capitão-mór em 1831, se deva ao seu falecimento.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Batismo de Francisco Pinheiro de Figueiroa
Assento de batismo de Francisco Pinheiro de Figueiroa:
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, freguesia de Santa Maria da Porta, batismos, livro 2, 1607-1679, fls. 18
"Fr.co f.º de M.el Pinhr.º e de sua molher Isabel Garcia desta v.ª baptizou Jerónimo de Varros vigr.º de Prado aos dous de Março de mil e seis centos e vinte forao padrinhos Inacio Velho de Garcia e Francisca de Castro molher de Bastião Pinhr.º desta v.ª e por ser verdade heu sebastião a.º coadiutor desta v.ª o a fiz dia e era ut supra"
Este Francisco Pinheiro de Figueiroa, casou duas vezes: a 1.ª com Antónia de Araújo de Gondar, e a 2.ª vez com Maria de Araújo de Castro, filha de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo.
Francisco Pinheiro de Figueiroa, foi capitão de uma companhia da vila de Melgaço, escrivão da mesma vila, e procurador da Sereníssima Casa de Bragança (informações retiradas das habilitações de génere do seu neto Manuel António Pinheiro de Figueiroa, n.º 16239, aqui neste tópico; e da habilitação de génere do seu filho, Luís de Sousa Podré, n.º 5802, também aqui neste tópico).
A informação do primeiro casamento de Francisco Pinheiro de Figueiroa, encontra-se no processo de inquirição de génere de Luís de Sousa Podré, onde uma testemunha afirma que conhecia Manuel Pereira, irmão inteiro da mãe do embargante, o qual casou com uma filha do primeiro matrimónio do pai do embargante (reprodução digital, imagem n.º 42 v.º).
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Casamento de Manuel Pinheiro, pai de Francisco Pinheiro de Figueiroa
Assento de casamento de Manuel Pinheiro com Isabel Garcia:
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, freguesia de Santa Maria da Porta, casamentos, livro 1, 1574-1623:
"Aos treze dias do mes de abril de mil seiscentos e quatorze annos recebi a manoel pinheiro com isabel garcia f.ª de g.º de figueiro ja defunto y de ines garcia sua molher estando por t.as bastião pinheiro y belchior glz. y alv.º a.º claro y joão gomes besteiro y bastião frz. y outros mais y por ser verdade o acima fiz y asinei este."
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Batismo de Francisco Pinheiro de Figueiroa
Amigo Vasco Q. F.,
De sua mensagem de ontem, às 19:44 hs, por acaso tens dados da Francisca de Castro c. c. Sebastião Pinheiro?
Agradeço sua atenção. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro confrade Samuel Castro.
Só agora li a sua questão sobre o casal Manuel Luís Pereira de Castro/Julieta Ambrosino Cardoso. Como tenho relação familiar afastada, junto os dados que possuo:
- Manuel Luis Pereira de Castro: Nasceu a 15/11/1869 em Lanheses, Viana do castelo e aí foi baptizado a 22/11/1869; faleceu a 16/4/1939, em Mandrões, Vila Real.
- Julieta Ambrosona Amoroso Cardoso: SMN.
- O casal teve uma filha - Ilda Amoroso Cardoso Pereira de Castro, falecida a 24/5/1987, que casou a 3/2/1929, em Paredes de Coura, com o Ten. Coronel João Baptiata Antas de Barros, falecido a 1/4/1976, em Vila Nova de Cerveira, na sequência de um acidente de viação. Este casal não teve descendência.
Cumprimentos,
Mário Palmeira
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Mário Palmeira,
Já possuía parte dos dados que me informaste, mas em suas informações houve um ótimo complemento de informações, principalmente com as datas e locais de N-C-F, que com satisfação incluí em minha base. Muito obrigado.
Eis os dados que tenho do casal e que talvez possa ter-lhe interesse:
Manuel Luís Pereira de Castro – N-15.11.869, Lanheses, Viana do Castelo -B-22.11.1869, Lanheses, Viana do Castelo – F-16.4.1939, Mandrões, Vila Real
Esposa: D. Julieta Cardoso (Julieta Ambrosina Cardoso) - UGEM, vol II, pg 211 - GV, vol I, pg 86 - Fhs:
a) D. Ilda Amoroso Cardoso Pereira de Castro (Ilda Cardoso Pereira de Castro) - N-Vila Nova de Cerveira - F-24.5.1987, Idem, sepultada em Paredes de Coura.
Esposo: João Batista Antas de Barros – C-3.2.1929, Paredes de Coura – F-1.4.1976, em um acidente de viação, em Vila Nova da Cerveira. Assentou praça na Arma de Artilharia a 6-1-1910. Aspirante da Escola Militar em 1917. Alferes de Artilharia em 28-5-1917. Oficial do Regimento de Artilharia de Campanha, em 1920. Tenente, em 28-5-1921. Capitão de Artilharia, em 28-5-1925. Oficial do Grupo Independente de Artilharia de Montanha, em 1929. Major, em 15-4-1943. Tenente-Coronel, em 24-11-1948. Oficial do Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa, em 1949. Oficial do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves, em 1950. Passou à reserva a 3-2-1951. Em França, participou na 1.ª Grande Guerra. Foi proprietário. Senhor do "Paço de Antas", em Rubiães, Paredes de Coura – s. s.
Fhs: 1) Criou o sobrinho Dr. João Antas de Barros - Médico em V. N.da Cerveira - c. c. s.
x
Quanto aos irmãos do Manuel Luís Pereira de Castro, tenho algumas pendências, se tiveres dados e pude me informar, fico-lhe muito agradecido. Eis o que tenho:
1) Margarida Pereira de Castro - smn (necessito saber se casou e se deixou descendência.
2) Frederico Augusto Pereira de Castro – N-7.10.1862, Lanheses, Viana do Castelo - F-1923 - UGEM, vol II, C-161, pg 211 – GV, vol I, pg 82
1ª Esposa: D. Venância Amália Pereira Pinto de Melo de Abreu e Lima - N-21.4.1860 - C-19.1.1887 – F-31.5.1891 – Sra. da Casa da Boca, em Esqueiros, Vila Verde.
Fhs: a) D. Maria Amália de Azevedo Pereira de Castro – N-7.11.1889 - Sra. da Casa da Boca. Venderam a Casa e Quinta ...........da Boca.
...........Esposo: Antonino Ferreira da Assumpção – N-Anadia – s. g.
.......b) Gaspar de Azevedo Pereira de Castro – N-21.5.1891 – F-moço
2ª Esposa: .......................? - UGEM, vol II, pg 211
Necessito no nome da 2a. esposa e possível descendência.
xx
Ratifico meus agradecimentos. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro Samuel Castro:
Agradeço a sua rápida resposta e os elementos que me enviou, os quais também já possuía quase na totalidade. Não será isto de estranhar pois devemos ter utilizado as mesmas fontes.
As datas de óbito do João Baptista e da Ilda Amoroso, minha prima afastada e que bem conheci, foram por mim recolhidas atrvés de informação da Câmara Municipal de Cerveira: as sepulturas tem os números 416 J, e 417 J, do jazigo sito no 4.º quarteirão, muro poente, que contêm as sepulturas n.º 411 J a 418. A D. Ilda aparece com o nome de Ilda Cardoso de Castro Antas de Barros.
Entretanto e se no decorrer dos meus trabalhos algo de novo surgir, certamente será informado.
Cumprimentos,
Mário
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caros Dantas
no seu post de 20-10-2012, 18:58
"diz que António Rodrigues, e de sua mulher Isabel Rodrigues, moradores no lugar do Casal em Cristelo, Paredes de Coura.
(Este casal é dado como parente dos Caldas e Soares de Tangil)"
estes seguramente pais de Natalia Vaz Soares ( avó do coronel Antonio Soares Brandão)
Já conseguiu os ascendentes de Antonio e Isabel Rodrigues e suas ligações com Maria Figueiroa Agulha e Branca Soares Pereira?
um abraço fraterno
Paulo Brandao
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Batismo de Maria de Castro de Araújo
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, concelho de Monção, freguesia de Monção, livro misto 2, 1585-1607, fls. 112:
Aos 09-02-1591 batizei eu (...) coadjutor da Igreja desta vila a M.ª filha de Baltazar de Crasto genro de Isabel (...?), e de sua mulher Beatriz d'Almeida foram compadres Francisco de Palhares Coelho e Ana Gomes.
Aos 12-09-1593 surge como madrinha Ana Gomes mulher de Luís Soares dos Picoutos (fls. 116 v.º).
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Amigo Vasco,
Peço o favor de ver o tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=326040 , onde o João Luís Pereira de Castro fez a grande gentileza de descrever dados que o pai dele coletou de um antigo documento "Treslado da deçendençia e Geração da Caza dos Picouttos No Termo de Monção" ("TDGCPTM"). Ali trás interessantes elementos do Castros que estamos a tratar neste tópico. Ainda não tive tempo de verificar tudo o que ali contém.
Ótima semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Obrigado Samuel,
Vou ler.
Um abraço,
Vasco QF
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RE: habilitação ao Santo Ofício - Francisco Pinheiro de Figueiroa
Amigo Vasco,
Nosso amigo João Luís, depois da Páscoa, vai continuar a nos esclarecer as dúvidas que surgirão no tópico "Manuel Pereira Lira".
Em um do documento que a ele encaminhei (que ora envio para seu e-mail), consta que a Maria de Araújo e Castro (cc Fr. Pinh. Fig.) era filha da Maria de Castro Araújo e de Pedro Rodrigues de Lira, como consta em suas mensagens deste tópico de 12-12-2012 às 19:44 e na de 23-11-2012 às 23:37 hs.
O João Luís comunicou-me a seguinte possibilidade:
""""""Para já, pelos meus dados da casa dos Picoutos, penso que esta Maria de Araújo de Castro será filha de Páscoa Pereira de Castro, filha de Pedro Rodrigues de Lira e de Maria de Castro e Araújo;
Páscoa Cc João de Araújo e Castro , residentes na casa de Sende, Monção e tiveram:
- Constantino de Castro, sargento-mor da ordenança.
- Maria de Araújo e Castro, C em Melgaço com Francisco Pinheiro de Figueiroa, em Cas. II deste"""""
Dentro de suas possibilidades, se tiveres outros argumentos, além dos apresentados em suas 2 mensagens, fico-lhe muito agradecido.
Com elevada estima. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: habilitação ao Santo Ofício - Francisco Pinheiro de Figueiroa
Caro Samuel,
Enviei-lhe por email um ficheiro com toda a investigação que já fiz até ao momento.
Esta Maria de Araújo de Castro c.c. o capitão Francisco Pinheiro de Figueiroa, era filha de Pedro Rodrigues e Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo.
Esta informação vem nos processos de inquirição de génere de todos os seus filhos Padres, e foram 3 processos! Onde consta a filiação e os avós paternos e maternos.
Também localizei o seu assento de baptismo na vila de Monção e o seu assento de casamento na freguesia de Chaviães, termo de Melgaço (foi celebrante deste casamento o Abade de Chaviães, Francisco de Lira Castro, tio da nubente - e confirma-se - a sua letra era muito bem desenhada, motivo pelo qual foi escolhido para ser o Mestre do Príncipe D. Teodósio).
Ficaremos então a aguardar mais notícias.
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: habilitação ao Santo Ofício - Francisco Pinheiro de Figueiroa
(errata)
Francisco de Lira Castro era irmão da nubente, Maria de Araújo de Castro (e não tio como escrevi na mensagem anterior):
"Aos vinte e três dias do mez de Abril do anno de mil e seis centos e sassenta e tres annos, se receberã nesta Igrª de Chaveães sem se correrem os banhos com Licença do (?) Doutor Vig.ro (?) Fran.co Pinhr.º Figueiroa da villa de Melgaço com M.ª de Araujo Castro minha irmã: tts. que prezentes estavã, o Ldo. G.lo de Araujo Xarm.to o Ldo. Ant.º de Figueiroa o P.e M.el Pinheiro o P.e Sebastiã Pinhr.º o P.e D.is A.º o P.e D.is Gh. da Bouca: o P.e D.is Mendez: o P.e Centrã: e para que conste fiz e assinei Era ut sup.ra. Frco de Lyra Castro"
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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habilitação de génere de António Pinheiro
ANTT, Câmara Eclesiástica de Lisboa, inquirição de génere de António Pinheiro, processo n.º 92646
Imagem 1
08-06-1654
Diz António Pinheiro filho legítimo de Manuel Pinheiro e de Isabel Garcia naturais e moradores que foram na vila de Melgaço freguesia de Santa Maria da Porta Arcebispado de Braga e ele suplicante compatriota deste Arcebispado que ele com o favor de Deus se quer promover a ordens para o que lhe são necessárias diligências de génere moribus et vita, seus avós paternos se chamaram Sebastião Gonçalves e Catarina Pinheira e os maternos Gonçalo de Figueiroa e Inês Garcia todos naturais e moradores que foram na dita freguesia.
Imagem 3
(…) eu o Padre Francisco do Souto? Cura da Paroquial Igreja de Santa Maria da Porta da vila de Melgaço (…) que é verdade que eu conheço ao dito justificante António Pinheiro Figueiroa por filho legítimo de Manuel Pinheiro e de sua mulher Isabel Garcia Figueiroa moradores que foram nesta vila e eram dos principais dela e sei que são cristãos velhos (…) sei que pela parte paterna é neto de Sebastião Gonçalves e de Catarina Pinheira e pela materna é neto de Gonçalo de Figueiroa e de Inês Garcia os quais eu não conheci mas sei por me informar com os homens mais antigos desta vila, de sua limpeza e geração, que o pai do justificante e avós sempre serviram os cargos nobres da governança desta vila e seus parentes ainda hoje os servem, e o pai do justificante foi escrivão da câmara desta vila, e sei que são cristãos velhos sem terem raça de mouro, ou judeu, ou gajo? ou outra infecta nação contra a nossa Santa fé católica e isto sei por sempre por tais serem sempre tidos e havidos, e conhecidos e tratados e nunca outra fama nem rumor encontrareis, o que tudo passa na verdade (…) e outro sim certifico ser ojustificante António Pinheiro de idade de trinta e seis anos como consta do livro dos baptizados que nesta Igreja serve (…) e outro sim foi crismado pelo Arcebispo L.o Afonso Furtado de Mendonça no ano de 1621 como consta domesmo livro (…)
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Prezado Danta Rego,
Por acaso descobristes alguma coisa sobre a ascendência de :
a) De um Manuel Luís Pereira de Castro c. c. D. Julieta Ambrosina Cardoso?
b) De um MÁRIO DE ANTAS PEREIRA DE CASTRO, n. a 15-2-1898 (Stª. Comba, P. Lima)?
Muito obrigado. Forte abraço.
Samuel de Castro
Direct link:
RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Caro Confrade
Samuel de Oliveira e Castro,
Por acaso, ao estudar os "Pinheiros" de Moção, não terá nenhuma referência a:
Prof. Dr. Pedro Pinheiro Gonçalves, natural de Monção, Reitor do Liceu Alexandre Herculano, no Porto. Professor de Matemática.
Casou com Ana Antunes Ferreira Vieira de Castro, natural do Porto, dos Senhores do Prazo da Cobiça, e da Casa do Êrmo, Paços Fafe, nascida no início do séc. XX, 2ª década. (dados já enviados por mim). deixou 5 filhos, residentes no Porto.
Com os melhores cumprimentos,
Agostinho Lopes da Costa.
Direct link:
RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Prezado Agostinho Lopes da Costa,
Minha pesquisa se restringe aos Castros, mas pesquisando no Google, achei este link http://portal.arquivos.pt/record?id=oai:PT/ADVCT:1097676, que creio poderá ser de seu interesse. Transcrevo o que lá diz e que o Inventário encontra-se no ADVC.
"Inventário de menores por óbito de Torcato do Carmo Gonçalves
Âmbito e conteúdo
Inventariado: Torcato do Carmo Gonçalves, casado, morador que foi na vila de Monção, falecido em 20 de agosto de 1928;
Inventariante: Laurinda Pinheiro, a viúva, moradora na vila de Monção.
Filhos: Pedro Pinheiro Gonçalves, segundo sargento cadete, de 18 anos, solteiro; Maria de Lurdes Pinheiro Gonçalves, de 16 anos, solteira; Torcato do Carmo Pinheiro Gonçalves, de 13 anos; Manuel Pinheiro Gonçalves, de 12 anos; José Pinheiro Gonçalves, de 5 anos; Maria Isabel Pinheiro Gonçalves, de 1 ano".
Veja também estes links
https://www.google.com.br/#q=%22Torquato+do+Carmo+Gon%C3%A7alves%22&tbm=bks .
http://actd.iict.pt/view/actd:AHUD7938
http://www.europeana.eu/portal/record/10501/58242.html
https://archive.org/stream/questodobarotze00portgoog/questodobarotze00portgoog_djvu.txt , neste dê Ctrl "F" e faça a busca digitando Torquato.
Desejo-lhe boa sorte nas pesquisas. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
Direct link:
RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Caro Confrade,
Samuel de Oliveira e Castro,
Muito obrigado, penso ser este mesmo, vou averiguar.
Com os melhores cumprimentos,
Agostinho Lopes da Costa.
Direct link:
RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Caro Confrade,
Samuel de Oliveira e Castro,
Já agora, como prova de reconhecimento, envio-lhe mais estes "Castros", que tinha aqui anotados:
Condes de Tolosa
24º Bisavós:
Rayumundo V, Conde de Toulouse, França. sepultado em Notre-Dame, Nimes, França. n. 1134, f. 1194. Nimes.
Filho de Afonso I, (O Jordão), Conde de Toulouse, e de Fadide de Uzes. Casou NN, E Constança de França, Condessa Consorte de Toulouse, França. Tiveram:
1) - Pierre Raymunde de Toulouse.
2) - Indie de Toulouse.
3) - Raymonde VI, Conde de Toulouse.
4) - Baldwin, Visconde de Santo Antonino.
5) - Alberico Tailhafer, Conde de S. Gilles.
6) - Adalais de Toulouse.
Afonso I, (O Jordão), Conde de Tolosa, n. 1103, em Tripoli, f. 16-04-1148, na Cesareia. filho de Raymonde IV, Conde de Toulouse, e de Elvira Afonso, Condessa de Toulouse. n. 1083, Tolêdo Espanha, f. 1155. Filha de Afonso VI, (O Bravo), Rei de Leão e Castela, e de Ximena Moniz de Bierso. Irmã de Teresa de Leão, Rainha Consorte de Portugal.
23ª Bisavò,
Teresa Fernandes de Tolosa, n. 1129, filha de Fernando Fernandes, e de Elvira Afonso, Condessa de Tolosa.
Casou com Osório Martinez, Conde, 2º Senhor de Villalobos. Tiveram:
1) - Gonçalo Osório de Villalobos,
2) - Teresa Osório, que segue a linha.
4) - Aldonça Osório.
5) - Constança Osório.
6) - Jimena Osório.
7) - Sancha Osório.
8) - Elvira Osório.
9) - Rodrigo Osório, Meio-irmão.
Villalobos.
22ª Bisavó:
Teresa Osório, III, Senhora de Villalobos, (1112-1168), filha dos anteriores, Casou I, com Pedro Arias de Saavedra. Casou II, com Fernando Ruiz de Castro, (O Castelhano), Perfeito de Toledo. Tronco e Cabêça da Casa de Castro, cuja Herança da Casa de Villalobos, tocou ao 2º filho: D. Pedro Arias de Saavedra. Tiveram:
1) - Fernão Peres de Saavedra.
2) - Teresa Fernandes de Castro e Osório.
3) - Fernando Osório. + 2 outros.
Não sei se já os tinha, mas envio na mesma pelo sim, pelo não.
Um saudoso abraço.
Agostinho lopes da Costa.
Direct link:
RE: habilitação de génere - Manuel António Pinheiro de Figueiroa
Prezado Agostinho,
Muito obrigado pelas informações. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
Direct link:
RE: Carta de Brasão de Armas - Francisco António Soares de Figueiroa e Castro
Caro confrade Vasco Quintanilha,
Hà surpresas incriveis nesta actividade genealogica. Andava a passear por este topico que me interessa muito como sabe, e o acaso levou-me a esta sua mensagem. Dois nomes ali presentes fizeram "dling-dling". Sabe porquê ? Porque recebi hoje de manha dados que o meu primo Casimiro PUGA me procura em Viana e que acontece ?
Acontece que n um ramo meu que vem dos Milagres, Cambeses, Monçao, tenho uma 7a avo, Isabel Maria GONCALVES PEDREIRA , nascida ali em 9-2-1718, filha de Adriao GONCALVES PEDREIRA e de Marta RODRIGUES. A Isabel Maria casou com Manuel GONCALVES de Mazedo. O seu padrinho de batismo foi ... o Gaspar PEREIRA de CASTRO e SOUSA, dos Picoutos, Monçao. E a testemunha da casamento do Gaspar PEREIRA de CASTRO e SOUSA foi o Adriao G. P. de Cambeses. Eram autênticos compadres.Melhores cumprimentos da provàvel parente Natércia
Direct link:
RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
(continuação)
Mais um elemento desta família que encontrei:
Gaspar Pereira de Castro, nasceu em Paredes de Coura, cerca de 1812, Segundo sargento:
http://arqhist.exercito.pt/germil/details?id=239515
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco,
Talvez esse Gaspar Pereira de Castro, seja o que solicitou passaporte para o Brasil e consta aqui em http://digitarq.advct.dgarq.gov.pt/results?t=passaporte&p=79&s=CompleteUnitId&sd=False :
REGISTO DE PASSAPORTE
Informação não tratada arquivisticamente.
