cardoso de faria, de fornos maceira dão (varonia brito e faro)
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cardoso de faria, de fornos maceira dão (varonia brito e faro)
Caros Confrades,
Este parece ser mais um caso em que as genealogias "tradicionais" não resistem quando colocadas em confronto com a documentação existente.
Dionísio Cardoso de Faria (bp. Fornos 15.10.1642) foi bisavô de António de Faria Cardoso do Amaral, que tem carta de armas a 11.11.1760 (Archivo Heraldico-Genealogico pag.43 nº159). Eis os seus antepassados paternos como vêm aí apresentados:
1-Dionisio Cardoso de Faria, cas. c.Eufémia da Cunha Manuel
filho de
2-Antonio Cardoso de Faria, cas. c. Maria do Amaral (filha de Amador do Amaral)
filho de
3-Nuno Vaz Cardoso, cas. c. Eva Bello de Faria
filho de,
5-Baltasar Vaz Cardoso
através dos registos paroquiais percebe-se que algo não bate certo. Entre outros, o assento de casamento de Dionísio Cardoso de Faria com Eufémia da Cunha (16.3.1663 S.Vicente de Alcafache) indica como seus pais Leandro de Faria Cardoso e Maria de Almeida, do lugar de Fornos. Este casal está documentado em Fornos desde o início dos paroquiais (c.1638).
A BD do geneall indica a filiação correcta de Dionisio Cardoso, mas "adapta" o documento paroquial à carta de armas fazendo Leandro de Faria Cardoso filho do António Cardoso de Faria e Maria do Amaral, e a partir daí entroncando nos Cardosos do NFP e recuando em linha recta até aos reis de Leão.. (!!!)
Por sorte, possuímos o processo de habilitação para o Santo Ofício de Dionísio Cardoso (de Faria), concluído a 20.10.1665 (M.1 doc.4), que fornece a filiação correcta para Leandro de Faria:
Dionísio Cardoso, morador Nesperido conc. de Povolide bisp. Viseu, filho de Leandro de Faria e Maria de Almeida, moradores em Fornos, neto paterno de MARCOS FERREIRA e PAULA CARDOSA, todos naturais de Fornos.
Leandro de Faria tem um irmão clérigo, prior de Nabais (trata-se do Pe Domingos Cardoso).
Maria de Almeida, mãe de Dionisio Cardoso, é natural da cidade de Viseu/rua de cimo da vila, filha de João Lopes e de Maria de Almeida, naturais da mesma cidade, "boa gente, vivem limpamente", que "meteram uma filha freira em Celas". Uma testemunha indica João Lopes como tendo sido "caldeireiro".
Faz-se ainda referência a um irmão de Dionísio Cardoso - o Padre Sebastião Cardoso, "que se criou nesta cidade em casa de sua avó na rua de cimo da vila, e nela estudou latim até se fazer clérigo, e o outro [irmão] ficou na aldeia e lá se criou".
Espero que estes dados sejam úteis a interessados nesta família, e que talvez sirvam para corrigir a BD do geneall.
Outro documento interessante sobre esta gente é a inquirição de génere do Lic. Leandro de Faria Cardoso, filho de Dionísio (ADV cabido Sé Viseu cx.1 nº23) para ser provido como cónego (1695), embora só sejam indicados os nomes até aos avós.
Se alguem tiver dados adicionais sobre os Cardosos de Fornos, agradecem-se comentários.
Cps
E.Simões
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RE: cardoso de faria, de fornos maceira dão (varonia brito e faro)
Prezado Confrade,
Na sequência do seu curioso e revelador estudo da varonia desta Família gostaria de saber a sua opinião sobre PAULA CARDOSA mulher de MARCOS FERREIRA, dos Cardosos de Fornos, referida http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1173509.
Melhores cumprimentos,
Francisco NFA
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cardoso velho de faria, de fornos maceira dão
Caro confrade,
Agradeço o seu interesse.
Verifico que a BD já apresenta correctamente os pais de Leandro de Faria Cardoso. No entanto, faz agora Paula Cardosa irmã de António Cardoso de Faria e filha de Nuno Vaz Cardoso. Não sei como foi obtida esta filiação. Até agora, a única fonte que tenha visto em que aparece o nome de António Cardoso de Faria (casado com Maria do Amaral) e de Nuno Vaz Cardoso é a CBA a que faço referência na mensagem acima e cujas informações como se viu não oferecem segurança pelo que nem sei se estas pessoas existiram na realidade.
