transmissão de nome materno, Beira Baixa sec XIX
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transmissão de nome materno, Beira Baixa sec XIX
Caros confrades,
Ao seguir a história da minha família, descobri que o meu nome durante várias gerações foi passada por via materna, e fiquei curioso de saber quão comum esta situação seria, e se seria de cariz geográfico, pois apenas num ramo da família ocorreu (Beira Baixa), e passou para transferência paterna quando da migração para Lisboa.
Assim, temos:
Local incerto: Genoveva Leal + João Lopes --> Maria Leal
Aldeia do Mato (Covilhã): Maria Leal + Manuel Antunes (Caixinha) --> Theresa Leal (b1843)
Aldeia do Mato (Covilhã): António Elvas + Thereza Leal --> José Leal (b1862)
Lisboa: José Leal + Theodósia da Conceição --> José Leal Jr. (b1894)
Lisboa: José Leal Jr. + Ilda Rodrigues Viegas --> Jacinto Leal (b1934)
Brasil: Jacinto Leal + Madalena Pereira --> José Leal (b1971)
Obrigado pelos vosso comentários
jbpl71
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RE: transmissão de nome materno, Beira Baixa sec XIX
Caro jbpl71,
Esse e um caso que ocorre, se nao me engano, com o genealogista portugues Manoel Joze da Costa Felgueiras Gayo, f.d. Nicolau da Costa Correia e Antonia Maria Felgueiras Gaio, neto paterno de Manuel Alvares Tome da Fonseca e Benta Correia da Costa, neto materno de Jose de Gouveia de Mendanha e Francisca Felgueiras de Valadares, f.d. Carlos Ferreira de Macedo e Briolanja Felgueiras Gaio.
Na linhagem de Pedro Dias Paes Leme, p.d. Isabel Paes da Silva, m.d. Maria de Abreu Pedroso Leme, m.d. Bartholomeu Paes de Abreu, p.d. genealogista brasileiro Pedro Taques de Almeida Paes Leme, o nome Paes Leme segue por via feminina, se nao me engano. Cf. Leme, Pedro Taques de Almeida Paes, Nobiliarchia Paulistana.
Saudacoes,
Herculano de Lima Einloft Neto
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RE: transmissão de nome materno, Beira Baixa sec XIX
Confrade
Na minha família, o apelido Ribeiro vem sendo transmitido (com apenas duas excepções), pelo menos desde os finais do séc.XVI, pela via feminina. Conheço vários casos em que, quando o homem voltava a casar, os filhos do primeiro casamento recebiam o apelido do pai e os do segundo o da mãe. Há situações variadíssimas, o que deve atribuir-se à falta de um normativo para a atribuição de nomes. Dasminhas observações pude concluir que havia muitos factores a considerar, entre outros, a tradição local e familiar, o estatuto social...Neste último caso, quando um apelido correspondia a uma família com estatuto superior, ele abafava os demais.
Maria ribeiro
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Código do registo Civil - Composição do nome
O hábito de transmitir o nome do pai não está definido no código do registo civil, é um mero hábito. Em séculos passados era indiferente, havendo situações em que alternavam os apelidos do pai e da mãe, telvez porque o pároco abreviava o nome nos registos. Podia-se e pode-se adoptar apelidos dos avós que já não constam nos nomes dos pais. Noutras situações as filhas perpetuavam o nome da mãe e os filhos o do pai mas não há uma regra escrita, tal como actualmente, como pode constatar.
http://www.irn.mj.pt/sections/irn/a_registral/registo-civil/docs-do-civil/dar-o-nome/
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RE: transmissão de nome materno, Beira Baixa sec XIX
Caro Confrade,
Veja o caso de Eduardo Duarte Ferreira, fundador no Tramagal da célebre Metalúrgica Duarte Ferreira. Recebeu o apelido Ferreira ao longo de oito gerações sempre pelo lado materno. As datas respeitam ao Tramagal exceto as que têm indicação em contrário.
Primeira Geração
1. Eduardo Duarte Ferreira nasceu a 10.2.1856. Faleceu a 21.4.1948. Está em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=330795
Segunda Geração
2. Joaquim Duarte Manana, barqueiro, nasceu a 1.1.1818. Faleceu a 18.1.1888. Casou a 13.7.1853.
3. Florinda Antónia Ferreira nasceu a 10.3.1822.
Terceira Geração
6. Francisco António nasceu a 28.11.1775 no Sardoal. Casou a 23.2.1800.
7. Mariana Ferreira nasceu a 18.11.1781.
Quarta Geração
14. Jerónimo Rodrigues Pequeno nasceu a 30.9.1748 em São Miguel de Rio Torto. Faleceu a 12.12.1795. Casou a 10.2.1777.
15. Mariana Ferreira nasceu a 12.3.1757. Faleceu a 20.9.1812.
Quinta Geração
30. Joaquim Rodrigues Simões nasceu a 18.7.1732. Faleceu a 20.1.1803. Casou a 31.3.1756.
31. Maria Ferreira nasceu a 10.11.1736 no Crucifixo. Faleceu a 25.4.1818.
Sexta Geração
62. Manuel Lopes, do Crucifixo.
63. Margarida Ferreira, de Montalvo.
Sétima Geração
126. João Fernandes ou Rodrigues casou a 28.7.1709 em Montalvo.
127. Maria Ferreira, de Montalvo.
Oitava Geração
254. João Fernandes.
255. Maria Ferreira.
Cumprimentos,
António G. Pereira
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