Requerente: Gaspar Pereira de Castro, de 26 anos, solteiro, natural da freguesia de Moselos, concelho de Paredes de Coura Destino: Brasil. Tipologia e suporte: Manuscrito
Datas 1845-01-15 - 1845-01-15
Código de referênciaPT/ADVCT/GCVCT/A/001/00002/000133
Cota atual8.49.1.2, registo nº 133
Nada mais localizei sobre ele. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel,
Boa descoberta! Eu diria que será o mesmo, com muita certeza! Se nasceu em 1818 (e não 1812 como por lapso coloquei), a idade coincide com a do passaporte, e o concelho e freguesia também...
Não sei quantos Gaspar Pereira de Castro existiram na freguesia de Mozelos, com a mesma idade, mas julgo que seria uma grande coincidência existir mais do que um.
Cumprimentos,
Vasco Q.F.
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Espero que esteja tudo bem consigo.
Precisava de lhe enviar um email sobre "Pereira de Castro" do Brasil, mas perdi o seu contacto.
Não é a mesma família deste tópico, mas também são meus antepassados.
Podia-me enviar uma mensagem para o meu email para eu ficar com o seu?
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Bom dia,
Localizei no livro mistos 2, da vila de Monção, o casamento de Baltazar de Castro com Isabel de Almeida (no assento de baptismo de Maria de Castro de Araújo, a sua mãe surge como Beatriz de Almeida, e no seu casamento volta a aparecer como Isabel de Almeida).
O assento está em muito mau estado, e muito apagado, mas consegui ler o seguinte:
" (...) Fev.º do ano de 1590 casei (...) Baltazar de Crasto de Sousa de Sá? e Isabel de Almeida filha de (...) de Almeida (...)"
Posso enviar a imagem digital a quem quiser ler, e agradecia até que alguém me pudesse ajudar na leitura deste assento para confirmar se eu li correctamente, pois eu tive de melhorar a imagem com mais resolução e mesmo assim quase que não se consegue ler.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado amigo Vasco,
PARABÉNS pelo grande achado.
E uma pena que está de difícil leitura. Eis o que leio.
"Aos 4 dias de fevereiro do dito ano de 1590, casei com dispensa e na minha presença, nesta manhã, a Baltazar (de Araújo de Sousa?), com Isabel de Almeida, filha de André? de Almeida......"
Na parte acima do registro, onde está mais escura a imagem, dá a impressão que foi citado o nome do casal e a seguir que eram filhos de
"filhos de Maria de Castro e ............" Não consigo ler o resto.
Sugiro que, no Geneall, em algum tópico de Ajuda, você faça um pedido de ajuda na leitura, quem sabe algum "expert" possa nos elucidar os dados ali contidos. Ou mesmo, pedir ajuda aos funcionários do ADVC.
Se houver um link em que descobriste referido assento, poste-o aqui para facilitar os colegas.
Muitíssimo obrigado. Ótimo fds. Forte abraço.
Samuel de Castro
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Casamento de Baltazar de Castro
Boa noite,
Lendo com mais atenção o assento de casamento de Baltazar de Castro, no livro mistos 2 de Monção, em Fevereiro de 1590, parece-me que o nome do noivo é:
Baltazar de Castro de Sousa Soares
Apesar do assento estar muito apagado, usando mais contraste na imagem, afinal não me parece "de Sá" como escrevi na mensagem anterior, pois o "a" está muito aberto, parecendo mais "es".
Até Baltazar de Castro de Sousa, consigo ler bem, só mesmo o último apelido é que eu tenho dúvidas.
Se assim for, julgo que a filiação deste Baltazar de Castro em Cristóvão de Castro de Araújo e de sua mulher Maria Soares Pereira, fica resolvido, já que os seus irmãos conhecidos usaram "Soares de Castro".
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
(cont.)
Coloquei no grupo do facebook "Genealogia FB" a imagem deste assento paroquial, para quem me quiser dar uma ajuda.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
(cont.)
Com a ajuda que obtive, a leitura actualizada do assento de casamento de Baltazar de Castro é a seguinte:
À margem:
"(...) cõ Isabel dalmeida/
pays de Maria de Crasto que casou/
cõ Pº Roiz Picatojo"
(Picatojo era uma alcunha dada a Pedro Roiz de Lyra, que eu também encontrei no processo do Santo Ofício do padre Luís de Sousa Podré)
Assento:
"(...) Fevº do ano de 1590 casei (...) a Baltazar de Crasto de Valadares e Isabel dalmeida filha de Amaro? dalmeyda (...)"
Valadares era a localidade da Quinta de Santo Antão, de onde Baltazar de Castro provinha.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha Fernandes
No registro "à margem", considero que esteja correta a sua leitura.
E, quanto ao registro em si (parte apagada), salvo melhor juízo, eis o que consegui ler, com os acréscimos entre parentes:
"Aos (4) Fevº do ano de 1590 casei (cõ dispensa e ao ..... na presença, n~manhã) a Baltazar de Crasto de Valadares e Isabel dalmeida filha de Amaro? (André) dalmeyda (...)".
Da parte final do registro, nada consigo descifrar.
Resta-nos confirmar quem seriam seus pais.
Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Óbito de Isabel de Almeida, mulher de Baltazar de Castro
Boa noite,
No livro mistos 2, da vila de Monção, encontrei os seguintes assentos de óbito:
“Ao primeiro de Novembro de (15)92 faleceu a filha de Isabel Cordrª (Cordeira) dos Picoutos nam fez testamento”
Como tenho o assento de baptismo de Maria de Castro de Araújo, que diz o seguinte:
“Aos 9 de Febrº de (15)91 bautizei eu (…) a mª fª de Baltazar de Crasto genro de Isabel ordrª (sic) e de sua mulher Biatriz dalmeida foro cõpadres frº de Palhares Coelho e Ana Gomez”
Até aqui, presumi que se tratava do óbito de Isabel de Almeida, pois no assento de casamento de Baltazar de Castro, a sua mulher chamava-se Isabel e não Beatriz. No assento de casamento de Maria de Castro de Araújo, a sua mãe já aparece novamente com o nome Isabel de Almeida.
Até fazia sentido, uma vez que não encontrei mais nenhum irmão de Maria de Castro de Araújo, tendo os seus pais casado em Fevereiro de 1590, Maria nasceu em Fevereiro de 1591, e a sua mãe, Isabel (ou Beatriz) morreria em Novembro de 1592.
Porém encontrei o seguinte assento de óbito, igualmente no livro mistos 2, da vila de Monção:
“Aos quatorze dias do mês de Junho de mil quinhentos noventa oito anos faleceo Isabel filha de Isabel Cordrª dos Picoutos fez hus apontam.tos em que deixa que se faça por sua alma que pareça (…) may.”
Agora fiquei na dúvida quem seria a primeira filha de Isabel Cordrª dos Picoutos a morrer em 1592… por outro lado é invulgar uma mulher casada ser mencionada no óbito por filha de sua mãe e não ser indicado o nome do marido, como são todos os outros registos de óbitos de mulheres casadas…
Seria a Quinta dos Picoutos de Isabel Cordrª, onde viveriam as suas duas filhas? E porque não foi mencionado o nome do marido, Baltazar de Castro, no óbito de Isabel?
Por outro lado, não vi mais qualquer referência nos paroquiais de Monção, mistos 1, e mistos 2, a Baltazar de Castro, parecendo que o mesmo só casou lá em 1590, teria vivido até ao nascimento da sua única filha, Maria, em 1591, e depois teria desaparecido? Será que casou segunda vez?
Agradecia qualquer opinião sobre este caso que não considero muito habitual.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caros Primos, Samuel e Vasco,
Ao Vasco um grande "merci" pela prenda que nos fez com esse assento. Ao Samuel, idem pela leitura que parece tão dificil e pelo gentil mail que me enviou. O silêncio prolongado duma palradeira como eu, pareceu estranho, nao foi ? Dez dias na Drôme, perto do Vercors, sem internet, agradaram-me imenso.
E, passar uns dias com uma primeira bisneta, é "Genealogia Aplicada" a bem ver.
Para eu refrescar essa problemàtica dos "decendentes dos Picoutos", que, se me lembro bem, eram provenientes da Quinta de Santo Antão em Messegaes, seria possivel, carissimo Samuel, mandares-me o que jà tens bem documentado sobre essa linha ? Desde jà, muito obrigada Natércia
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezados amigos Vasco e Natércia,
Para suas perguntas, infelizmente não tenho uma resposta concreta.
Pelas notas que expuseste em sua mensagem 373286, a esposa do Baltazar teria falecido em 1592 ou 1598, e, se nada mais se achou do Baltazar em Monção, dá-se a impressão que ele teria retornado para Valadares, donde possivelmente era natural e, quem sabe, tenha casado novamente.
Peço observarem no tópico http://geneall.net/pt/forum/164000/manuel-pereira-lira/#a347188 , a minha mensagem #344592 | Samuel C O Castro | 31 Mar 2014 17:26 , onde citei alguns BALTAZAR DE CASTRO que constam no NFP, do Gayo, e a menção que teriam
a) Casado na Freguesia de VIDE, na Galiza - CALDAS - § 14
b) Casado em CIMA DO DOURO - CALDAS - $ 39
c) Casado em VALADARES - PASSOS DE PROBEM - $ 4
Creio que haja a possibilidade de algum deles ser o que casou em Monção.
As localidades dos casamentos acima, creio mereceriam uma pesquisa, que infelizmente não tenho condições de fazê-las.
À Natércia, tendo em vista a formatação de meu Arquivo, que fica difícil de aqui expor, vou lhe enviar neste final de semana, via correio, os dados que pedes.
Continuo a disposição. Forte abraço.
Samuel C O Castro
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Vasco,
Espero que tudo và bem consigo. Por aqui, o calor começa a ceder.
O motivo que me leva a contactà-lo é inhabitual e pouco razoàvel, mas vou ousar.
Nas suas mensagens referentes ao Pedro RODRIGUES de LIRA, descendente dos Picoutos, Monção, aparece uma avo paterna, Maria ENES, de Lara, Monção.
Por acaso sabe mais coisas sobre essa pessoa? Seria possivel saber se Maria ENES vinha de PONTE do LIMA ? E que na minha linha materna-paterna, RODRIGUES PARENTE, de Valença, fiquei parada com um avô Gonçalo ENES c.c. Isabel Gonçalves, tudo gente do lugar de Paredes, S. Pedro d'Arcos, PONTE do LIMA. E, como sabe com certeza, Lara fica perto de Valença e Valença fica perto de Paredes de Coura. E, PONTE do LIMA também é proxima. Toda a ajuda serà bemvinda. Cordialmente Natércia
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Pinheiros, Rosas, Figueiroas, e Gomes - vila de Melgaço
Actualização, e correcção da genealogia publicada na "Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica n.º 9", página 177 - parte II - Pinheiro de Figueiroa, apenas com recurso aos paroquiais da vila de Melgaço, e da freguesia de Roussas, concelho de Melgaço:
Pinheiros, de Melgaço
1 – Sebastião Gonçalves, casou com Catarina Pinheiro e tiveram a:
2 – Francisco Pinheiro, que faleceu na vila de Melgaço, a 6.2.1619, fez testamento e deixou por cumpridores a Manuel Pinheiro e a Sebastião Pinheiro (Melgaço, mistos 1, imagem 1045), morador na calçada arrabalde desta vila (Melgaço, mistos 1, imagem 1045). Casou na vila de Melgaço, a 20.2.1574 (Melgaço, mistos 1, imagem 998), com Susana Fernandes de Sá, que faleceu na vila de Melgaço, a 10.4.1614, e fez testamento (Melgaço, mistos 1, imagem 1043), e tiveram:
3? – Francisco Pinheiro, faleceu em Roussas, a 1.2.1642, morador que foi em Eiró (Roussas, mistos 1, imagem 370). Casou duas vezes: a primeira com Maria Roiz; a segunda com Maria de Castro, filha de Gregório de Castro e de sua mulher Druciana Gil, moradores no Paço de Roussas. Maria de Castro passou a segundas núpcias, em Roussas, a 6.5.1646, (Roussas, mistos 1, imagem 336) com Francisco Monteiro, filho de Teodósio Monteiro e de sua mulher Isabel Álvares. Maria de Castro faleceu em Roussas, a 21.9.1650 (Roussas, mistos 1, imagem 376).
Do primeiro casamento, tiveram:
4 – Gregório, crismado na vila de Melgaço, a 3.11.1632 (Melgaço, mistos 2, imagem 1194).
2 – Sebastião Pinheiro, morador em Cavaleiros, que casou três vezes: a primeira com Catarina Gonçalves, das Carvalhiças, que faleceu na vila de Melgaço, a 4.11.1601, e fez testamento, sendo seu testamenteiro Francisco Pinheiro, e foi sepultada na Igreja (Melgaço, mistos 1, imagem 1040); a segunda vez com Páscoa Fernandes, que faleceu na vila de Melgaço, a 25.3.1604, e fez testamento, ficando por testemunhas Fernão Roiz, seu pai, e o dito Sebastião Pinheiro (Melgaço, mistos 1, imagem 1041); e a terceira vez com Francisca de Castro.
Do primeiro casamento, tiveram a:
3 – António Pinheiro, que casou na vila de Melgaço, a 20.7.1631 (Melgaço, mistos 2, imagem 1126), com Mecia Gomes, filha de Tomé Gomes e de sua mulher Maria Roiz, moradores no arrabalde da vila de Melgaço, e tiveram:
4 – Maria Pinheiro, baptizada na vila de Melgaço, a 14.11.1632 (Melgaço, mistos 2, imagem 1096), sendo padrinhos João Lopes da Silva Abade de Cristovel, e Cassandra Correia mulher do Dr. António de Figueiroa, morador em Monção. Casou com António de Araújo, capitão, filho de António da Rosa e de sua mulher Constança Mendes, com sucessão em Rosas.
4 – Sebastião, baptizado na vila de Melgaço, a 17.7.1641 (Melgaço, mistos 2, imagem 1110), sendo padrinhos D. João de Sousa, e Catarina Pinheiro, irmã do Reverendo Abade.
4 – Diogo, baptizado na vila de Melgaço, a 11.5.1644 (Melgaço, mistos 2, imagem 1115), sendo padrinhos António de Abreu, capitão assistente na praça de Melgaço, e Isabel Soares de Puga mulher de Domingos de Figueiroa.
2 - Manuel Pinheiro, escrivão da câmara da vila de Melgaço (Melgaço, mistos 2, imagem 1053), faleceu na vila de Melgaço, a 27.6.1622, e fez testamento, deixando por cumpridor a Sebastião Pinheiro seu irmão e Domingos de Figueiroa, ambos desta vila (Melgaço, mistos 1, imagem 1046). Casou duas vezes: a primeira vez com Madalena Mendes, que faleceu na vila de Melgaço, a 1.3.1613 (Melgaço, mistos 1, imagem 1042); a segunda vez com Isabel Garcia de Figueiroa, filha de Gonçalo de Figueiroa e de sua mulher Inês Garcia.
Do primeiro casamento tiveram a:
3 – Catarina Pinheiro, irmã do Reverendo Abade Manuel Pinheiro de Faria (Melgaço, mistos 2, imagem 1110).
Do segundo casamento tiveram a:
3 – Sebastião (Melgaço, mistos 2, imagem 1188).
3 – Abade Manuel Pinheiro de Faria, Abade de Santa Maria da Porta, baptizado na vila de Melgaço, a 24.10.1616 (Melgaço, mistos 2, imagem 1188, 1110 e 1063) sendo padrinhos Gregório de Castro e Maria de Araújo filha de Gonçalo Roiz de Araújo.
3 – António Pinheiro de Figueiroa, baptizado na vila de Melgaço, a 25.2.1618 (Melgaço, mistos 2, imagem 1064), sendo padrinhos Sebastião Pinheiro e Isabel de Araújo mulher de Francisco da Rosa; foi crismado na Vila de Melgaço (Melgaço, mistos 2, imagem 1188), apresentou o Licenciado António de Figueiroa.
3 - Francisco Pinheiro de Figueiroa, tabelião do público e do judicial (Melgaço, mistos 2, imagem 1155), baptizado na vila de Melgaço, a 2.3.1620 (Melgaço, mistos 2, imagem 1066), sendo padrinhos Inácio Velho, e Francisca de Castro, mulher de Sebastião Pinheiro, de Melgaço. Casou duas vezes: a primeira vez na vila de Melgaço, a 8.9.1653, com Antónia de Araújo de Gondar, filha de António da Rosa e de sua mulher Constança Mendes; a segunda com Maria de Araújo de Castro, moradores em Eiró da freguesia de Roussas (Melgaço, mistos 2, imagem 1186), e teve, entre outros:
Do primeiro casamento, teve, entre outros, a:
4 – Beatriz, baptizada na vila de Melgaço, a 5.7.1654 (Melgaço, mistos 2, imagem 1206), sendo padrinhos o Padre Lourenço da Rosa, e Maria Pinheiro mulher de António de Araújo.
Do segundo casamento teve, entre outros, a:
4 - Maria, baptizada na vila de Melgaço, a 4.4.1665 (Melgaço, mistos 2, imagem 1236), sendo padrinho o Abade de Chaviães, Francisco de Lira Castro e sua mãe (mãe do Abade e avó da baptizada), Maria de Castro.
Rosas, de Melgaço
1 – Afonso Fernandes, escrivão e tabelião da vila de Melgaço (Melgaço, mistos 1, imagem 1010, e 1004) casou na vila de Melgaço, a 25.1.1578, com Catarina da Rosa, de 19 anos, (Melgaço, mistos 1, imagem 999) e tiveram:
2 – Maria Fernandes da Rosa, que casou na vila de Melgaço, a 1.6.1608, com Pedro Pinto Garcês, escrivão (Melgaço, mistos 1, imagem 1004) filho de Francisco Pinto e de sua mulher Francisca Pita (Melgaço, mistos 1, imagem 1011).
2 – Francisco da Rosa, que casou na vila de Melgaço, a 17.1.1612, com Isabel de Araújo, filha de Gonçalo Roiz de Araújo e de sua mulher, todos desta vila (Melgaço, mistos 1, imagem 1013).
2? - António da Rosa, casou duas vezes: a primeira com Inês Roiz (Melgaço, mistos 2, imagem 1057), que faleceu na vila de Melgaço, a 23.4.1615, e fez testamento (Melgaço, mistos 1, imagem 1043); a segunda com Constança Mendes e teve:
Do primeiro casamento, teve:
3 – Madalena, baptizada na vila de Melgaço, a 1.8.1610, (Melgaço, mistos 2, imagem 1054), sendo compadres Gregório de Souto Maior e Maria Fernandes da Rosa mulher de Pedro Pinto Garcês, da vila de Melgaço (Melgaço, mistos 2, imagem 1053).
3 – Francisco da Rosa, baptizado na vila de Melgaço, a 5.7.1612 (Melgaço, mistos 2, imagem 1058), sendo padrinhos o licenciado João de Aguirre morador em Monção, e Francisca de Castro mulher de Sebastião Pinheiro. Casou com Isabel Falcão, e tiveram:
4 – António da Rosa Marinho, (Melgaço, mistos 2, imagem 1170), baptizado na vila de Melgaço, a 23.9.1632 (Melgaço, mistos 2, imagem 1098), sendo padrinhos Bartolomeu Roiz, vigário de Parada do Monte e Mecia Gomes mulher de António Pinheiro. Casou com Maria Ana Sarmento Quiroga, e teve:
5 – Ângela, baptizada na vila de Melgaço, a 10-12-1661 (Melgaço, mistos 2, imagem 1224+1225), foram padrinhos Diogo de Sousa, filho de Pero de Sousa, e Inês de Puga, filha de Domingos de Figueiroa, desta freguesia.
5 – António Luiz, baptizado na vila de Melgaço, a 27-12-1664 (Melgaço, mistos 2, imagem 1234), sendo padrinhos o governador Eleutério Correia de Lacerda e o capitão André da Fonseca.
Do segundo casamento de António da Rosa com Constança Mendes, tiveram:
3 – António de Araújo, capitão (Melgaço, mistos 2, imagem 1224), baptizado na vila de Melgaço, a 5.4.1616 (Melgaço, mistos 2, imagem 1062) sendo padrinhos António de Castro, de Ribaterra, reino de Galiza, e Margarida Nunes mulher de João Gomes Besteiro. Casou com Maria Pinheiro, baptizada na vila de Melgaço, a 14.11.1632 (Melgaço, mistos 2, imagem 1202, e 1096), filha de António Pinheiro, e de sua mulher Mecia Gomes (Melgaço, mistos 2, imagem 1142), e tiveram:
4 – Constança, baptizada na vila de Melgaço, a 28.2.1655 (Melgaço, mistos 2, imagem 1209), sendo padrinhos o Padre Manuel Pinheiro e Dona Maria mulher de Pedro de Faria, governador de Castro Laboreiro.