No entanto, mesmo assim é muito provável que haja um fundo de verdade nesta "estória":
Na freguesia e lugar de Fornos moraram o casal António Cardoso -Maria de Albuquerque, ambos já falecidos em 1638.
Para este casal identifiquei quatro filhos:
1- Nuno Cardoso, casado cerca1628 com Maria de Sequeira, do Mosteirinho, Alcafache (filha de André Francisco e Maria Lopes) fal.1653
2-Antónia de Albuquerque, fal. solteira 1663.
3-Serafina Cardosa, fal.solteira 1666
4-Estêvão Cardoso, cas 1661 Alcafache com Ana do Amaral, filha de Francisco Fernandes Cardoso e Francisca do Amaral, e falecido em 1682.
Nuno Cardoso parece ser o filho mais velho e terá nascido por volta de 1605. Este nome (Nuno), é bastante raro na região, e faz logo pensar no tal Nuno Vaz Cardoso da carta de armas.
Seria António Cardoso casado com Maria de Albuquerque o António Cardoso de Faria da carta de armas? Neste caso Maria do Amaral pode ser a Maria de Albuquerque atestada nos paroquiais? No entanto os filhos desta usaram Cardoso e Albuquerque, nada de Amaral...Mas se esta hipótese (apenas hipótese) estiver correcta, está explicado o nome Nuno do filho mais velho, dado em honra do avô.
Voltando ao Leandro de Faria, filho de Marcos Ferreira e Paula Cardosa. A sua família parece ser bastante próxima de Nuno Cardoso e irmãos. Foi padrinho, juntamente com a Maria de Albuquerque (a avó) do filho mais velho de Nuno Cardoso, Domingos, em 1630. O filho de Leandro, o Padre Sebastião Cardoso, vai até Lobelhe em 1663 apadrinhar uma filha deste Domingos. Mais relevante talvez, este Pe Sebastião Cardoso foi nomeado por Estêvão Cardoso (irmão de Nuno Cardoso) seu testamenteiro, em 1682, o que parece denotar uma relação familiar.
Leandro de Faria terá nascido, como Nuno Cardoso, por volta de 1605, o que faz com que seja possível que Paula Cardosa seja irmã de António Cardoso (tal como, já agora, indica a BD).
Seria o Nuno Vaz Cardoso da CBA pai de Paula e António? Na CBA o nome de sua mulher é dado como Eva Bello de Faria, irmã de Pedro Velho de Faria (na BD aparece como Catarina Velho de Faria).
Recolhendo o que se pode dos registos paroquiais, verificamos que Leandro de Faria Cardoso tinha uma tia chamada Jerónima Velha e outra irmã desta chamada Feliciana de Faria - admito que é mais provável serem irmãs de Paula Cardosa embora seja possível serem irmãs de Marcos Ferreira - o que prova que Paula Cardosa será filha ou descendente de Farias, Velhos, e Cardosos. Em suma, Nuno Vaz Cardoso casado c. N. Velho de Faria poderão ter existido mesmo, e poderão ter sido os pais de Paula Cardosa.
Resumindo o que tirei dos paroquiais até agora:
1) N. , morador em Fornos:
teve:
2.1) Paula Cardosa, já defunta em 1638, segue
2.2.)Jerónima Velha, falecida solteira em Fornos 9.10.1648
2.3)Feliciana de Faria, falecida solteira em Fornos 2.4.1651
2.1) Paula Cardosa casou cerca.1600 com Marcos Ferreira
tiveram:
3.1)Leandro de Faria Cardoso,segue
3.2)Padre Domingos Cardoso, foi prior de Nabais
3.3.)Feliciana de Faria, fal. solteira 2.12.1679
3.1)Leandro de Faria Cardoso, n.cerca 1605 Fornos, casou cerca 1628 com Maria de Almeida, de Viseu (rua cimo de vila), filha de João Lopes, caldeireiro, e de Maria de Almeida. Leandro de Faria faleceu a 29.1.1654.
tiveram:
4.1)Paula, n.cerca 1631, faleceu solteira "de idade de 20 anos" em 10.8.1651
4.2)Padre Sebastião Cardoso, fal. 23.7.1689
4.3)Teotónia Cardosa, bp.26.2.1639 sendo seus padrinhos o seu tio Rev.Domingos Cardoso e sua tia avó Feliciana de Faria, "a velha", fal. solteira 26.5.1699
4.4.)Dionísio Cardoso de Faria, bp.15.10.1642, sendo seus padrinhos Paula e Sebastião seus irmãos. c.g.