4 – Andreza, baptizada na vila de Melgaço, a 6.12.1662 (Melgaço, mistos 2, imagem 1228), sendo padrinho, António Pinheiro, solteiro de Roussas.
3 – Padre Lourenço da Rosa, baptizado na vila de Melgaço, a 15.8.1619 (Melgaço, mistos 2, imagem 1194, e 1065), sendo padrinhos Bernaldo Mendes, de Galiza, e Maria Soares mulher de Martin Mendes de Remoães.
3 – Gaspar, gémeo de Lourenço (Melgaço, mistos 2, imagem 1194 e 1065)
3 – Antónia de Araújo de Gondar, baptizada na vila de Melgaço, a 21.5.1623 (Melgaço, mistos 2, imagem 1070) casada com Francisco Pinheiro de Figueiroa, com sucessão em Pinheiros.
Figueiroas, de Melgaço
1 - Gonçalo de Figueiroa, casou com Inês Garcia, que faleceu na vila de Melgaço, a 8.11.1617, e fez testamento que ficou por seu testamenteiro Gonçalo Roiz de Araújo, seu genro (Melgaço, mistos 1, imagem 1044), e teve:
2 – Dr. António de Figueiroa casado com Cassandra Correia (Melgaço, mistos 1, imagem 997)
2 – Maria Garcia que casou na vila de Melgaço, a 12.7.1589 (Melgaço, mistos 1, imagem 999) com Gonçalo Roiz de Araújo (Melgaço, mistos 1, imagem 1044), e tiveram:
3 – Inês, baptizada na vila de Melgaço, a 9.5.1610 (Melgaço, mistos 2, imagem 1054), sendo padrinhos Domingos de Figueiroa cunhado de Gonçalo Roiz de Araújo, e Francisca de Castro mulher de Sebastião Pinheiro, todos desta vila.
3 – Isabel de Araújo, que casou na vila de Melgaço, a 17.1.1612, com Francisco da Rosa, filho de Afonso Fernandes e de sua mulher Catarina da Rosa (Melgaço, mistos 1, imagem 1013).
3 – Maria de Araújo, madrinha de Manuel Pinheiro, filho de Manuel Pinheiro (Melgaço, mistos 2, imagem 1063).
2? – Abade Lucas de Figueiroa, Abade de Chaviães
2? – Gonçalo de Figueiroa, morador no Rio do Porto (Melgaço, mistos 2, imagem 1098)
2? – Ana de Figueiroa, moradora no rio do Porto, casou com Pedro Salgado, e tiveram a:
3 – Inês, baptizada em Roussas, a 3.12.1644 (Roussas, mistos 1, imagem 342), sendo padrinhos Domingos de Figueiroa e sua mulher Isabel Soares da vila de Melgaço.
3 – Gonçalo, baptizado em Roussas, a 20.2.1651 (Roussas, mistos 1, Imagem 356)
2 – Domingos de Figueiroa, cunhado de Gonçalo Roiz de Araújo (Melgaço, mistos 2, imagem 1054). Casou com Isabel Soares de Puga, e teve:
3 – Inês de Puga (Melgaço, mistos 2, imagem 1193), madrinha de Ângela, filha de António da Rosa Marinho.
3 – Domingos de Figueiroa (Melgaço, mistos 2, imagem 1214).
3 – Isabel Soares de Puga, (Melgaço, mistos 2, imagem 1214), baptizada na vila de Melgaço, a 16.10.1634 (Melgaço, mistos 2, imagem 1100), madrinha de Constantino, filho de Sebastião Vaz e de Isabel de figueiroa.
2 – Isabel Garcia de Figueiroa, baptizada na vila de Melgaço, a 3.10.1579 (Melgaço, mistos 1, imagem 981). Casou com Manuel Pinheiro, com sucessão.
3? – Isabel de Figueiroa, casou com Sebastião Vaz, e teve a:
4 – Constantino, baptizado na vila de Melgaço, a 22.8.1658 (Melgaço, mistos 2, imagem 1214), sendo padrinhos Domingos de Figueiroa e Isabel Soares de Puga, filhos de Domingos de Figueiroa e de Isabel Soares de Puga.
4 – Maria, baptizada na vila de Melgaço, a 28.3.1662 (Melgaço, mistos 2, imagem 1224 ou 1225), padrinhos o licenciado António de Figueiroa de Britto (Melgaço, mistos 2, imagem 1178), e sua irmã Maria Soares de Brito, todos desta freguesia.
Gomes Ribas, de Melgaço
1 – Tomé Gomes casou com Maria Roiz, (Melgaço, mistos 2, imagem 1126) moradores no arrabalde da vila de Melgaço, e tiveram:
2 - João Gomes Ribas, que faleceu na vila de Melgaço, a 5.10.1614, fez testamento e foi sepultado na Igreja (Melgaço, mistos 1, imagem 1043). Casou com Constança Mendes (Melgaço, mistos 2, imagem 1058), a qual foi casada em primeiras núpcias com António da Rosa, e teve:
3 – Gregório, baptizado na vila de Melgaço, a 2.1.1608 (Melgaço, mistos 2, imagem 1050), baptizou Gregório de Ribas Valadares, Abade de Santa Cristina do Reino de Galiza, e foram compadres Francisco Soares e Francisca de Castro mulher de Sebastião Pinheiro, da vila de Melgaço.
3 – Isabel, baptizada na vila de Melgaço, a 5.2.1609 (Melgaço, mistos 2, imagem 1052), sendo compadres Manuel Soares, estudante? na Quinta da Varge de Fernão de Castro e Camila Velosa mulher de Álvaro Afonso Claro, da vila de Melgaço.
3 – João, baptizado na vila de Melgaço, a 6.5.1610 (Melgaço, mistos 2, imagem 1054), sendo compadres Sebastião Pinheiro e Micia Gomes irmã do dito João Gomes Ribas.
3 – Bernardino, baptizado na vila de Melgaço, a 4.3.1612 (Melgaço, mistos 2, imagem 1058), sendo padrinhos Tristão Mendes e Ana da Ribeira mulher de Bernardino Mendes do reino de Galiza.
2 – Mecia Gomes (Melgaço, mistos 2, imagem 1054), que casou com António Pinheiro, com sucessão em Pinheiros.
Notas:
São Miguel de Messegães pertencia ao condado de Valadares (vila de Valença, mistos 1, imagem 198)
Testemunha: António Barbosa, escrivão e Belchior Barbosa filho que foi do Chanceler? Velho de Valença (Vila de Melgaço, mistos 1, imagem 1009). Será o Belchior Barbosa Bacelar, casado em 1607, com Isabel Rodrigues de Lira, moradores em Valença?
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
Direct link:
Castros de Santo Antão de Valadares, freguesia de Messegães
Boa noite,
Alguns registos paroquiais relativos a Castros de Santo Antão de Valadares, da freguesia de Messegães
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, Monção, freguesia de Messegães, livro de mistos 1:
Imagem 14
Aos 24.?.1623 faleceu Cristóvão de Sá (…)
Aos ?.?.1623 faleceu sua filha por nome Maria do dito Cristóvão de Sá (…)
Imagem 16
Aos 21.9.1623 faleceu Gonçalo (?) de Castro recebeu os sacramentos e está sepultado nesta Igreja (…)
Imagem 18
Aos 28.2.1630 faleceu Genebra Vellosa moradora em Santo Antão está sepultada nesta Igreja tomou os sacramentos cumpridores seus filhos Payo Roiz e Gregório de Castro (…)
Imagem 26
Aos 13.12.1635 faleceu Belchior de Castro com todos os sacramentos fez manda cumpridores o Padre Gonçalo de Castro seu filho e o Capitão Sebastião Ferreira de Macedo está sepultado na Casa da Santa Misericórdia (…)
Imagem 28
Aos 2.5.1639 faleceu Amaro de Castro recebeu todos os sacramentos e está sepultado nesta Igreja cumpridores seu pai João (?) de Castro
Imagem 29
Aos 15.4.1642? faleceu Gregório de Castro não fez manda nem tomou os sacramentos está sepultado nesta Igreja (…)
Imagem 31
Aos 27.11.1636 (…) baptizou Maria filha de Amaro de Castro e de sua mulher Ana de Araújo foram padrinhos Gregório de Castro Araújo e Isabel Álvares mulher de João Esteves Besteiro (…)
Imagem 32
Aos ?.?.1637 (…) baptizou João filho de Gaspar da Rocha e Ana de Puga moradores em Santo Antão foram compradres Gregório de Castro e Maria de Passos (…)
Imagem 33
Aos 29.6.1637 bap. Gracia filha de Pedro Roiz Araújo e de sua mulher Maria de Castro foram compadres Francisco d’Araújo solteiro e Maria de Castro solteira desta freguesia (…)
Imagem 34
Aos 14.6.1639 bap. António filho de Francisco Pereira e de Joana de Castro de Santo Antão foram compadres Ângela Barbosa e Manuel (…)
Imagem 35
Aos 30.7.1640 bp. (…) Domingas filha de Pedro de Castro e Isabel Vaz (…)
Aos 24.11.1640 bp. Luiza filha de Pedro Roiz Araújo e (…) Maria de Castro (…)
Imagem 36
Aos 30.11.1640 bp. André (…) compadres Flis? Pereira de Castro e sua filha António Pereira de Castro (…)
Imagem 37
Aos 4.7.1642 bp. Domingos filho de Pedro de Castro e de Isabel Vaz (…)
Imagem 41
Aos 4.11.1618 (…) bap. Ângela filha de Isabel Barbosa e de Cristóvão de Sá desta freguesia e foram compadres António Rebelo desta freguesia e Ângela filha de Maria de Castro da Galiza (…)
Imagem 46
Aos 25.3.(1621) (…) bp. João (…) foram compadres o Ld.º João Roiz de Sá e Inês de Castro filha de (?) Lopes (…)
Imagem 48
Aos 10.4.1622 (…) bp. António filho de João Barbosa e sua mulher Maria Fernandes de Santo Antão desta freguesia (…)
Imagem 56
Aos 3.8.1627 (…) foram presentes (…) Maria de Castro filha de Belchior de Castro (…)
Aos 3.8.1627 (…) comadre Ângela de Castro filha de Belchior de Castro (…)
Imagem 57
Aos 20.5.(1629) (…) foram compadres (…) Madalena de Castro filha de Belchior de Castro (…)
Imagem 61
Aos 20.10.1635 (…) foram padrinhos Gregório de Castro Araújo e Isabel Gomes de Valladares desta freguesia (…)
Imagem 62
Aos 4.5.1636 (…) foram padrinhos (…) e Maria de Castro de Valladares (…)
Imagem 63
Aos ?.12.1625 (…) recebi Maria de Castro de Santo Antão com Bastião Fernandes (…)
Imagem 65
Aos 18.2.1635 na Ermida de Santo Antão (…) recebi Ana de Passos e João Barbosa foram testemunhas Francisco Pereira, Gregório de Castro, António Fernandes, João Barbosa e (…)
Imagem 67
Aos 5.8.1638 (…) recebi (…) a Francisco Pereira e Joana de Castro de Santo Antão (…) foram testemunhas João Barbosa e João Pereira e João Soares (…)
Aos 19.11.1638 (…) recebi a Pedro de Castro com Isabel Vaz viúva que ficou de Pedro Esteves (…) foram testemunhas Francisco Pereira e João Barbosa (…)
Imagem 69
Aos 3.3.1642 (…) recebi Ana de Passos com Francisco Pereira (…)
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado amigo Vasco Quintanilha Fernandes,
Os meus parabéns pela pesquisa e pela disponibilização dos interessantíssimos dados.
Pesquisei em minha base dos Castros e tem sido difícil de localizar as informações fornecidas, pois geralmente não são fornecidos os pais.
Quanto ao Belchior de Castro, que citas nas imagens 26,56,57, creio que seja o que aparece na sua mensagem deste tópico #317767 | V.Q.F. | 23 Nov 2012 23:39, em que fizeste a gentileza de pesquisar o Processo de IG do neto dele, do mesmo nome, também referido em minha mensagem #318115 | Samuel C O Castro | 25 Nov 2012 13:56 .
Em se confirmando, além da MARIA DE CASTRO (c. c. Pedro Alves), o dito Belchior de Castro também teria tidos os filhos/as: o Padre Gonçalo de Castro, Ângela de Castro e Madalena de Castro.
Se puderes fazer a gentileza de informar o lnk direto de acesso ao respectivo livro, fico-lhe muito grato.
Muitíssimo obrigado. Feliz Páscoa. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Uma boa Páscoa também para si.
Relativamente ao Belchior de Castro, tenho algumas dúvidas que seja o mesmo do processo de génere que mencionou, por dois motivos:
1) o Belchior do processo de génere era natural do Paço de Roussas e Cura na mesma freguesia. O Belchior aqui indicado é morador na freguesia de Messegães onde faleceu em 1635.
2) o Belchior do Paço de Roussas era Padre, enquanto que o Belchior aqui indicado não é identificado como Padre.
Relativamente ao livro que consultei, o mesmo não está online. Eu comprei a cópia digital ao Arquivo Distrital de Viana do Castelo. Vou enviar-lhe uma mensagem por email.
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Filiação de Baltazar de Castro
Caros Samuel de Castro, Victor e demais interessados,
O que sei acerca de Baltazar de Castro, da Quinta dos Picoutos e da Quinta de Santo Antão é o seguinte:
1 – Baltazar nasceu na Quinta de Santo Antão, de Valadares (fontes: “treslado da descendência e geração da Casa dos Picoutos no termo de Monção”; e assento de casamento de Baltazar, onde o mesmo é designado de “Baltazar de Castro de Valadares” - http://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a373282)
2 – Baltazar de Castro casou na vila de Monção, em Fevereiro de 1590, com Isabel de Almeida, filha de António de Almeida e de sua mulher Isabel Cordeiro (fonte: http://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a373282)
3 – Isabel de Almeida faleceu na vila de Monção, a 14.6.1598 (fonte: http://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a373286)
4 – A Quinta dos Picoutos veio de Isabel de Almeida, uma vez que no seu assento de óbito é mencionada a sua mãe, Isabel Cordeiro, dos Picoutos, bem como residia nos Picoutos uma outra irmã de Isabel de Almeida (fonte: http://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a373286)
5 – Baltazar de Castro enviuvou muito novo, sendo muito provável que tenha casado segunda vez ou mais vezes.
6 – Baltazar de Castro não volta a aparecer nos paroquiais de Monção até 1608 (ainda não procurei no livro seguinte) e também não aparece nem na freguesia de Messegães (1617-1642), nem na freguesia de Valadares (1620-1664), excepto num assento de baptismo de Valadares, a 15.6.1633, onde surge uma Ângela de Castro, como madrinha, filha de Baltazar de Castro da freguesia de São Miguel. porém penso que seja um erro do Padre já que na freguesia de São Miguel surge algumas vezes esta Ângela de Castro como madrinha, mas filha de Belchior de Castro, o qual também surge como pai de Maria de Castro, de Madalena de Castro, etc… (fonte: registos paroquiais)
7 – Baltazar de Castro era neto de Fernão de Castro e bisneto de Pedro de Castro, alcaides-mores que foram de Melgaço e Castro Laboreiro (fonte: “treslado da descendência e geração da Casa dos Picoutos no termo de Monção”)
8 – Quando é dito que “descende, ou é neto, ou bisneto”, pode significar ser colateral, pois no processo de justificação de nobreza do capitão-mor de Paredes de Coura, Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, são nomeados ascendentes directos e colaterais, todos designados de “antepassados” (fonte: http://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a313541)
9 – Na minha opinião, Baltazar de Castro nunca poderia ser neto de Fernão de Castro, e bisneto de Pedro de Castro, no sentido real de parentesco, por dois motivos: 1.º - este Fernão de Castro e seu pai Pedro de Castro não passaram pela Quinta de Santo Antão; 2.º - cronologicamente Fernão de Castro até poderia ser pai de Baltazar de Castro porém para este ser seu filho teria de ser o primeiro filho do primeiro casamento, contudo, na sua genealogia, não consta Baltazar de Castro. No entanto a relação de parentesco existia, como parentes colaterais, que julgo ser o significado da expressão “neto e bisneto”.
10 – No processo de justificação de nobreza do capitão-mor de Paredes de Coura, Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, é nomeado repetidamente Álvaro Pires de Castro, irmão de D. Inês de Castro, rainha de Portugal, como antepassado do justificante (fonte: http://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a313541)
11 – A Quinta de Santo Antão passou de Afonso de Castro, para o seu filho Cristóvão de Castro de Araújo (fonte: genealogia manuscrita da Torre do Tombo, cota 21.F.14, título de Araújos, página não numerada; e cota 21.D.31, fls. 385, título Castros de Fornelos – é mencionado Cristóvão de Castro de Araújo, como sucessor na Casa de seu pai)
12 – Na descendência de Baltazar de Castro encontramos dois Cristóvãos de Castro de Araújo: 1.º - neto de Baltazar de Castro, e filho de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo; 2.º - bisneto de Baltazar de Castro, e filho de Francisco Pinheiro de Figueiroa e de sua mulher Maria de Araújo de Castro. Este último Cristóvão de Castro de Araújo (com esta designação) surge como padrinho de baptismo de Isabel, filha de Manuel Pereira de Lira e de sua mulher Antónia de Araújo de Gondar, como morador na vila de Melgaço. (fonte: registos paroquiais)
13 – Se Baltazar de Castro descendesse de outro ramo, proveniente de Afonso de Castro, que não o do seu filho Cristóvão, então não era dito que vinha da Quinta de Santo Antão, mas da respectiva quinta do outro ramo.
Conjugadas todas estas informações, julgo que a hipótese mais credível para a filiação de Baltazar de Castro, é de o mesmo ser Baltazar Felgueiras, uma vez que este reúne todas as ligações familiares, localidade e cronologia de Baltazar de Castro (Baltazar Felgueiras descende de Álvaro Pires de Castro através do seu pai, descende de Fernão de Castro, alcaide-mor de Melgaço e Castro Laboreiro através da sua mãe, e era da Quinta de Santo Antão), porém, julgo que seria ainda necessário consultar outras freguesias para encontrar o(s) outro(s) casamento(s) de Baltazar de Castro, de modo a consolidar melhor esta hipótese.
Não sei como solicitar as imagens digitais dos paroquiais da freguesia de Vide, na Galiza, nem sei qual é a freguesia de Cima de Douro, pelo que agradecia ajuda em como localizar estes paroquiais.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Cara Natércia,
Espero que esteja tudo bem consigo.
Peço desculpa pelo atraso, mas só hoje vi a sua mensagem...
Relativamente a Maria Enes, avó paterna de Pedro Rodrigues de Lira, não sei mais nada, excepto o que é referido no "treslado de descendência e geração da Casa dos Picoutos no termo de Monção", onde é referido que Pedro Rodrigues de Lira “e descendente de Maria Anes de Sotto-Mayor que morou nos muros da vila de Monção a qual era pessoa qualificada e de puro e limpo sangue”.
A avó materna Maria Enes encontrei-a no processo de Habilitação de Génere de Luis de Sousa Podré, (Arquivo Distrital de Braga, processo de habilitação de génere de Luís de Sousa Podré, n.º 5802, ano de 1690 - reprodução digital imagem n.º 87)
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Muito obrigada, caro Vasco.
Essa avo Maria ENES ficou parada. Vou seguindo com grande interesse os seus trabalhos e discussões com o amigo Samuel de CASTRO e com o Victor GOMES.
Lembro-me, mas que confiança posso fazer à memoria nestes trâmites?, que hà uns dois anos o Samuel tinha "concluido" que o BALTASAR e o BELCHIOR eram uma e mesma pessoa. Engano-me ?
Não se esqueça de que tem o meu mail à sua disposição para dados que lhe pareçam relativos aos meus melgacenses. Tenho avos em todas as freguesias : Campo da Feira, Paderne, Chaviaes, etc, etc.
Entretanto, um grande abraço da Natércia
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Em tempos enviou-me uma árvore de costados onde consta Bernardo Pereira de Sotto-Mayor, casado com Maria de Sousa de Castro, os quais eram primos.
Estive aqui a pesquisar a ascendência de Maria de Sousa de Castro:
http://geneall.net/pt/nome/283818/maria-de-sousa-e-castro/
E verifiquei que é 4.ª neta de Álvaro Correia e de sua mulher Madalena Felgueiras de Castro.
Sabe qual era o grau de parentesco entre Bernardo e Maria?
É que se Baltazar de Castro for o Baltazar Felgueiras, então Bernardo Pereira de Sotomayor seria 3.º neto de Álvaro Correia, e parente em 4.º e 5.º grau de consanguinidade com Maria de Sousa de Castro.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado amigo Vasco,
Vou fazer um esquema e depois lhe posiciono.
Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado amigo Vasco,
Fiz o prometido esquema, mas da forma que está formatado, se eu colar aqui, ele vai desconfigurar completamente. Portanto, estou enviando para seu e-mail.
Analisando o mesmo, cheguei na mesma conclusão que expuseste em sua mensagem 381587.
Em se considerando que o Baltazar de Castro seja o Baltazar Felgueiras, na ascendência do Bernardo, tem uma geração à menos, do que a ascendência da esposa Maria. Não sou expert no estabelecimento de graus de parentesco, mas me parece, que seriam primos ele dela em 3º grau e, ela dele, em 4º grau?
Se algum colega desejar receber o esquema, peço escreverem para meu e-mail, informando o nome do documento "Baltazar Felgueiras".
Continuo a disposição de todos.
Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Muito obrigado pelo esquema que me enviou, cheio de informações que ainda desconhecia.
São mais informações para pesquisar, e quem sabe, para descobrir novas pistas de investigação.
Um abraço,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Casamento de Bernardo Pereira Soto Mayor
Boa tarde,
Foi localizado o assento de casamento de Bernardo Pereira Soto Mayor na freguesia de Roussas, concelho de Melgaço:
Imagem 701 e 702:
"Aos vinte de quatro dias do mês de Agosto do ano de mil setecentos e vinte e nove anos nesta Igreja de Santa Marinha de Roussas em minha presença e das testemunhas abaixo nomeadas feitas as três admoestações na forma do Sagrado Concílio Tridentino e constituições deste Arcebispado e não me saindo impedimento algum canónico celebram matrimónio solenemente Bernardo Pereira Soto Mayor morador na sua Quinta de Cavaleiros filho legítimo de Francisco Pinheiro Figueiroa e sua mulher Maria de Araújo de Castro, e Dona Maria Luísa de Castro moradora na Quinta da Boa Vista filha legítima de Agostinho Soares de Castro e sua mulher Dona Benta Antónia Pereira de Castro todos desta freguesia e (...) as benças nupciais na forma do ritual romano e o contraente me apresentou certidão de banhos do Reverendo Abade de Melgaço pela assistência que fez na dita freguesia e licença do Reverendo Senhor Doutor Vigário Geral desta comarca a respeito que digo a respeito da assistência que o dito contraente fez na casa do seu irmão o Reverendo Luís de Sousa Podré Reitor? de Mancelos estando presentes por testemunhas além de outras muitas o Capitão Mayor Pedro de Sousa Gama o Sargento Mayor Francisco Pinheiro Figueiroa e Bernardo Vaz ambos desta freguesia e o dito Capitão Mayor da freguesia de Prado e para constar se fez este termo que assinei com as ditas testemunhas dia e era ut supra."
Conclusão: os noivos não tinham nenhum impedimento por parentesco.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Pezado amigo Vasco,
Muito obrigado pela transcrição do casamento, cuja localidade já constava em minha base, mas não a data.
O Bernardo Pereira Sotomayor, além do Luís de Sousa Podré (Processo 5802), teve mais os irmãos Antônio Castro Sousa – Processo 660 e, Manuel Peixoto Lira – Processo 14933, que tiveram os Processos de IG indicados.
Pelo visto o grau de parentesco entre os noivos era bem distante, pois terão um ancestral comum muitas gerações para trás.
Ratifico meus agradecimentos. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Boa noite,
Transcrevo a Carta de nomeação do posto de Capitão-Mor agregado do concelho de Coura a Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, para entrar em efectivo por vagância do Capitão-Mor Pedro Dantas Bacelar
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo, processo de justificação de nobreza de Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro, imagens digitais n.º 83 a 85
http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4718011
“Dom João por graça de Deus Príncipe Regente de Portugal e dos Algarves, D’aquem e D’alem Mar, em África, da Guiné, da Conquista Navegação Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da Índia faço saber aos que esta minha Carta Patente virem que tendo consideração aos merecimentos, e mais circunstâncias que concorrem na pessoa de Francisco António Soares de Figueiroa e Castro (emperar?) dele que em tudo o de que for encarregado me servira muito ao meu contentamento por todos estes respeitos hei por bem e me praz de o nomear como por esta Carta nomeio por Capitão Mor Agregado às Ordenanças do concelho de Coura para entrar em efectivo pela vagância do actual Capitão Mor Pedro Dantas Bacelar, o qual posto servirá enquanto eu o houver por bem, e com ele gozará de todas // de todas as honras, privilégios, liberdades, isenções e franquezas que direitamente lhe pertencerem. Pelo que ordeno ao Tenente General Gonçalo Pereira Caldas Encarregado do Governo das Armas da Província do Minho, que mandando-lhe dar a posse deste posto jurando primeiro de satisfazer as suas obrigações o deixe servir e exercitar e o Sargento Mor, capitães e mais oficiais e soldados das ditas companhias o tenham e conheçam por seu Capitão Mor e lhe obedeçam e guardem suas ordens, em tudo o que tocar ao meu serviço tão inteiramente como devem e são obrigados. Em firmeza do que lhe mandei passar esta Carta por mim assinada e selada com selo grande de minhas armas. Dada na cidade de Lisboa aos doze dias do mês de Setembro do Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de // Cristo de mil oitocentos e cinco. O Príncipe com guarda. (…) Por Decreto de Sua Alteza Real de quinze de Agosto de mil oitocentos e cinco.”
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado Vasco Quintanilha
É sempre um prazer, pela sua utilidade, a leitura das msgs que deixa neste Forum e que vão acrescentando mais um quid ao nosso património cultural.
Aqui fica o meu sincero agradecimento por este documento, cuja leitura agora nos faculta, que, de algum modo, complementa aminha curiosidade, relativamente a Francisco António Figueiroa, expressa em msgs ,que tive o gosto de trocarmos em Agosto de 2012.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel deValdevez
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Inquirição de génere de Gaspar Jácome da Rocha
Boa noite,
Da inquirição de génere de Gaspar Jácome da Rocha, com embargo de purga, podem ser obtidas as seguintes informações:
http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1375733&ht=gaspar%7cjacome%7crocha
Imagem 4
(…) a avó do embargante Clara de Abreu foi casada com Bento de Araújo Jácome avô do embargante que era natural da vila de Viana e filho de Ruy Gonçalves de Lyra e de s.m. Maria Gonçalves Jácome (…)
Imagem 7
(…) que a mãe do embargante Maria de Araújo Jácome é filha de Bento de Araújo Jácome natural da vila de Viana, e Clara de Abreu Bacelar natural da vila de Valença do Minho(…)
(…) que a dita Clara de Abreu avó do embargante foi filha de Ana de Lira da freguesia de Lara e de António de Abreu Bacelar natural da dita vila de Valença (…)
(…) que a dita Ana de Lira foi natural da freguesia de Lara e filha de Pedro Roiz e Ana Roiz da mesma freguesia de Lara (…)
Imagem 18
(…) a dita Clara de Abreu foi filha de Ana de Lira moradora que foi nesta vila (…) sabe que sempre a dita Ana Pereira foi dada e havida por legítima e inteira cristã velha (…)
Imagem 26
(…) disse que conheceu a Ana de Lira bisavó materna do embargante a qual foi natural da freguesia de Lara em uma quinta a que chamou o oiteiro de cima que foi de uma tias do embargante irmãs de sua mãe (…)
Imagem 50
Ana Jácome filha de Catarina Dias Jácome e de Martim Pires Seixas, casou com Martim Pires Viana, e nasceram:
Belchior Martins Jácome
Maria Gonçalves Jácome
Catarina Jácome
Maria Gonçalves Jácome casou com Ruy Gonçalves Lira e nasceram:
Francisco de Lira
Miguel Jácome de Lira
Bento de Araújo Jácome
Bento de Araújo Jácome foi pai de Maria de Araújo Jácome, mãe do ordinando.
Imagem 82
Bento de Araújo Jácome (…) tabelião na vila de Valença
Imagem 84
Autos em Valença no auditório eclesiástico no ofício de António Soares Barbosa
Imagem 86
Bento de Araújo Jácome escrivão do púbico (…)
Imagem 88
(…) falou e tratou muitas vezes nesta freguesia (Lara) em casa de Ana de Lira mãe da dita Clara de Abreu e ouviu dizer ele testemunha que a dita Ana de Lira era filha de outra Ana de Lira (…)
(…) pela parte de sua mãe Maria de Araújo Jácome e de sua avó materna Clara de Abreu bisavó Ana de Lira e sua trisavó Ana de Lira padece de fama de cristão novo (…)
Imagem 125
(…) Ana de Lira a qual teve um irmão chamado Pedro Rodrigues (…) que casou no lugar de Picoutos freguesia de Monção e uma irmã Joana de Caldas que casou na freguesia de São Tomé (…) com Paulo Correia (…) e todos os três irmãos ouviu ela testemunha dizer que sempre foram infamados de cristãos novos tocando a um filho de Paulo Correia abade de Cossourado concelho de Coura (…) que seu pai (…) depois de viúvo com a dita Joana de Caldas quis da dita Ana de Lira falar (…)
Imagem 133
Avós paternos: Gaspar da Rocha, chanceler, e de sua mulher Catarina Gomes, mulher solteira
Avós maternos: Bento de Araújo Jácome, natural de Viana e de sua mulher Clara de Abreu, natural de Valença
Valença (…) Aos 2.7.1655 (…) baptizei Gaspar filho de Manuel da Rocha e de sua mulher Maria de Araújo em Santa Maria dos Anjos, padrinhos Francisco Barbosa Figueira e Marta de Abreu tia do baptizado (…)
Imagem 135
(…) filho de Manuel da Rocha Gomes e de sua mulher Maria de Araújo Jácome, neto materno de Bento de Araújo Jácome (…)
Desta inquirição de génere, a parte que me interessa é relativa a Ana de Lira, nomeadamente, a informação, que desconhecia, de uma sua irmã chamada Joana de Caldas, casada com Paulo Correia, na imagem 125.
Será uma confusão da testemunha? Ou será uma filha de outro casamento de sua mãe? Se estiver correcta a informação, poderá ser uma pista para a filiação de Ana Roiz (ou Ana Soares de Lira), mãe de Ana Rodrigues de Lira, e de seus irmãos Pedro Rodrigues de Lira e Isabel Rodrigues de Lira.
Também é interessante a ascendência Jácome do habilitante, tirada de uma árvore de costados em Viana pelos inquisidores, e que julgo ser inédita, na imagem 50.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Filiação de Baltazar de Castro
Boa noite,
No assento de casamento de Baltazar de Castro, com Isabel de Almeida, aqui em:
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, registos paroquiais, Monção, freguesia de Monção, casamento de 1590 (imagem 4):
https://digitarq.advct.arquivos.pt/viewer?id=1099516
É possível ler-se à margem, e em data posterior, o nome da filha deste casal, Maria de Castro, que casou com Pedro Rodrigues, picatojo (alcunha).
No assento, apenas consigo ler: "(…) Fevereiro de 1590 (…) Baltazar de Castro, de Valadares (?), casou com Isabel de Almeida, filha de André de Almeida (…) testemunhas Reverendo Francisco de Castro (…)".
Considerando as anteriores informações relativas a Baltazar de Castro, nomeadamente:
1 - Era da Quinta de Santo Antão, de Valadares (Messegães era uma freguesia do condado de Valadares).
2 - Era descendente de Fernão de Castro, alcaide-mor de Melgaço e Castro Laboreiro, conforme é referido no processo de justificação de nobreza de Francisco António Soares de Figueiros Lira e Castro.
3 - No mesmo processo de justificação de nobreza é dito que o justificante era descendente de Álvaro Pires de Castro, irmão da rainha D. Inês de Castro.
4 - Baltazar de Castro teve um neto e um bisneto chamados Cristóvão de Castro de Araújo.
5 - Baltazar de Castro teve vários descendentes a usarem o apelido Sotto-Mayor.
6 - Cronologicamente Baltazar de Castro poderia ser Baltazar Felgueiras, filho de Álvaro Correia de Sottomayor e de sua mulher Madalena ou Margarida Felgueiras de Castro, neto materno de Cristóvão de Castro de Araújo (o qual era morador na Quinta de Santo Antão, de Messegães, pertencente a sua mulher, sendo ainda descendente de Fernão de Castro, alcaide-mor de Melgaço e Castro Laboreiro); e descendente, por via paterna de Álvaro Pires de Castro, irmão da rainha D. Inês de Castro.
Finalmente, será o Reverendo Francisco de Castro, que foi testemunha no casamento de Baltazar de Castro, em 1590, na vila de Monção, o irmão de Baltazar Felgueiras, chamado Francisco Correia de Castro?
Baltazar Felgueiras e Francisco Correia de Castro encontram-se nesta página:
https://geneall.net/pt/nome/283860/madalena-ou-margarida-felgueiras-de-castro/
Se assim for, ficaria evidenciada a filiação de Baltazar de Castro, pelo que muito agradecia opiniões de outros interessados e conhecedores desta genealogia.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Bom dia, caro Primo,
Muito e muito obrigada pelo seu trabalho precioso. Penso que todos os primos de Santo Antao, com quem este Baltasar brinca às escondidas desde hà tanto tempo, lhe agradecem.
Um abraço da Natércia
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Cara Natércia,
É verdade, parece que Baltazar brinca às escondidas, mas está mais perto de ser descoberto!
De salientar que o Reverendo Francisco de Castro, que surge como testemunha no casamento de Baltazar de Castro, em 1590, não aparece como testemunha em mais nenhum casamento nos anos próximos, anteriores ou posteriores.
Também não é despiciendo notar que a partir do ano de 1596 surge como testemunha de vários casamentos o padre Francisco Correia, assim como o padre Gaspar Correa.
Assim, no livro de casamentos C2 da vila de Monção:
- imagem 11 e 12, testemunha o padre Francisco Correa, entre outras testemunhas
- imagem 13, testemunha o padre Gaspar Correa, entre outras testemunhas
- imagens 16 e 17, testemunha o padre Francisco Correa em três casamentos, entre outras testemunhas
Como não conheço mais nenhuma família Correia em Monção, no final do séc. XVI, tudo me leva a crer tratarem-se estes dois padres, dos irmãos de Baltazar Felgueiras, chamados, por Gayo, de Francisco Correia de Castro, e Gaspar Felgueiras, que morreu na Índia, todos filhos de Álvaro Correia Sotomayor e de s.m. Madalena ou Margarida Felgueiras de Castro.
Junto mais dois factos que corroboram na correspondência entre Baltazar de Castro e Baltazar Felgueiras:
- Outro neto de Baltazar de Castro, foi o Reverendo Francisco de Lira Castro, Abade de Chaviães, ou seja, teve o mesmo nome do Revendo Francisco de Castro supramencionado.
- Baltazar Felgueiras teve outro irmão chamado Gonçalo de Castro de Araújo (Gayo, titulo de Felgueiras, tomo XIV, página 140), cujos apelidos foram usados pela filha de Baltazar de Castro, chamada, Maria de Castro de Araújo.
Será que Baltazar de Castro foi finalmente encontrado?
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
Direct link:
Baltazar de Castro
Boa noite,
Consultados os registos paroquiais de baptismos, da vila de Monção, livro B2, de 1584 e 1608, encontrei os seguintes assentos:
Imagem 14 – (…) compadre Cristóvão de Castro (…)
Imagem 14 – (…) Afonso, filho de Manuel de Castro (…)
Imagem 15 (ano de 1592) – (…) compadre Gaspar Felgueiras (…)
Imagem 15 – (…) compadre Cristóvão de Castro (…)
Imagem 28 (ano de 1597) – (…) baptizou o padre Francisco Correa, padre de missa (…) assinou Francisco Correa
Imagem 28 – (…) baptizou o padre Manuel Soares, clérigo de missa (…)
Imagem 33 – (…) comadre Joana Marinho mulher de Cristóvão de Castro (…)
Imagem 40 – (…) comadre Joana Soares, filha de Cristóvão de Castro (…)
Imagem 40 – (…) compadre Cristóvão de Castro, de Moreira (…)
Imagem 42 – (…) comadre Joana Marinho mulher de Cristóvão de Castro, de Moreira (…)
Imagem 42 – (…) baptizou o padre Francisco Correa coadjutor desta Igreja (…)
Imagem 43 (ano de 1601) – (…) baptizou o padre Francisco Correia (…) compadre Gonçalo de Castro (…) assinou Francisco Correia
Imagem 44 – (…) compadre Gonçalo de Castro (…)
Imagem 45 – (…) comadre Joana Marinho, mulher de Cristóvão de Castro (…)
Imagem 46 – (…) compadre Gonçalo de Castro, inquisidor (…)
Imagem 46 – (…) Manuel filho de Diogo Soares Pereira e de sua mulher Catarina Velho, compadre Cristóvão de Castro, comadre Joana Lobato mulher de João de Palhares (…)
Imagem 47 – (…) compadre Cristóvão de Castro (…)
Imagem 51 – (…) comadre Maria Trancoso mulher de Gonçalo de Castro (…)
Imagem 62 (ano de 1607) – (…) eu Gaspar Correa, clérigo de missa, morador nesta vila de Monção baptizei (…) assinou Gaspar Correa
Baseando-me na teoria de que Baltazar Felgueiras é o mesmo que Baltazar de Castro, nestes registos paroquiais, poderiam ser os seus parentes:
1 - Cristóvão de Castro, morador em Moreira, casado com Joana Marinho, aqui em:
https://geneall.net/pt/nome/227357/cristovao-de-castro/
Era neto materno de Cristóvão de Castro de Araújo, e contemporâneo de Baltazar de Castro, da quinta dos Picoutos.
2 – Gaspar Felgueiras, que em 1592 surge como compadre de um baptismo, sem ser identificado como clérigo, mas nos registos paroquiais posteriores aparece como padre Gaspar Correa, clérigo de missa, morador na vila de Monção, celebrando baptismos.
Gaspar Felgueiras, e depois Gaspar Correa, poderia ser o irmão de Baltazar Felgueiras, aqui em:
https://geneall.net/pt/nome/446099/gaspar-felgueiras/
De salientar que o padre habitual, em cerca de 90% dos registos paroquiais de Monção, é o padre Cristóvão Rebelo, pelo que estes registos dos padres Francisco Correa, e Gaspar Correa, são uma excepção.
3 – Padre Francisco Correa, padre de missa, do mesmo modo, poderia ser o irmão de Baltazar Felgueiras, aqui em:
https://geneall.net/pt/nome/435484/francisco-correia-de-castro/
Tal como o padre Gaspar Correa, os registos paroquiais em que surge o padre Francisco Correa como celebrante do baptismo, são os registos supramencionados, num total de 4 baptismos, em 63 imagem que contém o livro B2.
Poderá, ainda, ser o Reverendo Francisco de Castro, que surge como testemunha em 1590, no casamento de Baltazar de Castro.
4 – Padre Manuel Soares, clérigo de missa, tal como o padre Francisco Correa e o padre Gaspar Correa, surge apenas num único registo paroquial como celebrante do baptismo (imagem 28), e que poderá ser o outro irmão de Baltazar Felgueiras, aqui:
https://geneall.net/pt/nome/435482/manuel-soares-de-castro/
De salientar, que pode ser ainda o mesmo que tem um filho, Afonso, em 1592 (imagem 14), em que não é indicado o nome da mãe, apenas o nome do pai, Manuel de Castro, o que sugere ser um filho natural.
5 – O inquisidor Gonçalo de Castro, casado com Maria Trancoso, e que também poderia ser outro irmão de Baltazar Felgueiras, aqui em:
https://geneall.net/pt/nome/435483/goncalo-de-castro-de-azevedo/
No título de “Felgueiras”, do nobiliário de Felgueiras Gayo, surge com o nome Gonçalo de Castro de Araújo (em vez de Azevedo, que julgo ser uma gralha).
6 - Ainda na imagem 46, surge o casal Diogo Soares Pereira, casado com Catarina Velho, primo de Cristóvão de Castro, de Moreira, aqui em:
https://geneall.net/pt/nome/224899/diogo-soares-pereira/
O que indica que os descendem de Cristóvão de Castro, da quinta de Santo Antão, eram presenças habituais na vila de Monção.
Agradecia, a quem tenha conhecimento, outras informações relativas aos irmãos de Baltazar Felgueiras, filhos de Álvaro Correia Sotomayor e Madalena Felgueiras de Castro.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Bom dia, caro Vasco
E, mais uma vez, quero exprimir-lhe publicamente os meus agradecimentos. Bem haja por tantas ofertas.
Um abraço da Natércia
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Sou eu novamente e desta vez para lhe pedir ajuda. Nos seus assentos poderia encontrar coisas sobre os meus :
- Domingos de CASTRO n. en Messegaes, Santo Antao, em 4/7/1642, casado com Domingas PEREIRA, em Messegaes no dia 30/10/1669
- Pai :Pedro de CASTRO
- Mae : Isabel VAZ, que seria viuva.
Nao conheço mais nada, nem de um, nem de outro, mas conheço a descendência .
Outro abraço da Natércia
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Boa tarde,
Cara Natércia,
Não tenho informações relativas ao casal Pedro se Castro e Isabel Vaz, mas continuo a consultar registos paroquiais e irei ter atenção a estes nomes. Se encontrar informo aqui.
Cumprimentos,
Vasco
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Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
muito e muito obrigada Natércia
ReplyDirect link:
Filiação de Baltazar de Castro
Boa noite,
No seguimento das anteriores mensagens relativas à filiação de Baltazar de Castro, aqui em:
1 - https://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a421265
2 - https://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a421283
3 - https://geneall.net/pt/forum/162559/soares-de-figueiroa-lira-e-castro-paredes-de-coura-mozelos/#a421426
Nestas mensagens é referido um conjunto de factos comuns a Baltazar de Castro e Baltazar Felgueiras, tais como:
- são descendentes de Fernão de Castro, alcaide-mor de Melgaço e Castro Laboreiro.
- são da Quinta de Santo Antão de Messegães (ou Valadares).
- são descendentes de Álvaro Pires de Castro, irmão da rainha D. Inês de Castro.
- são cronologicamente compatíveis.
- Baltazar Felgueiras é neto de Cristóvão de Castro de Araújo, e Baltazar de Castro tem um neto e um bisneto chamado Cristóvão de Castro de Araújo.
- A testemunha do casamento de Baltazar de Castro foi o Reverendo Francisco de Castro. Baltazar Felgueiras teve um irmão chamado Francisco Correia de Castro. Em Monção surgem alguns registos paroquiais celebrados pelo padre Francisco Correia.
- Na vila de Monção surgem vários descendentes de Cristóvão de Castro de Araújo, da quinta de Santo Antão (mensagens 2 e 3).
Quando já tudo parece indicar que Baltazar de Castro é a mesma pessoa que Baltazar Felgueiras, encontrei o seguinte assento de casamento, em Valença, Santo Estêvão de Valença, livro C1, imagem digital n.º 6:
“Domingo dois de Janeiro do ano de mil e quinhentos e noventa e quatro recebi a Domingos de Almeida filho que ficou do Licenciado Diogo da Silveira e de sua mulher Felipa Degaris? com Beatriz Felgueiras filha que ficou de Baltazar de Castro e de sua mulher Inês da Costa na forma do Sagrado Concílio Tridentino, testemunhas que foram presente Francisco de Castro, Gregório Vaz Pereira, Manuel Pereira, Bastião Pereira, Jácome Novais e muitos fregueses (…)”
Tal como na vila de Monção, de acordo com as mensagens anteriores, também na vila de Valença eram moradores descendentes de Cristóvão de Castro de Araújo, da Quinta de Santo Antão, como uma sua neta, filha de Álvaro Correia Sotomayor e de sua mulher Madalena Felgueiras de Castro, que se chamava Juliana Felgueiras casada com Pedro Correia Soares, e onde se casou a sua filha, na freguesia de Santo Estêvão, a 4.1.1598, Maria Soares de Castro, com Agostinho Soares Pereira Barbosa.
Se Maria Soares de Castro casou em 1598, então a sua mãe, Juliana Felgueiras, terá nascido antes de 1558. Juliana Felgueiras era irmã de Baltazar Felgueiras.
Do mesmo modo, se Beatriz Felgueiras casou em 1594, então o seu pai, de Baltazar de Castro, terá nascido cerca de 1550.
Assim, julgo que se poderá deduzir a seguinte genealogia relativa a Baltazar de Castro:
1 - Álvaro Correia Sotomayor, casou com Madalena Felgueiras de Castro e teve, entre outros:
2 - Baltazar de Castro, nasceu cerca de 1550, casou pelo menos duas vezes: a 1.ª, com Inês da Costa, que surge como comadre apenas em dois baptismos na vila de Valença, em 1582 e 1585 (B1, imagens 19 e 28, respectivamente), e terá falecido antes de 1590; a 2.ª vez, na vila de Monção, em Fevereiro de 1590, com Isabel de Almeida, com geração de ambos os casamentos:
Do primeiro casamento:
3 – Beatriz Felgueiras, que casou na vila de Valença, a 2.1.1594, com Domingos de Almeida, escrivão, cargo com que surge como testemunha no registo de casamento seguinte (C1, imagem 7), com sucessão.
Do segundo casamento:
3 – Maria de Castro, que casou na vila de Monção, a 19.6.1615, com Pedro Rodrigues de Lira, com sucessão.
Baltazar de Castro poderá ter casado ainda uma terceira vez, após 1598, ano em que ficou viúvo de Isabel de Almeida.
Provavelmente será o mesmo Baltazar de Castro que surge no registo de óbito da vila de Valença, livro 02, imagem 63:
“Aos 3.4.1647 se faleceu desta vida presente Baltazar de Castro meu freguês com todos os sacramentos, está sepultado na Capela-mor da Igreja do Mosteiro das religiosas desta vila limite da Igreja de Santo Estêvão desta vila, fez testamento e por ser verdade me assino.”
Dois anos mais tarde, surge o seguinte assento de óbito (O2, imagem 66):
“Aos 18.10.1649 se faleceu desta vida presente Margarida da Rocha minha freguesa mulher de Baltazar de Castro que Deus tem com todos os sacramento está sepultada no Mosteiro das religiosas desta vila dentro da Capela-mor do dito Mosteiro fez testamento instituiu duas Capelas somarias? um perpétuo? um de Santa Margarida administrador dela João Barbosa da Rocha morador na vila de Viana e outra da Cruz administradora Inês de Brito sua cunhada instituiu mais (…) por administradora uma filha de Bernardo Velho morador na dita vila (…)”
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Real Fábrica de Tomar e duas Quintas em Carnide
Boa noite,
No testamento de Francisco Luiz Pereira de Castro, são mencionadas: a Real Fábrica de Tomar e duas Quintas em Carnide, sobre as quais gostaria de obter mais informações, o que desde já agradeço.
Testamento de Francisco Luiz Pereira de Castro:
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=7782038
“Imagem 1:
Dizem Francisco António Soares de Figueiroa e Castro, Bernardino José Pereira de Castro, e D. Inácia Micaela Pereira de Castro, que a 19 de Março de 1806 faleceu nesta Corte o Tio dos suplicantes Francisco Luiz Pereira de Castro com o solene testamento e codicilo constantes da certidão junta, e em que constituiu aos três suplicantes seus sobrinhos por seus únicos e universais herdeiros de todo o remanescente de seus bens (…) em cuja companhia viveram ao tempo do seu falecimento (…)
Imagem 4:
Testamento e codicilo de Francisco Luiz Pereira de Castro (…)
Imagem 5:
Eu Francisco Luiz Pereira de Castro (…) determino fazer o meu testamento pela maneira seguinte (…)
Imagem 6:
Declaro que sou baptizado na Igreja Matriz da vila de Monção filho legítimo dos Senhores Gaspar Pereira de Castro e Sousa e Juliana Rodrigues Pereira já falecidos e naturais da mesma vila e que tendo sido casado com minha muito amada mulher a Senhora Ana Joaquina de Castro presentemente falecida me não ficaram filhos alguns vivos (…)
Imagem 7:
Quero que meu corpo seja sepultado na paroquial Igreja de São Paulo desta Corte, falecendo eu nesta cidade e que seja conduzido e acompanhado pela Irmandade de Reverendos Clérigos Pobres digo Clérigos Ricos da Caridade de Santa Justa de que sou Irmão fazendo-me os ofícios que religiosa e louvavelmente costuma praticar em semelhantes actos com seus Irmãos defuntos.
Imagem 8:
Todo o mais funeral deixo à disposição de meus testamenteiros adiante nomeados aos quais encomendo que evitem tudo o que for pompa e vaidade.
Imagem 11:
Pelas almas de José da Silva que foi meu caseiro e de sua mulher cem missas também todas estas serão pela sobredita esmola de cento cinquenta reis cada uma.
(…)
A minhas irmãs Maria Xavier Pereira de Castro e Quitéria Maria Pereira de Castro
Imagem 12:
Que vivem no estado de donzelas na Quinta dos Picoutos freguesia de Monção se forem vivas ao tempo do meu falecimento deixo em legado por uma só vez a quantia de oitocentos mil reis a cada uma.
A outra minha irmã Josefa Maria Pereira de Castro viúva do Doutor José Bernardino de Passos e Rocha assistente em o lugar de Agrelo termo de Monção deixo na mesma forma outra igual quantia de oitocentos mil reis
A meus sobrinhos Maria
Imagem 13:
Maria Filipa casada com Bento António Pereira de Castro e a seu irmão Manuel Bernardino que se acha empregado no Real Serviço ambos filhos da minha irmã Josefa Maria Pereira de Castro viúva do Doutor José Bernardino deixo na sobredita forma oitocentos mil reis a cada um.
E a seu irmão também meu sobrinho por nome Gonçalo José deixo na mesma forma quatrocentos mil reis.
E a outro seu irmão também meu sobrinho por nome João Félix deixo na mesma forma duzentos mil reis.
Imagem 14:
A meu sobrinho Tomaz José filho do meu irmão o Doutor Manuel António Pinheiro de Figueiroa e Castro já defunto assistente em Coura deixo na mesma forma quatrocentos mil reis.
A meu sobrinho Lourenço de Castro Belfort assistente no Maranhão filho do meu irmão o Sargento Mor Bernardino José Pereira de Castro já falecido deixo na sobredita forma oitocentos mil reis. E a sua irmã Rosa Maria Belfort também filha do dito meu irmão deixo na mesma forma quatrocentos mil reis.
Imagem 15:
A meus sobrinhos Sebastião José Pereira de Castro, José Fernando Pereira de Castro, Fernando Pereira de Castro, Rita Raimunda de Cássia e Castro, e Juliana Pereira de Castro filhos do dito meu irmão Sargento Mor Bernardino José Pereira de Castro e de sua última mulher a Senhora Dona Ana Teresa Ferreira de Castro deixo a cada um deles quatrocentos mil reis.
Imagem 16:
Ao Senhor Joaquim António Junot Oficial Maior do Desembargo do Paço deixo também quatrocentos mil reis.
A Senhora Dona Luísa Humiliana de Oliveira minha comadre, viúva do Sargento Mor João Martins Pereira deixo seiscentos mil reis.
Imagem 17:
A meu parente e amigo o Senhor Capitão Mor de Melgaço João António de Abreu Cunha e Araújo deixo duzentos e quarenta mil reis.
Imagem 18:
A meu primo o Senhor Frei João dos Anjos Melgaço religioso em São Francisco
Imagem 19:
Deixo quarenta e oito mil reis para suas precisões religiosas.
Imagem 24:
Declaro que sou interessado na Real Fábrica de Tomar onde é administrador o Senhor
Imagem 25:
O Senhor Timóteo Lemssam? Verdier e pela boa amizade que com ele tenho quero que meus testamenteiros lhe entreguem seiscentos mil reis por uma só vez para os alfinetes de suas filhas.
Quero que o dito Senhor meu sócio e administrador cometa aos meus testamenteiros uma relação por ele assinada de todas as pessoas tanto homens como mulheres que por meu falecimento se acharem no actual serviço da dita Real Fábrica das portas dela para dentro por que todos os seus operários de ambos os sexos deixo por esmola o salário
Imagem 26:
Ou jornal de um dia regulado pelo que costumam ganhar diariamente (…)
Imagem 34:
Declaro que na Quinta dos Picoutos aonde nasci me pertencem as legítimas de meus Pais. E porque na mesma Quinta há alguns terrenos encravados tenho diligenciado a compra deles para haver de ficar tudo junto e contíguo.
Imagem 37:
Declaro que sou Senhor e possuir de duas Quintas no lugar de Carnide termo desta Corte.”
Julgo que a Real Fábrica de Tomar, descrita neste testamento, de que era sócio Francisco Luís Pereira de Castro, será a Real Fábrica das Sedas, de que foram também sócios Jácome Raton e Timóteo Verdier, aqui em:
https://fiacaodetomar.wordpress.com/
As duas Quintas de Carnide, que foram propriedade de Francisco Luís Pereira de Castro é que não consigo localizar, mas gostaria muito de saber se ainda existem, e onde se localizam.
Com este testamento, julgo que também fica explicado de onde veio o dinheiro para a compra e benfeitorias que Francisco António Soares de Figueiroa Lira e Castro fez na Quinta de Valverde, no concelho de Arcos de Valdevez, onde morou logo após o seu casamento, em 1806.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
Direct link:
Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Prezado amigo Vasco,
Estive ausente do Geneall por alguns meses.
Referindo-me à sua mensagem 421.265, relativas às suas considerações enumeradas de 1 a 6, e complemento de fatos em sua mensagem 421.283, ambas de 2.2.2020, creio serem de fato muito pertinentes. É uma grande possibilidade do BC, ser o mesmo BF, inclusive pelos fatos comuns entre eles, que citaste em sua mensagem 421.473, de 8.2.2020.
Devemos de considerar que, a Isabel de Almeida, esposa do Baltazar de Castro, faleceu em 14.6.1598, Picoutos, Monçao. No casamento deles em (4).2.1590, Monção, aparentemente não diz se ele era viúvo. Como no casamento só durou 8 anos, acho muito provável que ele tenha casado novamente. Portanto, sobre alguns (ou único ?) Baltazar de Castro, com casamentos efetivados abaixo, repito dados de uma mensagem que em outro tópico já mencionei =
“Caldas, § 14, N 4 FRANCISCA BARBOSA DE SOUSA filha de Henrique de Caldas N 3 do § 1 (este vai no § 34)
casou em Galiza na Freguesia de VIDE, defronte de Valadares com Baltazar de Castro
Caldas, $ 34, N 4 FRANCISCA BARBOSA filha de Henrique de Sousa e Caldas N 3 do § 1 casou em Galiza com Baltazar de Castro (ou Pascoal de Castro)
CALDAS - $ 39, N 7 ISABEL MENDES f. de Maria de Sousa N 6 casou em Vila Nova de Cerveira com Pedro Carvalho Fragozo
8 Francisca de Sousa casada com Baltazar de Castro, em Cima do Douro
PASSOS DE PROBEM - $ 4, N 16 GREGÓRIO DE PASSOS FIGUEIROA fº. de Miguel de Passos N 15. Foi Sr. da Casa de seu pai. Casou com Maria Prego de Montaons
17 D. Baltazar de Passos Figueiroa
17 B. D. Ana de Passos casada em Valadares com Baltazar de Castro”
No Gayo, NFP, vol Iv, Castro, $209, N-22-23, sobre o Baltazar FELGUEIRAS consta: “Cazou com hua Sra. de Campos” . Resta saber onde ficaria esta localidade de “Campos” ?
A citação acima “cima do douro”, será que se trata da Freg. De CIMO DE VILA CASTANHEIRA, Igreja de S João Batista, aqui em https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_Batista_(Cimo_de_Vila_da_Castanheira) ?
Quanto a minha citação casado em Valadares, NFP, Passos de Probem $ 4, seria outra opção para localizar um outro possível casamento dele.
Restando ainda, a opção da localidade de Vide, Galiza, NFP Caldas, $14.
Quanto à sua mensagem 421.473, de 8.2.2020, referes ao C-2.1.1594, S Estevão, Valença, de DOMINGOS DE ALMEIDA com BEATRIZ FELGUEIRAS, filha de Baltazar de Castro e Izabel da Costa. Se a filha de BC, Beatriz casou em 1594 – 20 (?) = 1574, resulta no ano aproximado do nascimento dela. Portanto, seus pais BC e IC, teriam casado por volta de 1573, e nascidos por volta de 1550. Como a filha assinou Felgueiras, este BC sim, poderia ser o BF.
Referindo-me ao óbito, aos F-18.10.1649, Valença, da Margarida da Rocha, mulher de Baltazar de Castro, temos mais um casamento conhecido de um BC. Como são muitos matrimônios acima citados, fica difícil de dizer quais deles se referem à BC, ou BF. Mas, dos presumíveis 5 casamento em nome de BC, está exclarecido pelo menos 2, um em Monção, e outro em Valença. Restando, portanto, os de Vide (Galliza), Cimo de Douro, e Valadares. Temos ainda o casamento do BF, em “Campos” ? Portanto, creio se tratar, no mínimo, de 2 Baltazar de Castro.
Quanto à sua mensagem 421.473, no óbito do Baltazar de Castro, F-3.4.1647, em Valença, pena não dizer a idade dele, mas ficou dito que deixou TESTAMENTO. Creio seja uma excelente fonte, onde poderá trazer à luz, questões que econtram-se não esclarecidas efetivamente. Na cronologia de datas que atrás temos, se tratasse deste BC, ele teria próximo de 100 anos, o que acho este óbito tratar-se de outro BC.
Grandes passos o amigo Vasco já conseguiu, indicando que estás próximo de esclarecer esta questão tão importante para todos nós, e à qual parabenizo-o pelas amplas pesquisas realizadas e pelos excelentes argumentos expostos.
Quanto ao Francisco Luiz Pereira de Castro, que referiste em sua mensagem 421.995, de 23.2.2020, não tenho elementos sobre ele, pois, por ele ser descendente do Baltazar de Castro, que ainda não está entroncado em minha base, não tenho trabalhado na expansão da vasta descendência deixada pelo BC.
Deixo os meus votos e desejos que o NSJC, com interceção Dele, lhe indique os caminhos para esclarecer nossos objetivos. Continuo à disposição. Abraço à todos.
Samuel C O Castro
Direct link:
Soares de Figueiroa Lira e Castro - Paredes de Coura, Mozelos
Caro Samuel de Castro,
Espero que esteja tudo bem consigo!
As suas mensagens trazem sempre novos desafios para continuar a pesquisar mais elementos relativos a Baltazar de Castro.
Seguindo, ponto por ponto, a sua mensagem, encontrei as seguintes informações:
1.º - Baltazar de Castro c. Galiza c. Francisca Barbosa de Sousa, filha de Henrique de Caldas.
Este Baltazar de Castro (ou Pascoal de Castro) encontra-se aqui:
https://geneall.net/pt/nome/258793/baltazar-de-castro-ou-pascoal-de-castro/
E sua mulher, Francisca Barbosa, poderá ser aquela misteriosa senhora, identificada por Felgueiras Gayo como “uma senhora de Campos”. Francisca Barbosa, faleceu em Vila Nova de Cerveira, em 1635, e o seu irmão, João de Caldas de Faria, foi capitão-mor de Vila Nova de Cerveira.
Campos, é uma freguesia de Vila Nova de Cerveira.
Poderia Felgueiras Gayo estar a referir-se à freguesia de Campos, de Vila Nova de Cerveira, quando nomeia “uma senhora de Campos”?
Se assim for, Francisca Barbosa, falecida em 1635, teria sido casada com Baltazar de Castro depois de Isabel de Almeida, que faleceu em 1598. Nesta hipótese, então a filha deste casamento com Francisca Barbosa, nomeada também Maria de Castro, teria nascido cerca de 1600, e não 1575, conforme indicado aqui na base de dados.
Esta hipótese parece-me possível, não fosse a indicação da data de nascimento em 1619, de Diogo Freire de Andrade, aqui em:
https://geneall.net/pt/nome/224809/diogo-freire-de-andrade/
Que, pelas minhas contas, para que fosse possível, deveria ter nascido c. 1640 e nunca antes.
Como não sei a fonte utilizada para a indicação do ano de 1619 de nascimento de Diogo Freire de Andrade, esta hipótese fica por confirmar.
2.º - O segundo Baltazar de Castro, da sua mensagem, parece-me ser o mesmo indicado em 1.º. Os dados são coincidentes.
3.º - O terceiro Baltazar de Castro casado em Cima do Douro, com Francisca de Sousa, filha de Pedro Carvalho Fragoso e de sua mulher Isabel Mendes, consta aqui:
https://geneall.net/pt/nome/259055/baltazar-de-castro/
Cronologicamente não me parece ser o mesmo que em 1.º e 2.º.
Francisca de Sousa terá nascido entre 1620 e 1640. Já o primeiro Baltazar de Castro seria quase centenário em 1640.
Mas poderá tratar-se de um segundo casamento deste outro Baltazar de Castro, nascido cerca de 1640, e bisneto do primeiro Baltazar de Castro:
https://geneall.net/pt/nome/224829/baltazar-de-castro/
4.º - Quanto ao quarto Baltazar de Castro, da sua mensagem, será genro deste Gregório de Passos Figueiroa:
https://geneall.net/pt/nome/1148309/gregorio-de-pazos-figueroa/
Sua mulher, D. Ana de Passos, terá nascido cerca de 1580, pelo que terá casado depois de 1600.
A tratar-se do quarto casamento do primeiro Baltazar de Castro, seria um casamento depois da morte da sua terceira mulher que faleceu em 1635, sendo que Baltazar de Castro teria cerca de 85 anos.
Se, pelo contrário, se tratar de um terceiro casamento do 1.º Baltazar de Castro, então o quarto casamento com Francisca Barbosa, ocorreu cerca de 1600. Ambos estes casamentos teriam ocorrido cerca de 1600, uma vez que Isabel de Almeida faleceu em 1598.