Mais uma vez, agradecem-se comentários a se possível mais elementos sobre estas famílias.
Cps
E.Simões
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RE: cardoso velho de faria, de fornos maceira dão
Caro confrade E. Simões,
Antes de mais, como interessado em genealogia e em particular nesta linhagem, Cardoso de Faria (da casa de Fornos em Maceira dão), reconheço a seriedade e conhecimento com que se prenunciou sobre a ascendência de António de Faria Cardoso do Amaral, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=647852. Assim, embora conheça a CBA para Cardoso, Faria, Amaral e Couto concedida em 11.11.1766, reconheço o "erro" nas ascendência do agraciado. Tenho em minha posse a cópia dum manuscrito de Registo de Transmição de Vínculo da Casa de Fornos que apresenta, de uma forma detalhada, toda a genealogia deste ramo de Cardos de Faria.
Nele, pode ler-se que Paula Cardoso (parece ser a primogénita) tem como irmãos
- António Cardoso de Faria, casado com Maria Amaral, de quem teve quatro filhas,
- Feliciana de Faria
- Jerónima Velha
- Maria Cardosa
- Isabel Nunes Cardoso ( todas elas donzelas).
- Feliciana de Faria (solteira)
- Jerónima Velha (solteira)
De Paula Cardoso diz ainda que "casou com Marcos Ferreira, pessoa distinta da cidade de Lamego" (...) "celebrou o casamento Pde Sebastião Cardoso de Faria"
Caso queira contactar-me, poderá faze-lo através do mail pedrobritoefaro@hotmail.com. Terei todo o gosto de disponibilizar os elementos que disponho.
Mcps
PBF
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RE: cardoso velho de faria, de fornos maceira dão
Caro confrade,
Agradeço o seu contacto, e já enviei uma mensagem para o endereço fornecido.
Cps,
E.Simões
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RE: cardoso de faria, de fornos maceira dão (varonia brito e faro)
Uma pequena contribuição:
O Padre Manuel Cardoso de Faria, cónego prebendado da Sé, (filho de Leandro de Faria Cardoso e Rosa Maria do Couto), é dado como bisneto de Àgueda Cardoso, de Farminhão (doc. do Convento de Jesus 7/7 fl 753).
Saudações,
Carlos da Fonte
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Caros
Tenho na genealogia de minha esposa um "Leandro de Faria Lopes" que em 1839 tinha 63 anos e residia em Carmo de Minas, MG Brasil, filho de José de Faria Cardoso que residiu em Baependi, mg
neto paterno de Leando de Faria Cardoso cc Ana do Amaral
Desconfio e estou procurando uma ligação deste Leandro com o Dionisio Cardoso que Casou em 1663 com Eufemia da Cunha
Alquem sabe quais São os filhos de Dionisio e onde nasceram?
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José de Faria Cardoso
Dalmo Franqueira,
Esse José de Faria Cardoso era natural de Alcafache passou ao Brasil e terá nascido c. 1740/1750.
Pelos nomes sem dúvida liga nesta família embora não saiba afirmar como.
Leandros de Faria Cardosos neste época tem:
1)o Licenciado Leandro de Faria Cardoso, cónego prebendado na Sé de Viseu [1666-1728], do qual conheço vários filhos ilegítimos mas parece ser demasiado velho para ser o pai do José.
2) Leandro de Faria Cardoso, sobrinho deste (filho do seu irmão Manuel da Cunha Cardoso e ambos filhos do Dionísio Cardoso de Faria e Eufémia da Cunha) , que casou com Rosa Maria do Couto do Amaral e viveram em Fornos e Mesquitela.
3) ou o filho deste, igualmente chamado Leandro de Faria Cardoso, o qual desconheço com quem casou, mas nasceu cerca de 1732 pelo que deve ser demasiado novo para ser pai de José.