E ainda existe aquele óbito em Valença, em 1647, de Baltazar de Castro, casado com Margarida da Rocha. Tratando-se do primeiro Baltazar de Castro, teria quase 100 anos. Apesar de ser uma idade avançada, é possível, embora raro, terem existido pessoas centenárias no séc. XVII. A possibilidade, embora não conclusiva, de se tratar do 1.º Baltazar de Castro reside no facto de ser em Valença, onde se casou uma filha do primeiro casamento, com Inês da Costa, nomeada Beatriz Felgueiras.
Não localizei este testamento de Baltazar de Castro, nem os outros dois casamentos.
Os únicos casamentos onde aparece Baltazar de Castro são o casamento de Beatriz Felgueiras, em Valença, em 1594, e o casamento de Baltazar de Castro, em Monção, em 1590.
Quanto ao casamento de Baltazar de Castro, em Monção, em 1590, o Padre não indica que o noivo é viúvo, porém não nomeia os Pais do noivo, apenas nomeia os Pais da Noiva. Isto poderá querer dizer que o noivo era viúvo.
O mesmo aconteceu no segundo casamento de Manuel Pinheiro com Isabel Garcia Figueiroa, na freguesia de Santa Maria da Porta, em Melgaço, em 13.4.1614. Neste segundo casamento o Padre não nomeia os Pais do noivo, nem indica que o mesmo é viúvo, mas nomeia os Pais da noiva. Este Manuel Pinheiro foi casado uma primeira vez, logo era viúvo em 1614.
Para além disso, no casamento de Beatriz Felgueiras, em 1594, o Padre indica que a noiva era “filha que ficou” de Baltazar de Castro e de sua mulher Inês da Costa, o que indica que um dos pais seria falecido. Nesta data, Baltazar de Castro era casado com Isabel de Almeida, desde 1590.
De todos estes Baltazar de Castro (excluindo o bisneto de Baltazar de Castro), concordo consigo, julgo que estamos perante um ou dois Baltazar de Castro, sendo que todos são bastante próximos uns dos outros, parecendo sempre a mesma pessoa. Os mais coincidentes, por diversas razões, são, de facto, o pai de Beatriz Felgueiras, e o Baltazar de Castro, de Monção.
Um abraço,
Vasco
Direct link:
Baltazar de Castro
Caro Samuel de Castro,
Necessito de fazer uma correcção à minha anterior mensagem.
Consultado o registo de óbito de Francisca Barbosa, falecida em Vila Nova de Cerveira, a 28.8.1635, a mesma era viúva de Pascoal de Castro, e não Baltazar de Castro:
https://digitarq.advct.arquivos.pt/viewer?id=1104025
(Arquivo Distrital de Viana do Castelo, registos paroquiais, Vila Nova de Cerveira, freguesia de Vila Nova de Cerveira, livro de óbitos O1, imagem 52)
Assim, da minha anterior mensagem, os "Baltazar de Castro", indicados nos pontos 1 e 2, ficam excluídos.
Um abraço,
Vasco
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Muito obrigada ao Vasco e ao Samuel. Quanto trabalho !!! Abraço da Natércia
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Presados V Q e Samuel
Qundo leio as vossas msg aqui no Forum, como muito bem diz a nossa Natérci - perdoe o tratamento mas eu como já conto 93, atrevo-me a assim a tratar -, fico enriquecido com os conhecimentos de ambos. fruto de aturadas investigações, que devem ser apanagio do Bom genealogista ou Historiador.
O tema desperta sempre o meu interesse porque enriquece sempre a gealogia de Francico António de Figueiro Castro e Lira, que em 1812 vendeu a sua Casa e Quinta de Valverde, em Arcos de Valdevez, a outro Francisco António Malheiro, Abade de CABREIRO e qur por essa via entrou no património, de que conservo parte, sendo o restante de outros meus familiares.
Este o introito , que explica esta minha msg.
O V Q - deculpe a intimidade - refere na sua msg o casamento de um Castro com uma Senhora de apelido PASSOS e eu tenho registado um parente - ANTÓNIO SARAIVA DE S. PAYO com uma DONA FRANCISCA MARIA DE PASSOS.
Não descobri o respectivo assento de casamento, EMBORA DE ASSENTOS DE BATISMO DE FILHOS, resulte ela ser de Monção ou Melgaço.
Como os Figueiroas trm ou tb tem raízes nesses concelhos, era o favor de me comunicarem se a vossa Senhora Passos terá berço nalgum daqueles concelhos e possibilidade de um parentesco com a minha Francisca Maria de Passos, cuja idade deve ser aproximada.
As lições de ambos já me enriqeceram, qualquer ajuda mais, faz crescer os meus agradecimentos.
Esta msg tem erros involunt´rios só devidos a sorrer-me da mão esquerda, depois de um tombo acrobático, que me originou algumas fraturas e a impossibilide de uso da mão direita.
Cordiais cumprimentos do
Miguel de Valdevez
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Neste tempo de prisão e de solidão, que prazer verificar que um parente, muito longe daqui, pensou numa velha prima minhota (90 para mim !)...
Para mim, estes passeios por Messegães, aliviam-me de todas as contrariedades.
E a simplicidade do encontro ("a nossa") adorei !
Um abraço afectuoso da Natércia (Tété)
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Caro Miguel de Valdevez,
Espero que esteja tudo bem consigo.
Se não fossem as informações que me enviou, em tempos, nunca teria conseguido avançar mais na investigação destes meus antepassados, e que mais uma vez agradeço.
Em relação à sua pergunta apenas sei o que consta em Felgueiras Gayo, título de Passos de Probem, vol. XXII, páginas 91 e 92:
página 91:
N16 Gregório de Passos de Figueiroa, filho de Miguel de Passos N15. Foi senhor da Casa de seu Pai. Casou com Maria Prego de Montaons filha de Garcia Prego de Montaons que a teve sendo viúvo de uma mulher chamada Constança Soares das Marinas mulher nobre de junto a Betancos, e neta de Gonçalo Prego de Montaons, e de Inês Garcia de Moscozo.
(…)
página 92:
17 B. D. Ana de Passos casou em Valadares com Baltazar de Castro
Para além da coincidência deste Baltazar de Castro casar em Valadares, existe também a coincidência de Gregório de Passos ser irmão de Inês (ou Isabel) de Passos de Figueiroa, casada com Fernando de Sá de Araújo, cavaleiro da Ordem de Cristo, e Senhor da Quinta de Santo Antão, de Messegães.
Poderá ser este Baltazar de Castro, o mesmo Baltazar de Castro de Valença e de Monção, sendo este o seu terceiro casamento, após 1598, ano que que falece Isabel de Almeida, segunda mulher de Baltazar de Castro.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Estimado VCF
muito agradeço a sua resposta e amáveis referencias.
Não será demais recordar ter sido e, por vezes ainda ser, que o mesmo nome - próprio e apelidos, se conservava em sucessivas gerações, numa espécie de culto e património familiar.
Será que o Baltazar ou Pascoal, será sempre o mesmo, com múltiplos casamentos.
Quanto a minha Francisca Maria de Passos, levanto a hipótese de ter um irmão Padre , que viesse paroquiar nos Arcos de Valdevez, para ali levasse e casasse a irmã.
Hipótese que, com sorte, me poderá satisfazer a curiosidade, de uns tempos de difíceis transportes, mas de curiosa aproximação, quási através de um parente padre.
De todo o modo lhe agradeço mais esta comunhão das suas investigações
Com os melhores cumprimentos e grato
Miguel de Valdevez
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Prezados amigos Vasco, Natércia e Miguel,
Agradeço-lhes imensamente pelas palavras de elogios. O meu emprenho e dedicação à este tema Baltazar de Castro (BC), refere-se ao meu interesse de também entroncar esta interessantíssima linhagem dos Castros (muitas vezes referida por Gayo e que infelizmente não deixou esclarecimentos que defina a ascendência do nosso tão procurado BALTAZAR DE CASTRO), em minha base exclusiva desta família.
As vossas importantes participações, e de outros colegas, com interessantíssimas colaborações no decorrer das pesquisas, também foram motivos de incentivo em dedicar-me com especial carinho nestas buscas.
Na realidade, eu gostaria muito de estar na linha de frete, junto com o Vasco, participando ativamente, in loco, nas buscas, mas a distância impossibilita esta minha vontade. Mesmo pela NET, tenho estado impossibilitado em ajudar, pois os afazeres do dia a dia, nos tempos atuais, são muitos e o tempo muito escasso.
A amplitude de minha base dos Castros, me facilita em muito colaborar com este tema, pois os dados estão na minha frente, e a facilidade que a NET nos proporciona, facilita a visualização das situações apresentadas, são mais facilmente identificadas, facilitando apresentar os resultados, ou indicar novos meios de chegarmos a um determinador comum.
Tenho ciência do esforço do Vasco, em pesquisar as localidades de Valadares, Valença, Monção e outras, para localizar os casamentos do(s) BC. Como também, dele não ter localizado o Testamento do BC, que ele se referiu.
Apesar das dificuldades que poderás encontrar, tentar ajuda de colegas galegos, que pudessem pesquisar a Freg. de Vide, na Galiza. Estranhei Gayo citar “Freguesia de Vide, defronte à Valadares”. Pois, observando o Mapa de Portugal, Valadares, aparentemente, não faz divisa com a Espanha. Há não ser que, naquela época, teria alguma localidade com este nome, mais ao norte de PT.
Gayo se referiu “Baltazar Felgueiras (ou Belchior de Araújo), casou com uma Sra. de Campos – c g”. Os pais do BF : “Álvaro Correia Sotomayor era natural da Vila da Guarda do Correas, da Caza de Gayão, Galiza” e Madalena Felgueiras de Castro, e residiram na Freg. de Pinheiros, Monção. Portanto, o BF, tanto poderá ter casado na localidade de residência dos pais, quanto na residência da “Sra. de Campos”, conforme foi citado.
Um irmão do BF, de nome Manuel Soares de Castro, apesar de ser Abade de Lordelo e Cura de Barroça, teve geração. Num possível Processo de IG, deste MSC, quem sabe poderia esclarecer alguma coiso sobre o BF.
Outro irmão de BF, de nome Gonçalo de Castro......., casou em C-13.7.1599, S M dos Anjos, Monção, se ali aparecer algum Baltazar como padrinho / testemunha, constaria como BC, ou BF ?.
Uma irmã do BF, de nome Juliana Felgueiras de Castro e Pedro (Paio) Correia Soares, casaram na Quinta de Troperis, Gandra, VALENÇA (bem provável em ano próximo ao casamento do irmão acima, cuja data exata seria interessante saber, para se comparar com o casamento do irmão e do nascimento da irmandade deles), se li aparecer algum Baltazar como padrinho / testemunha, constaria como BC, o BF ?
Estranho que a Beatriz Felgueiras, possível filha do BF, tenha C-2.1.1594, VALENÇA, 5 anos antes do tio Gonçalo acima, ter casado em 1599.
É de se presumir que BF, seja o BC que apareceu sendo casado com a Inês da Costa, que constaram no C-2.1.1594, em VALENÇA, como pais da nubente (Beatriz e Domingos). Como neste casamento citou “filha que ficou de Baltazar de Castro e Inês da Costa, poderá a Inês ter falecido, e o BC ter casado em 2ª núpcias com a Margarida da Rocha, que F-18.10.1649, VALENÇA e, tendo o BC, F-3.4.1647, VALENÇA Como os citados são da mesma localidade (VALENÇA), reforça a opinião ora sugerida.
Resumindo, teríamos o BF (BC) da região de VALENÇA, e o BC da região de Monção. Portanto, o BC, seria tio do BF.
Entre 8 irmãos, Gayo diz que 5 assinaram CASTRO e os demais FELGUEIRAS (Baltazar, Gaspar e Isabel Soares), em nada impediria do BF ter adotado o nome de BC, como os irmãos.
A Madalena, mãe do BF (BC), era irmã do Gonçalo de Castro Araújo c c Brites Pereira de Castro. Ele Sr. da Casa de Castro, V N da Cerveira e Sr. da Quinta de Santo Antão.
Gonçalo e Brites, dentre outros tiveram a Pascoal de Araújo e Castro (ou BALTAZAR DE CASTRO), conforme citou Gayo, herdeiro da Casa de Castro, V N da Cerveira e Sr. da Quinta de S Antão, que ELE VENDEU. Este Pascoal foi c c Francisca Barbosa de Caldas, C-V N da Cerveira e faleceu em 1635, em V N da Cerveira. Dentre os filhos, consta o Sebastião de Castro Caldas c c Maria de Abreu de Carvalho (ou Barbosa), C-V N da Cerveira.
Gonçalo e Brites, também tiveram a filha Maria de Castro e Sousa c c Paio Trancoso de Ulhoa, viveram na V N da Guarda, Galiza e tiveram a Maria de Castro Trancoso – N-1600 c c Geraldo Freire de Andrade, N-1600, C-Galiza e estes tiveram a um Baltazar de Castro (de geração mais avançada) c c Maria Barbosa.
Se a neta de Gonçalo “Maria c c Geraldo” nasceram em 1600, Gonçalo teria nascido por volta de 1550, próximo da dedução que havíamos chegado para o nascimento do Baltazar de Castro.
Como o BC, que procuramos, também tem a mesma origem do citado Gonçalo (S Antão), acho muito provável que Gayo confundiu os 2 irmãos e citou a descendência de apenas um, o Gonçalo, que por coincidência, o ilustre colega Vasco, talvez incorporando Gayo, faze a mesma indevida citação, no item 1º, da M-423024, trocando o Gonçalo de Castro , por Baltazar de Castro, que em tempo corrigiu na M-423031. Vejo grande possibilidade de nosso BC ser irmão do Pascoal.
Se o amigo Vasco ainda não pesquisou sobre o BC, na Freg. De V N de Cerveira, creio seria uma excelente opção. Como também poderá ser em Pinheiros, Monção, onde residiram os pais do BF, como citei inicialmente. Como sugestão, acho seria muito interessante tentar localizar nas localidades envolvidas, possíveis Processos de Inventário, e principalmente, de TESTAMENTO em nome de BC.
Vendo o Mapa de Portugal, próximo ao Rio Douro, localizei a cidade de RIBAdouro, pensei na possibilidade de CIMA de Douro, serem a mesma, portanto, outra localidade que talvez merecesse especial atenção.
São hipóteses e suposições, que só a documentação primária poderá esclarecer.
Há, como fico feliz em saber que a Natércia, com seus 90, e ao Miguel, com seus 93 anos, estão em plena atividade, lúcidos e com a disposição que muitos jovens não têm. Bem haja. Que Deus os conservam assim.
Continuo à disposição. Abraço a todos.
Samuel C O Castro
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Caro Samuel de Castro,
Agradeço mais uma vez as suas preciosas informações!
No Nobiliário de Felgueiras Gayo não encontrei nenhuma referência de Baltazar Felgueiras poder ser Belchior de Araújo. Em que título é que viu esta referência?
Desconhecia a data de casamento de Gonçalo de Castro, filho de Álvaro Correia e de sua mulher Madalena Felgueiras. Consultei este casamento e não aparece Baltazar de Castro nas testemunhas. As testemunhas foram António de Barros, Silvestre Gonçalves e Manuel Borges sacristão da vila de Monção.
Sim, efectivamente, Gonçalo de Castro casou tarde, em 1599, cinco anos depois da sua sobrinha Beatriz Felgueiras. Mas sendo tarde, não é estranho, porque sua irmã Juliana Felgueiras casou cerca de 1578.
É um facto, que a filha de Juliana Felgueiras, casou na freguesia de Santo Estêvão de Valença, no dia 4.1.1598. Nesta data, Maria Soares de Castro, filha de Juliana Fergueiras, casou com Agostinho Soares Pereira Barbosa. Ou seja, não só Gonçalo de Castro casou cinco anos depois da sua sobrinha Beatriz Felgueiras, como também casou um ano depois da sua sobrinha Maria Soares de Castro. E isto é um facto!
Agora, este casamento de Gonçalo de Castro, comprova que o mesmo é filho de Álvaro Correia, e de sua mulher Madalena Felgueiras, quando na minha anterior mensagem eu apenas o considerava como provável irmão de Baltazar de Castro. Agora tenho a certeza que é irmão!
Também o nome de sua Mãe, Madalena Felgueiras, fica agora esclarecido, quando anteriormente tinha como Madalena ou Margarida Felgueiras de Castro!
Esta prova documental vem assim reforçar a possibilidade do Reverendo Francisco de Castro ser o mesmo que o Padre Francisco Correia, irmão de Baltazar de Castro, e sua testemunha de casamento. Na minha anterior mensagem encontrei o seguinte assento de baptismo:
Vila de Monção, livro de baptismos B2, imagem 43:
“Baptizei eu Francisco Correa a trinta (…) de Janeiro do ano de 601 Francisco filho de (…) Roiz e de sua mulher (espaço em branco) foram (compadres?) Gonçalo de Castro e Inês Afonso mulher de (…) Ferreira carpinteiro. Assinou Francisco Correa”
Quando o Padre habitual de baptismos não era o Padre Francisco Correa, mas sim o Padre Cristóvão Rebelo, conforme se verifica nos restantes assentos de baptismo, parece um especial baptismo este, em que o Padre é Francisco Correa e um compadre é Gonçalo de Castro, este sim aparece frequentemente como compadre de baptismos, e casado com Maria Trancoso, logo irmão de Baltazar de Castro.
Não percebi a sua conclusão em Baltazar de Castro ser tio de Baltazar Felgueiras?
Não tenho dúvidas que Francisca Barbosa casou com Pascoal de Castro e não Baltazar de Castro, conforme é indicado no seu registo de óbito, logo a suposição de Baltazar de Castro ser Pascoal de Castro é um erro.
Agora, Pascoal de Castro é que poderá entroncar nesta família, e daí justificar o aparecimento do nome Baltazar de Castro numas gerações mais avançadas.
É preciso reajustar as cronologias: Juliana Felgueiras, filha de Álvaro Correa e de sua mulher Madalena Felgueiras, nasceu antes de 1558 (sua filha casou em 1598), logo Madalena Felgueiras casada com Álvaro Correia é da década de 1530! Toda a cronologia tem de recuar!
Mais uma vez agradeço a sua ajuda, que vem reforçar ainda mais a minha convicção de que Baltazar de Felgueiras é, na verdade, Baltazar de Castro.
Um abraço,
Vasco
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Car´ssimo Samuel Castro
Muito ogrigado pela sapíentíssia lição, sugestões e pistas para esclarecer este tema que, em minha modéstia opinião, só, o igualmento Caro VQF está em condições de satisfazer, atentas as já muitas provas dadas.
Velho fidalgo aprendiz, fico aguardando o resultado, que me ensina a investigar e repor a verdadeira verdade histórica.
Gostaria de ajudar mas, para tanto me falha o " engenho e a arte ", alem da fraquesa que DOM MARTINHO DE AGILAR JUSTIFICAVA PARA CONVIDAR A SENTAR-SE AO ENVIADO DO rEI DE castela, A ELE FERVEROSO DEFENSOR DOS DIREITOS DE dOM antónio, prior do Crato.
Interessado pela verdade histórica, aqui estarei como modesto aluno, desejoso de aprender, enquanto DEUS me der vida e saúde.
Agradecido, cumprimentos para todos do Miguel de VALDEVEZ
advertencia OS ERROS DO TEXTO SÃO DA RESPONSABILIDADE DA MINHA MÃO ESCQUERDA, ÚNICA DE QUE ME POSSO SOCORRER, NÃO ME ATREVENDO A CORRIGIR A MSG - QUE ESPERO SEJA INTELÍGIVEL, NO TEXTO E INTENÇÃO, PQ ESTA É A TERCEIRA TENTATIVA, PORQUE UMA QUALQUER TECLA DO COMPUTADOR, ME FEZ DESAPARECER AS ANTERIORES.
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Caro Miguel,
Esses problemas de um "toc" inesperado mandar ao ar tudo o que estava escrito, conheço muito bem. Quando acontece na escrita de um mail importante, com detalhes logicamente relacionados, é de dar pancada no computador. Tenho até a intençao de chamar o meu especialista para se ver o que acontece e porquê. O Miguel, como eu, deve andar encantado com o despertar, nestes periodos tao dificeis, da vida na nossa Quinta. Os mais novos, Vasco e Samuel, outros como o "Badim" e o Antonio e Geraldo, trabalham na sombra e vao espantar-nos um destes dias. Foi-me prometido !
Eu descobri hà dias que por uma avo PITA da ORTIGUEIRA, de Caminha, casada com o mais velho dos Cristovaos de Santo Antao, somos, talvez, primos do PITA da VEYGA, D. Alonso, nascido no Ferrol, e que foi o cavaleiro galego, junto com um basco e com um granadino, que fizeram prisioneiro o rei de França, Francisco I, na batalha de Pavia no norte de Italia. Descobri isso hà uns dias e escrevi um textozinho no meu blog. Ajuda bem a passar este tempo de prisao, que so posso comparar com os anos passados no COlégio de Doroteias do Porto, na Nossa Sra da Paz, antigo Luso Britanico.