Se José de Faria Cardoso for filho do 2), deve ser filho ilegitimo o que talvez explique porque tenha optado por emigrar para as Minas.
Se eventualmente conseguir documentar a ligação correta agradeço que informe.
Att.
E.Simões
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Caro Confrades,
Segue informações acionais desta família que espero sejam úteis.
Este Senhor José de Faria Cardoso aparenta ser filho de Leandro de Faria Cardoso e Rosa Maria do Couto Amaral.
A Revista da ASBRAP nº 10 inclui os casamentos da matriz da Vila de Cunha, hoje a cidade de Lorena, SP. Nela se encontra a seguinte transcrição literal:
"JOAQUIM JOSÉ DA SILVA, fº de Manuel da Silva Granito e de Margarida Francisca de Sampaio;
n.p. de José Gomes Granito, n. em Évora, e de Inácia da Silva, n. em Cunha; n.m. de André de Sampaio, n. na cidade de Évora, e de Maria da Silva, n. na vila de Guaratinguetá, com MARIA DA GRAÇA DE JESUS, n. em Baependi, fª de José Faria Cardoso e de Inácia Maria de Jesus; n.p. de Leandro de Faria Cardoso e de Maria do Amaral, naturais da freguesia de Almadache, bispado do Vizeu; n.m. de André Lopes da Lavra e de Maria da Graça, n. em Pindamonhangaba. Tt.: Manuel Antônio da Silva e Joaquim Álvares Carneiro. Vigário Bartolomeu de Carvalho
Pinto. Fls. 28 – 26-ABR-1786"
Notasse um erro na palavra Alcamache, o que seria compreensível um erro de transcrição. José de Faria Cardoso morreu em 1791.
Outra informação vem também da inquericao de género do ADV de Liandro de Faria Cardoso filho do casal de 1752, consta que Liandro tinha mais irmãos: "tres irmãos tinham seos pais bastantes bens decentemente os acomodaram"
Leandro e Rosa se casaram em 1734 em Mesquitella. Desta união nasceram os seguintes filhos:
1) Doutor Reverendo Presbítero Cónego Manuel de Faria Cardoso - bp. 28/11/1734
2) Liandro de Faria Cardoso inquirente ao santo habito com 15 anos - bp. 11/11/1736
3) Anna bp. 21/01/1739
4) Engracia Maria Teresa de Jesus - religiosa do convento da cidade de Lamego - bp. 8/5/1740
5) Antonio de Faria Cardoso do Amaral bp. 5/6/1741
A data de fal. de Leandro e 4/3/1742 com a idade de 45 anos.
Entretanto, algumas dúvidas continuam. Seria José filho adotivo do casal?
1) Como eram feitos os registros de filhos naturais naquela época? Seria José o terceiro irmão?
2) Existiria algum registro ou testamento que pudesse confirmar a relação, ou devemos tomar o registro de casamento acima como prova concreta da relação?
3) Ou teria José sido registrado em Alcafache entre 1736 e 1738 na Igreja de São Vicente?
Agradeço quaisquer comentários sendo que me intriga muito esta situação, em particular minha ligação a esta família e muitas famílias do Sul do Estado de Minas Gerais.
Att.
C.Faria
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Caro confrade,
Nada existe que indique que José de Faria Cardoso seja filho de Rosa Maria do Couto. Nem aparece um José entre os seus filhos conhecidos, nem o nome indicado no casamento de 1786 para a mãe de José de Faria coincide com o de Rosa.
A hipótese mais provável é que José fosse filho ilegitimo de Leandro, talvez havido antes do casamento. Isso também explicaria as condicionantes sociais que o teriam obrigado a passar ao brasil.
O seu assento de baptismo deve existir em Alcafache ou noutra freguesia próxima. Mas talvez apareça como "filho de fulana do Amaral, solteira"
Não sei se existem descendentes em linha varonil de José, se existirem seria interessante comparar o haplogrupo do y dos homens desta linha, com o dos descendentes da linha "oficial" Cardoso de Faria.
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Caro Confrade Vieira,
Agradeço a vossa resposta e os pontos apresentados; porem seria prudente também explorar a composição do nome de Rosa Maria do Couto com relação ao nome Maria do Amaral.