Um abraço da velha prima Natércia
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Querida Prima Natércia (Pela Quinta de Santo Antão)
Muito agradeço o seu alento pelos meus insucssos de computador, nosso amigo diário que, para distrir e por a prova a nossa teimosia e de comunicar com todos os nossos amigos que dita, apesar de algumas partidas que hos prega - ele computador -, sempre nos alegra com as boas notícias do seu saber e aturada investigação, QUE NOS ALEGRA COM MAIS UMA NOVIDADE DOS NOSSOS RECUADOS PARENTES, GALEGOS E PORTUGUESES, QUE FIZERAM E FAZEM CRESCER A NOSSA ANSIA DE DESVENDAR O MISTÉRIO ESCONDIDO.
DESCULPE AS MAÍSCULAS, SEMPRE MOTIVADAS PELA MÃO ESQUERDA QUE, APESAR DISSO ME AJUDA.
Julguei-a condiscípula mais nova do meu velho Liceu Gonçalo Velho , de Viana, mas andou mais longe, no Porto, no Colégio das meninas ricas e de boas Famílias, porque, então, era exigente a selecção para ali entrar.
Por tudo os melhores cumprimentos do grato
Miguel de Valdevez
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No liceu de Viana passei o exame d'Admissao ao 1° ano do Liceu. Passei dois anos em Lisboa, em casa do meu tio materno, Luis Emilio RODRIGUES, industriel muito considerado (yogurtes Veneza, Bom Dia, et). Foi proprietario durante anos do Palàcio da Flor da Murta, na rua do Poço dos negros. Creio que actualmente é uma copropriedade. Ele, o meu Tio Luis, deixou ficar no Palàcio Velho, sem pagar renda, o descendente, que eu conheci, um D. Antonio de ... esquece-me o nome de familia, talvez Noronha ? ou Meneses. Em Lisboa frequentei durante um ano o Colégio Moderno,(?) em Almirante Reis, que pertencia ao pai do Mario Soares. Nao sei porque motivo o meu Tio preferiu mudar -me para o Colégio Académico.
A partir do 3° ano fiquei prisioneira nas Doroteias do Porto. E tem razao, as camaradas de classe representavam a "fina-flor" da metade nortenha de Portugal. As internas, provinciais como eu, "babavam" de inveja e de ciumes quendo as externas, as Meneres, as Sà Carneiro, as Galli e tantas outras do vinho do Porto, nos contavam as recepçoes de esquadras americanas em 1947, os flirts com os jovens oficiais estrangeiros, os bailes na Feitoria Inglesa, na Bolsa, no Club do Porto, etc. Tudo coisas que eu conheci depois de casada. Nessa altura, a vedeta era eu, pois o TEP do meu querido Antonio PEDRO deu alguns recitais, se bem me recordo. Na Feitoria fui com o meu 1° marido, Alfredo PIMENTEL, à recepçao que se fez ao Ballet SADLER'S WELL, onde vi a Margot Fonteyne, e a Violeta ELVIN. Tudo isso um ano antes de vir para Paris, onde o meu destino estava marcado. Na pessoa do meu 2° marido, Pierre LAFORIE.
E com ele chegou a segunda parte da minha vida, uma vida que desejo a todos, so amor, felicidade, beleza. Ele aliava tudo o que ume mulher pode esperar de melhor, inteligência e bondade. De origem muito modesta, com o auxilio de bolsas, e dos concursos universitàrios dos mais dificeis de França, o da Ecole Normale Supérieure de Paris, terminou a vida universtària catedràtico em Fisica.
A mote dele, que era um desportivo assanhado, fazendo tennis até aos 80 anos,e nao tomando um unico
remédio , foi um choque terrivel de que ainda nao sai. O coraçao, que batia à volta de 35, com uma tençao sempre muito baixa, segundo me disse o médico, explodiu num esforço minimo, ao voltar com o jornal, na primeira saida do dia 26 de Outubro 2017. Desde ai, eu fiz uma espécie de regresso a Monçao, a Portugal. E a genealogia ajuda-me imenso. Perdoe tanta léria . Ja fica a conhecer melhor a prima de Santo Antao. Um abraço dela Tété
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Querida Prima Natércia
Encantado com a sua biografia, como estudante e dos bons e saudosos de toda adolescente e parte de adulta, dom triunfos sempre, até no desgosto que a atingiu em 2017.
Graças a Deus que tem ajudado o sofrimento da falta de ente tão querido, que é o nosso companheiro de vida.
Felizmente a minha cara metade continua a acompanhar-me e dando força para viver, como a Prima, COM O RECURSO AO PASSADO ,NA TENTATIVA DE REVIVER OS NOSSOS ANTEPASSADOS. QUE MARCARAM NAS SUAS VIDAS E QUE NOS ENCHEM DE REGOZIJO DO SEU PASSADO.
«E o que procuro saber na modéstia das minhas possibilidades de Licenciado em Direito, pela velha Faculdade no Largo dos Mártires da Pátria, ali ao lado do Patriarcado e da Faculdade de Medicina e , mais abaixo do Instituto de Medicina Legal, em cujo anfiteatro recebi as minhas lições do 1+ ano jurídico,
Enfim o passado, o regresso ao nosso passado são a nossa vida, a que adora com ajuda dos nossos amigos, já nomeados, acreditamos na sua ajuda para crescermos no nosso passado da vwlha Vila de Valadares e de outras terras de Monção do nosso Minho, das outras terras do lado de lá do RIO que nos leva até a sua foz e concelhos vizinhos, por onde se espalharam ou donde vieram, para recons tituir SUA HISTÓRIA.
Com os melhores cumprimentos e amizade
Miguel de Valdevez
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Prezados amigo Vasco,
São muitas as referências (NFP, vol IV, Castro, $17, N21-22 e $109, N22 ; vol V, pg 354, Felgueiras, $6, N4 e, vol XI, Tomo II, C-43-v, pg 111 – NFM, pg 232-299) que constam nos pais do Baltazar Felgueiras, que eu não teria a facilidade e tempo para revê-las, onde uma delas deverá constar a suposição do BF ser um (Belchior de Araújo). Inclusive, numa destas referências menciona outras alternativas para o nome do irmão do BF, de nome Gonçalo de Castro de Azevedo (ou Gonçalo de Castro de Araújo, ou Gonçalo de Castro, ou Gonçalo da Costa , ou Gaspar de Castro, ou Belchior de Castro). Como também cita outro irmão do BF, de nome Antônio de Castro – c. g. , que nada tenho sobre possível descendência. Ainda, em uma das referências acima, deve constar que este Francisco Correia de Castro, teria casado, fato a se confirmar.
Quanto a seu parágrafo “Esta prova documental...” e o parágrafo seguinte - Realmente o Francisco Correia de Castro, era irmão do Baltazar FELGUEIRAS.
Manuel José da Costa Felgueiras Gayo – N-17.6.1750, Barcelos - Falecimento: 21.11.1831, Ponte de Lima - NFP, vol. V, Gayo, $4, N12-13 ; vol. IX, Rego, $15, N11-12 e, Sá, $13, N8-9 , não foi contemporâneo de BALTAZAR DE CASTRO. Mas, como suposição:
- Sobre “BC, ser tio do BF”, peço minhas desculpas, ao invés de tio, eles seriam PRIMOS de 1º grau. Como Gayo citou “Pascoal de Araújo e Castro, ou Baltazar de Castro”, pensei na possibilidade de que, além de PASCOAL, deveria ter um BALTAZAR, ambos filhos do casal Gonçalo de Castro de Araújo e Brites Pereira de Castro. Só que Gayo só teria puxado a descendência do PASCOAL. E quanto ao possível irmão do Pascoal, BALTAZAR DE CASTRO, Gayo só fez as referências nos títulos Caldas e Passos de Probem. Como hipótese, este seria o BC da região de Monção. Já o outro BF, que também teria adotado o nome de BC, seria o outro da região de Valença. Para esta sugestão, os pais de ambos BC / BF, eram irmãos, Gonçalo e Madalena, respectivamente.
Trata-se apenas de uma suposição, sendo uma das melhores fontes para esclarecer esta hipótese, seria descobrir e consultar o Testamento do BC, F-3.4.1647.
Um fator que me apego na suposição acima, refere-se na existência, ainda, dos DEMAIS casamentos de BALTAZAR DE CASTRO, citados por GAYO
A) Com uma FRANCISCA BARBOSA, em NFP, Caldas, § 14, N 4 e Caldas, $ 34, N 4, que deve ser a mesma
B) Com uma ANA DOS PASSOS, em NFP, Passos de Problem, $ 4, N 16.
C) Com uma FRANCISCA DE SOUSA, em NFP, Caldas, $39, N7
Casamentos não citados por GAYO :
D) Com a Inês da Costa.
E) Com a Isabel de Almeida.
F) com a Margarida da Rocha.
Suas excelentes ponderações em sua mensagem 421265, de 2.2.2020, sobre o BC, ser o mesmo que o BF, são bastante creditíveis. Listo, apenas como suposição (pois teríamos ainda, que levar em conta os casamentos acima citados), uma possível sequência de fatos:
1) Pois no casamento da Beatriz Felgueiras com Domingos de Almeida, em 2.1.1594, em Valença, ali apareceu BC e Inês da Costa, como pais dela. Inclusive que, na localidade de Valença, seu cunhado Pedro Correia Soares (esposo de sua irmã Juliana), foi Padroeiro das igrejas de S Eulália de Cerdal, em Valença e, Escrivão do Eclesiástico de Valença, tendo ali C-na Quinta de Troperis, Gandra, em Valença.
2) Talvez tendo ficado viúvo da Inês da Costa, ele poderia ter casado C-...2.1590, Monção, com a Isabel de Almeida, e tido a filha Maria c. c. Pedro Rodrigues de Lira.
3) Como afirmaste em sua mensagem 381007, de 14.5.2017, item 6, ele não apareceu mais nos paroquiais de Monção, Messegães e Valadares, talvez por ficar viúvo da Isabel de Almeida, em 14.6.1598, Monção, BC, ele poderia ter voltado para a região de Valença e ter casado com a Margarida da Rocha, tendo ele F-3.4.1647, e ele em 18.10.1649, ambos em Valença.
Sugestões de passos a tomar, e esclarecimentos necessários:
a) Qual seria a cidade de naturalidade da INÊS DA COSTA? Como também do casamento dela com o BC? Retroagir de 1594 – 18 = 1576 (+ ou -), e verificar nos Batismos de Valença, se o casal teve mais filhos além da Beatriz Felgueiras? Descobrir o óbito da Inês, para se estabelecer a data em que o BC teria ficado viúvo, e se ele constou como marido.
b) Ver se localiza na Quinta de Troperis, Gandra, em Valença, os dados do casamento da irmã do BF (BC), Juliana com Pedro, e ver se o BC aparece como padrinho e com que nome.
c) Ainda em Valença, ver se descobre o casamento do BC com a Margarida da Costa e, caso afirmativo, ver em anos posteriores possíveis nascimentos de filhos do casal.
d) Tentar localizar em Valença, após F-3.4.1647, o Testamento do BC.
e) Como no título NFP, Caldas, $39, N7, abaixo, cita a Localidade de V N DA CERVEIRA, do casamento dos PAIS (Isabel e Pedro) da Francisca de Souza (c. c. Baltazar de Castro), seria de ali pesquisar um possível casamento da Francisca e BC.
CALDAS - $ 39, N 7 ISABEL MENDES f. de Maria de Sousa N 6 casou em Vila Nova de Cerveira com Pedro Carvalho Fragozo
8 Francisca de Sousa casada com Baltazar de Castro, em Cima do Douro
Vasco, em sua mensagem 381007, de 14.5.2017, citaste o seguinte trecho:
“num assento de batismo de Valadares, a 15.6.1633, onde surge uma Ângela de Castro, como madrinha, filha de Baltazar de Castro da freguesia de São Miguel. porém penso que seja um erro do Padre já que na freguesia de São Miguel surge algumas vezes esta Ângela de Castro como madrinha, mas filha de Belchior de Castro, o qual também surge como pai de Maria de Castro, de Madalena de Castro, etc… (fonte: registos paroquiais)”
Do Belchior de Castro, que ali citas, tens dados de ascendência / descendência, que pudesse fazer a gentileza de disponibilizar-me? Para não ficar aqui misturado com este tema do BC, poderás enviar para meu e-mail diretamente genealogia.castro arroba gmail.com .
Antecipo agradecimentos. Continuo à disposição. Abraço à todos.
Samuel de Castro
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Baltazar de Castro
Caro Samuel de Castro,
Mais uma vez agradeço as suas informações.
Tudo o que sei, coloco sempre aqui. De momento não tenho mais nenhuma informação para lhe enviar.
A referência que o Samuel disse que consta no Nobiliário de Felgueiras Gayo, com o nome Belchior de Araújo, não o encontrei. Consultei os títulos de Castros, Correias e Felgueiras, e em nenhum aparece este nome.
Continuação de boas pesquisas e mais uma vez obrigado!
Um abraço,
Vasco
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Caros confrades
Belchior de Castro + 13/12/1635 em Messegães, foram cumpridores seu filho "padre " Gonçalo de Castro e o capitão Sebastião Macedo de Fereira, este Sebastião era filho de uma Felgueiras, e Belchior era casado com uma Correia.
Um abraço
Victor
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Bom dia Victor,
Agradeço-lhe pelos dados informados.
Não localizei este Belchior de Castro em minha base, como também aqui no Geneall.
Não sei se o Belchior de Castro que informaste, tem alguma ligação com o que o Vasco citou "na freguesia de São Miguel surge algumas vezes esta Ângela de Castro como madrinha, mas filha de Belchior de Castro, o qual também surge como pai de Maria de Castro, de Madalena de Castro, etc…"
Ratifico meus agradecimentos. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Caro Samuel
Deve ser a mesma pessoa, este Belchior de Castro cc Gracia Correia, vivia em S. Miguel de Messegães e foi sepultado na igreja da misericordia de Valadares, que eu saiba, era pai de Gonçalo, Maria, Angela e talvéz de um Francisco de Castro casado com Isabel Esteves e pais de uma Maria de Castro cc Pedro Fernandes de Araujo, porque este ultimo casal teve filhos com o nome Belchior e Gracia.
Victor
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Estimado Victor,
Muito obrigado pelos dados complementares.
Infelizmente ainda não consigo entroncar este Belchior de Castro em minha base.
Abraço.
Samuel C O Castro
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Óbito de Cristóvão de Castro de Araújo
Boa tarde,
Continuando as pesquisas relativas à Quinta dos Picoutos, encontrei o seguinte assento de óbito, na vila de Valença, freguesia de Santo Estêvão de Valença:
“Ao primeiro dia do mês de Julho de mil e seiscentos e sessenta e oito anos : faleceu desta vida presente Cristóvão de Castro capitão de infantaria : com todos os sacramentos da Santa Madre Igreja : fez testamento: cumpridores dele seu irmão o Abade de Chaviães termo de Melgaço e Francisco de Brito desta vila : foi sepultado na Capela-mor das religiosas desta vila : ao segundo dia se lhe disseram catorze missas rezadas ao terceiro se lhe fez um ofício de nove lições? Com todos os (…) : e por verdade fiz este assento que assino dia mês e era ut supra : o Cura António Pereira Bacelar”
(Arquivo Distrital de Viana do Castelo, registos paroquiais, Vila de Valença, freguesia de Santo Estêvão de Valença, livro de óbitos O3, imagem digital n.º 60)
Cristóvão de Castro de Araújo era filho de Pedro Rodrigues de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo, aqui na base de dados:
https://geneall.net/pt/nome/2479266/cristovao-de-castro-e-araujo/
É curioso ter sido sepultado no mesmo local da sepultura de Baltazar de Castro, na vila de Valença:
“Aos 3.4.1647 se faleceu desta vida presente Baltazar de Castro meu freguês com todos os sacramentos, está sepultado na Capela-mor da Igreja do Mosteiro das religiosas desta vila limite da Igreja de Santo Estêvão desta vila, fez testamento e por ser verdade me assino.”
(Arquivo Distrital de Viana do Castelo, registos paroquiais, Valença, freguesia de Santo Estêvão de Valença, livro O2, imagem digital n.º 63)
Era possível sepultar indivíduos de famílias diferentes no mesmo local da Igreja, e neste caso, na Capela-mor?
Fica aqui mais uma fonte que indicia que se trata do mesmo Baltazar de Castro, Avô materno de Cristóvão de Castro de Araújo.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Bom dia, caro Vasco,
Muito obrigada pelo que nos oferece. Todos os descendentes de Sto Antao lhe agradecem pela minha voz. Continue, o nosso Baltazar vai ser esclarecido um dia destes. Um grande abraço da prima Natércia
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Prezado Vasco,
PARABÉNS por mais este achado, que é mais uma excelente informação de fonte primária.
É de se deduzir que o neto Cristóvão, foi enterrado no mesmo local do avô Baltazar.
Desejo-lhe ótimas buscas. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Olá Samuel,
Encantado por saber que ainda anda por estas paragens. O meu Primo Semelhe infelizmente já faleceu, mas chegou a vir cá ao Porto com a família. Agora tem vindo cá a filha. Apesar do convite que ele na altura me fez , ainda não fui ao Rio. Por conselho médico não deve viajar de avião.
Continuo a investigar dados genealógicos sobre antepassados .
Um grande abraço.
Vbriteiros
Porto
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Caros Samuel de Castro e Natércia,
Agradeço as vossas mensagens.
Continuo sempre a investigar esta família, e com tempo vão aparecendo novas informações.
Na minha opinião julgo que a filiação de Baltazar de Castro está esclarecida nas mensagens anteriores, mas a descoberta de novas fontes primárias são sempre úteis para conhecer mais este núcleo familiar.
Um abraço,
Vasco
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Prezado Vasco Briteiros
Também merece parabéns, pelos seus bem puxados 80 e tal anos.
Li, há muitos anos, uma msg em que recordava ter sido uma das pessoas que assistiu a um baile no Palácio da Brejoeira, na década 60-70 do século passado.
Como me aproximo dos 94 anos, regozijo-me de haver jovens da nossa idade, sem esquecer a nossa querida Natércia, com o bichinho da genealogia, a espicaçar a nossa curiosidade, sempre na esperança de alguma descoberta.
Incluído um abraço para dos demais intervenientes, aqui fica outro para o discípulo atento e agradecido,
Miguel de Valdevez
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Bom dia Vasco,
Também fico muito feliz em saber que você ainda continua com suas pesquisas. Esta atividade é muito boa para manter a mente e o cérebro ativos. Em suas pesquisas, surgindo novidades dos Castros, havendo necessidade de algum esclarecimento que esteja ao meu alcance, não hesite em aqui expor. Ou mesmo, desejando compartilhar, os dados serão sempre muito bem vindos.
Eu continuo a expandir a minha unificação das linhagens da família Castro, numa amplitude magnífica. Tenho ainda uma longa e interminável tarefa, pois são linhagens das mais variadas, e os dados aparecem de todos os lados, sendo motivo de ser um trabalho muitíssimo gratificante.
Estarei sempre à disposição. Forte abraço.
Samuel C O Castro
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Bom dia.
Limito-me a agradecer a todos tanto trabalho e tanta ajuda.. Se fosse possivel na nossa Quinta de Santo Antao, uma lampreia assada (na casa dos meus Pais era ssim que o ciclostomo era cozinhado) e a seguir
cabrito e arroz do forno (à moda de Monçao). Para a sobrermesa talvez um creme queimado, bem frio.
O vinho seria alvarinho, sem falta.
Uma almoçarada que reuniria ...quantos ? Nao esquecer os primos galegos, entre eles o Breogan.
Abraços atodos da Tété
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Prezada Prima Natércia
Desculpe assim tratá-la, mas invoco a meu favor a Quinta de Santo Antão, que através dos seus donos, nos fará portadores de umas gotitas de sangue, que justifique este tratamento.
Não Queria, agora, falar-lhe desses tempos e parentesco recuados.
Como a idade nos aproxima, com desculpa da presunção de ser uns anos mais velho, ando a cismar, dada a sua naturalidade e, creio, onde seus falecidos pais viviam- a Vila de Monção . se recorda de, na sua mocidade, e nos tempos escassos que por ali passaria as suas férias letivas, conheceu meus tios Dª Albertina de Araújo Dias, seu marido, Advogado Dr António Francisco de Sousa Araújo, e os filhos deste casal Maria Virgínia, Sebastião, Maria da Glória ( Lola) e Maria Palmira, em idade um nada mais velhos mas que tinham grande participação na vida social de Monção.
Se se recorda do Hotel Vaticano, da Praça Deu LaDeu, donde se divisava, ao fundo, o Rio Minho e terras da Galiza, onde o espanhóis fizeram o cerco, nos tempos da Restauração da independência, ao reinado dos Filipes.
Do Hotel Vaticano, ainda conheci descendentes O Viriato e o irmão, cujo nome agora me não corre; da Quinta da Laranjeira, onde veio a casar o advogado local, Dr Barrote, e de tantas coisas mais, que da Galiza vinham animar a vida de Monção, num tu cá, tu lá, que a passagem, de barco, do Rio Minho, fazia uma espécie de continuidade entre as duas regiões.