Admito que não sou um conhecedor a fundo dos apelidos e nomes usados em Portugal. Porem encontro muitas inconsistências nos assentos paroquiais do século XVII e XVIII que tenho estudado. Estas inconsistências incluem também o nome de Leandro de Faria Cardoso referido como Leandro de Faria ou Leandro Cardoso de Faria. Pelo pouco que sei a utilização sistemática atual de nomes e apelidos não ocorreu ate 1931.
O assento de casamento de Rosa e Leandro de 1734 da como o seu completo de Rosa Maria do Couto Marques da Costa.
ela filha de João do Couto do Amaral e Anna Marques das Costas (defunta).
Gostaria de explorar a possibilidade de Maria do Amaral ser a mesma Rosa (Maria do) Couto Marques da Costa (Amaral) considerando que o assento de casamento de 1786 foi uma transcrição e não o original.
A Revista da ASBRAP nº 10 traz a seguinte descrição.
É o mais antigo livro de casamentos do acervo, embora tenha existido um livro anterior, entre os anos de 1750-1778, como se pode ver no artigo do Dr. Carlos da Silveira, “Um Precioso Manuscrito: Notas de Família”, publicado pela Revista do Arquivo Municipal de São Paulo e que esteve, naquele período, em mão do Dr. Antônio Casemiro da Rocha Filho, que o fotografou a pedido do autor. Pouco depois foi enviado para São Paulo com a finalidade de ser restaurado, não retornando mais para a Matriz de Cunha.
http://www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev10_art2.pdf
Resta saber se as fotografias ou o livro ainda existam e onde podem ser consultados.
Com relação ao assento de batismo de José, infelizmente estes não estão disponíveis no ADV da freguesia de Alcafache (local do assento de casamento) no período mais provável do seu nascimento entre 1732 e 1742.
Att.
CFaria
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Talvez este assento de 1748 em Fornos de Maceira Dão, Mangualde, seja de ajuda:
José, fº (natural) de Maria solteira, ... , a mãe do baptizado disse que o pai era
José de Faria de Santo António, de Tibaldinho, (possivelmente um Frade, e hipotetizando ainda mais um bocadinho, do Mosteiro de Maceira Dão), fº de Leandro de Faria, de Fornos, e de Maria do Amaral, de Tibaldinho.
Esse JFSA não deverá ser o que estava matriculado em Cânones na UC em 1766, mas sim um fº de LFC, neto de outro LFC, eventual avô deste José que agora aparece.
Cumprimentos,
Carlos da Fonte
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Excelente contribuição, Carlos da Fonte. Creio que "matou a charada".
José de Faria de Santo Antonio (não creio ser frade - pelo menos ainda não ordenado - se fosse seria mencionado como Frei no assento...digo eu) é filho de Leandro e de Maria do Amaral. Ora, filiação que coincide exatamente com o que é indicado no assento brasileiro. Aqui temos o José de Faria Cardoso, que passou depois ao Brasil, ainda solteiro em 1748.
Será que José de Faria ainda não tinha sido ordenado quando foi pai natural? Será que se meteu numa "embrulhada" devido a este acontecimento? Embrulhada que se resolveu com uma migração forçada?
Já agora, sendo o mesmo confirma-se a minha hipótese inicial: O LFC dito expressamente "de Fornos", é o que casou mais tarde com Rosa Maria e que viveu em Mesquitela. Maria do Amaral seria uma mulher solteira do Tibaldinho. De forma como está descrito no assento, os pais eram moradores em lugares distintos (ou seja, solteiros).
É possível que José tenha sido baptisado em outra freguesia - acontecia frequentemente as mulheres solteiras irem para fora ter e baptisar os filhos. Daí não se encontrar o assento em Alcafache.
Rosa Maria podia ser nomeada de muitas formas (Rosa do Couto, Rosa do Amaral, etc), mas nunca simplesmente Maria....seria sempre pelo menos Rosa.
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José de Faria Cardoso ou de Santo Antonio, bp.9.2.1725
Confrades, segue o assento de baptismo de José de Faria Cardoso (ou de Santo António), que confirma todas as hipóteses prévias:
Alcafache, bp.9.2.1725
José filho de Maria solteira [filha] de Bernardo Francisco, do Tibaldinho, deu por pai a Leandro solteiro.
Padrinhos: eu Bartolomeu Coelho Rosado e Isabel de Abrantes mulher de Alberto Francisco do dito lugar
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