Sabe bem falar dos nossos tempos, da feira às quintas-feiras e muito mais.
Sem já falar da vida que o caminho de ferro até Monção lhe trazia, do moderno Chave Douro e de tantas coisas mais.
Ligado, pelo lado materno a Valadares, sinto que nos faz bem falar, também, desses tempos dos nossos dias, apesar da prisão a que nos sujeitou o vírus, cuja origem e cura continuamos a ignorar, que nos obriga a usar máscara e a enluvar-nos, tal como noutros tempos, as luvas, faziam parte obrigatória do hábito ou seja da nossa vestimenta.
Com muita estima e os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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Olà caro Primo,
Que contente fiquei ao abrir a caixa do correio -e.
Està a falar-me da familia do Dr. ARAUJO, que vivia na estrada que vai para as Caldas.
Os filhos eram a Maria Virginia, a Lola, a Palmira a pobre deficiente mental Lala e o Sebastiao(Tao).Parece-me até que no "Jornal de Monçao" da época, o Tao Araujo escreveu um artigo, apos a morte do meu Pai, em 1999.
Se nao me engano, o Tao e talvez uma das irmas foram alunos particulares da minha Mae, que com umas "explicaçoes" arredondava o orçamento familiar nos anos 30. O Dr. ARAUJO e o Dr. PINHO eram os mais considerados dos oposantes aos salazaristas. Ambos passaram "férias" ofertas pela PIDE" nao sei em que viligeatura.
Os PEREIRAS da Farmàcia, quero dizer os meus, eram "do contra", mas nao se manifestarm, eram novitos, fundavam apenas familia, e o Pai dos PUGA PEREIRA, o meu avô farmacautico, Joaquim José PERERA JUNIOR tinha morrdo em 1932. Sei que o meu Pai devia à protecçao do Dr. PINHO o trabalho no Registo Civil.
Do Hotel Vaticano tenho optimas recordaoes, inclusivé o banquete do meu primeiro casamento em 5/08/1950, com o locutor Alfredo PIMENTEL, de quem tive os dois primeiros filhos, Joao e Alexandra
Agora vou continuar, por mail, a regalar-me de falar em Monçao, com o Pedro TEIXEIRA de MORAIS.
Contunue a falar da minha terrinha, tantas sao as saudades. Um grande abraço da prima Tété
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continuo
Prometo falar do Viriato NUNES, que foi presidente da Câmara de BRAGA, se bem me lembro. Um grande abraço Tété
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Ora vamos là ver. Os NUNES eram proprietàrios do Hotel Restaurante do Vaticano, que adquiriu grande fama pela boa cozinha . O Viriato tinha um irmao, o Nuno, que sofria de epsilepsia e que foi casado com a minha prima Dada, Eduarda ROMA PUGA PEREIRA, filha do meu tio Necas, grandissimo campeao de nataçao, funcionario .
Para voltar ao Dr. Viriato NUNES foi casado com a minha muito amiga Gina BARRETO, que era DANTAS pelo lado materno . Ela, o irmao Renato e uma mais nova ficaram orfaos de mae ao nascer a ultima.. O pai, o Manuel BARRETO, nunca voltou a casar. E o mais engraçado é que o meu primeiro namorado, foi o Renato. Tinha eu 15 ou 16 anos, ele jà estava na Fac; de Engenharia do Porto; Para mim, um namorico, o primeiro, sem grande importancia, mas para a familia, de um e outro lado, a coisa foi muito favorecida. Como eu estava interna nas Doroteias, eram os meus tios, Tio Quim, irmao do meu pai e esposa, que traziam em segredo as cartas que trocamos. Os meus tios eram o Dr. Joaquim PUGA PEREIRA , biologista que trabalhou no Instituto de Vinho do Porto e a esposa Dra Lucilia da SILVA PEREIRA, que era Inspectora do Ensino Primario. Eram os meus reponsaveis no Porto e pessoas de grande categoria intelectuel. Devo-lhes imenso amor e cuidado. Para eles o namorico com o Renato BARRETO era o acordo perfeito, porque o meu avô PEREIRA, faramaceutico tinha feito sociedade com o pai do Manuel BARRETO. A Farmacia era PEREIRA § BARRETO.
A Gina e o Viriato zangaram-se um pouco comigo, de resto.
4 anos mais tarde estava eu casada no Porto. Depois veio o TEP, e a França. Ja conhece a historia, mas se quiser fazer-me perguntas na medida dos meus conhecimentos, a conversa pode e deve continuar.
Um grande abraço da prima Tété
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Cara Prima Natércia
Agradeço-lhe as msg, que nos permitiram reviver pessoas de um passado mais recente, e digo passado, não apenas em relação aos ainda vivos, mas também aos que nos precederem na passagem por este vale de lágrimas.
Fez-me recordar que a minha prima Maria Venceslã, era em família conhecida por Lala..
Agora, se me permite, queria perguntar-lhe se o Dr António Pinho, que se refere, era o filho, médico, ou ao seu homónimo pai.
Creio que se refere ao filho, mais da nossa geração
O pai , que foi presidente da Câmara de Monção ( ou administrador do concelho?) em 1919, ano em que se deu a tentativa de restauração da Monarquia, depois das Incursões de Paiva Couceiro, conhecido Por Monarquia do Norte, ou mais depreciativamente por
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Prezada Prima Natércia
A minha mgs de há pouco seguiu truncada,pois, além do que dela consta:
Cara Prima Natércia
Agradeço-lhe as msg, que nos permitiram reviver pessoas de um passado mais recente, e digo passado, não apenas em relação aos ainda vivos, mas também aos que nos precederem na passagem por este vale de lágrimas.
Fez-me recordar que a minha prima Maria Venceslã, era em família conhecida por Lala..
Agora, se me permite, queria perguntar-lhe se o Dr António Pinho, que se refere, era o filho, médico, ou ao seu homónimo pai.
Creio que se refere ao filho, mais da nossa geração
O pai , que foi presidente da Câmara de Monção ( ou administrador do concelho?) em 1919, ano em que se deu a tentativa de restauração da Monarquia, depois das Incursões de Paiva Couceiro, conhecido Por Monarquia do Norte, ou mais depreciativamente por traulitânia que durou uns escassos 30 dias, cjo fracasso obrigou os seus intervenientes refugiar-se no estrangeiro,muitos na Galiza, entre estes o avô e o pai de minha mulher, que foram para a galiza, e numa ocasião o Dr Pinho pai, que então era presidente da Câmara de Monção, ou administrador do concelho, mandou prender o criado preto daqueles meus parentes afins, que levava e trazia recados, dos e para os refugiados, da família que permaneceu em Portugal, na tentativa de desobrir se estava a preparar-se nova revolução. não fosse o diabo tecê-las. e acabou, por falta de resultados, de o restituir à liberdade e a seguir para a galiza, com os seus segredos.
Quanto à prisão do meu tio Dr Araújo apenas posso dizer que teria ocorrido emtre 1941 e 1943, em que rwquwntwi o velho liceu Gonçalo Velho, na Quinta dos QuwaDOS, POIS FOI NESSE PERÍODO QUE APARECEU EM NOSSA CASA EM VIANA, A MINHA TIA, MULHER DO DR ARAÚJO A PEDIR A INTERVENÇÃO PARA A LIBERTAÇÃO DO MEU TIO, PRESO, APENAS, PELAS SUAS IDEIAS POLÍTICAS, CONTRÁRIAS AO REGIME VIGENTE.
QUERIA, AINDA, RECORDAR QUE FOI MEU CONDSCÍPULO O CÂNDIDO DE CARVALHO, E CONTEMPORÃNEO O IRMÃO MANUEL, NINI, QUE, DEPOIS FOI PRESTIGIOSO E CATEGORIZADO MÉDICO EM
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Carissimo Primo,
Bom dia. Nao imagina a alegria que me dà, ao lembrar esses monçanenses.
Quando falo do Dr. PINHO, falo do pai, advogado, o Dr. Antonio Pinho velho. O filho , médico, era o Tone PINHO. Era da geraçao dos meus tios paternos, os PUGA PEREIRA. Eu estou com relaçoes por aqui, pelo forum e por maill com a Rosa Maria PINHO ROMA , PEREIRA de CASTRO por casamento com o Joao Luis P.de C., da quinta de Ferreiros, para os lados de Pousa. Estao reformados em Algueirao. Sao-me muito queridos. E, além disso como somos primos de primos, somos primos. A mae da Rosa Maria foi a Nelinha PINHO e o pai foi o Alfredo ROMA, que era irmao de uma tia minha por aliança, casada com o meu tio Manuel de Jesus PUGA PEREIRA, o tio Neca
Fiquei admirada por me falar do Manel GOMES de CARVALHO.
Ele era de Valença e o Pai,dele, o Ca^ndido CARVALHO era primo, pelo lado materno. do meu avô, José Manuel RODRIGUES, chef dos Impostos em Melgaço e depois Monçao. Quando o Manuel CARVALHO acabou medicina, foram os meus tios que o canvenceram a vir instalar-se em Monçao. Foi sempre o médico da prima Amândia, minha tao querida Mae. Parece-me que foi ele que sucedeu ao meu Pai, na presidência da Câmara. Eu so seguia esses acntecimentos, durante as férias de Verao em que iamos. a Monçao.
O Manel CARVALHO acompanhou a Monçao o Antonio PEDRO, em 56, para tentar convencer o meu Pai de lhe dar o meu endereço em França. O PEDRO tentou durante dois anos de me recuperar em Portugal.quando ele criou o segundo TEP, o profissional, que ainda opera no Porto. Agora o que eu nunca esclareci foi a genealogia desses RODRIGUES, de Valença, que até venderam à Câmara de Valença, o Mosteiro de Sao FINS, em Friestas, que lhes pertencia. Parece-me que um antepassado dos RODRIGUES da minha Mae e do Cândido CARVALHO o tinha comprado em venda publica , nos anos de 1800 e tal. Depois em partilhas foi para os CARVALHO . Mas a minha Mae dizia sempre " o nosso mosteiro em Valença". E cada vez que passavamos de comboio naquela zona, tetavamos, entre Friestas e Valença , ver o "nosso "Mosteiro de S. FINS, que é uma maravilha arquitectural....E dali que vai a àgua
para Valença O Pierre até fez filmes por vàrias vezes.
Para onde ia o Miguel quando ia a Monçao ? Um grande abraço da prima Tété.
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Souza Araújo de Melgaço
Boa tarde, descendo dos Souza Araújo de Melgaço e gostaria muito de saber mais informações sobre a ascendência de António Francisco de Sousa Araújo.
Muito obrigado.
Miguel de Souza Araújo
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Querido Primo,
Claro que ao recordar a nossa juventude, entramos em periodos da Historia de Portugal muito perturbados.
A minha familia paterna era "do contra", mas nao agissante. Por isso, ninguém foi para a cadeia. O Dr. PINHO e o Dr. ARAUJO, que eu citei eram dois advogados muito conceituados, que o regime salazarista gostaria de fazer aderir. O meu Pai, novo chefe de familia foi aproximado, mas também nao cedeu. Mas claro, nao possuia o destaque social dos dois advogados. Deixaram-no em paz até ao 25 de Abril. Dedicou-se às obras colectivas, neutras, digamos. Era o Comandante dos Bombeiros, militou muito no grémio da Lavoura, para criar a Cooperativa do Alvarinho, foi presidente da Câmara durante 14 anos, quando o regime, depois do fim da guerra, alargou um pouco as cordas que apertavam o Pais. Parece-me que foi o Dr. Manuel de CARVALHO, filho do Cânddo, que lhe sucedeu na Câmara. m abrao da Tété
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Caro Miguel
Deixe-me que só amanhã lhe responda.
O meutio Dr Francisco António de Sousa Araújo, embora nascido noutras terras, tinha as suas raízes em Melgaço e, até, uma filha, a Maria da Glória, casou em Melgaço, e ali viveu.
Amanhã, prometo falar mais um pouco, do pouco que sei, dos Sousa Araújo
Com os melhores cumprimentos do
Miguel de Valdevez
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Cara Prima Natécia
Afinal a vida dá-nos alegrias, mesmo quando falamos dos nossos antepassados e chegamos aos nossos tempos e da nossa mocidade.
Amanhã, prometo, continuamos a nossa conversa.
O meu dia de computador termina agora. Estão a chamar-me.
Até amanhã.
Com os melhores cumprimentos o
Miguel de Valdevez
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Querida Prima Natércia
Desculpe o meu atraso em agradecer a emocionante recordação de tempos, episódios e emoções dos seus tempos de jovem aluna das Doroteias, dos sentimentos que boliam com o seu coração, ao passar junto do velho Mosteiro de São Fins, onde, em tempos mais recuados, palpitaram outros corações, no caso, de beneditinos, uns ali chegados por vocação, outros pela sua condição de filhos segundos, não atraídos pelas artes marciais.
Pergunta-me onde ficava nas minhas deslocações a Monção.
Parafraseando Bernardim Ribeiro, no Menina e Moça - 2Menina e moça me levaram da casa de minha mãe2, diria que, de menino e moço , meu pai nas suas deslocações a Monção, me levou â terra de minha mãe.
Nas suas lides profissionais, meu pai percorria todo o distrito e na Vila de Monção, onde o seu amigo e admirador, Dr Alberty, ali médico veterinário municipal, o aguardava sempre de braços abertos e com ele ia ao Grémio da Lavoura, programar o concurso pecuário, que ali se realizava por altura da festa da Coca, perdão do Corpo de Deus, em que o dragão saia sempre vencedor.
Talvez que, por essa altura o meu e o seu pai tenham conversado, quiçá fossem velhos conhecidos e amigos, todos colaborando para que aquelas festas , pelo seu brilhantismo e fama, atraiam muitos forasteiros.
Eu ficava de boca aberta a comtemplar a linda Praça Deu La Deu que, agora sei foi cercada pelos espanhóis, em represália da nossa atrevida Restauração, Cerco em que, do lado português, militou um meu 7ºavô, segundo rezam velhas Cartas de Padrão.
Tudo isso me era alheio, pois, o que me despertava interesse era a pescada de Vigo, ali chegada de fresco, e que muito apreciámos, na única qualidade de glutões insaciáveis, próprias dos nossos imberbes anos. da nossa mocidade.
Quando tínhamos de pernoitar por esses lados, recorríamos à Casa da Amiosa, da minha avó, no antigo concelho de Valadares, casa do Infantado, onde foram gerados " Os Senhores da Casa da Amiosa".
Desse meu tempo infantil só recordo que os dias eram intermináveis, dum isolamento atroz, para quem estava habituado a ter muitos companheiros de brincadeira.
As minhas raízes a Monção talvez advenham do facto de o meu avô materno ter exercido, por volta de 1880 as funções de Conservador do Registo Predial de Monção, num tempo em que os viajantes do comboio do Minho, que se destinavam ao Vale do Lima, ou do seu afluente Rio Vez, tal como os das Zonas circundantes, saíam na estação do Tamel, onde os aguardavam as carruagens que os levariam ao seu destino ou, pelo menos a Ponte de Lima.
Esse mesmo avô, que viveu sempre na Casa da Amiosa, também foi procurador Régio em Monção, e em Melgaço, sempre quando era nomeado para essas funções públicas, que o obrigavam a interromper o seu ofício de advogado, muito procurado e prestigiado. Foi chefe do Partidto Progressista em Monção e participou no célebre Pacto da Granja, em representação dos monárquicos do Alto Minho, Pacto que unificou alguns Partidos Políticos dissidentes entre si, dando origem ao reforçado Partido Progressista, chefiado a nível Nacional pelo Conselheiro José Luciano de Castro, que concorria na governação do País, com o não menos prestigiado Partido Regenerador, chefiado por Hintese Ribeiro
Reconheço que me alonguei em demasia, misturando factos de um tempo que também nos precedeu, mas todos a justificarem o meu interesse por Monção, e a ser discípulo devoto, de tantos confrades, a começar pelo criador deste site dos Figueiroas, como das lições e ajudas,, dos nossos estimados António Bivar, Vítor Gomes, Samuel de Castro, e tantos outros, quem me confesso humilde discípulo, sempre chamados pela nossa estimada Natércia a enriquecer com os seus conhecimentos este Forum
Por tudo lhe estou agradecido.
Com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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Muito e muito obrigada por todas as explicaçoes. Referindo-se à Amiosa, jà vejo melhor. O Grémio da Lavoura fois criado pelo Dr. Carqueira Machado que vivia em Serrade, com uma Sra francesa, original, a Dona Ivonne. O meu Pai foi o alicerse desse Grémio durante anos, se bem me lembro teve um trabalho extenuante para a criaçao das zonas demarcadas e a defesa do alvarinho. Quando pensou que tinha edificado coisa que podia durar, preferiu virar para o comércio dos electrodomésticos e comprou a Radar, ali mesmo no Terreiro, como eu continuo a chamar a praça Deuladeu.
Quando se lembrar de alguém ou de algo de especial, nao faz ideia como me dà felicidade de relembrar isso.
Lembra-se do café Mané? Mesmo em frente, naqula casa muito comprida que fazia a esquina com o Terreiro, viviam os meus bisavos paternos., os PEREIRA, descendentes dos canteiros que vieram de Ribad'Ancora para o contrato para a construçao da Brejoeira. Um dos irmaos, o Joao Antonio PEREIRA casou em Monçao com uma menina CALVINHO de Troviscoso e ficou. Foi ele que fez os trabalhos de aduçao de àgua à vila de Monçao. Quando foi presidente da Camara o meu Pai teve em maos essses documentos todos, Rui muito com um requerimento, pelo qual, o seu tetravo recusava o saldo de toda a empreitada em papel-moeda, queria so ser pago em moeda trabuchante. Ou coisa assim.
Até breve, um grande abraça da prima Tété
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Prezado Miguel de Sousa Araújo
Há sempre um " amanhã", que pode não ser o dia seguinte, desculpe a demora da minha prometida resposta.
Pelo assento de Baptismo de meu tio Dr António Francisco de Sousa Araújo pude verificar que ele, embora nascido em S. Pedro de Melides,concelho de Santiago de Cacém, acabou por ser batizado na freguesia de Paderne, concelho de Melgaço, donde seus pais -António Cândido de Sousa Araújo, e sua mãe Venceslã Maria Pereira, bem como os seus avós paternos Diogo Manuel de Sousa Araújo e Teresa de Jesus Rodrigues e os avós maternos António Luís Pereira e Francisca de Araújo, eram todos da dita freguesia de Paderne.
Admito que não lhe estarei a dar novidades, mas é quanto sei a tal respeito.
O Dr António Francisco casou com Dª Albertina de Araújo Dias, da Casa da Amiosa, Valadares, Monção, ali tendo vivido o casal alguns anos, onde lhe nasceram alguns filhos, depois viveu em Melgaço, onde lhe nasceu uma filha na freguesia de Roussas, e definitivamente em Monção, onde ele exercia a advocacia, e ambos os membros do casal faleceram na Vila de Monção, ela em 1947 e ele em 1951.
Com os melhores cumprimentos e ao dispor
Miguel de Valdevez
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Sousa Araújo de Melgaço
Caro Miguel de Valdevez,
Muito obrigado pela sua resposta. Recorri aos livros das "Gerações Melgacenses" de Augusto César Esteves e concluí que apesar do apelido composto ser o mesmo e ambos de Melgaço nada parece indicar terem antepassados comuns embora o ramo do seu tio esteja muito mais desenvolvido na dita obra do que o meu que só refere os meus antepassados até ao sec XVIII.
A razão desta falha penso que se deve ao meu ramo ter perdido o vínculo e ligação a Melgaço há muito mais tempo, o meu trisavô foi o último a nascer em Melgaço em 1818 e saiu muito novo para seguir a carreira militar tendo a sua descendência perdido para sempre a sua ligação àquela vila, ao contrário da família do seu tio.
Melhores cumprimentos,
Miguel de Souza Araújo
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Casamento de Cristóvão de Castro de Araújo
Boa tarde,
Após ter encontrado o assento de óbito de Cristóvão de Castro de Araújo, indicado numa mensagem anterior, encontrei agora o seu assento de casamento na vila de Valença:
“Aos trinta de Abril de seiscentos e sessenta e dois anos dados os banhos na forma do Sagrado Concílio Tridentino recebi a Cristóvão de Castro filho de Pedro Roiz de Lira e de sua mulher Maria de Castro de Araújo com Mecia de Brito viúva de Gabriel Pereira de Castro e filha de Cosme de Brito Soares e de sua mulher Maria de Prado o qual recebimento foi em casa por despacho do Doutor Vigário Geral Jorge Cerqueira que para isso lhes deu e me apresentaram estando presentes ao recebimento Fernão Lopes da Cunha, Gabriel Pereira de Castro o sargento maior João Rebelo Leite e outras pessoas e por verdade fiz este que assino era ut supra. O Cónego Cura Francisco Barbosa Brandão”
Arquivo Distrital de Viana do Castelo, registos paroquiais, Valença, freguesia de Santo Estêvão de Valença, livro de casamentos C3, imagem digital n.º 7:
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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